Este documento descreve o diagnóstico de competências realizado com gestores e técnicos municipais de turismo para identificar lacunas e priorizar capacitação. O diagnóstico mostrou que eles se sentem mais competentes em atividades estratégicas, mas menos em atividades operacionais como gerenciamento financeiro e de projetos. Isso guiará o conteúdo e abordagem do programa de capacitação para aprimorar as competências necessárias.
1. PROGRAMA REDE DE INOVAÇÃO EM GESTÃO DO TURISMO
OFICINA: FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DO PROGRAMA
FACILITADORAS:
Elisabeth Mattos
Márcia Rangel
2. OFICINA: FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DO PROGRAMA
ETAPA DE ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS
OBJETIVOS GERAIS:
Promover nivelamento dos aspectos teórico-metodológicos que fundamentarão o programa;
Comprometer os participantes com o desenvolvimento, do programa.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Identificar as lacunas de competências que guiará as ações do programa de capacitação da Rede
CONCEITO DE LACUNAS DE COMPETÊNCIAS
Brandão & Guimarães (2001)), conceituam lacunas de
competências como uma “discrepância entre as competências
necessárias à consecução dos objetivos organizacionais e
aquelas de que a organização dispõe”.
Brandão & Guimarães (2001)), conceituam lacunas de
competências como uma “discrepância entre as competências
necessárias à consecução dos objetivos organizacionais e
aquelas de que a organização dispõe”.
3. FASES DO DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS
O Diagnóstico de Competências foi desenvolvido em quatro fases:
Na primeira fase do Programa foi realizada uma Pesquisa Documental no MTUR e na SETUR, como
objetivo de identificar às estratégias organizacionais para os Municípios e a identificação das
competências gerais e transversais;
Na segunda fase, foi debatido em um “Grupo Focal” composto por Consultores da UFBA e Técnicos e
especialistas em gestão do turismo indicados pela SETUR. A partir dos resultados obtidos no Grupo
Focal, foram identificadas por ordem de importância as principais competências a serem desenvolvidas,
ao longo do Curso;
Na terceira fase, será desenvolvida as Oficinas de Sensibilização e Diagnóstico de Competências
Individuais com o objetivo de identificar as lacunas de competências individuais para realizar a gestão do
turismo.
Ainda nesta fase os gestores serão convidados a responderem o Diagnostico Organizacional
disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA da Rede, com itens referentes ao contexto
do Município. Esses itens estão distribuídos em 3 (três) grupos, Contexto e Recursos Gerais da
Prefeitura, Infraestrutura Municipal para o Turismo e a Gestão para o Turismo.
Na quarta fase, as Competências Individuais e Organizacionais, serão avaliadas, com o intuito de
identificar aquelas de maior importância, e que precisam ser aprimoradas. A identificação de eventuais
lacunas de competências guiará as ações de desenvolvimento do Programa de Qualificação dos Gestores
da Rede de Inovação do Turismo.
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5. O FOCO DO DIAGNOSTICO INDIVIDUAL
Verificar o grau de domínio, dos gestores e técnicos municipais de turismo, de um
conjunto de competências relacionadas às principais funções da gestão municipal.
•As competências foram organizadas em oito (8) grupos, conforme as seguintes
dimensões :
•Gestão Tecnopolítica
•Visão Sistêmica
•Gestão de Recursos Financeiros, Fiscalização e Controle
•Planejamento Organizacional
•Gerenciamento de Projetos
•Captação de Recursos
•Monitoramento e Avaliação
•Inovação
6. ANÁLISE DOS DADOS
Considerando que o grau médio de domínio das competências é 3 (valor
intermediário entre 1 e 5), pode-se observar na Tabela 1 e no Gráfico 1 que,
para a maioria dos grupos de competências, o grau de domínio – avaliado
pelos gestores e técnicos participantes – é abaixo do índice médio.
Apenas as competências de “Gestão Tecnopolítica e Visão Sistêmica” tiveram
grau de competência acima do ponto médio (3). Mas, ainda assim, observa-se
apenas um pouco acima desse ponto (3,4 e 3,5).
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8. Nesse nível geral, pode-se constatar
que os gestores e técnicos avaliam que
são mais competentes nas atividades
de caráter estratégico (articular-se
com os vários segmentos da sociedade,
desenvolver propostas de ação para o
desenvolvimento do turismo na região)
e pouco competentes nas atividades
de caráter operacional (gerenciar e
controlar recursos financeiros,
formatar projetos, captar recursos,
gerenciar orçamentos e projetos
específicos, dominar métodos de
aperfeiçoamento das práticas de
gestão do turismo).
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17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De modo geral, as equipes municipais avaliadas revelam reunir competências na área
estratégica, especialmente no relacionamento com a sociedade, na percepção de
oportunidades para ações no setor de turismo e na definição dos objetivos dessas
ações;
Por outro lado, os dados revelam também que a maioria dessa equipe ainda não
reúne as competências técnico-operacionais indispensáveis para que suas
capacidades estratégicas se concretizem em projetos que alcancem níveis satisfatórios
de eficiência e atendam aos princípios da fiscalização e controle necessários à
mobilização de recursos públicos;
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados revelam, também, que existe alinhamento entre o desenho pedagógico e a
definição de conteúdos básicos propostos para o Curso e as carências reveladas na
análise das competências. O que implica que esses resultados irão auxiliar tanto a
produção do material referencial como, principalmente, as abordagens
metodológicas com o objetivo de estimular processos inovadores de ensino-
aprendizagem;
Finalmente, cumpre ressaltar que a técnica estatística utilizada permitiu identificar,
mesmo nos casos de baixo grau de domínio de determinadas competências na média
do grupo, a existência ou não de parte dos profissionais com elevado grau de domínio.
Essa verificação enriquece, nos casos indicados no texto, as possibilidades de
interação e cooperação entre os municípios para difundir conhecimentos e
competências na Rede de Inovação em Gestão do Turismo.
19. RESULTADOS ALCANCADOS NESTA FASE
PRODUTOS:
1.Lacunas de Competências identificadas
2. Prioridade de Capacitação identificada
DESAFIOS:
Definir formato, conteúdos para cada competência avaliada a partir de:
Aulas presenciais
Instrutoria a distância
Livros
Filmes
Artigos
Foruns
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20. REFERENCIAL TEÓRICO
O conceito de Gestão por Competências foi introduzido formalmente na
Administração Pública Federal pela Política Nacional de Desenvolvimento de
Pessoal (PNDP), instituída pelo Decreto nº 5.707, de 23/02/2006.
Decreto apresenta como objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento de
Pessoas - PNDP a melhoria da qualidade, eficiência e eficácia dos serviços
públicos prestados à sociedade através do permanente desenvolvimento dos
servidores públicos. Para tanto, a adequação das competências individuais
requeridas dos servidores devem estar alinhadas aos objetivos institucionais,
através de ações de capacitação.