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Curso: Técnico Integrado em Informática
Disciplina : Eletricidade Instrumental
CIRCUITO ELÉTRICO
Profª. Katiuscia Lopes dos Santos
2
 Entender como funciona um circuito elétrico simples , como se
compõe um circuito elétrico e os aparelhos de medição de suas
grandezas.
Objetivo
Introdução
RELEMBRANDO AS AULAS ANTERIORES
 Fundamentos de Eletricidade
 Lei de Ohm
CIRCUITO ELÉTRICO
 Depois de uma abordagem genérica aos conceitos fundamentais sobre
grandezas elétricas passemos ao estudo específico do nosso objetivo
de análise – o circuito elétrico.
 Definição: Entende-se por circuito elétrico o conjunto de componentes
constituído por um ou mais geradores elétricos que alimentam
determinados dispositivos.
Composição do circuito
elétrico
Todo o circuito elétrico é constituído pelos seguintes componentes:
 Fonte de Alimentação ou gerador ( Eletrodinâmicos ou rotativos
=> Dínamos: produzem corrente contínua; Alternadores:Produzem
corrente alternada. Eletroquímicos => só produzem corrente
contínua);
 Condutores e isoladores elétricos;
 Aparelhos de proteção, comando e corte;
 Aparelhos de medida e contagem;
 Aparelho de regulação;
 Cargas.
Fonte Corrente Alternada
Fonte Corrente Continua
CONDUTORES E ISOLADORES
 CONDUTOR: É todo o material que oferece reduzida
resistência à passagem da corrente elétrica. Exemplos: pratas,
ouro e cobre.
 ISOLADOR: É todo o material que oferece grande resistência à
passagem da corrente elétrica. Exemplos: plástico, papel,
madeira e verniz.
 O isolamento é conseguido através do revestimento do
condutor.
APARELHOS DE PROTEÇÃO
 Têm por função proteger o circuito elétrico e as pessoas contra
qualquer defeito. Consideram-se defeitos no circuito tudo o que
provoca alterações na circulação da corrente elétrica ou que a
influencia negativamente. Os defeitos mais usuais que podemos
encontrar numa instalação elétrica são:
Curto-circuito – Contato acidental entre o condutor positivo e
negativo (corrente contínua) ou entre a fase e o neutro
(corrente alternada): efeito altamente prejudicial.
Sobrecargas – Aumento da intensidade da corrente numa
carga ou numa instalação.
Fugas de corrente – Porção de corrente que sai fora do
circuito, devido a deficiências de isolamento (choque elétrico).
APARELHOS DE PROTEÇÃO
 Exemplos de dispositivos de proteção: fusíveis, disjuntores e
conjunto de relés - térmicos.
Disjuntor Fusível Relé - térmico
APARELHOS DE COMANDO E CORTE
A sua função é controlar o circuito elétrico, permitindo maior
rentabilidade e eficácia da corrente elétrica, tal como:
 Ligar e desligar circuitos;
 Comandar a ligação de vários receptores;
 Comando circuitos em diferente localização.
Exemplo de equipamentos comuns disponíveis no mercado:
interruptor, comutador de escada, comutador de lustre e
regulador de intensidade luminosa.
VALOR NOMINAL
 É muito importante para qualquer receptor conhecer o seu valor
nominal. Entende-se por valor nominal a grandeza em função
da qual o receptor da qual o receptor foi fabricado, de modo s
funcionar nas condições definidas. Por exemplo, a uma lâmpada
fabricada para funcionar a 220 volts (V), não lhe deve ser
aplicada uma tensão superior.
APARELHOS DE MEDIDA, CONTAGEM E REGULAÇÃO
A sua função é quantificar os valores das grandezas em circuitos e
instalações elétricas, controlando a sua variação e atuação em
sobrecargas onde as proteções falharam:
APARELHOS DE MEDIDA
 Medem e controlam a variação das grandezas elétricas.
 Amperímetro – Intensidade da corrente;
 Voltímetro – Tensão elétrica;
 Wattímetro – Potência elétrica;
 Ohmímetro – Resistência elétrica;
 Multímetro – Todas as funções anteriores reunidas num único aparelho.
APARELHOS DE REGULAÇÃO
Regulam o valor da intensidade de corrente, da tensão, da
potência e do fluxo luminoso num determinado circuito. Podem
ter as seguintes variantes.
 Regulação manual ou automática - Utiliza-se em casas
particulares e salas de cinema para poupar de energia e
redução do fluxo de luz, durante a projeção de filme, e aumento
durante o intervalo.
 Regulação manual – Utilização em laboratório, para regular o
valor da intensidade de corrente no circuito e a tensão aplicada
a carga.
RECEPTORES (CARGAS)
 Entende-se por receptor ou carga todo equipamento que
absorve a energia, produzindo trabalho. Na prática, as cargas
são aparelhos que transformam a energia elétrica em outra
qualquer forma de energia.
 Os circuitos elétricos existem devido à necessidade de alimentar
as cargas. A variedade de carga existe, por sua vez, em função
de transformação energética que operam.
APARELHOS RECEPTORES (CARGAS) COMUNS
Para que se verifique a existência de corrente elétrica ou, se preferirmos, consumo
de energia elétrica, é preciso que a instalação disponha de equipamentos
receptores, isto é, que “peçam” fornecimento de energia à rede. Os receptores
comuns a uma instalação elétrica típica são os seguintes:
 Iluminação – Lâmpadas de incandescência (ou de filamento/resistência elétrica),
lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de halogênio. Transformam energia elétrica
em energia luminosa.
 Aquecimento – Irradiadores, ferros de engomar, fogões elétricos, torradeiras.
Transformam energia elétrica em energia calorífera;
 Força – motriz – Máquinas de lavar (roupa e louça), aspiradores, ventiladores,
batedeiras. Transformam energia elétrica em energia mecânica.
 Sinalização – Campainha, buzinas. Transformam energia elétrica em energia
sonora.
 Eletroquímicos – Pilhas e acumuladores. Durante a carga transformam energia
elétrica em energia química e durante a descarga transformam energia química
em energia elétrica.
EFEITOS A CORRENTE ELÉTRICA
Quanto há circulação de corrente, um ou mais efeitos fazem-se
sentir no circuito, tais como os seguintes:
 Calorífero (térmico) – Produzido devido ao choque entre os
elétrons em movimento e os átomos do material condutor.
Quanto mais fino for o condutor, maior é o número de choques
e maior o aquecimento.
 Luminoso – Emite radiações luminosas a partir do choque entre
os elétrons e os átomos do filamento das lâmpadas;
 Magnético – Consiste em provocar alterações de orientação em
material magnético.
 Químico – Descomposição da água em hidrogênio e oxigênio.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 António J. Branco, Livro Manual de Instalação e Reparação de
Computadores, FCA – Editora de Informática, 2011

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  • 1. Curso: Técnico Integrado em Informática Disciplina : Eletricidade Instrumental CIRCUITO ELÉTRICO Profª. Katiuscia Lopes dos Santos
  • 2. 2  Entender como funciona um circuito elétrico simples , como se compõe um circuito elétrico e os aparelhos de medição de suas grandezas. Objetivo
  • 3. Introdução RELEMBRANDO AS AULAS ANTERIORES  Fundamentos de Eletricidade  Lei de Ohm
  • 4. CIRCUITO ELÉTRICO  Depois de uma abordagem genérica aos conceitos fundamentais sobre grandezas elétricas passemos ao estudo específico do nosso objetivo de análise – o circuito elétrico.  Definição: Entende-se por circuito elétrico o conjunto de componentes constituído por um ou mais geradores elétricos que alimentam determinados dispositivos.
  • 5. Composição do circuito elétrico Todo o circuito elétrico é constituído pelos seguintes componentes:  Fonte de Alimentação ou gerador ( Eletrodinâmicos ou rotativos => Dínamos: produzem corrente contínua; Alternadores:Produzem corrente alternada. Eletroquímicos => só produzem corrente contínua);  Condutores e isoladores elétricos;  Aparelhos de proteção, comando e corte;  Aparelhos de medida e contagem;  Aparelho de regulação;  Cargas. Fonte Corrente Alternada Fonte Corrente Continua
  • 6. CONDUTORES E ISOLADORES  CONDUTOR: É todo o material que oferece reduzida resistência à passagem da corrente elétrica. Exemplos: pratas, ouro e cobre.  ISOLADOR: É todo o material que oferece grande resistência à passagem da corrente elétrica. Exemplos: plástico, papel, madeira e verniz.  O isolamento é conseguido através do revestimento do condutor.
  • 7. APARELHOS DE PROTEÇÃO  Têm por função proteger o circuito elétrico e as pessoas contra qualquer defeito. Consideram-se defeitos no circuito tudo o que provoca alterações na circulação da corrente elétrica ou que a influencia negativamente. Os defeitos mais usuais que podemos encontrar numa instalação elétrica são: Curto-circuito – Contato acidental entre o condutor positivo e negativo (corrente contínua) ou entre a fase e o neutro (corrente alternada): efeito altamente prejudicial. Sobrecargas – Aumento da intensidade da corrente numa carga ou numa instalação. Fugas de corrente – Porção de corrente que sai fora do circuito, devido a deficiências de isolamento (choque elétrico).
  • 8. APARELHOS DE PROTEÇÃO  Exemplos de dispositivos de proteção: fusíveis, disjuntores e conjunto de relés - térmicos. Disjuntor Fusível Relé - térmico
  • 9. APARELHOS DE COMANDO E CORTE A sua função é controlar o circuito elétrico, permitindo maior rentabilidade e eficácia da corrente elétrica, tal como:  Ligar e desligar circuitos;  Comandar a ligação de vários receptores;  Comando circuitos em diferente localização. Exemplo de equipamentos comuns disponíveis no mercado: interruptor, comutador de escada, comutador de lustre e regulador de intensidade luminosa.
  • 10. VALOR NOMINAL  É muito importante para qualquer receptor conhecer o seu valor nominal. Entende-se por valor nominal a grandeza em função da qual o receptor da qual o receptor foi fabricado, de modo s funcionar nas condições definidas. Por exemplo, a uma lâmpada fabricada para funcionar a 220 volts (V), não lhe deve ser aplicada uma tensão superior.
  • 11. APARELHOS DE MEDIDA, CONTAGEM E REGULAÇÃO A sua função é quantificar os valores das grandezas em circuitos e instalações elétricas, controlando a sua variação e atuação em sobrecargas onde as proteções falharam:
  • 12. APARELHOS DE MEDIDA  Medem e controlam a variação das grandezas elétricas.  Amperímetro – Intensidade da corrente;  Voltímetro – Tensão elétrica;  Wattímetro – Potência elétrica;  Ohmímetro – Resistência elétrica;  Multímetro – Todas as funções anteriores reunidas num único aparelho.
  • 13. APARELHOS DE REGULAÇÃO Regulam o valor da intensidade de corrente, da tensão, da potência e do fluxo luminoso num determinado circuito. Podem ter as seguintes variantes.  Regulação manual ou automática - Utiliza-se em casas particulares e salas de cinema para poupar de energia e redução do fluxo de luz, durante a projeção de filme, e aumento durante o intervalo.  Regulação manual – Utilização em laboratório, para regular o valor da intensidade de corrente no circuito e a tensão aplicada a carga.
  • 14. RECEPTORES (CARGAS)  Entende-se por receptor ou carga todo equipamento que absorve a energia, produzindo trabalho. Na prática, as cargas são aparelhos que transformam a energia elétrica em outra qualquer forma de energia.  Os circuitos elétricos existem devido à necessidade de alimentar as cargas. A variedade de carga existe, por sua vez, em função de transformação energética que operam.
  • 15. APARELHOS RECEPTORES (CARGAS) COMUNS Para que se verifique a existência de corrente elétrica ou, se preferirmos, consumo de energia elétrica, é preciso que a instalação disponha de equipamentos receptores, isto é, que “peçam” fornecimento de energia à rede. Os receptores comuns a uma instalação elétrica típica são os seguintes:  Iluminação – Lâmpadas de incandescência (ou de filamento/resistência elétrica), lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de halogênio. Transformam energia elétrica em energia luminosa.  Aquecimento – Irradiadores, ferros de engomar, fogões elétricos, torradeiras. Transformam energia elétrica em energia calorífera;  Força – motriz – Máquinas de lavar (roupa e louça), aspiradores, ventiladores, batedeiras. Transformam energia elétrica em energia mecânica.  Sinalização – Campainha, buzinas. Transformam energia elétrica em energia sonora.  Eletroquímicos – Pilhas e acumuladores. Durante a carga transformam energia elétrica em energia química e durante a descarga transformam energia química em energia elétrica.
  • 16. EFEITOS A CORRENTE ELÉTRICA Quanto há circulação de corrente, um ou mais efeitos fazem-se sentir no circuito, tais como os seguintes:  Calorífero (térmico) – Produzido devido ao choque entre os elétrons em movimento e os átomos do material condutor. Quanto mais fino for o condutor, maior é o número de choques e maior o aquecimento.  Luminoso – Emite radiações luminosas a partir do choque entre os elétrons e os átomos do filamento das lâmpadas;  Magnético – Consiste em provocar alterações de orientação em material magnético.  Químico – Descomposição da água em hidrogênio e oxigênio.
  • 17. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS  António J. Branco, Livro Manual de Instalação e Reparação de Computadores, FCA – Editora de Informática, 2011