SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
Química
Ensino Médio - 2º Série
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS SOLUÇÕES (Concentração
comum )
CONCEITOS INICIAIS
 As soluções estão
presentes em quase tudo
na nossa vida.
 Quando levamos um susto,
por exemplo, não é difícil
acontecer de alguém nos
oferecer um copo de água
com açúcar para nos
acalmarmos.
 O que talvez não se saiba é
que água com açúcar NÃO
possui o menor efeito
calmante.
 Água com açúcar é,
portanto, uma solução na
qual o açúcar está
dissolvido na água.
 Nosso “calmante” pode
estar muito ou pouco doce.
 Quimicamente falando, o
que pode variar é a
concentração do açúcar.
 Quanto mais doce estiver,
mais açúcar está dissolvido,
ou seja, mais concentrada
está a solução
CONCEITOS INICIAIS
 O conceito “concentração” é
amplamente usado em nosso
cotidiano.
 Cansamos de ler rótulos de
produtos, tais como "suco
concentrado" ou "detergente
concentrado" e ainda
ouvimos muito falar em
concentração disso ou
daquilo.
 A concentração nada mais é
do que a relação entre a
massa do soluto (o que está
dissolvido) e o volume da
solução.
 Quer ver como é simples?
CONCEITOS INICIAIS
 Quase todas as reações
químicas acontecem com
os reagentes dissolvidos
em algum líquido.
 Muitas das coisas que
consumimos (remédios,
bebidas etc.) também são
soluções. Daí a importância
de entendermos algumas
coisas sobre soluções.
 Uma solução é sempre
composta de duas coisas:
 uma que dissolve, que
chamamos de solvente;
 e outra que é dissolvida,
que chamamos de
soluto.
CONCEITOS INICIAIS
 No laboratório, as
soluções são
normalmente preparadas
através da dissolução de
uma determinada
quantidade de soluto em
uma dada quantidade de
solvente.
 O conhecimento das
quantidades de soluto,
solvente e solução nos
permite estabelecer
algumas relações
matemáticas,
denominadas
concentrações das
soluções .
 As principais unidades de
concentração usadas no
laboratório são:
 concentração comum;
 concentração molar;
 fração molar;
 título;
 densidade.
 Nesta aula, trataremos
apenas da concentração
comum e da concentração
molar. As demais serão
assunto da aula seguinte
TIPOS DE SOLUÇÕES
 Podemos classificar as
soluções de acordo com a
quantidade de soluto
presente.
 Tenha sempre em mente
que existe um limite para a
quantidade de soluto que
pode ser adicionado a um
determinado volume de
solvente. Esse valor é o que
chamamos de coeficiente
de solubilidade.
 Um copo de água não pode
dissolver todo o açúcar do
mundo, não é?
 Assim teremos soluções:
 INSATURADAS: quando
uma solução contém
soluto abaixo do
coeficiente de
solubilidade;
 SATURADAS: quando a
quantidade de soluto é
igual ao coeficiente de
solubilidade, ou seja, está
no limite;
 SUPER-SATURADAS:
quando a quantidade de
soluto supera o limite.
TIPOS DE SOLUÇÕES
 Você deve estar se
perguntando: “Como é
possível ter uma quantidade
de soluto superior ao limite.
Afinal é o limite... ou não?”
 As soluções supersaturadas,
que contêm uma quantidade de
soluto superior ao coeficiente
de solubilidade (CS), são
difíceis de se preparar e muito
instáveis.
 Imagine que você queira
empilhar pedras (no seu jardim
zen) e o máximo que consegue
empilhar são 4 pedras. Todas
as vezes que tentou o limite foi
sempre 4 .
TIPOS DE SOLUÇÕES
 De repente, você usa toda a sua
“concentração de monge” e
consegue empilhar a 5ª pedra.
 De repente, dá um vento e ficam 4
pedras.
 Você se concentra novamente e
consegue empilhar 6 pedras
(INCRÍVEL)!
 Nesse momento, aparece um
mosquito e pousa em cima da
pilha, derrubando 2 pedras.
 É isso que acontece nas soluções
super-saturadas. Em condições
especiais conseguimos dissolver
uma quantidade de soluto superior
ao CS mas, na primeira
perturbação, o excedente se
precipita restando dissolvida
apenas a quantidade limite, o que
torna a solução saturada .
CURVA DE SOLUBILIDADE
 A solubilidade varia com o tipo de soluto ou de solvente.
 Além disso, o principal fator que influencia na
solubilidade é a temperatura.
 O Coeficiente de Solubilidade (CS) pode aumentar ou
diminuir com a temperatura, dependendo do soluto em
questão.
 A variação do CS em função da temperatura é
representado em um gráfico que chamamos de curva de
solubilidade.
 Nela podemos identificar ainda as regiões de saturação
da solução.
CURVA DE SOLUBILIDADE
COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA
SOLUÇÃO?
Para alterar a concentração de uma solução, podemos:
1. Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a
concentração;
2. Aumentar a quantidade de solvente, diminuindo a
concentração;
3. Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a
concentração.
 Estranhou a terceira opção? Como podemos diminuir a
quantidade de solvente?
Evaporar o solvente pode ser um excelente método.
 Tente em casa:
 Dissolva um pouco de sal
de cozinha em um copo
com água.
 Coloque sua solução em
uma panela e leve ao
fogo. À medida que a
água (solvente) evapora,
a solução vai se tornando
mais concentrada.
 No final, ela se torna uma
solução saturada:
começa a precipitar sal,
indicando que a
concentração está acima
do limite.
COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA
SOLUÇÃO?
Esse é o processo usado para
obtenção do sal de cozinha a
partir da água do mar.
CONCENTRAÇÃO COMUM
 Não se trata de concentração mental, tão bem
representada em “O pensador”, de Auguste Rodin.
 Concentração comum é a relação entre a massa de
soluto presente numa solução e o volume desta
mesma solução:
C = m1/V
 Sendo:
C = concentração comum
m1 = massa do soluto (em g).
V = volume da solução (em L).
CONCENTRAÇÃO COMUM
 Sua unidade no SI é
kg/m³, porém é muito
mais comum ser
expressa em g/L.
 Outras unidades
usadas: g/mL (ou
g/cm³), kg/L, etc.
 Em algumas atividades,
como em análises
clínicas, são usadas
variações como g/100
mL, g/100 cm³, g/dL ou
ainda mg/mL.
CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS)
Se dissolvermos 20 g de sal de cozinha (NaCl) em 500 mL de
solução aquosa. Qual a concentração do sal nesta solução?
m1 = 20 g
V = 500 mL = 0,5 L
C = 20 g / 0,5 L = 40 g/L
CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS)
1. Um frasco de remédio
informa o seguinte:
C = 50 mg/mL.
Responda:
a) Quantos mg do soluto há
em cada mL?
Há 50 mg de soluto para
cada mL de solução.
b) Quantos mg de soluto há
em meio litro de solução?
Usando a fórmula, temos:
50 = m1/500  m1 = 25.000
mg
EXERCÍCIOS
1L--------------60 mg
3L--------------x
x.1L =60mg.3L
X=180 mg
BONS ESTUDOS!!!
 Se cuidem e cuidem dos seus!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Soluções 2º ano
Soluções   2º anoSoluções   2º ano
Soluções 2º ano
 
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
 
Soluções e Solubilidade
Soluções e SolubilidadeSoluções e Solubilidade
Soluções e Solubilidade
 
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e BasesAula Digital de Química - Ácidos e Bases
Aula Digital de Química - Ácidos e Bases
 
Slides ácidos e bases
Slides ácidos e basesSlides ácidos e bases
Slides ácidos e bases
 
Óxidos
Óxidos Óxidos
Óxidos
 
PH e pOH
  PH  e pOH  PH  e pOH
PH e pOH
 
P h
P hP h
P h
 
Solubilidade
SolubilidadeSolubilidade
Solubilidade
 
Projeto eletiva - Química alimentar EF.pptx
Projeto eletiva - Química alimentar EF.pptxProjeto eletiva - Química alimentar EF.pptx
Projeto eletiva - Química alimentar EF.pptx
 
Equilibrio iônico
Equilibrio iônicoEquilibrio iônico
Equilibrio iônico
 
Ácidos - Química
Ácidos - QuímicaÁcidos - Química
Ácidos - Química
 
Gases e transformações
Gases  e transformaçõesGases  e transformações
Gases e transformações
 
Gabarito exercicios Diluição
Gabarito exercicios DiluiçãoGabarito exercicios Diluição
Gabarito exercicios Diluição
 
Aula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimicoAula de equilíbrio quimico
Aula de equilíbrio quimico
 
Solução tampão
Solução tampãoSolução tampão
Solução tampão
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
 
Concentração das soluções
Concentração  das soluçõesConcentração  das soluções
Concentração das soluções
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Aula 3_Volumetria.ppt
Aula 3_Volumetria.pptAula 3_Volumetria.ppt
Aula 3_Volumetria.ppt
 

Semelhante a Concentração de Soluções Químicas

Concentração de soluções
Concentração de soluçõesConcentração de soluções
Concentração de soluçõeseufisica
 
concentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptconcentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptMarcoReisBrugnerotto
 
Soluções
SoluçõesSoluções
SoluçõesCARIELO
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...sintiasousa3
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Universidade Estadual de Campinas
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...PattyCosta8
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esTallys_bio_qui
 
Soluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosSoluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosMateusCoelho36
 
Dispersões e soluções.pdf
Dispersões e soluções.pdfDispersões e soluções.pdf
Dispersões e soluções.pdfhevertonvaz
 
Tópicos para formação em tic 1 soluções
Tópicos para formação em tic 1 soluçõesTópicos para formação em tic 1 soluções
Tópicos para formação em tic 1 soluçõesFernanda Gonçalves
 
Concentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasConcentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasAna Dias
 
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptxMayraFonseca11
 

Semelhante a Concentração de Soluções Químicas (20)

Sl solubilidade
Sl solubilidadeSl solubilidade
Sl solubilidade
 
As Soluções
As SoluçõesAs Soluções
As Soluções
 
Solucoes
SolucoesSolucoes
Solucoes
 
Concentração de soluções
Concentração de soluçõesConcentração de soluções
Concentração de soluções
 
concentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.pptconcentração comum e concentração em molL.ppt
concentração comum e concentração em molL.ppt
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
"Somos Físicos" Concentração Comum
"Somos Físicos" Concentração Comum"Somos Físicos" Concentração Comum
"Somos Físicos" Concentração Comum
 
Solubilidade 2013 csa_v2
Solubilidade 2013 csa_v2Solubilidade 2013 csa_v2
Solubilidade 2013 csa_v2
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
 
Soluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosSoluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercícios
 
Dispersões e soluções.pdf
Dispersões e soluções.pdfDispersões e soluções.pdf
Dispersões e soluções.pdf
 
Soluções 1
Soluções 1Soluções 1
Soluções 1
 
Tópicos para formação em tic 1 soluções
Tópicos para formação em tic 1 soluçõesTópicos para formação em tic 1 soluções
Tópicos para formação em tic 1 soluções
 
Concentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosasConcentração de soluções aquosas
Concentração de soluções aquosas
 
SoluçõEs - Completo
SoluçõEs - CompletoSoluçõEs - Completo
SoluçõEs - Completo
 
Shemá
Shemá Shemá
Shemá
 
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

Concentração de Soluções Químicas

  • 1. Química Ensino Médio - 2º Série ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS SOLUÇÕES (Concentração comum )
  • 2. CONCEITOS INICIAIS  As soluções estão presentes em quase tudo na nossa vida.  Quando levamos um susto, por exemplo, não é difícil acontecer de alguém nos oferecer um copo de água com açúcar para nos acalmarmos.  O que talvez não se saiba é que água com açúcar NÃO possui o menor efeito calmante.  Água com açúcar é, portanto, uma solução na qual o açúcar está dissolvido na água.  Nosso “calmante” pode estar muito ou pouco doce.  Quimicamente falando, o que pode variar é a concentração do açúcar.  Quanto mais doce estiver, mais açúcar está dissolvido, ou seja, mais concentrada está a solução
  • 3. CONCEITOS INICIAIS  O conceito “concentração” é amplamente usado em nosso cotidiano.  Cansamos de ler rótulos de produtos, tais como "suco concentrado" ou "detergente concentrado" e ainda ouvimos muito falar em concentração disso ou daquilo.  A concentração nada mais é do que a relação entre a massa do soluto (o que está dissolvido) e o volume da solução.  Quer ver como é simples?
  • 4. CONCEITOS INICIAIS  Quase todas as reações químicas acontecem com os reagentes dissolvidos em algum líquido.  Muitas das coisas que consumimos (remédios, bebidas etc.) também são soluções. Daí a importância de entendermos algumas coisas sobre soluções.  Uma solução é sempre composta de duas coisas:  uma que dissolve, que chamamos de solvente;  e outra que é dissolvida, que chamamos de soluto.
  • 5. CONCEITOS INICIAIS  No laboratório, as soluções são normalmente preparadas através da dissolução de uma determinada quantidade de soluto em uma dada quantidade de solvente.  O conhecimento das quantidades de soluto, solvente e solução nos permite estabelecer algumas relações matemáticas, denominadas concentrações das soluções .  As principais unidades de concentração usadas no laboratório são:  concentração comum;  concentração molar;  fração molar;  título;  densidade.  Nesta aula, trataremos apenas da concentração comum e da concentração molar. As demais serão assunto da aula seguinte
  • 6. TIPOS DE SOLUÇÕES  Podemos classificar as soluções de acordo com a quantidade de soluto presente.  Tenha sempre em mente que existe um limite para a quantidade de soluto que pode ser adicionado a um determinado volume de solvente. Esse valor é o que chamamos de coeficiente de solubilidade.  Um copo de água não pode dissolver todo o açúcar do mundo, não é?  Assim teremos soluções:  INSATURADAS: quando uma solução contém soluto abaixo do coeficiente de solubilidade;  SATURADAS: quando a quantidade de soluto é igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, está no limite;  SUPER-SATURADAS: quando a quantidade de soluto supera o limite.
  • 7. TIPOS DE SOLUÇÕES  Você deve estar se perguntando: “Como é possível ter uma quantidade de soluto superior ao limite. Afinal é o limite... ou não?”  As soluções supersaturadas, que contêm uma quantidade de soluto superior ao coeficiente de solubilidade (CS), são difíceis de se preparar e muito instáveis.  Imagine que você queira empilhar pedras (no seu jardim zen) e o máximo que consegue empilhar são 4 pedras. Todas as vezes que tentou o limite foi sempre 4 .
  • 8. TIPOS DE SOLUÇÕES  De repente, você usa toda a sua “concentração de monge” e consegue empilhar a 5ª pedra.  De repente, dá um vento e ficam 4 pedras.  Você se concentra novamente e consegue empilhar 6 pedras (INCRÍVEL)!  Nesse momento, aparece um mosquito e pousa em cima da pilha, derrubando 2 pedras.  É isso que acontece nas soluções super-saturadas. Em condições especiais conseguimos dissolver uma quantidade de soluto superior ao CS mas, na primeira perturbação, o excedente se precipita restando dissolvida apenas a quantidade limite, o que torna a solução saturada .
  • 9. CURVA DE SOLUBILIDADE  A solubilidade varia com o tipo de soluto ou de solvente.  Além disso, o principal fator que influencia na solubilidade é a temperatura.  O Coeficiente de Solubilidade (CS) pode aumentar ou diminuir com a temperatura, dependendo do soluto em questão.  A variação do CS em função da temperatura é representado em um gráfico que chamamos de curva de solubilidade.  Nela podemos identificar ainda as regiões de saturação da solução.
  • 11. COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO? Para alterar a concentração de uma solução, podemos: 1. Aumentar a quantidade de soluto, aumentando a concentração; 2. Aumentar a quantidade de solvente, diminuindo a concentração; 3. Diminuir a quantidade de solvente, aumentando a concentração.  Estranhou a terceira opção? Como podemos diminuir a quantidade de solvente? Evaporar o solvente pode ser um excelente método.
  • 12.  Tente em casa:  Dissolva um pouco de sal de cozinha em um copo com água.  Coloque sua solução em uma panela e leve ao fogo. À medida que a água (solvente) evapora, a solução vai se tornando mais concentrada.  No final, ela se torna uma solução saturada: começa a precipitar sal, indicando que a concentração está acima do limite. COMO ALTERAR A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO? Esse é o processo usado para obtenção do sal de cozinha a partir da água do mar.
  • 13. CONCENTRAÇÃO COMUM  Não se trata de concentração mental, tão bem representada em “O pensador”, de Auguste Rodin.  Concentração comum é a relação entre a massa de soluto presente numa solução e o volume desta mesma solução: C = m1/V  Sendo: C = concentração comum m1 = massa do soluto (em g). V = volume da solução (em L).
  • 14. CONCENTRAÇÃO COMUM  Sua unidade no SI é kg/m³, porém é muito mais comum ser expressa em g/L.  Outras unidades usadas: g/mL (ou g/cm³), kg/L, etc.  Em algumas atividades, como em análises clínicas, são usadas variações como g/100 mL, g/100 cm³, g/dL ou ainda mg/mL.
  • 15. CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS) Se dissolvermos 20 g de sal de cozinha (NaCl) em 500 mL de solução aquosa. Qual a concentração do sal nesta solução? m1 = 20 g V = 500 mL = 0,5 L C = 20 g / 0,5 L = 40 g/L
  • 16. CONCENTRAÇÃO COMUM (EXEMPLOS) 1. Um frasco de remédio informa o seguinte: C = 50 mg/mL. Responda: a) Quantos mg do soluto há em cada mL? Há 50 mg de soluto para cada mL de solução. b) Quantos mg de soluto há em meio litro de solução? Usando a fórmula, temos: 50 = m1/500  m1 = 25.000 mg
  • 18. BONS ESTUDOS!!!  Se cuidem e cuidem dos seus!!!