4. Brasil 5° maior produtor mundial 31.667.600 toneladas de leite - 5,3%
1.340 L/vaca/ano – 305 dias- 4,49 L/dia
Bahia 7° produtor – 4% da produção nacional – 17° maior fazenda produtora do
Brasil - 15.582,68/dia (Jaborandi)
Mercado do Leite no Brasil
5. PERDAS RELACIONADAS MASTITE
CCSTQ
(1.000 cél./ mL)
PORCENTAGEM DE
QUARTOS INFECTADOS
NO REBANHO
PORCENTAGEM DE
PERDA NAPRODUÇÃO
200 6 0
500 16 6
1.000 32 18
1.500 48 29
Fonte: Associação Gaúcha de produtores de Leite, 2007
6. Espécie Número de
Glândulas
Torácicas Abdominais Inguinais
Bovina 4 - - 4
Ovina 2 - - 2
Caprina 2 - - 2
Suina 12 4 6 2
Número e localização de glândulas mamárias por
espécie de importância economica
Fisiologia da Glândula mamária
10. • A Glândula mamária corresponde a uma glândula sudorípara modificada que secreta
leite para nutrição da prole.
• Está composta por um sistema de ductos que conectam massas de epitélio secretor
(parênquima) envolvido por tecido conjuntivo, gordura, vasos e nervos (estroma).
Encontra-se sustentado por uma cápsula fibro-elástica.
• Parênquima = consiste de camada única de células epiteliais secretoras formando os
alvéolos mamários que drenam para ductos pequenos que vão progressivamente se unindo a
ductos maiores até abrir em uma cisterna ou diretamente na teta.
• Os alvéolos são agrupados em unidades conhecidas como lóbulos, cada um deles
envolvido por um septo distinto de tecido conjuntivo.
• Os lóbulos são agrupados em unidades maiores denominadas lobos, que são rodeados
por septos de tecido conjuntivo.
MORFOLOGIA
16. O ÚBERE - Nos ruminantes e éguas, as glândulas individuais estão tão
intimamente associadas e justapostas que a estrutura resultante é chamada
no conjunto de ÚBERE.
17. A seleção de animais com ligamento medial mais resistente
pode ser uma ferramenta importante para minimizar a
incidência da mastite
19. PATÓGENOSAMBIENTAIS
ORGANISMOS CONTAGIOSOS Colonizam a Glândula mamária
Stafilococcus, Streptococus, Micoplasmas etc...
Oriundos do ambiente
E.coli, Pseudomonas etc...
DEFINIÇÃO
É inflamação da Glândula Mamária
Alterações Físicas, Químicas e Organolépticas
Mastite Clínica e Sub-Clínica
Quarto anterior esq.
AGENTES
Mastite ou mamite
22. ENFERMIDADAS - MASTITE
MASTITE CLÍNICA
o Inflamação: Dor, Calor, Enrijecimento,
o Sintomatologia Sistêmica: Febre,
Depressão, Anorexia
oGrumos no leite, podendo haver
sangue
SINAIS CLÍNICOS
sangue
grumos
Obs.: Mastite SC ausência
sinais clínicos, porém
diminui produção
23. Microrganismos que causam mastite contagiosa:
• Staphylococcus aureus (Gram+)
• Streptococcus agalactiae (Gram+)
Microrganismos que causam mastite ambiental:
• Escherichia coli (Gram–)
• Klebsiella Streptococcus uberis (Gram–)
• Streptococcus dysgalactiae (Gram+)
• Streptococcus bovis Enterococcus
Pseudomonas
24. Mecanismode defesadaglândula mamária
Uma glândula mamária normal é protegida por uma variedade de mecanismos de
defesa naturais frente às infecções. Esses mecanismos podem ser não imunológicos
(inespecíficos) ou imunológicos.
Linhasde defesa
barreira física
sistema imunológico
Na maioria dos casos, a bactéria não coloniza o parênquima mamário, porém verifica-se
por exemplo, que em certas cepas de E.coli são capazes de invadir e se aderirem ao
epitélio mamário, causando infecções intramamárias crônicas e casos recorrentes de
mastite clínica
26. Rápidaproliferação dabactéria no leite
edema agudo;
ativaçãode fatoresde complemento no leite;
outros sistemas anti-inflamatórios;
aumento célulassomáticas no leite; (TCS)
Enquantocausador, inchaçoe leite anormal(secreçãoserosa), o edema é crítico na mastite por E.coli,
poispermite atransudaçãode anticorpos, complemento e conglutininado sangue parao úbere,
facilitandoaeliminaçãode patógenos opsonizados,pelosneutrófilos.
As citocinas são responsáveis pelos sinais locais da inflamação como inchaço,
vermelhidão e dor, assim como por sinais sistêmicos como febre, taquicardia, aumento
da frequência respiratória, anorexia e depressão. Algumas vacas podem apresentar
septicemia associada a disfunção múltipla de órgãos, hipotensão, acidose lática, falência
renal, choque séptico e morte.
27. Procura de sinais que
envolvam úbere
ÚBERE
Localização, tamanho e formato Edema
Rubor
TETOS
8 - 10cm comp. 3 cm larg.
40 – 45 cm do chão
ÚBERE e TETOS
Compridas, grossas e ou finas
Indesejável
Desejável
EXAME GERAL
EXAME DIRETO
31. TESTE DO JATO: Obstrução,
Prendendo Leite, Cor, Conteúdo
Cortesia: HUNOLD-LARA, M. C. C. S.
EXAME DO LEITE
32. Fatores de risco
Faltade higiene durante a ordenha;
Defeitos nas ordenhadeiras;
Má administração do sistema de ordenha;
Ferimentos nos tetos; Irritação dos tetos;
Faltade higiene no alojamento das vacas;
Alta carga de patógenos no ambiente;
Estado Fisiológico nos período periparto e seco;
Conformação anatômica do úbere e dos tetos;
Stress animal;
Variação de Temperatura;
37. MASTITE - TRATAMENTO
Via intra - mamária
Ou ainda como sugestão em casos
mais resisitentes:
• Benzil penicilina - 500.000 a 1.000.000 UI
• Estreptomicina - 500 mg
• Terramicina - 500 mg
• Cloranfenicol - 500 mg
• Kanamicina - 500 a 1.000 mg
• Lincomicina - 400 a 600 mg
• Cloxacilina sódica - 500 mg
• Cefalosporina - 250 mg
• Cada tratamento estipulado por 3 dias;
Antibioticoterapia
(Intramuscular ou Endovenoso)
• Ampicilina - 8 g
• Cloranfenicol - 6 g
• Kanamicina - 5 g
• Gentamicina - 5 g
Sempre que possível cultura do leite e
antibiograma;
Conhecer o seu sistema de produção;
Exemplo de tratamento de uma
propriedade que tinha controle da
eficiência dos antibióticos:
• 1ª opção espiramicina e à neomicina intra
mamário (Flumast®);
• 2ª opção Cefoperazona Sódica e
Prednisolona intra mamário (Cefavet®);
• 3ª opção Tetraciclina, Neomicina,
Bacitracina e Prednisolona (Mastijet®)
• Cada tratamento era estipulado por 3
dias;