SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  29
Télécharger pour lire hors ligne
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

MÉTODO 5G
(GENBA, GENBUTSU, GENJITSU, GENRI, GENSOKU)

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “ STATUS ATUAL “
MUITAS EMPRESAS BUSCAM IMPLANTAR EM SUA GESTÃO FERRAMENTAS OU
METODOLOGIAS PARA SOLUÇÕES DE PROBLEMAS, TEMOS INÚMEROS NOMES PARA ESTAS
FERRAMENTAS QUE FORMAM MÉTODOS MAIS COMPLEXOS QUE ABRANGEM QUASE QUE
TODAS ESTAS FERRAMENTAS, ESTES MÉTODOS SÃO DE FATO EFICÁZES.
FERRAMENTAS: Diagrama de Pareto, Ishikawa, Histogramas, Folhas de Verificação, Gráficos de
Dispersão, Cartas de Controle, Fluxogramas, Brainstorm, etc...
METODOLOGIAS: MASP, DMAIC, 8D, KAIZEN, Etc...
MESMO CONHECENDO ESTAS FERRAMENTAS E MÉTODOS, MUITAS EMPRESAS FALHAM EM
REALMENTE CHEGAR A CAUSA RAIS DE UM PROBLEMA E ENTRAM NO CIRCULO VICIOSO DA
REINCIDÊNCIA, VISANDO ENTENDER OS MOTIVOS DESTAS FALHAS, EFETUEI UM LONGO
ESTUDO E ME DEPAREI COM UMA PROVAVEL CAUSA PARA ESTAS FALHAS, NOSSA CULTURA,
INSISTIMOS EM TREINAMENTOS E CONHECIMENTO MAS OPTAMOS SEMPRE PELO MAIS
FÁCIL, TENTAR RESOLVER OS PROBLEMAS DE DENTRO DA SALA, OU EM UMA REUNIÃO COM
EQUIPE MULTIFUNCIONAL LONGE DO PROBLEMA, ESTA É INFELIZMENTE NOSSA REALIDADE.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “ENTENDENDO UM POUCO SOBRE A CULTURA JAPONESA”
Depois de ver inúmeros fracassos em várias empresas na tentativa de implantar um Sistema Lean, e
debantendo este tema com vários amigos na Europa e USA, observei que onde chamamos de primeiro
mundo e que sofrem os mesmos problemas que temos quanto a cultura, vi que estes já não mais
estudam o Sistema Toyota de Produção, eles passaram a entender e a compreender a Cultura
Japonesa, conhecer ferramentas e métodos não é o suficiente para nós ocidentais, nós precisamos de
disciplina e rigor com nossos times.
Hoje já é muito comum em empresas de consultoria, em empresa que já estão a um nível melhor de
Lean ouvir falar em Genba, vamos ao Genba, faça o Genba mas se for procurar alguma literatura que
defina claramente um método de Genba não se encontra, temos somente o conceito claramente
definido.
Estudando então a cultura Japonesa, encontrei já algo que tenta em teoria criar um método para o
Genba, conhecido como Método 3G, enraizado em três digamos então atos para a solução de um
problema, na cultura Japonesa, não se tenta resolver um problema longe do mesmo, não se tenta
resolver um problema sem ver o mesmo e não se tenta resolver um problema ser conhecer a condição
presente que gerou o mesmo, isso posto, fica então o objetivo deste trabalho: Definir em base ao que já
foi praticado e que em nossa cultura permite de fato a chegar na causa raiz de um problema.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“Entendendo um pouco dos termos em Japonês”
O primeiro passo para avançarmos neste trabalho é fazermos uma pequena adaptação linguística ou
gramatical que seja pois se queremos mudar uma cultura devemos também respeita-la, logo em nossa
língua, um “m” sempre precede a uma consoante e não um “n” então vamos fixar Genba como GEMBA
e Genbutso GEMBUTSO..
Gembutso – Peça Real que apresenta o problema.
Gemba – Local Real onde o problema foi gerado
Genjitsu – Condição Real onde o problema foi gerado.
Observem este fato, muitos já devem ter ouvido o termo Gemba, vamos ao Gemba, agora vejam a
sequência acima, antes do Gemba, temos o Gembutsu, olhem a sequência, como podemos ir ao
Gemba se não tiver de fato com a Peça Real em nossas mão, este é um erro básico que muitos
cometem, principalmente nós Brasileiros que temos o péssimo costume de estudar somente um pouco
as ferramentas e achamos que somos já doutores no assunto.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“Entendendo um pouco dos termos em Japonês”
Agora temos uma situação muito interessante e que somente após praticar de forma sistêmica a
Metodologia 3G é que se entende a necessidade de evolução em nossas analises, devemos admitir,
nós ocidentais somos sempre muito superficiais, se não aplicarmos de fato a metodologia da forma
correta não iremos perceber um ponto muito importante: Falamos sempre em 3G, porém já é de nosso
conhecimento que os Japonese praticam a tempo a Metodologia 5G, sabendo disto, começamons
então a entender que também temos a necessidade desta evolução, então vamos aqui adicionar mais
2Gs:
Genri – Refira-se a teoria.
Gensoku – Siga os padrões operativos.
Somente pela simples tradução, podemos então já pressupor que de fato nós poucas vezes
costumamos a olhar as normas técnicas e as especificações de nossos clientes e nem tão pouco
observarmos se nossa documentação técnica que disponibilizamos aos nossos operadores estão
corretas e são de fato aplicáveis.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“MÉTODO 5G E AS DEMAIS METODOLOGIAS”
O método 5G não elimina as demais metodologias, ele apenas as completa de forma cultural, sempre
iremos manter as metodologias definidas pelos gestores empresarias e que em muitos casos são
determinadas ou recomendadas pelos seus clientes, no Brasil, por exemplo no segmento automotivo,
cada montadora possui e recomenda o seu método a seus fornecedores, isso não muda e não deve
mudar pois praticar os 5Gs irá apenas complementar estas metodologias, tratamos aqui a forma
cultural que precisamos mudar para realmente chegar a causa raiz de um problema.
Nosso maior erro como ocidentais e principalmente Brasileiros, é querer resolver um problema sem
tirar a bunda da cadeira, é tentar resolver um problema sem mesmo ver o mesmo, é tentar resolver um
problema sem mesmo saber como o produto em questão é fabricado, isso os orientais são muito mais
disciplinados e rigorosos que nós.
Um bom exemplo desta disciplina é um ditado comum aos ocidentais: Dizem que os Japoneses
passam 80% do tempo planejando e 20% executando e nós fazemos exatamente o contrário,
planejamos 20% e passamos os outros 80% executando e refazendo os erros cometidos.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“GEMBUTSU – PEÇA REAL COM O PROBLEMA”
É muito comum no Brasil, termos um problema mas nem sempre podemos ver este problema, vamos
pegar por exemplo o segmento automotivo, onde uma peça pode ter gerado um problema mas ela não
é devolvida para o fornecedor, existem inúmeras variáveis que possibilitam isso, entretanto nunca se
deve analisar um problema sem ter pelo menos uma peça com o mesmo em mãos, qualquer tentativa
para se resolver um problema sem ter a peça em mãos está fadada ao fracasso pois a evidência
costuma contrariar as suposições.
Na ausência de uma peça com o real problema, deve-se buscar insistentemente a simulação de uma
peça defeituosa, e olhem, não se surpreendam e nem super valorizem seus processos, costumamos
sempre quando tentamos simular um defeito descobrimos que o mesmo é possível de ocorrência.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“GEMBA – LOCAL REAL ONDE O PROBLEMA OCORREU”
É muito comum no Brasil, quando vamos analisar um problema no próprio local, encontrarmos
surpresas como por exemplo a peça não ter sido produzida no local designado, as vezes planejamos
para uma prensa de 400 ton e quando chegamos no local descobrimos que a peça esta sendo
produzida em uma prensa de 250 ton.
Quando ouvimos falar que devemos ir ao Gemba, isso é a pura verdade, devemos sempre ter a Peça
Real e ir ao Local Real, avaliar como o local esta sendo utilizado e os riscos do mesmo ter influenciado
na falha, muitas vezes uma máquina mesmo tendo as mesmas características da original definida para
o processo não produz as peças iguais.
Ir ao local real, conversar com o operador real é muito gratificante para uma análise e possibilita
excelentes resultados.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“GENJITSU – CONDIÇÃO REAL ONDE O PROBLEMA OCORREU”
É muito comum no Brasil, quando vamos analisar um problema no próprio local, encontrarmos
condições de trabalho completamente diferente ao processo desenvolvido, surpresas como por
exemplo parâmetro fora do especificado, operador não treinado, dispositivos ou ferramentas
deteriorados, máquinas com sensores jampeados e a peça sendo produzida nesta situação.
Quando ouvimos falar que devemos ir ao Gemba, isso é a pura verdade, devemos sempre avaliar
como a condição de trabalho está definida e como realmente está sendo executada.
Ir ao local real, conversar com o operador real é muito gratificante para uma análise e possibilita
excelentes resultados.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“GENRI – CONSULTE NORMAS E ESPECIFICAÇÕES PARA ENTENDER A TEORIA”
Infelizmente não temos o habito de planejar as atividades, sendo assim, se gasta muito tempo
tentando executa-las e pouco tempo tentando entende-las. O Genri vem em contramão disso,
pregando sempre a cultura da leitura e entendimento das normas e especificações definidas pelos
clientes antes da definição dos padrões operativos a serem disponibilizados aos operadores.
Pontos chave:
Verificar as normas e especificações;
Entender a maior parte da literatura disponível;
Verificar a aplicabilidade das normas.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “GENSOKU – CONSULTE AS INSTRUÇÕES DE TRABALHO E PADRÕES OPERATIVOS”
Em geral, a cultura ocidental não tem o habito de seguir os padrões. O GENSOKU defende justamente
o contrário, o senso de disciplina é de fundamental importância para a correta execução das tarefas.
Através dos padrões operativos é possível garantir que as atividades serão executadas de forma
correta e no tempo adequando, isso faz com que os produtos possam ser fabricados no menor tempo
possível, gerando pouco refugo e reduzindo o lead time, tornando assim, as empresas cada vez mais
competitivas perante suas concorrentes.
Pontos chave:
Baseia-se nas necessidades reais e no plano de ações corretivas;
Informar e, se necessário, treinar os colaboradores sobre a aplicação dos procedimentos;

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
GEMBUTSU:
1)

A pessoa responsável pela análise e solução de algum problema, deve em um primeiro momento
obter a peça com a falha, na ausência desta, simular a falha é imprescindível e praticar o Genbutsu,
isso significa, olhar para a peça, identificar a falha, entender o ocorrido e seu impacto.

2)

Deve em seguida convocar uma reunião com os envolvidos no processo, Analista da Qualidade,
Analista do Processo, Auditor da Qualidade, Líder ou Supervisor e apresentar a falha e seu
respectivo impacto para o produto e para a empresa.

3)

Promover o entendimento e a compreensão da falha e seu respectivo impacto para o produto e para
a empresa, em seguida convida todos a avançarem para o passo seguinte indo ao Local Real onde
a falha ocorreu.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
GEMBA:
1)

Local Real onde a falha ocorreu e neste momento, ter a conivência do responsável da área é
mandatória, informa-se ao responsável da área e pede-se autorização para conversar com o
operador, neste momento efetua-se uma entrevista com o mesmo, mostra-lhe a peça com a falha e
pede sua opinião de qual poderia ser a causa desta falha, com certeza ele irá lhe direcionar
rapidamente para a mesma, entretanto é comum em nossas empresas chegarmos no Local Real e
encontrar um operador executando a operação sem treinamento nenhum, ou mesmo a operação
sendo executada de forma completamente diferente do processo desenvolvido e ai já pode estar a
causa raiz do problema, caso tudo ok vamos então ao passo seguinte.

2)

Promover o entendimento e a compreensão da falha e seu respectivo impacto para o produto e para
a empresa no Local Real avaliando todas as possíveis falhas deste local torna-se muito importante,
isso posto vamos todos a avançar para o passo seguinte observando a Condição Real onde a falha
ocorreu.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
GENJITSU:
1)

Condição Real onde a falha ocorreu é neste momento onde normalmente encontramos a causa
raiz, com certeza podemos encontrar uma operação sendo executada com os parâmetros fora do
especificado, falta de documentação técnica ou esta desatualizada, ferramentas ou dispositivos
sem pontos de referimento, método inadequado de operação, fluxo diferente do proposto, materiais
e componentes misturados gerando alto risco de contaminação, ausência de dispositivos ou meios
para controle do processo, neste passo deve-se ir no detalhe, avaliando todas as possibilidades.

2)

Novamente, promover o entendimento e a compreensão da falha em seu respectivo ambiente deve
ser ressaltado e neste momento faz necessário um Brainstorm listando em um formulário próprio
todos os potenciais de falha, a participação de todos neste momento é muito importante e todas as
ideias devem ser relacionadas.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
GENRI:
1)

Refira-se a teoria, após o Brainstorm obtido na fase GENJITSU, é neste momento onde
normalmente precisamos começar a questionar se estamos atendendo as normas ou
especificações para o produto e para o processo. Muitas vezes subestimamos estas normas ou
especificações, muitas vezes não olhamos e muito menos analisamos as mesmas. Em muitos
casos descobrimos por exemplo um desvio para matéria prima alternativa que não atende ao
especificado e as vezes até décimos de diferença na espessura de um material pode afetar o
processo.

2)

Após esta avaliação quanto ao atendimento as normas e especificações, promover o entendimento
e a compreensão desta variável no processo e todos os potenciais de falhas devem ser
considerada.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
GENSOKU:
1)

Consulte as Instruções de Trabalho e padrões Operativos, aqui cabe sempre uma atenção especial,
é muito típico de nossa cultura não valorizarmos estes documentos, sempre os vemos quando algo
de errado já aconteceu. Precisamos ter a cultura de sempre, sempre mesmo olhar com atenção a
estes documentos disponibilizados aos nossos operadores, precisamos que as áreas de apoio
elaborem bons documentos e aqui vai uma frase nobre do Professor Hajimi Yamshima: “Uma boa
instrução será realmente boa quando um analfabeto a ver e conseguir sozinho executar
todos os passos da forma, sequência e tempo correto”.

2)

Após esta avaliação, todas as divergências devidamente assinaladas., teremos então todas as
fases concluídas e poderemos começar a fechar o processo de análise.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G”
PRATICANDO:
Visando criar uma sistemática até então não desenvolvida para o GEMBA, e pensando ainda em
manter o uso das mesmas ferramentas ou metodologias já existentes nas empresas ou
recomendadas pelos seus clientes, optei por utilizar um arquivo físico e eletrônico para estas
análises, criando também formulários próprios para uso no decorrer das atividades.
Dentre estes formulários, foi então criado um para compilação das ideias originárias do Brainstorm,
este formulário também foi pensado para já pontuar individualmente cada possível causa visando
assim definir prioridades.
Um link com o respectivo PFMEA é muito importante para uma boa avaliação e também pela
manutenção dos registros e processos.
Um limite de pontuação deve ser determinado para se definir quando uma ação corretiva ou
preventiva deve ser aplicada a cada potencial de falha, no slide seguinte lhe apresento este modelo:

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

FALHA

ITEM

BRAINSTORM PARA ANÁLISE - MÉTODO 3G
MOTIVO

GRAU DE POSSIBILIDADE

MÉDIA PARA
PRIORIZAÇÃO

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
PFMEA PRODUTO: _______________________

EQUIPE:

OPERAÇÃO: _____________________________

_____________
_____________

DESCRIÇÃO: _____________________________

______________ _____________
______________

______________
CRITÉRIO DE VALIDAÇÃO DA POSSIBILIDADE: PARA CADA MOTIVO DEVERÁ SER
PONTUADO POR CADA MEMBRO DO TIME O GRAU DE POSSIBILIDADE DO MESMO
SER A CAUSA RAIZ. A APONTUAÇÃO SERÁ DE 0 A 10 E AÇÕES
PREVENTIVAS/CORRETIVAS TOMADAS QUANDO A MÉDIA DE PONTOS DOS
MEMBROS DO TIME FOR SUPERIOR A 6.

Importante: Um equipe composta por 06 pessoas no mínimo para se caracterizar um bom Brainstorm e todos devem
pontuar cada potencial de falha. Observem também que o link com PFMEA também deve ser considerado.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 3G”
PRATICANDO:
Visando a utilização dos dados colhidos durante o Brainstorm e aplicando o uso de ferramentas já
conhecidas, onde uma das mais utilizadas ainda é o Ishikawa, cada potencial de falha deve ser
reportado em um gráfico Espinha de Peixe, classificando este potencial dentro de um dos 6M já
muito difundido em nosso meio e o que nos possibilitar identificar a que classe este potencial
pertence:
Método
Material
Máquina
Mão de Obra
Medição
Meio Ambiente
Para tal, mais um formulário foi concebido para compilação dos potenciais de falha elencado a cada M:

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

Importante: O campo destinado a observações pode deve ser utilizado para elencar assuntos pertinentes a ações
tomadas ou não tomadas quanto a pontuação, por exemplo, um potencial de falha mesmo com uma pontuação mesmo
baixa pode ser tratada devido a gravidade determinada por um especialista.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

“DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 3G”
PRATICANDO:
Com todas as considerações levantadas, respectivamente pontuadas e classificadas dentro dos
6Ms, as ações corretivas ou preventivas devem ser relacionadas em um plano de ação tipo PDCA
para respectivo monitoramento.
Com os três formulários devidamente compilados com as respectivas assinaturas dos envolvidos,
estes documentos devem ser armazenados como histórico do processo para solução dos
problemas, lições aprendidas neste processo, devem alimentar também o Banco de Lições
Aprendidas, ações definidas devem ser também verificadas em abrangência a outros processos e
boas práticas devem expandir a outros e novos processos.
Visando um bom histórico das evidências coletadas durante o processo, uma formatação
PowerPoint deve fazer parte do processo evidenciando também o correto uso dos 5Gs, para isso os
slides seguintes definem um padrão de apresentação para cada G:

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PLANO DE AÇÃO PARA ANÁLISE - MÉTODO 3G

FALHA

CAUSA

AÇÃO PREVENTIVA

RESPONSÁVEL

PFMEA PRODUTO: _______________________

EQUIPE:

OPERAÇÃO:_____________________________

DATA

AÇÃO DETECÇÃO

RESPONSÁVEL

DATA

_______ ________
_______ ________
_______ ________

OBERVAÇÕES:

DESCRIÇÃO:_____________________________

Importante: O campo destinado a observações pode deve ser utilizado para elencar assuntos pertinentes a ações
tomadas ou não tomadas quanto a pontuação, por exemplo, um potencial de falha mesmo com uma pontuação mesmo
baixa pode ser tratada devido a gravidade determinada por um especialista.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEMBUTSU: Peça Real
Código da peça:
Descrição da peça:
Modo de Falha:
Foto da Peça com a falha
Considerações:

Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar
mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado.
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEMBA: Local Real
Código da máquina:
Descrição da máquina:
Considerações positivas:
Foto da Máquina que
gerou a falha
Considerações negativas:

Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões devem ser usados para clarificar
mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado.
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENJITSU: Condição Real
Código do setor:
Descrição da Operação:
Considerações positivas:
Foto do posto de trabalho
que gerou a falha
Considerações negativas:

Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar
mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto,
como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc...
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENRI: Refira-se a teoria
Código do setor:
Descrição da Operação:
Considerações positivas:
Foto da Norma ou
Especificação aplicada e
com impacto na falha.
Considerações negativas:

Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar
mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto,
como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc...
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENSOKU: Siga as Instruções e Padrões Operativos
Código do setor:
Descrição da Operação:
Considerações positivas:
Foto das Instruções ou
Padrões Operativos
aplicados com impacto na
falha.

Considerações negativas:

Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar
mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto,
como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc...
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONCLUSÃO:

Descrição resumida da metodologia aplicada, dos pontos positivos e
negativos e da provável causa raiz definida pelo time

Importante: Elencar no final o nome e setor de todos os participantes.

Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN
- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS -

FIM
e
OBRIGADO
Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013

BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL

Contenu connexe

Tendances

Smed colocando o conceito em prática
Smed colocando o conceito em práticaSmed colocando o conceito em prática
Smed colocando o conceito em práticaJose Donizetti Moraes
 
Apresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of DieApresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of DieEngenharia Produção
 
Metodologia 3G para solução de problemas
Metodologia 3G para solução de problemasMetodologia 3G para solução de problemas
Metodologia 3G para solução de problemasJose Donizetti Moraes
 
5 s cema
5 s cema5 s cema
5 s cemaemc5714
 
Balanceamento de linhas
Balanceamento de linhasBalanceamento de linhas
Balanceamento de linhasmarcioemorais
 
Lean manufacturing 1-introdução
Lean manufacturing   1-introduçãoLean manufacturing   1-introdução
Lean manufacturing 1-introduçãojparsilva
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Geovana Pires Lima
 
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicioLean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdiciojparsilva
 
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso online
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso onlineKAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso online
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso onlineGAC CURSOS ONLINE
 
Estudo do método de trabalho
Estudo do método de trabalhoEstudo do método de trabalho
Estudo do método de trabalhoMauro Enrique
 
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de ProblemasMASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de ProblemasMárcio Hosken
 
Kaizen kanban-lean manufacturing
Kaizen kanban-lean manufacturingKaizen kanban-lean manufacturing
Kaizen kanban-lean manufacturinginstitutocarvalho
 

Tendances (20)

Kaizen
KaizenKaizen
Kaizen
 
Smed colocando o conceito em prática
Smed colocando o conceito em práticaSmed colocando o conceito em prática
Smed colocando o conceito em prática
 
Apresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of DieApresentação SMED Single Minute Exchange of Die
Apresentação SMED Single Minute Exchange of Die
 
Metodologia 3G para solução de problemas
Metodologia 3G para solução de problemasMetodologia 3G para solução de problemas
Metodologia 3G para solução de problemas
 
Minomi
MinomiMinomi
Minomi
 
5 s cema
5 s cema5 s cema
5 s cema
 
Balanceamento de linhas
Balanceamento de linhasBalanceamento de linhas
Balanceamento de linhas
 
Andon Conceito e Aplicação
Andon Conceito e AplicaçãoAndon Conceito e Aplicação
Andon Conceito e Aplicação
 
Lean Manufacturing
Lean ManufacturingLean Manufacturing
Lean Manufacturing
 
Lean manufacturing 1-introdução
Lean manufacturing   1-introduçãoLean manufacturing   1-introdução
Lean manufacturing 1-introdução
 
Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção Planejamento e Controle da Produção
Planejamento e Controle da Produção
 
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicioLean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
 
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso online
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso onlineKAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso online
KAIZEN Interpretação e Gerenciamento - Curso online
 
Aulas 1, 2, 3 e 4 - Engenharia de Métodos
Aulas 1, 2, 3 e 4 - Engenharia de MétodosAulas 1, 2, 3 e 4 - Engenharia de Métodos
Aulas 1, 2, 3 e 4 - Engenharia de Métodos
 
Estudo do método de trabalho
Estudo do método de trabalhoEstudo do método de trabalho
Estudo do método de trabalho
 
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de ProblemasMASP - Método de Análise e Solução de Problemas
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas
 
Apostila 8d
Apostila 8dApostila 8d
Apostila 8d
 
Kaizen kanban-lean manufacturing
Kaizen kanban-lean manufacturingKaizen kanban-lean manufacturing
Kaizen kanban-lean manufacturing
 
Apresentação Lean Manufacturing
Apresentação Lean ManufacturingApresentação Lean Manufacturing
Apresentação Lean Manufacturing
 
Slides - Técnica dos 5 porquês
Slides -  Técnica dos 5 porquêsSlides -  Técnica dos 5 porquês
Slides - Técnica dos 5 porquês
 

Similaire à Metodologia 5G para Solução de Problemas

Makigami entendendo o conceito e o método
Makigami entendendo o conceito e o métodoMakigami entendendo o conceito e o método
Makigami entendendo o conceito e o métodoJose Donizetti Moraes
 
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdf
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdfAs 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdf
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdfASBASTOSCONSULTORIA
 
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)Ana C S Zeferino
 
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Roberto de Pinho
 
O que é empreender? (Parte II)
O que é empreender? (Parte II)O que é empreender? (Parte II)
O que é empreender? (Parte II)Bruno Perin
 
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatec
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatecDo Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatec
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatecBreno Campos
 
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.Bruno Lima
 
Pesquisa 3 - Fatores Operacionais
Pesquisa 3 - Fatores OperacionaisPesquisa 3 - Fatores Operacionais
Pesquisa 3 - Fatores OperacionaisCarlos Hisao Endo
 
Pesquisa - Fatores Operacionais
Pesquisa - Fatores OperacionaisPesquisa - Fatores Operacionais
Pesquisa - Fatores OperacionaisBarbara Benedetti
 
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...ScienceTec & CorrTec-Engineering
 
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home Office
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home OfficeTime Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home Office
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home OfficeEduardo Freire
 
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADO
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADOComo criar seu primeiro info produto ILUSTRADO
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADOMarcelo Maia
 
Amostra 21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodrigues
Amostra   21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodriguesAmostra   21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodrigues
Amostra 21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodriguesEli Rodrigues
 

Similaire à Metodologia 5G para Solução de Problemas (20)

Makigami entendendo o conceito e o método
Makigami entendendo o conceito e o métodoMakigami entendendo o conceito e o método
Makigami entendendo o conceito e o método
 
Pensar lean e ser Agil
Pensar lean e ser AgilPensar lean e ser Agil
Pensar lean e ser Agil
 
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdf
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdfAs 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdf
As 7 ferramentas que podemos utilizar-wcm.pdf
 
Prototipação
PrototipaçãoPrototipação
Prototipação
 
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)
Introdução a caminha da pelo gemba (Gemba Walk)
 
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
Metodologia de Análise e Solução de Problemas (MASP)
 
Lean Manufacturing Nova Visão
Lean Manufacturing Nova VisãoLean Manufacturing Nova Visão
Lean Manufacturing Nova Visão
 
O que é empreender? (Parte II)
O que é empreender? (Parte II)O que é empreender? (Parte II)
O que é empreender? (Parte II)
 
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatec
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatecDo Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatec
Do Agil ao agil, como evoluimos processos na plataformatec
 
Pesquisa 3 tecnologia
Pesquisa 3   tecnologiaPesquisa 3   tecnologia
Pesquisa 3 tecnologia
 
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.
Poderá ser considerado crime, o seu não entendimento.
 
Pesquisa 3 - Fatores Operacionais
Pesquisa 3 - Fatores OperacionaisPesquisa 3 - Fatores Operacionais
Pesquisa 3 - Fatores Operacionais
 
Pesquisa 3 tencnologia (1)
Pesquisa 3   tencnologia (1)Pesquisa 3   tencnologia (1)
Pesquisa 3 tencnologia (1)
 
Pesquisa - Fatores Operacionais
Pesquisa - Fatores OperacionaisPesquisa - Fatores Operacionais
Pesquisa - Fatores Operacionais
 
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...
Você sabe analisar bem dados apresentados em gráficos, tabelas, planilhas e e...
 
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home Office
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home OfficeTime Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home Office
Time Now TALKS - Gestão, Ágil e All Home Office
 
Trabalho aula 30.10
Trabalho aula 30.10Trabalho aula 30.10
Trabalho aula 30.10
 
Pesquisa III
Pesquisa IIIPesquisa III
Pesquisa III
 
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADO
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADOComo criar seu primeiro info produto ILUSTRADO
Como criar seu primeiro info produto ILUSTRADO
 
Amostra 21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodrigues
Amostra   21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodriguesAmostra   21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodrigues
Amostra 21 erros classicos da gestao de projetos por eli rodrigues
 

Plus de Jose Donizetti Moraes

Regras báscias de gestão da produção em um ambiente lean
Regras báscias de gestão da produção em um ambiente leanRegras báscias de gestão da produção em um ambiente lean
Regras báscias de gestão da produção em um ambiente leanJose Donizetti Moraes
 
Comparativo entre conceitos e sistemas de produção
Comparativo entre conceitos e sistemas de produçãoComparativo entre conceitos e sistemas de produção
Comparativo entre conceitos e sistemas de produçãoJose Donizetti Moraes
 
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCM
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCMOriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCM
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCMJose Donizetti Moraes
 
Shojinka Flexibilidade no número de operadores
Shojinka Flexibilidade no número de operadoresShojinka Flexibilidade no número de operadores
Shojinka Flexibilidade no número de operadoresJose Donizetti Moraes
 
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)Jose Donizetti Moraes
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoJose Donizetti Moraes
 
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º Edição
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º EdiçãoNovas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º Edição
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º EdiçãoJose Donizetti Moraes
 

Plus de Jose Donizetti Moraes (20)

Brasagem Processo de solda
Brasagem Processo de soldaBrasagem Processo de solda
Brasagem Processo de solda
 
Calculo da Produtividade
Calculo da ProdutividadeCalculo da Produtividade
Calculo da Produtividade
 
Regras báscias de gestão da produção em um ambiente lean
Regras báscias de gestão da produção em um ambiente leanRegras báscias de gestão da produção em um ambiente lean
Regras báscias de gestão da produção em um ambiente lean
 
Overall Labor Effectiveness
Overall Labor EffectivenessOverall Labor Effectiveness
Overall Labor Effectiveness
 
Aumento da Produtividade
Aumento da ProdutividadeAumento da Produtividade
Aumento da Produtividade
 
Hyoujun Sagyou e Ikko Nagashi
Hyoujun Sagyou e Ikko NagashiHyoujun Sagyou e Ikko Nagashi
Hyoujun Sagyou e Ikko Nagashi
 
Comparativo entre conceitos e sistemas de produção
Comparativo entre conceitos e sistemas de produçãoComparativo entre conceitos e sistemas de produção
Comparativo entre conceitos e sistemas de produção
 
5 Perguntas para 0 defeito
5 Perguntas para 0 defeito5 Perguntas para 0 defeito
5 Perguntas para 0 defeito
 
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCM
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCMOriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCM
Oriente e Ocidente - A busca pela competitividade através do WCM
 
Zero como conceito ótimo
Zero como conceito ótimoZero como conceito ótimo
Zero como conceito ótimo
 
16 Principios Leadership
16 Principios Leadership16 Principios Leadership
16 Principios Leadership
 
Shojinka Flexibilidade no número de operadores
Shojinka Flexibilidade no número de operadoresShojinka Flexibilidade no número de operadores
Shojinka Flexibilidade no número de operadores
 
Soikufu - Pensamento criativo
Soikufu - Pensamento criativoSoikufu - Pensamento criativo
Soikufu - Pensamento criativo
 
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)
Método L.U.T.I. (Learn Use Teach Inspect)
 
Kata Walks Conceito e Aplicação
Kata Walks Conceito e AplicaçãoKata Walks Conceito e Aplicação
Kata Walks Conceito e Aplicação
 
5S Conceito e Aplicação
5S  Conceito e Aplicação5S  Conceito e Aplicação
5S Conceito e Aplicação
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
 
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º Edição
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º EdiçãoNovas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º Edição
Novas regras do IATF para Certificação ISO/TS-16949 4º Edição
 
Mapeamento dos sete desperdícios
Mapeamento dos sete desperdíciosMapeamento dos sete desperdícios
Mapeamento dos sete desperdícios
 
Kosu
KosuKosu
Kosu
 

Metodologia 5G para Solução de Problemas

  • 1. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - MÉTODO 5G (GENBA, GENBUTSU, GENJITSU, GENRI, GENSOKU) Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 2. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “ STATUS ATUAL “ MUITAS EMPRESAS BUSCAM IMPLANTAR EM SUA GESTÃO FERRAMENTAS OU METODOLOGIAS PARA SOLUÇÕES DE PROBLEMAS, TEMOS INÚMEROS NOMES PARA ESTAS FERRAMENTAS QUE FORMAM MÉTODOS MAIS COMPLEXOS QUE ABRANGEM QUASE QUE TODAS ESTAS FERRAMENTAS, ESTES MÉTODOS SÃO DE FATO EFICÁZES. FERRAMENTAS: Diagrama de Pareto, Ishikawa, Histogramas, Folhas de Verificação, Gráficos de Dispersão, Cartas de Controle, Fluxogramas, Brainstorm, etc... METODOLOGIAS: MASP, DMAIC, 8D, KAIZEN, Etc... MESMO CONHECENDO ESTAS FERRAMENTAS E MÉTODOS, MUITAS EMPRESAS FALHAM EM REALMENTE CHEGAR A CAUSA RAIS DE UM PROBLEMA E ENTRAM NO CIRCULO VICIOSO DA REINCIDÊNCIA, VISANDO ENTENDER OS MOTIVOS DESTAS FALHAS, EFETUEI UM LONGO ESTUDO E ME DEPAREI COM UMA PROVAVEL CAUSA PARA ESTAS FALHAS, NOSSA CULTURA, INSISTIMOS EM TREINAMENTOS E CONHECIMENTO MAS OPTAMOS SEMPRE PELO MAIS FÁCIL, TENTAR RESOLVER OS PROBLEMAS DE DENTRO DA SALA, OU EM UMA REUNIÃO COM EQUIPE MULTIFUNCIONAL LONGE DO PROBLEMA, ESTA É INFELIZMENTE NOSSA REALIDADE. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 3. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “ENTENDENDO UM POUCO SOBRE A CULTURA JAPONESA” Depois de ver inúmeros fracassos em várias empresas na tentativa de implantar um Sistema Lean, e debantendo este tema com vários amigos na Europa e USA, observei que onde chamamos de primeiro mundo e que sofrem os mesmos problemas que temos quanto a cultura, vi que estes já não mais estudam o Sistema Toyota de Produção, eles passaram a entender e a compreender a Cultura Japonesa, conhecer ferramentas e métodos não é o suficiente para nós ocidentais, nós precisamos de disciplina e rigor com nossos times. Hoje já é muito comum em empresas de consultoria, em empresa que já estão a um nível melhor de Lean ouvir falar em Genba, vamos ao Genba, faça o Genba mas se for procurar alguma literatura que defina claramente um método de Genba não se encontra, temos somente o conceito claramente definido. Estudando então a cultura Japonesa, encontrei já algo que tenta em teoria criar um método para o Genba, conhecido como Método 3G, enraizado em três digamos então atos para a solução de um problema, na cultura Japonesa, não se tenta resolver um problema longe do mesmo, não se tenta resolver um problema sem ver o mesmo e não se tenta resolver um problema ser conhecer a condição presente que gerou o mesmo, isso posto, fica então o objetivo deste trabalho: Definir em base ao que já foi praticado e que em nossa cultura permite de fato a chegar na causa raiz de um problema. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 4. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “Entendendo um pouco dos termos em Japonês” O primeiro passo para avançarmos neste trabalho é fazermos uma pequena adaptação linguística ou gramatical que seja pois se queremos mudar uma cultura devemos também respeita-la, logo em nossa língua, um “m” sempre precede a uma consoante e não um “n” então vamos fixar Genba como GEMBA e Genbutso GEMBUTSO.. Gembutso – Peça Real que apresenta o problema. Gemba – Local Real onde o problema foi gerado Genjitsu – Condição Real onde o problema foi gerado. Observem este fato, muitos já devem ter ouvido o termo Gemba, vamos ao Gemba, agora vejam a sequência acima, antes do Gemba, temos o Gembutsu, olhem a sequência, como podemos ir ao Gemba se não tiver de fato com a Peça Real em nossas mão, este é um erro básico que muitos cometem, principalmente nós Brasileiros que temos o péssimo costume de estudar somente um pouco as ferramentas e achamos que somos já doutores no assunto. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 5. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “Entendendo um pouco dos termos em Japonês” Agora temos uma situação muito interessante e que somente após praticar de forma sistêmica a Metodologia 3G é que se entende a necessidade de evolução em nossas analises, devemos admitir, nós ocidentais somos sempre muito superficiais, se não aplicarmos de fato a metodologia da forma correta não iremos perceber um ponto muito importante: Falamos sempre em 3G, porém já é de nosso conhecimento que os Japonese praticam a tempo a Metodologia 5G, sabendo disto, começamons então a entender que também temos a necessidade desta evolução, então vamos aqui adicionar mais 2Gs: Genri – Refira-se a teoria. Gensoku – Siga os padrões operativos. Somente pela simples tradução, podemos então já pressupor que de fato nós poucas vezes costumamos a olhar as normas técnicas e as especificações de nossos clientes e nem tão pouco observarmos se nossa documentação técnica que disponibilizamos aos nossos operadores estão corretas e são de fato aplicáveis. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 6. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “MÉTODO 5G E AS DEMAIS METODOLOGIAS” O método 5G não elimina as demais metodologias, ele apenas as completa de forma cultural, sempre iremos manter as metodologias definidas pelos gestores empresarias e que em muitos casos são determinadas ou recomendadas pelos seus clientes, no Brasil, por exemplo no segmento automotivo, cada montadora possui e recomenda o seu método a seus fornecedores, isso não muda e não deve mudar pois praticar os 5Gs irá apenas complementar estas metodologias, tratamos aqui a forma cultural que precisamos mudar para realmente chegar a causa raiz de um problema. Nosso maior erro como ocidentais e principalmente Brasileiros, é querer resolver um problema sem tirar a bunda da cadeira, é tentar resolver um problema sem mesmo ver o mesmo, é tentar resolver um problema sem mesmo saber como o produto em questão é fabricado, isso os orientais são muito mais disciplinados e rigorosos que nós. Um bom exemplo desta disciplina é um ditado comum aos ocidentais: Dizem que os Japoneses passam 80% do tempo planejando e 20% executando e nós fazemos exatamente o contrário, planejamos 20% e passamos os outros 80% executando e refazendo os erros cometidos. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 7. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “GEMBUTSU – PEÇA REAL COM O PROBLEMA” É muito comum no Brasil, termos um problema mas nem sempre podemos ver este problema, vamos pegar por exemplo o segmento automotivo, onde uma peça pode ter gerado um problema mas ela não é devolvida para o fornecedor, existem inúmeras variáveis que possibilitam isso, entretanto nunca se deve analisar um problema sem ter pelo menos uma peça com o mesmo em mãos, qualquer tentativa para se resolver um problema sem ter a peça em mãos está fadada ao fracasso pois a evidência costuma contrariar as suposições. Na ausência de uma peça com o real problema, deve-se buscar insistentemente a simulação de uma peça defeituosa, e olhem, não se surpreendam e nem super valorizem seus processos, costumamos sempre quando tentamos simular um defeito descobrimos que o mesmo é possível de ocorrência. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 8. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “GEMBA – LOCAL REAL ONDE O PROBLEMA OCORREU” É muito comum no Brasil, quando vamos analisar um problema no próprio local, encontrarmos surpresas como por exemplo a peça não ter sido produzida no local designado, as vezes planejamos para uma prensa de 400 ton e quando chegamos no local descobrimos que a peça esta sendo produzida em uma prensa de 250 ton. Quando ouvimos falar que devemos ir ao Gemba, isso é a pura verdade, devemos sempre ter a Peça Real e ir ao Local Real, avaliar como o local esta sendo utilizado e os riscos do mesmo ter influenciado na falha, muitas vezes uma máquina mesmo tendo as mesmas características da original definida para o processo não produz as peças iguais. Ir ao local real, conversar com o operador real é muito gratificante para uma análise e possibilita excelentes resultados. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 9. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “GENJITSU – CONDIÇÃO REAL ONDE O PROBLEMA OCORREU” É muito comum no Brasil, quando vamos analisar um problema no próprio local, encontrarmos condições de trabalho completamente diferente ao processo desenvolvido, surpresas como por exemplo parâmetro fora do especificado, operador não treinado, dispositivos ou ferramentas deteriorados, máquinas com sensores jampeados e a peça sendo produzida nesta situação. Quando ouvimos falar que devemos ir ao Gemba, isso é a pura verdade, devemos sempre avaliar como a condição de trabalho está definida e como realmente está sendo executada. Ir ao local real, conversar com o operador real é muito gratificante para uma análise e possibilita excelentes resultados. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 10. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “GENRI – CONSULTE NORMAS E ESPECIFICAÇÕES PARA ENTENDER A TEORIA” Infelizmente não temos o habito de planejar as atividades, sendo assim, se gasta muito tempo tentando executa-las e pouco tempo tentando entende-las. O Genri vem em contramão disso, pregando sempre a cultura da leitura e entendimento das normas e especificações definidas pelos clientes antes da definição dos padrões operativos a serem disponibilizados aos operadores. Pontos chave: Verificar as normas e especificações; Entender a maior parte da literatura disponível; Verificar a aplicabilidade das normas. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 11. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS “GENSOKU – CONSULTE AS INSTRUÇÕES DE TRABALHO E PADRÕES OPERATIVOS” Em geral, a cultura ocidental não tem o habito de seguir os padrões. O GENSOKU defende justamente o contrário, o senso de disciplina é de fundamental importância para a correta execução das tarefas. Através dos padrões operativos é possível garantir que as atividades serão executadas de forma correta e no tempo adequando, isso faz com que os produtos possam ser fabricados no menor tempo possível, gerando pouco refugo e reduzindo o lead time, tornando assim, as empresas cada vez mais competitivas perante suas concorrentes. Pontos chave: Baseia-se nas necessidades reais e no plano de ações corretivas; Informar e, se necessário, treinar os colaboradores sobre a aplicação dos procedimentos; Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 12. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” GEMBUTSU: 1) A pessoa responsável pela análise e solução de algum problema, deve em um primeiro momento obter a peça com a falha, na ausência desta, simular a falha é imprescindível e praticar o Genbutsu, isso significa, olhar para a peça, identificar a falha, entender o ocorrido e seu impacto. 2) Deve em seguida convocar uma reunião com os envolvidos no processo, Analista da Qualidade, Analista do Processo, Auditor da Qualidade, Líder ou Supervisor e apresentar a falha e seu respectivo impacto para o produto e para a empresa. 3) Promover o entendimento e a compreensão da falha e seu respectivo impacto para o produto e para a empresa, em seguida convida todos a avançarem para o passo seguinte indo ao Local Real onde a falha ocorreu. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 13. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” GEMBA: 1) Local Real onde a falha ocorreu e neste momento, ter a conivência do responsável da área é mandatória, informa-se ao responsável da área e pede-se autorização para conversar com o operador, neste momento efetua-se uma entrevista com o mesmo, mostra-lhe a peça com a falha e pede sua opinião de qual poderia ser a causa desta falha, com certeza ele irá lhe direcionar rapidamente para a mesma, entretanto é comum em nossas empresas chegarmos no Local Real e encontrar um operador executando a operação sem treinamento nenhum, ou mesmo a operação sendo executada de forma completamente diferente do processo desenvolvido e ai já pode estar a causa raiz do problema, caso tudo ok vamos então ao passo seguinte. 2) Promover o entendimento e a compreensão da falha e seu respectivo impacto para o produto e para a empresa no Local Real avaliando todas as possíveis falhas deste local torna-se muito importante, isso posto vamos todos a avançar para o passo seguinte observando a Condição Real onde a falha ocorreu. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 14. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” GENJITSU: 1) Condição Real onde a falha ocorreu é neste momento onde normalmente encontramos a causa raiz, com certeza podemos encontrar uma operação sendo executada com os parâmetros fora do especificado, falta de documentação técnica ou esta desatualizada, ferramentas ou dispositivos sem pontos de referimento, método inadequado de operação, fluxo diferente do proposto, materiais e componentes misturados gerando alto risco de contaminação, ausência de dispositivos ou meios para controle do processo, neste passo deve-se ir no detalhe, avaliando todas as possibilidades. 2) Novamente, promover o entendimento e a compreensão da falha em seu respectivo ambiente deve ser ressaltado e neste momento faz necessário um Brainstorm listando em um formulário próprio todos os potenciais de falha, a participação de todos neste momento é muito importante e todas as ideias devem ser relacionadas. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 15. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” GENRI: 1) Refira-se a teoria, após o Brainstorm obtido na fase GENJITSU, é neste momento onde normalmente precisamos começar a questionar se estamos atendendo as normas ou especificações para o produto e para o processo. Muitas vezes subestimamos estas normas ou especificações, muitas vezes não olhamos e muito menos analisamos as mesmas. Em muitos casos descobrimos por exemplo um desvio para matéria prima alternativa que não atende ao especificado e as vezes até décimos de diferença na espessura de um material pode afetar o processo. 2) Após esta avaliação quanto ao atendimento as normas e especificações, promover o entendimento e a compreensão desta variável no processo e todos os potenciais de falhas devem ser considerada. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 16. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” GENSOKU: 1) Consulte as Instruções de Trabalho e padrões Operativos, aqui cabe sempre uma atenção especial, é muito típico de nossa cultura não valorizarmos estes documentos, sempre os vemos quando algo de errado já aconteceu. Precisamos ter a cultura de sempre, sempre mesmo olhar com atenção a estes documentos disponibilizados aos nossos operadores, precisamos que as áreas de apoio elaborem bons documentos e aqui vai uma frase nobre do Professor Hajimi Yamshima: “Uma boa instrução será realmente boa quando um analfabeto a ver e conseguir sozinho executar todos os passos da forma, sequência e tempo correto”. 2) Após esta avaliação, todas as divergências devidamente assinaladas., teremos então todas as fases concluídas e poderemos começar a fechar o processo de análise. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 17. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 5G” PRATICANDO: Visando criar uma sistemática até então não desenvolvida para o GEMBA, e pensando ainda em manter o uso das mesmas ferramentas ou metodologias já existentes nas empresas ou recomendadas pelos seus clientes, optei por utilizar um arquivo físico e eletrônico para estas análises, criando também formulários próprios para uso no decorrer das atividades. Dentre estes formulários, foi então criado um para compilação das ideias originárias do Brainstorm, este formulário também foi pensado para já pontuar individualmente cada possível causa visando assim definir prioridades. Um link com o respectivo PFMEA é muito importante para uma boa avaliação e também pela manutenção dos registros e processos. Um limite de pontuação deve ser determinado para se definir quando uma ação corretiva ou preventiva deve ser aplicada a cada potencial de falha, no slide seguinte lhe apresento este modelo: Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 18. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - FALHA ITEM BRAINSTORM PARA ANÁLISE - MÉTODO 3G MOTIVO GRAU DE POSSIBILIDADE MÉDIA PARA PRIORIZAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 PFMEA PRODUTO: _______________________ EQUIPE: OPERAÇÃO: _____________________________ _____________ _____________ DESCRIÇÃO: _____________________________ ______________ _____________ ______________ ______________ CRITÉRIO DE VALIDAÇÃO DA POSSIBILIDADE: PARA CADA MOTIVO DEVERÁ SER PONTUADO POR CADA MEMBRO DO TIME O GRAU DE POSSIBILIDADE DO MESMO SER A CAUSA RAIZ. A APONTUAÇÃO SERÁ DE 0 A 10 E AÇÕES PREVENTIVAS/CORRETIVAS TOMADAS QUANDO A MÉDIA DE PONTOS DOS MEMBROS DO TIME FOR SUPERIOR A 6. Importante: Um equipe composta por 06 pessoas no mínimo para se caracterizar um bom Brainstorm e todos devem pontuar cada potencial de falha. Observem também que o link com PFMEA também deve ser considerado. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 19. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 3G” PRATICANDO: Visando a utilização dos dados colhidos durante o Brainstorm e aplicando o uso de ferramentas já conhecidas, onde uma das mais utilizadas ainda é o Ishikawa, cada potencial de falha deve ser reportado em um gráfico Espinha de Peixe, classificando este potencial dentro de um dos 6M já muito difundido em nosso meio e o que nos possibilitar identificar a que classe este potencial pertence: Método Material Máquina Mão de Obra Medição Meio Ambiente Para tal, mais um formulário foi concebido para compilação dos potenciais de falha elencado a cada M: Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 20. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - Importante: O campo destinado a observações pode deve ser utilizado para elencar assuntos pertinentes a ações tomadas ou não tomadas quanto a pontuação, por exemplo, um potencial de falha mesmo com uma pontuação mesmo baixa pode ser tratada devido a gravidade determinada por um especialista. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 21. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - “DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DO MÉTODO – 3G” PRATICANDO: Com todas as considerações levantadas, respectivamente pontuadas e classificadas dentro dos 6Ms, as ações corretivas ou preventivas devem ser relacionadas em um plano de ação tipo PDCA para respectivo monitoramento. Com os três formulários devidamente compilados com as respectivas assinaturas dos envolvidos, estes documentos devem ser armazenados como histórico do processo para solução dos problemas, lições aprendidas neste processo, devem alimentar também o Banco de Lições Aprendidas, ações definidas devem ser também verificadas em abrangência a outros processos e boas práticas devem expandir a outros e novos processos. Visando um bom histórico das evidências coletadas durante o processo, uma formatação PowerPoint deve fazer parte do processo evidenciando também o correto uso dos 5Gs, para isso os slides seguintes definem um padrão de apresentação para cada G: Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 22. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PLANO DE AÇÃO PARA ANÁLISE - MÉTODO 3G FALHA CAUSA AÇÃO PREVENTIVA RESPONSÁVEL PFMEA PRODUTO: _______________________ EQUIPE: OPERAÇÃO:_____________________________ DATA AÇÃO DETECÇÃO RESPONSÁVEL DATA _______ ________ _______ ________ _______ ________ OBERVAÇÕES: DESCRIÇÃO:_____________________________ Importante: O campo destinado a observações pode deve ser utilizado para elencar assuntos pertinentes a ações tomadas ou não tomadas quanto a pontuação, por exemplo, um potencial de falha mesmo com uma pontuação mesmo baixa pode ser tratada devido a gravidade determinada por um especialista. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 23. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEMBUTSU: Peça Real Código da peça: Descrição da peça: Modo de Falha: Foto da Peça com a falha Considerações: Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 24. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GEMBA: Local Real Código da máquina: Descrição da máquina: Considerações positivas: Foto da Máquina que gerou a falha Considerações negativas: Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões devem ser usados para clarificar mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 25. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENJITSU: Condição Real Código do setor: Descrição da Operação: Considerações positivas: Foto do posto de trabalho que gerou a falha Considerações negativas: Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto, como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc... Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 26. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENRI: Refira-se a teoria Código do setor: Descrição da Operação: Considerações positivas: Foto da Norma ou Especificação aplicada e com impacto na falha. Considerações negativas: Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto, como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc... Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 27. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS GENSOKU: Siga as Instruções e Padrões Operativos Código do setor: Descrição da Operação: Considerações positivas: Foto das Instruções ou Padrões Operativos aplicados com impacto na falha. Considerações negativas: Importante: O uso de recursos como setas, fotos sobrepostas, balões, devem ser usados para clarificar mais o problema, se necessário mais um slide deve ser utilizado. Avaliar todos os aspectos do posto, como documentação técnica, meios de controle, método de trabalho, etc... Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 28. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONCLUSÃO: Descrição resumida da metodologia aplicada, dos pontos positivos e negativos e da provável causa raiz definida pelo time Importante: Elencar no final o nome e setor de todos os participantes. Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL
  • 29. GESTÃO INDUSTRIAL EM UM SISTEMA LEAN - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - FIM e OBRIGADO Jose Donizetti Moraes - 28/02/2013 BETIM – MINAS GERAIS - BRASIL