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Virus
Prof.Dr. LucasPortilhodaCunha
Microbiologia 1
Definição
• O que são vírus?
“Vírus: pequenos parasitas intracelulares
obrigatórios que não possuem metabolismo
próprio. Os vírus utilizam o aparato enzimático da
célula hospedeira para síntese de seus
componentes e sua perpetuação na natureza.”
“Os vírus são infecciosos e
potencialmente patogênicos; são
portadores de um único tipo de ácido
nucléico (DNA ou RNA); reproduzidos
a partir de seu material genético;
incapazes de crescer e se dividir.”
• Agentes causadores de infecções no homem,
outros animais, vegetais e bactérias.
• São desprovidos de organelas e sem
metabolismo próprio.
• Parasitas intracelulares obrigatórios.
• Não se desenvolvem em ambientes extracelulares.
Vírus
Tipos de Vírus
Os vírus são classificados de acordo com o tipo de
ácido nucleico, de acordo com a forma do capsídeo e
também pelos organismos que eles são capazes de
infectar. Veja os exemplos a seguir.
Adenovírus:
formados por DNA, por exemplo o vírus da pneumonia.
Adenovírus são um grupo de vírus que normalmente causam
doenças respiratórias, como um resfriado comum, a conjuntivite
(uma infecção no olho), crupe, bronquite ou pneumonia. Em
crianças, geralmente adenovírus causam infecções no trato
respiratório e no trato intestinal.
Retrovírus:
Formados por RNA, por exemplo o vírus HIV.
Arbovírus:
Transmitidos por insetos, por exemplo o vírus da
dengue.
Bacteriófagos:
vírus que infectam bactérias.
Micófagos:
vírus que infectam fungos.
Grupos de vírus
Gastroenterites
virais
Arbovírus Vírus
respiratórios
Vírus de
transmissão
sexual
Hepatites
virais
Astrovirus,
Calicivirus,
Rotavirus,
Coronavírus,
Norovírus ,
Adenovírus
Flavivírus,
Togavírus,
Arenavírus,
Bunyavírus
Influenza,
Rinovírus, RSV,
Parainfluenza,
Coronavírus,
Adenovírus
HBV,
HIV,
CMV,
HPV
Vírus das
hepatites A-
E
A maiordiversidadebiológica
• Apesar dos primeiros estudos das viroses tenham
começado no início do século XX, foi a partir de 1930, com
o aparecimento do microscópio eletrônico, que as evidências
da composição química e estrutura dos vírus foram conhecidas.
Histórico
Histórico
• 1876 Adolf Meyer: Mostra que a Doença do Mosaico do Tabaco é
contagiosa
• 1892 Iwanowski: “Doença do Mosaico do Tabaco é causada por
um agente filtrável”
• 1898 Martinus Beijerinck: Fluidum vivum contagiosum
• 1898 (Loeffler & Frosch): “fluidum contagiosum” da febre aftosa
• 1901 (Walter Reed): “fluidum contagiosum” da febre amarela
• 1917 (Felix d’Herelle): Bacteriófagos
• 1930: Invenção do Microscópio eletrônico
Qual o tamanho de um
vírus?
Extremamente pequenos de 20 a 250 nm
Tamanho dos vírus
Estrutura viral
Os vírus são formados por: ácidos nucleicos, RNA (ácido
ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos
por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses
componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por
uma película de gordura e proteína.
Estrutura viral
Os vírus são formados por: ácidos nucleicos, RNA (ácido
ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos
por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses
componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por
uma película de gordura e proteína.
Capsídeo viral - estrutura
• Composto de capsômeros (subunidades protéicas)
• Várias subunidades de uma mesma proteína ou subunidades
de diferentes tipos de proteína;
Envolve e protege o ácido nucleico viral da digestão por
enzimas. Além disso, possui regiões que permitem a passagem
do ácido nucleico para injetar no citoplasma da célula
hospedeira
Capsídeo viral - estrutura
Simetria dos capsídeos:
Capsídeo
 Proteínas codificadas pelo genoma viral (protômeros);
 Proteção e rigidez;
 Simetria:
Icosaédrica Helicoidal Complexa
Capsídeo
 Microscopia Eletrônica
Icosaédrica Helicoidal Complexa
Vírus Icosaédricos
Vírus Helicoidais
Vírus
complexos
Vírus Complexos
Bainha
Fibra da cauda
Pino
Placa de Base
Capsídeo viral - Função
• Proteção do genoma viral
• Interação de vírus não-envelopados com as células
• Transporte viral no interior da célula
• Escape viral do Sistema Imunológico
Envoltório lipídico
• Bicamada lipídica (externa ao capsídeo) originária de
membranas celulares
• Contém glicoproteínas virais (infectividade viral)
• Não conferem proteção extra (facilmente degradados)
• Revestimento formado por lipídios e proteínas ao redor do
capsídeo, que são utilizadas para invadir a membrana celular e
se ligar a ela, facilitando a fixação do vírus.
Principais funções
• Adsorção: glicoproteínas se ligam aos receptores
celulares
• Penetração do vírus na célula
• Escape viral do SI
Envoltório lipídico
Envelope viral
Replicação viral
Todos os vírus seguem etapas semelhantes do ciclo replicativo
Replicação viral
Os vírus são capazes de invadir diferentes tipos de
células, principalmente bactérias, plantas e animais.
No ciclo de reprodução, geralmente os vírus rompem
a parede celular, entram, replicam-se e partem para
infectar novas células.
Há também os vírus que não precisam entrar em uma
célula para se reproduzirem, eles apenas injetam seu
genoma na célula hospedeira.
Replicação viral
O material genético viral inserido em uma célula é
traduzido e replicado à medida que a célula se
multiplica.
Geralmente, os vírus utilizam os ribossomos das
células eucarióticas para traduzir o RNA mensageiro
viram e, assim, produzirem proteínas virais dentro da
célula.
Em outras palavras, no processo de reprodução dos
vírus há a duplicação do material genético viral e a
síntese das proteínas na medida em que ele inibe o
funcionamento normal da célula.
1. Adsorção
• Ligação do vírus ao receptor celular
• Receptores celulares: proteínas, lipídeos ou carboidratos presentes
na membrana celular da célula hospedeira
Interações específicas entre proteínas virais e receptores
Fator determinante no espectro de
hospedeiros de cada vírus.
Quanto maior o espectro de hospedeiros,
maior o potencial epidêmico do vírus.
2. Penetração
• Entrada do vírus na célula:
• Penetração direta:
• Vírus não envelopados
• Endocitose mediada por receptor:
• Vírus envelopados
• Vírus não envelopados
• Fusão com a membrana celular:
• Vírus envelopados
2. Penetração
• Entrada do vírus na célula:
• Penetração direta:
• Vírus não envelopados
2. Penetração
• Entrada do vírus na célula:
• Endocitose (ABSORÇÃO PELA MEMBRANA) mediada por receptor:
• vírus não envelopados
2. Penetração
• Entrada do vírus na célula:
• Fusão com a membrana celular:
• somente vírus envelopados
3. desnudamento
• Separação física entre proteínas de capsídeo e o genoma viral
• Após o desnudamento o genoma viral fica livre no citoplasma
ou núcleo da célula para o processo de replicação viral.
Entrada e desnudamento
Montagem e liberação
• A maioria dos vírus de DNA faz a montagem no núcleo,
sendo então liberada no citoplasma
• A maioria dos vírus de RNA se desenvolve no citoplasma
• A quantidade de partículas produzidas é variável
• Liberação com ou sem lise
• Várias estratégias, dependendo
do localização do vírus.
material genético e
da
Síntese
5. montagem
• Organizar as macromoléculas produzidas pelo maquinário
celular em novas partículas virais.
Processo que ocorre de acordo com as características específicas do material genético
de cada vírus
6. Liberação
Ciclo lítico de um bacteriófago
Anexo
Montagem
Montagem
Bainha
Fibra
Ciclo lisogênico
No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria
ou a célula hospedeira, onde o DNA viral
incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto
é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula
infectada. Uma vez infectada, a célula
continua suas operações normais, como
reprodução e ciclo celular.
Ciclo lisogênico
Descendência
Reprodução bacteriana
(transdução)

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  • 2. Definição • O que são vírus? “Vírus: pequenos parasitas intracelulares obrigatórios que não possuem metabolismo próprio. Os vírus utilizam o aparato enzimático da célula hospedeira para síntese de seus componentes e sua perpetuação na natureza.”
  • 3. “Os vírus são infecciosos e potencialmente patogênicos; são portadores de um único tipo de ácido nucléico (DNA ou RNA); reproduzidos a partir de seu material genético; incapazes de crescer e se dividir.”
  • 4. • Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. • São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. • Parasitas intracelulares obrigatórios. • Não se desenvolvem em ambientes extracelulares. Vírus
  • 5. Tipos de Vírus Os vírus são classificados de acordo com o tipo de ácido nucleico, de acordo com a forma do capsídeo e também pelos organismos que eles são capazes de infectar. Veja os exemplos a seguir.
  • 6. Adenovírus: formados por DNA, por exemplo o vírus da pneumonia. Adenovírus são um grupo de vírus que normalmente causam doenças respiratórias, como um resfriado comum, a conjuntivite (uma infecção no olho), crupe, bronquite ou pneumonia. Em crianças, geralmente adenovírus causam infecções no trato respiratório e no trato intestinal.
  • 7. Retrovírus: Formados por RNA, por exemplo o vírus HIV. Arbovírus: Transmitidos por insetos, por exemplo o vírus da dengue. Bacteriófagos: vírus que infectam bactérias. Micófagos: vírus que infectam fungos.
  • 8. Grupos de vírus Gastroenterites virais Arbovírus Vírus respiratórios Vírus de transmissão sexual Hepatites virais Astrovirus, Calicivirus, Rotavirus, Coronavírus, Norovírus , Adenovírus Flavivírus, Togavírus, Arenavírus, Bunyavírus Influenza, Rinovírus, RSV, Parainfluenza, Coronavírus, Adenovírus HBV, HIV, CMV, HPV Vírus das hepatites A- E
  • 10. • Apesar dos primeiros estudos das viroses tenham começado no início do século XX, foi a partir de 1930, com o aparecimento do microscópio eletrônico, que as evidências da composição química e estrutura dos vírus foram conhecidas. Histórico
  • 11. Histórico • 1876 Adolf Meyer: Mostra que a Doença do Mosaico do Tabaco é contagiosa • 1892 Iwanowski: “Doença do Mosaico do Tabaco é causada por um agente filtrável” • 1898 Martinus Beijerinck: Fluidum vivum contagiosum • 1898 (Loeffler & Frosch): “fluidum contagiosum” da febre aftosa • 1901 (Walter Reed): “fluidum contagiosum” da febre amarela • 1917 (Felix d’Herelle): Bacteriófagos • 1930: Invenção do Microscópio eletrônico
  • 12. Qual o tamanho de um vírus? Extremamente pequenos de 20 a 250 nm
  • 14. Estrutura viral Os vírus são formados por: ácidos nucleicos, RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por uma película de gordura e proteína.
  • 15.
  • 16. Estrutura viral Os vírus são formados por: ácidos nucleicos, RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por uma película de gordura e proteína.
  • 17. Capsídeo viral - estrutura • Composto de capsômeros (subunidades protéicas) • Várias subunidades de uma mesma proteína ou subunidades de diferentes tipos de proteína; Envolve e protege o ácido nucleico viral da digestão por enzimas. Além disso, possui regiões que permitem a passagem do ácido nucleico para injetar no citoplasma da célula hospedeira
  • 18. Capsídeo viral - estrutura Simetria dos capsídeos:
  • 19. Capsídeo  Proteínas codificadas pelo genoma viral (protômeros);  Proteção e rigidez;  Simetria: Icosaédrica Helicoidal Complexa
  • 24. Vírus Complexos Bainha Fibra da cauda Pino Placa de Base
  • 25. Capsídeo viral - Função • Proteção do genoma viral • Interação de vírus não-envelopados com as células • Transporte viral no interior da célula • Escape viral do Sistema Imunológico
  • 26. Envoltório lipídico • Bicamada lipídica (externa ao capsídeo) originária de membranas celulares • Contém glicoproteínas virais (infectividade viral) • Não conferem proteção extra (facilmente degradados) • Revestimento formado por lipídios e proteínas ao redor do capsídeo, que são utilizadas para invadir a membrana celular e se ligar a ela, facilitando a fixação do vírus. Principais funções • Adsorção: glicoproteínas se ligam aos receptores celulares • Penetração do vírus na célula • Escape viral do SI
  • 29.
  • 30. Replicação viral Todos os vírus seguem etapas semelhantes do ciclo replicativo
  • 31. Replicação viral Os vírus são capazes de invadir diferentes tipos de células, principalmente bactérias, plantas e animais. No ciclo de reprodução, geralmente os vírus rompem a parede celular, entram, replicam-se e partem para infectar novas células. Há também os vírus que não precisam entrar em uma célula para se reproduzirem, eles apenas injetam seu genoma na célula hospedeira.
  • 32. Replicação viral O material genético viral inserido em uma célula é traduzido e replicado à medida que a célula se multiplica. Geralmente, os vírus utilizam os ribossomos das células eucarióticas para traduzir o RNA mensageiro viram e, assim, produzirem proteínas virais dentro da célula. Em outras palavras, no processo de reprodução dos vírus há a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas na medida em que ele inibe o funcionamento normal da célula.
  • 33. 1. Adsorção • Ligação do vírus ao receptor celular • Receptores celulares: proteínas, lipídeos ou carboidratos presentes na membrana celular da célula hospedeira Interações específicas entre proteínas virais e receptores
  • 34. Fator determinante no espectro de hospedeiros de cada vírus. Quanto maior o espectro de hospedeiros, maior o potencial epidêmico do vírus.
  • 35. 2. Penetração • Entrada do vírus na célula: • Penetração direta: • Vírus não envelopados • Endocitose mediada por receptor: • Vírus envelopados • Vírus não envelopados • Fusão com a membrana celular: • Vírus envelopados
  • 36. 2. Penetração • Entrada do vírus na célula: • Penetração direta: • Vírus não envelopados
  • 37. 2. Penetração • Entrada do vírus na célula: • Endocitose (ABSORÇÃO PELA MEMBRANA) mediada por receptor: • vírus não envelopados
  • 38. 2. Penetração • Entrada do vírus na célula: • Fusão com a membrana celular: • somente vírus envelopados
  • 39. 3. desnudamento • Separação física entre proteínas de capsídeo e o genoma viral • Após o desnudamento o genoma viral fica livre no citoplasma ou núcleo da célula para o processo de replicação viral.
  • 41.
  • 42. Montagem e liberação • A maioria dos vírus de DNA faz a montagem no núcleo, sendo então liberada no citoplasma • A maioria dos vírus de RNA se desenvolve no citoplasma • A quantidade de partículas produzidas é variável • Liberação com ou sem lise • Várias estratégias, dependendo do localização do vírus. material genético e da Síntese
  • 43. 5. montagem • Organizar as macromoléculas produzidas pelo maquinário celular em novas partículas virais. Processo que ocorre de acordo com as características específicas do material genético de cada vírus
  • 45. Ciclo lítico de um bacteriófago Anexo Montagem
  • 47. Ciclo lisogênico No ciclo lisogênico, o vírus invade a bactéria ou a célula hospedeira, onde o DNA viral incorpora-se ao DNA da célula infectada. Isto é, o DNA viral torna-se parte do DNA da célula infectada. Uma vez infectada, a célula continua suas operações normais, como reprodução e ciclo celular.