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ESCOLA SUPERIOR DE PUBLICIDADE E MARKETING




        Trabalho de conclusão de curso
          Comunicação e Marketing




             Nome: Lucas Rollof




        Prof. Orientador: Flávio Martins




                 Porto Alegre
                     2012
Sumário


      No presente documento poderão ser encontrados uma análise
estabelecida sobre o mercado calçadista, mais precisamente o segmento de
chinelo e sandálias, apresentando propostas para identificar e evoluir toda a
comunicação marca BR Sport.
      Baseada na ideia central de renovação, sugere-se uma nova proposta
de identidade e posicionamento, relacionando novo plano de marketing,
estabelecendo e desenvolvendo ações estratégias programadas. Será
apresentada nova linguagem visual, que utilize de elementos mais jovens e
modernos, utilizados nas suas peças de comunicação.
      A partir do que é proposto, serão apontadas as ações que tornarão a
busca do objetivo mais próxima, tendo uma visão macro da linha de ações que
resultarão no sucesso ou fracasso do plano, atingindo os objetivos que serão
propostos. Poderemos observar a periodicidade do plano, bem como os
momentos que ocorrerão cada ação, tendo controle do que será realizado.
Todas estas tarefas serão pautadas e orçadas para que se tenha qual o valor
exato de investimento, tornando o plano viável e que possa ser trabalhado.
Introdução


      Considerando o seguinte plano de marketing, pretende-se abordar como
objeto de estudo a marca BR Sport, pertencente ao grupo Calçados Beira Rio
SA. Busca-se no presente plano renovar o nome da marca dentro do
seguimento de calçados masculinos.
      Inicialmente iremos determinar o plano de estratégia empresarial,
focando-se na capacidade de produção em larga escala, tornando opção de
consumo da categoria.
      O desenvolvimento parte de uma análise macro do mercado, ao qual
encontra-se     inserido,   identificando   corretamente   o   target.   Mesmo   se
enquadrando em uma nova identidade, não se prevê o foco em um nicho
específico de consumo, podendo optar por mais de um público alvo de
consumo.
      Serão analisados os concorrentes, as oportunidades e ameaças do
cenário, e um detalhamento financeiro, bem como traçar os objetivos e metas
que serão indicados na amostra.
      A partir de um novo posicionamento, decupado no plano, poderá ser
observado as ações que vão de encontro ao que se propõe, para que a marca
busque os objetivos a serem atingidos e seja identificada com uma imagem
sólida do seguimento em questão.
      Pretende-se desenvolver plano de marketing para a marca masculina
BR Sport, sugerindo uma nova formatação de toda sua identidade, buscando
renovação de produto, marca, comunicação, posicionamento e do trabalho
realizado no trade marketing, destacando ação pontuais e de alto impacto aos
olhos dos públicos em questão.
      Serão estabelecidos objetivos de marketing para serem atingidos ao
longo da aplicação do plano, que compreende ações para 12 meses
programados aos diferentes momentos da marca, diante do público
estabelecido.
      Estes objetivos e metas estarão detalhados em tabela para serem
aplicados ao logo do processo de busca do resultado. Para estas ações já
serão estimados os valores que possibilitem uma execução sem maiores
problemas.
A elaboração deste plano consiste em encontrar soluções e estratégias
que se encaixem no perfil proposto pela a marca e as exigência encontradas
no mercado e público. Com estas informações reunidas e decupadas, poderão
ser tomadas as decisões para onde a marca seguirá, deixando claro o que se
busca neste primeiro momento de planejamento proposto.
Análise da empresa


         A empresa Calçados Beira Rio SA iniciada através da matriz que se
   localiza na cidade de Igrejinha no Rio grande do Sul, no ano de 1975, conta
   com a colaboração de 8.500 funcionários, divididos em 11 parques fabris, todos
   em território gaúcho, um centro de desenvolvimento de produtos e com
   atuação administrativa e comercial interna. Atuando com larga escala de
   produção, e com marketing orientado para vendas, a empresa possui como
   estratégia de negócio a divisão do seus parques fabris por tipo de produto,
   marca ou ainda por diferenciação por linha produzida.
         Os acontecimentos mais importantes que se destacam nos 37 anos de
   atuação da empresa no setor calçadista, ficam por conta de:


         1996 | Prêmio Mérito Industrial - FIERGS 1997 - Prêmio Top de
   Marketing - ADVB
         1998 | Melhor empresa Setor Confecção e Têxtil - Revista Exame
         1999 | Destaque do Setor Calçadista Brasileiro – Exclusivo
         2000 | Melhor Empresa Setor Confecção e Têxtil - Revista Exame
         2000 | Prêmio Excelência Empresarial - FGV
         2001 | Prêmio Top de Marketing – ADVB
         2009 | Troféu Destaque Industrial de Calçados – Exclusivo
         2009 | Melhor Empresa do Setor Têxtil de 2009 - Revista Exame


         Em suas comercializações, a corporação conta com 5 marcas, que
   definem diferentes posicionamentos e públicos de atuação, destacando os
   nomes, Beira Rio Conforto, Moleca, Vizzano, Molekinha e BR Sport, sendo a
   única do grupo voltada ao público adulto masculino. Marca esta, definida para
   servir de balizador para as atuações estratégicas sobre o olhar do mercado.


         Histórico de vendas


                      Mês              Pares        Valor(R$)         Preço      Prazo
                                                                      Médio      Médio
                    09/2010            38.028       571.843,63        15,04      75,15
Introdução
                    10/2010            24.516       382.740,11        15,61      74,20
11/2010           12.864        200.135,91     15,56     95,59
                     12/2010           12.756        180.360,55     14,14     68,82
                     01/2011*          15.612        271.575,48     17,40     80,13
                     02/2011           15.872        302.684,93     19,07     80,65
Crescimento          03/2011           10.422        202.193,44     19,40     80,99
                     04/2011            9.276        180.799,62     19,49     83,39
                     05/2011           24.960        532.606,73     21,34     83,46
                     06/2011*          50.610       1.164.171,98    23,00     90,19
                     07/2011           67.956       1.596.606,32    23,49     82,15
                     08/2011           66.876       1.604.995,57    24,00     88,35
                     09/2011           52.704       1.207.780,94    22,92     86,58
 Maturidade
                     10/2011           30.787        718.150,40     23,33     88,35
                     11/2011           25.167        517.226,13     20,55     91,47
                     12/2011           17.546        369.331,89     21,05     98,28
                     01/2012*          33.870        776.925,53     22,94     92,90
                     02/2012           21.378        502.061,49     23,48     84,14
                     03/2012           21.393        513.890,60     24,02     89,13
  Declínio           04/2012           21.925        522.339,42     23,82     107,55
                     05/2012           23.834        544.144,52     22,83     87,56
                     06/2012*          76.668       1.508.335,97    19,67     101,05
  TOTAL                               675.020       14.370.901,16   21,53     90,96
           *Meses onde ocorreram as principais feiras do setor.


           Descrição dos norteadores estratégicos


           A empresa tem sua administração de marketing voltada à orientação de
    produto, buscando aperfeiçoar sua qualidade e desenvolver novos processos
    de produção e tecnologias para seus calçados.
           Por possuir larga capacidade de produção, a empresa adota postura de
    produz mercadorias antes mesmo de estarem acertadas para venda, com o
    intuito de não deixar de abastecer as fábricas, seguindo uma orientação de
    vendas. Este tipo de negociação é nomeado de produtos estratégicos, que são
    comercializados a pronta entrega e com menor custo.
           Poderão ocorrer casos onde encontramos produtos que ficam
    estocados, devido a problemas encontrados com devoluções por parte dos
    clientes. Estas mercadorias podem retornar aos pátios da empresa por dois
    motivos, podendo ocorrer desacordo no pedido, ou por não ter cumprido o
    prazo de entrega estipulado no momento de compra.
           Para representar o que a empresa é, podemos destacar que ela busca
    oferecer beleza para os pés, através de soluções criativas e produtos de
    qualidade. Com visão e possibilidades de crescimento, tanto do mercado
interno como internacional, a organização busca se tornar a maior e melhor
   empresa de calçados, com produtos reconhecidos mundialmente.
         Buscando excelência empresarial, a procura entregar aos consumidores
   das marcas do grupo, valores e benefícios que gerem resultados positivos para
   satisfazer clientes e consumidores, formar colaboradores, desenvolver
   fornecedores, com o intuito de contribuir para o bem estar social, através do
   pagamento de impostos, fortalecendo o desenvolvimento da comunidade local.
   Em relação à conduta que assumo diante seus investidores, busca garantir
   segurança para o retorno que terão nas ações executadas.


         Descrição dos objetivos estratégicos e da estratégia empresarial


         Os objetivos estratégicos que a empresa busca na marca é afirmar-se
   como referência no seguimento calçadista, mais especificamente no nicho de
   sandálias masculinas para adultos, que se destacam pelo design empregado
   em seus modelos e o conforto que elas podem proporcionar ao seus
   consumidores.
         Essa estratégia foi adotada como objetivo estratégico, apoiada nos
   pilares industriais e o que suas fábricas comportam, indicando uma capacidade
   de produção para até 5.000 pares/dia. Pensando no mercado promissor de
   sandálias e chinelos, onde são comercializados cerca de 434 milhões de
   calçados, a empresa busca atender uma fabricação de 105.000 pares/mês.
   Todos os produtos desta marca são confeccionados em um único ambiente
   fabril, se diferenciando das demais do grupo, que podem ser produzidos em um
   ou mais parques.


         Descrição do ciclo de vida do produto


         Histórico de vendas de desde 07/2010.


                       Mês            Pares        Valor(R$)        Preço      Prazo
                                                                    Médio      Médio
                      09/2010         38.028       571.843,63       15,04      75,15
Introdução            10/2010         24.516       382.740,11       15,61      74,20
                      11/2010         12.864       200.135,91       15,56      95,59
12/2010          12.756        180.360,55          14,14   68,82
                      01/2011*         15.612        271.575,48          17,40   80,13
                      02/2011          15.872        302.684,93          19,07   80,65
Crescimento           03/2011          10.422        202.193,44          19,40   80,99
                      04/2011          9.276         180.799,62          19,49   83,39
                      05/2011          24.960        532.606,73          21,34   83,46
                      06/2011*         50.610      1.164.171,98          23,00   90,19
                      07/2011          67.956      1.596.606,32          23,49   82,15
                      08/2011          66.876      1.604.995,57          24,00   88,35
                      09/2011          52.704      1.207.780,94          22,92   86,58
Maturidade
                      10/2011          30.787        718.150,40          23,33   88,35
                      11/2011          25.167        517.226,13          20,55   91,47
                      12/2011          17.546        369.331,89          21,05   98,28
                      01/2012*         33.870        776.925,53          22,94   92,90
                      02/2012          21.378        502.061,49          23,48   84,14
                      03/2012          21.393        513.890,60          24,02   89,13
 Declínio             04/2012          21.925        522.339,42          23,82   107,55
                      05/2012          23.834        544.144,52          22,83   87,56
                      06/2012*         76.668      1.508.335,97          19,67   101,05
  TOTAL                               675.020      14.370.901,16         21,53   90,96
                  *Meses onde ocorreram as principais feiras do setor.


            Posicionamento atual


            Posicionamento de uso atual não este bem estabelecido e estruturado
    por parte da empresa, buscando oferecer ao seu público, produtos com estilo
    atrelados a conforto.
Mix de marketing (segmentos-alvo e 4 P’s atuais).


      A marca define seu segmento de atuação com maior intensidade no
nicho de sandálias com diferenciais em design e moda, de uso comum,
apoiado em benefícios de conforto.
      Buscando atender parcela da sociedade brasileira, nomeada de periferia
jovem, nomeada através da citação feita pelo Serasa Experian – Mosaic Brasil,
representando o grupo com maioria absoluta, podemos observar neste perfil
pessoas trabalhadoras, com uma maior predominância de homens com baixo
nível educacional, na sua grande maioria solteiros com menos de 40 anos. Em
suas carreiras profissionais normalmente acabam atuando em empresas
privadas, possuindo menor remuneração e são pouco qualificadas.


      Produto


      Com artigos pouco atrativos, a marca BR sport indica, de forma pouco
relevante, diferenciais em conforto e nos tipos de materiais que compõem o
produto, podendo ter cabedal em couro e sofrendo interferências de moda.
      Possui embalagem pouco atrativa e com baixo relacionamento com o
produto. Precisa-se um maior conhecimento da marca e que ela entregue valor
aos   olhos   dos   consumidores,     provocando     uma    qualidade     percebida,
provocando      vantagens    competitivas   diante   ao    que   é    oferecido   por
concorrentes.     Não   se   identifica   lealdade   e    lembrança    pela   marca
comercializada.
      O produto encontra-se atualmente com nenhum foco de referencia,
normalmente seguindo os passos e as apostas que o mercado lança, sem que
hajam pontos de diferenciais a serem explorados. Onde se encontra um
produto da marca, podemos observar que temos o mesmo modelo de diversas
outras marcas que se encontram na mesma situação de baixo ou nenhum
direcionamento a partir do posicionamento da marca.
      O design está no foco central de artifício a ser abordado, porém acabam
sendo sempre releituras da própria marca ou do que o mercado já oferece.
Falta para que a marca se destaque no PDV linhas arrojadas no design que
levem o nome ao que se propõem em quanto posicionamento e outras linhas
de uso mais comum que pulverize o os artigos nos estabelecimentos que
comercializam este tipo de produto.
      O mix de produtos hoje conta com cerca de 3 diferentes linhas, podendo
ter duas ou três variações. Para conseguirmos obter espaço dentro do PDV
deve-se apostar em novos modelos e mais linhas que realmente se destaquem
nas prateleiras em relação ao que está sendo oferecido pelos concorrentes.
Não oferece serviços agregados ao produto.


      Preço


      Possui preços bem competitivos se relacionarmos com produtos feitos
com matérias em couro, mas perde quando concorre com empresas que
utilizam matérias prima sintéticas, mas que chegam ao mesmo valor de
percepção que o mercado oferece, tendo seu benefício pouco explorado e
consequentemente pouco valorizado.
      Com políticas de desconto bem agressivo, acaba negociando com
grandes redes que adquirem o produto por ter boa margem de lucro na venda,
e para oferecer produtos com baixo custo aos consumidores finais.
      Seu preço praticado no ponto de venda hoje parte de R$ 39,90 podendo
ser encontrada linhas que chegam à R$ 69,90. Estes são preços que o
mercado ainda consegue sustentar, porém os produtos atuais não passam
qualidade e percepção de valor para se encaixar nestes parâmetros.


      Praça


      A distribuição dos canais ocorre da venda do fabricante direto ao varejo
que por sua vez comercializa aos consumidores finais, atuando nos grandes
centros comerciais das regiões do Brasil, onde os produtos podem ser
encontrados basicamente em rede de lojas multimarcas e sapatarias, podendo
estar em magazines. Neste caso a empresa detém menos controle sobre seus
produtos.
      Possui linhas de devolução que são comercializadas à pronta entrega e
com políticas de desconto bem fortes, podendo ter forte atuação nas
reposições das lojas. Sua abrangência ainda é pouco expressiva, sendo
         localizado em poucas lojas e normalmente nos piores pontos da loja.


               Promoção


               Não apresenta boa comunicação, iniciando-se por um logotipo bem duro
         e pouco moderno, fazendo pouco ou nenhum uso do apelo de marca. Não
         identificam de forma consistente seus produtos, disseminando muito pouco o
         nome no mercado de atuação.


               Análise do macro ambiente



  Ambiente        Variável      Tendências           Ameaça                        Oportunidade
                                                 Senai e Sebrae
               Fortalecimento                      aperfeiçoam
                 da micro e                        atendimentos
                                 Aumentar
                  pequena                         tecnológicos e
                  indústria                     beneficiam micro e
                                                pequena indústria.
ECONÔMICO                                                                Um dos fatores que pode aumenta a
               Taxa do Dólar      Variável                              força da exportação, que também está
                                                                            entre os objetivos da empresa
               Variação da       Manter-se                             Acréscimo de fluxo de clientes devido ao
              Moeda Nacional      estável                                    aumento do poder aquisitivo

               Taxa de Juros      Diminuir                                   Aumenta consumo interno.

                                                Com a liberação de
                                                crédito por parte do
                Aumento do
                                               governo, as pessoas
                 Índice de       Aumentar
                                               estão se endividando
               inadimplência
                                                 mais e realizando
                                                 menos compras.
                                                                          Com as portas fechadas para os
               Restrições as
                                  Aumento                               produtos chinês, o governo consegue
               importações
                                                                           estimular a produção nacional.
                                                 Com o número de
                   Índice
                                 Manter-se      pessoas mantido, o
               demográfico de
                                  estável         consumo não se
                  pessoas
                                                        altera.
                                                  Com as famílias
DEMOGRÁFICO                                      querendo menos
                                                filhos, teremos em
                  Idade da
                                Envelhecendo       alguns anos o
                 população
                                               envelhecimento geral
                                                    da população
                                                      brasileira.
Sistema de                                         Permitem gerenciar as necessidades e
               Informação e        Aumentar                        desejos do consumidor, adequando os
                 Marketing                                         serviços oferecidos as suas exigências
                                                                  A venda direta por parte dos fabricantes,
                                                                     sem o uso de atravessadores pode
                                                                    garantir um contato mais próximo do
TECNOLÓGICO   Inclusão digital     Aumentar
                                                                  consumidor, possibilitando conhece-lo e
                                                                     estar mais atento ao que ocorre no
                                                                                   mercado
                                                                  Com rapidez e automação na execução
              Automação do                                           das tarefas, a indústria direciona os
                                   Aumentar
                 trabalho                                           gastos em mão de obra, com a com
                                                                             menos mão de obra.
               Redução de         Manter-se                         Margens mais elásticas em função da
                 ICMS              estável                                 redução dos impostos.
                                                  Situações de
                                  Diminuir de     instabilidade
              Redução do IPI
                                   impostos      amedrontam as
                                                     pessoas
  POLÍTICO
   LEGAL                                                              Concentração dos impostos, para
                 Reforma         Diminuição de
                                                                     redução do que é pago hoje pelas
                 tributária        impostos
                                                                                  indústrias.
                                                                      Incentivo para a livre contratação,
              Reforma das lei     Manter-se                       garantindo os direitos dos trabalhadores,
               trabalhistas        estável                         mas baixando o custo de mão de obra
                                                                              para as empresas.
                                                                     Com as privatizações diminuem os
                                                                        custos do governo, aumenta a
                                                                     arrecadação e vão ocasionar mais
               Privatizações       Aumentar
                                                                      investimentos, gerando mais infra
                                                                   estrutura para a população, com maior
                                                                    índice de movimentação econômica.



              Matérias coletadas


         http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1574/marcas_de_roup
         a_visam_oportunidades_no_setor_calcadista
Carmin Feminino




29/06/2012 -

Marcas de roupa visam oportunidades no setor calçadista

44ª edição da Francal apresentou lançamentos de algumas das principais
marcas de vestuário nacional no setor calçadista

Diversas marcas conceituadas no ramo vestuário começam a dar seus
primeiros passos no setor calçadista e de acessórios. A 44ª edição da Francal
apresentou novidades de alguns desses nomes, como Ellus, Carmim,
Cavalera                   e                  Morena                    Rosa.


Autor/Fonte: ModaSpot

http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1573/parceria_entre_s
ebrae_e_senai_fortalece_pequena_industria
Notícias




29/06/2012 -

Parceria entre Sebrae e Senai fortalece pequena indústria

Atuação conjunta alavancará o atendimento tecnológico em benefício das
MPE de São Paulo

O Sebrae e o Senai em São Paulo estão engajados no fortalecimento das
ações para beneficiar as micro e pequenas empresas do estado. Esta
semana, colaboradores das duas instituições se reuniram para fortalecer a
relação entre elas, assim como ampliar e identificar as oportunidades de
ação                                                            conjunta.

O diretor-técnico do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella, ressaltou a
satisfação em retomar a parceria. "O Senai é o caminho mais curto para o
Sebrae levar competitividade à micro e pequena indústria", disse. Tortorella
pontuou que as indústrias precisam se adaptar ao novo consumidor e
modificar seus processos, priorizando a sustentabilidade do negócio.

Ricardo Terra, diretor técnico do Senai, reforçou a importância das entidades
promoverem a integração dos produtos e serviços, levando tecnologia e
inovação                                  às                             MPE.

O encontro contou com uma sessão técnica, em que os colaboradores do
Senai apresentaram os produtos e ações desenvolvidos aos técnicos do
Sebrae. Esses, em contrapartida, falaram sobre as demandas regionais já
existentes ou projetos em fase de prospecção que poderão ser
desenvolvidos em parceria.

Autor/Fonte: Agência Sebrae
http://www.folhavitoria.com.br/economia/noticia/2012/07/brasil-amplia-
restricao-a-importacao-de-calcados-chineses.html

4/7/2012 às 13h7 - Atualizado em 4/7/2012 às 13h7
Brasil amplia restrição à importação de calçados chineses


Agência Brasil
Redação Folha Vitória


    Brasília - O governo brasileiro decidiu aumentar a restrição sobre a
importação de calçados da China. A partir de agora, irá sobretaxar também
a importação de partes e peças de calçados chineses, de acordo com
resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicada hoje (4) no
Diário Oficial da União. Antes, as restrições tratavam apenas de calçados
chineses prontos e agora incluem também cabedais (parte superior) e solas.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), será cobrada uma sobretaxa às importações chinesas dessas partes
na forma de alíquota de 182% sobre o valor da importação. A medida
procura combater a circunvenção de direitos antidumping vigentes. A
circunvenção é uma prática desleal de comércio em que se procura burlar
a aplicação de uma medida de defesa comercial. A resolução foi aprovada
ontem (3) em reunião do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex.

O Brasil já aplica o direito antidumping definitivo para as importações de
calçados da China, com sobretaxa de US$ 13,85 a cada par. Mas, a pedido
da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), decidiu
também abrir investigação, em outubro de 2011, para apurar irregularidades
na importação de partes e peças chinesas.

Segundo o MDIC, foi constatado que houve importação dessas partes e
peças para confecção de calçados correspondente a mais de 60% da
matéria-prima utilizada na fabricação desses produtos no mercado
doméstico brasileiro.

Essa não é a primeira medida anticircunvenção aplicada pelo governo para
proteger a indústria nacional. Em fevereiro passado, foi estendida a
aplicação de direito antidumping às importações de cobertores de fibras
sintéticas originários do Paraguai e Uruguai. Com isso, o objetivo foi evitar que
produtos originários da China, que já sofria a restrição, entrassem no Brasil por
esses países.


http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1575/incentivos_nao_i
mpulsionaram_criacao_de_negocios
Notícias




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29/06/2012 -

Incentivos não impulsionaram criação de negócios

Medidas tomadas na crise de 2008 remetem às novas tentativas feitas pelo
governo de impulsionar a atividade econômica

A rodada de incentivos do governo à atividade econômica após a crise de
2008 levou a uma recuperação do emprego e da produção industrial no
momento seguinte, mas não impulsionou a criação de negócios. Em 2010, o
País recuperou parte das indústrias extintas no pior momento da crise, em
2009, mas não conseguiu voltar ao nível de 2008, segundo os dados da
Pesquisa Industrial Anual de 2010, divulgada nesta quinta-feira, dia 27, pelo
Instituto   Brasileiro     de     Geografia     e     Estatística     (IBGE).

No universo da indústria extrativa e de transformação, o número de
empresas aumentou 0,22% na passagem de 2009 para 2010, de 299.082 para
299.753 empresas. No entanto, o montante ainda ficou 3,02% menor que a
quantidade registrada em 2008, quando o País possuía 309.089 empresas
industriais.

"A decisão de novos investimentos e de abertura de empresas depende de
outras variáveis que não só os incentivos, por exemplo, de desoneração
tributária que o governo fez, com redução de IPI e Cofins. Isso incentivou
muito mais o consumo do que a abertura de empresas", avaliou Rodrigo
Lobo,     economista   da     Coordenação     de   Indústria   do    IBGE.

As medidas tomadas pelo governo à época remetem às novas tentativas
feitas pelo governo de impulsionar a atividade econômica brasileira em meio
a um ambiente de crise na Europa. Após a desaceleração na economia
iniciada em 2008, que culminou em um recuo de 0,3% no PIB do País em
2009, a equipe econômica tomou algumas ações direcionadas ao setor
industrial, como redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) nas atividades de eletrodomésticos, veículos automotores,
produtos      da     construção    civil, móveis    e   bens   de   capital.

Além disso, houve eliminação da incidência do Imposto sobre Operações de
Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) nos financiamentos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep), entre outras medidas para incentivar a aquisição de bens
de       capital     e      reduzir    o     custo      do       investimento.
Como resultado, os investimentos realizados pela indústria no ativo
imobilizado chegaram a R$ 145,058 bilhões em 2010, após um resultado de
R$ 130,587 bilhões em 2009. No entanto, não houve recuperação do
investimentos verificado de 2007 para 2008, quando passou de R$ 117,077
bilhões             para            R$            137,810              bilhões.

Segundo o IBGE, mesmo com tantos estímulos ao investimento e à produção
interna, a indústria não foi capaz de crescer no mesmo ritmo da demanda
interna. "A velocidade de crescimento da demanda interna, motivada pelo
aumento da renda, do emprego e das condições do crédito, foi muito maior
do que a capacidade das empresas de forma geral de se estruturar para
atender a essa demanda crescente. Isso fez com que o volume de
importações em 2010 fosse bastante significativo, tanto de bens de capital
quanto        de       bens       de      consumo",       notou     Lobo.


A pesquisa do IBGE também trouxe boas notícias, como o aumento do
pessoal ocupado na indústria em 2010, para 8,382 milhões, contra 7,878
milhões em 2009. No mesmo período, a média de pessoal ocupado por
empresa saiu de 26 para 28 trabalhadores. A receita líquida de vendas
aumentou de R$ 1,666 trilhão em 2009 para R$ 1,958 trilhão em 2010. Já os
gastos com pessoal saíram de R$ 240,123 bilhões para R$ 278,093 bilhões. O
valor adicionado avançou de R$ 484,428 bilhões para R$ 602,613 bilhões.

Autor/Fonte: Agência Estado

http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1524/governador_gau
cho_assina_decreto_beneficiando_setor_coureiro_calcadista
18/06/2012 -

Governador gaúcho assina decreto beneficiando setor coureiro-calçadista

Medida, visando desenvolvimento da região, reduz o ICMS Incremental de
12% para 3%

O governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, esteve em Novo
Hamburgo, na noite desta sexta-feira (15) para participar do Encontro de
Desenvolvimento para a região, onde assinou um decreto que reduz o ICMS
Incremental de 12% para 3%, em benefício do setor coureiro-calçadista. A
expectativa dos representantes da classe era a redução de 12% pra 7% do
ICMS                                                               Linear.

O presidente da ACI de Novo Hamburgo, Marcelo Clarck Alves, já
manifestou-se afirmando que considera a medida insuficiente, porém, a
abertura das discussões sobre as melhorias são positivas e que a entidade
continuará negociando mais benefícios.

Autor/Fonte: Jornal NH

http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1479/bndes_cobra_qu
eda_do_juro_bancario_apos_cortar_juros_de_emprestimo
06/06/2012 -

BNDES cobra queda do juro bancário após cortar juros de empréstimo

Medidas visam beneficiar a indústria, cujo desempenho médio tem sido
baixo nos últimos meses

Durante o anúncio da redução dos juros para linhas de financiamento de
capital de giro, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, cobrou ontem, dia 5, a
redução do spread bancário para baratear os empréstimos a empresas. O
spread é a diferença entre o custo de captação dos recursos e os juros
cobrados      dos    clientes    nas    operações        de    crédito.

De acordo com Coutinho, com a redução de até 6% do juro de linhas de
crédito do BNDES para empresas, a meta é que os juros cobrados pelos
bancos aos empresários não ultrapasse 9% ao ano. “Quanto mais perto de
9%, melhor”. Atualmente, o spread varia entre 4,7% e 2,4 % e se reflete em
juros que vão de 11% a 12% aplicados pelos bancos privados nas operações
aos                             clientes                              finais.

“Oferecemos taxas extremamente favoráveis e demos aos agentes
financeiros a oportunidade de colaborar com o país, com a indústria, em
termos de procurar uma política de spread mais condizente com a redução
de taxas”, disse o presidente do BNDES. “Gostaríamos que nosso esforço fosse
integralmente                                                   repassado”.

O BNDES quer que a redução das taxas de juros beneficie a indústria, cujo
desempenho médio dos últimos meses está baixo, segundo a Pesquisa
Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para
essas empresas, é mais difícil oferecer ajuda, segundo Coutinho, uma vez
que ofertas mais vantajosas estão disponíveis para as grandes. “Esperamos
que as linhas do BNDES deem uma contribuição importante para aliviar a
situação do crédito na indústria, permitir que o setor possa ampliar a
produção em condições de crédito e de capital de giro mais condizentes
com a situação atual do país e ainda reciclar a dívida da própria indústria, à
medida que é um programa de três anos”, completou Coutinho.

O presidente do BNDES ressaltou que não quer “engessar” os agentes
financeiros ou atrapalhar a livre competição. “São os bancos que assumem
os riscos e é lícito que os avalie. O BNDES não tem capilaridade”, lembrou,
sobre o fato de a instituição não fazer empréstimos diretos. “É o banco que
conhece               o            histórico        dos             clientes”.


Autor/Fonte: Agência Brasil

http://www.acsp.com.br/indicadores/indicadores.html

  Indicadores
  Remuneração de Capital Ref.: 28/06/12
  Unidades Fiscais                    Dólar
  IGPM-FGV(*)Prévia/Junho (*) 0,66%
            2°                        Comercial       compra2,081
  IPC-FIPE 3° Quadrissemana/Junho 0,21%
                                      (BC)            venda2,083
  INPC-IBGEFechamento/Maio 0,55%      Paralelo        compra2,080
  INCC-FGV(*)Prévia/Junho (*) 1,31%
            2°                        (BC)            venda2,230
  TR pré    (26/06) 0,0000%           Turismo         compra2,0170
  TBF pré   (26/06) 0,64311%          (BB)            venda2,1800
  Juros (%)                           Euro
  CDB pré: dias 7,92%/8,16%
         30                           Turismo         compra2,527
  CDB pré: dias 7,81%/8,09%
         61                           (BC)            venda2,710
  Ouro                                Poupança
  Ouro BM&F R$ 104,000; baixa de 0,57%Poupança(28/06) 0,5230%
  Salário                             Bolsa
  Salário Mínimo              622,00  IBVSPbaixa 0,86% vol.de R$ 5,740 bi
  (*) Índice que integra cálculo do IGP-
                                            Fonte: Agência Estado
  M
Atualizado em 29/06/12

http://www.ablac.com.br/NEWS_LETTER_ABLAC_2%C2%AA_QUINZ_JUN%2712/
inadimplencia.html


INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR TEM A MAIOR ALTA DO ANO
O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor continua
subindo. O índice apresentou crescimento de 6,2% em maio deste ano, na
comparação com abril de 2012, representando a terceira elevação mensal
consecutiva. Na relação anual – maio deste ano contra o mesmo mês do
ano passado – o indicador registrou alta de 21,4%, um pouco menor que a
alta interanual observada em abril/12 (23,7%). No acumulado de janeiro a
maio de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado, o
índice apontou alta de 20%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescente endividamento do
consumidor e as compras parceladas para o Dia das Mães foram as
principais razões para a alta da inadimplência em maio. É importante
ressaltar que este mês teve dois dias úteis a mais que abril, o que promoveu
um maior registro de dívidas não honradas.

Na decomposição do indicador, todas as modalidades da inadimplência
tiveram alta. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas
em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de
energia elétrica e água), em especial, puxaram esse crescimento, com
variação de 9% e contribuição de 3,6%. A inadimplência com os bancos
também subiu 3,1% (1,5% p.p). Os títulos protestados e os cheques sem
fundos apresentaram variação de 14,8% e 9,2%, com contribuição positiva
de 0,2% e 0,9%, respectivamente, confira na tabela abaixo:

Decomposição do Indicador Serasa           Experian    de    Inadimplência   do
Consumidor Maio/2012 X Abril/2012

                Dívidas       Bancos
                              não       Protestos     Cheques    Total
                bancárias

Variação        9,0%          3,1%      14,8%         9,2%       6,2%

Peso            40,5%         48,8%     1,4%          9,3%       100,0%

Contribuição    3,6%          1,5%      0,2%          0,9%       6,2%
Fonte: Serasa Experian

http://www.feirafrancal.com.br/2012/noticias_detalhe.asp?noticia_id=24640
&idioma=1&nome_item=&nome_subItem=


Segundo semestre promete
                                         Presidente da Francal Feiras,
                                         Abdala Jamil Abdala ressaltou
                                         o otimismo dos expositores em
                                         recuperar     as     perdas   do
                                         primeiro     semestre.    Já   o
                                         governador Geraldo Alckmin
                                         disse que “o sapato gera
                                         emprego”.
                                         Executivos, políticos, lojistas,
                                         imprensa e profissionais ligados
                                         ao     setor    de      calçados
                                         estiveram no auditório Elis
                                         Regina, na manhã desta
                                         terça-feira    (26),    para   a
                                         abertura oficial da 44ª edição
da Francal – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios.

No palco, nomes importantes do cenário brasileiro discursaram e apresentaram
suas impressões sobre o mercado calçadista. Entre os membros da bancada,
Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras; Geraldo Alckmin, governador
do Estado de São Paulo; Gilberto Kassab, prefeito da cidade de São Paulo; Milton
Cardoso, presidente da Abicalçados; Carlos Ajita, presidente da Ablac; entre
outros.

O presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, apresentou os números do setor, e
disse que “as amarras do País são o câmbio, os juros e os impostos”. Para
Cardoso, alguns fatores como a desoneração da folha de pagamento, a
margem de preferências de compras governamentais e a baixa nos juros são
fatores que inspiram otimismo no mercado. “Temos expectativas positivas para o
segundo semestre. Temos convicção de que retornaremos aos índices expressivos
do                              segmento”,                             aposta.

Já o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou a
importância do mercado de calçados no âmbito social. “Poucos setores possuem
tanta importância social quanto este. O Brasil é campeão neste aspecto. Tem
sido o melhor produtor do mundo. O sapato gera emprego”.



Fonte: Primeira Página
http://www.feirafrancal.com.br/2012/noticias_detalhe.asp?noticia_id=24664&idioma
=1&nome_item=&nome_subItem=


Milton Cardoso analisa cenário econômico do calçado
      Executivo está otimista sobre a recuperação do setor no segundo semestre e diz não
      entender a decisão do governo argentino ao barrar a entrada de calçados brasileiros.
      A Abicalçados reuniu a diretoria hoje, terça, em coletiva para abordar a situação do mercado de
calçados brasileiro. Participaram os diretores executivos Heitor Klein e Rogério Dreyer, e o presidente
Milton                                                                                        Cardoso.

Cardoso bateu na tecla sobre os aspectos que fazem o setor acreditar na recuperação dos negócios,
após desempenho ruim nos primeiros seis meses de 2012. “Tenho sentido um clima otimista não só
na indústria como também no varejo”, disse, completando que “o mercado está embalado pela
recuperação na taxa de câmbio, que deverá favorecer as exportações e reduzir as vantagens que as
importações gozaram em boa parte do ano passado e, também, neste ano”.

Segundo ele, o setor depende de alguns fatores para ser alavancado. “Se tivermos decisões
favoráveis, como mais incentivo do governo e a continuidade na queda das taxas de juros, podemos
aumentar                   40                    mil                 postos                   de
trabalho.”

Outro ponto abordado durante a coletiva foi o impasse criado pelo governo argentino há dois anos,
ao barrar a entrada de 1,5 milhão de calçados brasileiros em seu território. Para Cardoso, não há
explicação                          para                            o                           que
ocorre. “É incompreensível. Não consigo atinar os objetivos e conseqüências das ações que
tomaram.”
O presidente da Abicalçados revelou que o governo brasileiro trabalha duro para reverter a situação.
“Tivemos medidas mais eficazes nas últimas semanas. Espero que na reunião da cúpula do Mercosul
as                                                                                      autoridades
possam encontrar uma saída, pois o impasse não beneficia nenhum dos lados”, enfatizou.


Fonte: Primeira Página




www.exclusivo.com.br/Noticias/61736/Franca-vai-comercializar-estoques-via-
web.eol

Franca vai comercializar estoques via web
Publicada em 11/6/2012 - Redação Exclusivo On Line
Divulgação




Site utiliza tecnologia tridimensional (3D), simulando uma feiras


•       Corte de juros na China pode beneficiar Brasil
•       Aumento de 12% nas exportações de couros
•       E-commerce cresce 30% ao ano

O Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca) acaba de fazer uma
parceria com a Exponet Brasil. A união proporcionará ao fabricante expor seus
produtos ou vender o seu estoque por meio do site exponetbrasil.com, no qual
haverá      local     destinado    a      “Pronta-Entrega     de     Calçados”.

A parceria feita pelo sindicato tem como objetivo atender toda a indústria
calçadista de Franca, pois, o intuito é movimentar a economia da cidade. “Tal
parceria tem por objetivo colocar o lojista em contato com o fabricante para,
assim, otimizar a concretização de novos negócios no mercado calçadista”,
comenta         o     diretor       da      Exponet     Rafael      Minervino.

TECNOLOGIA - Como forma de atrair e possibilitar uma boa visualização dos
produtos anunciados, o site todo utiliza tecnologia tridimensional (3D), simulando
uma feira de exposições, de fácil navegação, onde o lojista visualiza o calçado em
vários ângulos, através da opção zoom. As imagens dos produtos são feitas por
profissionais no estúdio próprio da Exponet Brasil.


http://www.varejista.com.br/noticias/2337/setor-calcadista-retoma-crescimento-e-
atinge-recorde-de-vendas-em-2010

Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011

Setor calçadista retoma crescimento e atinge recorde de vendas em 2010 Nem a desvalorização cambial, nem a
concorrência asiática, impediram a recuperação do setor calçadista brasileiro no ano passado: impulsionadas pelo
aquecido mercado interno, as vendas de sapatos registraram em 2010 o melhor resultado da década, e
contribuíram para a retomada do crescimento do ramo, segundo levantamento das associações que representam
as                       indústrias                      e                        o                      varejo.

Ao longo do ano passado, o comércio brasileiro vendeu 744 milhões de pares de calçados, um crescimento de
6% em relação a 2009, quando 702 milhões foram comercializados. Em 2008, ano marcado pela crise financeira
mundial, o consumo subiu, mas em menor proporção: 3%, com 669 milhões de pares vendidos. Em 2010, em
termos de valores, o setor contabilizou a venda de R$ 37,7 bilhões, contra R$ 33,5 bilhões em 2009 – avanço de
12,5%.
Os números fechados de 2010 pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela
Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac) devem ser apresentados nesta semana, em São
Paulo, durante a 38ª Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro (Couromoda).

Contribuiu para esse resultado a expansão do crédito e da renda dos consumidores, que passaram a comprar
produtos de maior qualidade e mais caros, segundo o presidente do evento e diretor da Abicalçados, Francisco
Santos. De 2009 para 2010, o preço médio dos pares de sapato passou de R$ 47,72 para R$ 50,68 - aumento de
6,2%.

“A cadeia produtiva do país está sofisticada, e os calçados, por conta da concorrência, estão com mais valor
agregado e sendo vendidos a preços mais competitivos do que no passado. Isso é um estímulo para os
consumidores, que têm contado com maior poder aquisitivo e comprado mais sapatos do que em anos
anteriores”, afirmou Ana Caroline Fernandes Nonato, do Programa de Administração de Varejo (Provar), da
Fundação                  Instituto                 de                  Administração                 (FIA).

A penetração de marcas populares também tem impulsionado as vendas no mercado interno. “O acesso ao
consumo proporcionado pelo boom econômico abre um novo leque de clientes em todas as faixas sociais. Essas
marcas mais populares permitem que as pessoas comprem dois ou mais pares em vez de um só, por exemplo”,
disse Santos. No país, o consumo per capita por ano é de cerca de quatro calçados, segundo dados do Censo de
2010.

“O setor calçadista entendeu as mudanças de comportamento dos consumidores, mudou sua cadeia de produção
e o próprio varejo também mudou. O sapato passou de um item básico para um item de moda. Muitos trocam de
sapato conforme as coleções mudam”, afirmou Heloisa Onine, professora da pós-graduação em Comunicação
com                              mercado,                            da                            ESPM.

Made                                                   in                                                 Brazil

O desempenho positivo verificado no mercado interno também se repetiu nas exportações, que tentam retornar
ao nível pré-crise, tendo ainda de enfrentar a concorrência dos produtos asiáticos e a desvalorização do dólar,
que                torna              as               importações               mais               vantajosas.

As estimativas do setor apontam que, em 2010, foram exportados perto de 140 milhões de pares de calçados,
movimentando cerca de US$ 1,4 bilhão. Em 2007, os negócios somaram US$ 1,9 bilhão. Nos anos seguintes, a
queda se manteve. Em 2008, as vendas chegaram a US$ 1,8 bilhão e, em 2009, caíram para US$ 1,3 bilhão.

“O setor está saudável, mas estamos atentos à condução política do país neste início de ano. Temos de esperar do
governo medidas que melhorem e devolvam nossa competitividade no mercado internacional, além de uma
política tributária mais equilibrada e da resolução dos gargalos de infraestrutura e logística que fazem parte do
Custo Brasil”, disse. A capacidade de produção da cadeia brasileira é de 1 bilhão de pares por ano.

Para o diretor da Abicalçados, a política antidumping adotada pelo governo para inibir a importação de itens
chineses ajudaram o setor calçadista. No entanto, a proposta dos fabricantes para este ano é propor que as
medidas     sejam    ampliadas    para     outros   países,   como     Vietnã,   Malásia     e    Indonésia.

Entre os mercados importadores dos produtos nacionais estão Estados Unidos, que lideram as compras, seguido
por Argentina, Reino Unido e Itália. Neste ano, do total de 860 milhões de pares produzidos, perto de 140
milhões                                          foram                                          exportados.

Criação                                               de                                               empregos

O recorde de vendas se traduz em recuperação da criação de vagas de trabalho no país. De acordo com dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, de janeiro a novembro de
2010 – os dados referentes a dezembro ainda não foram divulgados – o saldo de postos de trabalho no setor de
calçados é de 51.098. Em 2009, foi de apenas 13.387 e, em 2008, ficou negativo em 8.703.

Além do Rio Grande do Sul e da cidade de Franca, no interior de São Paulo, que concentram a produção de
calçados do país, têm ganhado destaque no mercado, segundo Santos, estados do Nordeste, como Ceará, Bahia e
Pernambuco.          Atualmente,       há       20       estados         produtores       de       sapatos.
Mais                             procura,                            mais                             qualidade

A tendência do mercado, na opinião de especialistas, é que sejam mantidos, neste ano e nos próximos, o aumento
da demanda, da competitividade e, consequentemente, da qualidade dos produtos à venda nos mercados interno e
externo.

“O setor deverá se manter assim, como está hoje. Os consumidores estão seguros de que não deverá haver
nenhuma grande mudança no país, por conta do novo governo, e otimistas. Só é preciso atenção ao
endividamento”,            disse            Ana             Caroline,            do            Provar.

Feira

De 17 a 20 de janeiro, será realizada a 38ª edição da Couromoda no Pavilhão do Anhembi (zona norte da
capital). O evento reunirá cerca de 1.000 empresas expositoras para apresentar as coleções outono-inverno de
aproximadamente 2.000 marcas. As empresas participantes da feira representam 13 estados e respondem por
90% da produção brasileira do setor.



http://www.abicalcados.com.br/noticias_brasil-calcados-2012-relatorio-revela-o-
desempenho-do-setor-calcadista.html

A Abicalçados publica em seu site as notícias setoriais mais relevantes. As informações são produzidas pela
Assessoria de Comunicação da entidade ou clipadas de fontes diversas.




24.05.2012
Brasil    Calçados       2012:     Relatório      revela     o     desempenho       do      setor     calçadista


O setor calçadista brasileiro tem um forte impacto social no País. Esta é uma das conclusões do Brasil Calçados
2012 – Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil, lançado hoje (24), durante coletiva de Imprensa
realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A publicação, que está na sua terceira edição, foi
elaborada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), com o apoio institucional da Associação
Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e apontou que 3,3% dos trabalhadores alocados na produção
industrial em 2011 foram procedentes do setor de calçados. Os empregos diretos somaram 335,5 mil postos de
trabalho no ano passado. Contudo, este saldo foi 3,2% menor em relação a 2010, quando a indústria calçadista
empregou 348 mil trabalhadores.

A pesquisa também indicou que o setor calçadista nacional reduziu 8,4% o volume de calçados produzidos em
2011 em comparação com o ano anterior. Os 8,2 mil estabelecimentos voltados para a fabricação de calçados
produziram no ano passado 819 milhões de pares, contra os 894 milhões de 2010. Em valores monetários, a
produção calçadista gerou divisas de R$ 21,8 bilhões, o que equivale a 1,09% do valor total da produção da
indústria brasileira de transformação (excluindo a extração mineral e a construção civil).

Os investimentos realizados em 2011 somaram R$ 521 milhões e foram destinados para a modernização do
parque industrial, principalmente através da aquisição de máquinas e equipamentos (58%) e em P&D (31%).
Segundo Heitor Klein, diretor executivo da Abicalçados, este relatório é estratégico, pois comprova a
importância da adoção de políticas de desenvolvimento que impeçam a desindustrialização do setor, hoje
estimulada pelo desequilíbrio cambial e pela entrada acentuada de calçados importados. Para Marcelo Prado,
diretor do IEMI, o Brasil Calçados ajuda a compor um panorama do destaque econômico e social do setor na
indústria de transformação do País.

Produção diversificada
O Brasil Calçados 2012 evidencia também a diversificação da produção nacional. Couro, borracha, tecidos e
artigos exóticos são componentes utilizados pelo setor, que atua em todos os segmentos de produtos.

A pauta da produção brasileira é dominada pela linha de calçados de plástico/borracha, na qual se inserem
chinelos e sandálias, detendo 53% da produção nacional. Dos 819 milhões de pares produzidos no ano passado,
434 milhões foram neste segmento. Os calçados em couro representaram 29% da produção nacional, isto é,
237,5 milhões de pares, seguidos pela linha de esportivos, com 10%. As fábricas voltadas para esta área
produziram 81 milhões de pares. Calçados produzidos com outros materiais participam com 8%.

A pesquisa deste ano contém um dado inédito, que é o da distribuição da produção por gênero. Os modelos
femininos responderam por 56% do total fabricado no País em 2011, enquanto os sapatos masculinos detiveram
uma participação de 21%. Os calçados infantis e bebês apresentaram um percentual de 20,5%, enquanto os
calçados considerados unissex ficaram com uma fatia de 3%.




Comércio internacional: Desempenho afetado pelo câmbio

O Brasil é considerado o oitavo maior exportador de calçados do mundo. Porém, as empresas exportadoras vêm
enfrentado problemas de competitividade no mercado exterior devido à excessiva valorização da moeda
nacional. O relatório Brasil Calçados 2012 revela que em 2011 foram exportados 113 milhões de pares, uma
queda de 21% sobre o ano anterior. O faturamento reduziu 13% em comparação com o ano anterior e as divisas
ficaram em US$ 1,3 bilhão.

Dentre os principais compradores de calçados brasileiros em valores monetários, os Estados Unidos ficaram em
primeiro lugar, com 18,2% de participação sobre o total faturado pelo Brasil. A Argentina ficou em segundo
lugar, com 15% e o Reino Unido em terceiro, com 7,5%. Já em volume, o ranking ficou alterado. Argentina e
Paraguai praticamente empataram, com 12,2% e 12,1% de participação, respectivamente, sobre o total dos 113
milhões de pares exportados no ano passado. Os Estados Unidos, por sua vez, foi o terceiro maior importador,
com 11,6 milhões de pares.

Importações inquietam o setor

Em 2011, o Brasil elevou em 40% o pagamento e em 19% a quantidade em calçados importados em comparação
com o ano anterior. Conforme o relatório, os importadores trouxeram do exterior 34 milhões de pares e pagaram
US$ 427,7 milhões. Os principais fornecedores em pares foram o Vietnã e China, que empataram com 30,7% de
participação sobre o total. O terceiro lugar ficou com a Indonésia, com 16,3% de participação.

Em volume financeiro, a posição do ranking se altera. O Vietnã continua em primeiro lugar, mas a Indonésia foi
para o segundo lugar e a China em terceiro, respectivamente com 22,5% e 16,4% de participação.




http://sindicato.org.br/#/evento/setor-calcadista-tera-crescimento-de-15-em-2012-afirma-ibope/

27/06/2012 10:35:45

Setor calçadista terá crescimento de 15% em 2012, afirma IBOPE

Até o final do ano, o brasileiro irá gastar R$ 36,57 bilhões em calçados

  Em 2012, o brasileiro irá gastar R$ 36,57 bilhões em calçados, um aumento de 15,29% em relação a 2011.
Desse total, 50,40% do potencial de consumo, ou R$ 18,43 bilhões, virá da região Sudeste.

  A estimativa é do Ibope Inteligência, organização do grupo Ibope que faz projeções e pesquisas de mercado
para auxiliar no planejamento de negócios.
Pelo estudo, a classe B, com 24,45% dos domicílios em área urbana do país, tem o maior potencial de
               consumo, de cerca de R$ 15,68 bilhões, quase 43% do total.

                  Em seguida aparece a classe C, com 52,38% dos domicílios e potencial de consumo de R$ 14,63 bilhões, ou
               40%.

                  Apesar de representar apenas 2,6% dos domicílios, a classe A tem cerca de 10% do potencial de consumo,
               ficando na frente das classes D e E somadas, que representam 20% dos domicílios mas representam apenas 6,7%
               do potencial de consumo.

                  O levantamento leva em conta que o consumo per capita anual por habitante será de R$ 244,06 neste ano
               apenas no setor de calçados.

                  No Nordeste, o índice cai para R$ 163,56, o pior dentre as cinco regiões do país. A região, no entanto,
               responde por 17,60% do consumo, ou R$ 6,43 bilhões, ficando em segundo lugar no ranking.

                 A região Sul está em terceiro lugar, com 17,50% do potencial de consumo, ou R$ 6,40 bilhões. O consumo
               per capita anual, no entanto, é o mais alto do país: R$ 272,60. Depois aparecem as regiões Centro-Oeste e Norte,
               com potencial de R$ 3,12 bilhões (8,5%) e R$ 2,19 bilhões (6%), respectivamente.

                 No Nordeste, a classe C é a que tem maior potencial de consumo (R$ 3,05 bilhões). O menor poder de
               consumo da classe DE é no Centro Oeste.

               Fonte: AI Assintecal

 Industria    Marcas      Recursos         Pontos Fortes             Pontos            Mix            Valor        Local     Capacida
calçadista    de com.     e estrura                                  fracos                                                  de prod.
                           São 13
                          unidades.        Capacidade de         Produto
                                                                                                                                200
                         Conta com        entrega, processo      com baixa
                                                                                                   R$ 29,90 –                 milhões
Grendene      Cartago      mais de         de produção em        percepção          18 Linhas                        RS
                                                                                                    R$ 69,90                     de
                           20.000              escala e          de valor e
                                                                                                                             pares/ano
                         colaborado         verticalizada.       qualidade.
                             res.
                         2 unidades.     Comunicação com
                         Conta com         bom número de         Posicionamen
Calçados                                                                                           R$ 79,90 –
              Kildare      mais de        aparições. Inicia        to pouco        10 Linhas                         RS
 Jacob                                                                                              R$ 99,90
                             700             processo de          relevante.
                          pessoas.        sustentabilidade.
                                          Mix bem variado          Pouca força
              Freewa                                                                               R$ 59,90 –       SP e
 Freeway                  2 unidade         em diferentes              de           5 Linhas
                 y                                                                                  R$ 79,90         BA
                                             segmentos.           comunicação
                              350
                                           Bom visual para                                                                      2,4
                         colaborado
  West         West                         comunicação.            Produção                       R$ 49,90 –                 milhões
                         res diretos                                                8 Linhas                         RS
  Coast        coast                        Nome forte no         terceirizada.                     R$ 79,90                    de
                           e 1.500
                                              mercado.                                                                       pares/ano
                          indiretos.
                         2 unidades
                         de negócio,
                          1 parque
                            fabril e                             Comunicação                                        ES,
                                                                                                   R$ 49,90 –
Ind. Itapuã   Itapuã         lojas                                  pouco          10 Linhas                        RJ e
                                                                                                    R$ 99,00
                           próprias                               relevante.                                        MG
                             para
                         comercializ
                             ação.
Calçados                 2 unidades        Utiliza em sua        Posicionamen                      R$ 49,90 –       RS e
              Pegada                                                                5 Linhas
Pegada                        de           comunicação o           to pouco                         R$ 89,00         BA
negócios    testemunhal de     definido.
                       celebridade
                        realizando
                     comunicação de
                          massa.




      Análise da concorrência


      Para determinarmos quais marcas são concorrentes, determinamos
alguns nomes que se enquadram no grupo estratégico em questão, analisando
indústrias com capacidade semelhante de produção, estrutura e no número de
linhas de produtos no mix de comercialização. Serão levados em consideração
produtos com alto índice de rotatividade e baixo valor agregado, possibilitando
que se encaixe na mesma seleção.
      Foram consideradas somente marcas do segmento calçadista, porém
começamos a observar um movimento das empresas de confecção, trazendo
seus nomes para serem usados em calçados, ocupando parte do mercado,
principalmente se tratando de marcas com maior valor de entrega. Destacamos
as os fabricantes que servirão para comparar diferentes fatores, conforme
apresenta tabela abaixo:




      Cartago


      Posicionamento


      Aliando conforto e design para estilos diversos, pouco definidos.


      Produto


      Possui em seu mix, diferentes construções, vistos em aproximadamente
24 linhas de produtos, explorando desde as sandálias de borracha, até os
modelos que destacam o design como apelo central, considerando o atributo
mais explorado em de maior relevância em sua comunicação. Seus produtos
todos fabricados a partir de matérias primas sintéticas.


      Preço


      O Preço praticado no ponto de venda direcionado ao consumidor final,
através da comercialização dos produtos em lojas multimarcas, iniciado com
valores a partir de R$ 29,90 podendo chegar até R$ 69,90.


      Praça(distribuição)


      Através de venda para lojas multimarcas, sapatarias, venda direta,
representantes com atendimento a lojistas. A empresa Grendene, detentora da
marca Cartago, possui canal de venda online à lojistas, sendo divididos em 3
grupos de atendimento, de acordo com o tamanho do estabelecimento.


      Promoção


      Para provocar o desejo em seus produtos com grande escala de
alcance, a Grendene faz o uso do testemunhal de celebridades que assinam
suas campanhas, e atrai ainda mais o público para o consumo da grande
massa.
Kildare


      Posicionamento


      Utiliza um posicionamento onde o consumidor esta em evidência no
centro do contexto, oferecendo produtos do dia a dia dos grandes centros
urbanos.


      Produto


      Comercializa produtos com destaque em design de moda, que ofereçam
conforto e acompanhe o ritmo dos grandes centros urbanos, abrindo espaço
para o conforto durante a jornada diária. Iniciou processo de preocupação
ambiental e já lança produtos com nome de Bio-Attitude onde os modelos são
fabricados com tecido que utiliza fios reciclados de garrafas PET. Em algumas
linhas também são utilizados couro ecológico, cujo processo de curtimento é
realizado com produtos naturais. O solado da Bio-Attitude é feito de látex
extraído de seringueiras de reflorestamento em conjunto com cascas de arroz,
evitando assim que estas últimas sejam queimadas e agridam a Camada de
Ozônio. O forro interno dos calçados é produzido com fibras de bambu e
eucalipto, este último um antimicrobiano natural. Também utiliza espuma
extraída da soja, o que reduz 61% o consumo de energia durante a sua
produção. Para a produção dos atacadores, feito em algodão 100% natural,
utiliza tingimento à base de água. A preocupação ambiental é reforçada no uso
de adesivos à base de água, dispensando o emprego de solventes na sua
formulação. O contraforte e a couraça também são 100% recicláveis e não
geram resíduos no processo.




      Preço


      A empresa comercializa sandálias que chegam à um valor inicial de R$
79,90, chegando na casa de R$ 99,90 para o consumidor final. A Empresa
utiliza por política, alterar sua produção na virada de estação primavera-verão
para outono/inverno, fabricando somente produtos fechados, que não são
parâmetros para serem abordados neste momento inicial do plano.
Praça(distribuição)


      Possui venda através do uso da figura do representante, que realiza o
atendimento à lojistas donos de lojas multimarcas, redes, magazines, e por
meio de lojas online de portais que realizam venda multimarcas.


      Promoção


      Tem boa participação no ambiente online, com atuação discreta nas
redes, possuindo campanha com visual interessante mas pouco relevante em
propósito do seu posicionamento. Utiliza revista própria, identificada com o
nome “rumos”, normalmente com distribuição por meio de outras revistas de
veiculação nacional, onde vem com o encarte promocional encartado.




      Freeway


      Posicionamento
Posicionamento deixando da mesma forma o consumidor como ponto
central da comunicação, trazendo espírito aventureiro em um ambiente de
liberdade apresentando cenários com belas paisagens.


      Produto


      Produto com mix variado, oferecendo produtos abertos e fechados,
chegando a atingir um total de 5 linhas em sua cartela. Oferece produtos
casuais que apresentam diferenciais no design. Apresenta uma nova linha de
produtos com diferencial de “calce fácil”, com um sistema que substitui os
cadarços e velcros, por fechos que facilitam o calce e se ajustam ao pé.


      Preço


      Produto com percepção de valor maior do que realmente pode valer,
porém com certa desconfiança em relação à durabilidade. Suas mercadorias
podem chegar ao valor máximo de R$ 79,90 ao público final.


      Praça(distribuição)


      Normalmente encontrado em lojas multimarcas e sapatarias, podendo
estar em redes ou magazines. Encontram-se também em lojas de diferentes
segmentos que não sejam somente de calçados.


      Promoção


      Em sua comunicação procuro destacar o benefício de conforto e lazer,
transmitindo uma ideia de liberdade momentânea, apresentando situações de
extrema tranquilidade e de conquista.
West Coast


      Posicionamento


      Busca oferecer produtos fortalecendo o relacionamento com pessoas de
atitude jovem, que valorizam as tendências da moda, no segmento casual
esportivo, aborda influências do cenário urbano, destacando momentos de
encontro com amigos e viagens com espírito aventureiro.




      Produto




      Possui mix abrangente, oferecendo desde chinelos e sandálias, até os
tênis casula esportivos, que são oferecidos aos públicos que buscam produtos
joviais e com design moderno. Seus consumidores buscam nos produtos,
tecnologia, conforto, design e durabilidade.




      Preço

      Seus produtos estão balizados em um valor percebido elevado,
comercializando chinelos com valor de R$ 69,90 – R$ 99,90, sandálias entre
R$ 89,90 – R$ 129,90, e ainda oferece mix de tênis casual esportivo, com
valores entre R$ 129,90 - R$ 229,90 para o consumidor final.


      Praça(distribuição)


      Normalmente comercializado em lojas multimarcas, sapatarias e com
boa presença em magazines e redes de lojas. Indica clientes lojistas que
comercializam seus produtos no ambiente virtual através do uso de e-
commerce.


      Promoção


      Identidade direcionada ao espírito urbano e aventureiro, destacando
produtos com influências da tribo dos motociclistas, que destacam calçados
com cano mais alto. Sua comunicação transita com facilidade nas plataformas
digitais, oferecendo promoções e canal de atendimento via redes sociais.
Possui jogo interativo aplicado às redes sociais para interação com o usuário,
permitindo que haja uma experiência com a marca nos grandes centros
urbanos.
Itapuã


      Posicionamento


      Seu posicionamento está balizado no preço, deixando eminente que seu
apelo parte por uma política de preço, para oferecer produtos com pouca
percepção de valor e marca.


      Produto


      Produtos em materiais de couro, com baixo valor percebido, destacando
diferenciais pouco relevantes, como conforto, tecnologia, durabilidade. Possui
variedade de modelos no mix que oferece, realizando diferentes variações em
cima de cada modelo, explorando outros materiais e cores.


      Preço


      Nos chinelos e sandálias oferecidos pela empresa Itapuã, podemos
encontrar produtos com pouco valor percebido, sendo considerada mercadoria
“de balaio” com preço bem promocional. Seus artigos podem variar, para a
compra do público final, entre R$ 29,90 até R$ 59,90.


      Praça(distribuição)


      Faz a venda por meio de representantes ao lojista, redes e sapatarias,
bem como a utilização de loja própria que comercializam as marcas da
indústria. Pratica política de preço mais baixa do mercado, tendo produtos a
partir de R$ 29,90.


      Promoção


      A abordagem que ocorre na comunicação é bem pouco estruturada,
confundindo marca, indústria e loja própria, todas com o uso do mesmo nome.
Balizada como sendo a primeira e mais antiga sandália masculina do Brasil.
Parte visual da comunicação muito ruim, com nenhum acabamento e sem que
haja uma exploração relevante para ela. Possui boa presença no PDV com
expositores e número de linhas.




      Pegada


      Posicionamento


      Pouco estabelecido, não deixando bem claro qual sua linha e públicos
que devem ser atingidos. Utiliza elementos, como o uso das celebridades,
deixando à entender que se trata de um produto para pessoas que querem ter
sucesso social na vida e que frequente eventos sociais mais elitizados.


      Produto


      Oferece desde os chinelos e sandálias, passando por produtos fechados
de uso casual e social. Oferece também alguns tipos de acessórios, deixando
clara sua intenção de uma venda casada que possibilite um acréscimo em seu
ticket médio de venda.
Preço


                  Seus produtos estão inseridos em uma faixa de preço que vão de R$
            49,90 à 89,90 para chinelos e sandálias e a partir de 89,90 para produtos
            fechados, tendo maior valor nos artigos de uso social.


                  Praça(distribuição)


                  Sua distribuição ocorre em acordo do os fabricantes do ramo costumam
            ter, através de venda por meio de representantes, para lojas multimarcas,
            magazines e magazines.


                  Promoção


                  Faz o uso de celebridade, destacando casal com forte apelo de beleza
            que frequentam ambientes mais elitizados, em busca de diversão e conquistas.
            Possui agradável uso de imagens bem produzidas, e muito focado no apelo de
            beleza dos ambientes e personagens nela inseridos.


                                                       Matriz de competitividade
                       BR Sport        Cartago        Kildare      Freeway         West Coast       Itapuã         Pegada
   Atributos       P   N   Conc.   N      Conc.   N      Conc.    N    Conc.       N    Conc.   N      Conc.   N      Conc.
Presença no
PDV                3   1     3     5       15     3        9      2      6         3      9     2        6     4        12
Design             4   2     8     3       12     4        16     3      12        3      12    2        8     4        16
Conforto           4   3    12     3       12     4        16     3      12        4      16    3        12    3        12
Comunicação        4   1     4     3       12     3        12     2      8         3      12    2        8     4        16
Atendimento Pós    3   1     3     3        9     2        6      2      6         4      12    1        3     3        9
Prazo              3   4    12     3        9     3        9      3      9         2      6     4        12    3        9
Desconto
promocional        3   5    15     3        9     2        6      4      12        2      6     4        12    3        9
Qualidade          4   2     8     3       12     4        16     3      12        4      16    2        8     2        8
Durabilidade       3   2     6     2        6     4        12     3      9         4      12    1        3     3        9
Matérias prima     1   3     3     1        1     4        4      2      2         4      4     2        2     3        3
Mix de produto     5   1     5     5       25     4        20     3      15        4      20    2        10    4        20
                            79             122            126           103              125             91             91
                  Análise da competitividade




                  Matriz de posicionamento percebido
Análise do mercado


      Para iniciarmos esta análise qualitativa, vamos dividir ela em dois
momentos, onde serão detalhadas as respostas na visão dos dois públicos
compradores. Apresentamos o mercado na visão do comprador lojista, principal
público de atuação da empresa em uma relação B2B. E em um segundo
momento, relacionando o mercado diretamente ao consumidor final, que
podemos ver como atuante importantíssimo para que os produtos tenham giro
nas lojas e garantam pedidos aos fabricantes.


      Quem constitui o mercado?


      Lojista
      Os ocupantes do mercado ficam a cargo das indústrias calçadistas que
comercializam seus produtos através de um apelo visual com levando a
assinatura de uma marca.


      Consumidor
      Homens adultos abaixo de 40 anos, que buscam calçados de conforto,
destacando atributos de moda e que proporcione bem estar ao caminhar.


      O quê o mercado compra?
Lojistas
      Procuram artigos de consumo do setor calçadista, com baixo custo, para
serem comercializados ao público final, artigos com maior margem de preço
podem ter preferência.


      Consumidores
      Calçados com benefícios relevantes que tenham visual moderno,
trazendo um andar mais confortável e com estilo.


      Por quê o mercado compra?


      Lojista
      Compra para promover o consumo por meio de lojas multimarcas ou de
nicho, repassando margem do custo, para que obtenha lucro na transação.


      Consumidor
      Para buscar benefícios desde o momento de compra até o momento de
uso, que garantam durabilidade, qualidade e conforto, sem desfocar do atributo
de beleza.


      Quem participa da compra?


      Lojista
      Comprador de redes de calçado e segmentos do vestuário, bem como
proprietários de lojas do setor calçadista. Atacadistas que buscam produtos
para repassar aos pequenos lojistas.


      Consumidor
      Homens que buscam sandálias com benefícios e atributos relevantes,
podendo eventualmente haver compra por parte das mulheres, onde veem o
produto como objeto de presente.


      Como o mercado compra?
Lojista
          Através da venda direta por parte da equipe de vendas interna, visita de
representantes, atacadista e nos espaços de venda promovidos pela empresa.


          Consumidor
          Através de operações feitas no ponto de venda que atuam dentro do
seguimento, próximo à datas comemorativas, e com maior intensidade,
próximo as estações quentes, podendo ser também negociado no ambiente
online.


          Quando o mercado compra?


          Lojista
          Atuando na venda para atacadista ou revendas. Nos lançamentos de
coleções semestrais, contando com reforço quinzenal, enviando novos
produtos a equipe comercial.
          Necessidade de reabastecimento de estoque.


          Consumidor
          Em lojas do segmento ou não, podendo ser multimarcas, sapatarias
especializadas, ou lojas esportivas. Promoções para forçar o giro rápido, com
redução no valor de venda, ou com descontos concebidos pelo lojista. Pode
ocorrer compra impulsiva nos ambientes propícios, que podemos destacar os
shoppings centers.


          Onde o mercado compra?


          Lojista
          Nas diversos momentos de feiras espalhadas pelo Brasil, com maior
expressão as que ocorrem nos grandes centros, bem como em showroom de
vendas promovidos pelos fabricantes nas diferentes regiões. Poderão ser
encontrados através da ferramenta de venda direta por equipe de interna.


          Consumidor
Compram em lojas de rua, magazines, feiras com pequenos lojistas e
com força crescente no ambiente online.


      Análise quantitativa do mercado


      Participação da empresa


      A empresa detêm baixa participação de mercado no segmento das
sandálias, sendo pouco expressiva, dominado 0,089% do mercado consumidor
no ano de 2011, em relação ao que foi fabricado pela a empresa e o total do
ramo calçadista.


      Tamanho do mercado


      No    mercado   calçadista   brasileiro   temos   cerca   de    8,2   mil
estabelecimentos atuando no setor, que fazem a economia da indústria girar,
movimentado cerca de R$ 21,8 bilhões de reais, conforme informação
apresentada no Brasil Calçados 2012 – Relatório Setorial da Indústria de
Calçados do Brasil.
      Com uma escala de produção em ritmos acelerados, garantindo um total
de 819 milhões de pares no ano de 2011, demonstrando uma diminuição no
crescimento de 8,4% em relação ao que foi fabricado no ano de 2010.
      Deste total de mercadorias, encontramos uma domínio no segmentos de
sandálias e chinelos, representando um número de R$ 434 milhões de pares,
tendo na sua maioria calçados feitos a partir da matéria prima derivada do
plástico ou borracha. A seguir temos quadro indicando a divisão por
seguimento e qual a divisão que se apresenta o mercado:
Fonte: Abicalçados


      Esta leitura pode ser melhor aprofundar, destacando um dado inédito
apresentado no relatório, a divisão do mercado por gênero, identificando qual o
tipo de consumidor, considerando outros parâmetros, conforme apresentado no
gráfico abaixo:




      Fonte: Abicalçados


      Taxa de crescimento de mercado
Se pegarmos os últimos acontecimentos que influenciaram no mercado
calçadista, podemos observar uma grande queda no segmento, provocados a
partir das grandes crises, e pouco estimulados em momentos posteriores.
      Partindo dos números que tínhamos para 2008 uma produção de 669
milhões de pares. No ano de 2009, com um crescimento de 3%, chegou ao
número de 702 milhões de pares, representando uma receita de R$ 33,5
bilhões de reais. Já para o ano de 2010, pode-se notar novo índice positivo de
desenvolvimento, aonde chegou a registrar uma produção de 894 milhões de
pares. Apresentando um decréscimo ainda mais expressivo, em 2011 os
números demonstraram que foi produzido um total de 819 milhões de pares.
      Buscando se apoiar em um crescimento significativo, o setor pode
começar a se animar com as informações apresentadas pelo IBOPE, que
afirmam um crescimento maior que 15% para o setor, sendo desembolsados
cerca de R$ 36,50 bilhões de reais em calados, apontando números otimistas
para a categoria.
      No segmento podemos destacar mais uma divisão que pode ajudar os
fabricantes, destacando:




      Fonte: Abicalçados


      Segmentação de mercado
Atualmente o mercado encontra-se bem divididos nos tipos de
segmentos, abrangendo diferentes perfis, tendo sua maior fatia destina aos
produtos fabricados à base de borracha ou plástico, principalmente nas
sandálias, que podem ter modelos com visual para ambos os sexos
dependendo do mix que cada marca pode oferecer de acordo com seu
posicionamento e estratégias empresariais adotadas.


      Chinelo e sandálias de borracha e plástico


      Para o universo masculino, encontramos variados produtos, mas não
alcançando a quantidade que é oferecida ao público feminino. Este tipo de
segmento atualmente encontrasse bem disputado. Pensando em sandálias
produzidas inteiramente de borracha, podemos destacar dois nomes fortes
como líderes do segmento, tendo a marca Havaianas que domina o mercado
do brasil, comercializando produtos de baixo valor com apelo de marca bem
agressivo e o nome Rider com longa experiência no mercado e com identidade
forte e bem definida, após seu reposicionamento, proposto pela empresa
Grendene de torná-la mais jovem.
      Encontramos uma divisão dentro do segmento, onde os temos produtos
confeccionados a partir da sola de borracha, mas com exploração visual e de
matérias prima na parte do cabedal, podendo ser de couro, lona ou sintético
diferenciando-se com cortes, maciez e valor percebido. Esta é a parcela que
ainda se encontra atrativa, onde nenhum nome soa mais expressivo nesta
fatia, podendo ser aplicado um trabalho bem forte de marca que se destaque
dentre todos que oferecem este tipo de calçado. A marca que estaremos
tratando por todo este plano de marketing, se enquadra dentro deste universo,
explorando diferenciais de conforto e design.


      Calçados de couro, sintéticos e outras matérias prima


      No segmento de calçados podemos relacionar alguns produtos que são
destaque entre o mix oferecidos pelas empresas do ramo, podendo ser estes
de uso casual e social, sendo considerado como mercado mais atrativo
aqueles produtos não causam tanto desconforto aos pés.
Neste grande leque de opções podemos encontrar mais diferenças nos
           tipos de matérias usados para a fabricação, podendo ser confeccionados com
           couro legítimo ou mesmo tecidos sintéticos que se assemelham, bem como
           outros materiais como a lona. Em um segmento onde encontramos a grande
           maioria do mercado, os diferenciais nos modelos são marca forte e bem
           explorados nos saltos, que podem vir mais grosso ou mais fino, nos saltos mais
           altos ou mais baixos, ou até mesmo em diversos estilos abordados à cada
           estação.
                   Este tipo de mercado se encontra bem atrativo no Brasil, considerando
           que se trata de um produto de consumo de baixo custo, que constantemente
           estão se reinventando e lançando novos modelos. O design esta bem presente,
           junto com as influências de moda, possibilitando sempre um mix atualizado e
           com constantes ajustes. O homem começa a ganhar espaço nas lojas e
           prateleiras, sendo mais exigentes e vaidosos com a escolha do seu look,
           abrindo novas possibilidades aos fabricantes do segmento.


                   Calçados esportivos


                   Na sua maioria tênis com aspecto esportivo, mas de uso comum,
           podendo ser com solado vulcanizado, com o uso de cadarço ou com detalhes
           em elástico. Para estes temos normalmente um apelo mais jovem e com
           influências da música e dos seus estilos e tribos. Esse tipo de produto é
           liderado pela marca All star/Converse, onde possui comunicação bem
           esclarecida e com boa identificação com o público que busca atingir. Este pode
           ser um segmento para um segundo momento da marca BR Sport, por ser um
           mercado promissor com grande volume e que normalmente representa a
           evolução de uma marca de chinelos, principalmente para poder garantir o
           volume de produção nas épocas e regiões frias.


                   Matriz PFOA (SWOT)


                  Potencialidades                                            Fraquezas
  Encontro semestrais com toda a equipe de vendas.       Baixa aposta no produto/marca por parte da equipe de
   Encontro mensal com a força de vendas regional.                             vendas.
Equipe de vendas com exclusividade para as marcas do   Pouco direcionamento e investimentos não nome da marca
grupo.                                         por parte da empresa.
    Comercializar com a retaguarda de um nome
  institucional reconhecido no cenário nacional da
                      categoria.
Proposta de preço acessível, em função da escala de
                      produção.


                  Oportunidades                                               Ameaças
            Abertura de novos canais.                             Entrantes de outros segmentos.
Venda para outros segmentos que não de calçados.          Marcas concorrentes já consagradas no mercado.
Taxas de juros diminuindo, provocam o aumento do       Marcas concorrentes com posicionamento bem definidos.
                 consumo interno.                     Percepção de baixa qualidade dos públicos que consomem.




                  Objetivos e metas


                  Chegar à venda da marca 50% maior em número de pares, se
          aproximando à 775.000 pares/ano;


                  Trazer a percepção de valor de seus produtos para um preço médio de
          R$ 49,90, mesmo quando estão sendo vendidos abaixo deste valor;


                  Tornar-se uma marca lembrada no segmento, utilizando ações de
          comunicação mais presente na cabeça do consumidor final, aumentando sua
          percepção de marca;


                  Aumentar presença no PDV;


                  Melhorar clima e comunicação com equipe de vendas;


                  Posicionamento pretendido


                  Oferecer jovialidade e design em produtos com percepção de custo alto.
Descrição segmentos-alvo, descrição das estratégias do MKT MIX
(estratégias e táticas).


      O segmento está bem abastecido se pensarmos em produtos
oferecidos, porém vemos uma clara falta de posicionamento que seja relevante
aos olhos do consumidor, tornando-se um segmento atuado por diferenciação
de custo.
1. Aumentar 50% no numero de pares
      Tática
      1.1 Diversificação do mix
      Com um número máximo de 5 construções diferentes, onde cada uma
pode chegar a ter uma extensão de três variações em cada linha. Destes 15
produtos que nós teríamos para compor o mix, poderão ser subdivididos em
três novos grupo por faixa etária de preço.


      R$ 39,90 – Linha econômica




      R$ 49,90 – R$ 59,90 – Linha Custom




      R$ 69,90 – R$ 79,90 – Linha para lojas de confecção e magazines
      1.2 Criar canal de vendas online para produtos estratégicos à pronta
entrega.


      2. Apresentar nova identidade e logotipo da marca à toda equipe
      Tática
      2.1 Apresentações nos escritórios regionais
      2.2 Apresentar para equipe interna
      2.3 Utilizar disparos da assessoria de imprensa
2.3.1 Ação com blogueiras, premiando as que conseguirem chegar a
100 citações espontâneas, comprovadas por meio de foto da tela.
      2.3.2 Premiação da vencedora


      3. Treinar equipe comercial
      3.1 Contratar consultor para treinamento
      3.2 Apresentar plano e motivar a equipe
      3.3 Envio de questionário sobre o evento via Zynk.


      4. Equipe para vestuário e magazines
      4.1. Contratação de equipe
      4.2. Contratar consultor para estimular venda consultiva
      4.2. Treinamento da equipe


      4. Facilitar comunicação com equipe de vendas
      4.1 Contratar plano Zynk
      4.2 Comunicar equipe sobre a ferramenta


      5. Renovação do PDV
      5.1 Expositor para 2 linhas
      5.2 Materiais promocionais – Uniformes promotoras, encarte, capa
alarme
      5.3 Material PDV – Sapataria


      6. Renovar identidade de marca – BR Sport “Simplifique”
      Abordando diretrizes de simplificar sua tarefa diária, a BR Sport propõe
ao consumidor uma reflexão no estilo de viver, encontrando alternativas e
soluções que simplifique sua vida.
      6.1 Remodelagens do logo
      6.2 Materiais de vendas – Mala, Ipad com capa personalizada, uniforme,
      6.3 Embalagens com corte mais moderno.
      6.4 Tag funcional com leitura de QR code para ganhar prêmios.


      7. Construção de marca
7.1      Comunicar    nos       metrôs,   rodoviárias   e     ônibus   fortalecendo
posicionamento
      7.2 Ações de guerrilha nos grandes centros
      7.3 Entrega de panfletos
      7.2 Eventos para divulgação da marca destinada ao público final




      Orçamento e cronograma de marketing (Plano de ação)
  Estratégia          Táticas              Gastos             Valor          Classificação
                                       Novas amostras
                  Divisão de linhas
                                        e formas. R$                         Despesas de
                   por faixa etária                      R$ 15.000,00
                                       100,00 por nova                         produto
                      de preço.
                                         construção.
                    Criar canal de
 Aumentar em      vendas online de
50% a venda da         produtos
  marca em          estratégicos à     Contratação de
  número de        pronta entrega.     empresa digital
                                                                              Despesa de
    pares.            Atingir em            para         R$ 40.000,00
                                                                                vendas
                        primeiro        desenvolver
                       momento             portal.
                     clientes com
                  crédito de até R$
                          5.000.
                    Apresentação
                                        Deslocamento
                   em reunião nos                                             Despesa de
                                       de pessoal para   R$ 12.000,00
                      escritórios                                               vendas
                                         treinamento.
                      regionais.
Apresentar nova     Apresentação
  identidade      para toda equipe       Não haverá
                                                                -                  -
                         interna           gasto.
                      comercial.
                    Disparos pela       Pagamento de                          Despesa de
                                                         R$ 12.000,00
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Plano de comunicação BR Sport

  • 1. ESCOLA SUPERIOR DE PUBLICIDADE E MARKETING Trabalho de conclusão de curso Comunicação e Marketing Nome: Lucas Rollof Prof. Orientador: Flávio Martins Porto Alegre 2012
  • 2. Sumário No presente documento poderão ser encontrados uma análise estabelecida sobre o mercado calçadista, mais precisamente o segmento de chinelo e sandálias, apresentando propostas para identificar e evoluir toda a comunicação marca BR Sport. Baseada na ideia central de renovação, sugere-se uma nova proposta de identidade e posicionamento, relacionando novo plano de marketing, estabelecendo e desenvolvendo ações estratégias programadas. Será apresentada nova linguagem visual, que utilize de elementos mais jovens e modernos, utilizados nas suas peças de comunicação. A partir do que é proposto, serão apontadas as ações que tornarão a busca do objetivo mais próxima, tendo uma visão macro da linha de ações que resultarão no sucesso ou fracasso do plano, atingindo os objetivos que serão propostos. Poderemos observar a periodicidade do plano, bem como os momentos que ocorrerão cada ação, tendo controle do que será realizado. Todas estas tarefas serão pautadas e orçadas para que se tenha qual o valor exato de investimento, tornando o plano viável e que possa ser trabalhado.
  • 3. Introdução Considerando o seguinte plano de marketing, pretende-se abordar como objeto de estudo a marca BR Sport, pertencente ao grupo Calçados Beira Rio SA. Busca-se no presente plano renovar o nome da marca dentro do seguimento de calçados masculinos. Inicialmente iremos determinar o plano de estratégia empresarial, focando-se na capacidade de produção em larga escala, tornando opção de consumo da categoria. O desenvolvimento parte de uma análise macro do mercado, ao qual encontra-se inserido, identificando corretamente o target. Mesmo se enquadrando em uma nova identidade, não se prevê o foco em um nicho específico de consumo, podendo optar por mais de um público alvo de consumo. Serão analisados os concorrentes, as oportunidades e ameaças do cenário, e um detalhamento financeiro, bem como traçar os objetivos e metas que serão indicados na amostra. A partir de um novo posicionamento, decupado no plano, poderá ser observado as ações que vão de encontro ao que se propõe, para que a marca busque os objetivos a serem atingidos e seja identificada com uma imagem sólida do seguimento em questão. Pretende-se desenvolver plano de marketing para a marca masculina BR Sport, sugerindo uma nova formatação de toda sua identidade, buscando renovação de produto, marca, comunicação, posicionamento e do trabalho realizado no trade marketing, destacando ação pontuais e de alto impacto aos olhos dos públicos em questão. Serão estabelecidos objetivos de marketing para serem atingidos ao longo da aplicação do plano, que compreende ações para 12 meses programados aos diferentes momentos da marca, diante do público estabelecido. Estes objetivos e metas estarão detalhados em tabela para serem aplicados ao logo do processo de busca do resultado. Para estas ações já serão estimados os valores que possibilitem uma execução sem maiores problemas.
  • 4. A elaboração deste plano consiste em encontrar soluções e estratégias que se encaixem no perfil proposto pela a marca e as exigência encontradas no mercado e público. Com estas informações reunidas e decupadas, poderão ser tomadas as decisões para onde a marca seguirá, deixando claro o que se busca neste primeiro momento de planejamento proposto.
  • 5. Análise da empresa A empresa Calçados Beira Rio SA iniciada através da matriz que se localiza na cidade de Igrejinha no Rio grande do Sul, no ano de 1975, conta com a colaboração de 8.500 funcionários, divididos em 11 parques fabris, todos em território gaúcho, um centro de desenvolvimento de produtos e com atuação administrativa e comercial interna. Atuando com larga escala de produção, e com marketing orientado para vendas, a empresa possui como estratégia de negócio a divisão do seus parques fabris por tipo de produto, marca ou ainda por diferenciação por linha produzida. Os acontecimentos mais importantes que se destacam nos 37 anos de atuação da empresa no setor calçadista, ficam por conta de: 1996 | Prêmio Mérito Industrial - FIERGS 1997 - Prêmio Top de Marketing - ADVB 1998 | Melhor empresa Setor Confecção e Têxtil - Revista Exame 1999 | Destaque do Setor Calçadista Brasileiro – Exclusivo 2000 | Melhor Empresa Setor Confecção e Têxtil - Revista Exame 2000 | Prêmio Excelência Empresarial - FGV 2001 | Prêmio Top de Marketing – ADVB 2009 | Troféu Destaque Industrial de Calçados – Exclusivo 2009 | Melhor Empresa do Setor Têxtil de 2009 - Revista Exame Em suas comercializações, a corporação conta com 5 marcas, que definem diferentes posicionamentos e públicos de atuação, destacando os nomes, Beira Rio Conforto, Moleca, Vizzano, Molekinha e BR Sport, sendo a única do grupo voltada ao público adulto masculino. Marca esta, definida para servir de balizador para as atuações estratégicas sobre o olhar do mercado. Histórico de vendas Mês Pares Valor(R$) Preço Prazo Médio Médio 09/2010 38.028 571.843,63 15,04 75,15 Introdução 10/2010 24.516 382.740,11 15,61 74,20
  • 6. 11/2010 12.864 200.135,91 15,56 95,59 12/2010 12.756 180.360,55 14,14 68,82 01/2011* 15.612 271.575,48 17,40 80,13 02/2011 15.872 302.684,93 19,07 80,65 Crescimento 03/2011 10.422 202.193,44 19,40 80,99 04/2011 9.276 180.799,62 19,49 83,39 05/2011 24.960 532.606,73 21,34 83,46 06/2011* 50.610 1.164.171,98 23,00 90,19 07/2011 67.956 1.596.606,32 23,49 82,15 08/2011 66.876 1.604.995,57 24,00 88,35 09/2011 52.704 1.207.780,94 22,92 86,58 Maturidade 10/2011 30.787 718.150,40 23,33 88,35 11/2011 25.167 517.226,13 20,55 91,47 12/2011 17.546 369.331,89 21,05 98,28 01/2012* 33.870 776.925,53 22,94 92,90 02/2012 21.378 502.061,49 23,48 84,14 03/2012 21.393 513.890,60 24,02 89,13 Declínio 04/2012 21.925 522.339,42 23,82 107,55 05/2012 23.834 544.144,52 22,83 87,56 06/2012* 76.668 1.508.335,97 19,67 101,05 TOTAL 675.020 14.370.901,16 21,53 90,96 *Meses onde ocorreram as principais feiras do setor. Descrição dos norteadores estratégicos A empresa tem sua administração de marketing voltada à orientação de produto, buscando aperfeiçoar sua qualidade e desenvolver novos processos de produção e tecnologias para seus calçados. Por possuir larga capacidade de produção, a empresa adota postura de produz mercadorias antes mesmo de estarem acertadas para venda, com o intuito de não deixar de abastecer as fábricas, seguindo uma orientação de vendas. Este tipo de negociação é nomeado de produtos estratégicos, que são comercializados a pronta entrega e com menor custo. Poderão ocorrer casos onde encontramos produtos que ficam estocados, devido a problemas encontrados com devoluções por parte dos clientes. Estas mercadorias podem retornar aos pátios da empresa por dois motivos, podendo ocorrer desacordo no pedido, ou por não ter cumprido o prazo de entrega estipulado no momento de compra. Para representar o que a empresa é, podemos destacar que ela busca oferecer beleza para os pés, através de soluções criativas e produtos de qualidade. Com visão e possibilidades de crescimento, tanto do mercado
  • 7. interno como internacional, a organização busca se tornar a maior e melhor empresa de calçados, com produtos reconhecidos mundialmente. Buscando excelência empresarial, a procura entregar aos consumidores das marcas do grupo, valores e benefícios que gerem resultados positivos para satisfazer clientes e consumidores, formar colaboradores, desenvolver fornecedores, com o intuito de contribuir para o bem estar social, através do pagamento de impostos, fortalecendo o desenvolvimento da comunidade local. Em relação à conduta que assumo diante seus investidores, busca garantir segurança para o retorno que terão nas ações executadas. Descrição dos objetivos estratégicos e da estratégia empresarial Os objetivos estratégicos que a empresa busca na marca é afirmar-se como referência no seguimento calçadista, mais especificamente no nicho de sandálias masculinas para adultos, que se destacam pelo design empregado em seus modelos e o conforto que elas podem proporcionar ao seus consumidores. Essa estratégia foi adotada como objetivo estratégico, apoiada nos pilares industriais e o que suas fábricas comportam, indicando uma capacidade de produção para até 5.000 pares/dia. Pensando no mercado promissor de sandálias e chinelos, onde são comercializados cerca de 434 milhões de calçados, a empresa busca atender uma fabricação de 105.000 pares/mês. Todos os produtos desta marca são confeccionados em um único ambiente fabril, se diferenciando das demais do grupo, que podem ser produzidos em um ou mais parques. Descrição do ciclo de vida do produto Histórico de vendas de desde 07/2010. Mês Pares Valor(R$) Preço Prazo Médio Médio 09/2010 38.028 571.843,63 15,04 75,15 Introdução 10/2010 24.516 382.740,11 15,61 74,20 11/2010 12.864 200.135,91 15,56 95,59
  • 8. 12/2010 12.756 180.360,55 14,14 68,82 01/2011* 15.612 271.575,48 17,40 80,13 02/2011 15.872 302.684,93 19,07 80,65 Crescimento 03/2011 10.422 202.193,44 19,40 80,99 04/2011 9.276 180.799,62 19,49 83,39 05/2011 24.960 532.606,73 21,34 83,46 06/2011* 50.610 1.164.171,98 23,00 90,19 07/2011 67.956 1.596.606,32 23,49 82,15 08/2011 66.876 1.604.995,57 24,00 88,35 09/2011 52.704 1.207.780,94 22,92 86,58 Maturidade 10/2011 30.787 718.150,40 23,33 88,35 11/2011 25.167 517.226,13 20,55 91,47 12/2011 17.546 369.331,89 21,05 98,28 01/2012* 33.870 776.925,53 22,94 92,90 02/2012 21.378 502.061,49 23,48 84,14 03/2012 21.393 513.890,60 24,02 89,13 Declínio 04/2012 21.925 522.339,42 23,82 107,55 05/2012 23.834 544.144,52 22,83 87,56 06/2012* 76.668 1.508.335,97 19,67 101,05 TOTAL 675.020 14.370.901,16 21,53 90,96 *Meses onde ocorreram as principais feiras do setor. Posicionamento atual Posicionamento de uso atual não este bem estabelecido e estruturado por parte da empresa, buscando oferecer ao seu público, produtos com estilo atrelados a conforto.
  • 9. Mix de marketing (segmentos-alvo e 4 P’s atuais). A marca define seu segmento de atuação com maior intensidade no nicho de sandálias com diferenciais em design e moda, de uso comum, apoiado em benefícios de conforto. Buscando atender parcela da sociedade brasileira, nomeada de periferia jovem, nomeada através da citação feita pelo Serasa Experian – Mosaic Brasil, representando o grupo com maioria absoluta, podemos observar neste perfil pessoas trabalhadoras, com uma maior predominância de homens com baixo nível educacional, na sua grande maioria solteiros com menos de 40 anos. Em suas carreiras profissionais normalmente acabam atuando em empresas privadas, possuindo menor remuneração e são pouco qualificadas. Produto Com artigos pouco atrativos, a marca BR sport indica, de forma pouco relevante, diferenciais em conforto e nos tipos de materiais que compõem o produto, podendo ter cabedal em couro e sofrendo interferências de moda. Possui embalagem pouco atrativa e com baixo relacionamento com o produto. Precisa-se um maior conhecimento da marca e que ela entregue valor aos olhos dos consumidores, provocando uma qualidade percebida, provocando vantagens competitivas diante ao que é oferecido por concorrentes. Não se identifica lealdade e lembrança pela marca comercializada. O produto encontra-se atualmente com nenhum foco de referencia, normalmente seguindo os passos e as apostas que o mercado lança, sem que hajam pontos de diferenciais a serem explorados. Onde se encontra um produto da marca, podemos observar que temos o mesmo modelo de diversas outras marcas que se encontram na mesma situação de baixo ou nenhum direcionamento a partir do posicionamento da marca. O design está no foco central de artifício a ser abordado, porém acabam sendo sempre releituras da própria marca ou do que o mercado já oferece. Falta para que a marca se destaque no PDV linhas arrojadas no design que
  • 10. levem o nome ao que se propõem em quanto posicionamento e outras linhas de uso mais comum que pulverize o os artigos nos estabelecimentos que comercializam este tipo de produto. O mix de produtos hoje conta com cerca de 3 diferentes linhas, podendo ter duas ou três variações. Para conseguirmos obter espaço dentro do PDV deve-se apostar em novos modelos e mais linhas que realmente se destaquem nas prateleiras em relação ao que está sendo oferecido pelos concorrentes. Não oferece serviços agregados ao produto. Preço Possui preços bem competitivos se relacionarmos com produtos feitos com matérias em couro, mas perde quando concorre com empresas que utilizam matérias prima sintéticas, mas que chegam ao mesmo valor de percepção que o mercado oferece, tendo seu benefício pouco explorado e consequentemente pouco valorizado. Com políticas de desconto bem agressivo, acaba negociando com grandes redes que adquirem o produto por ter boa margem de lucro na venda, e para oferecer produtos com baixo custo aos consumidores finais. Seu preço praticado no ponto de venda hoje parte de R$ 39,90 podendo ser encontrada linhas que chegam à R$ 69,90. Estes são preços que o mercado ainda consegue sustentar, porém os produtos atuais não passam qualidade e percepção de valor para se encaixar nestes parâmetros. Praça A distribuição dos canais ocorre da venda do fabricante direto ao varejo que por sua vez comercializa aos consumidores finais, atuando nos grandes centros comerciais das regiões do Brasil, onde os produtos podem ser encontrados basicamente em rede de lojas multimarcas e sapatarias, podendo estar em magazines. Neste caso a empresa detém menos controle sobre seus produtos. Possui linhas de devolução que são comercializadas à pronta entrega e com políticas de desconto bem fortes, podendo ter forte atuação nas
  • 11. reposições das lojas. Sua abrangência ainda é pouco expressiva, sendo localizado em poucas lojas e normalmente nos piores pontos da loja. Promoção Não apresenta boa comunicação, iniciando-se por um logotipo bem duro e pouco moderno, fazendo pouco ou nenhum uso do apelo de marca. Não identificam de forma consistente seus produtos, disseminando muito pouco o nome no mercado de atuação. Análise do macro ambiente Ambiente Variável Tendências Ameaça Oportunidade Senai e Sebrae Fortalecimento aperfeiçoam da micro e atendimentos Aumentar pequena tecnológicos e indústria beneficiam micro e pequena indústria. ECONÔMICO Um dos fatores que pode aumenta a Taxa do Dólar Variável força da exportação, que também está entre os objetivos da empresa Variação da Manter-se Acréscimo de fluxo de clientes devido ao Moeda Nacional estável aumento do poder aquisitivo Taxa de Juros Diminuir Aumenta consumo interno. Com a liberação de crédito por parte do Aumento do governo, as pessoas Índice de Aumentar estão se endividando inadimplência mais e realizando menos compras. Com as portas fechadas para os Restrições as Aumento produtos chinês, o governo consegue importações estimular a produção nacional. Com o número de Índice Manter-se pessoas mantido, o demográfico de estável consumo não se pessoas altera. Com as famílias DEMOGRÁFICO querendo menos filhos, teremos em Idade da Envelhecendo alguns anos o população envelhecimento geral da população brasileira.
  • 12. Sistema de Permitem gerenciar as necessidades e Informação e Aumentar desejos do consumidor, adequando os Marketing serviços oferecidos as suas exigências A venda direta por parte dos fabricantes, sem o uso de atravessadores pode garantir um contato mais próximo do TECNOLÓGICO Inclusão digital Aumentar consumidor, possibilitando conhece-lo e estar mais atento ao que ocorre no mercado Com rapidez e automação na execução Automação do das tarefas, a indústria direciona os Aumentar trabalho gastos em mão de obra, com a com menos mão de obra. Redução de Manter-se Margens mais elásticas em função da ICMS estável redução dos impostos. Situações de Diminuir de instabilidade Redução do IPI impostos amedrontam as pessoas POLÍTICO LEGAL Concentração dos impostos, para Reforma Diminuição de redução do que é pago hoje pelas tributária impostos indústrias. Incentivo para a livre contratação, Reforma das lei Manter-se garantindo os direitos dos trabalhadores, trabalhistas estável mas baixando o custo de mão de obra para as empresas. Com as privatizações diminuem os custos do governo, aumenta a arrecadação e vão ocasionar mais Privatizações Aumentar investimentos, gerando mais infra estrutura para a população, com maior índice de movimentação econômica. Matérias coletadas http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1574/marcas_de_roup a_visam_oportunidades_no_setor_calcadista
  • 13. Carmin Feminino 29/06/2012 - Marcas de roupa visam oportunidades no setor calçadista 44ª edição da Francal apresentou lançamentos de algumas das principais marcas de vestuário nacional no setor calçadista Diversas marcas conceituadas no ramo vestuário começam a dar seus primeiros passos no setor calçadista e de acessórios. A 44ª edição da Francal apresentou novidades de alguns desses nomes, como Ellus, Carmim, Cavalera e Morena Rosa. Autor/Fonte: ModaSpot http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1573/parceria_entre_s ebrae_e_senai_fortalece_pequena_industria
  • 14. Notícias 29/06/2012 - Parceria entre Sebrae e Senai fortalece pequena indústria Atuação conjunta alavancará o atendimento tecnológico em benefício das MPE de São Paulo O Sebrae e o Senai em São Paulo estão engajados no fortalecimento das ações para beneficiar as micro e pequenas empresas do estado. Esta semana, colaboradores das duas instituições se reuniram para fortalecer a relação entre elas, assim como ampliar e identificar as oportunidades de ação conjunta. O diretor-técnico do Sebrae em São Paulo, Ricardo Tortorella, ressaltou a satisfação em retomar a parceria. "O Senai é o caminho mais curto para o Sebrae levar competitividade à micro e pequena indústria", disse. Tortorella pontuou que as indústrias precisam se adaptar ao novo consumidor e modificar seus processos, priorizando a sustentabilidade do negócio. Ricardo Terra, diretor técnico do Senai, reforçou a importância das entidades promoverem a integração dos produtos e serviços, levando tecnologia e inovação às MPE. O encontro contou com uma sessão técnica, em que os colaboradores do Senai apresentaram os produtos e ações desenvolvidos aos técnicos do Sebrae. Esses, em contrapartida, falaram sobre as demandas regionais já existentes ou projetos em fase de prospecção que poderão ser desenvolvidos em parceria. Autor/Fonte: Agência Sebrae
  • 15. http://www.folhavitoria.com.br/economia/noticia/2012/07/brasil-amplia- restricao-a-importacao-de-calcados-chineses.html 4/7/2012 às 13h7 - Atualizado em 4/7/2012 às 13h7 Brasil amplia restrição à importação de calçados chineses Agência Brasil Redação Folha Vitória Brasília - O governo brasileiro decidiu aumentar a restrição sobre a importação de calçados da China. A partir de agora, irá sobretaxar também a importação de partes e peças de calçados chineses, de acordo com resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicada hoje (4) no Diário Oficial da União. Antes, as restrições tratavam apenas de calçados chineses prontos e agora incluem também cabedais (parte superior) e solas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), será cobrada uma sobretaxa às importações chinesas dessas partes na forma de alíquota de 182% sobre o valor da importação. A medida procura combater a circunvenção de direitos antidumping vigentes. A circunvenção é uma prática desleal de comércio em que se procura burlar a aplicação de uma medida de defesa comercial. A resolução foi aprovada ontem (3) em reunião do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex. O Brasil já aplica o direito antidumping definitivo para as importações de calçados da China, com sobretaxa de US$ 13,85 a cada par. Mas, a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), decidiu também abrir investigação, em outubro de 2011, para apurar irregularidades na importação de partes e peças chinesas. Segundo o MDIC, foi constatado que houve importação dessas partes e peças para confecção de calçados correspondente a mais de 60% da matéria-prima utilizada na fabricação desses produtos no mercado doméstico brasileiro. Essa não é a primeira medida anticircunvenção aplicada pelo governo para proteger a indústria nacional. Em fevereiro passado, foi estendida a aplicação de direito antidumping às importações de cobertores de fibras sintéticas originários do Paraguai e Uruguai. Com isso, o objetivo foi evitar que produtos originários da China, que já sofria a restrição, entrassem no Brasil por esses países. http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1575/incentivos_nao_i mpulsionaram_criacao_de_negocios
  • 16. Notícias • 29/06/2012 - Incentivos não impulsionaram criação de negócios Medidas tomadas na crise de 2008 remetem às novas tentativas feitas pelo governo de impulsionar a atividade econômica A rodada de incentivos do governo à atividade econômica após a crise de 2008 levou a uma recuperação do emprego e da produção industrial no momento seguinte, mas não impulsionou a criação de negócios. Em 2010, o País recuperou parte das indústrias extintas no pior momento da crise, em 2009, mas não conseguiu voltar ao nível de 2008, segundo os dados da Pesquisa Industrial Anual de 2010, divulgada nesta quinta-feira, dia 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No universo da indústria extrativa e de transformação, o número de empresas aumentou 0,22% na passagem de 2009 para 2010, de 299.082 para 299.753 empresas. No entanto, o montante ainda ficou 3,02% menor que a quantidade registrada em 2008, quando o País possuía 309.089 empresas industriais. "A decisão de novos investimentos e de abertura de empresas depende de outras variáveis que não só os incentivos, por exemplo, de desoneração tributária que o governo fez, com redução de IPI e Cofins. Isso incentivou muito mais o consumo do que a abertura de empresas", avaliou Rodrigo Lobo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE. As medidas tomadas pelo governo à época remetem às novas tentativas feitas pelo governo de impulsionar a atividade econômica brasileira em meio a um ambiente de crise na Europa. Após a desaceleração na economia iniciada em 2008, que culminou em um recuo de 0,3% no PIB do País em
  • 17. 2009, a equipe econômica tomou algumas ações direcionadas ao setor industrial, como redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) nas atividades de eletrodomésticos, veículos automotores, produtos da construção civil, móveis e bens de capital. Além disso, houve eliminação da incidência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), entre outras medidas para incentivar a aquisição de bens de capital e reduzir o custo do investimento. Como resultado, os investimentos realizados pela indústria no ativo imobilizado chegaram a R$ 145,058 bilhões em 2010, após um resultado de R$ 130,587 bilhões em 2009. No entanto, não houve recuperação do investimentos verificado de 2007 para 2008, quando passou de R$ 117,077 bilhões para R$ 137,810 bilhões. Segundo o IBGE, mesmo com tantos estímulos ao investimento e à produção interna, a indústria não foi capaz de crescer no mesmo ritmo da demanda interna. "A velocidade de crescimento da demanda interna, motivada pelo aumento da renda, do emprego e das condições do crédito, foi muito maior do que a capacidade das empresas de forma geral de se estruturar para atender a essa demanda crescente. Isso fez com que o volume de importações em 2010 fosse bastante significativo, tanto de bens de capital quanto de bens de consumo", notou Lobo. A pesquisa do IBGE também trouxe boas notícias, como o aumento do pessoal ocupado na indústria em 2010, para 8,382 milhões, contra 7,878 milhões em 2009. No mesmo período, a média de pessoal ocupado por empresa saiu de 26 para 28 trabalhadores. A receita líquida de vendas aumentou de R$ 1,666 trilhão em 2009 para R$ 1,958 trilhão em 2010. Já os gastos com pessoal saíram de R$ 240,123 bilhões para R$ 278,093 bilhões. O valor adicionado avançou de R$ 484,428 bilhões para R$ 602,613 bilhões. Autor/Fonte: Agência Estado http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1524/governador_gau cho_assina_decreto_beneficiando_setor_coureiro_calcadista
  • 18. 18/06/2012 - Governador gaúcho assina decreto beneficiando setor coureiro-calçadista Medida, visando desenvolvimento da região, reduz o ICMS Incremental de 12% para 3% O governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, esteve em Novo Hamburgo, na noite desta sexta-feira (15) para participar do Encontro de Desenvolvimento para a região, onde assinou um decreto que reduz o ICMS Incremental de 12% para 3%, em benefício do setor coureiro-calçadista. A expectativa dos representantes da classe era a redução de 12% pra 7% do ICMS Linear. O presidente da ACI de Novo Hamburgo, Marcelo Clarck Alves, já manifestou-se afirmando que considera a medida insuficiente, porém, a abertura das discussões sobre as melhorias são positivas e que a entidade continuará negociando mais benefícios. Autor/Fonte: Jornal NH http://ww3.assintecal.org.br/integrar/noticias/detalhe/1479/bndes_cobra_qu eda_do_juro_bancario_apos_cortar_juros_de_emprestimo
  • 19. 06/06/2012 - BNDES cobra queda do juro bancário após cortar juros de empréstimo Medidas visam beneficiar a indústria, cujo desempenho médio tem sido baixo nos últimos meses Durante o anúncio da redução dos juros para linhas de financiamento de capital de giro, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, cobrou ontem, dia 5, a redução do spread bancário para baratear os empréstimos a empresas. O spread é a diferença entre o custo de captação dos recursos e os juros cobrados dos clientes nas operações de crédito. De acordo com Coutinho, com a redução de até 6% do juro de linhas de crédito do BNDES para empresas, a meta é que os juros cobrados pelos bancos aos empresários não ultrapasse 9% ao ano. “Quanto mais perto de 9%, melhor”. Atualmente, o spread varia entre 4,7% e 2,4 % e se reflete em juros que vão de 11% a 12% aplicados pelos bancos privados nas operações aos clientes finais. “Oferecemos taxas extremamente favoráveis e demos aos agentes financeiros a oportunidade de colaborar com o país, com a indústria, em termos de procurar uma política de spread mais condizente com a redução de taxas”, disse o presidente do BNDES. “Gostaríamos que nosso esforço fosse integralmente repassado”. O BNDES quer que a redução das taxas de juros beneficie a indústria, cujo desempenho médio dos últimos meses está baixo, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para essas empresas, é mais difícil oferecer ajuda, segundo Coutinho, uma vez que ofertas mais vantajosas estão disponíveis para as grandes. “Esperamos
  • 20. que as linhas do BNDES deem uma contribuição importante para aliviar a situação do crédito na indústria, permitir que o setor possa ampliar a produção em condições de crédito e de capital de giro mais condizentes com a situação atual do país e ainda reciclar a dívida da própria indústria, à medida que é um programa de três anos”, completou Coutinho. O presidente do BNDES ressaltou que não quer “engessar” os agentes financeiros ou atrapalhar a livre competição. “São os bancos que assumem os riscos e é lícito que os avalie. O BNDES não tem capilaridade”, lembrou, sobre o fato de a instituição não fazer empréstimos diretos. “É o banco que conhece o histórico dos clientes”. Autor/Fonte: Agência Brasil http://www.acsp.com.br/indicadores/indicadores.html Indicadores Remuneração de Capital Ref.: 28/06/12 Unidades Fiscais Dólar IGPM-FGV(*)Prévia/Junho (*) 0,66% 2° Comercial compra2,081 IPC-FIPE 3° Quadrissemana/Junho 0,21% (BC) venda2,083 INPC-IBGEFechamento/Maio 0,55% Paralelo compra2,080 INCC-FGV(*)Prévia/Junho (*) 1,31% 2° (BC) venda2,230 TR pré (26/06) 0,0000% Turismo compra2,0170 TBF pré (26/06) 0,64311% (BB) venda2,1800 Juros (%) Euro CDB pré: dias 7,92%/8,16% 30 Turismo compra2,527 CDB pré: dias 7,81%/8,09% 61 (BC) venda2,710 Ouro Poupança Ouro BM&F R$ 104,000; baixa de 0,57%Poupança(28/06) 0,5230% Salário Bolsa Salário Mínimo 622,00 IBVSPbaixa 0,86% vol.de R$ 5,740 bi (*) Índice que integra cálculo do IGP- Fonte: Agência Estado M Atualizado em 29/06/12 http://www.ablac.com.br/NEWS_LETTER_ABLAC_2%C2%AA_QUINZ_JUN%2712/ inadimplencia.html INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR TEM A MAIOR ALTA DO ANO
  • 21. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor continua subindo. O índice apresentou crescimento de 6,2% em maio deste ano, na comparação com abril de 2012, representando a terceira elevação mensal consecutiva. Na relação anual – maio deste ano contra o mesmo mês do ano passado – o indicador registrou alta de 21,4%, um pouco menor que a alta interanual observada em abril/12 (23,7%). No acumulado de janeiro a maio de 2012, na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice apontou alta de 20%. Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescente endividamento do consumidor e as compras parceladas para o Dia das Mães foram as principais razões para a alta da inadimplência em maio. É importante ressaltar que este mês teve dois dias úteis a mais que abril, o que promoveu um maior registro de dívidas não honradas. Na decomposição do indicador, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), em especial, puxaram esse crescimento, com variação de 9% e contribuição de 3,6%. A inadimplência com os bancos também subiu 3,1% (1,5% p.p). Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram variação de 14,8% e 9,2%, com contribuição positiva de 0,2% e 0,9%, respectivamente, confira na tabela abaixo: Decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor Maio/2012 X Abril/2012 Dívidas Bancos não Protestos Cheques Total bancárias Variação 9,0% 3,1% 14,8% 9,2% 6,2% Peso 40,5% 48,8% 1,4% 9,3% 100,0% Contribuição 3,6% 1,5% 0,2% 0,9% 6,2%
  • 22. Fonte: Serasa Experian http://www.feirafrancal.com.br/2012/noticias_detalhe.asp?noticia_id=24640 &idioma=1&nome_item=&nome_subItem= Segundo semestre promete Presidente da Francal Feiras, Abdala Jamil Abdala ressaltou o otimismo dos expositores em recuperar as perdas do primeiro semestre. Já o governador Geraldo Alckmin disse que “o sapato gera emprego”. Executivos, políticos, lojistas, imprensa e profissionais ligados ao setor de calçados estiveram no auditório Elis Regina, na manhã desta terça-feira (26), para a abertura oficial da 44ª edição da Francal – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios. No palco, nomes importantes do cenário brasileiro discursaram e apresentaram suas impressões sobre o mercado calçadista. Entre os membros da bancada, Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras; Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo; Gilberto Kassab, prefeito da cidade de São Paulo; Milton Cardoso, presidente da Abicalçados; Carlos Ajita, presidente da Ablac; entre outros. O presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, apresentou os números do setor, e disse que “as amarras do País são o câmbio, os juros e os impostos”. Para Cardoso, alguns fatores como a desoneração da folha de pagamento, a margem de preferências de compras governamentais e a baixa nos juros são fatores que inspiram otimismo no mercado. “Temos expectativas positivas para o segundo semestre. Temos convicção de que retornaremos aos índices expressivos do segmento”, aposta. Já o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou a importância do mercado de calçados no âmbito social. “Poucos setores possuem tanta importância social quanto este. O Brasil é campeão neste aspecto. Tem sido o melhor produtor do mundo. O sapato gera emprego”. Fonte: Primeira Página
  • 23. http://www.feirafrancal.com.br/2012/noticias_detalhe.asp?noticia_id=24664&idioma =1&nome_item=&nome_subItem= Milton Cardoso analisa cenário econômico do calçado Executivo está otimista sobre a recuperação do setor no segundo semestre e diz não entender a decisão do governo argentino ao barrar a entrada de calçados brasileiros. A Abicalçados reuniu a diretoria hoje, terça, em coletiva para abordar a situação do mercado de calçados brasileiro. Participaram os diretores executivos Heitor Klein e Rogério Dreyer, e o presidente Milton Cardoso. Cardoso bateu na tecla sobre os aspectos que fazem o setor acreditar na recuperação dos negócios, após desempenho ruim nos primeiros seis meses de 2012. “Tenho sentido um clima otimista não só na indústria como também no varejo”, disse, completando que “o mercado está embalado pela recuperação na taxa de câmbio, que deverá favorecer as exportações e reduzir as vantagens que as importações gozaram em boa parte do ano passado e, também, neste ano”. Segundo ele, o setor depende de alguns fatores para ser alavancado. “Se tivermos decisões favoráveis, como mais incentivo do governo e a continuidade na queda das taxas de juros, podemos aumentar 40 mil postos de trabalho.” Outro ponto abordado durante a coletiva foi o impasse criado pelo governo argentino há dois anos, ao barrar a entrada de 1,5 milhão de calçados brasileiros em seu território. Para Cardoso, não há explicação para o que ocorre. “É incompreensível. Não consigo atinar os objetivos e conseqüências das ações que tomaram.” O presidente da Abicalçados revelou que o governo brasileiro trabalha duro para reverter a situação. “Tivemos medidas mais eficazes nas últimas semanas. Espero que na reunião da cúpula do Mercosul as autoridades possam encontrar uma saída, pois o impasse não beneficia nenhum dos lados”, enfatizou. Fonte: Primeira Página www.exclusivo.com.br/Noticias/61736/Franca-vai-comercializar-estoques-via- web.eol Franca vai comercializar estoques via web Publicada em 11/6/2012 - Redação Exclusivo On Line
  • 24. Divulgação Site utiliza tecnologia tridimensional (3D), simulando uma feiras • Corte de juros na China pode beneficiar Brasil • Aumento de 12% nas exportações de couros • E-commerce cresce 30% ao ano O Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca) acaba de fazer uma parceria com a Exponet Brasil. A união proporcionará ao fabricante expor seus produtos ou vender o seu estoque por meio do site exponetbrasil.com, no qual haverá local destinado a “Pronta-Entrega de Calçados”. A parceria feita pelo sindicato tem como objetivo atender toda a indústria calçadista de Franca, pois, o intuito é movimentar a economia da cidade. “Tal parceria tem por objetivo colocar o lojista em contato com o fabricante para, assim, otimizar a concretização de novos negócios no mercado calçadista”, comenta o diretor da Exponet Rafael Minervino. TECNOLOGIA - Como forma de atrair e possibilitar uma boa visualização dos produtos anunciados, o site todo utiliza tecnologia tridimensional (3D), simulando uma feira de exposições, de fácil navegação, onde o lojista visualiza o calçado em vários ângulos, através da opção zoom. As imagens dos produtos são feitas por profissionais no estúdio próprio da Exponet Brasil. http://www.varejista.com.br/noticias/2337/setor-calcadista-retoma-crescimento-e- atinge-recorde-de-vendas-em-2010 Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 Setor calçadista retoma crescimento e atinge recorde de vendas em 2010 Nem a desvalorização cambial, nem a concorrência asiática, impediram a recuperação do setor calçadista brasileiro no ano passado: impulsionadas pelo aquecido mercado interno, as vendas de sapatos registraram em 2010 o melhor resultado da década, e contribuíram para a retomada do crescimento do ramo, segundo levantamento das associações que representam as indústrias e o varejo. Ao longo do ano passado, o comércio brasileiro vendeu 744 milhões de pares de calçados, um crescimento de 6% em relação a 2009, quando 702 milhões foram comercializados. Em 2008, ano marcado pela crise financeira mundial, o consumo subiu, mas em menor proporção: 3%, com 669 milhões de pares vendidos. Em 2010, em termos de valores, o setor contabilizou a venda de R$ 37,7 bilhões, contra R$ 33,5 bilhões em 2009 – avanço de 12,5%.
  • 25. Os números fechados de 2010 pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac) devem ser apresentados nesta semana, em São Paulo, durante a 38ª Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro (Couromoda). Contribuiu para esse resultado a expansão do crédito e da renda dos consumidores, que passaram a comprar produtos de maior qualidade e mais caros, segundo o presidente do evento e diretor da Abicalçados, Francisco Santos. De 2009 para 2010, o preço médio dos pares de sapato passou de R$ 47,72 para R$ 50,68 - aumento de 6,2%. “A cadeia produtiva do país está sofisticada, e os calçados, por conta da concorrência, estão com mais valor agregado e sendo vendidos a preços mais competitivos do que no passado. Isso é um estímulo para os consumidores, que têm contado com maior poder aquisitivo e comprado mais sapatos do que em anos anteriores”, afirmou Ana Caroline Fernandes Nonato, do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA). A penetração de marcas populares também tem impulsionado as vendas no mercado interno. “O acesso ao consumo proporcionado pelo boom econômico abre um novo leque de clientes em todas as faixas sociais. Essas marcas mais populares permitem que as pessoas comprem dois ou mais pares em vez de um só, por exemplo”, disse Santos. No país, o consumo per capita por ano é de cerca de quatro calçados, segundo dados do Censo de 2010. “O setor calçadista entendeu as mudanças de comportamento dos consumidores, mudou sua cadeia de produção e o próprio varejo também mudou. O sapato passou de um item básico para um item de moda. Muitos trocam de sapato conforme as coleções mudam”, afirmou Heloisa Onine, professora da pós-graduação em Comunicação com mercado, da ESPM. Made in Brazil O desempenho positivo verificado no mercado interno também se repetiu nas exportações, que tentam retornar ao nível pré-crise, tendo ainda de enfrentar a concorrência dos produtos asiáticos e a desvalorização do dólar, que torna as importações mais vantajosas. As estimativas do setor apontam que, em 2010, foram exportados perto de 140 milhões de pares de calçados, movimentando cerca de US$ 1,4 bilhão. Em 2007, os negócios somaram US$ 1,9 bilhão. Nos anos seguintes, a queda se manteve. Em 2008, as vendas chegaram a US$ 1,8 bilhão e, em 2009, caíram para US$ 1,3 bilhão. “O setor está saudável, mas estamos atentos à condução política do país neste início de ano. Temos de esperar do governo medidas que melhorem e devolvam nossa competitividade no mercado internacional, além de uma política tributária mais equilibrada e da resolução dos gargalos de infraestrutura e logística que fazem parte do Custo Brasil”, disse. A capacidade de produção da cadeia brasileira é de 1 bilhão de pares por ano. Para o diretor da Abicalçados, a política antidumping adotada pelo governo para inibir a importação de itens chineses ajudaram o setor calçadista. No entanto, a proposta dos fabricantes para este ano é propor que as medidas sejam ampliadas para outros países, como Vietnã, Malásia e Indonésia. Entre os mercados importadores dos produtos nacionais estão Estados Unidos, que lideram as compras, seguido por Argentina, Reino Unido e Itália. Neste ano, do total de 860 milhões de pares produzidos, perto de 140 milhões foram exportados. Criação de empregos O recorde de vendas se traduz em recuperação da criação de vagas de trabalho no país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, de janeiro a novembro de 2010 – os dados referentes a dezembro ainda não foram divulgados – o saldo de postos de trabalho no setor de calçados é de 51.098. Em 2009, foi de apenas 13.387 e, em 2008, ficou negativo em 8.703. Além do Rio Grande do Sul e da cidade de Franca, no interior de São Paulo, que concentram a produção de calçados do país, têm ganhado destaque no mercado, segundo Santos, estados do Nordeste, como Ceará, Bahia e Pernambuco. Atualmente, há 20 estados produtores de sapatos.
  • 26. Mais procura, mais qualidade A tendência do mercado, na opinião de especialistas, é que sejam mantidos, neste ano e nos próximos, o aumento da demanda, da competitividade e, consequentemente, da qualidade dos produtos à venda nos mercados interno e externo. “O setor deverá se manter assim, como está hoje. Os consumidores estão seguros de que não deverá haver nenhuma grande mudança no país, por conta do novo governo, e otimistas. Só é preciso atenção ao endividamento”, disse Ana Caroline, do Provar. Feira De 17 a 20 de janeiro, será realizada a 38ª edição da Couromoda no Pavilhão do Anhembi (zona norte da capital). O evento reunirá cerca de 1.000 empresas expositoras para apresentar as coleções outono-inverno de aproximadamente 2.000 marcas. As empresas participantes da feira representam 13 estados e respondem por 90% da produção brasileira do setor. http://www.abicalcados.com.br/noticias_brasil-calcados-2012-relatorio-revela-o- desempenho-do-setor-calcadista.html A Abicalçados publica em seu site as notícias setoriais mais relevantes. As informações são produzidas pela Assessoria de Comunicação da entidade ou clipadas de fontes diversas. 24.05.2012 Brasil Calçados 2012: Relatório revela o desempenho do setor calçadista O setor calçadista brasileiro tem um forte impacto social no País. Esta é uma das conclusões do Brasil Calçados 2012 – Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil, lançado hoje (24), durante coletiva de Imprensa realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A publicação, que está na sua terceira edição, foi elaborada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), com o apoio institucional da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e apontou que 3,3% dos trabalhadores alocados na produção industrial em 2011 foram procedentes do setor de calçados. Os empregos diretos somaram 335,5 mil postos de trabalho no ano passado. Contudo, este saldo foi 3,2% menor em relação a 2010, quando a indústria calçadista empregou 348 mil trabalhadores. A pesquisa também indicou que o setor calçadista nacional reduziu 8,4% o volume de calçados produzidos em 2011 em comparação com o ano anterior. Os 8,2 mil estabelecimentos voltados para a fabricação de calçados produziram no ano passado 819 milhões de pares, contra os 894 milhões de 2010. Em valores monetários, a produção calçadista gerou divisas de R$ 21,8 bilhões, o que equivale a 1,09% do valor total da produção da indústria brasileira de transformação (excluindo a extração mineral e a construção civil). Os investimentos realizados em 2011 somaram R$ 521 milhões e foram destinados para a modernização do parque industrial, principalmente através da aquisição de máquinas e equipamentos (58%) e em P&D (31%). Segundo Heitor Klein, diretor executivo da Abicalçados, este relatório é estratégico, pois comprova a importância da adoção de políticas de desenvolvimento que impeçam a desindustrialização do setor, hoje estimulada pelo desequilíbrio cambial e pela entrada acentuada de calçados importados. Para Marcelo Prado, diretor do IEMI, o Brasil Calçados ajuda a compor um panorama do destaque econômico e social do setor na indústria de transformação do País. Produção diversificada
  • 27. O Brasil Calçados 2012 evidencia também a diversificação da produção nacional. Couro, borracha, tecidos e artigos exóticos são componentes utilizados pelo setor, que atua em todos os segmentos de produtos. A pauta da produção brasileira é dominada pela linha de calçados de plástico/borracha, na qual se inserem chinelos e sandálias, detendo 53% da produção nacional. Dos 819 milhões de pares produzidos no ano passado, 434 milhões foram neste segmento. Os calçados em couro representaram 29% da produção nacional, isto é, 237,5 milhões de pares, seguidos pela linha de esportivos, com 10%. As fábricas voltadas para esta área produziram 81 milhões de pares. Calçados produzidos com outros materiais participam com 8%. A pesquisa deste ano contém um dado inédito, que é o da distribuição da produção por gênero. Os modelos femininos responderam por 56% do total fabricado no País em 2011, enquanto os sapatos masculinos detiveram uma participação de 21%. Os calçados infantis e bebês apresentaram um percentual de 20,5%, enquanto os calçados considerados unissex ficaram com uma fatia de 3%. Comércio internacional: Desempenho afetado pelo câmbio O Brasil é considerado o oitavo maior exportador de calçados do mundo. Porém, as empresas exportadoras vêm enfrentado problemas de competitividade no mercado exterior devido à excessiva valorização da moeda nacional. O relatório Brasil Calçados 2012 revela que em 2011 foram exportados 113 milhões de pares, uma queda de 21% sobre o ano anterior. O faturamento reduziu 13% em comparação com o ano anterior e as divisas ficaram em US$ 1,3 bilhão. Dentre os principais compradores de calçados brasileiros em valores monetários, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar, com 18,2% de participação sobre o total faturado pelo Brasil. A Argentina ficou em segundo lugar, com 15% e o Reino Unido em terceiro, com 7,5%. Já em volume, o ranking ficou alterado. Argentina e Paraguai praticamente empataram, com 12,2% e 12,1% de participação, respectivamente, sobre o total dos 113 milhões de pares exportados no ano passado. Os Estados Unidos, por sua vez, foi o terceiro maior importador, com 11,6 milhões de pares. Importações inquietam o setor Em 2011, o Brasil elevou em 40% o pagamento e em 19% a quantidade em calçados importados em comparação com o ano anterior. Conforme o relatório, os importadores trouxeram do exterior 34 milhões de pares e pagaram US$ 427,7 milhões. Os principais fornecedores em pares foram o Vietnã e China, que empataram com 30,7% de participação sobre o total. O terceiro lugar ficou com a Indonésia, com 16,3% de participação. Em volume financeiro, a posição do ranking se altera. O Vietnã continua em primeiro lugar, mas a Indonésia foi para o segundo lugar e a China em terceiro, respectivamente com 22,5% e 16,4% de participação. http://sindicato.org.br/#/evento/setor-calcadista-tera-crescimento-de-15-em-2012-afirma-ibope/ 27/06/2012 10:35:45 Setor calçadista terá crescimento de 15% em 2012, afirma IBOPE Até o final do ano, o brasileiro irá gastar R$ 36,57 bilhões em calçados Em 2012, o brasileiro irá gastar R$ 36,57 bilhões em calçados, um aumento de 15,29% em relação a 2011. Desse total, 50,40% do potencial de consumo, ou R$ 18,43 bilhões, virá da região Sudeste. A estimativa é do Ibope Inteligência, organização do grupo Ibope que faz projeções e pesquisas de mercado para auxiliar no planejamento de negócios.
  • 28. Pelo estudo, a classe B, com 24,45% dos domicílios em área urbana do país, tem o maior potencial de consumo, de cerca de R$ 15,68 bilhões, quase 43% do total. Em seguida aparece a classe C, com 52,38% dos domicílios e potencial de consumo de R$ 14,63 bilhões, ou 40%. Apesar de representar apenas 2,6% dos domicílios, a classe A tem cerca de 10% do potencial de consumo, ficando na frente das classes D e E somadas, que representam 20% dos domicílios mas representam apenas 6,7% do potencial de consumo. O levantamento leva em conta que o consumo per capita anual por habitante será de R$ 244,06 neste ano apenas no setor de calçados. No Nordeste, o índice cai para R$ 163,56, o pior dentre as cinco regiões do país. A região, no entanto, responde por 17,60% do consumo, ou R$ 6,43 bilhões, ficando em segundo lugar no ranking. A região Sul está em terceiro lugar, com 17,50% do potencial de consumo, ou R$ 6,40 bilhões. O consumo per capita anual, no entanto, é o mais alto do país: R$ 272,60. Depois aparecem as regiões Centro-Oeste e Norte, com potencial de R$ 3,12 bilhões (8,5%) e R$ 2,19 bilhões (6%), respectivamente. No Nordeste, a classe C é a que tem maior potencial de consumo (R$ 3,05 bilhões). O menor poder de consumo da classe DE é no Centro Oeste. Fonte: AI Assintecal Industria Marcas Recursos Pontos Fortes Pontos Mix Valor Local Capacida calçadista de com. e estrura fracos de prod. São 13 unidades. Capacidade de Produto 200 Conta com entrega, processo com baixa R$ 29,90 – milhões Grendene Cartago mais de de produção em percepção 18 Linhas RS R$ 69,90 de 20.000 escala e de valor e pares/ano colaborado verticalizada. qualidade. res. 2 unidades. Comunicação com Conta com bom número de Posicionamen Calçados R$ 79,90 – Kildare mais de aparições. Inicia to pouco 10 Linhas RS Jacob R$ 99,90 700 processo de relevante. pessoas. sustentabilidade. Mix bem variado Pouca força Freewa R$ 59,90 – SP e Freeway 2 unidade em diferentes de 5 Linhas y R$ 79,90 BA segmentos. comunicação 350 Bom visual para 2,4 colaborado West West comunicação. Produção R$ 49,90 – milhões res diretos 8 Linhas RS Coast coast Nome forte no terceirizada. R$ 79,90 de e 1.500 mercado. pares/ano indiretos. 2 unidades de negócio, 1 parque fabril e Comunicação ES, R$ 49,90 – Ind. Itapuã Itapuã lojas pouco 10 Linhas RJ e R$ 99,00 próprias relevante. MG para comercializ ação. Calçados 2 unidades Utiliza em sua Posicionamen R$ 49,90 – RS e Pegada 5 Linhas Pegada de comunicação o to pouco R$ 89,00 BA
  • 29. negócios testemunhal de definido. celebridade realizando comunicação de massa. Análise da concorrência Para determinarmos quais marcas são concorrentes, determinamos alguns nomes que se enquadram no grupo estratégico em questão, analisando indústrias com capacidade semelhante de produção, estrutura e no número de linhas de produtos no mix de comercialização. Serão levados em consideração produtos com alto índice de rotatividade e baixo valor agregado, possibilitando que se encaixe na mesma seleção. Foram consideradas somente marcas do segmento calçadista, porém começamos a observar um movimento das empresas de confecção, trazendo seus nomes para serem usados em calçados, ocupando parte do mercado, principalmente se tratando de marcas com maior valor de entrega. Destacamos as os fabricantes que servirão para comparar diferentes fatores, conforme apresenta tabela abaixo: Cartago Posicionamento Aliando conforto e design para estilos diversos, pouco definidos. Produto Possui em seu mix, diferentes construções, vistos em aproximadamente 24 linhas de produtos, explorando desde as sandálias de borracha, até os modelos que destacam o design como apelo central, considerando o atributo
  • 30. mais explorado em de maior relevância em sua comunicação. Seus produtos todos fabricados a partir de matérias primas sintéticas. Preço O Preço praticado no ponto de venda direcionado ao consumidor final, através da comercialização dos produtos em lojas multimarcas, iniciado com valores a partir de R$ 29,90 podendo chegar até R$ 69,90. Praça(distribuição) Através de venda para lojas multimarcas, sapatarias, venda direta, representantes com atendimento a lojistas. A empresa Grendene, detentora da marca Cartago, possui canal de venda online à lojistas, sendo divididos em 3 grupos de atendimento, de acordo com o tamanho do estabelecimento. Promoção Para provocar o desejo em seus produtos com grande escala de alcance, a Grendene faz o uso do testemunhal de celebridades que assinam suas campanhas, e atrai ainda mais o público para o consumo da grande massa.
  • 31. Kildare Posicionamento Utiliza um posicionamento onde o consumidor esta em evidência no centro do contexto, oferecendo produtos do dia a dia dos grandes centros urbanos. Produto Comercializa produtos com destaque em design de moda, que ofereçam conforto e acompanhe o ritmo dos grandes centros urbanos, abrindo espaço para o conforto durante a jornada diária. Iniciou processo de preocupação ambiental e já lança produtos com nome de Bio-Attitude onde os modelos são fabricados com tecido que utiliza fios reciclados de garrafas PET. Em algumas linhas também são utilizados couro ecológico, cujo processo de curtimento é realizado com produtos naturais. O solado da Bio-Attitude é feito de látex extraído de seringueiras de reflorestamento em conjunto com cascas de arroz, evitando assim que estas últimas sejam queimadas e agridam a Camada de
  • 32. Ozônio. O forro interno dos calçados é produzido com fibras de bambu e eucalipto, este último um antimicrobiano natural. Também utiliza espuma extraída da soja, o que reduz 61% o consumo de energia durante a sua produção. Para a produção dos atacadores, feito em algodão 100% natural, utiliza tingimento à base de água. A preocupação ambiental é reforçada no uso de adesivos à base de água, dispensando o emprego de solventes na sua formulação. O contraforte e a couraça também são 100% recicláveis e não geram resíduos no processo. Preço A empresa comercializa sandálias que chegam à um valor inicial de R$ 79,90, chegando na casa de R$ 99,90 para o consumidor final. A Empresa utiliza por política, alterar sua produção na virada de estação primavera-verão para outono/inverno, fabricando somente produtos fechados, que não são parâmetros para serem abordados neste momento inicial do plano.
  • 33. Praça(distribuição) Possui venda através do uso da figura do representante, que realiza o atendimento à lojistas donos de lojas multimarcas, redes, magazines, e por meio de lojas online de portais que realizam venda multimarcas. Promoção Tem boa participação no ambiente online, com atuação discreta nas redes, possuindo campanha com visual interessante mas pouco relevante em propósito do seu posicionamento. Utiliza revista própria, identificada com o nome “rumos”, normalmente com distribuição por meio de outras revistas de veiculação nacional, onde vem com o encarte promocional encartado. Freeway Posicionamento
  • 34. Posicionamento deixando da mesma forma o consumidor como ponto central da comunicação, trazendo espírito aventureiro em um ambiente de liberdade apresentando cenários com belas paisagens. Produto Produto com mix variado, oferecendo produtos abertos e fechados, chegando a atingir um total de 5 linhas em sua cartela. Oferece produtos casuais que apresentam diferenciais no design. Apresenta uma nova linha de produtos com diferencial de “calce fácil”, com um sistema que substitui os cadarços e velcros, por fechos que facilitam o calce e se ajustam ao pé. Preço Produto com percepção de valor maior do que realmente pode valer, porém com certa desconfiança em relação à durabilidade. Suas mercadorias podem chegar ao valor máximo de R$ 79,90 ao público final. Praça(distribuição) Normalmente encontrado em lojas multimarcas e sapatarias, podendo estar em redes ou magazines. Encontram-se também em lojas de diferentes segmentos que não sejam somente de calçados. Promoção Em sua comunicação procuro destacar o benefício de conforto e lazer, transmitindo uma ideia de liberdade momentânea, apresentando situações de extrema tranquilidade e de conquista.
  • 35. West Coast Posicionamento Busca oferecer produtos fortalecendo o relacionamento com pessoas de atitude jovem, que valorizam as tendências da moda, no segmento casual esportivo, aborda influências do cenário urbano, destacando momentos de encontro com amigos e viagens com espírito aventureiro. Produto Possui mix abrangente, oferecendo desde chinelos e sandálias, até os tênis casula esportivos, que são oferecidos aos públicos que buscam produtos joviais e com design moderno. Seus consumidores buscam nos produtos, tecnologia, conforto, design e durabilidade. Preço Seus produtos estão balizados em um valor percebido elevado, comercializando chinelos com valor de R$ 69,90 – R$ 99,90, sandálias entre
  • 36. R$ 89,90 – R$ 129,90, e ainda oferece mix de tênis casual esportivo, com valores entre R$ 129,90 - R$ 229,90 para o consumidor final. Praça(distribuição) Normalmente comercializado em lojas multimarcas, sapatarias e com boa presença em magazines e redes de lojas. Indica clientes lojistas que comercializam seus produtos no ambiente virtual através do uso de e- commerce. Promoção Identidade direcionada ao espírito urbano e aventureiro, destacando produtos com influências da tribo dos motociclistas, que destacam calçados com cano mais alto. Sua comunicação transita com facilidade nas plataformas digitais, oferecendo promoções e canal de atendimento via redes sociais. Possui jogo interativo aplicado às redes sociais para interação com o usuário, permitindo que haja uma experiência com a marca nos grandes centros urbanos.
  • 37. Itapuã Posicionamento Seu posicionamento está balizado no preço, deixando eminente que seu apelo parte por uma política de preço, para oferecer produtos com pouca percepção de valor e marca. Produto Produtos em materiais de couro, com baixo valor percebido, destacando diferenciais pouco relevantes, como conforto, tecnologia, durabilidade. Possui variedade de modelos no mix que oferece, realizando diferentes variações em cima de cada modelo, explorando outros materiais e cores. Preço Nos chinelos e sandálias oferecidos pela empresa Itapuã, podemos encontrar produtos com pouco valor percebido, sendo considerada mercadoria “de balaio” com preço bem promocional. Seus artigos podem variar, para a compra do público final, entre R$ 29,90 até R$ 59,90. Praça(distribuição) Faz a venda por meio de representantes ao lojista, redes e sapatarias, bem como a utilização de loja própria que comercializam as marcas da indústria. Pratica política de preço mais baixa do mercado, tendo produtos a partir de R$ 29,90. Promoção A abordagem que ocorre na comunicação é bem pouco estruturada, confundindo marca, indústria e loja própria, todas com o uso do mesmo nome. Balizada como sendo a primeira e mais antiga sandália masculina do Brasil.
  • 38. Parte visual da comunicação muito ruim, com nenhum acabamento e sem que haja uma exploração relevante para ela. Possui boa presença no PDV com expositores e número de linhas. Pegada Posicionamento Pouco estabelecido, não deixando bem claro qual sua linha e públicos que devem ser atingidos. Utiliza elementos, como o uso das celebridades, deixando à entender que se trata de um produto para pessoas que querem ter sucesso social na vida e que frequente eventos sociais mais elitizados. Produto Oferece desde os chinelos e sandálias, passando por produtos fechados de uso casual e social. Oferece também alguns tipos de acessórios, deixando clara sua intenção de uma venda casada que possibilite um acréscimo em seu ticket médio de venda.
  • 39. Preço Seus produtos estão inseridos em uma faixa de preço que vão de R$ 49,90 à 89,90 para chinelos e sandálias e a partir de 89,90 para produtos fechados, tendo maior valor nos artigos de uso social. Praça(distribuição) Sua distribuição ocorre em acordo do os fabricantes do ramo costumam ter, através de venda por meio de representantes, para lojas multimarcas, magazines e magazines. Promoção Faz o uso de celebridade, destacando casal com forte apelo de beleza que frequentam ambientes mais elitizados, em busca de diversão e conquistas. Possui agradável uso de imagens bem produzidas, e muito focado no apelo de beleza dos ambientes e personagens nela inseridos. Matriz de competitividade BR Sport Cartago Kildare Freeway West Coast Itapuã Pegada Atributos P N Conc. N Conc. N Conc. N Conc. N Conc. N Conc. N Conc. Presença no PDV 3 1 3 5 15 3 9 2 6 3 9 2 6 4 12 Design 4 2 8 3 12 4 16 3 12 3 12 2 8 4 16 Conforto 4 3 12 3 12 4 16 3 12 4 16 3 12 3 12 Comunicação 4 1 4 3 12 3 12 2 8 3 12 2 8 4 16 Atendimento Pós 3 1 3 3 9 2 6 2 6 4 12 1 3 3 9 Prazo 3 4 12 3 9 3 9 3 9 2 6 4 12 3 9 Desconto promocional 3 5 15 3 9 2 6 4 12 2 6 4 12 3 9 Qualidade 4 2 8 3 12 4 16 3 12 4 16 2 8 2 8 Durabilidade 3 2 6 2 6 4 12 3 9 4 12 1 3 3 9 Matérias prima 1 3 3 1 1 4 4 2 2 4 4 2 2 3 3 Mix de produto 5 1 5 5 25 4 20 3 15 4 20 2 10 4 20 79 122 126 103 125 91 91 Análise da competitividade Matriz de posicionamento percebido
  • 40. Análise do mercado Para iniciarmos esta análise qualitativa, vamos dividir ela em dois momentos, onde serão detalhadas as respostas na visão dos dois públicos compradores. Apresentamos o mercado na visão do comprador lojista, principal público de atuação da empresa em uma relação B2B. E em um segundo momento, relacionando o mercado diretamente ao consumidor final, que podemos ver como atuante importantíssimo para que os produtos tenham giro nas lojas e garantam pedidos aos fabricantes. Quem constitui o mercado? Lojista Os ocupantes do mercado ficam a cargo das indústrias calçadistas que comercializam seus produtos através de um apelo visual com levando a assinatura de uma marca. Consumidor Homens adultos abaixo de 40 anos, que buscam calçados de conforto, destacando atributos de moda e que proporcione bem estar ao caminhar. O quê o mercado compra?
  • 41. Lojistas Procuram artigos de consumo do setor calçadista, com baixo custo, para serem comercializados ao público final, artigos com maior margem de preço podem ter preferência. Consumidores Calçados com benefícios relevantes que tenham visual moderno, trazendo um andar mais confortável e com estilo. Por quê o mercado compra? Lojista Compra para promover o consumo por meio de lojas multimarcas ou de nicho, repassando margem do custo, para que obtenha lucro na transação. Consumidor Para buscar benefícios desde o momento de compra até o momento de uso, que garantam durabilidade, qualidade e conforto, sem desfocar do atributo de beleza. Quem participa da compra? Lojista Comprador de redes de calçado e segmentos do vestuário, bem como proprietários de lojas do setor calçadista. Atacadistas que buscam produtos para repassar aos pequenos lojistas. Consumidor Homens que buscam sandálias com benefícios e atributos relevantes, podendo eventualmente haver compra por parte das mulheres, onde veem o produto como objeto de presente. Como o mercado compra?
  • 42. Lojista Através da venda direta por parte da equipe de vendas interna, visita de representantes, atacadista e nos espaços de venda promovidos pela empresa. Consumidor Através de operações feitas no ponto de venda que atuam dentro do seguimento, próximo à datas comemorativas, e com maior intensidade, próximo as estações quentes, podendo ser também negociado no ambiente online. Quando o mercado compra? Lojista Atuando na venda para atacadista ou revendas. Nos lançamentos de coleções semestrais, contando com reforço quinzenal, enviando novos produtos a equipe comercial. Necessidade de reabastecimento de estoque. Consumidor Em lojas do segmento ou não, podendo ser multimarcas, sapatarias especializadas, ou lojas esportivas. Promoções para forçar o giro rápido, com redução no valor de venda, ou com descontos concebidos pelo lojista. Pode ocorrer compra impulsiva nos ambientes propícios, que podemos destacar os shoppings centers. Onde o mercado compra? Lojista Nas diversos momentos de feiras espalhadas pelo Brasil, com maior expressão as que ocorrem nos grandes centros, bem como em showroom de vendas promovidos pelos fabricantes nas diferentes regiões. Poderão ser encontrados através da ferramenta de venda direta por equipe de interna. Consumidor
  • 43. Compram em lojas de rua, magazines, feiras com pequenos lojistas e com força crescente no ambiente online. Análise quantitativa do mercado Participação da empresa A empresa detêm baixa participação de mercado no segmento das sandálias, sendo pouco expressiva, dominado 0,089% do mercado consumidor no ano de 2011, em relação ao que foi fabricado pela a empresa e o total do ramo calçadista. Tamanho do mercado No mercado calçadista brasileiro temos cerca de 8,2 mil estabelecimentos atuando no setor, que fazem a economia da indústria girar, movimentado cerca de R$ 21,8 bilhões de reais, conforme informação apresentada no Brasil Calçados 2012 – Relatório Setorial da Indústria de Calçados do Brasil. Com uma escala de produção em ritmos acelerados, garantindo um total de 819 milhões de pares no ano de 2011, demonstrando uma diminuição no crescimento de 8,4% em relação ao que foi fabricado no ano de 2010. Deste total de mercadorias, encontramos uma domínio no segmentos de sandálias e chinelos, representando um número de R$ 434 milhões de pares, tendo na sua maioria calçados feitos a partir da matéria prima derivada do plástico ou borracha. A seguir temos quadro indicando a divisão por seguimento e qual a divisão que se apresenta o mercado:
  • 44. Fonte: Abicalçados Esta leitura pode ser melhor aprofundar, destacando um dado inédito apresentado no relatório, a divisão do mercado por gênero, identificando qual o tipo de consumidor, considerando outros parâmetros, conforme apresentado no gráfico abaixo: Fonte: Abicalçados Taxa de crescimento de mercado
  • 45. Se pegarmos os últimos acontecimentos que influenciaram no mercado calçadista, podemos observar uma grande queda no segmento, provocados a partir das grandes crises, e pouco estimulados em momentos posteriores. Partindo dos números que tínhamos para 2008 uma produção de 669 milhões de pares. No ano de 2009, com um crescimento de 3%, chegou ao número de 702 milhões de pares, representando uma receita de R$ 33,5 bilhões de reais. Já para o ano de 2010, pode-se notar novo índice positivo de desenvolvimento, aonde chegou a registrar uma produção de 894 milhões de pares. Apresentando um decréscimo ainda mais expressivo, em 2011 os números demonstraram que foi produzido um total de 819 milhões de pares. Buscando se apoiar em um crescimento significativo, o setor pode começar a se animar com as informações apresentadas pelo IBOPE, que afirmam um crescimento maior que 15% para o setor, sendo desembolsados cerca de R$ 36,50 bilhões de reais em calados, apontando números otimistas para a categoria. No segmento podemos destacar mais uma divisão que pode ajudar os fabricantes, destacando: Fonte: Abicalçados Segmentação de mercado
  • 46. Atualmente o mercado encontra-se bem divididos nos tipos de segmentos, abrangendo diferentes perfis, tendo sua maior fatia destina aos produtos fabricados à base de borracha ou plástico, principalmente nas sandálias, que podem ter modelos com visual para ambos os sexos dependendo do mix que cada marca pode oferecer de acordo com seu posicionamento e estratégias empresariais adotadas. Chinelo e sandálias de borracha e plástico Para o universo masculino, encontramos variados produtos, mas não alcançando a quantidade que é oferecida ao público feminino. Este tipo de segmento atualmente encontrasse bem disputado. Pensando em sandálias produzidas inteiramente de borracha, podemos destacar dois nomes fortes como líderes do segmento, tendo a marca Havaianas que domina o mercado do brasil, comercializando produtos de baixo valor com apelo de marca bem agressivo e o nome Rider com longa experiência no mercado e com identidade forte e bem definida, após seu reposicionamento, proposto pela empresa Grendene de torná-la mais jovem. Encontramos uma divisão dentro do segmento, onde os temos produtos confeccionados a partir da sola de borracha, mas com exploração visual e de matérias prima na parte do cabedal, podendo ser de couro, lona ou sintético diferenciando-se com cortes, maciez e valor percebido. Esta é a parcela que ainda se encontra atrativa, onde nenhum nome soa mais expressivo nesta fatia, podendo ser aplicado um trabalho bem forte de marca que se destaque dentre todos que oferecem este tipo de calçado. A marca que estaremos tratando por todo este plano de marketing, se enquadra dentro deste universo, explorando diferenciais de conforto e design. Calçados de couro, sintéticos e outras matérias prima No segmento de calçados podemos relacionar alguns produtos que são destaque entre o mix oferecidos pelas empresas do ramo, podendo ser estes de uso casual e social, sendo considerado como mercado mais atrativo aqueles produtos não causam tanto desconforto aos pés.
  • 47. Neste grande leque de opções podemos encontrar mais diferenças nos tipos de matérias usados para a fabricação, podendo ser confeccionados com couro legítimo ou mesmo tecidos sintéticos que se assemelham, bem como outros materiais como a lona. Em um segmento onde encontramos a grande maioria do mercado, os diferenciais nos modelos são marca forte e bem explorados nos saltos, que podem vir mais grosso ou mais fino, nos saltos mais altos ou mais baixos, ou até mesmo em diversos estilos abordados à cada estação. Este tipo de mercado se encontra bem atrativo no Brasil, considerando que se trata de um produto de consumo de baixo custo, que constantemente estão se reinventando e lançando novos modelos. O design esta bem presente, junto com as influências de moda, possibilitando sempre um mix atualizado e com constantes ajustes. O homem começa a ganhar espaço nas lojas e prateleiras, sendo mais exigentes e vaidosos com a escolha do seu look, abrindo novas possibilidades aos fabricantes do segmento. Calçados esportivos Na sua maioria tênis com aspecto esportivo, mas de uso comum, podendo ser com solado vulcanizado, com o uso de cadarço ou com detalhes em elástico. Para estes temos normalmente um apelo mais jovem e com influências da música e dos seus estilos e tribos. Esse tipo de produto é liderado pela marca All star/Converse, onde possui comunicação bem esclarecida e com boa identificação com o público que busca atingir. Este pode ser um segmento para um segundo momento da marca BR Sport, por ser um mercado promissor com grande volume e que normalmente representa a evolução de uma marca de chinelos, principalmente para poder garantir o volume de produção nas épocas e regiões frias. Matriz PFOA (SWOT) Potencialidades Fraquezas Encontro semestrais com toda a equipe de vendas. Baixa aposta no produto/marca por parte da equipe de Encontro mensal com a força de vendas regional. vendas. Equipe de vendas com exclusividade para as marcas do Pouco direcionamento e investimentos não nome da marca
  • 48. grupo. por parte da empresa. Comercializar com a retaguarda de um nome institucional reconhecido no cenário nacional da categoria. Proposta de preço acessível, em função da escala de produção. Oportunidades Ameaças Abertura de novos canais. Entrantes de outros segmentos. Venda para outros segmentos que não de calçados. Marcas concorrentes já consagradas no mercado. Taxas de juros diminuindo, provocam o aumento do Marcas concorrentes com posicionamento bem definidos. consumo interno. Percepção de baixa qualidade dos públicos que consomem. Objetivos e metas Chegar à venda da marca 50% maior em número de pares, se aproximando à 775.000 pares/ano; Trazer a percepção de valor de seus produtos para um preço médio de R$ 49,90, mesmo quando estão sendo vendidos abaixo deste valor; Tornar-se uma marca lembrada no segmento, utilizando ações de comunicação mais presente na cabeça do consumidor final, aumentando sua percepção de marca; Aumentar presença no PDV; Melhorar clima e comunicação com equipe de vendas; Posicionamento pretendido Oferecer jovialidade e design em produtos com percepção de custo alto.
  • 49. Descrição segmentos-alvo, descrição das estratégias do MKT MIX (estratégias e táticas). O segmento está bem abastecido se pensarmos em produtos oferecidos, porém vemos uma clara falta de posicionamento que seja relevante aos olhos do consumidor, tornando-se um segmento atuado por diferenciação de custo.
  • 50. 1. Aumentar 50% no numero de pares Tática 1.1 Diversificação do mix Com um número máximo de 5 construções diferentes, onde cada uma pode chegar a ter uma extensão de três variações em cada linha. Destes 15 produtos que nós teríamos para compor o mix, poderão ser subdivididos em três novos grupo por faixa etária de preço. R$ 39,90 – Linha econômica R$ 49,90 – R$ 59,90 – Linha Custom R$ 69,90 – R$ 79,90 – Linha para lojas de confecção e magazines 1.2 Criar canal de vendas online para produtos estratégicos à pronta entrega. 2. Apresentar nova identidade e logotipo da marca à toda equipe Tática 2.1 Apresentações nos escritórios regionais 2.2 Apresentar para equipe interna 2.3 Utilizar disparos da assessoria de imprensa
  • 51. 2.3.1 Ação com blogueiras, premiando as que conseguirem chegar a 100 citações espontâneas, comprovadas por meio de foto da tela. 2.3.2 Premiação da vencedora 3. Treinar equipe comercial 3.1 Contratar consultor para treinamento 3.2 Apresentar plano e motivar a equipe 3.3 Envio de questionário sobre o evento via Zynk. 4. Equipe para vestuário e magazines 4.1. Contratação de equipe 4.2. Contratar consultor para estimular venda consultiva 4.2. Treinamento da equipe 4. Facilitar comunicação com equipe de vendas 4.1 Contratar plano Zynk 4.2 Comunicar equipe sobre a ferramenta 5. Renovação do PDV 5.1 Expositor para 2 linhas 5.2 Materiais promocionais – Uniformes promotoras, encarte, capa alarme 5.3 Material PDV – Sapataria 6. Renovar identidade de marca – BR Sport “Simplifique” Abordando diretrizes de simplificar sua tarefa diária, a BR Sport propõe ao consumidor uma reflexão no estilo de viver, encontrando alternativas e soluções que simplifique sua vida. 6.1 Remodelagens do logo 6.2 Materiais de vendas – Mala, Ipad com capa personalizada, uniforme, 6.3 Embalagens com corte mais moderno. 6.4 Tag funcional com leitura de QR code para ganhar prêmios. 7. Construção de marca
  • 52. 7.1 Comunicar nos metrôs, rodoviárias e ônibus fortalecendo posicionamento 7.2 Ações de guerrilha nos grandes centros 7.3 Entrega de panfletos 7.2 Eventos para divulgação da marca destinada ao público final Orçamento e cronograma de marketing (Plano de ação) Estratégia Táticas Gastos Valor Classificação Novas amostras Divisão de linhas e formas. R$ Despesas de por faixa etária R$ 15.000,00 100,00 por nova produto de preço. construção. Criar canal de Aumentar em vendas online de 50% a venda da produtos marca em estratégicos à Contratação de número de pronta entrega. empresa digital Despesa de pares. Atingir em para R$ 40.000,00 vendas primeiro desenvolver momento portal. clientes com crédito de até R$ 5.000. Apresentação Deslocamento em reunião nos Despesa de de pessoal para R$ 12.000,00 escritórios vendas treinamento. regionais. Apresentar nova Apresentação identidade para toda equipe Não haverá - - interna gasto. comercial. Disparos pela Pagamento de Despesa de R$ 12.000,00 assessoria de contrato mensal vendas