SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  7
EXPERIMENTO 2 - SEPARAÇÃO DE AMINOÁCIDOS
       POR CROMATOGRAFIA EM 4PAPEL


1) OBJETIVOS

 1) Analisação cromatográfica de uma mistura de aminoácidos, usando
    como padrões aminoácidos conhecidos que são aplicados
    separadamente em papel, onde sua posição é revelada pela reação com
    ninidrina.
 2) Introduzir o conceito de Rf (razão de fluxo) e demonstrar a separação
    e identificação de aminoácidos através da cromatografia em papel.


2) REAGENTES E SOLVENTES

 Soluções de ninidrina (0,1% em acetona)
 Mistura desconhecida de aminoácidos
 Aminoácido desconhecido
 Soluções-padrão de aminoácidos
 Mistura de n-butanol: ácido acético: água (4:1:1, v / v / v)


3) MATERIAL

 •   Papel Whatman nº1
 •   Lápis, régua, clip
 •   Béquer (2L)
 •   Placa de Petri
 •   Capilar de vidro


4) PROCEDIMENTOS

  Fazer um traço de lápis ao longo do comprimento maior e a 2cm da borda
de uma folha (21x16cm) de papel Whatman nº1, evitando tocar com os
dedos o papel durante toda a operação. Marcar 5 pontos sobre o traço que
distem 3cm um do outro e numerá-los a lápis de 1 a 5. Aplicar as amostras
nos pontos numerados com o auxílio de um capilar de vidro, de forma que
a mancha sobre o papel tenha o menor diâmetro possível. Nos pontos de 1 a
4 aplicar os padrões e no 5 a amostra a ser analisada. Enrolar o papel de
modo a transformá-lo num cilindro e prender as extremidades superiores
com a ajuda de um clip. Colocar 25ml do solvente de Patridge (n-butanol:
ácido acético: água 4:1:1, v, v, v) em uma placa de Petri e mergulhar o
cilindro de papel em seu interior de modo que este fique perfeitamente
vertical. Evitar que o papel toque a parede da placa. Cobrir o sistema com
um béquer de 2 litros e deixar o solvente migrar cerca de 10cm. Retirar o
papel e marcar imediatamente a linha de frente do solvente usando lápis.
Secar o papel na capela com o exaustor ligado, mergulhar em solução 0,1%
de ninidrina em acetona e levar à estufa (80-100ºC) durante 3 a 4 minutos.
  Delimitar com lápis as manchas que aparecem no papel.




Figura 2.1: Ilustração da parte inicial da experiência (montagem do sistema onde o
solvente irá subir ao longo da folha de papel por capilaridade, carregando consigo os
aminoácidos depositados previamente e representados por manchas cinzas na figura).
RESULTADOS OBTIDOS

               Aminoácido           Deslocamento do centro imaginário
                  Prolina                            2 cm
                 Alanina                            1,8 cm
                 Leucina                             4 cm
                 Histidina                          0,8 cm
                 Mistura                0,8 cm / 1,8 cm / 2 cm / 4 cm
               Desconhecido                         0,8 cm

Tabela 2.1: Resultado da cromatografia realizada em diversos aminoácidos
simultaneamente, sendo que uma solução continha uma mistura de aminoácidos, por
isso são apresentados quatro valores (um para cada mancha detectada). Essa mistura
continha prolina, alanina, leucina e histidina.


  Essa migração dos aminoácidos ocorre devido ao fato de que o solvente
sobe ao longo do papel por causa da capilaridade e arrasta os aminoácidos
previamente depositados. Caso o solvente seja menos polar que a celulose
do papel, pode-se prever que substâncias pouco polares migrarão mais do
que as polares. É justamente esta diferença do comportamento que permite
uma separação eficiente. As posições dos aminoácidos (depois de
concluída a experiência) são reveladas pois eles reagem com a ninidrina
formando compostos que apresentam cor.

A tabela abaixo apresenta os valores de Rf calculados e os valores de Rf
fornecidos para comparação. Os valores de Rf calculados foram obtidos
através da fórmula


                                   Rf = d / Lf


  onde d é a distância migrada pela substância (as distâncias fornecidas na
tabela 2.1) e Lf é a distância percorrida pelo solvente. Considerando a reta
formada pelos pontos de aplicação dos aminoácidos como o marco 0, o
valor de Lf obtido na experiência foi de 6,5 cm.
Aminoácido            Valor de Rf calculado          Valor de Rf fornecido
          Prolina                      0,30                         0,43
         Alanina                       0,27                         0,38
         Leucina                       0,61                         0,73
         Histidina                     0,12                         0,20
         Mistura             0,12 / 0,27 / 0,30 / 0,61               ----
       Desconhecido                    0,13                          ----

 Tabela 2.1: Resultado da cromatografia realizada em diversos aminoácidos
 simultaneamente, sendo que uma solução continha uma mistura de aminoácidos, por
 isso são apresentados quatro valores (um para cada mancha detectada). Essa mistura
 continha prolina, alanina, leucina e histidina.

     A identificação do aminoácido desconhecido aponta para uma forte
 contradição: enquanto o valor obtido para seu Rf indica que ele é a lisina, a
 sua distância de migração é praticamente a mesma da histidina. Em
 compensação, se ao invés de se utilizar o centro hipotético da mancha for
 utilizado o ponto de maior alcance da mancha, os valores de Rf obtidos
 possuem grande concordância com os valores fornecidos.

Aminoácido      Valor de Rf calculado Rf fornecido          Ponto máximo da mancha
   Prolina                0,40            0,43                         2,6 cm
  Alanina                 0,38            0,38                         2,5 cm
  Leucina                 0,75            0,73                         4,9 cm
  Histidina               0,20            0,20                         1,3 cm
  Mistura       0,2 / 0,38 / 0,40 / 0,75   ----          1,3 cm / 2,5 cm / 2,6 cm / 4,9 cm
Desconhecido              0,21             ----                        1,4 cm

 Tabela 2.2: Ao invés de ser utilizado o centro hipotético para o cálculo dos valores de
 Rf os valores acima foram calculados a partir do alcance máximo de cada mancha de
 cada aminoácido. Observe que a concordância com os valores de Rf fornecidos é
 grande, o que torna relevante esse fato.

     Uma possível explicação para o fato de os valores de Rf só terem
 concordados com os fornecidos é a seguinte: na aplicação dos aminoácidos
 no papel Whatman nº1 as soluções dos aminoácidos não foram aplicadas de
 forma a preencher os pontos marcados, ou seja, os aminoácidos acabaram
 se "espalhando" e, ao migrarem, formaram manchas muito grandes. Isso
 indica que, se estes aminoácidos tivessem sido aplicados numa região
 menor, a mancha também seria menor e o centro hipotético acabaria por
 estar bem próximo do topo da mancha (o topo da mancha é justamente
 onde estão localizados os aminoácidos que estava no ponto correto no
 início da experiência). Essa explicação também tem seu valor dado o fato
 de que os aminoácidos com menores manchas tiveram maior precisão nos
 valores de Rf calculados, visto que são minimizados erros sistemáticos
 (imprecisão na demarcação do centro hipotético e medição das distâncias).
Figura 2.2: Reação da ninidrina com a alanina.




Figura 2.3: Reação da ninidrina com a histidina.
Figura 2.4: Reação da ninidrina com a leucina.

    A reação da ninidrina com os aminoácidos primários produz um
pigmento púrpura, conforme exibido nas figuras 2.2, 2.3 e 2.4. É a partir
desse pigmento que se torna possível localizar o deslocamento dos
aminoácidos na cromatografia em papel. O único aminoácido que é
exceção é a prolina que, por possuir um grupo imino ao invés de um grupo
amino (tem radical cíclico ligado ao N), forma um composto de cor
amarela ao invés de púrpura. Por ser mais complexa e diferente, a reação da
ninidrina com a prolina não está exibida nesse relatório, porém sua
fórmula estrutural está exibida abaixo:




                    Figura 2.5: Fórmula estrutural da prolina.
Os comportamentos cromatográficos (maior ou menor migração em relação
aos padrões) dos aminoácidos estão justificados abaixo:

 ALANINA

   A alanina é um aminoácido não polar e alifático. Apesar disso, o seu
pequeno grupo R (somente um grupo CH3), estando ligado diretamente ao
carbono-α, sofre polarizações devido à interação com a parte carregada do
aminoácido. Ignorar esse fato acabaria levando à conclusões erradas, ou
seja, acabaria levando à idéia de que a alanina iria subir bem mais durante a
cromatografia.


 PROLINA

   A prolina apresenta um comportamento de certa forma análogo ao da
alanina, mas isso acontece por ela ter uma cadeia cíclica (ver figura 2.5),
onde o carbono-δ está ligado diretamente ao grupo imino (NH2+), sendo
que a carga positiva desse também exerce influência sobre tal átomo de
carbono. Assim como acontece com a alanina, essa polarização da uma
parte da cadeia da prolina acaba gerando interações mais fortes com a
celulose (polar), o que faz com que ela suba menos.


 LEUCINA

   A leucina é a que tem a cadeia (grupo R) mais apolar de todas, estando
ela também no grupo de aminoácidos não polares e alifáticos. Isso justifica
o fato de ela ter subido mais do que todos os outros aminoácidos e
apresentar, portanto, o maior valor de Rf (razão de fluxo). A fórmula
estrutural da leucina está disponibilizada na figura 2.4.


 HISTIDINA

  A histidina difere dos três aminoácidos acima pois pertence ao grupo dos
aminoácidos com grupo R carregado positivamente. Assim como era
esperado, a sua polaridade evitou que ela subisse tanto durante a
cromatografia, justamente porque o meio imóvel (celulose) também é
apolar (ver estrutura da histidina na figura 2.3).

Contenu connexe

Tendances

47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetricaaifa230600
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
 
Relatório precipitação das proteínas
Relatório precipitação das proteínasRelatório precipitação das proteínas
Relatório precipitação das proteínasIlana Moura
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaLuaneGS
 
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasFARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasJose Carlos
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃOEzequias Guimaraes
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoDhion Meyg Fernandes
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIErica Souza
 
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Fernanda Borges de Souza
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeAlex Junior
 
Padronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHPadronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHRodrigo Henrique
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosLuís Rita
 
Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Railane Freitas
 
ÁGUA: camada de solvatação
ÁGUA: camada de solvataçãoÁGUA: camada de solvatação
ÁGUA: camada de solvataçãoDANIELLE BORGES
 

Tendances (20)

47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
47029772 relatorio-de-quimica-analitica-analise-gravimetrica
 
Relatorio 5
Relatorio 5Relatorio 5
Relatorio 5
 
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreRelatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do Vinagre
 
Relatório precipitação das proteínas
Relatório precipitação das proteínasRelatório precipitação das proteínas
Relatório precipitação das proteínas
 
Roteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica IRoteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica I
 
Relatório Potenciometria
Relatório PotenciometriaRelatório Potenciometria
Relatório Potenciometria
 
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasFARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DESTILAÇÃO FRACIONADA E PONTO DE EBULIÇÃO
 
Hidrólise Ácida do Amido
Hidrólise Ácida do AmidoHidrólise Ácida do Amido
Hidrólise Ácida do Amido
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Relatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de PrecipitaçãoRelatório - Volumetria de Precipitação
Relatório - Volumetria de Precipitação
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
Relatório - complexometria determinação de cálcio e da dureza da água
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
Solubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e MiscibilidadeSolubilidade e Miscibilidade
Solubilidade e Miscibilidade
 
Padronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOHPadronização de HCl e teor de NaOH
Padronização de HCl e teor de NaOH
 
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos OrgânicosReações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
Reações Ácido-Base para Separação de Compostos Orgânicos
 
Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria Relatório de polarimetria
Relatório de polarimetria
 
ÁGUA: camada de solvatação
ÁGUA: camada de solvataçãoÁGUA: camada de solvatação
ÁGUA: camada de solvatação
 

En vedette

Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaMario Monteiro
 
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...Julai1991
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínasMauro Perez
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasDaniel Gonçalves dos Santos
 
Apostila bioquímica usp
Apostila bioquímica uspApostila bioquímica usp
Apostila bioquímica usplelialeoi
 
Aminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalAminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalrafaelalourenco
 
Relatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaRelatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaAriane Lara
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentaçãoAngela Guerra
 
Caracterização molecular e imunológica da
Caracterização molecular e imunológica daCaracterização molecular e imunológica da
Caracterização molecular e imunológica daSafia Naser
 
Administração de materiais Farmacêuticos.
Administração de materiais Farmacêuticos.Administração de materiais Farmacêuticos.
Administração de materiais Farmacêuticos.Safia Naser
 
1ª aula prática proteínas
1ª aula prática  proteínas1ª aula prática  proteínas
1ª aula prática proteínasAdriana Mesquita
 
Tabela de aminoácidos
Tabela de aminoácidosTabela de aminoácidos
Tabela de aminoácidosAlmir Caputo
 
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1University of Warwick
 
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.Safia Naser
 
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Safia Naser
 
Caracterização sorológica e detecção
Caracterização sorológica e detecçãoCaracterização sorológica e detecção
Caracterização sorológica e detecçãoSafia Naser
 
Dimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoDimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoSafia Naser
 
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaAvaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaSafia Naser
 

En vedette (20)

Relatório de Cromatografia
Relatório de CromatografiaRelatório de Cromatografia
Relatório de Cromatografia
 
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
 
Cromatografia em papel
Cromatografia em papelCromatografia em papel
Cromatografia em papel
 
Apostila bioquímica usp
Apostila bioquímica uspApostila bioquímica usp
Apostila bioquímica usp
 
Aminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalAminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinal
 
Relatorio troca ionica
Relatorio troca ionicaRelatorio troca ionica
Relatorio troca ionica
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentação
 
Caracterização molecular e imunológica da
Caracterização molecular e imunológica daCaracterização molecular e imunológica da
Caracterização molecular e imunológica da
 
Administração de materiais Farmacêuticos.
Administração de materiais Farmacêuticos.Administração de materiais Farmacêuticos.
Administração de materiais Farmacêuticos.
 
Cromatografia
CromatografiaCromatografia
Cromatografia
 
1ª aula prática proteínas
1ª aula prática  proteínas1ª aula prática  proteínas
1ª aula prática proteínas
 
Tabela de aminoácidos
Tabela de aminoácidosTabela de aminoácidos
Tabela de aminoácidos
 
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1
Organic Chemistry Year 2 Mechanism and Stereochemistry Lecture 1
 
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.
Divulgação técnica vírus oncogênicos em animais.
 
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
 
Caracterização sorológica e detecção
Caracterização sorológica e detecçãoCaracterização sorológica e detecção
Caracterização sorológica e detecção
 
Dimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoDimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humano
 
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da águaAvaliação da acidez e alcanilidade da água
Avaliação da acidez e alcanilidade da água
 

Plus de Safia Naser

CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.
CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.
CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.Safia Naser
 
Colo uterino e coloscopia
Colo uterino e coloscopiaColo uterino e coloscopia
Colo uterino e coloscopiaSafia Naser
 
Doença de hodgkin hibridizaçao
Doença de hodgkin hibridizaçaoDoença de hodgkin hibridizaçao
Doença de hodgkin hibridizaçaoSafia Naser
 
Avaliação dos fatores de risco associados à
Avaliação dos fatores de risco associados àAvaliação dos fatores de risco associados à
Avaliação dos fatores de risco associados àSafia Naser
 
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidos
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidosAssociação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidos
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidosSafia Naser
 
Avanços laboratoriais em hematologia
Avanços laboratoriais em hematologiaAvanços laboratoriais em hematologia
Avanços laboratoriais em hematologiaSafia Naser
 
Controle de Qualidade em Cosmeticos
Controle de Qualidade em CosmeticosControle de Qualidade em Cosmeticos
Controle de Qualidade em CosmeticosSafia Naser
 
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale   Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale Safia Naser
 
Plantas Medicinais
Plantas MedicinaisPlantas Medicinais
Plantas MedicinaisSafia Naser
 
Disturbios da coagulação
Disturbios da coagulaçãoDisturbios da coagulação
Disturbios da coagulaçãoSafia Naser
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Safia Naser
 
Validação dos anticorpos monoclonais ad12
Validação dos anticorpos monoclonais ad12Validação dos anticorpos monoclonais ad12
Validação dos anticorpos monoclonais ad12Safia Naser
 
Anemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico DiferencialAnemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico DiferencialSafia Naser
 
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticas
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticasTratamentos para algumas especies de parasitas helminticas
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticasSafia Naser
 
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Safia Naser
 
Indices hematimétricos
Indices hematimétricosIndices hematimétricos
Indices hematimétricosSafia Naser
 
Fármacos antineoplásicos
Fármacos antineoplásicos Fármacos antineoplásicos
Fármacos antineoplásicos Safia Naser
 
Doença de Wilson e Hemocromatose
Doença de Wilson e HemocromatoseDoença de Wilson e Hemocromatose
Doença de Wilson e HemocromatoseSafia Naser
 

Plus de Safia Naser (20)

CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.
CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.
CORPO, MÍDIA E REPRESENTAÇÃO: ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS.
 
Colo uterino e coloscopia
Colo uterino e coloscopiaColo uterino e coloscopia
Colo uterino e coloscopia
 
Doença de hodgkin hibridizaçao
Doença de hodgkin hibridizaçaoDoença de hodgkin hibridizaçao
Doença de hodgkin hibridizaçao
 
Avaliação dos fatores de risco associados à
Avaliação dos fatores de risco associados àAvaliação dos fatores de risco associados à
Avaliação dos fatores de risco associados à
 
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidos
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidosAssociação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidos
Associação do vírus epstein barr (ebv) com tumores sólidos
 
Avanços laboratoriais em hematologia
Avanços laboratoriais em hematologiaAvanços laboratoriais em hematologia
Avanços laboratoriais em hematologia
 
Controle de Qualidade em Cosmeticos
Controle de Qualidade em CosmeticosControle de Qualidade em Cosmeticos
Controle de Qualidade em Cosmeticos
 
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale   Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
Atividade antimicrobiana do extrato de Anacardium occidentale
 
Plantas Medicinais
Plantas MedicinaisPlantas Medicinais
Plantas Medicinais
 
Disturbios da coagulação
Disturbios da coagulaçãoDisturbios da coagulação
Disturbios da coagulação
 
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
Introdução de tecnicas de diagnostico molecular
 
Validação dos anticorpos monoclonais ad12
Validação dos anticorpos monoclonais ad12Validação dos anticorpos monoclonais ad12
Validação dos anticorpos monoclonais ad12
 
Anemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico DiferencialAnemias Diagnostico Diferencial
Anemias Diagnostico Diferencial
 
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticas
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticasTratamentos para algumas especies de parasitas helminticas
Tratamentos para algumas especies de parasitas helminticas
 
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
 
Indices hematimétricos
Indices hematimétricosIndices hematimétricos
Indices hematimétricos
 
Fármacos antineoplásicos
Fármacos antineoplásicos Fármacos antineoplásicos
Fármacos antineoplásicos
 
Doença de Wilson e Hemocromatose
Doença de Wilson e HemocromatoseDoença de Wilson e Hemocromatose
Doença de Wilson e Hemocromatose
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
Quinina
QuininaQuinina
Quinina
 

Dernier

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 

Dernier (9)

Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 

Separação de Aminoácidos por Cromatografia em 4 papel

  • 1. EXPERIMENTO 2 - SEPARAÇÃO DE AMINOÁCIDOS POR CROMATOGRAFIA EM 4PAPEL 1) OBJETIVOS 1) Analisação cromatográfica de uma mistura de aminoácidos, usando como padrões aminoácidos conhecidos que são aplicados separadamente em papel, onde sua posição é revelada pela reação com ninidrina. 2) Introduzir o conceito de Rf (razão de fluxo) e demonstrar a separação e identificação de aminoácidos através da cromatografia em papel. 2) REAGENTES E SOLVENTES Soluções de ninidrina (0,1% em acetona) Mistura desconhecida de aminoácidos Aminoácido desconhecido Soluções-padrão de aminoácidos Mistura de n-butanol: ácido acético: água (4:1:1, v / v / v) 3) MATERIAL • Papel Whatman nº1 • Lápis, régua, clip • Béquer (2L) • Placa de Petri • Capilar de vidro 4) PROCEDIMENTOS Fazer um traço de lápis ao longo do comprimento maior e a 2cm da borda de uma folha (21x16cm) de papel Whatman nº1, evitando tocar com os dedos o papel durante toda a operação. Marcar 5 pontos sobre o traço que distem 3cm um do outro e numerá-los a lápis de 1 a 5. Aplicar as amostras nos pontos numerados com o auxílio de um capilar de vidro, de forma que a mancha sobre o papel tenha o menor diâmetro possível. Nos pontos de 1 a 4 aplicar os padrões e no 5 a amostra a ser analisada. Enrolar o papel de modo a transformá-lo num cilindro e prender as extremidades superiores
  • 2. com a ajuda de um clip. Colocar 25ml do solvente de Patridge (n-butanol: ácido acético: água 4:1:1, v, v, v) em uma placa de Petri e mergulhar o cilindro de papel em seu interior de modo que este fique perfeitamente vertical. Evitar que o papel toque a parede da placa. Cobrir o sistema com um béquer de 2 litros e deixar o solvente migrar cerca de 10cm. Retirar o papel e marcar imediatamente a linha de frente do solvente usando lápis. Secar o papel na capela com o exaustor ligado, mergulhar em solução 0,1% de ninidrina em acetona e levar à estufa (80-100ºC) durante 3 a 4 minutos. Delimitar com lápis as manchas que aparecem no papel. Figura 2.1: Ilustração da parte inicial da experiência (montagem do sistema onde o solvente irá subir ao longo da folha de papel por capilaridade, carregando consigo os aminoácidos depositados previamente e representados por manchas cinzas na figura).
  • 3. RESULTADOS OBTIDOS Aminoácido Deslocamento do centro imaginário Prolina 2 cm Alanina 1,8 cm Leucina 4 cm Histidina 0,8 cm Mistura 0,8 cm / 1,8 cm / 2 cm / 4 cm Desconhecido 0,8 cm Tabela 2.1: Resultado da cromatografia realizada em diversos aminoácidos simultaneamente, sendo que uma solução continha uma mistura de aminoácidos, por isso são apresentados quatro valores (um para cada mancha detectada). Essa mistura continha prolina, alanina, leucina e histidina. Essa migração dos aminoácidos ocorre devido ao fato de que o solvente sobe ao longo do papel por causa da capilaridade e arrasta os aminoácidos previamente depositados. Caso o solvente seja menos polar que a celulose do papel, pode-se prever que substâncias pouco polares migrarão mais do que as polares. É justamente esta diferença do comportamento que permite uma separação eficiente. As posições dos aminoácidos (depois de concluída a experiência) são reveladas pois eles reagem com a ninidrina formando compostos que apresentam cor. A tabela abaixo apresenta os valores de Rf calculados e os valores de Rf fornecidos para comparação. Os valores de Rf calculados foram obtidos através da fórmula Rf = d / Lf onde d é a distância migrada pela substância (as distâncias fornecidas na tabela 2.1) e Lf é a distância percorrida pelo solvente. Considerando a reta formada pelos pontos de aplicação dos aminoácidos como o marco 0, o valor de Lf obtido na experiência foi de 6,5 cm.
  • 4. Aminoácido Valor de Rf calculado Valor de Rf fornecido Prolina 0,30 0,43 Alanina 0,27 0,38 Leucina 0,61 0,73 Histidina 0,12 0,20 Mistura 0,12 / 0,27 / 0,30 / 0,61 ---- Desconhecido 0,13 ---- Tabela 2.1: Resultado da cromatografia realizada em diversos aminoácidos simultaneamente, sendo que uma solução continha uma mistura de aminoácidos, por isso são apresentados quatro valores (um para cada mancha detectada). Essa mistura continha prolina, alanina, leucina e histidina. A identificação do aminoácido desconhecido aponta para uma forte contradição: enquanto o valor obtido para seu Rf indica que ele é a lisina, a sua distância de migração é praticamente a mesma da histidina. Em compensação, se ao invés de se utilizar o centro hipotético da mancha for utilizado o ponto de maior alcance da mancha, os valores de Rf obtidos possuem grande concordância com os valores fornecidos. Aminoácido Valor de Rf calculado Rf fornecido Ponto máximo da mancha Prolina 0,40 0,43 2,6 cm Alanina 0,38 0,38 2,5 cm Leucina 0,75 0,73 4,9 cm Histidina 0,20 0,20 1,3 cm Mistura 0,2 / 0,38 / 0,40 / 0,75 ---- 1,3 cm / 2,5 cm / 2,6 cm / 4,9 cm Desconhecido 0,21 ---- 1,4 cm Tabela 2.2: Ao invés de ser utilizado o centro hipotético para o cálculo dos valores de Rf os valores acima foram calculados a partir do alcance máximo de cada mancha de cada aminoácido. Observe que a concordância com os valores de Rf fornecidos é grande, o que torna relevante esse fato. Uma possível explicação para o fato de os valores de Rf só terem concordados com os fornecidos é a seguinte: na aplicação dos aminoácidos no papel Whatman nº1 as soluções dos aminoácidos não foram aplicadas de forma a preencher os pontos marcados, ou seja, os aminoácidos acabaram se "espalhando" e, ao migrarem, formaram manchas muito grandes. Isso indica que, se estes aminoácidos tivessem sido aplicados numa região menor, a mancha também seria menor e o centro hipotético acabaria por estar bem próximo do topo da mancha (o topo da mancha é justamente onde estão localizados os aminoácidos que estava no ponto correto no início da experiência). Essa explicação também tem seu valor dado o fato de que os aminoácidos com menores manchas tiveram maior precisão nos valores de Rf calculados, visto que são minimizados erros sistemáticos (imprecisão na demarcação do centro hipotético e medição das distâncias).
  • 5. Figura 2.2: Reação da ninidrina com a alanina. Figura 2.3: Reação da ninidrina com a histidina.
  • 6. Figura 2.4: Reação da ninidrina com a leucina. A reação da ninidrina com os aminoácidos primários produz um pigmento púrpura, conforme exibido nas figuras 2.2, 2.3 e 2.4. É a partir desse pigmento que se torna possível localizar o deslocamento dos aminoácidos na cromatografia em papel. O único aminoácido que é exceção é a prolina que, por possuir um grupo imino ao invés de um grupo amino (tem radical cíclico ligado ao N), forma um composto de cor amarela ao invés de púrpura. Por ser mais complexa e diferente, a reação da ninidrina com a prolina não está exibida nesse relatório, porém sua fórmula estrutural está exibida abaixo: Figura 2.5: Fórmula estrutural da prolina.
  • 7. Os comportamentos cromatográficos (maior ou menor migração em relação aos padrões) dos aminoácidos estão justificados abaixo: ALANINA A alanina é um aminoácido não polar e alifático. Apesar disso, o seu pequeno grupo R (somente um grupo CH3), estando ligado diretamente ao carbono-α, sofre polarizações devido à interação com a parte carregada do aminoácido. Ignorar esse fato acabaria levando à conclusões erradas, ou seja, acabaria levando à idéia de que a alanina iria subir bem mais durante a cromatografia. PROLINA A prolina apresenta um comportamento de certa forma análogo ao da alanina, mas isso acontece por ela ter uma cadeia cíclica (ver figura 2.5), onde o carbono-δ está ligado diretamente ao grupo imino (NH2+), sendo que a carga positiva desse também exerce influência sobre tal átomo de carbono. Assim como acontece com a alanina, essa polarização da uma parte da cadeia da prolina acaba gerando interações mais fortes com a celulose (polar), o que faz com que ela suba menos. LEUCINA A leucina é a que tem a cadeia (grupo R) mais apolar de todas, estando ela também no grupo de aminoácidos não polares e alifáticos. Isso justifica o fato de ela ter subido mais do que todos os outros aminoácidos e apresentar, portanto, o maior valor de Rf (razão de fluxo). A fórmula estrutural da leucina está disponibilizada na figura 2.4. HISTIDINA A histidina difere dos três aminoácidos acima pois pertence ao grupo dos aminoácidos com grupo R carregado positivamente. Assim como era esperado, a sua polaridade evitou que ela subisse tanto durante a cromatografia, justamente porque o meio imóvel (celulose) também é apolar (ver estrutura da histidina na figura 2.3).