2. Substituição de importações
Durante o período colonial(1500-1822),
era praticamente proibida a instalação de
estabelecimentos comerciais e industrias
na colônia, porque concorriam com a
metrópole portuguesa.
3. Enquanto alguns países da Europa
ocidental conviviam com a
industrialização, o Brasil permanecia
como exportador de gêneros agrícolas.
Até 1930, a industrialização brasileira foi
marcada por indústrias
tradicionais(alimentícias e têxteis).
4. A crise mundial de
1929 afetou a
economia
brasileira, que até
então se baseava
principalmente na
produção e na
exportação de
café.
5. A segunda guerra(1939-1945) beneficiou a
produção interna no Brasil, que precisava
substituir os produtos industrializados,antes
importados, para atender ao mercado
interno.
6. A era Vargas
Getúlio Vargas foi o principal responsável
pela infra-estrutura(1930-1945).
Entre suas
realizações estão a:
12. Era Kubitschek
Juscelino Kubitschek(1956-1960), através de seu
Plano de Metas, privilegiou as obras para geração
de energia, os transportes e principalmente e
principalmente a construção de rodovias. Seu
governo, ao contrário do governo de Getúlio
Vargas, que se preocupou em proteger a produção
nacional, marcou o inicio da internacionalização
do parque industrial brasileiro.
13. A internacionalização da indústria
No começo da década de 1960, o
país passou por um conturbado
período político que culminou com
o golpe militar de 1964.
14. No governo militar, o período entre 1967 e
1973 ficou conhecido como “milagre
econômico brasileiro”, quando atingimos a
oitava posição mundial em PIB e o primeiro
lugar entre as nações subdesenvolvidas.
A ponte Rio - Niterói
foi uma das obras
construídas durante
o período do
“Milagre
Econômico”
15. O Brasil recebeu vultuosos empréstimos
internacionais conseqüência, a dívida
externa aumentou, agravando as
desigualdades sociais pois a riqueza,
que deveria ser aplicada em melhores
condições de saúde e educação foi
desviada para o pagamento de
compromissos assumidos com
organismos internacionais.
16. Com o peso da dívida externa e os
sucessivos aumentos do preço do
petróleo no mercado internacional,
o país viveu nos anos de 1980 o
período conhecido como “década
perdida”.
17. A indústria brasileira na
globalização
Os anos 1990 foram marcados pela
globalização, pela política neoliberal e
pelas crises econômicas em países
emergentes, o capital transnacional
passou a controlar cada vez mais não
só a industrialização, mas também toda
a economia brasileira.
18. A privatização de empresas estatais
como a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), a Empresa brasileira
de Telecomunicações (Embratel) e
grande parte das ferrovias e rodovias.
19. Investimentos Estrangeiros - Privatizações(1991-2002)
País Total(em milhões de dólares)
EUA 14034
Espanha 12675
Portugal 4882
Itália 2621
Chile 1006
Bélgica 880
20. Em 1994, o Plano Real impulsionou o
consumo interno, elevando o poder de
compra da população.
21. A indústria brasileira no século
XXI
Em 2001, o racionamento de energia elétrica
determinado pelo governo brasileiro e a
crise econômica na Argentina, grande
importadora dos nossos produtores
industrializados, foram decisivos para o
mau desempenho do setor. Apenas em 2004
a indústria brasileira voltou a atingir os
níveis de crescimento de 1994, época da
criação do Plano Real
23. Concentração industrial
Além do capital do comércio do café, São
Paulo reuniu os principais requisitos para o
desenvolvimento dessa atividade:
1.Mão-de-obra assalariada imigrante;
2.Ferrovias que ligavam o interior ao porto de
Santos;
3.Mercado consumidor que se formou na
capital paulista e seus arredores.
24. O triângulo São Paulo - Rio de Janeiro - Belo
Horizonte passou a concentrar atividades
secundárias no Sudeste e em todo o Brasil
25. Dispersão Industrial
Esses processo passou a ocorrer em duas
escalas:
1.No território brasileiro, buscando
expandir-se para outras regiões;
2.Dentro da região Sudeste, para fugir de
áreas já muito industrializadas
26. O governo federal procurou instalar pólos
industriais em outras regiões, como a
Norte(Zona Franca de Manaus).
28. No segundo caso marcado, pelo
congestionamento da área metropolitana de
São Paulo. As empresas estão fugindo da
poluição, dos altos preços dos terrenos, de
sindicatos fortes, e procurando cidades
menores.Muitas dessas cidades possuem
centros de pesquisa universitárias e
universidades que permitem a instalação de
tecnopolos, como Campinas.
>Centro de Campinas
Universidade Estadual
de Campinas<
29. A “guerra fiscal”
Consiste em conceder desde terrenos
para as fábricas até isenções
parciais ou totais de impostos.
31. Desempenho industrial regional - Sudeste
(%)
Estados 2004 2005
São Paulo 11,7 4,7
Rio de Janeiro 2,6 1,6
Minas Gerais 5,9 6,9
Espírito Santo 5,2 1,7
32. O estado de São Paulo possui todos os ramos
industriais(alimentos, bebidas, vestuário,
material de higiene, aviões automóveis
eletrodomésticos, metalurgia siderurgia,
cimento produtos químicos).
33. Eixo Castelo Branco-Raposo Tavares
Eixo Anhanquera-Bandeirantes-Washington
Luís
Eixo Anchieta - Imigrantes
Eixo formado pela Via Dutra
Que se encontram distribuídos por
quatro principais eixos industriais que
seguem suas principais rodovias:
34. Atualmente, o interior do estado de São
Paulo é a terceira maior área industrial
brasileira, pois recebe cada vez mais
indústrias oriundas da região metropolitana
de São Paulo.
35. O Rio de Janeiro concentra suas atividades
nos ramos da extração de petróleo, químico
e farmacêutico. A Baixada Fluminense, é a
que mais se destaca. A indústria da
construção naval é importante no estado
Em amarelo a
Baixada
Fluminense
36. Em minas Gerais a instalação da Fiat e da
Mercedes-Benz atraiu outras empresas para
esse estado. Seus principais ramos
industriais são o metalúrgico, o químico, o
mecânico e o extrativo mineral,
estabelecidos principalmente na região
metropolitana de Belo Horizonte. As
reservas minerais(ferro e manganês) na
região do Quadrilátero Ferrífero favorecem
a instalação de complexos siderúrgicos.
37. Apesar de ter tido o mais alto índice de crescimento da
região, o Espírito Santo é o estado menos industrializado
do Sudeste. Vila Velha é a cidade que possui uma grande
indústria alimentícia.
38. O principal ramo industrial é o
metalúrgico, as atividades industriais
estão concentradas na região
metropolitana de Vitória. O complexo
Portuário de Vitória-Tubarão é um dos
mais desenvolvidos do país.
Porto Vitória-Tubarão
39. Região Sul
É a segunda região brasileira mais
industrializada. Conheceu um processo de
industrialização bem característico:
A atividade industrial
nasceu com indústrias
criadas por um
empresariado da região,
descendente de imigrantes,
baseadas em matérias-
primas agropecuárias.
40. O Rio Grande do Sul possui o parque
industrial mais dinâmico e diversificado do
Sul do país. No Paraná, em Curitiba firmou-
se como terceiro pólo automobilístico
brasileiro. Empresas transnacionais, como a
Audi, a Volkswagen, a Renault, a Volvo e a
Chrysler geraram milhares de novos
empregos para o estado. Além do setor
automobilístico de papel e celulose de
madeira e por aquelas ligadas à
agroindústria.
41. Em Santa Catarina, o vale do Itajaí, onde
estão as cidades de Blumenau e Itajaí, com
indústrias têxteis e de cristais, é a principal
área industrial do estado
Vale do Itajaí em vermelho
42. Região Nordeste
Nos anos 1990, os
governos nordestinos
fizeram uma importante
mudança na política de
incentivos fiscais.
Investiu-se em infra-estrutura, como a
construção do porto de Suape, em
Pernambuco. O nordeste é atualmente a
terceira região em total da produção nacional.
Porto de Suape
44. A região metropolitana de
Salvador, onde estão instalados o
Pólo Industrial de Aratu e o Pólo
Petroquímico de Aratu e o Pólo
Petroquímico de Camaçari, é a
principal área industrial do estado
do Nordeste, a Ford instalou uma
filial nesse complexo industrial.
45. Região Norte
A industrialização da região Norte foi decorrente do
planejamento do governo e iniciou-se com a
criação da Superintendência da Zona Franca de
Manaus. As grandes distâncias dos centros
consumidores e a deficiência da rede de
transportes da região acabaram por criar áreas
industriais desarticuladas da economia regional.
46. Os estados do Amazonas e do Pará são os
mais industrializados.
47. Região Centro-Oeste
Apesar de ter o menor valor da
transformação industrial no país, o
Centro-Oeste apresenta-se em 4º
lugar quanto ao número de
estabelecimentos industriais e
pessoal ocupado. Goiás é o estado
mais industrializado