O documento discute os tipos de hidrantes, mangueiras, mangotinhos e outros equipamentos de combate a incêndio. Ele fornece detalhes sobre as especificações, dimensionamentos, instalações e manutenção desses sistemas para garantir sua funcionalidade e segurança.
1. 1
12-HIDRANTES
TIPOS DE HIDRANTES E MANGOTINHOS
Temos normalmente dois tipos de hidrantes, a saber:
Hidrante simples, ou seja, tem somente uma saída de água. Normalmente encontrados em
prédios residenciais e alguns comerciais e até em pequenas empresas de risco baixo de incêndio.
Hidrante duplo, ou seja, tem duas saídas de água. Normalmente encontrados em alguns prédios
comerciais (Shopping Center) e em empresas de risco médio e alto de incêndio.
12.1-HIDRANTE DE RECALQUE
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque (tomada de alimentação externa em
emergência), consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal,
cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo “engate rápido” de DN 65mm. A
localização é na calçada em frente a ocupação. Não deve ser obstruída.
Normalmente esse hidrante é usado pelo Corpo de Bombeiro.
12.2-ABRIGO DE MANGUEIRAS
Duplo
Simples
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As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em
ziguezague ou aduchadas, conforme especificado na NBR 12779 sendo que
as mangueiras de incêndio semi-rígidas (mangotinhos) podem ser
acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma
de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
No interior do abrigo (geralmente nos hidrantes tipo simples) pode ser
instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam
garantidos.
Os abrigos podem ser construídos de materiais metálicos, de madeira, de fibra
ou de vidro, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que sinalizados de
acordo com a norma em questão.
12.3-VÁLVULAS DE ABERTURA PARA HIDRANTES
As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2
½ “).
São válvulas fabricadas em latão com entrada tipo rosca fêmea de 11 fios por
polegada normalmente.
Saída rosca com 5 fios por polegada normalmente.
12.4-DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA HIDRANTES
O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos
acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos
nas normas de consulta.
Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser
protegida seja alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 30m da(s)
mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água.
12.5-DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA MANGOTINHOS
Os mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja
alcançado por um esguicho ou dois esguichos, considerando o comprimento de 20m da(s) mangueira(s)
de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando o alcance do jato de água.
Sistema de mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40 mm.
Entrada saída
Simples
Duplo
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12.6-UNIÕES / ENGATES
As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349.
As dimensões e os materiais para a confecção do adaptador tipo engate rápido deve atender à NBR
14349. Transformam uma união roscada em tipo engate rápido em movimento de 90º.
12.7-ESGUICHOS (1 ½” – 38MM OU 2 ½” – 63MM)
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior a 8 m, medido
da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo.
O alcance do jato para esguicho regulável produzido por qualquer sistema adotado não deve ser inferior
a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com o
esguicho regulado para jato compacto.
Os esguichos são dispositivos hidráulicos para lançamento de água através de mangueiras de incêndio,
possibilitando a emissão do jato compacto quando não reguláveis ou, sendo reguláveis, possibilitando a
emissão de jato compacto ou neblina.
Storz de redução
2 ½” para 1 ½”
Tampão cego com corrente
Storz
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12.8-MANGUEIRA DE INCÊNDIO (1 ½” – 38MM OU 2 ½”
– 63MM)
Segundo a NBR 11861 as mangueiras são divididas em 5 categorias e
o quadro abaixo apresenta os requisitos exigidos para marca de
certificação.
Tipo 1 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de
trabalho de 1,0MPa.
Aplicação: edifícios de ocupação residencial
Tipo 2 - mangueira construída com um reforço têxtil e para pressão de
trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: edifícios comerciais, industriais ou corpo de bombeiros.
Tipo 3 - mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho de
1,5MPa.
Aplicação: área naval, área industrial ou corpo de bombeiros.
Tipo 4 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plástico e
para pressão de trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: área industrial.
Tipo 5 - mangueira construída com um reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de borracha
e para pressão de trabalho de 1,4MPa.
Aplicação: área industrial
A mangueira de incêndio semi-rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da EN 694/96.
Atualmente as mangueiras são fabricadas em dois diâmetros comerciais 38mm (1½") ou 63mm (2½").
São confeccionadas em fios de poliéster puro, porém, sempre revestidas internamente por borracha
vulcanizada.
A qualidade da mangueira assim como, sua resistência à ruptura, está na qualidade dos fios e de sua
trama, e no posicionamento da trama se é em diagonal (melhor resistência). O reforço têxtil é
confeccionado com fibras sintéticas. Esta fibra possui uma boa resistência química, boa resistência à
abrasão, uma excelente resistência à ruptura e não mofam mesmo quando guardadas úmidas. A cada
remessa de fio recebida, os lotes são testados pelo laboratório verificando a qualidade do material
fornecido.
Regulável Regulável
5. 5
Os comprimentos de fabricação são 15m (lance) mais comum ou lance de 30m com uniões tipo engate
rápido (Storz).
As mangueiras devem ser guardadas em local onde a temperatura não seja muito elevada. Não devem
ser guardadas molhadas, deve-se, portanto:
1. Colocá-las para secar na vertical ou em planos inclinados, e na sombra de preferência;
2. Após a secagem, colocar talco em seu interior para assim, evitar o seu ressecamento e o risco da
borracha interna vir a se colar, pondo em risco a sua vida útil;
3. A seguir se deve Aduchar a mangueira, isto é, enrolá-la conforme padrão abaixo.
4. Guardar no abrigo próprio.
12.9-SINALIZAÇÃO DE HIDRANTES
Os hidrantes devem seguir a uma sinalização muito parecida com aquela dos extintores. Veja a seguir.
Os hidrantes não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente
sinalizados de acordo com o estabelecido na norma em uso.
12.10-TUBULAÇÕES E CONEXÕES
1. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½ “).
2. Os drenos, recursos para simulação e ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser
dimensionados conforme a aplicação.
3. As tubulações aparentes do sistema devem ser em cor vermelha.
4. Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam
visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha.
1,0m
Storz
Piso
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5. As tubulações destinadas à alimentação dos hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos
poços de elevadores e/ou dutos de ventilação.
6. Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e
esfoços mecânicos, mantendo seu funcionamento normal.
7. O meio de ligação entre os tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e
a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for
exposto ao fogo.
8. A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de suportes
metálicos, conforme a NBR 10897/90, rígidos e espaçados em no máximo 4 m, de modo que
cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de 100
kg.
9. Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser utilizados
enterrados a 0,50 m e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos
de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao funcionamento da
instalação.
10. A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deve ser provida de blocos de
ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme
especificado na NBR 10897/90.
11. Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580/93, NBR 5587/85 ou NBR 5590/95.
12. As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925/85 ou NBR 6943/93.
13. As conexões de aço devem ser conforme ASMT A 234/97.
14. Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206/94.
15. As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720/94, utilizando solda capilar com
material de enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS A5.8/92 ou equivalentes. Outros
tipos de solda podem ser usados, desde que atendam ao item 5.16.1.9.
16. Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647-1/99, NBR 5647-2/99, NBR 5647-3/99 e
NBR 5647-4/99.
17. As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351/88.
12.11-CASA DE BOMBAS
Geral
1. Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deve possuir pelo menos uma bomba
elétrica ou de combustão interna, devendo ser utilizada para este fim.
2. As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das
bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas
de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das
bombas de incêndio.
3. As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, deverão
possuir acesso no mínimo através de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve
possuir no mínimo 1,5 m de pé-direito.
4. As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim.
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5. As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes
químicos, fogo ou umidade.
6. As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica, sem
interposição de correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante
uma válvula de retenção e outra de paragem.
7. A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a
partida do motor, seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando,
localizado na casa de bombas.
8. Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um
ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edificação e que
permita fácil acesso.
9. O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer ponto de
hidrante da instalação.
10. As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s após a sua
partida.
11. As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição de sucção
positiva. Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível
de água. Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível da água.
12. A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é sufi ciente para manter a demanda do
sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados.
13. Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100 mca
(1Mpa).
14. Quando for necessário, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos
devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas
perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba
deve ter vazão máxima de 20 L/min.
15. A pressão de operação da bomba de pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser no
mínimo 5 mca acima da pressão da bomba principal, medida sem vazão (shut-off). Recomenda-
se que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüênciais das bombas seja de
aproximadamente 10 mca (100 kPa).
16. As automatizações da bomba de pressurização (jockey), para ligá-la e desligá-la
automaticamente e da bomba principal, para somente ligá-la automaticamente, devem ser feitas
através de pressostatos instalados conforme apresentado na Figura C.2 e ligadas nos painéis de
comando e chaves de partida dos motores de cada bomba.
17. O painel de sinalização das bombas principal ou de reforço, elétrica ou de combustão interna,
deve ser dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização
ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos:
Bomba elétrica
a) Painel energizado;
b) Bomba em funcionamento;
c) Falta de fase;
d) Falta de energia no comando da partida.
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Bomba de combustão interna
a) Painel energizado;
b) Bomba em funcionamento;
c) Baixa carga da bateria;
d) Chave na posição manual ou painel desligado.
18. As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua
descarga.
19. Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção negativa, deverão também ser
dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sucção.
20. Atenção para os volumes de água exigidos. A sugestão é consultar as normas estaduais por que,
os volumes podem variar bastante em função de classificações de edificações e tipos de sistemas
de hidrantes.
Detalhe da casa de bombas de incêndio com sucção negativa.
Detalhe de ligação elétrica das bombas de incêndio.
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12.12 – OUTROS COMPONENTES DA REDE DE HIDRANTES
-PRESSOSTATOS- Sensores de pressão utilizados para dar partida automática nas
bombas de incêndio.
-CHAVE DE FLUXO- Também conhecidos como FLOW SWITCH com a finalidade de
dar alarme de funcionamento da instalação .
-MANÔMETROS- São acessórios que servem para indicar a pressão.
-TANQUE DE PRESSÃO – Também conhecido como tanque hidropneumático,
geralmente é um cilindro com água e ar no seu interior .Sua função é absorver as
variações de pressão e também pode compensar a perda de pressão por pequenos
vazamentos.
-CHAVE PARA ENGATE TIPO STORZ- São utilizadas ,em caso de emergência, para
facilitar o acoplamento da peças(mangueira com outra mangueira ou mangueira com o
esguicho), quando essas não são fechadas manualmente.
Entrada
concessionária
Chave para
as bombas
Chave geral
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13-CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ( SPRINKLERS ).
São aparelhos instalados em vários pontos de uma tubulação e equipados com um
elemento que, ao ser submetido a uma temperatura pré-fixada, funde-se ou rompe-se
permitindo a passagem livre de água da rede de distribuição. Esta água, ao atingir o
dispositivo denominado defletor, é distribuída na forma de um chuveiro sobre o foco do
incêndio.
Este tipo de sistema apresenta a vantagem de evitar a propagação do fogo e os danos
causados pela água a locais ainda não atingidos por ele, pois quando se origina um principio
de incêndio, o equipamento entra automaticamente em operação fazendo soar,
simultaneamente, um alarme, porém somente os chuveiros nas proximidades do fogo se
rompem e entram em funcionamento. Permitindo também a proteção durante 24 horas ao dia,
protegendo vidas e propriedades em todo mundo e também proporcionando descontos nos
prêmios de seguro.
A tubulação contêm água sob pressão cuja a passagem é vedada por uma ampola
(bulbo) de cristal contendo um líquido muito dilatável, ou por um elemento fusível metálico.
Estes elementos rompem-se a uma temperatura fixa. Normalmente nas ampolas a
temperatura é identificada pela cor do líquido: conforme tabela abaixo:
COR DO LÍQUIDO DO
BULBO
TEMPERATURA DE
ACIONAMENTO
TEMPERATURA
MÁXIMA AMBIENTE
Vermelho 68 ° C 38 ° C
Amarelo 79 ° C 49 ° C
Verde 93 ° C 63 ° C
Cinza 121 ° C 91 ° C
Azul 141 ° C 111 ° C
Malva 182 ° C 152 ° C
Obs.: Há variação quanto a temperatura máxima ambiente de fabricante para fabricante.
Os chuveiros automáticos devem ter seus registros sempre abertos e só poderão ser
fechados em casos de manutenção ou inspeção. Deverão ter um espaço livre pelo menos 1,00
( um metro ) deve existir abaixo e ao redor das cabeças dos chuveiros, a fim de assegurar em
inundação eficaz.
14- SISTEMA DE DETEÇÃO E ALARMES
Sua função consiste em detectar alguma irregularidade no local onde foi instalado ou
acionado.
14.1 –Detectores de temperatura:
a) Térmicos: instalados em ambientes e são acionados quando é ultrapassada uma
determinada temperatura.
.
b) Termovelocimétricos: instalados em ambientes e são acionados quando ocorre um
aumento brusco na temperatura onde foi instalado.
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14.2. Detectores de chama
São instalados em ambientes nos quais a primeira conseqüência imediata de um princípio de
incêndio seja a produção de chama.
15- OUTROS EQUIPAMENTOS/INSTALAÇÕES.
-INSTALAÇÕES FIXAS DE GÁS CARBÔNICO
-INSTALAÇÕES FIXAS DE ESPUMA
PÁRA-RAIOS
-PORTA CORTA FOGO
16-NA OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO
Ao tomar conhecimento da ocorrência de um incêndio, você deverá evitar, antes de tudo, o pânico.
Não procure saber onde está o fogo somente por curiosidade; sua presença poderá prejudicar os
trabalhos de combate ao fogo, criar rebuliço e difundir o pânico.
Porte-se normalmente, saindo como se fosse para o almoço. Haverá, em cada pavimento, pessoas para
orientar a saída normal dos demais servidores e alunos.
Se o incêndio não for no seu setor, deixe tudo no devido lugar e reúnem ao grupo. Se, no entanto, sua
função é exercida em máquina, desligue-a, pare o serviço e vá, então, ao encontro do grupo.
As saídas de emergência devem ser em grande número e amplas, permitindo que todos os servidores se
retirem com relativa facilidade. Portanto, se você cumprir estas instruções, o trabalho de combate a
incêndio será facilitado e, em pouco tempo, você estará livre do perigo.
17- TREINAMENTO PREVENTIVO:
É a parte mais importante de qualquer programa de prevenção contra incêndio, pois se
a pessoa não souber agir no incêndio, de nada adiantará ter conhecimento do fogo, classificá-
lo e etc, bem como os equipamentos de proteção, alarme, saídas de emergência.
O treinamento de combate ao fogo deve ser feito periodicamente objetivando os
seguintes tópicos:
- Que o pessoal grave o significado do sinal de alerta
- Que a evacuação do local se faça em boa ordem
- Que seja evitado o pânico
- Distribuição de tarefas e responsabilidades.
Este treinamento deve ser realizado como se fosse um caso real de incêndio e deverão
ser realizadas por pessoas capazes de prepará-los e dirigi-los.
A falta de um treinamento específico e o pânico, são responsáveis pela maioria dos
acidentes e vítimas num incêndio.
18- O ESCAPE
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Como a fuga é instintiva, a via de escape deve ser a mais curta possível, de fácil
acesso e suficiente ampla para acomodar a todos os que tentam escapar e devem estar livres,
sem a presença de fumaça.
Portanto ao escapar de um incêndio, deve fazê-lo com calma, deixando de lado os
valores materiais, pois a vida não tem preço.
19—Brigada de incêndio (NBR 14276)
Exemplo 1.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para uma fábrica que trabalha somente em turno administrativo que produz
velas de parafina com 300 funcionários.
Exemplo 2.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para uma grande shopping Center com 5 pavimentos, 10 lojas por
pavimento, número médio de funcionários por loja 10 pessoas, setor administrativo do
shopping 60 pessoas (por turno) que trabalha somente em 2 turnos administrativo (8:00h às
14:00h) e o outro das 14:00h às 22:00h.
Exemplo 3.
Dimensionar uma brigada de incêndio, tipo de organograma e, inclusive treinamentos
mínimos exigidos para um depósito geral de mercadorias apreendidas pela fiscalização. Que
trabalha somente em turno administrativo com 150 funcionários.
20-Plano de emergência contra incêndio (NBR 15219)
Bibliografia
Apostila do Professor Renato M. Allemand – da Coordenação dos Cursos de Técnico de
Segurança do trabalho do CEFET Rio de janeiro
Portaria MTb 3214 de 8 de junho de 1978
Manual de Segurança do Centro de Pesquisas de Desenvolvimento Leopoldo A. Miguez de
Mello, CENPES - PETROBRÁS
Incêndios - Prevenção e Responsabilidade, Sul América Seguros.
Livro da CIPA - Manual de Segurança e Saúde no Trabalho São Paulo - Fundacentro, 1990.
IT – 21, 22 – Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da policia Militar do estado de São
Paulo.
Goggle – Página de sinalização de extintores, hidrantes – acesso 19 set 2010.
13. 13
Página da NAVY Engenharia – acesso 19 set 2010.
Pagina da Kidde do Brasil – acesso 19 set 2010.
Norma NBR 14276/2006 – Brigada de Incêndio – Requisitos.