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SISTEMA ENDÓCRINO
   APOSTILA COMUM (PÁG. 39 A 48)
 Sistema envolvido na coordenação e regulação de
diversas funções corporais.
 Formado por glândulas endócrinas.
 Suas mensagens têm natureza química:
                  HORMÔNIOS



   Substâncias    produzidas   pelas    glândulas
   endócrinas, lançadas diretamente na corrente
   sanguínea, para controlar o funcionamento de
   outros órgãos, denominados órgãos-alvo.
 Cada hormônio é específico para uma determinada
célula alvo.
 Reconhecimento de receptores hormonais específicos
na membrana da célula alvo.
 Ligação hormônio receptor  ativação de uma
molécula mensageira na célula alvo  atuação desta
molécula em reações químicas específicas 
estimulação/ inibição de atividades celulares específicas.
 Importância na homeostase.
 Hormônios também influenciam no comportamento,
regulam o crescimento, a reprodução, determinam
características sexuais secundárias.
 Sistema endócrino e nervoso: frequente interação.

 Estabelecimento de mecanismos autorreguladores
precisos.
 Sistema nervoso fornece ao sistema endócrino
informações sobre o meio externo.
 Sistema endócrino estabelece a resposta interna a
essas informações.
 Atuação em conjunto desses dois sistemas na
coordenação e regulação das funções corporais.
GLÂNDULAS
ENDÓCRINAS
NATUREZA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS
1) Derivados Lipídicos
• Hormônios esteroides (derivados do colesterol).
• Cortisol, testosterona, progesterona, estrógenos.
2) Derivados de Aminoácidos
• Hormônios tireoidianos (T3 e T4).
• Adrenalina e noradrenalina (catecolaminas – derivados do
aminoácido tirosina)
3) Peptídicos e proteicos
• Cadeias 3 a 200 aminoácidos.
• Insulina, glucagon, prolactina, ocitocina, ADH, GH...
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
 As células produtoras de hormônio realizam a síntese,
o armazenamento e a liberação do hormônio para o
sangue.
 A resposta desejada ocorrerá nas células-alvo, que
contêm receptores específicos para o hormônio.
 O hormônio é eliminado por degradação e/ou
excreção.
 Sinal de retroalimentação (geralmente negativa):
inibição pelo excesso do produto. (feedback negativo)
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
         HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS
      Podem difundir-se através da dupla camada
fosfolipídica da membrana plasmática para entrar nas
células.
 Ligação a receptores no interior das células-alvo.
 O receptor ativado altera a função celular através do
“acionamento” ou “desligamento” de genes específicos.
 O RNA-m recém-formado deixa o núcleo e entra no
citosol. Lá, direciona a síntese de novas proteínas, que
alteram a atividade celular.
MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL
        HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS
 Não podem difundir-se através da membrana
plasmática.
 Os receptores para esses hormônios são proteínas
integrais da membrana plasmática.
 Esta ligação inicia uma reação que causa a ativação de
diversas enzimas.
 Ativação de mensageiros químicos no citosol.
 As enzimas ativadas catalisam as reações que
produzem respostas fisiológicas.
POR QUE CONTROLAR A SECREÇÃO HORMONAL?

 A regulação é necessária para que não haja
superprodução ou subprodução de um determinado
hormônio.
 Se o mecanismo regulador não operar
apropriadamente e os níveis hormonais forem excessivos
ou deficientes, resultará em doenças por hiperfunção ou
hipofunção, respectivamente.
CIRCUITO HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE
 Interação Sistema Nervoso/ Sistema Endócrino.
 Hipófise: Glândula “mestra”??
 Forte e constante controle hipotalâmico.
 Hipotálamo: localizado no encéfalo, diretamente
acima da hipófise.
 Exerce controle sobre a hipófise por meios de
conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios
chamados fatores desencadeadores (ou de liberação).
 Obs: neurônios hipotalâmicos não se estendem por
toda a hipófise. Vasos sanguíneos especiais conectam o
hipotálamo à hipófise anterior (adeno-hipófise).
HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE
   CONTROLE POR
 RETROALIMENTAÇÃO
HIPÓFISE

 Também conhecida como
Pituitária.
 Tamanho um pouco maior
que um grão de ervilha.
 Localizada na base do
encéfalo.
 Produz a maior variedade
de hormônios.
 Realiza um grande número
de    funções   no    nosso
organismo.
HIPÓFISE

 Constituída por duas partes distintas:
1) Adeno-hipófise (lobo anterior da hipófise)
• Origem epitelial
• Evaginação do teto da boca do embrião


2) Neuro-hipófise (lobo posterior da hipófise)
• Origem nervosa
• Evaginação da parte inicial do hipotálamo, durante o
desenvolvimento do cérebro.
ADENO-HIPÓFISE
        (LOBO ANTERIOR DA HIPÓFISE)
 Produção dos Hormônios Tróficos: estimulam o
funcionamento de outras glândulas endócrinas.
1) ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): regula a
atividade do córtex das glândulas suprarrenais,
estimulando a secreção de hormônios glicocorticoides.
2) TSH (hormônio tireotrófico): estimula a tireoide. Sua
produção é estimulada pelo hormônio liberador de
tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo.
3) Hormônios Gonadotróficos (FSH e LH): estimulam as
gônadas.
3) Hormônios Gonadotróficos
             FSH (hormônio folículo estimulante)
• Estimula o amadurecimento do folículo ovariano e a
produção de estrógenos.
• Estimula a produção de espermatozóides nos túbulos
seminíferos.

                LH (hormônio luteinizante)
• Induz a ovulação e a formação do corpo lúteo.
• Estimula as células Intersticiais de Leydig a produzir
testosterona.
HORMÔNIOS METABÓLICOS
4) STH (hormônio do crescimento, GH)
 Aumenta o n° de mitoses e promove a síntese proteica
com consequente crescimento dos tecidos (muscular,
cartilaginoso, conjuntivo e ósseo).
 Contribui para a captação de aminoácidos, síntese
proteica e promove o uso de gordura como fonte de
energia (evita o desgaste de proteínas).
 Produzido mais intensamente durante a infância e
adolescência.
 Secreções hipotalâmicas estimulam sua liberação
durante o sono.
Produção de STH na
 infância e na fase
      adulta
Produção de STH ao longo do dia em uma pessoa normal
4) STH (hormônio do crescimento, GH)
 Inibe a captação de glicose plasmática pelas células,
aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a
produção de insulina, predispondo ao diabetes).
 Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos
ossos e estimulando a síntese de proteínas e o
desenvolvimento da massa muscular.
 Fase adulta: ossos longos não apresentam mais o disco
epifisário   cartilaginoso,   responsável  pelo     seu
crescimento.
 Consequência: paramos de crescer
Disfunções na produção do Hormônio de Crescimento
Hipofunção
 Na infância: nanismo – Baixa estatura. 1,00 a 1,20 de
altura, com aparência infantil.
Na fase adulta (raro) - Alterações no controle da
glicemia e descalcificação óssea

Hiperfunção
Na infância: gigantismo – até 2,70 m, crescimento
extraordinário não deformante.
No adulto: acromegalia – crescimento exagerado e
deformante das extremidades corporais.
Maurice Tillet – Nascido na França em 1903, sofria de acromegalia.
Tratamento com Hormônio de Crescimento
 Hormônio extraído da hipófise de cadáveres humanos,
até pouco tempo atrás.
 Avanço no conhecimento da biologia molecular.
 Técnicas de Engenharia Genética.
 Avanços na Biotecnologia.

 Produção industrial do
hormônio de crescimento
humano     por   bactérias
geneticamente modificadas.
HORMÔNIOS METABÓLICOS
5) Prolactina
 Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias,
se já tiverem sido estimuladas pelos estrógenos e
progesterona.
 Sua produção acentua-se no final da gestação,
aumenta após o parto e persiste enquanto durar o
estímulo da sucção.
Nos homens, não tem função conhecida, mas em
excesso, causa impotência. Auxilia no controle das
funções endócrinas dos testículos.
 Nas mulheres, a hiperfunção causa ausência do ciclo
menstrual.
NEURO-HIPÓFISE
       (LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE)
 Não produz hormônios. Armazena            e   secreta
hormônios produzidos pelo hipotálamo.
•Ocitocina
Na mulher, acelera as contrações uterinas que levam ao
parto, promove o aleitamento, contraindo a musculatura
lisa das glândulas mamárias o que proporciona a
expulsão do leite. Tem retroalimentação positiva.
No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos
corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação
sanguínea.
NEURO-HIPÓFISE
        (LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE)
2) ADH (hormônio antidiurético, vasopressina)
 Controla a eliminação de água pelos rins.
 Estimula a reabsorção de água nos túbulos renais.
     Efeitos: diminuição do volume de urina excretado
    (antidiurético); vasoconstrição.
 Regulação do equilíbrio hídrico e da pressão arterial.
 Secreção aumentada: aumento na concentração de
  soluto nos fluidos corporais (  pressão osmótica) e
  hemorragias intensas.
 Etanol inibe sua secreção, estimulando a diurese.
Por que o ADH também é chamado de vasopressina?
HIPOFUNÇÃO (pouco ADH)

 reabsorção H2O nos rins    volume sanguíneo

   Aumento na diurese         Pressão arterial

                             A taxa de glicose
Sede exagerada               “parece” mais alta


           Desidratação     DIABETES INSIPIDUS
HIPERFUNÇÃO (muito ADH)

 reabsorção H2O nos rins       do volume
                                sanguíneo e
                               contração das
                                 arteríolas
  Diminuição na diurese


                             Pressão arterial
TIREOIDE
 Localizada na base do
pescoço.
 Abaixo da laringe e à frente
da traqueia.
 Produção de hormônios associados ao metabolismo e
ao crescimento ósseo.
    Papel fundamental no desenvolvimento e na
maturação dos vertebrados. Ex.: anfíbios (controlam a
metamorfose).
 Importância na homeostase. Durante toda a nossa vida,
seus hormônios ajudam na manutenção da pressão
sanguínea, no ritmo cardíaco, no tônus muscular etc.
HORMÔNIOS DA TIREOIDE


   1) Triiodotironina (T3)

   2) Tiroxina(T4)

   3) Calcitonina (tireocalcitonina)
Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)

 Derivados do aminoácido tirosina.
 Possuem iodo em sua composição química.
 Importância do fornecimento de iodo a partir da dieta
para a síntese desse hormônios.
 Carência alimentar de iodo: bócio ou “papeira”.
 Tireoide aumenta de tamanho (COMPENSAÇÃO).
 Tentativa de absorver o máximo possível de iodo no
sangue.
 Legislação: adição de iodeto de potássio (KI) ao sal de
cozinha.
Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)

 Aumentam a velocidade dos processo de oxidação e de
liberação de energia.
 Elevação na taxa metabólica e na geração de calor.
 Estimulam a produção de RNA e síntese proteica
( crescimento, maturação).
 A regulação na produção é feita pelo hormônio tireotrófico
(TSH), produzido pela adeno-hipófise.
 Disfunções na hipófise podem levar ao aumento ou à
diminuição na produção desses hormônios.
HIPERTIREOIDISMO

 Produção excessiva de T3 e T4.
 Aceleração do metabolismo corporal.
 Magreza, agitação, taquicardia, hipertensão, hipertermia,
sudorese intensa, insônia.
 Pode levar a uma exoftalmia (olhos arregalados e
proeminentes).
 Causa: Doença de Graves: doença autoimune; produção de um
anticorpo para o receptor de TSH. Tireoide é estimulada a
produzir seus hormônios, mesmo com níveis baixos de TSH no
sangue.
Superestímulo da tireoide = crescimento anormal da glândula,
com formação de um “papo” no pescoço (bócio).
HIPOTIREOIDISMO
 Produção insuficiente de T3 e T4.
 Retardo no metabolismo corporal.
 Aumento de peso, moleza, raciocínio lento, letargia,
sonolência, desânimo, hipotensão, diminuição na frequência
cardíaca, pele seca e fria, mixedemia etc.
Causas
Disfunção congênita - incapacidade genética de produzir os
hormônios tireoidianos: cretinismo biológico (retardamento no
desenvolvimento físico, mental e sexual).
 Deficiência na produção do TSH pela adeno-hipófise.
 Carência alimentar de iodo.
 Após cirurgias de tireoidectomia, devido a tumores.
Calcitonina

 Age no metabolismo do cálcio.
Diminui a quantidade de cálcio no sangue (calcemia).
 Deposição de cálcio nos ossos.
 Atuação antagônica em relação a ação do paratormônio,
hormônio produzido pelas glândulas paratireoides.
PARATIREOIDES
 Dois pares de estruturas
ovoides.
      Localizadas atrás da
tireoide.
 Metabolismo do cálcio e do
fósforo.
 Produção do paratormônio

   • Manutenção constante da relação entre o cálcio o
   fósforo no plasma;
   • Mobilização de cálcio dos ossos;
   • Secretado em situações e baixa calcemia
Calcitonina e Paratormônio
  Regulação da Calcemia
Esquema Apostila Pág. 45
PÂNCREAS

 Glândula mista ou anfícrina.

 Faz parte dos sistemas endócrino e digestório.

 Regiões endócrinas: ilhotas de Langerhans.

 Regiões exócrinas: ácinos pancreáticos.

 Importância na manutenção da glicemia.

 Disfunções podem provocar o diabetes.
Resumo das funções dos Hormônios
                           Pancreáticos

                                         Aumenta a captação de glicose pelas
                                         células e, ao mesmo tempo, inibe a
                                         utilização de ácidos graxos e estimula
             Insulina                    sua deposição no tecido adiposo. No
(Ilhotas de Langerhans - células beta)   fígado, estimula a captação da glicose
                                         plasmática e sua conversão em
                                         glicogênio.   Portanto,   provoca    a
                                         diminuição da concentração de glicose
                                         no sangue.
                                         Ativa a enzima fosforilase, que fraciona
                                         as moléculas de glicogênio do fígado em
            Glucagon                     moléculas de glicose, que passam para o
(Ilhotas de Langerhans - células alfa)   sangue, elevando a glicemia (taxa de
                                         glicose sanguínea).
DIABETES
 Distúrbio na produção do hormônio insulina.
 4ª maior causa de morte por doença nos EUA,
principalmente devido aos seus danos no sistema
circulatório.
Fatores genéticos e ambientais contribuem para o
início dos dois tipos de diabetes.
 Principais características:
 Elevada glicemia
 Excreção de glicose na urina (glicosúria)
 Eliminação de grandes volumes de urina (poliúria)
 Elevada quantidade de glicose no filtrado glomerular
causa diminuição da reabsorção de água pelos túbulos
renais.
DIABETES

 Principais características:
 Sede excessiva (polidipsia)
 Ingestão alimentar excessiva (polifagia)
 Elevada degradação de proteínas e gorduras para
obtenção de energia.
 Emagrecimento e fraqueza.
 Lesão de vasos sanguíneos:  riscos de infarto do
miocárdio, isquemias cerebrais, da retina.
DIABETES MELITO TIPO I

 Diabetes juvenil.
 Desenvolve-se antes dos 40 anos.
 Afeta cerca de 10% dos diabéticos que necessitam
receber injeções de insulina diariamente.
 Doença autoimune.
 Destruição das células beta do pâncreas.
 Redução na produção de insulina.
 Paciente é insulinodependente.
 Não está diretamente relacionada ao estilo de vida e
à alimentação.
 Causa genética.
DIABETES MELITO TIPO II

 Diabetes tardia.
 Desenvolve-se após os 30 anos.
 Associada à obesidade, idade, estilo de vida e
histórico familiar.
 Resistência insulínica.
 Receptores de glicose presentes nas células
musculares e adiposas reduzidos e sem capacidade de
responder à presença da insulina.
 Absorção de glicose por essas células fica
comprometida.
 Controle da glicemia: dieta, atividade física, drogas
antidiabéticas, insulina.
SUPRARRENAIS
 Adrenais.
 Localizadas sobre cada um dos rins.
 Apresentam 2 partes de funções distintas:
 Córtex (mais externa) – origem mesodérmica.
•    Hormônios       corticoides      ou      corticosteroides
(mineralocorticoides, glicocorticoides, sexo corticoides)


Medula (mais interna) – origem ectodérmica.
• Hormônios Adrenalina e Noradrenalina
CÓRTEX DA SUPRARRENAL

GLICOCORTICOIDES

CORTISOL E CORTISONA
 Metabolismo de carboidratos no fígado.
 Quebra de glicogênio em glicoses (glicogenólise).
 Diminuição da captação de glicose pelas células,
aumentando, assim, a utilização de gorduras.
 Essas ações elevam glicemia, a taxa metabólica e a
geração de calor.
 Produção de açúcares a partir de proteínas
(neoglineogênese).
CORTISOL E CORTISONA
 Poder anti-inflamatório e antialérgico.
 Utilização na medicina.
 Diminuição da migração de glóbulos brancos para os
sítios de inflamação.
 Menor liberação de substâncias capazes de dilatar as
arteríolas da região.
 Diminuição da reação inflamatória.
 Uso prolongado deprime o sistema imunológico,
aumenta e retenção de água.
 Produção aumentada em situações de estresse
prolongado.
 Suscetibilidade a infecções, úlceras, aterosclerose,
hipertensão e até diabetes.
CÓRTEX DA SUPRARRENAL

MINERALOCORTICOIDES
ALDOSTERONA
 Equilíbrio hidrossalino do organismo.
 Regulação das taxas de Na+, Cl- e K+ no sangue.
 Aumento na retenção de íons sódio pelos rins.
 Maior retenção de água no corpo.
 Elevação na pressão sanguínea.
 A liberação desse hormônio é controlada por
substâncias produzidas pelo fígado e pelos rins, em
resposta a variações na concentração da sais no
sangue.
CÓRTEX DA SUPRARRENAL

SEXOCORTICOIDES
TESTOSTERONA, ESTRÓGENOS, PROGESTERONA
 Ação suplementar sobre as gônadas.
 “Todos nós temos um pouco de hormônios do sexo
oposto”.
DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

 O córtex da suprarrenal é regulado pelo ACTH
(adrenocorticotrófico), que por sua vez, é controlado
pelo fator liberador de corticotrofina hipotalâmico.
 Estados de depressão emocional podem atuar sobre
o hipotálamo, afetando as suprarrenais pelo
descontrole da hipófise.
 Pode ocorrer aumento da pressão sanguínea e outras
alterações metabólicas.
 A persistência dessas situações pode provocar
doenças.
DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

 HIPOFUNÇÃO
DOENÇA DA ADDISON
 Baixa pressão arterial.
 Fraqueza muscular.
 Distúrbios digestivos (náuseas e vômitos).
 Aumento na perda urinária de sódio e cloreto.
 Aumento na concentração plasmática de potássio.
 Mielinização da pele.
 Emagrecimento e enfraquecimento geral.
 Embotamento mental (perda da sensibilidade e da
capacidade intelectual).
DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

 HIPERFUNÇÃO
DOENÇA DE CUSHING
 Elevada pressão sanguínea.
 Retenção de sais.
 Infiltração de água nos tecidos.
 Desmineralização dos ossos.
 Perda da função sexual.

Obs: dependendo muito do tipo de hormônio
corticoide que teve sua secreção aumentada.
DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

VIRILIZAÇÃO EM MULHERES
 Tumores nas suprarrenais.
 Alteração na produção dos sexocorticoides.
 Aumento na produção de testosterona.
 Crescimento excessivo de pelos, presença de barba,
voz grossa, clitóris mais avantajado, desenvolvimento
muscular.

Ex.: mulheres barbadas das atrações circenses.
MEDULA DA SUPRARRENAL

 É controlada pelo próprio SNC.
 Detecção pelo SNC de alguma situação de perigo:
estimulação da medula da suprarrenal a liberar o
hormônio adrenalina (epinefrina) no sangue.
 Prepara o organismo para enfrentar situações de
risco e de perigo, fornecendo uma dose extra de energia
para os músculos do corpo.

Obs: Uma vida estressante, sob grande tensão e muitas
situações de perigo, é nociva ao coração. Estimula o
organismo a produzir muito adrenalina, forçando o coração
e aumentando a pressão arterial.
Efeitos da ação da ADRENALINA no corpo humano

 Aceleração dos batimentos cardíacos;
 Aumento da pressão arterial;
 Aumento da frequência respiratória.
 Aumento na sudorese;
 Vasoconstrição na pele;
 Palidez;
 Quebra do glicogênio no fígado;
 Aumento da glicemia.
NORADRENALINA (NOREPINEFRINA)

 Liberada em dose mais ou menos constantes pela
medula das suprarrenais, independentemente da
liberação de adrenalina.
 Sua principal função é manter a pressão sanguínea
em níveis normais.

Obs: A adrenalina ajuda o corpo a lidar com
emergências. Entretanto, seus efeitos são rápidos e
passageiros, porque ela é inativada por enzimas do
fígado, cerca de 3 minutos após sua liberação.
GÔNADAS

TESTÍCULOS E OVÁRIOS
 Estimulado pelos hormônios gonadotróficos,
produzidos pela adeno hipófise.
 FSH e LH.
 Maturação dos gametas.
 Reprodução.
Características sexuais secundárias.
Testículos



               Promove     o   desenvolvimento   e     o
               crescimento dos testículos, além do
Testosterona   desenvolvimento dos caracteres sexuais
               secundários masculinos, aumento da libido
(andrógeno)    (desejo sexual), aumento da massa
               muscular e da agressividade.
Ovários



               Promove o desenvolvimento dos caracteres
               sexuais femininos e da parede uterina
               (endométrio); estimula o crescimento e a
               calcificação óssea, inibindo a remoção desse
 Estrógenos    íon do osso e protegendo contra a
               osteoporose; protege contra a aterosclerose
               (deposição de placas de gorduras nas
               artérias).
               Modificações orgânicas da gravidez, como
               preparação do útero para aceitação do óvulo
Progesterona   fertilizado e das mamas para a lactação.
               Inibe as contrações uterinas, impedindo a
               expulsão do feto em desenvolvimento.
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Sistema endócrino

  • 1. SISTEMA ENDÓCRINO APOSTILA COMUM (PÁG. 39 A 48)
  • 2.  Sistema envolvido na coordenação e regulação de diversas funções corporais.  Formado por glândulas endócrinas.  Suas mensagens têm natureza química: HORMÔNIOS Substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas, lançadas diretamente na corrente sanguínea, para controlar o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo.
  • 3.  Cada hormônio é específico para uma determinada célula alvo.  Reconhecimento de receptores hormonais específicos na membrana da célula alvo.  Ligação hormônio receptor  ativação de uma molécula mensageira na célula alvo  atuação desta molécula em reações químicas específicas  estimulação/ inibição de atividades celulares específicas.  Importância na homeostase.  Hormônios também influenciam no comportamento, regulam o crescimento, a reprodução, determinam características sexuais secundárias.
  • 4.  Sistema endócrino e nervoso: frequente interação.  Estabelecimento de mecanismos autorreguladores precisos.  Sistema nervoso fornece ao sistema endócrino informações sobre o meio externo.  Sistema endócrino estabelece a resposta interna a essas informações.  Atuação em conjunto desses dois sistemas na coordenação e regulação das funções corporais.
  • 6. NATUREZA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS 1) Derivados Lipídicos • Hormônios esteroides (derivados do colesterol). • Cortisol, testosterona, progesterona, estrógenos. 2) Derivados de Aminoácidos • Hormônios tireoidianos (T3 e T4). • Adrenalina e noradrenalina (catecolaminas – derivados do aminoácido tirosina) 3) Peptídicos e proteicos • Cadeias 3 a 200 aminoácidos. • Insulina, glucagon, prolactina, ocitocina, ADH, GH...
  • 7. MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL  As células produtoras de hormônio realizam a síntese, o armazenamento e a liberação do hormônio para o sangue.  A resposta desejada ocorrerá nas células-alvo, que contêm receptores específicos para o hormônio.  O hormônio é eliminado por degradação e/ou excreção.  Sinal de retroalimentação (geralmente negativa): inibição pelo excesso do produto. (feedback negativo)
  • 8.
  • 9.
  • 10. MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS  Podem difundir-se através da dupla camada fosfolipídica da membrana plasmática para entrar nas células.  Ligação a receptores no interior das células-alvo.  O receptor ativado altera a função celular através do “acionamento” ou “desligamento” de genes específicos.  O RNA-m recém-formado deixa o núcleo e entra no citosol. Lá, direciona a síntese de novas proteínas, que alteram a atividade celular.
  • 11.
  • 12. MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS  Não podem difundir-se através da membrana plasmática.  Os receptores para esses hormônios são proteínas integrais da membrana plasmática.  Esta ligação inicia uma reação que causa a ativação de diversas enzimas.  Ativação de mensageiros químicos no citosol.  As enzimas ativadas catalisam as reações que produzem respostas fisiológicas.
  • 13.
  • 14. POR QUE CONTROLAR A SECREÇÃO HORMONAL?  A regulação é necessária para que não haja superprodução ou subprodução de um determinado hormônio.  Se o mecanismo regulador não operar apropriadamente e os níveis hormonais forem excessivos ou deficientes, resultará em doenças por hiperfunção ou hipofunção, respectivamente.
  • 15. CIRCUITO HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE  Interação Sistema Nervoso/ Sistema Endócrino.  Hipófise: Glândula “mestra”??  Forte e constante controle hipotalâmico.  Hipotálamo: localizado no encéfalo, diretamente acima da hipófise.  Exerce controle sobre a hipófise por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação).  Obs: neurônios hipotalâmicos não se estendem por toda a hipófise. Vasos sanguíneos especiais conectam o hipotálamo à hipófise anterior (adeno-hipófise).
  • 16.
  • 17.
  • 18. HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE CONTROLE POR RETROALIMENTAÇÃO
  • 19. HIPÓFISE  Também conhecida como Pituitária.  Tamanho um pouco maior que um grão de ervilha.  Localizada na base do encéfalo.  Produz a maior variedade de hormônios.  Realiza um grande número de funções no nosso organismo.
  • 20. HIPÓFISE  Constituída por duas partes distintas: 1) Adeno-hipófise (lobo anterior da hipófise) • Origem epitelial • Evaginação do teto da boca do embrião 2) Neuro-hipófise (lobo posterior da hipófise) • Origem nervosa • Evaginação da parte inicial do hipotálamo, durante o desenvolvimento do cérebro.
  • 21.
  • 22. ADENO-HIPÓFISE (LOBO ANTERIOR DA HIPÓFISE)  Produção dos Hormônios Tróficos: estimulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas. 1) ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): regula a atividade do córtex das glândulas suprarrenais, estimulando a secreção de hormônios glicocorticoides. 2) TSH (hormônio tireotrófico): estimula a tireoide. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo. 3) Hormônios Gonadotróficos (FSH e LH): estimulam as gônadas.
  • 23. 3) Hormônios Gonadotróficos FSH (hormônio folículo estimulante) • Estimula o amadurecimento do folículo ovariano e a produção de estrógenos. • Estimula a produção de espermatozóides nos túbulos seminíferos. LH (hormônio luteinizante) • Induz a ovulação e a formação do corpo lúteo. • Estimula as células Intersticiais de Leydig a produzir testosterona.
  • 24.
  • 25. HORMÔNIOS METABÓLICOS 4) STH (hormônio do crescimento, GH)  Aumenta o n° de mitoses e promove a síntese proteica com consequente crescimento dos tecidos (muscular, cartilaginoso, conjuntivo e ósseo).  Contribui para a captação de aminoácidos, síntese proteica e promove o uso de gordura como fonte de energia (evita o desgaste de proteínas).  Produzido mais intensamente durante a infância e adolescência.  Secreções hipotalâmicas estimulam sua liberação durante o sono.
  • 26.
  • 27. Produção de STH na infância e na fase adulta
  • 28. Produção de STH ao longo do dia em uma pessoa normal
  • 29. 4) STH (hormônio do crescimento, GH)  Inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes).  Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular.  Fase adulta: ossos longos não apresentam mais o disco epifisário cartilaginoso, responsável pelo seu crescimento.  Consequência: paramos de crescer
  • 30.
  • 31.
  • 32. Disfunções na produção do Hormônio de Crescimento Hipofunção  Na infância: nanismo – Baixa estatura. 1,00 a 1,20 de altura, com aparência infantil. Na fase adulta (raro) - Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea Hiperfunção Na infância: gigantismo – até 2,70 m, crescimento extraordinário não deformante. No adulto: acromegalia – crescimento exagerado e deformante das extremidades corporais.
  • 33.
  • 34. Maurice Tillet – Nascido na França em 1903, sofria de acromegalia.
  • 35. Tratamento com Hormônio de Crescimento  Hormônio extraído da hipófise de cadáveres humanos, até pouco tempo atrás.  Avanço no conhecimento da biologia molecular.  Técnicas de Engenharia Genética.  Avanços na Biotecnologia.  Produção industrial do hormônio de crescimento humano por bactérias geneticamente modificadas.
  • 36. HORMÔNIOS METABÓLICOS 5) Prolactina  Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias, se já tiverem sido estimuladas pelos estrógenos e progesterona.  Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção. Nos homens, não tem função conhecida, mas em excesso, causa impotência. Auxilia no controle das funções endócrinas dos testículos.  Nas mulheres, a hiperfunção causa ausência do ciclo menstrual.
  • 37. NEURO-HIPÓFISE (LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE)  Não produz hormônios. Armazena e secreta hormônios produzidos pelo hipotálamo. •Ocitocina Na mulher, acelera as contrações uterinas que levam ao parto, promove o aleitamento, contraindo a musculatura lisa das glândulas mamárias o que proporciona a expulsão do leite. Tem retroalimentação positiva. No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sanguínea.
  • 38.
  • 39. NEURO-HIPÓFISE (LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE) 2) ADH (hormônio antidiurético, vasopressina)  Controla a eliminação de água pelos rins.  Estimula a reabsorção de água nos túbulos renais.  Efeitos: diminuição do volume de urina excretado (antidiurético); vasoconstrição.  Regulação do equilíbrio hídrico e da pressão arterial.  Secreção aumentada: aumento na concentração de soluto nos fluidos corporais (  pressão osmótica) e hemorragias intensas.  Etanol inibe sua secreção, estimulando a diurese.
  • 40. Por que o ADH também é chamado de vasopressina?
  • 41.
  • 42.
  • 43. HIPOFUNÇÃO (pouco ADH)  reabsorção H2O nos rins  volume sanguíneo Aumento na diurese  Pressão arterial A taxa de glicose Sede exagerada “parece” mais alta Desidratação DIABETES INSIPIDUS
  • 44. HIPERFUNÇÃO (muito ADH)  reabsorção H2O nos rins  do volume sanguíneo e contração das arteríolas Diminuição na diurese  Pressão arterial
  • 45. TIREOIDE  Localizada na base do pescoço.  Abaixo da laringe e à frente da traqueia.  Produção de hormônios associados ao metabolismo e ao crescimento ósseo.  Papel fundamental no desenvolvimento e na maturação dos vertebrados. Ex.: anfíbios (controlam a metamorfose).  Importância na homeostase. Durante toda a nossa vida, seus hormônios ajudam na manutenção da pressão sanguínea, no ritmo cardíaco, no tônus muscular etc.
  • 46. HORMÔNIOS DA TIREOIDE 1) Triiodotironina (T3) 2) Tiroxina(T4) 3) Calcitonina (tireocalcitonina)
  • 47. Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)  Derivados do aminoácido tirosina.  Possuem iodo em sua composição química.  Importância do fornecimento de iodo a partir da dieta para a síntese desse hormônios.  Carência alimentar de iodo: bócio ou “papeira”.  Tireoide aumenta de tamanho (COMPENSAÇÃO).  Tentativa de absorver o máximo possível de iodo no sangue.  Legislação: adição de iodeto de potássio (KI) ao sal de cozinha.
  • 48.
  • 49. Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)  Aumentam a velocidade dos processo de oxidação e de liberação de energia.  Elevação na taxa metabólica e na geração de calor.  Estimulam a produção de RNA e síntese proteica ( crescimento, maturação).  A regulação na produção é feita pelo hormônio tireotrófico (TSH), produzido pela adeno-hipófise.  Disfunções na hipófise podem levar ao aumento ou à diminuição na produção desses hormônios.
  • 50. HIPERTIREOIDISMO  Produção excessiva de T3 e T4.  Aceleração do metabolismo corporal.  Magreza, agitação, taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese intensa, insônia.  Pode levar a uma exoftalmia (olhos arregalados e proeminentes).  Causa: Doença de Graves: doença autoimune; produção de um anticorpo para o receptor de TSH. Tireoide é estimulada a produzir seus hormônios, mesmo com níveis baixos de TSH no sangue. Superestímulo da tireoide = crescimento anormal da glândula, com formação de um “papo” no pescoço (bócio).
  • 51.
  • 52. HIPOTIREOIDISMO  Produção insuficiente de T3 e T4.  Retardo no metabolismo corporal.  Aumento de peso, moleza, raciocínio lento, letargia, sonolência, desânimo, hipotensão, diminuição na frequência cardíaca, pele seca e fria, mixedemia etc. Causas Disfunção congênita - incapacidade genética de produzir os hormônios tireoidianos: cretinismo biológico (retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual).  Deficiência na produção do TSH pela adeno-hipófise.  Carência alimentar de iodo.  Após cirurgias de tireoidectomia, devido a tumores.
  • 53.
  • 54. Calcitonina  Age no metabolismo do cálcio. Diminui a quantidade de cálcio no sangue (calcemia).  Deposição de cálcio nos ossos.  Atuação antagônica em relação a ação do paratormônio, hormônio produzido pelas glândulas paratireoides.
  • 55. PARATIREOIDES  Dois pares de estruturas ovoides.  Localizadas atrás da tireoide.  Metabolismo do cálcio e do fósforo.  Produção do paratormônio • Manutenção constante da relação entre o cálcio o fósforo no plasma; • Mobilização de cálcio dos ossos; • Secretado em situações e baixa calcemia
  • 56. Calcitonina e Paratormônio Regulação da Calcemia
  • 58. PÂNCREAS  Glândula mista ou anfícrina.  Faz parte dos sistemas endócrino e digestório.  Regiões endócrinas: ilhotas de Langerhans.  Regiões exócrinas: ácinos pancreáticos.  Importância na manutenção da glicemia.  Disfunções podem provocar o diabetes.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. Resumo das funções dos Hormônios Pancreáticos Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula Insulina sua deposição no tecido adiposo. No (Ilhotas de Langerhans - células beta) fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue. Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em Glucagon moléculas de glicose, que passam para o (Ilhotas de Langerhans - células alfa) sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sanguínea).
  • 63. DIABETES  Distúrbio na produção do hormônio insulina.  4ª maior causa de morte por doença nos EUA, principalmente devido aos seus danos no sistema circulatório. Fatores genéticos e ambientais contribuem para o início dos dois tipos de diabetes.  Principais características:  Elevada glicemia  Excreção de glicose na urina (glicosúria)  Eliminação de grandes volumes de urina (poliúria)  Elevada quantidade de glicose no filtrado glomerular causa diminuição da reabsorção de água pelos túbulos renais.
  • 64. DIABETES  Principais características:  Sede excessiva (polidipsia)  Ingestão alimentar excessiva (polifagia)  Elevada degradação de proteínas e gorduras para obtenção de energia.  Emagrecimento e fraqueza.  Lesão de vasos sanguíneos:  riscos de infarto do miocárdio, isquemias cerebrais, da retina.
  • 65. DIABETES MELITO TIPO I  Diabetes juvenil.  Desenvolve-se antes dos 40 anos.  Afeta cerca de 10% dos diabéticos que necessitam receber injeções de insulina diariamente.  Doença autoimune.  Destruição das células beta do pâncreas.  Redução na produção de insulina.  Paciente é insulinodependente.  Não está diretamente relacionada ao estilo de vida e à alimentação.  Causa genética.
  • 66. DIABETES MELITO TIPO II  Diabetes tardia.  Desenvolve-se após os 30 anos.  Associada à obesidade, idade, estilo de vida e histórico familiar.  Resistência insulínica.  Receptores de glicose presentes nas células musculares e adiposas reduzidos e sem capacidade de responder à presença da insulina.  Absorção de glicose por essas células fica comprometida.  Controle da glicemia: dieta, atividade física, drogas antidiabéticas, insulina.
  • 67.
  • 68. SUPRARRENAIS  Adrenais.  Localizadas sobre cada um dos rins.  Apresentam 2 partes de funções distintas:  Córtex (mais externa) – origem mesodérmica. • Hormônios corticoides ou corticosteroides (mineralocorticoides, glicocorticoides, sexo corticoides) Medula (mais interna) – origem ectodérmica. • Hormônios Adrenalina e Noradrenalina
  • 69.
  • 70. CÓRTEX DA SUPRARRENAL GLICOCORTICOIDES CORTISOL E CORTISONA  Metabolismo de carboidratos no fígado.  Quebra de glicogênio em glicoses (glicogenólise).  Diminuição da captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras.  Essas ações elevam glicemia, a taxa metabólica e a geração de calor.  Produção de açúcares a partir de proteínas (neoglineogênese).
  • 71. CORTISOL E CORTISONA  Poder anti-inflamatório e antialérgico.  Utilização na medicina.  Diminuição da migração de glóbulos brancos para os sítios de inflamação.  Menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região.  Diminuição da reação inflamatória.  Uso prolongado deprime o sistema imunológico, aumenta e retenção de água.  Produção aumentada em situações de estresse prolongado.  Suscetibilidade a infecções, úlceras, aterosclerose, hipertensão e até diabetes.
  • 72. CÓRTEX DA SUPRARRENAL MINERALOCORTICOIDES ALDOSTERONA  Equilíbrio hidrossalino do organismo.  Regulação das taxas de Na+, Cl- e K+ no sangue.  Aumento na retenção de íons sódio pelos rins.  Maior retenção de água no corpo.  Elevação na pressão sanguínea.  A liberação desse hormônio é controlada por substâncias produzidas pelo fígado e pelos rins, em resposta a variações na concentração da sais no sangue.
  • 73.
  • 74. CÓRTEX DA SUPRARRENAL SEXOCORTICOIDES TESTOSTERONA, ESTRÓGENOS, PROGESTERONA  Ação suplementar sobre as gônadas.  “Todos nós temos um pouco de hormônios do sexo oposto”.
  • 75. DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL  O córtex da suprarrenal é regulado pelo ACTH (adrenocorticotrófico), que por sua vez, é controlado pelo fator liberador de corticotrofina hipotalâmico.  Estados de depressão emocional podem atuar sobre o hipotálamo, afetando as suprarrenais pelo descontrole da hipófise.  Pode ocorrer aumento da pressão sanguínea e outras alterações metabólicas.  A persistência dessas situações pode provocar doenças.
  • 76. DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL  HIPOFUNÇÃO DOENÇA DA ADDISON  Baixa pressão arterial.  Fraqueza muscular.  Distúrbios digestivos (náuseas e vômitos).  Aumento na perda urinária de sódio e cloreto.  Aumento na concentração plasmática de potássio.  Mielinização da pele.  Emagrecimento e enfraquecimento geral.  Embotamento mental (perda da sensibilidade e da capacidade intelectual).
  • 77. DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL  HIPERFUNÇÃO DOENÇA DE CUSHING  Elevada pressão sanguínea.  Retenção de sais.  Infiltração de água nos tecidos.  Desmineralização dos ossos.  Perda da função sexual. Obs: dependendo muito do tipo de hormônio corticoide que teve sua secreção aumentada.
  • 78. DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL VIRILIZAÇÃO EM MULHERES  Tumores nas suprarrenais.  Alteração na produção dos sexocorticoides.  Aumento na produção de testosterona.  Crescimento excessivo de pelos, presença de barba, voz grossa, clitóris mais avantajado, desenvolvimento muscular. Ex.: mulheres barbadas das atrações circenses.
  • 79. MEDULA DA SUPRARRENAL  É controlada pelo próprio SNC.  Detecção pelo SNC de alguma situação de perigo: estimulação da medula da suprarrenal a liberar o hormônio adrenalina (epinefrina) no sangue.  Prepara o organismo para enfrentar situações de risco e de perigo, fornecendo uma dose extra de energia para os músculos do corpo. Obs: Uma vida estressante, sob grande tensão e muitas situações de perigo, é nociva ao coração. Estimula o organismo a produzir muito adrenalina, forçando o coração e aumentando a pressão arterial.
  • 80. Efeitos da ação da ADRENALINA no corpo humano  Aceleração dos batimentos cardíacos;  Aumento da pressão arterial;  Aumento da frequência respiratória.  Aumento na sudorese;  Vasoconstrição na pele;  Palidez;  Quebra do glicogênio no fígado;  Aumento da glicemia.
  • 81.
  • 82. NORADRENALINA (NOREPINEFRINA)  Liberada em dose mais ou menos constantes pela medula das suprarrenais, independentemente da liberação de adrenalina.  Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais. Obs: A adrenalina ajuda o corpo a lidar com emergências. Entretanto, seus efeitos são rápidos e passageiros, porque ela é inativada por enzimas do fígado, cerca de 3 minutos após sua liberação.
  • 83. GÔNADAS TESTÍCULOS E OVÁRIOS  Estimulado pelos hormônios gonadotróficos, produzidos pela adeno hipófise.  FSH e LH.  Maturação dos gametas.  Reprodução. Características sexuais secundárias.
  • 84. Testículos Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do Testosterona desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (andrógeno) (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.
  • 85. Ovários Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse Estrógenos íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias). Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo Progesterona fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento.