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Capacitação Brigada de Emergência

  1. CAPACITAÇÃO BRIGADA DE EMERGÊNCIA Instrutor: José Valfrido da Silva
  2. José Valfrido da Silva • Técnico em segurança do Trabalho • Técnico em Química • Socorrista • Bombeiro Civil Para outros treinamento e serviços relacionados a SST (43) 996223569 • NR-01(PGR, PAE, ordem de serviço, CAT, Integração, PPP). • NR-05 (CIPA) • NR-06 Adequação de EPI’s • NR-07 Primeiros Socorros • NR-09 Mapa de risco, Programa de Proteção Respiratória, Risco Químico, Capacitação de manuseio e contenção derramamento produto químico. • NR-11 Elevação e movimentação de carga. • Capacitação para operação de máquinas automotrizes (Empilhadeira, Paleteira elétrica e Munk). • NR - 12 Máquinas e equipamentos, Capacitação para operadores de máquinas estacionarias e Agrícolas • NR-18 • NR-23(Brigada de Incêndio, adequações e documentação). • NR-32 (Capacitação equipe enfermagem para risco biológico, adequações, Segregação e diminuição lixo hospitalar, adequação e capacitação trabalho com exposição a radiação ionizantes, movimentação de pacientes com obesidade, métodos de contenção). • NR 33 Capacitação e Reciclagem Trabalho em espaço Confinado • NR 35 Capacitação e Reciclagem trabalho em Altura e operação de PTA.
  3. Conteúdo Programático Teoria do fogo Combate a incêndio Abandono de área Primeiros Socorros Fontes: NR 23, NPT 16, NPT 17, NBR 16877, Manual Primeiros Socorros FioCruz
  4. A Norma Regulamentadora nº 23, a NR-23, aponta que uma brigada de incêndio é composta por um grupo de pessoas voluntárias, que passam a maior parte do seu tempo no mesmo local, como em uma empresa, por exemplo, e que são treinadas e capacitadas para auxiliarem os demais colegas de trabalho em situações de emergência, especialmente, em casos de incêndio e abandono de área.
  5. A brigada de emergência é regida pelas normas técnicas do corpo de bombeiros do Paraná NPT-16 e NPT-17. Nossa brigada será composta por 40 membros divididos em 4 grupos sendo 10 por turno. 1 Coordenador geral: Lidera todos os membros da brigada, é responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança,
  6. Cada grupo de 10 será composto por: 1 chefe de turno: Brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de uma determinada edificação da planta. Brigadista: Membros da brigada que executam as atribuições previstas NPT-17 item Os brigadistas deverão realizar reuniões e passar por treinamentos periódicos. É dever do brigadista realizar o abandono de área do local sinistrado, combater incêndio e realizar primeiros Também é dever dos brigadistas acionar a emergência.
  7. Teoria do fogo
  8. Teoria do fogo Combater princípios de incêndios pode parecer um assunto simples a primeira vista. Porém, quando verificamos a quantidade de variáveis existentes, constatamos a importância de uma base teórica fundamentada e de treinamentos constantes.
  9. O fogo pode se iniciar por: • Ignição (faísca, fagulha) • Auto ignição • Reação em cadeia.
  10. Dificilmente o fogo se inicia por acidente, sempre há sinais que indicam um risco em potencial
  11. Sobre carga
  12. Cheiro de gás
  13. Eletrônicos esquentando Plugues e tomadas derretendo
  14. Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça ou outros meios), esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma suspeita.
  15. CONCEITO DE FOGO O fogo nada mais é do que uma reação química que libera luz e calor. Essa química decorre de uma mistura de gases à altas temperaturas, que emite radiação geralmente visível.
  16. Sabendo que o fogo é uma reação química, devemos conhecer quais são os elementos que compõem essa reação. Energia que provoca calor Oxigênio acima de %16
  17. A reação entre combustível, oxigênio e calor da origem ao fogo.
  18. Combustíveis Muitas pessoas aliam o termo combustível aos postos de combustíveis e, consequentemente, à à gasolina, ao etanol e ao diesel, tendo esses líquidos como a única forma existente de combustível. combustível. Esse pensamento é errôneo. É fundamental que se entenda que combustível é toda toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. Sendo assim, podemos ainda classificar combustível como líquidos, sólidos e gasosos, ao passo que existem substâncias nos mais mais diferentes estados que atendem ao pressuposto inicial.
  19. Sólidos Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, consequentemente, o processo de combustão. A madeira, o papel, os cereais e o algodão são exemplos de combustíveis sólidos. Combustível Sólido
  20. Algodão Espuma
  21. Líquidos combustíveis Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que podem dificultar a extinção do fogo, aumentando o perigo a quem venha o combater. Uma propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de misturar-se com outros líquidos.
  22. Líquidos combustíveis É importante saber que a água e os líquidos derivados do petróleo têm pouca solubilidade, ao passo que líquidos como álcool e acetona, têm grande solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que a mistura não seja inflamável. Outra propriedade é a volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores. Também é de grande importância, visto que quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo explosão.
  23. Combustível gasoso Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que estão contidos. Se o peso do gás é menor que o peso do ar (no caso do GN), o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do gás é maior que o peso do ar (no caso do GLP - Gás Liquefeito de Petróleo), o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do vento, obedecendo aos contornos do terreno.
  24. PROPAGAÇÃO DO FOGO A propagação do fogo se dá em 5 fases: • Ignição, • Crescimento, • Flashover, • Desenvolvimento completo • Diminuição.
  25. PROPAGAÇÃO DO FOGO
  26. Condução CONDUÇÃO É a forma pela qual o calor é transmitido de corpo para corpo ou em um mesmo corpo, de molécula para molécula. Um bom exemplo é quando acendemos um fósforo e percebemos que o fogo vem consumindo a madeira do palito de forma gradual, ou seja, molécula a molécula.
  27. Condução
  28. Condução
  29. Convecção CONVECÇÃO Ocorre quando o calor é transmitido através de uma massa de ar aquecida, de um ambiente para o outro, por meio de compartimentações. Como exemplo temos algumas situações em que um ambiente de um edifício está em chamas e, em minutos, outro edifício que não tem ligação direta, nem elemento físico os ligando, também começa a pegar fogo. Isso geralmente ocorre pela transmissão de calor por massa de ar aquecida.
  30. A massa de calor que sobe aquece o ambiente ao ponto de iniciar um novo foco de incêndio Convecção
  31. Edifício Joelma 1974 São Paulo
  32. Irradiação É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas através do espaço. Um bom exemplo é a transmissão de calor do sol para a terra, através dos raios solares.
  33. Irradiação
  34. PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO
  35. Ponto de fulgor, ou ponto de Inflamação, é a menor temperatura na qual um combustível libera vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor, ou de inflamação, não é suficiente para que a combustão seja mantida. Ponto de fulgor
  36. Temperatura de autoignição, ponto de autoignição, ou ainda simplesmente ponto de ignição, é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o simples contato do combustível, em contato com o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação. Auto ignição
  37. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
  38. • O fogo só existe quando estão presentes, em proporções ideais, o combustível, o comburente e o calor, reagindo em cadeia. • Quebrando a reação em cadeia e isolando um dos elementos do fogo, teremos interrupção da combustão • Os métodos de extinção do fogo: extinção por resfriamento, extinção por abafamento, extinção por isolamento e extinção química.
  39. Extinção por Resfriamento: Este método consiste na diminuição da temperatura e, consequentemente, na diminuição do calor. O objetivo é fazer com que o combustível não gere mais gases e vapores e, finalmente, se apague. O agente resfriador mais comum e mais utilizado é a água.
  40. Extinção por abafamento: Este método consiste em impedir que o COMBURENTE (geralmente o oxigênio), permaneça em contato com o combustível, numa porcentagem ideal para a alimentação da combustão. Para combater incêndios por abafamento podem ser usados os mais diversos materiais, desde que esse material impeça a entrada de oxigênio no fogo e não sirva como combustível por um determinado tempo.
  41. EXTINÇÃO ISOLAMENTO O isolamento visa atuar na retirada do COMBUSTÍVEL da reação. Existem duas técnicas que contemplam esse método: • através da retirada do material que está queimando; • através da retirada do material que está próximo ao fogo e que deverá entrar em combustão por meio de um dos métodos de propagação.
  42. CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES Existem cinco classes de combustíveis reconhecidas pelos maiores órgãos voltados ao estudo do tema, sendo elas:
  43. Classe A – sólidos combustíveis • Definição: são os incêndios ocorridos em materiais fibrosos ou combustíveis sólidos. • Características: queimam em razão do seu volume, isto é, em superfície e profundidade. Esse tipo de combustível deixa resíduos (cinzas ou brasas). • Exemplos: madeira, papel, borracha, cereais, tecidos etc. Extinção: geralmente o incêndio nesse tipo de material é apagado por resfriamento.
  44. Classe B – líquidos e gases combustíveis • Definição: são os incêndios ocorridos em combustíveis líquidos ou gases combustíveis. • Características: a queima é feita através da sua superfície e não deixa resíduos. • Exemplos: GLP, óleos, gasolina, éter, butano etc. Extinção: por abafamento.
  45. Classe C – materiais energizados; • Definição: são os incêndios ocorridos em materiais energizados. • Características: oferecem alto risco à vida na ação de combate, pela presença de eletricidade. • Quando desconectamos o equipamento da sua fonte de energia, se não houver nenhuma bateria interna ou dispositivo que mantenha energia, podemos tratar como incêndio em classe A ou classe B. • Exemplos: transformadores, motores, interruptores etc. • Extinção: agentes extintores que não conduzam eletricidade, ficando vedados a água e o gás carbônico.
  46. Classe C – materiais energizados; SEMPRE DESLIGUE O EQUIPAMENTO DA ENERGIA
  47. Equipamentos de extinção
  48. Como é um extintor:
  49. • Da mesma forma que existe classes de fogo, existe classes de agente extintor. • ( A, B, C ) • Cada agente extintor é destinado para combater sua classe de incêndio. Para iniciar um combate a incêndio sempre devemos identificar a classe do incêndio e o agente extintor a ser usado. Podemos identificar um agente extintor por: • Sinalização • Modelo do extintor • Distinção da classe do agente extintor • Som do extintor
  50. Sinalização dos extintores:
  51. Distinção dos extintores:
  52. Itens de segurança a serem observados: • Lacre intacto • Pressão Manômetro • Data de validade
  53. É dever do brigadista saber a disposição dos extintores e suas classes.
  54. Sistema de Hidrantes Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao fogo. São no mínimo duas tomadas d’água por hidrante. O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam água de cisternas ou de lagos.
  55. Mangueira • Tubos enroláveis de nylon, revestidos internamente de borracha , utilizada como duto para fluxo de água tem diâmetro de 1 ½” e 2 ½” e comprimento de 15m e 30m.
  56. Esguichos Corpo metálico cilíndrico tendo necessariamente uma extremidade de entrada e com junta storz.
  57. Chave de Mangueira (Chave Storz) Haste de ferro que possui em sua extremidade, uma seção cavada com resalto interno. Empregada na conexão de mangueiras dotadas de juntas storz.
  58. Transporte de Mangueira • O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho, deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem, . Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente, utilizar lances de mangueiras de 15 metros.
  59. COMBATE AO INCÊNDIO
  60. Quando o fogo foge de controle, se inicia o incêndio onde o fogo pode tomar grandes proporções e causar danos materiais e a vida. Muitos se enganam que o maior risco de incêndio vem da irradiação de calor do fogo. Maior risco em caso de incêndio é a fumaça, que sim, pode causar a morte por asfixia. NUNCA DEVEMOS SUBESTIMAR PRINCIPIOS DE INCENDIO. Enclausuramento, queda de material e confinamento pelo fogo são as maiores causas de morte em incêndio.
  61. • A extinção de um incêndio corresponde sempre em extinguir a combustão pela eliminação ou neutralização de pelo menos um dos elementos essenciais da combustão representados pelo tetraedro do fogo.
  62. Como utilizar o extintor • Chegue a uma distancia segura do foco de incêndio • Sempre observe o sentido das chamas e fique atendo para mudanças repentinas do vento. • Remova o lacre de segurança • Aponte a mangueira ou difusor para a base do fogo • Aperte o gatilho até o fim. • O EXTINTOR VAZIO DEVE SER POSTO DEITADO E EM LOCAL QUE NÃO ATRAPALHE A CIRCULAÇÃO.
  63. Vento +ou- 3m
  64. Combate a incêndio com linha armada.
  65. Para se combater o incêndio com mangueira, devemos armar a linha de ataque ao fogo. Linha de ataque deve conter no mínimo 3 integrantes. Atacante (Chefe de linha). Este irá levar o esguicho a uma distancia segura do incêndio e aguardar o acoplamento da mangueira no hidrante e no esguicho, direcionar o jato de água para o fogo. Quando a linha de ataque estiver pronta e em posição, é sua obrigação bradar “Linha armada”. Auxiliar. Este tem como função levar a mangueira, desenrolar mangueira e acoplar uma das pontas ao esguicho. Este ficará posicionado logo atrás do atacante e dar o apoio necessário e trocar de posição com o primeiro atacante para evitar exposição excessiva ao calor. Após o comando de linha armada! Ele dará o sinal de abertura do hidrante. Chefe de Hidrante. Este tem como função levar a outra ponta da mangueira até o hidrante e fazer o acoplamento. Assim que a mangueira estiver acoplada, ele deve bradar “Hidrante em posição” e esperar o comando do auxiliar assim ele deve abrir o registro permitindo o combate a o fogo. SEMPRE DEVERÁ TER ALGUÉM RESPONSÁVEL PELO HIDRANTE PARA FECHAR O FORNECIMENTO DE ÁGUA A QUALQUER MOMENTO.
  66. Comandos por voz : Os comandos são dados aos brigadista de modo que trabalhem em conjunto e atinjam o objetivo pelo qual foram treinados. Armar linha !: Os brigadistas selecionados em seus devidos postos deverão armar a linha de combate. Linha armada !: Informa ao chefe de turno que a linha de combate está pronta para realizar o combate a incêndio. Abrir hidrante !: Permite que o chefe de hidrante faça a abertura do registro do hidrante. Avançar !: Dá a ordem aos brigadistas para que avancem em direção ao sinistro. Recuar !: Dá a ordem aos brigadistas para recuarem. ATMOSFERA EXPLOSIVA ! : Dá a ordem para que os brigadista se abaixem e faça Cortina de água se protegendo atrás dela. Substitui !: Dá a ordem para que o chefe de linha troque de posição com o auxiliar, neste o chefe vai para o hidrante e o chefe de hidrante assume o lugar do auxiliar.
  67. Encerrar combate !: Dá a ordem aos brigadistas para que encerrem o combate incêndio E fechem o hidrante. Desarmar linha!: Dá a ordem aos brigadistas para que desarmem a linha de combate.
  68. Fenômenos do fogo
  69. Durante o incêndio o fogo pode ter comportamentos previsíveis dependendo do ambiente onde ele se encontro. São diversos fatores que pode fazer com que o comportamento do incêndio mude. • Falta de oxigênio ( Queima incompleta ) Libera bastante fuligem preta. • Combustível que está sendo consumido
  70. BLEVE: • É um acrônimo para a expressão em língua inglesa que significa (explosão do vapor de expansão de um líquido sob pressão), utilizado por bombeiros para se referirem a um tipo de explosão que pode ocorrer quando um recipiente contendo um líquido pressurizado se rompe durante um incêndio.
  71. Procedimento de segurança: • Fazer o rescaldo do tanque até o consumo total do gás.
  72. BackDraft: É Um retrocesso é uma queima rápida ou explosiva de gases superaquecidos em um incêndio, causada quando o oxigênio entra rapidamente em um ambiente sem oxigênio; por exemplo, quando uma janela janela ou porta de um espaço fechado é aberta ou quebrada. Os retrocessos representam uma séria ameaça ameaça aos brigadistas.
  73. • Altas temperaturas no interior do ambiente; • Fumaça escura e densa, mudando de cor para cinza - amarelada, saindo das frestas do ambiente em forma de lufadas; • Pouca ou nenhuma chama; • Ruído anormal; • Rápido movimento de ar para dentro do ambiente pelas frestas ou por aberturas realizadas. • Há dois diferentes cenários para o “Backdraft”, que expõe os brigadistas a este perigo: - Se o fogo está queimando o material combustível no compartimento e a porta ou janela é aberta. • Estando os gases da combustão confinados, o ar que entra pela porta ou janela mistura-se com os gases inflamáveis, formando uma mistura explosiva. ( se uma porta ou janele for aberta fornece oxigênio para uma reação explosiva).
  74. Sinais de um “Backdraft” As principais condições que indicam uma situação de “backdraft” são: − fumaça sob pressão, num ambiente fechado; − fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas; − calor excessivo do ambiente (pode ser percebida pela temperatura da porta ou janela); − pequenas chamas ou inexistência destas; − vidros das janelas impregnados pelos resíduos da fumaça; e − pouco ruído e movimento de ar para o interior do ambiente, a partir de qualquer abertura existente (em alguns casos pode-se ouvir o ar assoviando ao passar pelas frestas).
  75. Procedimentos de Segurança • Cientificar-se de que esteja equipado e protegido; • Manter a porta fechada e protegida por linha de mangueiras pressurizada; • Ficar fora do compartimento e realizar a ventilação pelo lado de fora; • Checar se as rotas de escape estão seguras, e, se necessário, protegidas; • Resfriar e ventilar a parte externa do compartimento; • Fazer aberturas na cobertura para a ventilação, sempre que possível; • Executar o resfriamento pela abertura na cobertura, quando possível; • Planejar a rota de escape para os gases antes de liberá-los; • Ficar abaixado e ao lado da abertura da porta; • Abrir a porta lentamente e usar neblina do esguicho direcionando para o teto; • Resfriar o máximo que puder o compartimento; • Ficar fora da rota de escape dos gases quentes; • Entrar no ambiente somente se for estritamente necessário, visto que talvez ainda existam gases inflamáveis presentes no local.
  76. Flashover O termo flashover é usado para descrever a teoria do crescimento de um fogo até o ponto onde se torna um incêndio totalmente desenvolvido. A teoria do flashover diz que durante o crescimento do incêndio, o calor da combustão poderá aquecer gradualmente todos os materiais combustíveis presentes no ambiente e fazer com que eles alcancem, simultaneamente, seu ponto de ignição, produzindo a queima instantânea e ao mesmo tempo desses materiais (ignição súbita generalizada ou inflamação generalizada). - Rápido aumento de temperatura no ambiente próximo ao nível do teto; - Visíveis línguas de fogo na camada de fumaça; - Outras superfícies combustíveis no interior do ambiente emanando gases.
  77. Possíveis cenários para o “Flashover” O primeiro requisito para um “Flashover” ocorrer é a existência de um significativo aumento da radiação térmica nas regiões altas do compartimento. Isto será sentido pelos brigadistas como um rápido aumento na temperatura do compartimento e a elevação do calor ao nível do teto, forçando-os a ficarem abaixados. Procedimentos de Segurança - Certificar-se que está propriamente equipado e protegido; - Proteger-se com uma linha pressurizada (neblina), principalmente na entrada do compartimento; ( atmosfera explosiva) - Checar se as rotas de escape estão protegidas; - Checar sinais de calor do lado externo da porta; - Manter-se abaixado; - Usar jatos de neblina intermitentes nos gases quentes próximos ao teto; - Ventilar somente quando o ambiente estiver seguro para a execução deste procedimento; - Estar atento para a ocorrência de um possível “flashover” ou “backdraft”.
  78. Rollover :Pode ser definido como a ignição espontânea e esporádica dos gases combustíveis no nível do teto. Em outras palavras, com o desenvolvimento do incêndio - chamado de fase de crescimento - os gases quentes sobem e a temperatura destes gases próxima ao teto chega a um ponto em que os próprios gases entram em combustão. É como se as chamas "rolassem" pelo teto, daí o nome rollover.
  79. Procedimentos de segurança: - Se abaixar - Fazer o resfriamento dos gases (o resfriamento dos gases junto com o vapor de água faz com que se forme uma neblina dificultando bastante a visualização do ambiente.)
  80. Gases Tóxicos na Fumaça
  81. Grande parte das mortes ocorridas nos incêndios é produzida pelo CO (monóxido de carbono). Este gás é incolor, inodoro e insípido, estando presente em todos os incêndios. A pouca quantidade de oxigênio e a queima incompleta dos materiais inflamáveis provocam a liberação de grande quantidade deste CO. Apesar de estar sujeita a muitas variações, uma boa regra para se identificar grandes concentrações de monóxido de carbono é observar a cor da fumaça produzida. Quanto mais escura a fumaça, maior é o nível de CO. Fumaça negra é rica em partículas de carbono e monóxido de carbono devido a combustão incompleta.
  82. Ponto de ignição de 609°C, o CO é um dos mais perigosos e destrutivos gases com os quais um bombeiro pode deparar-se em um incêndio. O monóxido de carbono é o maior agente proporcionador das condições da ocorrência do fenômeno conhecido por “backdraft”, Efeitos do monóxido de carbono sobre o corpo humano PORCENTAGEM NO AR SINTOMAS 0,01% - Nenhum sintoma. 0,02% - Leve dor de cabeça. 0,04% - Dor de cabeça, quando exposto de 1 a 2 horas. 0,08% - Dor de cabeça depois de 45 minutos; náuseas; inconsciência depois de 2 horas. 0,10% - Inconsciência depois de 1 hora. 0,16% - Dor de cabeça, vertigem e náuseas depois de 20 minutos. 0,32% - Dor de cabeça, vertigem e náuseas entre 5 a 10 minutos; inconsciência depois de 30 minutos. 0,64% - Dor de cabeça e vertigem entre 1 a 2 minutos, inconsciência entre 10 a 15 minutos. 1,28% - Inconsciência imediata e perigo de morte dentro de 1 a 3 minutos. Fonte: AFFONSO, L. A. M. Ventilação forçada por esguicho regulável. São Paulo
  83. Como devemos proceder em caso de incêndio. 1. Mantenha acalma (lembre-se agora você tem conhecimento e sabe como agir) 2. Não corra, grite ou provoque tumulto. 3. Acione o alarme. 4. Desligue a energia 5. Aplique os conhecimentos adquiridos. 6. Evacue o local e acione os bombeiros.
  84. Enclausuramento Em caso de enclausuramento mantenha-se abaixado e o mais distante do fogo possível. Cubra as vias respiratórias com pano umedecido com água se for possível. Grite por socorro. Não se coloque em risco desnecessário.
  85. Abandono de área
  86. Por melhor que seja, um empreendimento nunca está livre de riscos. Com mais de 600 mil acidentes por ano, as empresas brasileiras têm que tomar muito cuidado quando o assunto é a segurança do trabalho. Porém, é preciso ir além e considerar uma série de outras situações, como incêndios e desabamentos, que exigem um plano de abandono. A rota de fuga é um trajeto específico e elaborado para ser utilizado em condições de emergência. A rota de fuga é indica por sinalização que aponta o caminho para sair do prédio. População fixa: Pessoas que sempre estão no prédio (funcionários) População flutuante: (Visitantes) Caso não saiba a população flutuante deve se considerar a população máxima.
  87. UP: Unidade de Passagem. UP é uma unidade de medida que quantifica o numero de pessoas que conseguem passar por um determinado espaço ao mesmo tempo um ao lado do outro. Uma UP equivale a 60 cm de largura. Portas corta fogo, corredor, escada.
  88. Para realizar um abandono de área de forma segura, é necessário formar a fila de abandono; A fila de abandono deve ser em fila indiana. Formada por 1 brigadista na ponta e 1 brigadista no final e as pessoas que estão sendo evacuadas entre eles. O Brigadista que fica na frente é chamado de puxa fila; ele tem o dever de conhecer as rotas de fuga, e guiar todos do pavimento até o ponto de encontro. O Brigadista que fica no final da fila, é chamado de encerra fila; Ele tem o dever de garantir que toda população do pavimento tenha sido evacuada. Plano de abandono
  89. • A evacuação sempre se dará pelo lado direito das rampas, escadas e corredores. • Os membros da fila de abandono deverá manter a distância de um braço da pessoa à frente. • Segurar no ombro da pessoa à frente e com a outra mão cobrir as vias respiratórias com um pano ou com a camisa. • Andarem devagar e de forma segura. • O puxa fila dará o ritmo de caminhada. • Toda evacuação deverá ser feita sempre descendo. • A evacuação deve ser feita sempre em silêncio.
  90. Todo o abandono deve ser feito pelas escadas e rampas. Nunca deve se usar o elevador.
  91. • Todo o abandono deverá ser feito em silêncio. • Os membros da CIPA auxiliará os brigadistas indicando no final das escadas o caminho a se seguir. • Caso não tenha membro da CIPA no momento do sinistro, o brigadista deve pedir auxilio a população para indicar o caminho a se seguir. • Os auxiliares também devem indicar as saídas. • O abandono poderá ser total ou parcial. • Os brigadistas deverão ter o discernimento para tomar a atitude de se realizar a evacuação total ou parcial.
  92. Métodos de evacuação: Cadeirinha
  93. Ponto de encontro. Ponto de encontro é o local onde todos os funcionários devem ir após uma evacuação total. Onde será contabilizado e garantido que ninguém ficou para traz.
  94. PRIMEIROS SOCORROS
  95. É toda intervenção provisória feita por pessoas sem conhecimentos médicos ainda no local, ás vitimas do acidente, mal súbito ou enfermidades aguda e imprevista até a chegada de recursos especializados ou remoção da vitima para serviço especializado. Finalidade: • Realizar manobras simples • Prevenir lesões adicionais • Amenizar o sofrimento • Manter segurança durante o atendimento
  96. 1º Segurança do local Antes de iniciar o atendimento, a equipe deve garantir: 1º Sua própria segurança. 2º Segurança das vitimas. 3º Segurança dos curiosos. Nunca um membro da equipe de socorro deve se colocar em risco com chance de se tornar uma nova vitima. Sempre avalie o local antes de iniciar o atendimento, veja se o local está seguro ( risco de queda, de um novo acidente, produtos químicos e inflamáveis) Ligue para o serviço de emergência Diga seu nome, sua qualificação e passe as informações conforme as obtém.
  97. 2º Abordagem Para realizar a abordagem, se aproxime da vitima pelo lado que o rosto dela está virado. Se posicione ao lado com os dois joelhos no chão, faça o controle cervical e se apresente “Meu nome é ........ Eu estou aqui pra te ajudar”. “O que aconteceu com você ? “ Uma resposta adequada permite esclarecer que a vitima está consciente.
  98. 3º Analise a respiração: Abra as vias aéreas da vitima; Coloque o ouvido próximo ao nariz da vitima e olhando para o peito analise se a respiração está boa. Respiração ruidosa, peito enchendo de forma desigual, respiração rápida ou lenta pode indicar um trauma de tórax. ( informe tudo para serviço de emergência) Respiração normal é de 12 a 20 trocas por minuto.
  99. 4º Avalie os batimentos; • Analise os batimentos da vitima pelo pulso radial ou carotídeo. • A frequência cardíaca de um adulto é entre 60 à 100 BPM • Crianças e idosos podem sair desse padrão; • Caso não sinta os batimentos inicie a RCP imediatamente • (Repasse as informações para emergência).
  100. 5º Analise a vitima / analise secundaria. • Analise se a vitima tem fraturas ou hemorragias • Apalpe os membros inferiores e superiores ( procure por: deformidade, crepitação, rigidez, flacidez, temperatura e sudorese). • Passe mão no couro cabeludo • Faça apalpação do pescoço e da coluna. • Cada parte do corpo da vitima que for analisada, verificar se há sangue em suas mãos. • Repasse todas as informações coletas ao serviço de emergência.
  101. RCP A reanimação cardiopulmonar (RCP) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória). Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.
  102. Os procedimentos básicos para RCP são: 1.Desobstruir as vias aéreas 2.Afrouxar as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura; 3.Verificar se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima; 4.Colocar a vítima deitada sobre superfície dura em decúbito dorsal; 5.Colocar as mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos; (2 dedos acima do apêndice xifoide). 6.Os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax; 7.Fazer uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno cerca de 5 cm, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral;
  103. Manobra de Heimlich (engasgo) A Manobra de Heimlich é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho.. Caso uma pessoa esteja engasgada ela mostrará sinais como: • Falta de ar • Pânico • Sudorese
  104. Sinal universal engasgo
  105. Procedimento engasgo (Manobra de Heimlich): • Pessa para que a vitima abra a boca e veja se tem algum corpo estranho que possa ser removido. • Se coloque atras da vitima • Coloque a ponta do polegar abaixo do apendice xifoide e feche a mão • Sobreponha as mãos e precione o abdomen da vitima para dentro e para cima. (Após repetir a manobra 4 vezes e não surtir efeito acione a emergencia) • Repita o processo até a vitima desengasgar • Caso a vitima perder a consciência coloque a no chão e inicie a RCP.
  106. PRIMEIROS SOCORROS: Hemorragia Em caso de hemorragia, o sangramento deve ser contido o máximo possível. • Pressione o local com panos ou gaze • Quando o pano ou gaze se encharcar adicione mais pano e continue pressionando até que o sangramento se encerre. • Não retire o pano que está junto a ferida; • Torniquetes são proibidos, mas em casos extremos se fazem necessário;;
  107. Fratura: Em caso de fratura não tente colocar o osso de volta no lugar. Faça apenas a imobilização utilizando os recursos que o socorrista tenha a disposição ( Tala, madeira, cano, pano, corda) Nem que seja necessário o socorrista conter a fratura.
  108. Queimaduras
  109. Queimaduras são lesões na pele provocadas geralmente pelo calor, mas também podem ser causadas pelo frio, determinados produtos químicos, radiações, eletricidade e até fricções. Podem atingir apenas a camada mais superficial da pele ou a mais profunda, comprometendo também músculos e ossos. As queimaduras são quantificadas em 3 níveis: Sendo 1 uma queimadura mais superficial e 3 uma queimadura profunda.
  110. QUEIMADURAS DE 1º GRAU Atingem a cama mais superficial da pele. A lesão apresenta rubor (aspecto avermelhado), calor e é dolorosa.
  111. QUEIMADURAS DE 2O GRAU Geram bolhas e muita dor. ( nunca deve se romper as bolhas).
  112. QUEIMADURAS DE 3O GRAU Apesar de acometerem todas as camadas da pele, são indolores porque destroem inclusive os nervos da região. Podem atingir os músculos e causar deformidades graves.
  113. Primeiros socorros queimaduras: Caso a roupa tenha grudado na pele nunca a retire. Passe água corrente limpa (nunca água gelada). Se possível cubra com um pano limpo. Já mais utilize receitas caseiras.
  114. Primeiros socorros caso de amputação É comum em alguns acidente a vitima perder algum membro ou parte dele; 1º Contenha a hemorragia 2º acondicione o membro amputado em um pano limpo 3º NUNCA COLOQUE GELO
  115. Em qualquer atendimento mantenha a calma, lembre-se, agora você está apto a realizar um atendimento pré-hospitalar. Priorize sempre sua segurança, utilize EPIS e nunca se coloque em risco desnecessário. Lembre-se que não é culpa sua a vitima está em determinada situação, você está se propondo a ajudar.
  116. Vamos para pratica ?
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