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T R A B A L H O S
A C A D Ê M I C O S
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01/03/2023, 14:11 Unicesumar - Ensino a Distância
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MAPA - ENGENHARIA DO PRODUTO - 51/2023
Período:27/02/2023 08:00 a 28/04/2023 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:3,00
Gabarito:Gabarito não está liberado!
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
01/03/2023, 14:11 Unicesumar - Ensino a Distância
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MAPA de Engenharia do Produto
INSTRUÇÕES DE ENTREGA
Este é um trabalho INDIVIDUAL.
As respostas devem ser entregues utilizando o Modelo de Resposta MAPA de Engenharia do Produto
disponibilizado. Sobre o seu preenchimento, é necessário o cumprimento das seguintes diretrizes:
Não serão aceitas respostas que constam apenas o resultado numérico, sem que seja demonstrado o
raciocínio que o levou a encontrar aquela resposta.
Toda e qualquer fonte e referência que você utilizar para responder os questionários deve ser citada ao final
da questão.
Após inteiramente respondido, o Modelo de Resposta MAPA de Engenharia do Produto deve ser
enviado para correção pelo seu Studeo em formato de arquivo DOC / DOCX ou PDF, e apenas esses
formatos serão aceitos.
O Modelo de Resposta MAPA de Engenharia do Produto pode ter quantas páginas você precisar para
respondê-lo, desde que siga a sua estrutura.
O Modelo de Resposta MAPA de Engenharia do Produto deve ser enviado, única e exclusivamente, pelo seu
Studeo, no campo "MAPA" desta disciplina. Toda e qualquer outra forma de entrega desse Modelo de
Resposta MAPA não é considerada.
A qualidade do trabalho será considerada na hora da avaliação, então preencha tudo com cuidado, explique
o que está fazendo, responda as perguntas e mostre sempre o passo a passo das resoluções e deduções.
Quanto mais completo seu trabalho, melhor!
Problemas frequentes a evitar:
Coloque um nome simples no seu arquivo para não se confundir no momento de envio.
Se você usa OPEN OFFICE ou MAC, transforme o arquivo em PDF para evitar incompatibilidades.
Verifique se você está enviando o arquivo correto! É o MAPA da disciplina certa? Ele está preenchido
adequadamente?
Como enviar o arquivo:
Acesse, no Studeo, o ambiente da disciplina e clique no botão MAPA. No final da página, há uma caixa
tracejada de envio de arquivo. Basta clicar nela e, então, selecionar o arquivo de resposta da sua atividade.
Antes de clicar em FINALIZAR, certifique-se de que está tudo certo, pois, uma vez finalizado, você
não poderá mais modificar o arquivo. Sugerimos que você clique no link gerado da sua atividade e faça o
download para conferir se está de acordo com o arquivo entregue.
Sobre plágio e outras regras:
Trabalhos copiados da internet ou de outros alunos serão zerados.
Trabalhos copiados dos anos anteriores também serão zerados, mesmo que você tenha sido o(a) autor(a).
A equipe de mediação está à sua disposição para o atendimento das dúvidas por meio do “Fale com o
Mediador” em seu Studeo. Aproveite essa ferramenta!
A globalização incidiu em uma ampla concorrência de empresas e, consequentemente, fez surgir um
consumidor cada vez mais exigente, querendo uma diversidade de produtos em tempos menores. Logo, fez-
se necessária a Engenharia do Produto, a qual é responsável pela criação, pela transformação e pelo
aprimoramento de qualquer produto, além de manter seu funcionamento, com foco na necessidade
humana e na satisfação do cliente.
De maneira geral, o Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) incide em várias atividades que
buscam, por meio das necessidades do mercado e das restrições existentes, obter as especificações de
projeto de um produto e seu procedimento de produção, para que as indústrias/fábricas consigam produzi-
lo. Envolve, também, o acompanhamento do produto após o lançamento, assim como o planejamento da
descontinuidade do produto no mercado, incluindo no processo de desenvolvimento das lições aprendidas
ao longo do ciclo de vida do produto (ROZENFELD et al., 2006).
A Engenharia do Produto também tem uma responsabilidade com o bem-estar social, logo, deve estar
preocupada com o desenvolvimento de produtos para atender todos os grupos da sociedade, propondo a
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redução da segregação, introduzindo a integração do indivíduo, facilitando atividades cotidianas, integração
ao esporte e lazer. Para desenvolvimento de um produto acessível, temos como base a NBR9050:
acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informação e comunicação, inclusive, seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (NBR, 9050).
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021) aponta que 8,4% da
população brasileira acima de dois anos — o que representa 17,3 milhões de pessoas — tem algum tipo de
deficiência. Em uma fração de segundo, a vida de muitas pessoas se transforma, como a vida da atleta Laís
Souza, que sofreu um acidente durante o treinamento de esqui aéreo e fraturou a terceira vértebra cervical,
ficando tetraplégica.
Diante da necessidade de desenvolver um produto mais acessível, aderindo a um discurso inclusivo que
busca equidade por meio da adaptação de um produto, este projeto (MAPA) visa desenvolver um
equipamento doméstico para auxiliar e facilitar a vida de pessoas paraplégicas, trazendo autonomia e
segurança para atividades diárias simples.
Etapa 1: conhecendo o cliente
As necessidades dos clientes não são fixas, sendo impossível ter uma lista definitiva dessas necessidades. O
que se pode concluir é que o mercado é afetado por novas tecnologias, novos competidores, taxa de
câmbio, dentre outros. Com isso, os clientes criam expectativas, necessidades e os produtos já existentes
perdem a atratividade. É necessário ouvir o cliente para lapidar sua necessidade e criar algo dentro das
expectativas; além de compreender, é necessário surpreender. Quando se quer obter as necessidades reais a
partir da voz dos clientes, é necessário desenvolver os itens exigidos, assim podemos conseguir verificar as
verdadeiras necessidades.
1.1 Design Thinking
1.1.1 Empatia: pesquise as necessidades dos seus usuários
Aqui, você deve obter uma compreensão empática do problema que está tentando resolver, normalmente,
por meio da pesquisa do usuário. A empatia é crucial para um processo de design centrado no ser humano,
como o Design Thinking, porque permite que você deixe de lado suas próprias suposições sobre o mundo e
obtenha uma visão real dos usuários e de suas necessidades.
1.1.2 Definição: defina as necessidades e os problemas de seus usuários
É hora de acumular as informações coletadas durante a Etapa 1.1. Em seguida, você analisa suas
observações e as sintetiza para definir os principais problemas que você identificou. Essas definições são
chamadas de declarações de problemas. Você pode criar personas para ajudar a manter seus esforços
centrados no ser humano antes de proceder à ideação.
1.1.3 Ideação: desafiar suposições e criar ideias
Agora, você está pronto(a) para gerar ideias. A base sólida de conhecimento das duas primeiras fases
significa que você pode começar a "pensar fora da caixa", procurar maneiras alternativas de visualizar o
problema e identificar soluções inovadoras para a declaração do problema que você criou.
Obs.: descreva o seu produto — finalidade, funcionalidade...
1.2 Tabela de necessidades dos clientes
Construa uma tabela de necessidades dos clientes das funções exigidas do seu produto.
Etapa 2: projeto informacional
A etapa de projeto informacional é constituída pelo início ao projeto do produto, em que as ideias pensadas
anteriormente começam a ser materializadas e documentadas. Os requisitos dos produtos são levantados e
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avaliados a partir da necessidade do público-alvo, de forma a atender o mercado com o máximo de
eficiência.
2.1 Requisitos do produto
A obtenção dos requisitos com base nas necessidades levantadas pelos clientes se constitui na primeira
decisão física sobre o produto que é projetado e, assim, possibilita parâmetros mensuráveis, associados a
características definitivas que o produto terá, constituindo um momento importante para o projeto. Faça
um levantamento do grau de importância de 10 necessidades.
Obs.: 10 (mais importante) para 1 (menos importante) e pode haver graus de importância repetidos.
2.2 Matriz Casa da Qualidade (QFD): benchmarking competitivo
A matriz QFD (Quality Function Deployment) pode ser aplicada no desenvolvimento de produtos e serviços e
tem como objetivo mensurar as necessidades dos clientes, de forma que a organização consiga estudar
essas necessidades, fazer comparações e ordenações de acordo com a relevância. O benchmarking
competitivo é o campo da matriz QFD, em que se torna possível identificar a situação atual do produto
com relação a concorrentes e, até mesmo, produtos similares lançados pela empresa. Faça um
benchmarking competitivo com três produtos similares ao seu, comparando as necessidades
levantadas entre os três presentes no mercado e o seu.
Obs.: construa uma tabela com as necessidades e os três produtos similares; aquele que se destacar em
relação à necessidade deve marcar um ponto.
Etapa 3: projeto conceitual (árvore funcional)
Os aspectos funcionais do produto visam identificar as características que o produto deve possuir para
funcionar e satisfazer a necessidade do consumidor que adquiriu o produto. Assim, a análise funcional ou
análise das funções do produto é uma técnica descritiva orientada para o consumidor e tem a característica
de identificar, de forma clara e objetiva, questões de desempenho, função, manutenção, montagem e outros
do novo produto. Segundo Baxter (2011), para realizar essa análise, é importante realizar as perguntas
“Como?” e “Por quê?” e, a partir delas, desenvolver uma técnica denominada árvore funcional. Faça a árvore
funcional do seu produto.
Etapa 4: projeto detalhado (croqui)
Romeiro Filho et al. (2010, p. 298) esclarecem que “os protótipos virtuais ou protótipos reais cumprem
inicialmente o mesmo papel do desenho técnico, que é facilitar a comunicação entre a equipe de projeto,
fornecedores e clientes no melhor entendimento do componente e de seu funcionamento no produto”.
Faça um croqui à mão livre do seu produto.
Fontes
ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro:
ABNT, 2004.
​
BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 2011.
Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/34889-pessoas-com-deficiencia-e-as-
desigualdades-sociais-no-brasil.html?=&t=resultados. Acesso em: 17 fev. 2023.
​
ROMEIRO FILHO, E. et al. Projeto do Produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
​
ROZENFELD, H. et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: uma referência para a melhoria do
processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
ALTERNATIVAS
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  • 2. 01/03/2023, 14:11 Unicesumar - Ensino a Distância about:blank 1/4 MAPA - ENGENHARIA DO PRODUTO - 51/2023 Período:27/02/2023 08:00 a 28/04/2023 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:3,00 Gabarito:Gabarito não está liberado! Nota obtida: 1ª QUESTÃO
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  • 4. 01/03/2023, 14:11 Unicesumar - Ensino a Distância about:blank 3/4 redução da segregação, introduzindo a integração do indivíduo, facilitando atividades cotidianas, integração ao esporte e lazer. Para desenvolvimento de um produto acessível, temos como base a NBR9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive, seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (NBR, 9050). Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021) aponta que 8,4% da população brasileira acima de dois anos — o que representa 17,3 milhões de pessoas — tem algum tipo de deficiência. Em uma fração de segundo, a vida de muitas pessoas se transforma, como a vida da atleta Laís Souza, que sofreu um acidente durante o treinamento de esqui aéreo e fraturou a terceira vértebra cervical, ficando tetraplégica. Diante da necessidade de desenvolver um produto mais acessível, aderindo a um discurso inclusivo que busca equidade por meio da adaptação de um produto, este projeto (MAPA) visa desenvolver um equipamento doméstico para auxiliar e facilitar a vida de pessoas paraplégicas, trazendo autonomia e segurança para atividades diárias simples. Etapa 1: conhecendo o cliente As necessidades dos clientes não são fixas, sendo impossível ter uma lista definitiva dessas necessidades. O que se pode concluir é que o mercado é afetado por novas tecnologias, novos competidores, taxa de câmbio, dentre outros. Com isso, os clientes criam expectativas, necessidades e os produtos já existentes perdem a atratividade. É necessário ouvir o cliente para lapidar sua necessidade e criar algo dentro das expectativas; além de compreender, é necessário surpreender. Quando se quer obter as necessidades reais a partir da voz dos clientes, é necessário desenvolver os itens exigidos, assim podemos conseguir verificar as verdadeiras necessidades. 1.1 Design Thinking 1.1.1 Empatia: pesquise as necessidades dos seus usuários Aqui, você deve obter uma compreensão empática do problema que está tentando resolver, normalmente, por meio da pesquisa do usuário. A empatia é crucial para um processo de design centrado no ser humano, como o Design Thinking, porque permite que você deixe de lado suas próprias suposições sobre o mundo e obtenha uma visão real dos usuários e de suas necessidades. 1.1.2 Definição: defina as necessidades e os problemas de seus usuários É hora de acumular as informações coletadas durante a Etapa 1.1. Em seguida, você analisa suas observações e as sintetiza para definir os principais problemas que você identificou. Essas definições são chamadas de declarações de problemas. Você pode criar personas para ajudar a manter seus esforços centrados no ser humano antes de proceder à ideação. 1.1.3 Ideação: desafiar suposições e criar ideias Agora, você está pronto(a) para gerar ideias. A base sólida de conhecimento das duas primeiras fases significa que você pode começar a "pensar fora da caixa", procurar maneiras alternativas de visualizar o problema e identificar soluções inovadoras para a declaração do problema que você criou. Obs.: descreva o seu produto — finalidade, funcionalidade... 1.2 Tabela de necessidades dos clientes Construa uma tabela de necessidades dos clientes das funções exigidas do seu produto. Etapa 2: projeto informacional A etapa de projeto informacional é constituída pelo início ao projeto do produto, em que as ideias pensadas anteriormente começam a ser materializadas e documentadas. Os requisitos dos produtos são levantados e
  • 5. 01/03/2023, 14:11 Unicesumar - Ensino a Distância about:blank 4/4 avaliados a partir da necessidade do público-alvo, de forma a atender o mercado com o máximo de eficiência. 2.1 Requisitos do produto A obtenção dos requisitos com base nas necessidades levantadas pelos clientes se constitui na primeira decisão física sobre o produto que é projetado e, assim, possibilita parâmetros mensuráveis, associados a características definitivas que o produto terá, constituindo um momento importante para o projeto. Faça um levantamento do grau de importância de 10 necessidades. Obs.: 10 (mais importante) para 1 (menos importante) e pode haver graus de importância repetidos. 2.2 Matriz Casa da Qualidade (QFD): benchmarking competitivo A matriz QFD (Quality Function Deployment) pode ser aplicada no desenvolvimento de produtos e serviços e tem como objetivo mensurar as necessidades dos clientes, de forma que a organização consiga estudar essas necessidades, fazer comparações e ordenações de acordo com a relevância. O benchmarking competitivo é o campo da matriz QFD, em que se torna possível identificar a situação atual do produto com relação a concorrentes e, até mesmo, produtos similares lançados pela empresa. Faça um benchmarking competitivo com três produtos similares ao seu, comparando as necessidades levantadas entre os três presentes no mercado e o seu. Obs.: construa uma tabela com as necessidades e os três produtos similares; aquele que se destacar em relação à necessidade deve marcar um ponto. Etapa 3: projeto conceitual (árvore funcional) Os aspectos funcionais do produto visam identificar as características que o produto deve possuir para funcionar e satisfazer a necessidade do consumidor que adquiriu o produto. Assim, a análise funcional ou análise das funções do produto é uma técnica descritiva orientada para o consumidor e tem a característica de identificar, de forma clara e objetiva, questões de desempenho, função, manutenção, montagem e outros do novo produto. Segundo Baxter (2011), para realizar essa análise, é importante realizar as perguntas “Como?” e “Por quê?” e, a partir delas, desenvolver uma técnica denominada árvore funcional. Faça a árvore funcional do seu produto. Etapa 4: projeto detalhado (croqui) Romeiro Filho et al. (2010, p. 298) esclarecem que “os protótipos virtuais ou protótipos reais cumprem inicialmente o mesmo papel do desenho técnico, que é facilitar a comunicação entre a equipe de projeto, fornecedores e clientes no melhor entendimento do componente e de seu funcionamento no produto”. Faça um croqui à mão livre do seu produto. Fontes ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ​ BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 2011. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/34889-pessoas-com-deficiencia-e-as- desigualdades-sociais-no-brasil.html?=&t=resultados. Acesso em: 17 fev. 2023. ​ ROMEIRO FILHO, E. et al. Projeto do Produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. ​ ROZENFELD, H. et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. ALTERNATIVAS Nenhum arquivo enviado.