2. CINTURA ESCAPULAR E COMPLEXO DO OMBRO
Região de maior mobilidade;
Funcionalidade;
4 articulações (EC/AC/ET/GU)
A dor no ombro é a segunda causa de queixa de dor no aparelho
locomotor;
A compressão do manguito rotador e das bursas adjacentes pelos
elementos contidos neste espaço é a causa mais comum de dor
no ombro (Síndrome do Impacto).
3. CINTURA ESCAPULAR
A cintura escapular é formada por dois
pares ósseos, que são: clavícula e
escápula. Esta cintura apresenta uma
maior condição de livre movimentação
para os membros superiores, fazendo
com que os movimentos sejam mais
eficientes e cadenciados, graças a um
conjunto de articulações e segmentos.
4. CINTURA ESCAPULAR
A cintura escapular é considerada um anel incompleto, o que
permite movimentos independentes para membros superiores
direito e esquerdo, o mesmo não ocorre para os membros
inferiores.
5. Os membros superiores estão mais capacitados a realizarem
habilidades de manipulação, destreza e coordenação motora
fina.
6. CINTURA ESCAPULAR
A cintura escapular deve ser inicialmente compreendida a partir
das articulações esternoclavicular e da acromioclavicular.
7. ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR
O ponto de união da cintura
escapular e do membro superior
com o restante do esqueleto ocorre
na articulação esternoclavicular
(manúbrio), e é classificada como
articulação sinovial deslizante, com
um disco fibrocartilaginoso, sendo
suportada pelos ligamentos
interclavicular, esternoclavicular e
costoclavicular (o mais importante).
8. MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA
ARTICULAÇÃO ESTERNO CLAVICULAR
Movimento para cima e para baixo (elevação e depressão).
Movimento para frente e para trás (protação e retração).
A clavícula roda aproximadamente 50 graus em torno do seu eixo
longo (rotação anterior e posterior). Os movimentos da cintura
escapular são caracterizados a partir dos movimentos da escapula
9. ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR
A articulação acrômio clavicular é
classificada como articulação
sinovial deslizante pequena e
possui disco fibro-cartilaginoso. A
articulação acrômio-clavicular fica
sobre o topo da cabeça do úmero
e pode restringir os movimentos
do braço. A articulação acrômio-
clavicular é reforçada por uma
capsula densa e tensão ligamentar,
em especial do ligamento córaco-
clavicular.
10. MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA
ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR
Movimento para frente e para trás a partir do eixo longitudinal: protação ou
abdução; e retração ou adução. Ocorre no plano transverso.
Protação: afastamento da borda medial da escapula da linha média do corpo.
Retração: aproximação da borda medial da escapula da linha média do corpo.
Movimento alar: ocorre no plano frontal. Eixo ântero/posterior. Referência:
ângulo inferior da escapula.
Rotação superior: ângulo inferior da escapula gira para fora ou lateralmente.
Rotação inferior: ângulo inferior da escapula gira para dentro ou medialmente.
Movimento da escapula para cima e para baixo: são movimentos de depressão
ou elevação. Não existe eixo de movimento, ocorre no plano frontal
(movimento de translação).
11. ARTICULAÇÃO ESCAPULO-TORÁCICA
A articulação escapulotorácica é uma articulação fisiológica
(funcional), a escápula apoia-se sobre dois músculos: o serrátil
anterior e o subescapular.
Fornece uma base móvel para o úmero aumentando a amplitude de
movimento do braço.
Dos 180° conseguidos para os movimentos de elevação da
articulação do ombro (flexão e abdução do ombro), 120° pertencem
a articulação do ombro e 60° a articulação escapulotorácica.
12.
13.
14. ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL
É uma articulação de cabeça e
cavidade, sendo considerada a
articulação de maior amplitude do
corpo humano. Sua constituição
estrutural faz com que esta
articulação seja diartrose, sinovial e
triaxial.
Cápsula frouxa e suporte ligamentos
limitados.
15. ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL
A cavidade glenóide envolve somente
25% da cabeça umeral, sendo a
participação de uma estrutura
fibrocartilaginosa, chamada lábio
glenóide, responsável por aumentar
em 75% a área de contato na cabeça
do úmero. Juntamente com o lábio
glenóide, os tendões do manguito
rotador (infra e supra espinhal,
subescapular e redondo menor)
auxiliam na fixação da cabeça do
úmero à cavidade.
16.
17. MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO GLENO-UMERAL
Plano sagital / eixo latero-lateral:
flexão (180°), extensão (180°) e hiperextensão (60°).
Plano frontal / eixo antero posterior:
Abdução (180°) e adução (180°)
Plano transverso /eixo longitudinal:
Rotação interna (90°) e rotação externa (90°)
Adução horizontal (135°) / abdução – horizontal (45°)
18.
19. RITMO ESCAPULO-UMERAL
Movimento sincronizado entre as
articulações gleno-umeral e escapulo-
torácica, no qual a escapula gira
superiormente durante a elevação
(abdução ou flexão) do braço a partir de
30° de abd e 45 de flexão. Basicamente
o ritmo e que o ajuste ocorre é de 2:1.
20. À medida que o braço abduz acima de 90°, o tubérculo maior na
do úmero aproxima-se do arco córaco-acromial, a compressão
dos tecidos moles começam a limitar uma abdução adicional e a
tuberosidade faz contato com o acrômio.
Se o braço é girado externamente, podem ocorrer 30° de
abdução quando o tubérculo maior é movido para fora do arco.
A abdução é limitada ainda mais e pode ocorrer 30° / 60° com
rotação interna do ombro, já que o tubérculo maior é mantido
sob o arco.
21.
22. AÇÕES MUSCULARES
NO COMPLEXO DO OMBRO
CINTURA ESCAPULAR AO TRONCO;
CINTURA ESCÁPULAR AO ÚMERO;
TRONCO AO ÚMERO.
23. AÇÕES MUSCULARES
NO COMPLEXO DO OMBRO
CINTURA ESCAPULAR
AO TRONCO;
Serrátil anterior;
Trapézio;
Rombóides;
Peitoral menor;
Elevador da escápula;
TRONCO AO ÚMERO.
Grande dorsal;
Peitoral maior;
CINTURA ESCÁPULAR
AO ÚMERO;
Deltóide;
Supra-espinhoso;
Infra-espinhoso;
redondo menor;
Subescapular;
Redondo maior;
Córaco braquial;
Bíceps e tríceps*
24.
25.
26. AÇÕES MUSCULARES
NO COMPLEXO DO OMBRO
Os músculos que contribuem para os movimentos de abdução e
flexão da articulação do ombro são similares. O deltóide gera
cerca de metade da força muscular para elevação do braço.
O movimento de flexão solicita, prioritariamente, o deltóide
anterior. Já a abdução da articulação do ombro, solicita o
deltóide médio, sendo este mais ativo em 90° e 180°
Acima de 90° de elevação da articulação do ombro a força da
bainha rotatória diminui, deixando a articulação do ombro mais
vulnerável a lesões.
27. AÇÕES MUSCULARES
NO COMPLEXO DO OMBRO
As ações articulares mais fracas da articulação do ombro são os
movimentos de rotação, sendo a rotação externa mais fraca que
a rotação interna.
Os músculos que agem na articulação do ombro e cintura
escapular geralmente trabalham combinados, fazendo com que
seja difícil isolar um músculo específico em um exercício.
28. Os micro-traumas são mais comuns como causa das lesões do
complexo do ombro, em especial, na chamada área de
compressão.
Dois tipos de lesões aparecem com frequência:
tendinite do supra-espinhoso;
bursite sub-acromial;
Porém, antes da instalação das lesões, surgem indícios subjetivos
como desconforto articular e dor por compressão na região.