Este documento discute as considerações para restaurações de resina em dentes posteriores, incluindo o preparo cavitário conservador, a escolha do material de acordo com a profundidade da cavidade, e as técnicas de inserção e polimerização da resina para promover longevidade.
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Resinas compostas posteriores
1. RESINAS COMPOSTAS – POSTERIORES
OBS: resinas nanohíbridas ou nanoparticuladas são mais indicadas para face vestibular e Classe V
Conceitos: preparo cavitário, tipo de material, atividade de cárie, promover remineralização e assegurar longevidade sob carga
oclusal e estética observando o risco de cárie
A quantidade do tecido remanescente determinará a técnica de preparo e o material restaurador
Preparo cavitário:
1- confecção de preparo conservador
2- ângulo cavosuperficial terminado em esmalte sempre que possível
3- ângulos internos arredondados, distribuindo tensões
4- bisel a 45° em relação ao ângulo cavosuperficial
5- parede proximal contendo pelo menos 1mm
OBS: a escolha da cor nos dentes posteriores não tem muita importância
Profundidades:
superficial: aquém, a nível ou ultrapassando ligeiramente a junção amelodentinária
rasas: 0,5 a 1mm além da junção amelodentinária
médias: atingem até a metade da espessura de dentina remanescente 1 a 2mm além da junção amelodentinária
profundas: ultrapassam a metade da espessura de dentina remanescente, mantendo aproximad. 0,5mm da dentina
remanescente:
o quando tiver esclerose: aplicar ionômero de vidro forrador
o quando não tiver esclerose: aplicar cimento de hidróxido de cálcio e ionômero de vidro forrador
muito profundas: podem ter exposição pulpar ou apenas serem muito próximas a polpa
o com exposição pulpar: capeamento direto (pó de hidróx. de cálcio) ou pulpotomia
o sem exposição pulpar: aplicação de hidróxido de cálcio e ionômero de vidro forrador
OBS: na dúvida devemos sempre considerar mais profundo
Matriz e cunha: servem para restabelecer ponto de contato e ajuste cervical
Indicações da resina Flow:
Classe I: pouco indicada
Classe II: primeira camada de resina
Classe V: pequenas lesões
Pequenos reparos
Reparos em inlay e onlay
Inserção e polimerização:
inserida em pequenos incrementos
vetores de contração de polimerização em direção as paredes cavitárias (paredes contendo o sistema adesivo
provocam as
micro-movimentações da resina em direção a elas)
iniciar a inserção pelas proximais
diminuir fator C
Dentes sem anatomia provocam: sobrecargas e impactação
Longevidade da restauração depende de: técnica, habilidade do operador, material, localização, dimensão, resina, dieta,
higiene, acabamento e polimento
Causas da substituição da restauração:
perda do contorno proximal / desgaste oclusal / fraturas / sensibilidade / reincidência de cárie / comprometimento pulpar
A recidiva de cárie ocorre por:
má higiene / micro-infiltrações / falhas na restauração / falhas no preparo