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Reabsorção e Secreção pelos
         Túbulos Renais


Ligantes: Camila Abreu e
         Fânia Teixeira
 Filtração?
 Reabsorção?
 Secreção?
 Excreção urinária = Filtração glomerular –
 Reabsorção tubular + Secreção tubular
A reabsorção tubular é seletiva e
quantitativamente grande
 Filtração = Taxa de filtração glomerular x
  Concentração plasmática
 Os processos de filtração glomerular e de
  reabsorção tubular são quantitativamente muito
  superiores em relação à excreção urinária
 Diferentemente da filtração glomerular, que é
  relativamente não seletiva, a reabsorção tubular
  é altamente seletiva
A reabsorção tubular é seletiva e
quantitativamente grande
A reabsorção tubular inclui
mecanismos passivos e ativos
Transporte Ativo
 Transporte ativo primário
   Ex: bomba sódio-potássio ATPase
 Transporte ativo secundário
   Reabsorção de glicose pelo túbulo renal
Os solutos podem ser transportados
através de células epiteliais ou entre
células
 Os solutos podem ser reabsorvidos ou
  secretados através das células pela via
  transcelular ou;
 Entre as células movendo-se através das junções
  oclusivas e dos espaços intercelulares pela via
  paracelular
O transporte ativo primário através da
membrana tubular está ligado a hidrólise de
ATP
 O transporte ativo primário pode mover solutos
  contra um gradiente eletroquímico
 Sódio-potássio ATPase, hidrogênio ATPase,
  hidrogênio-potássio ATPase e cálcio ATPase
 Relembrando:
   Membrana basolateral
   Membrana luminal
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
Reabsorção ativa secundária através
da membrana tubular
Secreção ativa secundária nos
túbulos
 Contratransporte: a energia liberada do
 movimento dissipativo de uma das substâncias
 permite o movimento ativo de uma segunda
 substância na direção oposta
Pinocitose – Um mecanismo de
transporte ativo para reabsorção de
proteínas

 Algumas porções do túbulo especialmente o
 túbulo proximal, reabsorvem moléculas grandes
 como proteínas por pinocitose
Transporte máximo para substâncias
que são reabsorvidas ativamente
 Transporte máximo ocorre quando a quantidade
  de soluto liberada para o túbulo excede a
  capacidade das proteínas transportadoras e de
  enzimas específicas envolvidas no processo de
  transporte
 Ex: o transporte máximo da glicose é a taxa
  máxima na qual a glicose pode ser reabsorvida
  nos túbulos
   Glicose:
     Transporte máximo: 375 mg/min
     Carga filtrada normal: 125 mg/min
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
 Transporte máximo para substâncias que são
 reabsorvidas ativamente




 Transporte máximo para substâncias que são
 secretadas ativamente
Substâncias que são transportadas ativamente
mas que não exibem um transporte máximo
 Substâncias que são reabsorvidas passivamente
  não demonstram um transporte máximo
 O transporte desse tipo é denominado transporte
  gradiente-tempo, porque a taxa de transporte
  depende do gradiente eletroquímico e do tempo
  que a substância está no túbulo
 Algumas substâncias que são transportadas
  ativamente também possuem características de
  transporte gradiente-tempo
   Ex: a reabsorção de sódio no túbulo proximal, onde
   a capacidade máxima de transporte da bomba
   sódio-potássio ATPase basolateral é normalmente
   bem maior do que a taxa real de reabsorção
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
A reabsorção passiva de água por osmose está
acoplada principalmente à reabsorção de sódio
 Quando solutos são transportados para fora do
  túbulo por transporte ativo tanto primário quanto
  secundário, suas concentrações tendem a
  diminuir dentro do túbulo enquanto aumentam no
  interstício renal. Isso cria uma diferença de
  concentração que causa osmose na mesma
  direção em que os solutos são transportados, do
  lúmen tubular para o interstício renal
 Uma grande parte do fluxo osmótico ocorre
  através das junções oclusivas entre as células
  epiteliais, bem como através das próprias células
 Arrasto de solvente
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
Reabsorção de cloreto, ureia e de
outros solutos por difusão passiva
Reabsorção e Secreção ao Longo de
    Porções Diferentes do Néfron

 Reabsorção             tubular
 proximal
  Extensa borda em escova,
   labirinto     de      canais
   intercelulares e basais;
  Luminal e basolateral.
  Na+, Cl-, K+ e água filtrada:
   65%
  Cloreto: pouco menos
  Reabsorção ativa primária
   (bomba de NaKATPase -
   membrana         basolateral),
 1° metade do TP
   Cotransporte (transcelular): Na+, HCO3- e nutrientes orgânicos
   (ex: a.a., glicose)
 2° metade do TP
   Reabsorvidos: a.a. e glicose restante
   Contratransporte: Na+ (entra) e H+ (sai)
   Cotransporte: Na+ e Cl - (+ []) – via paracelular, junções
    intercalares.
   Canais de cloreto específicos


 OBS:
   Proteínas (hormônios peptídeos, pequenas proteínas e até
    albumina) são reabsorvidas por pinocitose (transporte ativo),
    mecanismo saturável. Cerca de 7g de albumina é filtrada por
    dia, o que representa 0,01 % do que passa por dia pelos rins
    (50.000g/dia). No entanto o TCP reabsorve avidamente a
    albumina e a urina quase não apresenta sinais desta proteína
    (150mg/dia aproximadamente 2%).
   As proteínas são parcialmente degradadas por enzimas na
 Concentração de soluto ao longo do TP



                                     1: [] tubular = [] plasma

                                     Osmolaridade mantida:
                                     alta permeabilidade à
                                     água
 Secreção de ácidos e bases orgânicos pelo TP


   Sais biliares, oxalato, urato, catecolaminas (excretadas
    pela urina);
   Fármacos e toxinas danosas: céls. tubulares p/ lúmen
    tubular (rapidamente depuradas)
     OBS: Penicilina, salicilatos (problema). Ác. paramino-hipúrico
     (PAH): depuração até 90%, estimula fluxo sg renal.
 Transporte de soluto e de água na Alça de Henle


   Seg. descendente e ascendente fino (memb. epit. fina, s/
   borda em escova, poucas mitocôndrias)
     Muito permeável à água (20%) e moderado à maioria dos solutos
      (como uréia e Na);
     Difusão simples
 Ascendente fino e ascendente espesso: praticamente
  impermeáveis à água (p/ [] urina)
 Asc. espesso: cels. epit. espessas, alta ativ. metab.,
  reabsorção ativa (Na+, Cl – e K+): 25%; e pela via
  paracelular (Mg++, Ca++ Na+ e K+)
 Bomba Na/K ATPase (memb. basolaterais das céls.
  epit.)
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
 Túbulo Distal
   1° porção: mácula densa (céls. epit. agrupadas
   compactamente; parte do complexo justaglomerular – no
   ângulo entre as arteríolas aferente e eferentes);
     Controle por feedback do FG e Fluxo sanguíneo
     Deteccção da [] de Na no TD – renina – angiotensinogênio (fígado) –
      angiotensina I – angiotensina II – vasoconstrição das arteríolas
      renais – aldosterona (adrenais) – aumento da reabsorção de Na e
      eliminação do K
     Quase impermeáveis à uréia.
   2° porção: semelhante a asc. espessa (“segmento de
   diluidor”)
 Túbulo Distal Final e Túbulo Coletor Cortical


   Similares
   Céls. principais e intercalares
   Quase impermeáveis
  à uréia.
       Alça de Henle asc.
       espessa
   Reabsorção de Na     e
  secreção de K (aldosterona
  e [] de íons K)
   Reabsorção de água
  (horm. ADH - vasopressina)
   H secretado contra alto grad.
  de []: regulação ác. - base
1 - Inibem
aldosterona de                                                  2 - Inibem entrada
estimular                                                       de Na pelos
reabsorção de Na e                                              canais de Na
secreção de K



                     Diuréticos poupadores de potássio:
                     - Céls. Principais
                     1 - Redução do Na reduz entrada de K p/ cél q
                     reduz a saída p/ o lúmen;
                     2 – Redução na excreção urinária de K
 Ducto Coletor Medular
   Reabsorção água e Na: 10 %
   Determina a quantidade final do débito urinário
   Controle do horm. ADH
   Permeável à uréia (transportadores de uréia) para o
    interstício medular
   Secreta H contra alto grad. de []
PARA REFLETIR...
1 - Após receber um transplante renal, um paciente
  desenvolveu grave hipertensão (170/110mmHg). O
  arteriograma renal indica grave estenose da artéria
  renal no seu único rim, com uma redução da taxa de
  filtração glomerular (TFG) para 25% do normal. Qual
  das seguintes mudanças, comparadas com a
  situação normal, pode ser esperada nesse paciente
  supondo-se as condições em equilíbrio?

A) Aumento acentuado da [] de Na no plasma;
B) Redução da excreção de Na pela urina para 25%
   do normal;
C) Redução da excreção de creatinina pela urina para
   25% do normal;
D) Aumento da creatinina sérica para cerca de 4
   vezes o normal;
E) Fluxo sanguíneo renal normal no rim estenosado
1 - Após receber um transplante renal, um paciente
 desenvolveu grave hipertensão (170/110mmHg). O
 arteriograma renal indica grave estenose da artéria renal
 no seu único rim, com uma redução da taxa de filtração
 glomerular (TFG) para 25% do normal. Qual das
 seguintes mudanças, comparadas com a situação
 normal, pode ser esperada nesse paciente supondo-se
 as condições em equilíbrio?

A) Aumento acentuado da [] de Na no plasma;
B) Redução da excreção de Na pela urina para 25% do
   normal;
C) Redução da excreção de creatinina pela urina para
   25% do normal;
D) Aumento da creatinina sérica para cerca de 4 vezes
   o normal;
Resposta
 Uma estenose grave arterial renal, que reduz a TFG a
  25% do normal, também pode diminuir o fluxo sanguíneo
  renal, mas causaria somente uma redução transitória na
  excreção urinária da creatinina. A diminuição transitória
  pode      aumentar       a   creatinina     sérica   (para
  aproximadamente 4 vezes o normal) o que restauraria a
  carga de creatinina filtrada normal, resultando no retorno
  da excreção urinária normal da creatinina, em condições
  de equilíbrio.
 A secreção urinária de Na pode também diminuir
  transitoriamente mas, também, será normalizada de
  forma que a ingestão e excreção de Na estejam
  equilibradas. A concentração plasmática de Na não deve
  ser alterada de forma significativa porque ela é
2 - Qual das seguintes alternativas causa, geralmente,
  a retenção renal de sódio ou de água durante a
  insuficiência cardíaca compensada?

A) Diminuição na produção de angiotensina II;
B) Diminuição na produção de aldosterona;
C) Vasodilatação simpática das arteríolas aferentes;
D) Aumento da TFG;
E) Aumento na produção de hormônio antidiurético.
2 - Qual das seguintes alternativas causa, geralmente,
  a retenção renal de sódio ou de água durante a
  insuficiência cardíaca compensada?

A) Diminuição na produção de angiotensina II;
B) Diminuição na produção de aldosterona;
C) Vasodilatação simpática das arteríolas aferentes;
D) Aumento da TFG;
E) Aumento      na     produção      de     hormônio
   antidiurético.
Resposta
 Na insuficiência cardíaca compensada, a atividade
 simpática está aumentada. Um dos efeitos
 observados e a vasoconstrição das arteríolas
 aferentes nos néfrons renais. Isto diminui a pressão
 hidrostática glomerular e, assim, a TFG, resultando no
 aumento da retenção de Na e água no corpo.
 Também ocorre a liberação de angiotensina II que
 produz, diretamente, retenção renal de Na e estimula
 a secreção de aldosterona que, por sua vez, causa
 uma aumento adicional na retenção de Na pelos rins.
 O excesso de Na no organismo aumenta a
 osmolaridade, o que aumenta a liberação             do
 hormônio antidiurético, resultando em retenção renal
3 - A pressão sanguínea de um homem hipertenso, com
  55 anos, tem sido razoavelmente controlada pela
  administração de um diurético tiazídico. Durante sua
  última visita (seis meses atrás) sua pressão sanguínea
  era 130/75 mmHg e sua creatinina sérica era 1 mg/dl.
  O paciente tem se exercitado regularmente nos últimos
  dois anos, mas recentemente, sentiu dores no joelho e
  começou a se automedicar com grande quantidade de
  uma droga antiinflamatória não-esteroide. Quando
  chegou ao consultório, sua pressão sanguínea era
  155/85 mmHg e sua creatinina sérica era 2 mg/dl. Qual
  das seguintes alternativas explica melhor o aumento da
  creatinina sérica?

A) aumento da resistência na arteríola aferente que reduz
 a TFG;
B) Aumento da resistência arteriolar eferente que reduz a
3 - A pressão sanguínea de um homem hipertenso, com 55
  anos, tem sido razoavelmente controlada pela administração
  de um diurético tiazídico. Durante sua última visita (seis
  meses atrás) sua pressão sanguínea era 130/75 mmHg e
  sua creatinina sérica era 1 mg/dl. O paciente tem se
  exercitado regularmente nos últimos dois anos, mas
  recentemente, sentiu dores no joelho e começou a se
  automedicar com grande quantidade de uma droga
  antiinflamatória não-esteroide. Quando chegou ao
  consultório, sua pressão sanguínea era 155/85 mmHg e sua
  creatinina sérica era 2 mg/dl. Qual das seguintes
  alternativas explica melhor o aumento da creatinina sérica?

A) aumento da resistência na arteríola aferente que reduz
  a TFG;
B) Aumento da resistência arteriolar eferente que reduz a a
  TFG;
Resposta
 As prostaglandinas renais tem um papel importante prevenindo
  a vasoconstrição excessiva das arteríolas aferentes e
  diminuindo a TFG, especialmente sob condições de depleção
  de volume. A administração de diurético tiazídicos tende a
  produzir depleção de volume e o uso adicional de drogas
  antiinflamatórias não esteróides inibiria a formação de
  prostaglandinas vasodilatadoras, causando um aumento da
  resistência das arteríolas aferentes e diminuindo a TFG.
 O aumento da resistência das arteríolas eferentes ou aumento
  do coeficiente de filtração nos capilares glomerulares tende a
  elevar a TFG.
 O bloqueio da síntese de prostaglandinas resultaria na redução
  da secreção de renina e da formação de angiotensina II.
 É improvável que o aumento da massa muscular devido aos
4 - Duas semanas após a constrição da artéria renal de
  um rim remanescente para reduzir, inicialmente, a
  pressão da artéria renal em 20 mmHg (de 100 para 80
  mmHg), qual das seguintes alterações pode ser
  esperada, comparativamente à situação antes da
  constrição da artéria?

A) Diminuição acentuada da excreção de Na (> 20%);
B) Aumento acentuada da secreção de renina (>
   2vezes);
C) Retorno da pressão arterial renal para,
   aproximedamente, 100 mmHg;
D) Grande diminuição da TFG (>20%);
E) Grande redução do fluxo sanguíneo renal (>20%).
4 - Duas semanas após a constrição da artéria renal de
  um rim remanescente para reduzir, inicialmente, a
  pressão da artéria renal em 20 mmHg (de 100 para 80
  mmHg), qual das seguintes alterações pode ser
  esperada, comparativamente à situação antes da
  constrição da artéria?

A) Diminuição acentuada da excreção de Na (> 20%);
B) Aumento acentuada da secreção de renina (>
   2vezes);
C) Retorno da pressão arterial renal para,
   aproximedamente, 100 mmHg;
D) Grande diminuição da TFG (>20%);
E) Grande redução do fluxo sanguíneo renal (>20%).
Resposta
 A redução da pressão de perfusão renal para 80
  mmHg (dentro da margem da auto-regulação)
  somente causaria uma redução transitória de TFG,
  fluxo sanguíneo renal e excreção de Na, e um
  aumento transitória na excreção de renina.
 A diminuição da excreção de Na e o aumento da
  secreção de renina elevariam a pressão arterial,
  normalizando, assim, a pressão de perfusão renal,
  além de restabelecendo a função renal normal.
 Enquanto a pressão de perfusão renal não for
  reduzida aquém da faixa de auto-regulação, a TFG e
  o fluxo sanguíneo renal retornam aos valores
Referencias Bibliográficas

 GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de
 fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
 Guanabara Koogan, 2011. 1151 p.

 GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de
 fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
 Guanabara Koogan, 2011. 1151 p. Disponível em
 <http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/priv
 ado/978853523/9788535237351/84082/index.html#p
 erguntas_e_respostas_comentadas>. Acesso em: 25
 de março de 2012.
DÚVIDAS?... ATÉ A PROXIMA!




                             FIM

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Formação da urina pelos rins cap. 27 .1

  • 1. Reabsorção e Secreção pelos Túbulos Renais Ligantes: Camila Abreu e Fânia Teixeira
  • 2.  Filtração?  Reabsorção?  Secreção?  Excreção urinária = Filtração glomerular – Reabsorção tubular + Secreção tubular
  • 3. A reabsorção tubular é seletiva e quantitativamente grande  Filtração = Taxa de filtração glomerular x Concentração plasmática  Os processos de filtração glomerular e de reabsorção tubular são quantitativamente muito superiores em relação à excreção urinária  Diferentemente da filtração glomerular, que é relativamente não seletiva, a reabsorção tubular é altamente seletiva
  • 4. A reabsorção tubular é seletiva e quantitativamente grande
  • 5. A reabsorção tubular inclui mecanismos passivos e ativos
  • 6. Transporte Ativo  Transporte ativo primário  Ex: bomba sódio-potássio ATPase  Transporte ativo secundário  Reabsorção de glicose pelo túbulo renal
  • 7. Os solutos podem ser transportados através de células epiteliais ou entre células  Os solutos podem ser reabsorvidos ou secretados através das células pela via transcelular ou;  Entre as células movendo-se através das junções oclusivas e dos espaços intercelulares pela via paracelular
  • 8. O transporte ativo primário através da membrana tubular está ligado a hidrólise de ATP  O transporte ativo primário pode mover solutos contra um gradiente eletroquímico  Sódio-potássio ATPase, hidrogênio ATPase, hidrogênio-potássio ATPase e cálcio ATPase  Relembrando:  Membrana basolateral  Membrana luminal
  • 10. Reabsorção ativa secundária através da membrana tubular
  • 11. Secreção ativa secundária nos túbulos  Contratransporte: a energia liberada do movimento dissipativo de uma das substâncias permite o movimento ativo de uma segunda substância na direção oposta
  • 12. Pinocitose – Um mecanismo de transporte ativo para reabsorção de proteínas  Algumas porções do túbulo especialmente o túbulo proximal, reabsorvem moléculas grandes como proteínas por pinocitose
  • 13. Transporte máximo para substâncias que são reabsorvidas ativamente  Transporte máximo ocorre quando a quantidade de soluto liberada para o túbulo excede a capacidade das proteínas transportadoras e de enzimas específicas envolvidas no processo de transporte  Ex: o transporte máximo da glicose é a taxa máxima na qual a glicose pode ser reabsorvida nos túbulos  Glicose:  Transporte máximo: 375 mg/min  Carga filtrada normal: 125 mg/min
  • 15.  Transporte máximo para substâncias que são reabsorvidas ativamente  Transporte máximo para substâncias que são secretadas ativamente
  • 16. Substâncias que são transportadas ativamente mas que não exibem um transporte máximo  Substâncias que são reabsorvidas passivamente não demonstram um transporte máximo  O transporte desse tipo é denominado transporte gradiente-tempo, porque a taxa de transporte depende do gradiente eletroquímico e do tempo que a substância está no túbulo  Algumas substâncias que são transportadas ativamente também possuem características de transporte gradiente-tempo  Ex: a reabsorção de sódio no túbulo proximal, onde a capacidade máxima de transporte da bomba sódio-potássio ATPase basolateral é normalmente bem maior do que a taxa real de reabsorção
  • 18. A reabsorção passiva de água por osmose está acoplada principalmente à reabsorção de sódio  Quando solutos são transportados para fora do túbulo por transporte ativo tanto primário quanto secundário, suas concentrações tendem a diminuir dentro do túbulo enquanto aumentam no interstício renal. Isso cria uma diferença de concentração que causa osmose na mesma direção em que os solutos são transportados, do lúmen tubular para o interstício renal  Uma grande parte do fluxo osmótico ocorre através das junções oclusivas entre as células epiteliais, bem como através das próprias células  Arrasto de solvente
  • 20. Reabsorção de cloreto, ureia e de outros solutos por difusão passiva
  • 21. Reabsorção e Secreção ao Longo de Porções Diferentes do Néfron  Reabsorção tubular proximal  Extensa borda em escova, labirinto de canais intercelulares e basais;  Luminal e basolateral.  Na+, Cl-, K+ e água filtrada: 65%  Cloreto: pouco menos  Reabsorção ativa primária (bomba de NaKATPase - membrana basolateral),
  • 22.  1° metade do TP  Cotransporte (transcelular): Na+, HCO3- e nutrientes orgânicos (ex: a.a., glicose)  2° metade do TP  Reabsorvidos: a.a. e glicose restante  Contratransporte: Na+ (entra) e H+ (sai)  Cotransporte: Na+ e Cl - (+ []) – via paracelular, junções intercalares.  Canais de cloreto específicos  OBS:  Proteínas (hormônios peptídeos, pequenas proteínas e até albumina) são reabsorvidas por pinocitose (transporte ativo), mecanismo saturável. Cerca de 7g de albumina é filtrada por dia, o que representa 0,01 % do que passa por dia pelos rins (50.000g/dia). No entanto o TCP reabsorve avidamente a albumina e a urina quase não apresenta sinais desta proteína (150mg/dia aproximadamente 2%).  As proteínas são parcialmente degradadas por enzimas na
  • 23.  Concentração de soluto ao longo do TP 1: [] tubular = [] plasma Osmolaridade mantida: alta permeabilidade à água
  • 24.  Secreção de ácidos e bases orgânicos pelo TP  Sais biliares, oxalato, urato, catecolaminas (excretadas pela urina);  Fármacos e toxinas danosas: céls. tubulares p/ lúmen tubular (rapidamente depuradas)  OBS: Penicilina, salicilatos (problema). Ác. paramino-hipúrico (PAH): depuração até 90%, estimula fluxo sg renal.
  • 25.  Transporte de soluto e de água na Alça de Henle  Seg. descendente e ascendente fino (memb. epit. fina, s/ borda em escova, poucas mitocôndrias)  Muito permeável à água (20%) e moderado à maioria dos solutos (como uréia e Na);  Difusão simples
  • 26.  Ascendente fino e ascendente espesso: praticamente impermeáveis à água (p/ [] urina)  Asc. espesso: cels. epit. espessas, alta ativ. metab., reabsorção ativa (Na+, Cl – e K+): 25%; e pela via paracelular (Mg++, Ca++ Na+ e K+)  Bomba Na/K ATPase (memb. basolaterais das céls. epit.)
  • 28.  Túbulo Distal  1° porção: mácula densa (céls. epit. agrupadas compactamente; parte do complexo justaglomerular – no ângulo entre as arteríolas aferente e eferentes);  Controle por feedback do FG e Fluxo sanguíneo  Deteccção da [] de Na no TD – renina – angiotensinogênio (fígado) – angiotensina I – angiotensina II – vasoconstrição das arteríolas renais – aldosterona (adrenais) – aumento da reabsorção de Na e eliminação do K  Quase impermeáveis à uréia.  2° porção: semelhante a asc. espessa (“segmento de diluidor”)
  • 29.  Túbulo Distal Final e Túbulo Coletor Cortical  Similares  Céls. principais e intercalares  Quase impermeáveis à uréia. Alça de Henle asc. espessa  Reabsorção de Na e secreção de K (aldosterona e [] de íons K)  Reabsorção de água (horm. ADH - vasopressina)  H secretado contra alto grad. de []: regulação ác. - base
  • 30. 1 - Inibem aldosterona de 2 - Inibem entrada estimular de Na pelos reabsorção de Na e canais de Na secreção de K Diuréticos poupadores de potássio: - Céls. Principais 1 - Redução do Na reduz entrada de K p/ cél q reduz a saída p/ o lúmen; 2 – Redução na excreção urinária de K
  • 31.  Ducto Coletor Medular  Reabsorção água e Na: 10 %  Determina a quantidade final do débito urinário  Controle do horm. ADH  Permeável à uréia (transportadores de uréia) para o interstício medular  Secreta H contra alto grad. de []
  • 33. 1 - Após receber um transplante renal, um paciente desenvolveu grave hipertensão (170/110mmHg). O arteriograma renal indica grave estenose da artéria renal no seu único rim, com uma redução da taxa de filtração glomerular (TFG) para 25% do normal. Qual das seguintes mudanças, comparadas com a situação normal, pode ser esperada nesse paciente supondo-se as condições em equilíbrio? A) Aumento acentuado da [] de Na no plasma; B) Redução da excreção de Na pela urina para 25% do normal; C) Redução da excreção de creatinina pela urina para 25% do normal; D) Aumento da creatinina sérica para cerca de 4 vezes o normal; E) Fluxo sanguíneo renal normal no rim estenosado
  • 34. 1 - Após receber um transplante renal, um paciente desenvolveu grave hipertensão (170/110mmHg). O arteriograma renal indica grave estenose da artéria renal no seu único rim, com uma redução da taxa de filtração glomerular (TFG) para 25% do normal. Qual das seguintes mudanças, comparadas com a situação normal, pode ser esperada nesse paciente supondo-se as condições em equilíbrio? A) Aumento acentuado da [] de Na no plasma; B) Redução da excreção de Na pela urina para 25% do normal; C) Redução da excreção de creatinina pela urina para 25% do normal; D) Aumento da creatinina sérica para cerca de 4 vezes o normal;
  • 35. Resposta  Uma estenose grave arterial renal, que reduz a TFG a 25% do normal, também pode diminuir o fluxo sanguíneo renal, mas causaria somente uma redução transitória na excreção urinária da creatinina. A diminuição transitória pode aumentar a creatinina sérica (para aproximadamente 4 vezes o normal) o que restauraria a carga de creatinina filtrada normal, resultando no retorno da excreção urinária normal da creatinina, em condições de equilíbrio.  A secreção urinária de Na pode também diminuir transitoriamente mas, também, será normalizada de forma que a ingestão e excreção de Na estejam equilibradas. A concentração plasmática de Na não deve ser alterada de forma significativa porque ela é
  • 36. 2 - Qual das seguintes alternativas causa, geralmente, a retenção renal de sódio ou de água durante a insuficiência cardíaca compensada? A) Diminuição na produção de angiotensina II; B) Diminuição na produção de aldosterona; C) Vasodilatação simpática das arteríolas aferentes; D) Aumento da TFG; E) Aumento na produção de hormônio antidiurético.
  • 37. 2 - Qual das seguintes alternativas causa, geralmente, a retenção renal de sódio ou de água durante a insuficiência cardíaca compensada? A) Diminuição na produção de angiotensina II; B) Diminuição na produção de aldosterona; C) Vasodilatação simpática das arteríolas aferentes; D) Aumento da TFG; E) Aumento na produção de hormônio antidiurético.
  • 38. Resposta  Na insuficiência cardíaca compensada, a atividade simpática está aumentada. Um dos efeitos observados e a vasoconstrição das arteríolas aferentes nos néfrons renais. Isto diminui a pressão hidrostática glomerular e, assim, a TFG, resultando no aumento da retenção de Na e água no corpo. Também ocorre a liberação de angiotensina II que produz, diretamente, retenção renal de Na e estimula a secreção de aldosterona que, por sua vez, causa uma aumento adicional na retenção de Na pelos rins. O excesso de Na no organismo aumenta a osmolaridade, o que aumenta a liberação do hormônio antidiurético, resultando em retenção renal
  • 39. 3 - A pressão sanguínea de um homem hipertenso, com 55 anos, tem sido razoavelmente controlada pela administração de um diurético tiazídico. Durante sua última visita (seis meses atrás) sua pressão sanguínea era 130/75 mmHg e sua creatinina sérica era 1 mg/dl. O paciente tem se exercitado regularmente nos últimos dois anos, mas recentemente, sentiu dores no joelho e começou a se automedicar com grande quantidade de uma droga antiinflamatória não-esteroide. Quando chegou ao consultório, sua pressão sanguínea era 155/85 mmHg e sua creatinina sérica era 2 mg/dl. Qual das seguintes alternativas explica melhor o aumento da creatinina sérica? A) aumento da resistência na arteríola aferente que reduz a TFG; B) Aumento da resistência arteriolar eferente que reduz a
  • 40. 3 - A pressão sanguínea de um homem hipertenso, com 55 anos, tem sido razoavelmente controlada pela administração de um diurético tiazídico. Durante sua última visita (seis meses atrás) sua pressão sanguínea era 130/75 mmHg e sua creatinina sérica era 1 mg/dl. O paciente tem se exercitado regularmente nos últimos dois anos, mas recentemente, sentiu dores no joelho e começou a se automedicar com grande quantidade de uma droga antiinflamatória não-esteroide. Quando chegou ao consultório, sua pressão sanguínea era 155/85 mmHg e sua creatinina sérica era 2 mg/dl. Qual das seguintes alternativas explica melhor o aumento da creatinina sérica? A) aumento da resistência na arteríola aferente que reduz a TFG; B) Aumento da resistência arteriolar eferente que reduz a a TFG;
  • 41. Resposta  As prostaglandinas renais tem um papel importante prevenindo a vasoconstrição excessiva das arteríolas aferentes e diminuindo a TFG, especialmente sob condições de depleção de volume. A administração de diurético tiazídicos tende a produzir depleção de volume e o uso adicional de drogas antiinflamatórias não esteróides inibiria a formação de prostaglandinas vasodilatadoras, causando um aumento da resistência das arteríolas aferentes e diminuindo a TFG.  O aumento da resistência das arteríolas eferentes ou aumento do coeficiente de filtração nos capilares glomerulares tende a elevar a TFG.  O bloqueio da síntese de prostaglandinas resultaria na redução da secreção de renina e da formação de angiotensina II.  É improvável que o aumento da massa muscular devido aos
  • 42. 4 - Duas semanas após a constrição da artéria renal de um rim remanescente para reduzir, inicialmente, a pressão da artéria renal em 20 mmHg (de 100 para 80 mmHg), qual das seguintes alterações pode ser esperada, comparativamente à situação antes da constrição da artéria? A) Diminuição acentuada da excreção de Na (> 20%); B) Aumento acentuada da secreção de renina (> 2vezes); C) Retorno da pressão arterial renal para, aproximedamente, 100 mmHg; D) Grande diminuição da TFG (>20%); E) Grande redução do fluxo sanguíneo renal (>20%).
  • 43. 4 - Duas semanas após a constrição da artéria renal de um rim remanescente para reduzir, inicialmente, a pressão da artéria renal em 20 mmHg (de 100 para 80 mmHg), qual das seguintes alterações pode ser esperada, comparativamente à situação antes da constrição da artéria? A) Diminuição acentuada da excreção de Na (> 20%); B) Aumento acentuada da secreção de renina (> 2vezes); C) Retorno da pressão arterial renal para, aproximedamente, 100 mmHg; D) Grande diminuição da TFG (>20%); E) Grande redução do fluxo sanguíneo renal (>20%).
  • 44. Resposta  A redução da pressão de perfusão renal para 80 mmHg (dentro da margem da auto-regulação) somente causaria uma redução transitória de TFG, fluxo sanguíneo renal e excreção de Na, e um aumento transitória na excreção de renina.  A diminuição da excreção de Na e o aumento da secreção de renina elevariam a pressão arterial, normalizando, assim, a pressão de perfusão renal, além de restabelecendo a função renal normal.  Enquanto a pressão de perfusão renal não for reduzida aquém da faixa de auto-regulação, a TFG e o fluxo sanguíneo renal retornam aos valores
  • 45. Referencias Bibliográficas  GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1151 p.  GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 1151 p. Disponível em <http://www.elsevier.com.br/site/uploads/material/priv ado/978853523/9788535237351/84082/index.html#p erguntas_e_respostas_comentadas>. Acesso em: 25 de março de 2012.
  • 46. DÚVIDAS?... ATÉ A PROXIMA! FIM