2. Adaptação do início da crônica
Quando Se É Jovem e Forte, de
Affonso Romano de Sant'Anna.
• Uma vez uma mulher me disse: vocês jovens não sabem a
força que têm. A mulher falava isso como se a mulher
colocasse uma coroa de louros num herói. A mulher falava
isto como se não apenas eu, mas todos os jovens
fôssemos um grego olímpico ou um daqueles índios
parrudões
nos
rituais
da
reserva
Xingu.
De certa maneira, a mulher dizia: vocês têm o cetro na
mão. E eu, jovem, tendo o cetro na mão, não o via.
Aquela frase me fez olhar a mulher de onde a mulher
falava: do lugar da não juventude. A mulher expressava
seu encantamento a partir de uma lacuna. A mulher se
colocava propositadamente no crepúsculo e com suas
palavras me iluminava.
4. • Uma vez uma mulher me disse: vocês jovens não sabem a força de têm. Ela
falava isto como se colocasse uma coroa de louros num herói. Falava isto
como se não apenas eu, mas todos os jovens fôssemos um grego olímpico ou
um daqueles índios parrudões nos rituais da reserva do Xingu. De certa
maneira, a mulher dizia: vocês têm o cetro na mão. E eu, jovem, tendo o
cetro, não o via.
5. Quando Termina a Adolescência?
• (...) Agora as crianças já começam a se comportar como
adolescentes muito tempo antes de a puberdade se manifestar e
continuam se comportando e vivendo assim por muito mais
tempo. Mas essa fase tem de terminar perto dos 20 anos.
(...) Qual a diferença entre o adulto e o adolescente? Justamente
essa: o adolescente ainda está a caminho de ter autonomia sobre
sua vida. Os pais, mesmo que à distância e discretamente, ainda
tutelam os passos do filho adolescente, e não sem razão. É que,
para estes, ainda é prioritário e natural pensar primeiro no tempo
presente, no prazer, na diversão, e só depois - às vezes tarde
demais - nas consequências que suas atitudes e comportamentos
podem
provocar...
6. • (...) Situações desse tipo não faltam numa
sociedade que trata seus cidadãos de modo
infantilizado e os faz acreditar - e muitos
acreditam - que isso é feito para o bem-estar
deles. Por isso, é bom que pais e educadores
pensem com carinho na educação que praticam:
para que crianças e adolescentes atinjam a vida
adulta é preciso que sejam tratados de modo
coerente e sejam responsabilizados, pouco a
pouco, por aquilo que são capazes de arcar.
9. Conjunções coordenativas aditivas
• Indicam uma relação de adição à frase. Unem
palavras de mesma função sintática. São elas:
• e,
• nem,
• mas
• também
• como também,
• além de (disso, disto, aquilo),
• quanto (depois de tanto),
• bem como e etc.
• Ex: Comi e fiquei satisfeita.
10. Conjunções coordenativas
alternativas
• Como o seu nome indica, expressam uma
relação
de
alternância,
seja
por
incompatibilidade dos termos ligados ou por
equivalência dos mesmos. São elas:
• ou...ou,
• ou,
• ora...ora,
• já...já,
• quer...quer, etc.
• Ex.: Ou ela, ou eu.
12. Conjunções coordenativas
adversativas
• Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou
compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar
um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São
elas:
• mas,
• porém,
• todavia,
• entretanto,
• no entanto,
• senão,
• não obstante,
• contudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é
obrigatória.
• Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.
13. Leia o poema de Millôr Fernandes a seguir e
escreva qual o sentido da conjunção "e"
destacada. Explique.
• Poeminha Tentando Justificar Minha
Incultura
• Ler na cama
É uma difícil operação
Me viro e me reviro
E não encontro posição.
Mas se, afinal,
Consigo um cômodo abandono,
Pego no sono
•
O "e" tem o sentido de mas e não de adição.
14. Indique o sentido das conjunções destacadas deste
trecho da canção Roda Viva, de Chico Buarque de
Hollanda.
• Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
•
O "como" mostra a comparação entre duas coisas e o "ou" dá a ideia de exclusão.
15. Conjunções subordinativas
integrantes
• Introduzem as orações substantivas, que podem
funcionar como sujeito, objeto direto,
predicativo, aposto, agente da passiva, objeto
indireto, complemento nominal
• Não sei se existe ou se dói.
• Espero que você não demore.
21. Conjunções subordinativas
consecutivas
•
•
•
•
•
•
•
tanto que,
tal que,
de forma que,
de maneira que,
de modo que,
de sorte que
Iniciam uma oração na qual se indica a
consequência.
• Soube que tivera uma emoção tão grande que
Deus quase a levou.
• Falou tanto na reunião que ficou rouco
22. Conjunções subordinativas finais
•
•
•
•
•
para que,
a fim de que,
porque [para que],
que
Iniciam uma oração subordinada que indica a
finalidade, objetivo.
• Aqui vai o livro para que o leia.
• Fiz-lhe sinal que se calasse.
23. Conjunções subordinativas
temporais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
quando,
antes que,
depois que,
até que,
logo que,
sempre que,
assim que,
desde que,
enquanto,
todas as vezes que,
cada vez que,
apenas,
mal,
que [= desde que], etc.
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de
tempo
• Custas a vir e, quando vens, não demora.
Implicou comigo assim que me viu;
24. Conjunções subordinativas
proporcionais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
à medida que,
ao passo que,
à proporção que,
enquanto,
quanto mais … (mais),
quanto mais (tanto mais),
quanto mais … (menos),
quanto mais … (tanto menos),
quanto menos … (menos),
quanto menos … (tanto menos),
quanto menos … (mais),
quanto menos … (tanto mais)
Iniciam uma oração que indica proporção.
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos
ares.
• O preço do leite aumenta à proporção que esse alimento falta no
mercado.