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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
GABINETE DO COMANDANTE
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
BELO HORIZONTE, 19 DE OUTUBRO DE 2019 - ANO XXV - Nº 269
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
INTENT NA C MUNISTA / 1935
EDIÇÃOHISTÓRICA
REMEMORATIVA
DOS 84 ANOS DA
INTENTONA
COMUNISTA
NONONONONO PRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMO NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO
DIA DO AVIADOR
23 DE OUTUBRO
Em 23 de outubro de
1906, em Paris, o brasileiro
Alberto Santos=Dumont,
maravilhava o mundo reali-
zando com seu "14 Bis",
o primeiro vôo do "mais-
pesado-do-que-o-ar".
AGRADECIMENTO AO
COMANDANTE DO EXÉRCITO
Atodos os militares e civis leitores do INCONFIDÊNCIA, com grande
orgulho, este Editor e seus Articulistas, agradecem e divulgam que
recebemos, como uma verdadeira "Medalha do Reconhecimento" pelo
nosso trabalho, durante 25 anos, MENSAGEM DO COMANDANTE DO
EXÉRCITO, General de Exército EDSON LEAL PUJOL, abaixo transcri-
ta, apesar de todas as dificuldades, incompreensões e até mesmo censura,
em defesa das Forças Armadas e da Pátria Amada BRASIL!
Brasília-DF, 4 de outubro de 2019.
Cel CARLOS CLAUDIO MIGUEZ
Com satisfação, agradeço pela gentil remessa do Jornal
Inconfidência - ANO XXV - Nº 268.
Aproveito o ensejo para formular votos de continuado
sucesso nas suas atividades.
CORRUPTO NO CONFESSIONÁRIO
Foi nomeado ministro da mais alta instância judiciária
do país (Supremo Tribunal Federal), para o que é exigido,
entre outras coisas, NOTÁVEL SABER JURÍDICO.
NOMEADO POR LULA.
MAIS UM FENÔMENO BRASILEIRO
Um Bacharel em Direito que
Não tem doutorado
Não tem mestrado
Não tem sequer pós graduação
Foi reprovado em dois concursos
para juiz estadual
Foi advogado do PT nas
campanhas eleitorais de
1998, 2002 e 2006
Publicado no Inconfidência nº 210 de 03/02/2015
INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ!
PÁGINAS 16 E 17
PÁGINA 8
PÁGINA 5PÁGINA 4
ESTADO
BANDIDO
PÁGINA 4
Maria Lucia Victor Barbosa
SUPREMACIAS
RASTEIRAS
Rodolpho Heggendorn Donner
CANALHOCRATA
Ipojuca Pontes
COMPLETO
STF E CONGRESSO:
UMA CONEXÃO CRIMINOSA?
Aileda de Mattos Oliveira
PÁGINA 19
PÁGINA 6
8Nº 269 - Outubro/2019 22
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL
Além da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, outras
Convenções e Tratados Internacionais relativos à preservação do meio am-
biente marítimo encontram-se elencados em sete diplomas.
LEGISLAÇÃO NACIONAL E ÓRGÃOS DE CONTROLE
Desde a época do
BarãodeTeffé(1876/1890),
a Marinha do Brasil vela
pelos assuntos relativos
à hidrografia e à navega-
ção através da Diretoria
de Hidrografia e Nave-
gação – DHN. A Mari-
nha também dispõe do
Centro Integrado de Se-
gurança Marítima – CIS-
MAR, que opera oito re-
levantes sistemas, den-
tre os quais o SIMMAP
- Sistema de Monitora-
mento Marítimo de Apoio
às Atividades do Petróleo.
Normas, procedimentos, sansões, prevenção, controle, fiscalização e o Plano Na-
cional de Contingência para incidentes de Poluição por óleo em águas sob jurisdição
nacional e outras substâncias nocivas ou perigosas estão dispostos ao longo da Lei nº
9.605, de 1.998, Lei nº 9.966, de 2.000, Decreto Nº 4.136, de 2002, Decreto nº 8.127, de
2013, Decreto nº 4.171, de 2003.
EVENTOS DANOSOS DE GRANDE PROPORÇÃO
A legislação citada pare-
ce-me suficiente quanto aos
meios, ao preparo e à execução
do Plano Nacional de Contin-
gência - PNC, entretanto sugiro
que seja consolidada em um só
diploma. Também merece es-
pecial atenção a Lei n? 9.605, de
1.998, que dispõe sobre as
sansões penais e administrati-
vas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio am-
biente. Contempla especial aten-
ção para os Crimes contra a Flo-
ra, a Fauna, o Ordenamento
Urbano e o Patrimônio Cultural, e contra a Administração Ambiental, porém é silente
no que diz respeito aos CRIMES de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Na-
cional. A Lei n? 9.966, de 2.000, também é silente em falar sobre CRIME lesivo ao meio
ambiente marítimo. O legislador preferiu falar de infrações, porém exclusivamente para
referir-se à imposição de multas ao infrator. Em outras palavras, mesmo se o autor do
CRIME DE POLUIÇÃO da nossa costa vier a ser identificado, será penalizado somente
com imposição de multa pecuniária. Por outro lado, nessa lei, curiosamente, o le-
gislador não se esqueceu de enquadrar como criminoso o agente público negligente
ou omisso na apuração de responsabilidade pelo incidente de poluição ambiente marí-
timo. Reza o § 2o
do Art 27: “A negligência ou omissão dos órgãos públicos na apura-
ção de responsabilidades pelos incidentes e na aplicação das respectivas sanções
legais implicará crime de responsabilidade de seus agentes.”
O DERRAMAMENTO DE ÓLEO EM SETEMBRO E OUTUBRO DE 2019
A extensão do dano causado pelo óleo nas centenas de praias e reentrâncias do
litoral (fractais) em nove estados do Nordeste é inédita. A reparação dos danos exigirá
enorme empenho e despesa. A morte de animais marinhos não tem volta. A Diretoria
de Portos e Costas da MB instaurou inquérito. Não se pode afirmar que o óleo tenha
sido despejado por um petroleiro, e é até razoável supor que seja um ato de sabotagem,
afinal ninguém emporcalha 2.000
km (1/5 do nosso litoral / fractal coas-
tline paradox) só para fazer gra-
cinha. Para que se faça uma ideia da
dimensão dessa tragédia, basta di-
zer que no maior incidente de der-
ramamento de óleo no mar, no Cam-
po de Macondo, no Golfo do Méxi-
co, operado pela BP Petróleo (in-
glesa) em 2010, foram liberados 4,9
milhões de barris (779 mil m3) que
atingiram 1.200 km da costa norte-
americana. Se o derramamento na
costa do Brasil já chegou 2.000 km, é factível supor que seja enorme. O engenheiro Luiz
Landau e o oceanógrafo Luiz Paulo Assad, pesquisadores da UFRJ, fizeram um
modelo reverso, a partir dos locais onde as manchas foram encontradas, chegan-
do à conclusão preliminar que o lançamento do óleo no mar se deu a cerca de 700
km da costa dos Estados de Alagoas e Pernambuco. No momento em que encer-
ramos esta matéria, 194 localidades já haviam sido atingidas pelo óleo. Desde o
início das operações, mais de 1.000 homens da Marinha, por intermédio do Comando
de Operações Navais e dos Comandos do 2º, 3º e 4º Distritos Navais, Capitanias
dos Portos, Delegacias e Agências, navios e suas aeronaves, além de aeronaves da
FAB, agentes do IBAMA, ANP, Defesa Civil, ICMBio, PETROBRAS e da ação
de voluntários, universidades, centros de pesquisa, Polícia Federal, Centro de Hidro-
grafia e do Instituto de Estudos do Mar da Marinha, Organização Marítima Inter-
nacional, a Guarda Costeira dos EUA, a Administração Nacional Oceânica e Atmos-
férica do DoC dos EUA, dentre outras, vêem se empenhando na limpeza das áreas
atingidas e ou na identificação da origem do óleo.
*Lúcio Wandeck
de Brito Gomes
* Coronel FAB
DESASTRE AMBIENTAL
PETRÓLEO - COMO IDENTIFICAR O AUTOR DO CRIME
A QUEM O CRIME BENEFICIA?
Quando se toma conhecimento de um crime mas não se sabe
quem é o autor, a primeira pergunta que se faz é: a quem o crime
beneficia? O óleo é venezuelano, já sabemos ou quase temos cer-
teza, e daí? Interessa à Venezuela causar um dano ambiental ao
Brasil? O Maduro é um idiota, mas... A Venezuela vende petróleo para os EUA, China
e Índia, e daí? Seja como for, é imprescindível identificar o autor para cair de pau em
cima dele. Se for descoberto, não repetirá a maldade. Se em todo o mundo houver a
certeza de que sempre será possível descobrir o autor dessa modalidade de poluição,
ela diminuirá sensivelmente.
COMO A CABEÇA NÃO FOI FEITA SÓ
PARA USAR CHAPÉU, TIVE UMA IDEIA
Alguns dirão que é inviável. Então que se ofe-
reça outra melhor.
O QUE NÃO PODEMOS É DEIXAR COMO
ESTÁ PARA VER COMO É QUE FICA; essa opção
é sempre reprovável.
DADOS CONHECIDOS colhidos na internet:
CHIPS
A Intel produz processadores com transistores de 32 nanômetros, ou seja, me-
dem a metade do tamanho de um vírus da gripe; a IBM produz transistores do tamanho
de um grão de sal; um chip pode ser formado por 12 transistores e outros componentes
super miniaturizados ou por 1 milhão, dependendo da sua finalidade; a IBM pode
fabricar chips com os menores componentes que se possa imaginar. Alguns medem
7 nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo do metro.
NAVIOS SUPER PETROLEIROS
Os computadores cuidam da maior parte
do trabalho dos petroleiros modernos. O convés
do petroleiro é ‘forrado’ de canos interligados,
que distribuem o óleo igualmente entre os dife-
rentes tanques para garantir o equilíbrio do
navio. No carregamento, o óleo flui por esta rede
de canos naturalmente, seguindo a força da
gravidade. Já no descarregamento entra em ação
um sistema de bombeamento de alta pressão.
Capacidade de petróleo de um super petroleiro: 330 milhões de litros.
HORA DA LIMPEZA
Após o descarregamento, os tanques são limpos com potentes jatos de água que
arrancam o óleo das suas paredes. Durante essa operação – que acontece durante a viagem
de volta – o barco navega “torto”, com a parte de trás e um dos lados mais fundo, para que
a água suja de óleo escoe por “ralos” e seja armazenada para descarte em terra.
NAVEGAR TORTO (com banda de BB/BE, abicado (de proa) ou derrabado ( pela
popa) é desconfortável. Dependendo do estado do mar, pior ainda. Não é de hoje que se
tem notícias de que petroleiros, para não navegarem tortos, descarregam ilegalmente no mar
a água suja de óleo decorrente da lavagem dos tanques. Quando descobertos, são punidos,
mas quando descarregam em águas internacionais, e ninguém viu, fica por isso mesmo.
TANQUES ANTIONDAS
O interior do petroleiro é formado por 8 a 12 tanques enormes, separados por
anteparas vazadas, cuja função é evitar a formação de ondas dentro da embarcação. Uma
onda de 300 milhões de litros de petróleo até poderia fazer o navio emborcar.
PETRÓLEO NO MUNDO
Cerca de dois terços do petró-
leo produzido e comercializado no
mundo chegam aos países importa-
dores pelo mar. São mais de 2,4 bi-
lhões de toneladas de óleo atraves-
sando os oceanos em cerca de 3 500
petroleiros. Sem a fonte de energia
que eles carregam, o mundo sofreria
um apagão global.
PROPOSTA / IDEIA
CHIPS
Criar um sistema, de adoção in-
ternacional mandatória fiscalizado pela ONU, obrigando a que, na FASE DE TRANSFE-
RÊNCIA DO ÓLEO DA TERRA PARA O PETROLEIRO seja misturada ao óleo uma grande
quantidade de CHIPS (encapsulados em cerâmica para resistirem ao calor). Os chips não
precisam ser do tamanho dos inseridos nos cartões de crédito, podem ser do tamanho
de confetes. Se propositalmente ou acidentalmente vier a ser despejada no mar uma
quantidade de óleo que venha dar no litoral, como ocorre na tragédia corrente, o(s)
chip(s) nele encontrados poderão levar à descoberta da autoria do crime.
Para tal, é evidente que conterão dados, tais como: o porto de embarque do óleo, a
data, o nome, a bandeira do navio onde está sendo carregado e o porto de destino.
NOLUGARDECHIPS
A proposta de misturar chips ao óleo pode ser inviável por razões tecnológicas.
Assim, podem ser substituídos por finíssimas lâminas de alumínio anodizado, aço inox
austenítico ou outros materiais, nas quais dados indeléveis possam ser gravados em
baixo relevo ou armazenados mediante gravação magnética de letras, algarismos, QR
Code, ou ainda substituídos por moléculas artificiais inteligentes, petrospy, etc.
RECOMPENSA
No caso presente na costa brasileira e como ainda não temos o chip espião, é factível
oferecer uma polpuda recompensa, coisa de US$ 500.000, a quem comprovadamente
apontar a autoria do crime. É muito? Qual nada, é menos do que o Congresso nos custa a
cada duas horas!
Nº 269 - Outubro/2019 33
Depois de assistir duas vezes, na íntegra, o discurso proferido pelo nosso
presidente, na abertura da Assembleia da ONU, também tratei de ler e ouvir as críti-
cas e comentários daqueles que, costumeiramente, reprovam tudo aquilo que Jair Bol-
sonaro diz, ou imaginam que possa estar pensando, achei por bem opinar a respeito.
FRANQUEZA E SINCERIDADE
Para começar gostei muito do discurso. Confesso que esta foi a primeira vez que
um presidente brasileiro, que por tradição é o representante que abre a Assembleia da ONU,
fez uso do palco e do microfone para proferir um discurso repleto de FRANQUEZA,
extrema SINCERIDADE e muita OBJETIVIDADE.
TOM DO DISCURSO
Vejam que os críticos que de-
testam o presidente, que em situação
alguma dariam o braço a torcer, vi-
ram o discurso de Bolsonaro como -
AGRESSIVO- e não CONCILIADOR,
como gostariam que fosse. Esta afir-
mação, aliás, serve de prova do quan-
to os maus jornalistas adoram a sem-
pre muito FALSA E NOJENTA postu-
ra -POLITICAMENTE CORRETA-.
POSIÇÃO COMBATIVA
Pois, na minha avaliação, o dis-
curso do presidente Jair Bolsonaro foi
COMBATIVO, que resulta da soma
de boas doses de FRANQUEZA com
enfática OBJETIVIDADE.
A propósito, o pensador Rodri-
go Constantino também comunga da minha convicção. No texto que expõe o seu sen-
timento diz: - Estão chamando o discurso de Bolsonaro na ONU de “agressivo”?
Agressiva é a militância bolsonarista nas redes sociais. Com isso estou de pleno
acordo. Já o discurso do presidente pode ter sido direto, enfático, até duro, mas não
foi agressivo coisa alguma. Bolsonaro “tocou a real” sobre a agenda “progressista”,
e bem na casa do “progressismo” global. E isso incomodou tanto, eis a verdade.
SALVAR O PLANETA
Mais: - Os mesmos que odiaram o discurso de Bolsonaro na ONU e sentiram
“vergonha” de ser brasileiro ficaram encantados com os gritos histéricos da pir-
ralha sueca de 16 anos que quer “salvar o planeta”. É a bolha “progressista”, o mun-
do da estética, da hipocrisia, da autoimagem, onde a sensação de nobreza importa
mais do que os atos ou fatos.
CUCARACHA
Na real, o discurso do presidente Jair Bolsonaro serviu para mostrar, pela pri-
meira vez desde que o Brasil é o país que, tradicionalmente, abre a Assembleia da
ONU, a postura de um PAÍS que pretende deixar de ser um CUCARACHA. Para-
béns, presidente, pela postura firme.
GRUPO INCONFIDÊNCIA
25 Anos de Lutas na Defesa do Brasil 10 Out 2019
O PRESIDENTE BOLSONARO NA ONU
Pretendo neste artigo comentar alguns tópicos da mensagem
proferida pelo Presidente Bolsonaro na Assembleia da
ONU, em 24 Set 2019. Citarei alguns trechos de seu discurso,
seguidosporminhasobservações a respeito, e concluirei ao final.
- “No meu Governo, o Brasil vem trabalhando para recon-
quistar a confiança do mundo, … , em especial pelo exemplo”
Com a imagem do País profundamente manchada em âmbi-
to internacional pelo descalabro dos governos anteriores, a palavra “exem-
plo”, ante a resistência das instituições corrompidas que na atualidade se
opõem ao Presidente, simboliza em sua figura as qualidades de honra,
patriotismo, honestidade e competência na condução da equipe governa-
mental, imprescindíveis à recuperação da Nação.
- “Meu País esteve muito próximo do Socialismo… . Há pouco, presiden-
tes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares
comprando parte da mídia e do Parlamento, tudo por um projeto de poder
absoluto”.
Correto o Presidente em rotular Lula e Dilma como socialistas, queren-
do dizer comunistas, que qualquer coisa faziam para obter o citado poder no
bojo da ideologia marxista. Ressalto sua coragem em falar especificamente,
sem meias palavras.
- “O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel
Castro e Lula para difundir e implementar o Socialismo na América Latina,
ainda continua vivo e tem que ser combatido”.
O Presidente denuncia ao mundo a pouca conhecida e maligna insti-
tuição, alertando sobre o risco de sua existência, e a necessidade de enfrentá-
la com o apoio do povo.
- “É uma falácia dizer que a Amazônia é o patrimônio da Humanidade, e
um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o
pulmãodomundo”.
Sabemos da existência da teoria da “soberania limitada”, difundida
pelas potências hegemônicas, que visa justificar a internacionalização da
Amazônia, para que elas se apoderem de suas riquezas. Temos, em con-
trapartida, de adequar nossa Força Militar, nosso Poder Econômico e nossa
Diplomacia, na defesa de uma “soberania plena” - a Amazônia é nossa e
assim tem que ser! Se necessário, devemos lutar com armas para atingir esse
intento.
Quanto à insinuação que a floresta é o pulmão do mundo, rebato-a com
o argumento de que as algas marinhas e de água doce são responsáveis por
55% do oxigênio do planeta, e que as árvores existentes em todo o mundo
contribuem com 45% (florestas e bosques, com 24,9% somente), sendo que
nas florestas boa parcela do oxigênio consome-se por lá mesmo, na respira-
ção e na decomposição de plantas e animais.
Além do acima exposto, o Presidente descreveu importantes realiza-
ções de seu Governo, no campo interno e externo, relativas à economia, à
segurança, à busca de parcerias significativas, à realidade da Amazônia, à
participação eficaz brasileira nas operações de manutenção da paz das
Nações Unidas, e finalizou, relatando a iminência de termos nossa civiliza-
ção quase destruída recentemente pelo Comunismo, conclamando em decor-
rência a ONU a participar da derrota da citada ideologia.
Concluindo, manifestou-se Bolsonaro com altivez, sinceridade e espí-
rito de independência nas opiniões, mostrando que daqui para frente nossa
Pátria será outra.
SUAS PALAVRAS NOS FIZERAM MANTER A CABEÇA ERGUIDA,
PRESIDENTE!
Reynaldo De Biasi Silva Rocha – Coronel Reformado do Exército
Presidente do Grupo Inconfidência
UM DISCURSO FRANCO, SINCERO E OBJETIVO
DO PRESIDENTE BOLSONARO NA ONU
"Assisti o discurso e vi muita gente engolindo a seco, inclusive represen-
tantes da França, Alemanha e da própria ONU, mas no final foi aplaudido,
ainda que não com muito entusiasmo, mas com o devido respeito. Ele não tem
medo de falar a verdade na lata, doa a quem doer. Sabe se impor e ainda
defendeu a coragem de Sérgio Moro, o que achei justo e importante, pois a ONU
já pediu explicações sobre o caso de Lula.E Bolsonaro mandou o recado: Não
meta o bedelho no que não é da sua conta. É isso que se espera de um chefe de
Estado." (PONTOCRITICO.COM - 25.09.2019)
NR: Deixamos de publicar o discurso de Bolsonaro na íntegra por
absoluta falta de espaço (32 minutos de apresentação), falando as verdades em
defesa da PÁTRIA AMADA BRASIL!
8Nº 269 - Outubro/2019 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do
Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido",
Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
4
* Rodolpho
Heggendorn
Donner
* Coronel - Psicólogo
ESTADO BANDIDO
Não discorrerei so-
bre a longa evo-
lução do Estado nem
farei a análise da difí-
cil coexistência das formas do Estado
de Direito com os conteúdos do Estado
Social. Porém, é importante conceituar
o contemporâneo Estado Democrático
de Direito como uma estrutura formal
do sistema jurídico, garantidora das li-
berdades fundamentais com aplicação
da lei geral-abstrata por parte de juízes
independentes.
A conceituação é importante no
sentido de estabelecer contraste com o
Estado Bandido o qual, paradoxalmen-
te, emerge dos Poderes constituídos.
Afinal, pôr estância mais alta do Judici-
ário, o STF, tem estado longe de aplicar
a lei geral-abstrata por parte de juízes
independentes, o que garantiria liber-
dades fundamentais e a isonomia do
Direito.
Além disso, o Supremo vem de-
molindo a machadadas a Lava Jato,
maior operação anticorrupção havida
no país e que teve à frente o então juiz,
Sergio Moro, raro homem da lei e atual
ministro da Justiça e da Segurança Pú-
blica.
Foi um trabalho que não só exigiu
competência como coragem. Coragem
para prender poderosos. O máximo da
coragem para enviar à cadeia o chefão
Lula da Silva, o grande institucionali-
zador da corrupção.
Os adeptos do Estado Bandido cha-
mam a Lava Jato de Estado Policial e,
juntando-se ao PT concentram seu ódio
Tênues fios de esperança vão se dissipando enquanto sensações de revolta, vergonha e impotência
tomam conta de nossos sentimentos. Pobre Brasil! Pobres gerações futuras!
em Moro. Não importa que a condena-
ção de Lula da Silva, relativa ao tríplex
de Guarujá, tenha sido confirmada una-
nimemente pelo TRF-4 e o STJ. Moro é
o culpado do crime de lesa-majestade. E
a meta e soltar o presidiário dando tro-
co no juiz parcial.
Que o PT aja assim é do seu feitio
violento e vingativo,
mas, e o STF? Entre ou-
tras ações dos juízes su-
premos lembremos do
caso do ex-presidente
do Banco do Brasil e da
Petrobrás, do governo
Dilma Rousseff, Aldemir
Bendine que afanou o
que pode. Pois bem, ob-
teve sentença favorável
na Segunda Turma do
STF, o que derrubou a
condenação de Sergio Moro.
Na sequência veio o habeas cor-
pus do ex-gerente da Petrobrás, Márcio
de Almeida Ferreira, baseado na mesma
filigrana jurídica usada pela defesa de
Bendine. Foi alegado que Ferreira não
pode apresentar as alegações finais
após manifestações dos réus colabora-
dores. Estava aberto o caminho para
soltar o chefão petista e demais bandi-
dos.
Em 26 de março aconteceu uma
das mais vigorosas machadadas na La-
va Jato. Por sete votos o STF criou uma
regra que não existe na Constituição ou
seja: réus delatados têm o direito de
falar por último no caso em que também
existam réus que fecharam acordos de
colaboração premiada.
Tal tese pode anular uma série de
sentenças da Lava Jato, beneficiando
bandidos de colarinho branco, o que in-
clui Lula no caso do sítio de Atibaia. E,
naturalmente, membros do PCC e do CV.
O Congresso não fica atrás quan-
do se trata de erigir o Estado Bandido.
Enquanto o pacote an-
ticrime do ministro Mo-
ro jaz em alguma gave-
ta, suas excelências ge-
raram a Lei de Abuso de
Autoridade. Não vou en-
trar emdetalhesdamons-
truosidade legislativa,
mas apenas resumi-la: é
proibido prender. Por-
tanto, graças aos que
elegemos como nossos
representantes esta-
mos à mercê de facínoras de todas as
espécies.
Para citar mais uma vergonha na-
cional revejo a patacoada do ex-procu-
rador-geral da República, Rodrigo Ja-
not. Antecedendo o lançamento de seu
livro de memórias, Janot buscou os
meios de comunicação para dar uma
entrevista. Nesta afirmou, que em 2017
foi ao Supremos para matar o ministro
Gilmar Mendes e em seguida suicidar.
Só não conseguiu seu intento porque a
mão de Deus o segurou. Na linguagem
lulista pode-se dizer: “menas”, ex-pro-
curador-geral, “menas”, pois isso pare-
ce algo excessivamente rocambolesco.
Diante do estupor que as entre-
vistas causaram, uns disseram que o
homem é louco. Outros que tudo não
passou de marketing para atrair aten-
ção para o livro. Seja como for, Janot
esteve longe de exercer sua alta função
com parcialidade. Armou uma cilada
para o ex-presidente Temer com a gra-
vação não autorizada e fajuta de Joesley
Batista. Pediu ao STF a prisão de Del-
cídio do Amaral, que sendo senador
tinha foro privilegiado, no que foi atendi-
do. Enfim, perseguiu aqueles dos quais
não gostava.
Da sua suíte da Superintendência
da Polícia Federal em Curitiba, Lula
anuncia que não aceita prisão domicili-
ar. Ordena que o Supremo considere
Moro parcial para que assim seja ino-
centado e dono novamente de seus di-
reitos políticos. Acrescenta que nada o
faria mais feliz do que assim ser solto e
ver Moro e Dallagnol irem para a cadeia.
Pode ser que os ministros do Su-
premo, que Lula certa vez chamou de
acovardados, obedeçamatalordem.Pode
ser também que a mais alta corte da Jus-
tiça volte atrás e diga que não pode haver
prisão em segunda instância.
Desse modo, tênues fios de espe-
rança vão se dissipando enquanto sen-
sações de revolta, vergonha e impotên-
cia tomam conta de nossos sentimen-
tos. Pobre Brasil! Pobres gerações fu-
turas!
Aquestão: Delação
premiada. Foi con-
cedido habeas corpus a
condenado cumprindo
pena por não ter, como delatado, falado
depois do delator nas considerações
finais do julgamento. O STF em votação
não unânime considerou delação como
acusação, ainda que nada constasse a
respeito nas legislações penais. Sim-
ples opinião. Como não poderia deixar
de ser, mais uma das contestáveis liber-
dades dadas a condenados confessos,
o que vem se tornando constante nas
decisões do STF.
Assisti na TV as duas sessões ple-
nárias do STF tratando dessa questão.
Associei a atuação plenária àquela pintu-
ra famosa que mostra o imperador Nero
tocando lira enquanto acontecia o in-
cêndio de Roma. Óbvia associação da
insensibilidade do trôpego imperador
romano diante da tragédia romana com
a atuação insensível de alguns minis-
tros diante de anarquias processuais,
penais e administrativas que decorreri-
am das decisões que ali seriam toma-
das. A História não garante que Nero
tenha mandado incendiar Roma, mas a
nossa História recente saberá identifi-
car responsabilidades por atos moti-
vadores de liberdades concedidas gra-
ças a devaneios jurídicos e interesses
SUPREMACIAS RASTEIRAS
Desorientado é o melhor adjetivo ou advérbio que posso atribuir ao Supremo Tribunal Federal
que, por filigranas jurídicas, jogou indecorosa pedra no caminho que se opõe à corrupção.
políticos. É ainda tempo de voltar atrás.
Desorientado é o melhor adjetivo
ou advérbio que posso atribuir ao Su-
premo Tribunal Federal que, por fili-
granas jurídicas, jogou indecorosa pe-
dra no caminho que se opõe à corrup-
ção. Combate ardiloso à Lava-Jato atra-
vés de críticas e prováveis anulações
de sentenças que condenaram crimino-
sos confessos. Importante atentar que
dessas opiniões meramente pessoais, e
não de leis instituídas, certamente surgi-
rão inevitáveis ações públicas e proces-
sos para restaurações de direitos e bens
confiscados pela justiça. Liberdade de
Lula e anulação do processo referente ao
sítio de Atibaia, com certeza, serão o car-
ro-chefe de anarquia processual que po-
derá entupir a Justiça com as mais absur-
das pretensões.
Valho-me de duas opiniões emiti-
das de imediato à decisão plenária do
STF: Janaina Pascoal, deputada e pro-
fessora de Direito da USP vê possível
cenário de inadmissíveis anulações em
série de sentenças, retornando o país à
corrupção institucionalizada. Fernando
Gabeira toca num ponto importantíssi-
mo: o bombardeio à Lava-Jato não sig-
nifica apenas libertar os presos, mas
reduzir as possibilidades de prender
futuros envolvidos em corrupção. Não
é exagero crer na intencional abertura
de caminho fácil para proteção de par-
lamentares envolvidos em contabilida-
des eleitorais que tanto mal têm feito ao
país. Não são poucos os interessados
na suprema proteção para obterem li-
berdade e reiniciarem as pródigas far-
ras bilionárias sacadas de bolsos alheios.
Não é de agora que o STF vai mui-
to mal. Não tem sido poucas as situa-
ções conflitivas envolvendo o ministro
Gilmar Mendes, principal prócer distri-
buidor de liberdade a criminosos con-
fessos e constante crítico dos métodos
usados pelos procuradores da Lava-
Jato. Decisões favoráveis a processos
envolvendo relações pessoais e políti-
ca partidária não deixam dúvidas quan-
to a favores, no presente e no futuro, a
partidos políticos e pela importância
pessoal de possíveis investigados. Que
o digam os ministros Gilmar, Lewan-
dowski e o próprio presidente do STF,
Dias Toffoli.
Essas linhas aí em cima são apenas
para dizer que nada me adiantam ou con-
vencem apenas infindáveis palavras co-
roadas de supremas magistraturas. Preci-
sam primariamente ser decisões convin-
centes a mim e ao povo brasileiro. Decen-
tes, sobretudo. Assim sendo, continuo
vendo que o rei, de fato, está nu.
Supremo vem
demolindo a
machadadas a Lava
Jato, maior operação
anticorrupção havida
no país e que teve à
frente o então juiz,
Sergio Moro
Nº 269 - Outubro/2019 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008,
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES e
Acadêmica AHIMTB - ailedamo@gmail.com
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
5
Aprioridade em cor-
tejar a populari-
dade fácil e a tentati-
va de fugir do encon-
tro com uma realidade
que pede austeridade podem levar, da
noite para o dia, o chamado mundo de-
mocrático a um encontro fatal para a paz
e a ordem social. Um acontecimento ines-
perado pode deixar à míngua as nações
mais endividadas, como é o nosso caso.
Os países se negam a diminuir o
tamanho do Estado, relutam na venda de
grandes estatais, persistem no empre-
guismo descontrolado e aumentam o
endividamento. Tudo sem melhorar a pro-
dutividade, a formação de riquezas.
Nada é feito para melhorar a qua-
lidade da mão de obra, habilitar traba-
lhadores a aspirarem melhores salários.
E os que conseguem uma boa formação
acabam no UBER, pois a gula fiscal e o
populismo das leis laborais desestimu-
lam os novos investimentos.
O Brasil, neste momento, tem a van-
tagem de robustas reservas em dólares,
superávit significativo na sua balança
comercial. Mas precisa crescer muito no
setor industrial para ocupar a grande ca-
pacidade ociosa de seu parque fabril. E
mesmo o agronegócio vai precisar aguar-
dar a melhora na infraestrutura de trans-
NA ROTA DO CAOS
A democracia precisa ser aperfeiçoada para garantir a ordem e o progresso.
portes, portos e logística, para dar um
novo salto. Mas a burocracia impede até
que o Rio de Janeiro deixe de estar com
seus acessos comprometidos na BR 040,
na serra de Petrópolis, na Serra das Ara-
ras, na Via Dutra, e no abandono das
obras do Arco Metropolitano. Apesar do
presidente ser político fluminense.
Os EUA crescem, têm baixas taxas
de desemprego, mas possuem dívida gi-
gantesca e muito frágil,
na medida em que os
chineses são os maio-
res portadores dos tí-
tulos do tesouro ame-
ricano.Portanto,nãocus-
ta nada, um belo dia,
resolverem vender es-
tes papéis.
O mundo anda dis-
cutindo “abobrinhas” e a crise vai se
aprofundando. Os setores que atraem os
jovens das classes médias, habituais for-
necedores de bons quadros técnicos e
administrativos, já são mais voltados
para a ecologia, ambientalismo, cine-
ma, literatura, música e sociologia. Sem-
pre com viés anticapitalista, debochan-
do da família, da fé e dos bons modos.
Apesar de a URSS ter desaparecido
há décadas, prevalece ainda a decisão do
Politburo, de 1943, em plena guerra, de se
minar a influência da Igreja Católica e dos
militares em todo o mundo. Stalin credita-
va a guerra civil da Espanha como a gran-
de derrota do comunismo, e atribuía aos
militares e religiosos o fator determinante
do fracasso. Censurou as dezenas de mor-
tes entre religiosos e nobres espanhóis,
passando a nova palavra de ordem ser a
infiltração nos meios religiosos e milita-
res. A Teologia da Libertação, que che-
gou a ser forte na igre-
ja latino-americana
até a eleição de João
Paulo II, foi concebida
em Moscou e ainda se
faz notar sua discreta,
mas persistente, pre-
sença no chamado
“clero progressista”,
naAméricaLatina,que
lavrou um tento com este Sínodo que
deveria tratar da evangelização das popu-
lações amazônicas, hoje evangélicas, mas
cuida mesmo é do proselitismo político.
Os esforços de governos mais con-
servadores, liberais na economia, para
vencer barreiras e melhorar as condições
dos povos têm sofrido pertinaz campanha
nos meios midiáticos. Nem todos os paí-
ses, por meio de seus povos, acordaram
para essas ameaças e marcham, alegre e
democraticamente, para o desastre.
Um dos filhos do presidente Bol-
sonaro foi vítima de exploração desones-
ta por ter se referido às dificuldades para
reformar e modernizar em um regime de-
mocrático. O que é uma verdade, e que
não implica na defesa de regime não de-
mocrático. Na realidade, as baixas quali-
dade e velocidade dos legislativos e do
Judiciário, em quase todo mundo, travam
a derrubada de privilégios e atendem a
posições meramente ideológicas, longe
do racional. Outro filho teve sua mulher
alvo de reportagem desonesta, aética e,
apesar do pedido de desculpas da revista,
a “mídia progressista” ficou calada.
O Judiciário anda exagerando na
impunidade e blindagem, e caberia ao go-
verno apresentar projeto no sentido de
limitar o Supremo a questões constituci-
onais e impor prazos a serem respeitados.
Hoje, prioridade de pauta é só para quem
tem peso político ou bons advogados. E
não é só no Brasil. A Península Ibérica
também tem Judiciário lento, cheio de
recursos protelatórios e arguídos livres,
leves e soltos , na “dolce vita”. O resto
espera anos por um despacho.
A democracia precisa ser aperfeiço-
ada para garantir a ordem e o progresso.
O Judiciário anda
exagerando na impunidade
e blindagem, e caberia ao
governo apresentar projeto
no sentido de limitar o
Supremo a questões
constitucionais e impor
prazos a serem respeitados.
Ainterrogação do
título é mera cha-
ve para abrir as largas portas das duas
instituições conchavadas, porque, há
muito, é sabido, que ambas abrigam
conhecidos membros representativos
da parte pútrida de magistrados e polí-
ticos. São os primeiros, prestidigitado-
res das leis, elaboradas espertamente
pelos segundos, os legisladores, com
as indispensáveis brechas de salva-
guarda de suas peles, caso a Polícia Fe-
deral lhes venha bater à porta. Foi as-
sim ornada a nossa Constituição, ape-
lidada de “Cidadã”, pelo nada santo,
Ulysses Guimarães. Das gerações de
deputados e senadores que foram se su-
cedendo, após o governo militar, pou-
cos se salvaram da enxurrada corruptora
da compra de consciência, método pro-
dutivo para arrebanhar adeptos e en-
cher os bolsos.
São os traidores da Pátria, ex-
pressão, que até há pouco tempo, soa-
va como um dito de nacionalismo bara-
to, pois, sempre estivemos alheios a
comportamentos cívicos. Atualmente,
com a parte politicamente saudável da
população, atenta às artimanhas da
conexão STF-Congresso, a expressão
retomou o seu significado original, de
indivíduos despidos dos padrões de bra-
silidade, portanto, hostis ao seu pró-
prio País. Chegaram ao último estágio
da degradação moral ao desejarem acor-
rentar o Brasil à servidão do colonia-
lismo, entregando-o, por meio de do-
cumento assinado, à pirataria de par-
ceiro de outra nação, suplicando-lhe
STF E CONGRESSO: UMA CONEXÃO CRIMINOSA?
intervenção armada. É essa a atual li-
nhagem ordinária da Câmara dos De-
putados. E nada acontece a esses fan-
toches da esquerda mundial! Nada!
É claro que sabemos que há uma
conexão criminosa, caracteristicamen-
te de traidores, da Pátria e do povo que
lhes sustenta os privilégios, comanda-
da na primeira delas, pelo servil Toffoli,
presidente-substituto do presidente
de fato, o semianalfabeto presidiário
de Curitiba. Seu colega de servidão e,
portanto, de valo-
res nada morais,
Gilmar Mendes,
que concorre com
Raoni, nós já sa-
bemos em quê, pôs
a nu o seu caráter,
ou melhor, a falta
dele.
Na outra Ca-
sa, impera o ambi-
cioso e rotundo Ro-
drigo Maia, espé-
cime que arrota dinheiro, tem odor de
dinheiro, vive por dinheiro, um olhar
que vasculha dinheiro na pupila do seu
interlocutor, para calcular o quantum
vai lhe render o papo-cilada. Está es-
tampado na sua cara o amor que dedi-
ca, integral, às notas saídas de qual-
quer arranjo da baixa política. Conduz
pela corrente de interesses, o Alcolum-
bre, responsável pelo arquivamento da
CPI da Lava Toga e de pôr na gaveta do
‘toma lá dá cá’ as reformas de impor-
tância para a Nação.
Como o comportamento dos mem-
bros dessas instituições não primam
pela constitucionalidade, podem aca-
bar sofrendo uma reação da população
que quer o Presidente da Nação gover-
nando, estendendo a mão ao Brasil para
que se livre da areia movediça em que
o jogaram os partidos que acolhem o
que há de mais nocivo na politicalha
brasileira.
Por essa razão, faço duas per-
guntas às Forças Armadas, perguntas
já inseridas em outros artigos, mas que
devem ser repeti-
das. O que precisa-
rá mais acontecer
nessas duas insti-
tuições desmora-
lizadas, para que
elas,Forças,tomem
uma atitude, atitu-
de preconizada na
própria “Cidadã”,
do Dr. Ulysses? Que
outras ações crimi-
nosas, de bloqueio,
de membros desses Dois Podres Pode-
res da República, a fim de impedir que
o Presidente exerça o seu mandato e
ponha o Brasil nos trilhos e o livre da
corrupção que quase o ‘venezuelou’,
sejam tidas como traição à Pátria, por-
tanto, passíveis seus autores de puni-
ção no mais alto grau?
Há uma demonstração clara de
que ser traidor da Pátria é um crime
banalizado, não considerado hediondo,
porque estamos no chamado “Estado
Democrático de Direito”, e, como tal,
todos têm a liberdade de trair quem
quiser e o que quiser, não é verdade? A
nossa democracia é tanta que tropeça-
mos nela em termos penais.
Neste jogo de ‘cabo de guerra’,
entre a conexão criminosa e o povo,
caros amigos das Forças, algo pode
acontecer de muito grave para um dos
lados. Ou para os dois. Quando intervi-
rão, para pôr fim a essas atitudes de
moleques nos conectados STF e Con-
gresso? Já tardam!
Usemos e pratiquemos todos nós
a saudação dos Fuzileiros Navais: Ad-
sumus! Temos que estar presente nas
ações, porque somente unidos, nós
civis, e vocês, militares, conseguire-
mos acabar, de vez, com as maléficas
atuações dos irresponsáveis Rodrigo,
Alcolumbre, Toffoli, Gilmar para que
não acabem com o que sobrou de Bra-
sil, visando os quatro, apenas o poder,
pelo dinheiro, somente pelo dinheiro,
unicamente pelo dinheiro. E o que per-
mite arrebanhar tanto dinheiro? A cor-
rupção, de que eles são senhores abso-
lutos, tão absolutos, que tentam impor
um governo paralelo. Se duvidam, abram
o link abaixo, com a participação do
oportunista Dória.
https://patria.digital/toffoli-maia-alcolumbre-e-doria-juntos-em-evento-
em-nova-york-o-que-vai-sair-desse-encontro/
Neste jogo de ‘cabo de
guerra’, entre a conexão
criminosa e o povo, caros
amigos das Forças, algo pode
acontecer de muito grave
para um dos lados. Ou para
os dois. Quando intervirão,
para pôr fim a essas atitudes
de moleques nos conectados
STF e Congresso?
Já tardam!
Das gerações de deputados e senadores que foram se sucedendo, após o governo militar,
poucos se salvaram da enxurrada corruptora da compra de consciência,
método produtivo para arrebanhar adeptos e encher os bolsos.
8Nº 269 - Outubro/2019 66
INTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTA DE 1935A DE 1935A DE 1935A DE 1935A DE 1935
ConviteConviteConviteConviteConvite
Os presidentes do Grupo Inconfidência, do Círculo Militar de Belo Horizonte,
da AOR-EB - Associação dos Oficiais da Reserva, da ANVFEB/BH - Associação
NacionaldosVeteranosdaFEB,daABEMIFA-AssociaçãoBeneficentedosMilitares
dasForçasArmadas,ClubedeSubtenenteseSargentosdoExército/BH,daAREB/
BH - Associação dos Reservistas do Brasil, e do Círculo Monárquico/MG, têm a
honra de convidar seus associados e familiares para a solenidade cívico-
militar, em homenagem ao capitão Benedicto Lopes Bragança, assassinado na
Intentona Comunista de 27 de novembro de 1935, no Rio de Janeiro.
Intentona Comunista
COMPAREÇA E CONVIDE
SEUS PARENTES E AMIGOS.
Data:27denovembro-Quarta-feira-Hora:10:00
Local:CemitériodoBonfim-BeloHorizonte
ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!
Fuzilado pelos rebeldes o 1.º tenente
Benedicto Lopes Bragança
Segundo communicações recebidas hoje pela família Bragrança o 1.º tenente Benedicto Lopes
Bragança foi fuzilado pelos rebeldes por não ter querido adherir ao movimento da insurreição na
Escola de Aviação, na qual commandava um corpo de instrucção.
O malogrado official era relacionadissimo, em Bello Horizonte, aqui tendo servido no
10.º R.I, e aqui feito o seu curso de humanidade.
O corpo do tenente Bragança chegará amanhã nesta capital.
NUMERO AVULSO: 200 RÉIS BELLO HORIZONTE – QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1935 ANNO V – NÚMERO 1.457
NATAL/RN
A insurreição comunista teve início em Natal
Ao anoitecer do dia 23 de novembro, dois sargentos, dois cabos e dois soldados
sublevaram o 21º Batalhão de Caçadores. Aproveitaram-se do licenciamento do
sábado e invadiram a sala do oficial de dia, prenderam o oficial e dominaram o
aquartelamento. A seguir, entraram na Unidade, bandos de civis. Apoderaram-se do
armamento e das munições do Exército e distribuíram-se em grupos para diversos
pontos da cidade. Esses bandos de
agitadores engrossavam-se no cami-
nho com inúmeros adesistas aventu-
reiros, a maioria dos quais nem sabia
exatamente do que se tratava.
Investiram, em seguida, contra
a Unidade da Polícia Militar onde o
Coronel José Otaviano Pinto Soares,
comandante do 21° Batalhão de Caçadores, com o apoio do Comandante do
Batalhão de Polícia, major Luiz Júlio, conseguiu montar uma defesa que resistiu
durante 19 horas, até render-se por falta de munição. Cenas jamais vistas de
vandalismo e crueldade tiveram lugar. Casas comerciais e residências particula-
res foram saqueadas e depredadas. Navios no porto foram ocupados. Grande
número de instalações foram danificadas com selvageria.
Enquanto essa arruaça dominava o ambiente da cidade, instalava-se em
palácio, o “Comitê popular Revolucionário” constituído pelas seguintes perso-
nalidades; funcionário estadual Lauro Cortez Lago, Ministro do interior, Sargen-
to músico Quintino Clemente de Barros, Ministro da Defesa: sapateiro José
Praxedes de Andrade, Ministro do Abastecimento; funcionário postal José Macedo,
Ministro das Finanças; estudante João Batista Galvão, Ministro da Viação; Cabo
Estevão, Comandante do 21º Batalhão de Caçadores e Sargentos Eliziel Diniz
Henriques Comandante Geral da Guarnição Federal.
Fac-símiledaprimeirapáginade"ARepública"
Natal, quinta-feira, 28 de novembro de 1935
O Governo Constitucional do
Estado do Povo do Rio Grande do Norte
(Nota Official)
DISTRIBUIÇÃO DOS JORNAIS INCONFIDÊNCIA
Mesmo com uma tiragem de somente 2 mil exemplares (chegamos a
imprimir20/25mil)emvirtudedaatualsituaçãofinanceira,fizemosuma
distribuição para diversas escolas estaduais em setembro e no início deste
mês. Na edição 268 de 13 de setembro, apresentamos fatos e fotos sobre a
distribuição da edição histórica do Duque de Caxias, em BH. Mas, posterior-
mente aconteceram outras distribuições, não somente do Duque de Caxias,
como também das edições 266 e268, esta com grande sucesso e aceitação.
Mais uma vez, nosso colaborador, o aposentado Simeão Teixeira
Paraguay (servia em BH, na ID/4 em 1964), distribuiu dezenas e dezenas
de exemplares na região onde reside e ainda, levando-os pessoalmente nas
seguintes escolas estaduais:
• LAICE AGUIAR - localizada no bairro Novo Glória, possuindo 612
alunos nos cursos fundamental I e II; • OLÍVIA PINTO DE CASTRO LEI-
TE - também no bairro Novo Glória, com 450 alunos e ensino fundamental I;
• BARÃO DE MACAÚBAS - no bairro Floresta, possui mais de 1.100 alunos
eensinofundamental; •ELIZEULABORNEEVALE- noJardimMontanhês,
com 500 alunos no ensino fundamental e médio; • PROFESSOR MORAIS -
localizado no bairro Progresso, possui mais de 1.200 alunos – ensino médio;
• PEDRO II - no centro de BH, com aproximadamente 600 alunos no ensino
fundamental II e médio; • PADRE EUSTÁQUIO - no bairro de mesmo nome,
com 900 alunos e ensino fundamental I; • PADRE MATIAS - no bairro Glória,
possui 1.130 alunos no ensino fundamental e médio normal.
Ainda foram encaminhados para a professora Maria Elisa Mendes de
Almeida Resende, diretora da Escola Estadual Duque de Caxias em BH,
exemplares da Edição 268, tendo essa escola sido cadastrada a fim de
receber o Inconfidência permanentemente pelo Correio.
Nossa representante em Juiz de Fora, Graça
Gazzola entregando a Edição História do
Duque de Caxias para a professora Nara
Alves - assistente da Secretaria da Escola
Estadual Padre Manuel Jesus Maria,
em Rio Pomba...
...também para a professora
Maria José Batista - Pedagoga
na Escola Municipal São José,
em Rio Pomba
Na noite de 28 de setembro a nova
diretoria do Círculo Militar de Belo
Horizonte tomou posse. As atividades
foram iniciadas com a inauguração do
retrato do presidente substituído, Cel
Ney Guimarães, na sala da presidência
do clube, com a presença do Comandante
da 4ª Região Militar, General de Divisão
Altair José Polsin, presidente de Honra e
do presidente substituto, Ten Cel João
Carlos Dias e as respectivas esposas.
O presidente substituto dirigiu a
palavra aos presentes, se referindo à
galeria dos presidentes, que com suas
ações e as de seus colaboradores, dei-
xaram o belo legado do Círculo Militar,
que deveria ser sempre melhorado nas
próximas gestões. Em seguida, convi-
POSSE DA NOVA DIRETORIA DO CÍRCULO MILITAR DE BELO HORIZONTE
dou o Gen Polsin para inaugurar o retra-
to. Ele falou do bom estado do clube e
convidou Dona Helga, esposa do Cel
Ney para realizar a inauguração.
A solenidade teve continuidade
no salão de festas do clube, com a pre-
sença de convidados, civis e militares.
Foi composta a mesa diretora com as
autoridades, presidente substituto e
substituído. A nova Diretoria, novo Con-
selho Consultivo e novo Conselho Fis-
cal foram empossados pelo Gen Polsin,
Presidente Honorário do Clube.
A nova diretoria tem a intenção de
manter as atividades tradicionais do clu-
be, voltar a ter equipes esportivas ama-
doras e realizar atividades para aumen-
tar a presença do público jovem. TCel Dias, Generais Amaury, Bini e Polsin e Cel Ney
Nº 269 - Outubro/2019 7
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
7
“Lula quer continuar preso. Há um certo sentido
de honestidade nisso, no fundo Lula sabe mais que
ninguém que o lugar dele deve ser o de apodrecer na
cadeia, ou melhor no presídio. Mas a verdade é que Lula
sabe que seu discurso só tem validade com ele preso;
Lulasabe quepresoseupartidoaindatemumasobrevida;
Lula sabe que pode ser solto, mas logo virá uma segunda
condenação em segunda instância em um dos inúmeros
processos em curso e a imagem dele sendo preso sem a
possibilidade de palanque e comício seria destrutiva;
Lula sabe que há muitos querendo sua cabeça ou seu
fígado, e solto perde esta proteção de uma elite policial
24h por dia; Lulasabe que solto ele se tornar mártir, e isto
ate mesmo pode passar na cabeça dos líderes de seu
partido; Lula sabe que terá que usar tornozeleira e isso
o faz igual a todo criminoso; Lula sabe que o seu partido
sempre explorou a vitimização e parcelas ingênuas da
população gostam e se identificam com isso e Lula sabe
que estando preso é ele o alvo da atenção e não seus
filhos e demais parentes e amigos que se tornaram
bilionários. Lulasabequeseforparaoregimesemiaberto
ele terá que trabalhar, o problema é que ele não sabe o
que é trabalhar. Lula sabe que nunca trabalhou na vida.
Lula sabe ser esperto e continua penalizando o pagador
de impostos, e servindo de péssimo exemplo a todos.”
DIFERENÇAS DE UM
SER HUMANO PARA UM VERME
LULA SABE!
(Gerhard Erich Boehme)
Oex-ministro de
governos pe-
tistas Antonio Paloc-
ci afirmou à Justiça
que era comum na
véspera de ano elei-
toral atender empre-
sários que pagavam
propina em troca de
benefícios. Um des-
ses casos teria sido
em 2009, quando o
ex-presidente Lula editou uma MP para parcelar mul-
tas tributárias de empresas exportadoras. Para a Po-
lícia Federal, planilhas apreendidas pela Lava Jato
com a relação de propinas pagas pela Odebrecht con-
firmariam a versão de Palocci. Para assistir ao conteú-
do na íntegra, acesse PlayPlus.com
#JornaldaRecord #Jornalismo #Palocci
Palocci acusa PT de se beneficiar com
venda de Medidas Provisórias
Publicado em 5 de setembro de 2019
8Nº 269 - Outubro/2019 8
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista
do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores
brasileiros de todos os tempos.
8
Os governos, em qualquer
escala, precisam saber que
o “beautiful people” da
corporação artística só
está interessada em
dinheiro fácil para
consecução de projetos
pessoais, a maioria deles
comprometidos com a
subversão ou a
pornografia.
A atitude do diretor do
Centro de Artes Cênicas da
Funarte, Roberto Alvim, de
classificar Fernanda
Montenegro como uma
pessoa “sórdida” (por,
entre outras coisas, posar
como mártir de uma falsa
inquisição cultural), além
de corajosa, me parece
bastante adequado.
1.
IMPORTANTE
2.
CANALHOCRATA COMPLETO
(E DONA FERNANDA)
Odouto “Aurélio” define a figura do
canalha, entre outras designações,
como gente vil, infame, velhaca e reles.
Muito bem. E o canalhocrata? O ca-
nalhocrata, claro, é o adepto da canalho-
cracia que, por sua vez, significa o siste-
ma em que prepondera o canalha.
Vamos aos fatos. Recentemente,
tivemos a pomposa declaração do pre-
sidiário Lula da Selva em que ele disse
rejeitar a progressão da sua pena para
o regime semiaberto concedida pelo Mi-
nistério Público. Diante de 15 asseclas
na sala do SPA da Polícia Federal, em
Curitiba, Lula blefou que não trocava “li-
berdade pela sua dignidade”. Bonito!
Mas a dignidade invocada por Lula
parece com a valentia do coronel Zeca
Nitão do Ingá do Bacamarte, na Paraíba,
coiteiro de Antonio Silvino, cangaceiro
que morreu em odor de Santidade numa
penitenciária de Pernambuco. O coronel
Zeca, querendo se antepor à entrada da
volante militar na sua fazenda, vocife-
rou, determinado: “Alto lá, tenente Sal-
gado! Aqui o Sr. só passa dessa portei-
ra por cima do meu cadáver!”
O tenente avaliou o falso obstá-
culo, deu-lhe um bom piparote e antes
de se fazer porteira adentro, completou:
- “Conversa, coiteiro safado. Tu tem
lá cadáver!”
Dignidade em qualquer indivíduo
pressupõe decência, honestidade, hon-
radez, virtude, integridade moral, ou
seja, tudo aquilo que Lula não possui.
De fato, o chefão do PT vive encharcado
num oceano de manobras ilícitas, arti-
manhas, cambalachos, mentiras e mara-
cutaias sem fim. Já se disse que, uma vez
aberto o Código Penal, o “honrado líder
carismático” corre o risco de ser enqua-
drado na maior parte de seus artigos.
Aliás, Lula está hoje por trás das grades
justamente por crimes de corrupção e la-
vagem de dinheiro, sem falar nos oito
processos em que se vê arrolado e que
circunscrevem a autoria de expressivo
número de delitos considerados graves,
entre eles a compra fraudulenta do sítio
de Atibaia pela qual foi condenado pela
juíza Gabriela Hardt a cumprir a pena de
12 anos e 11 meses de prisão.
Defato,ovelhoChacaltemumlargo
prontuário que registra vasta soma de
erros, equívocos e delitos, dentro e fora
do poder. Em 2006, escrevi um livro, já
esgotado, sobre o assunto (“A Era Lula –
Crônica de um desastre anunciado”, Gira-
fa Editora, São Paulo). Nele, fiz o levanta-
mento diário do primeiro mandato do ex-
sindicalista do ABC, motivado pela trági-
ca imolação de José Antonio de Souza, o
pedreiro que ateou fogo no próprio corpo
depois de passar dez dias defronte ao
Palácio do Planalto sob os olhares de Lu-
la, a segurar um cartaz em que expunha
sua condição de desempregado a pedir
apoio nunca efetivado pelo então presi-
dente, que se dizia “pai dos pobres”.
À margem a “Era Lula”, em que
analisei com detalhes aspectos políti-
cos, econômicos, culturais e diplomáti-
cos de gestão totalitária e corrupta, há
também um livro a merecer registro, de
autoriadoesquerdistaMárioMorel,“Lula,
Lula está mais interressado — sobretudo quando dispõe da fidelidade canina de bom número ministros
que ele colocou dentro do STF — em jogar por terra a legitimidade da prisão em segunda instância e,
com isso, soltar dezenas de bandidos contumazes que estão presos.
oMetalúrgico”, publicado em 1981 (No-
va Fronteira – Rio de Janeiro). Ele tem
o mérito de flagrar o ovo da serpente em
plena gestação, delineando, por exem-
plo, as promíscuas relações negociais
do líder sindical com o ministro do traba-
lho do governo Figueiredo, Murilo Ma-
cedo, num sítio em Atibaia; as sórdidas
práticas de Lula para arrancar dinheiro
dos patrões via horas extras que nunca
foram trabalhadas; as sujas manobras
do “operário relâmpago” para passar a
perna em Paulo Vi-
dal, o eficiente pre-
sidente que o acolheu
noSindicatodoABC,
e, entre outras preci-
osidades, os arranjos
dos intelectuais co-
munistas da USP e
dos frades da Teolo-
gia da libertação para
fazer de Lula um fan-
toche engajado (aqui,
não esquecer breve
“cursilho” frequenta-
doporLuizInácio,se-
gundo noticiário da
época, na Alemanha
Oriental).
Há quem diga,
talvez por malícia,
que o presidiário
não aceita a pena em regime semiaberto
porque, no frigir dos ovos, a prisão da
PF em Curitiba é. na verdade, um autên-
tico SPA, em que Lula tem direito a pou-
so, roupa lavada, comida extra, frigobar,
jornais, TV, esteira rolante, assistência
médica, visitas a toda hora, mesa e ca-
deiras para reuniões com advogados,
políticos e companheiros de partido etc.
– tudo às custas da Viúva. Então, por
que sair do pouso grátis e estratégico?
A hipótese levantada é viável, mas
não acredito nela. Lula está mais in-
terressado - sobretudo quando dispõe
da fidelidade canina de bom número
ministros que ele colocou dentro do
STF - em jogar por terra a legitimidade
da prisão em segunda instância e, com
isso, soltar dezenas de bandidos con-
tumazes que estão presos. Mais que
isso: tentar desmoralizar o juiz Sérgio
Moro e, em especial, criar um clima de
instabilidade objetivando inviabilizar o
governo de Jair Bolsonaro – a única for-
ça viva da nação capaz de se interpor ao
pretendido retorno dos comunistas ávi-
dos por meter a mão no dinheiro da
população.
Ou seja, aposta na inimaginável
volta da canalhocracia ao poder.
2 – A atitude do diretor do Centro
de Artes Cênicas da Funarte, Roberto
Alvim, de classificar Fernanda Monte-
negro como uma pessoa “sórdida” (por,
entre outras coisas, posar como mártir
de uma falsa inquisição cultural), além
de corajosa, me parece bastante ade-
quado.
Fernanda, conhecida intramuros
como a “Chanceler da Mamata”, há
muito deixou de ser uma unanimidade
(“burra”, como toda unanimidade, se-
gundo Nelson Rodrigues). Há pouco,
por exemplo, um núcleo de internautas
que foi atacado pela vestal no progra-
ma do boquirroto Faustão, da TV Glo-
bo, exigiu dela respeito e acusou-a de
ser desonesta por usufruir de grossas
verbas repassadas por governos esquer-
distas reconhecidamente corruptos.
Outro dia, em solenidade artística
transmitida pela TV, a Fernandona apa-
receu e narrou para a plateia que ouvira
de um secretário de Cultura palavras de
elogios, afirmando ele, em seguida, que
afora a cultura oficial o
governo tinha outras
prioridades, tais como
investir em saúde, edu-
cação e segurança. A
“Chanceler da Mama-
ta”, irônica, disse que
respondeu à tola auto-
ridade, mais ou menos,
o seguinte: “Olha, quan-
do chegar a nossa vez,
nos chama. A gente
aqui só está interessa-
da em verba”.
Na mosca! Os go-
vernos, em qualquer
escala, precisam saber
que o “beautiful peo-
ple” da corporação ar-
tística só está interes-
sada em dinheiro fácil
para consecução de projetos pessoais,
a maioria deles comprometidos com a
subversão ou a pornografia. (Sei do
que estou falando, porque já estive pela
frente e por trás do balcão, quando
ajudei Collor de Melo fechar a Em-
brafilme, ninho de cobras falido pela
corrupção comunista.
Agora, o mais curioso: ao longo
dos anos Fernanda Montenegro foi con-
solidando o mito de grande atriz sem
nunca ter enfrentado o desafio de inter-
pretar nos palcos teatrais, que eu saiba,
os grandes dramaturgos, tais como És-
quilo, Sófocles, Eurípedes ou Aristó-
fanes, criadores da tragédia grega, ou
autores do teatro clássico espanhol do
porte de Calderón de La Barca, Quevedo
e Lope de Vega. Ou mesmo dramatur-
gos modernos complexos como Ibsen,
além do maior de todos, William Sha-
kespeare. Não é estranho?
Avaliada como atriz, ela perde no
cantar para Bibi Ferreira, na dança para
Marília Pêra, em vigor interpretativo
para Cacilda Becker, em beleza física
para Tonia Carrero, em elegância e leve-
za cênica para Maria Della Costa, em
comicidade para Dercy Gonçalves, em
energia e pioneirismo teatral para
Dulcina de Moraes, em personalidade e
substância artística para Madame Mo-
rineau, todas de sua geração, para não
mencionar a excepcionalidade da voz e
da força dramática de Tereza Rachel,
segundo Paulo Autran a única atriz bra-
sileira credenciada para representar as
grandes personagens da tragédia gre-
ga.
E tem mais o seguinte: nos tempos
da “ditadura” militar, enquanto atrizes
como Odete Lara, Norma Benguel e
Tonia Carrero saiam às ruas para pro-
testar contra os arbítrios vigentes, e
Tereza Rachel enfrentava no braço a
polícia de Carlos Lacerda na noite de
estreia da peça “Berço do Herói”, de
Dias Gomes, Dona Fernanda posava ao
lado do Marechal Castelo Branco, 1º
ditador do “golpe” de 64.
• Ministro da Defesa ------------------------------------------- General
• Ministro da Economia --------------------------------------- Economista
• Ministro da Justiça ------------------------------------------- Juiz
• Ministro da Ciência e Tecnologia ---------------------- Cientista
• Ministro da Saúde -------------------------------------------- Médico
• Ministro da Educação --------------------------------------- Professor Universitário
• Ministra da Agricultura ------------------------------------ Engenheira Agrônoma
• Ministro do Desenvolvimento Regional -------------- Engenheiro
• Ministro das Minas e Energia---------------------------- Físico
• Ministra da Mulher, Família e DH ---------------------- Advogada
• Ministro do GSI ------------------------------------------------ General
• Ministro da Infraestrutura -------------------------------- Engenheiro Civil
• Ministro das Relações Exteriores ---------------------- Diplomata
• Ministro da AGU ----------------------------------------------- Advogado
• Ministro da CGU ----------------------------------------------- Auditor
• Banco Central --------------------------------------------------- Economista
• Banco do Brasil ------------------------------------------------ Economista
• Caixa Econômica Federal ---------------------------------- Economista
• Petrobras --------------------------------------------------------- PHD em Gestão
• Polícia Federal ------------------------------------------------- Delegado
• Recuperação de Ativos -------------------------------------- Delegada
MINISTÉRIO DO BOLSONARO
Os brasileiros precisam saber como se compõe o ministério do
presidente BOLSONARO. Você já viu algo semelhante em governos
anteriores? Para progredir o Brasil precisa de governo honesto e patriota.
PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL
Alguém já havia visto isso?
Nº 269 - Outubro/2019 9
* Luís Mauro
Ferreira Gomes
O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa,
Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do
Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.
9
Em meio a muitas mensagens de apro-
vação ao atual governo brasileiro,
temos recebido algumas com duras críti-
cas, não somente à sua administração,
mas, também, à própria pessoa do Presi-
dente e a membros de sua família, feitas
por quem, até pouco tempo, o apoiava.
Em nossa avaliação,
julgamos desnecessário usar-
mos nosso tempo, já tão li-
mitado, para contestá-las in-
dividualmente. Como, também,
não seria adequado, simples-
mente, ignorá-las, optamos
por comentá-las genericamen-
te. Facilitou-nos a decisão o
fato de que todas seguiam um
padrão facilmente identificá-
vel.
Embora nenhum dos au-
tores fosse manifestamente
defensor de ideias esquerdis-
tas, bem antes das eleições,
todos eles se expressavam,
contra a candidatura do Bolso-
naro, em quem não viam con-
dições para o exercício do car-
go, nem potencial para eleger-
se.
Sempre se referiam ao
candidato, pejorativamente,
como “o Capitão”. Normalmen-
te, desconfiamos de quem su-
bestima os outros. Neste caso
específico, somente podemos
atribuir tamanho desprezo pe-
los capitães ao desconheci-
mento ou ao esquecimento de quanto
vale e do que é capaz de fazer um capitão.
No caso de militares, ajudaria muito que
procurassem lembrar-se do capitão que
foram, para avaliarem os outros pelo mes-
mo critério. Esqueceram-se, também, de
que, com raríssimas exceções, as pessoas
não param de evoluir quando mudam de
status. Ao desempenho de um bom capi-
tão, há de somar-se a experiência adquiri-
da ao longo da vida, ao galgar os postos
seguintes da carreira ou ao exercer outras
funções, se deixou sua Força Armada nes-
se posto. Qualquer visão diferente é me-
ramente preconceituosa.
Diante do maremoto bolsonarista
que começou durante a campanha eleito-
ral e que, depois de apurados os votos,
tornou-se avassalador para a ideologia es-
querdista, passaram a ver, no Presidente
eleito, virtudes que não vislumbravam no
candidato, o que os levou a mudar de pos-
tura, declarando-se simpáticos a Bolso-
naro e dedicando-lhe textos favoráveis, ain-
da que discretos.
Com o passar dos meses, porém, gru-
pos ligados ao que ficou conhecido como
“velha política” organizaram-se e passa-
UMA REFLEXÃO SOBRE O FOGO AMIGO
O fogo amigo praticado por uns poucos correspondentes contra o governo Bolsonaro aparece nesse contexto das
manobras de Rodrigo Maia, com DEM, PSDB, Doria, Wilson Witzel, e outros deslumbrados, influentes no
passado, mas um tanto esquecidos, que, contudo, não desistem nunca, tendo tudo, como pano de fundo, a mídia
conivente e a imprevisibilidade hostil de um STF acuado.
ram a fazer oposição sistemática a todas
as ações governamentais, conseguindo
neutralizá-las em muitos casos. Paralela-
mente, a imprensa, majoritariamente opo-
sicionista, passou a replicar pesquisas de
opinião, como sempre, duvidosas, que su-
gerem perda de popularidade do Presi-
dente e do governo. Tudo isso, talvez, lhes
tenha reacendido as dúvidas e levado a
reassumir uma posição crítica, servin-
do-se dos mesmos argumentos que a opo-
sição usa para desacreditar o governo.
Mas há, em tudo isso, uma diferen-
ça fundamental. A oposição fala para seus
militantes e para os que lhes são simpáti-
cos, para manter acesa a chama ideológi-
ca, para evitar a dispersão e manter a
coesão do seu grupo.
Já os autores a que nos referimos,
sem perceber, falam para nós, procuram
disseminar-nos a dúvida, desunir-nos, en-
fraquecer-nos, desviar-nos do objetivo,
para discutimos entre nós mesmos, en-
quanto aqueles que combatemos ficam
livres para se reorganizarem.
Neste ponto, surgem as perguntas
que teremos de responder: mas, então,
eles são esquerdistas? E eles estão, mes-
mo, do lado dos nossos inimigos?
A questão não é tão simples assim.
Até onde entendemos, eles não querem
a volta do PT nem de uma de suas le-
gendas próximas, como PSOL, PC do B
e outras do mesmo naipe. Também não
nos parece que, decididamente, tenham
visto, realmente, no Bolsonaro uma pos-
sível solução para a crise política brasilei-
ra. O que se apresenta como mais prová-
vel é que suas preferências eleitorais re-
caíssem, antes das eleições, sobre algum
dos outros candidatos não declaradamen-
te de esquerda, como os de algum partido
nanico de direita, ou do fi-
siológico MDB, ou do an-
tigo Centrão, ou do ambí-
guo Democratas, que de li-
beral ou democrata nada
tem, ou, ainda, do esquer-
dista dissimulado PSDB,
travestido de centro-direi-
ta.
Aproximando-se do
fim o primeiro ano do Go-
verno do Presidente Bol-
sonaro, as forças de esquer-
da continuam desarticula-
das, mas torna-se, cada vez
mais, estruturada uma opo-
sição liderada, no Congres-
so, pelo Presidente da Câ-
mara, o Deputado Rodrigo
Maia, que, como já abor-
damos em outros artigos,
deu fôlego aos partidos
mais radicais de esquer-
da, ao buscar-lhes o apoio
para eleger-se Presidente
da Câmara, na legislatura
passada, contra o Centrão,
que tinha vários candida-
tos, ainda que o preferido
fosse o Deputado Rogé-
rio Rosso.
Na atual legislatura, com sua articu-
lação maquiavélica, conseguiu apoderar-
se do Centrão, que, sozinho, não conse-
guiria a unidade de ação necessária a fa-
zer oposição efetiva ao Governo. Ao con-
seguir domínio sobre a votação do Cen-
trão, somando-a à dos partidos de esquer-
da, tem imposto sucessivas derrotas ao
Governo, que a imprensa valoriza para dar
a impressão de que o Presidente está per-
dido.
O Senador Davi Alcolumbre, Pre-
sidente do Senado, tornou-se uma peça
importante, sob a liderança de Rodrigo
Maia, sem a qual se veria forçado a apro-
ximar-se do Governo, como um impera-
tivo de sobrevivência, por não reunir
as condições para exercer uma lideran-
ça autônoma.
A última peça dessa conspiração con-
tra o Governo está no STF, que se encon-
tra dividido e ainda não decidiu o que fa-
rá. Tendo-se vazado denúncias contra al-
guns de seus membros, talvez, intenci-
onalmente, para forçá-los a adotar de-
terminadas posturas, é perceptível que
seus Ministros se sentem ameaçados
em sua condição de, até então, todo-po-
derosos, e procuram, desesperadamen-
te, o consenso sobre a escolha do cami-
nho que lhes dê maior possibilidade de
sobrevivência. Pressionado por todos
os lados, o STF terá um papel importan-
te no desfecho da crise, para o bem ou
para o mal, mas ainda não dá para saber
o que farão seus ministros. Tudo pode
acontecer, desde uma resolução de con-
senso, voltada para a sobrevivência de
seus membros, até uma menos provável
deliberação acidental, idiossincrásica,
desses mesmos membros.
O fogo amigo praticado por uns
poucos correspondentes contra o gover-
no Bolsonaro aparece nesse contexto
das manobras de Rodrigo Maia, com DEM,
PSDB, Doria, Wilson Witzel, e outros des-
lumbrados, influentes no passado, mas
um tanto esquecidos, que, contudo, não
desistem nunca, tendo tudo, como pano
de fundo, a mídia conivente e a impre-
visibilidade hostil de um STF acuado.
Acreditamos na sinceridade de al-
guns amigos que atacam o Bolsonaro na
esperança de colocar, na Presidência, al-
guém que consideram melhor, mas, igual-
mente, estamos convencido de que estão
sendo muito ingênuos.
Simplesmente, não perceberam
que todos os empenhados nessa oposi-
ção furiosa contra o Governo, empenha-
dos a quem aproveitaria o enfraqueci-
mento de Bolsonaro, são suspeitos de
corrupção e integrantes da “velha polí-
tica”, desesperados para que sejam re-
tomadas as “negociações” que Bolsona-
ro sepultou.
Não vemos outra opção.
Apoiar qualquer outro nome seria
trabalhar pela volta do PT ou de um de
seus partidos aliados. Mesmo que, mui-
to improvavelmente, fosse eleito alguém
da oposição não esquerdista, a corrup-
ção e a “velha política” estariam de vol-
ta e seria questão de tempo cairmos nas
garras do socialismo, com a volta do PT
e de seus cúmplices.
Estamos num caminho sem volta.
Qualquer retrocesso seria desastroso.
Esperamos que esses companhei-
ros vejam que temos muito mais coisas
em comum, do que com um bando de
corruptos e criptocomunistas.
Que não nos neguem o apoio fun-
damental para marchemos juntos na luta
para mantermos o Brasil livre e sobera-
no.
Recibo n. 3533/19
Ao Senhor Carlos Cláudio Miguez Suarez
Jornal Inconfidência
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2019.
Recebemos o material enviado a esta Fundação, conforme listagem
ao lado, em cumprimento à legislação vigente de Depósito Legal. Agrade-
cemos esta importante contribuição para a preservação e a guarda da
Coleção “Memória Nacional”, composta pela produção intelectual do país.
Atenciosamente,
Centro de Processamento e Preservação
Coordenadoria de Serviços Bibliográficos – Divisão de Depósito Legal
ALESSANDRA MORAES
Chefe da Divisão de Depósito Legal
Avenida Rio Branco, nº 219 - 3º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Cep: 20040-008. Tels.: (21) 2220-1892 / 3095-3950 / 3095-3951 - E-mail: ddl@bn.gov.br
MATERIALRECEBIDO:
Jornal Inconfidência: edições de 2018: 23(247 a 250), 24(251 a 259) encadernadas.
JORNAL INCONFIDÊNCIA:
2019/06/27: 25(265)
2019/07/31: 25(266)
2019/08/25: 24(267)
2019/09/13: 25(268)
• Recebemos 02 exemplares de cada edição.
Não recebemos documento (carta/nota fiscal ou ofício) junto com o material.
Milena Viana
Técnico em Promoção e Divulgação Cultural
Divisão de Depósito Legal
Fundação BIBLIOTECA NACIONAL
Av. Rio Branco, 219 3º andar – Centro/RJ
Telefone: +55 21 2220-1892
milena.viana@bn.gov.br
www.bn.gov.br ::: bndigital.bn.gov.br
8Nº 269 - Outubro/2019 10
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
(continua)
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO(XXIV)
FIZEMOS
ONTEM!
FAREMOS
SEMPRE!
OBrasil, a exemplo de outros países
em desenvolvimento e possuido-
res de fartos recursos naturais, luta
com a carência de recursos econômicos
para a manutenção de Forças Armadas
capazes de exercer um poder de dis-
suasão que torne, pelo absurdo custo
em vidas e em material, um risco muito
grande a eventual agressor. Beira o
absurdo que um País continental, com
mais de 200 milhões de
habitantes, conte com
Forças Armadas com
um efetivo de pouco
mais de 300 mil homens
e lutem, ingloriamente,
contra severas restri-
ções orçamentárias
que bloqueiam e/ou re-
tardam a pesquisa e a
construção de embarcações, de meios
terrestres e de aeronaves de combate.
Não se diga que os recursos hu-
manos preparados nas Escolas, Insti-
tutos e Academias das três Forças se-
jam fracos. Muito pelo contrário, sua
preparação intelectual em nada deixa a
desejar face às suas congêneres dos
países do Primeiro Mundo e isso fica
provado e comprovado quando, com
meios limitados, seus integrantes to-
mam parte em exercícios internacionais
e demonstram singular capacidade no
cumprimento das missões recebidas.
Quer sejam civis quer militares, os en-
genheiros e técnicos brasileiros já de-
ram sobejas provas de sua capacidade
em diferentes ocasiões; porém e tão
somente, são faltos de recursos finan-
ceiros para desenvolver projetos e cons-
truir protótipos.
Governantes de pouca ou nenhu-
ma visão estratégica anularam, por von-
tade própria ou por pressões externas,
projetos voltados para a utilização bé-
lica da energia nuclear, aceitaram a limi-
tação do alcance de mísseis balísticos
e, por falta de verbas, a construção de
modernos carros de combate. Hoje, li-
mitamo-nos à fabricação de diferentes
tipos de munição e à fabricação (ainda
que em ritmo lento) de fuzis de combate
de distintos calibres. A construção de
submarinos e de modernas aeronaves
UM PROBLEMA A SER
Hoje, como no passado, resta o problema de darmos, às
nossas Forças Armadas, aquele poder que seja capaz de
dissuadir toda e qualquer ação que ameace a nossa
integridade territorial, muito particularmente na Amazônia.
EQUACIONADO
de combate arrasta-se, como sempre,
ao sabor das severas dificuldades orça-
mentárias.
As recentes e deselegantes mani-
festações do presidente francês Ma-
cron, propondo uma ação internacional
para o combate aos incêndios que esta-
riam destruindo (falsamente, diga-se de
passagem) a floresta amazônica, nada
mais foram que a continuação de ideias
que vêm de longa data
e que, no final do sécu-
lo passado, deram va-
zão ao desejo das na-
ções do Primeiro Mun-
do, sob a égide da ONU,
de assenhorear-se de
mais da metade do terri-
tório nacional. A prova
está nas palavras do in-
glês John Major, do francês François
Miterrand, do norte-americano Al Gore e
até do russo Gorbachov, entre outros
menos conhecidos.
A pronta resposta do governo bra-
sileiro, inclusive com o emprego das
Forças Armadas e o auxílio de países
aliados, logrou calar as vozes que, ex-
terna e internamente, faziam praça da
incapacidade nacional de controlar,
além dos incêndios, a ação ilegal de ma-
deireiros e garimpeiros. Tudo culminou
com o discurso do Presidente Bolsona-
ro na Assembleia Geral da ONU, deixan-
do claro que a Amazônia Brasileira é
nossa e de ninguém mais.
Hoje, como no passado, resta o
problema de darmos, às nossas Forças
Armadas, aquele poder que seja capaz
de dissuadir toda e qualquer ação que
ameace a nossa integridade territorial,
muito particularmente na Amazônia.
Trata-se de uma questão muito séria e
para a qual, até os nossos dias, não en-
contramos uma solução exequível pois,
em última análise, em meio a sérios e
quase insolúveis problemas econômi-
cos, devemos buscar atender ao binômio
Segurança e Desenvolvimento.
Este, sem dúvida alguma, um pro-
blema a ser equacionado pelo atual e
futuros governos brasileiros.
ojbarrosr@gmail.com
Tudo culminou com o
discurso do Presidente
Bolsonaro na Assembleia
Geral da ONU, deixando
claro que a Amazônia
Brasileira é nossa e de
ninguém mais.
Anita Roddick é o nome de uma dona
de casa inglesa que começou a
fabricar cosméticos e perfumaria com
ingredientes naturais e se transformou
em um gigante da indústria de cosméti-
cos com mais de 5 400 lojas em todo
mundo, a THE BODY SHOP.
Essa mulher notável e muito adi-
ante do seu tempo como defensora do
meio ambiente teve uma desoladora ex-
periência (como ela mesmo descreve em
seu livro) no Brasil.
Eram os anos 80 e seu amigo o
cantor Sting a convenceu a visitar o
Brasil e a Amazônia de onde saía boa
parte da matéria prima utilizada nos
produtos da Body Shop.
Ao conhecer a Amazônia e as comu-
nidades indígenas ela também foi apre-
UMA “FÁBULA” CHAMADA RAONI, O ÍNDIO SAFADO !Engenheiro Geraldo Castro Filho
sentada pelo Sting ao Cacique
Raoni da tribo yannomani de
quem o cantor havia recebido
uma Cobra Sucuri de presente
e que a usava pendurada no
pescoço em seus shows.
Encantada com toda
aquela natureza e após tomar
banho pelada no rio Negro
em companhia das índias
(imagina isso na cabeça de
uma inglesa) ela determinou
que a sua empresa realizasse
doações de 10 milhões de dólares atra-
vés da ONG Cobra Coral para comprar
remédios e instalar ambulatorios e es-
colas nas comunidades indígenas.
Isso feito, após passados alguns
meses ela recebeu a solicitação da compra
de um segundo avião ambulância no valor
de seis milhões de dólares. Achou o pedi-
do estranho e pediu para sua auditoria
verificar a necessidade da aquisição.
Que SURPRESA! Descobriu que
não existia mais um único centavo das
doações à Fundação Cobra Coral do
cacique larápio e que o primeiro avião
comprado estava apreendido por con-
trabando e que os índios pilantras esta-
vam todos andando de F-1000 e com-
praram máquinas para garimpo e extra-
ção de madeira ilegal das suas reservas
chefiados pelo Cacique Bandido Raoni.
Para encurtar a história : Essa mu-
lher que faleceu em 2017 determinou
que a Body Shop jamais abrisse uma
loja no Brasil por conta da maior decep-
ção da sua vida (O nome é Raoni).
Após o seu falecimento o The Body
Shop foi vendido para a Natura que então
abriu a primeira loja da marca no Brasil.
Se duvidarem é só ler o livro da
Anita Roddick. Está tudo lá! Uma Ver-
gonha!!!!
No artigo passado, abordamos a reali-
zação do Sínodo dos Bispos da Ama-
zônia, além da afronta ao Brasil perpetra-
da pelo presidente da França, imbricada
com problemas de Soberania Nacional,
em especial na brasileira Amazônia (cerca
de 55% de nosso território). Urge lembrar,
preliminarmente, o que consta no artigo
1° da Constituição Federal de 1988, no Tí-
tulo I – Dos Princípios Fundamentais, ‘in
verbis’: “Art 1° A República Federativa
do Brasil, formada pela união indissolú-
vel dos Estados e Municípios e do Dis-
trito Federal, constitui-se em Estado De-
mocrático de Direito e tem como funda-
mentos: I - a soberania; II - a cidadania;
III - .....”
Assim, a Soberania - um objetivo
nacional permanente - é o principal fun-
damento previsto em nossa Carta Mag-
na, que não pode ser limitado, relativi-
zado, restringido ou compartilhado com
quem quer que seja.
O mencionado Sínodo (na sua 16ª
edição), convocado pelo Pa-
pa Francisco, em 2017, ini-
ciou-se no dia 6 de outubro, no
Vaticano, e será encerrado no
dia 27 deste mês. Os sínodos
são assembleias episcopais pa-
ra tratar de assuntos de suma
relevância eclesial. O Sínodo
da Amazônia visa às pasto-
rais católica e ambiental. Dele
participam 184 bispos (dos
quais 58 são brasileiros), além
de outros convidados da con-
fissão evangélica. O relator-ge-
ral é o cardeal brasileiro Dom
Cláudio Hummes.
Os debates vêm desper-
tando polêmicas, como a re-
ferente à ordenação de indíge-
nas casados. Igualmente preo-
cupantes são as recentes de-
clarações do Papa, ao se refe-
rir às queimadas na região: “O
fogo ateado por interesses que
destroem, como o que devas-
tou recentemente a Amazônia, não é o
do Evangelho”, acrescentando, adian-
te, que “A Amazônia é um problema do
mundo”...
Outrossim, no escrito anterior, apre-
sentamos alguns enfoques acerca da de-
fesa da região amazônica e mencionamos
a ‘estratégia da resistência’ (ou da lassi-
dão, da usura, do desgaste ou do cansaço)
que vem sendo estudada desde 1994, em
especial pelo Exército Brasileiro. Existem
notáveis trabalhos a esse respeito. Quan-
do chefiávamos o CDocEx (por 12 anos),
dentre tantos, selecionamos dois emble-
máticos artigos, que bem explicam a cita-
da estratégia, eis que abordam aspectos
técnicos e também históricos da mesma:
“Estratégia da Resistência na Defesa da
Amazônia”, do general Paulo Roberto
Corrêa de Assis (in “Coletânea VII – Ama-
zônia II, NEEMA – Núcleo de Estudos Es-
tratégicos Matias de Albuquerque, 2003)
e “A Estratégia da Lassidão”, de autoria
do tenente-coronel Luiz Alberto Martins
Bringel (in ‘Miltary Rewiew’, 4° trimestre
de 1995).
Todos os Comandantes Militares
da Amazônia elaboraram conspícuos Estu-
dos e Comentários a respeito da defesa e
guarda da Amazônia brasileira. Frise-se, na
temática em comento, a premente necessi-
dade do “fator w” (“w factor”) segundo os
norte-americanos (w de ‘will’, substan-
tivo, na conotação de vontade, de que-
rer), de todo o povo brasileiro e não apenas
dos amazônidas, eis que a Resistência, ao
fim e ao cabo, abrangerá todo o Brasil.
Um dos melhores Comentários foi o
do valoroso general Cláudio Barbosa de
Figueiredo, então Comandante Militar da
Amazônia. Em apertada, competente e pri-
morosa síntese, ele declarou, em 2005, re-
ferindo-se às principais ameaças à brasilei-
ra Amazônia: “1) Para a ameaça que repre-
senta um poder militar e econômico superi-
or: Estratégia da Resistência; 2) para a que
apresenta poder militar e econômico inferi-
or: Exército na Ofensiva; 3) para a ameaça de
vazio de poder: Estratégia da Presença” [do
Estado].
Nº 269 - Outubro/2019 11
* Luiz Felipe
Schittini
* TEN CEL PMERJ
Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de
Comando das Academia de Polícia Militar D.João VI e Escola Superior
da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com
Aesquerda perdeu uma grande opor-
tunidade em 2018, de “emplacar”
por mais quatro anos e transformar o
Brasil no maior ícone do bolivarianismo
na América Latina. Este regime de governo é o novo
socialismo do século XXI, um eufemismo do comunis-
mo. Era o sonho dourado de Fidel Castro e Lula, quan-
do criaram em 1990, o Foro de São Paulo
(reunião de países e partidos aliados ideo-
logicamente; narcotraficantes das Farc’s - Co-
lômbia, Venezuela, Peru, Bolívia, Equador,
Paraguai e Nicarágua; clero ligado à Teologia
da Libertação; ONG’s; empresários, artistas e
simpatizantes formadores de opinião pública).
Como disse o Presidente Bolsonaro no seu
discurso de abertura na ONU: “O socialismo
venceu na Venezuela. Todos agora são po-
bres!”. Gostaria de acrescentar” com exce-
ção daqueles políticos, membros da Suprema
Corte indicados por Chávez / Maduro, em-
presários e simpatizantes do bolivarianismo”.
Os governos petistas transformaram a nossa
democracia (governo em que o povo exerce a sobera-
nia nacional através de seus representantes) em uma
cleptocracia (governo de ladrões). A Operação Lava
Jato desestruturou a maior corrupção jamais vista
na Humanidade, nos colocando no topo do ranking
dos países mais corruptos do Mundo.
Grandeparceladamídiabrasileiraéesquerdista
enãoabremãododecálogodeLenin(opaidocomunis-
mo):falarmaldopaísnoexterior;desacreditarpessoas
eInstituições;dividirapopulaçãoemgruposantagôni-
cos em relação a temas sociais (aborto, liberação de
drogas,propagaçãodaideologiadegênero,anovafamí-
lia sem os sexos feminino e masculino); o controle de
UMA IMPRENSA MENTIROSA E DESESTABILIZADORA
todos os veículos de massa e falar sempre sobre Demo-
cracia e Estado de Direito, mas tão logo haja oportu-
nidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo.
Grande parte da mídia escrita, falada e televisa-
da perdeu vantagens auferidas pelos governos ante-
riores petistas; houve cortes no excesso de propa-
gandas das estatais brasileiras e cortes na Lei Roua-
net, que beneficiava artistas, intelectuais e formado-
res de opinião simpatizantes.
Recentemente o Presidente Jair Bolsonaro se
queixou durante uma reunião ministerial das seguin-
tes notícias falsas:
- No dia 06 de outubro a Folha de São Paulo (ou
a Foice de São Paulo, como queiram) revelou que um
depoimento e uma planilha obtidos pela Polícia Fede-
ral, sugerem que recursos do esquema de candidatu-
ras laranjas do PSL, em Minas Gerais, foram desvia-
dos para abastecer, por meio de Caixa 2, a sua campa-
nha presidencial.
Trata-se de uma mentira deslavada pois sabe-
mos que as redes sociais foram relevantes e decisivas
para a sua vitória.
- No dia 07 de outubro o Correio Braziliense
afirmou que o Presidente encaminhará ao Poder
Legislativo, um projeto de reforma administrativa que
deve prever o fim da estabilidade para os funcionári-
os públicos.
Bolsonaro desacredita a notícia, alegando que o
jornal quer “jogar” o servidor público contra ele
e que jamais tratou desse assunto na sua gestão.
- No dia 07 de outubro o Globo noticiou
que o Governo quer liberar recursos do FGTS
para todos os bancos. Com essa medida a Caixa
Econômica Federal perderia o monopólio do
repasse de cerca de R$60 bilhões destinados a
projetos de moradia e saneamento.
Novamente o Presidente contestou com
a seguinte frase: “Lamento a imprensa divulgar
notícia falsa, com o interesse de nos colocar
contra o Norte e o Nordeste, impactando dire-
tamente programas de habitação e saneamen-
to, como Minha casa, Minha vida”.
A imprensa hipócrita, mentirosa e desesta-
bilizadora utiliza muito bem a estratégia de Joseph
Goeblls,ministrodepropagandadaAlemanhanazista
que afirmava: “de tanto se repetir uma mentira, ela
acabasetransformandonumaverdade”.
Neste momento tão crucial para o destino do país,
o Presidente Jair Bolsonaro necessita de apoio na sua
nobre missão: a de construir uma nova nação brasileira
onde os valores morais sejam relevantes; do resgate da
Educação no seu amplo significado; da credibilidade
internacional e de que todos se sintam orgulhosos de
serem brasileiros.
" De tanto se repetir uma mentira,
ela acaba se transformando numa verdade"
A imprensa hipócrita, mentirosa e desestabilizadora utiliza muito bem a estratégia de Joseph Goeblls, ministro de propaganda da
Alemanha nazista que afirmava: “de tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando numa verdade”.
8Nº 269 - Outubro/2019 12
* Ernesto Caruso
https://tvuol.uol.com.br/video/marco-aurelio-mello-vota-por-manter-
transferencia-de-lula-mas-critica-stf-0402CC183266E0B16326
O título representa uma homena-
gem ao almirante Roberto Gama e
Silva, natural de Manaus, que denomi-
na o livro de sua autoria, editado em
1991. Extremamente dedicado ao estu-
do das questões nacionais em especial
do vasto território sob a mira dos impé-
rios nos vários tempos.
Foi coordenador por quatro anos
do Grupo Executivo das Terras do Bai-
xo Amazonas (GEBAM), 1980, subordi-
nado à Secretaria Geral do Conselho de
Segurança Nacional, devido à impor-
tância da missão.
A Amazônia, dita Legal, foi criada
pela Lei nº 1806 de 1953, do presidente
Getúlio Vargas que dispõe sobre o Pla-
no de Valorização Econômica da Ama-
zônia com objetivo de incrementar o
desenvolvimento da produção extra-
tiva, agrícola, pecuária, mineral, in-
dustrial no sentido de melhores pa-
drões sociais de vida e bem-estar eco-
nômico das populações da região e da
expansão da riqueza do País.
Por seu Art. 2º, a Amazônia brasi-
leira, para efeito de planejamento abran-
ge a região compreendida pelos Esta-
dos do Pará e do Amazonas, pelos ter-
ritórios federais do Acre, Amapá, Gua-
poré e Rio Branco e ainda, a parte do
Estado de Mato Grosso a norte do pa-
ralelo de 16º, a do Estado de Goiás a
norte do paralelo de 13º e a do Maranhão
a oeste do meridiano de 44º.
Cria a Superintendência do Plano
de Valorização Econômica da Amazô-
nia (SPVEA) diretamente subordinada
ao Presidente da República.
No governo Castello Branco, é cria-
da a SUDAM (Superintendência do De-
senvolvimento da Amazônia) em subs-
tituição a anterior, praticamente com a
mesma área (Lei nº 5173 de 1966).
Pela Lei Complementar nº 31 de
1977 que criou o Estado do Mato Gros-
so do Sul com o desmembramento do
estado do Mato Grosso, a Amazônia, a
que se refere Lei nº 5.173 de 1966, inclui
toda área de Mato Grosso.
Pela Constituição de 1988 é criado
o Estado do Tocantins por desmembra-
mento do Estado de Goiás e, incluído na
região Norte e na Amazônia Legal.
A Amazônia sob a ótica de plane-
jamento econômico, segundo o IBGE é
de 5.217.423 km², correspondendo a
cerca de 61% do território brasileiro.
Já em 1948, na Revista Brasileira
De Geografia consta o artigo sobre a De-
limitação da Amazônia para fins de Pla-
nejamento Econômico (Lúcio de Castro
Soares).
A floresta tropical úmida, a hileia,
recobre 3,3 milhões de quilômetros qua-
drados da Amazônia brasileira, sendo a
cobertura vegetal primitiva mais bem
conservada do planeta; dos 3,5 milhões
de quilômetros originais, apenas 200
mil quilômetros quadrados foram modi-
ficados pela ação antrópica; 5,7% do
total original. (Gama e Silva).
Incêndios e queimadas na Ama-
zônia, tão comuns no mundo, flameja-
ram discursos ambientalistas tipo Ma-
cron/Merkel e ações da esquerda brasi-
leira, midiática, onguista/para$ita e es-
tudantil ramificada por Londres, Paris,
que faz retumbância contra o Brasil para
desqualificar o governo do momento.
Parâmetro Lula/Dilma: “eles não sabem
“OLHO GRANDE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA”do que somos capazes” ou “vamos fa-
zer o diabo”. E fazem!
A existência de tais organizações
não governamentais na Amazônia Le-
gal é calculada pelos IPEA e IBGE, res-
pectivamente alcançando o patamar de
102.080 e 15.919, cada qual com a sua
metodologia.
Em se tratando desse incompará-
vel eldorado em biodiversidade e recur-
sos minerais, não é recente a interfe-
rência nos assuntos internos do Brasil
e nas investidas em seu território por
ações bélicas e diplomáticas das potên-
cias de então, no caso, a região Norte,
onde repousa grande parte da Floreta
Amazônica.
A França pretendia estender o ter-
ritório da sua colônia na Guiana France-
sa até a margem setentrional do rio Ama-
zonas. Portugal entendia que era no
Oiapoque. Pelo Tratado de Utrecht de
1713 a fronteira foi estabelecida no
Oiapoque.
No contexto houve até um “sonho”
desenhado da criação da “Republique
de La Guyane Independente”
Em 1809, o príncipe regente D.
João determinou a ocupação da capital
da Guiana Francesa (Caiena), em repre-
sália à invasão de Portugal por Napoleão
Bonaparte, de lá saindo em 1817. A Ques-
tão do Amapá foi resolvida em 1900 pelo
laudo arbitral do Conselho Federal Su-
íço, livrando o Brasil de perder 260.000
km² do sonho acima citado.
O norte-americano Mathew Fon-
taine Maury em 1850 apesar da negati-
va em explorar o Rio Amazonas o faz e
publica livro a respeito, além de conce-
ber a migração de senhores e escravos
para a Amazônia brasileira. Tal propos-
ta se repete com James Watson Webb
em 1862, só referente aos negros, ao
que consta para “deportação”.
A oeste da Região, o país teve pro-
blemas com a Bolívia na Questão do
Acre no entorno de 1900 que arrendou
a área ao consórcio norte-americano
Bolivian Syndicate, envolvendo com-
bates armados solucionado pelo Trata-
do de Petrópolis (1903).
Na Questão do Pirara/Roraima com
a Guiana Inglesa em 1904, a discutir a
linha de fronteira, catequese e proteção
aos índios, criação de área neutra, arbi-
tramento pelo rei da Itália e o Brasil
perdeu cerca de 19.000 km².
Em 1938, foi planejado na França,
por consideração humanitária, o assen-
tamento na mesma área do “sonho” de
50 a 60.000 famílias européias.
Nos idos de 1946 foi proposta por
um brasileiro na Assembléia Geral da
Unesco a criação do Instituto Interna-
cional da Hiléia Amazônica muito com-
batida em especial pelo então deputado
Arthur Bernardes, a destacar a porme-
norizada conferência proferida no Clu-
be Militar em 27/06/1951.
De início comparou os quase 3,5
milhões de km² da Hiléia no Brasil com
a da Europa, sem a Rússia, com menos
de 600 mil. Lá, diz: “realizaram os seus
grandes destinos dentro das próprias
fronteiras, na América do Sul, com o
pretexto da criação do instituto, entre-
ga-se-lhe toda a vasta região amazôni-
ca, precisamente quando as nações im-
perialistas perdem as suas colônias e
ávidas de matérias-primas, voltam-se
para os espaços vazios do planeta.”
Arremata: “Dispondo de cem por cento
de domínio sobre a Amazônia passará o
nosso pais a ter apenas uma sexagési-
ma parte sobre eles, se o conselho do
Instituto, como tudo faz crer, vier a
compor-se das 60 nações
da ONU e da UNESCO.”
Na década de 60, sur-
giu o projeto Lago Amazônico do Hud-
son Institute/Hermann Khan, com inun-
dação de grande área para propiciar
pesca e navegação, também rejeitado.
O tempo passa e o dito fica registra-
do por Margareth Thatcher, Mitterand,
Al Gore, Gorbatchev, John Major, Gen
Patrick Hugles, quando se referem à Ama-
zônia em relação ao mundo.
A região Norte detém 81,5% das
áreas indígenas; no Estado do Amazo-
nas correspondem a 45,7 milhões de
hectares. A destacar a reserva Yanoma-
mi (Roraima), homologada pelo presi-
dente Collor em 1992, com 9,4 milhões
de hectares.
Também em Roraima, a reserva Ra-
posa Serra do Sol, homologada em 2009,
com 1,7 milhão de hectares, na fronteira
com a Venezuela e a Guiana a demonstrar
que enquanto os ingleses tiveram uma
visão geopolítica na época, o Brasil/Lula/
STF fechou os olhos a esse ponto nas
relações internacionais e à História, um
século depois com tal homologação, cujo
relator foi o ministro Ayres Brito.
A homenagear as ressalvas do mi-
nistro do STF, Carlos Alberto M. Direito,
que preservaram a soberania do Brasil
sobre a área demarcada.
Em 2009, o príncipe Charles da
Inglaterra se reuniu em Manaus com
representantes da Coordenação das Or-
ganizações Indígenas da Amazônia Bra-
sileira (COIAB), que lhe entregaram uma
carta pedindo para se reconhecer os
povos indígenas como os verdadeiros
guardiões da floresta.
ComoafirmouogeneralVillasBôas
ao se referir a presença do rei da Noru-
ega ao Brasil, na reserva ianomâmi em
2013 e, de estrangeiros nas florestas da
região Norte representa um “déficit de
soberania”.
Ocupar é preciso. O Programa Ca-
lha Norte é um dos meios. Como foi no
passado, as colônias militares foram im-
portantes na vivificação das fronteiras
e posse da terra.
Aalvorada de amanhã despontará sob a luz
de um novo sol e aos acordes dos clarins
de um anspeçada, cujos toques saídos lá do
pátio da caserna, serão ouvidos pelos rincões
da “terra do Cruzeiro do Sul”.
Uma folha alva da história
receberáoprimeirocapítuloque
o sucesso consagrou, descre-
vendo a passeata fúnebre de
uma esquerda asquerosa,
que arrombou os cofres do
Tesouro Nacional para ver-
gonha da pátria brasileira.
A urna funerária, cheia
de ossos dos bandalhos daque-
la seita tenebrosa, será abando-
nada aos pés da Vestal de pedra, que
guarnece com a sua espada, a mais alta Corte
de Justiça do país.
Mas, antes que se processe o cortejo
macabro ao som da Marcha Fúnebre, o escriba
da folha imaculada iniciará o seu livro, dedi-
cando-o ao “Brasil Coração do Mundo, Pátria
O ÚLTIMO DIA DE 2018
(ou a agonia da esquerda com o voto
de um esfarrapado e de um menor)
Advogado Raimundo Brina Diógenes
do Evangelho” com a profecia de que os ven-
tos benfazejos trarão a certeza de uma nova
era, coroada com os louros de uma conduta
honesta, séria e valorosa, restaurando a es-
perança - até ontem perdida - dos
filhos da minha terra do “quin-
to e da derrama”.
Dos eleitores do Ca-
pitão destaco dois votos.
O de um andarilho, escor-
raçado da vida, inculto e
anônimo, que na sua sim-
plicidade quebrou o sigi-
lo, declarando nas redes so-
ciais que o seu candidato seria
o “DIÇONARO”.
O outro, de um brasileiro, que
hoje reside ao pé da cordilheira gelada do
Chile, jovem de 16 anos apenas, que de San-
tiago veio, e, voluntariamente, compareceu ás
urnas para apertar a tecla 17. Esse, eu posso
declinar o nome. Foi o João Pedro Melo Dió-
genes, que o destino dele me fez seu avô.
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Derramamento óleo Nordeste

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO GABINETE DO COMANDANTE AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. BELO HORIZONTE, 19 DE OUTUBRO DE 2019 - ANO XXV - Nº 269 Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br INTENT NA C MUNISTA / 1935 EDIÇÃOHISTÓRICA REMEMORATIVA DOS 84 ANOS DA INTENTONA COMUNISTA NONONONONO PRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMOPRÓXIMO NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO DIA DO AVIADOR 23 DE OUTUBRO Em 23 de outubro de 1906, em Paris, o brasileiro Alberto Santos=Dumont, maravilhava o mundo reali- zando com seu "14 Bis", o primeiro vôo do "mais- pesado-do-que-o-ar". AGRADECIMENTO AO COMANDANTE DO EXÉRCITO Atodos os militares e civis leitores do INCONFIDÊNCIA, com grande orgulho, este Editor e seus Articulistas, agradecem e divulgam que recebemos, como uma verdadeira "Medalha do Reconhecimento" pelo nosso trabalho, durante 25 anos, MENSAGEM DO COMANDANTE DO EXÉRCITO, General de Exército EDSON LEAL PUJOL, abaixo transcri- ta, apesar de todas as dificuldades, incompreensões e até mesmo censura, em defesa das Forças Armadas e da Pátria Amada BRASIL! Brasília-DF, 4 de outubro de 2019. Cel CARLOS CLAUDIO MIGUEZ Com satisfação, agradeço pela gentil remessa do Jornal Inconfidência - ANO XXV - Nº 268. Aproveito o ensejo para formular votos de continuado sucesso nas suas atividades. CORRUPTO NO CONFESSIONÁRIO Foi nomeado ministro da mais alta instância judiciária do país (Supremo Tribunal Federal), para o que é exigido, entre outras coisas, NOTÁVEL SABER JURÍDICO. NOMEADO POR LULA. MAIS UM FENÔMENO BRASILEIRO Um Bacharel em Direito que Não tem doutorado Não tem mestrado Não tem sequer pós graduação Foi reprovado em dois concursos para juiz estadual Foi advogado do PT nas campanhas eleitorais de 1998, 2002 e 2006 Publicado no Inconfidência nº 210 de 03/02/2015 INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ! PÁGINAS 16 E 17 PÁGINA 8 PÁGINA 5PÁGINA 4 ESTADO BANDIDO PÁGINA 4 Maria Lucia Victor Barbosa SUPREMACIAS RASTEIRAS Rodolpho Heggendorn Donner CANALHOCRATA Ipojuca Pontes COMPLETO STF E CONGRESSO: UMA CONEXÃO CRIMINOSA? Aileda de Mattos Oliveira PÁGINA 19 PÁGINA 6
  • 2. 8Nº 269 - Outubro/2019 22 LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL Além da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, outras Convenções e Tratados Internacionais relativos à preservação do meio am- biente marítimo encontram-se elencados em sete diplomas. LEGISLAÇÃO NACIONAL E ÓRGÃOS DE CONTROLE Desde a época do BarãodeTeffé(1876/1890), a Marinha do Brasil vela pelos assuntos relativos à hidrografia e à navega- ção através da Diretoria de Hidrografia e Nave- gação – DHN. A Mari- nha também dispõe do Centro Integrado de Se- gurança Marítima – CIS- MAR, que opera oito re- levantes sistemas, den- tre os quais o SIMMAP - Sistema de Monitora- mento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo. Normas, procedimentos, sansões, prevenção, controle, fiscalização e o Plano Na- cional de Contingência para incidentes de Poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional e outras substâncias nocivas ou perigosas estão dispostos ao longo da Lei nº 9.605, de 1.998, Lei nº 9.966, de 2.000, Decreto Nº 4.136, de 2002, Decreto nº 8.127, de 2013, Decreto nº 4.171, de 2003. EVENTOS DANOSOS DE GRANDE PROPORÇÃO A legislação citada pare- ce-me suficiente quanto aos meios, ao preparo e à execução do Plano Nacional de Contin- gência - PNC, entretanto sugiro que seja consolidada em um só diploma. Também merece es- pecial atenção a Lei n? 9.605, de 1.998, que dispõe sobre as sansões penais e administrati- vas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio am- biente. Contempla especial aten- ção para os Crimes contra a Flo- ra, a Fauna, o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural, e contra a Administração Ambiental, porém é silente no que diz respeito aos CRIMES de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Na- cional. A Lei n? 9.966, de 2.000, também é silente em falar sobre CRIME lesivo ao meio ambiente marítimo. O legislador preferiu falar de infrações, porém exclusivamente para referir-se à imposição de multas ao infrator. Em outras palavras, mesmo se o autor do CRIME DE POLUIÇÃO da nossa costa vier a ser identificado, será penalizado somente com imposição de multa pecuniária. Por outro lado, nessa lei, curiosamente, o le- gislador não se esqueceu de enquadrar como criminoso o agente público negligente ou omisso na apuração de responsabilidade pelo incidente de poluição ambiente marí- timo. Reza o § 2o do Art 27: “A negligência ou omissão dos órgãos públicos na apura- ção de responsabilidades pelos incidentes e na aplicação das respectivas sanções legais implicará crime de responsabilidade de seus agentes.” O DERRAMAMENTO DE ÓLEO EM SETEMBRO E OUTUBRO DE 2019 A extensão do dano causado pelo óleo nas centenas de praias e reentrâncias do litoral (fractais) em nove estados do Nordeste é inédita. A reparação dos danos exigirá enorme empenho e despesa. A morte de animais marinhos não tem volta. A Diretoria de Portos e Costas da MB instaurou inquérito. Não se pode afirmar que o óleo tenha sido despejado por um petroleiro, e é até razoável supor que seja um ato de sabotagem, afinal ninguém emporcalha 2.000 km (1/5 do nosso litoral / fractal coas- tline paradox) só para fazer gra- cinha. Para que se faça uma ideia da dimensão dessa tragédia, basta di- zer que no maior incidente de der- ramamento de óleo no mar, no Cam- po de Macondo, no Golfo do Méxi- co, operado pela BP Petróleo (in- glesa) em 2010, foram liberados 4,9 milhões de barris (779 mil m3) que atingiram 1.200 km da costa norte- americana. Se o derramamento na costa do Brasil já chegou 2.000 km, é factível supor que seja enorme. O engenheiro Luiz Landau e o oceanógrafo Luiz Paulo Assad, pesquisadores da UFRJ, fizeram um modelo reverso, a partir dos locais onde as manchas foram encontradas, chegan- do à conclusão preliminar que o lançamento do óleo no mar se deu a cerca de 700 km da costa dos Estados de Alagoas e Pernambuco. No momento em que encer- ramos esta matéria, 194 localidades já haviam sido atingidas pelo óleo. Desde o início das operações, mais de 1.000 homens da Marinha, por intermédio do Comando de Operações Navais e dos Comandos do 2º, 3º e 4º Distritos Navais, Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências, navios e suas aeronaves, além de aeronaves da FAB, agentes do IBAMA, ANP, Defesa Civil, ICMBio, PETROBRAS e da ação de voluntários, universidades, centros de pesquisa, Polícia Federal, Centro de Hidro- grafia e do Instituto de Estudos do Mar da Marinha, Organização Marítima Inter- nacional, a Guarda Costeira dos EUA, a Administração Nacional Oceânica e Atmos- férica do DoC dos EUA, dentre outras, vêem se empenhando na limpeza das áreas atingidas e ou na identificação da origem do óleo. *Lúcio Wandeck de Brito Gomes * Coronel FAB DESASTRE AMBIENTAL PETRÓLEO - COMO IDENTIFICAR O AUTOR DO CRIME A QUEM O CRIME BENEFICIA? Quando se toma conhecimento de um crime mas não se sabe quem é o autor, a primeira pergunta que se faz é: a quem o crime beneficia? O óleo é venezuelano, já sabemos ou quase temos cer- teza, e daí? Interessa à Venezuela causar um dano ambiental ao Brasil? O Maduro é um idiota, mas... A Venezuela vende petróleo para os EUA, China e Índia, e daí? Seja como for, é imprescindível identificar o autor para cair de pau em cima dele. Se for descoberto, não repetirá a maldade. Se em todo o mundo houver a certeza de que sempre será possível descobrir o autor dessa modalidade de poluição, ela diminuirá sensivelmente. COMO A CABEÇA NÃO FOI FEITA SÓ PARA USAR CHAPÉU, TIVE UMA IDEIA Alguns dirão que é inviável. Então que se ofe- reça outra melhor. O QUE NÃO PODEMOS É DEIXAR COMO ESTÁ PARA VER COMO É QUE FICA; essa opção é sempre reprovável. DADOS CONHECIDOS colhidos na internet: CHIPS A Intel produz processadores com transistores de 32 nanômetros, ou seja, me- dem a metade do tamanho de um vírus da gripe; a IBM produz transistores do tamanho de um grão de sal; um chip pode ser formado por 12 transistores e outros componentes super miniaturizados ou por 1 milhão, dependendo da sua finalidade; a IBM pode fabricar chips com os menores componentes que se possa imaginar. Alguns medem 7 nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo do metro. NAVIOS SUPER PETROLEIROS Os computadores cuidam da maior parte do trabalho dos petroleiros modernos. O convés do petroleiro é ‘forrado’ de canos interligados, que distribuem o óleo igualmente entre os dife- rentes tanques para garantir o equilíbrio do navio. No carregamento, o óleo flui por esta rede de canos naturalmente, seguindo a força da gravidade. Já no descarregamento entra em ação um sistema de bombeamento de alta pressão. Capacidade de petróleo de um super petroleiro: 330 milhões de litros. HORA DA LIMPEZA Após o descarregamento, os tanques são limpos com potentes jatos de água que arrancam o óleo das suas paredes. Durante essa operação – que acontece durante a viagem de volta – o barco navega “torto”, com a parte de trás e um dos lados mais fundo, para que a água suja de óleo escoe por “ralos” e seja armazenada para descarte em terra. NAVEGAR TORTO (com banda de BB/BE, abicado (de proa) ou derrabado ( pela popa) é desconfortável. Dependendo do estado do mar, pior ainda. Não é de hoje que se tem notícias de que petroleiros, para não navegarem tortos, descarregam ilegalmente no mar a água suja de óleo decorrente da lavagem dos tanques. Quando descobertos, são punidos, mas quando descarregam em águas internacionais, e ninguém viu, fica por isso mesmo. TANQUES ANTIONDAS O interior do petroleiro é formado por 8 a 12 tanques enormes, separados por anteparas vazadas, cuja função é evitar a formação de ondas dentro da embarcação. Uma onda de 300 milhões de litros de petróleo até poderia fazer o navio emborcar. PETRÓLEO NO MUNDO Cerca de dois terços do petró- leo produzido e comercializado no mundo chegam aos países importa- dores pelo mar. São mais de 2,4 bi- lhões de toneladas de óleo atraves- sando os oceanos em cerca de 3 500 petroleiros. Sem a fonte de energia que eles carregam, o mundo sofreria um apagão global. PROPOSTA / IDEIA CHIPS Criar um sistema, de adoção in- ternacional mandatória fiscalizado pela ONU, obrigando a que, na FASE DE TRANSFE- RÊNCIA DO ÓLEO DA TERRA PARA O PETROLEIRO seja misturada ao óleo uma grande quantidade de CHIPS (encapsulados em cerâmica para resistirem ao calor). Os chips não precisam ser do tamanho dos inseridos nos cartões de crédito, podem ser do tamanho de confetes. Se propositalmente ou acidentalmente vier a ser despejada no mar uma quantidade de óleo que venha dar no litoral, como ocorre na tragédia corrente, o(s) chip(s) nele encontrados poderão levar à descoberta da autoria do crime. Para tal, é evidente que conterão dados, tais como: o porto de embarque do óleo, a data, o nome, a bandeira do navio onde está sendo carregado e o porto de destino. NOLUGARDECHIPS A proposta de misturar chips ao óleo pode ser inviável por razões tecnológicas. Assim, podem ser substituídos por finíssimas lâminas de alumínio anodizado, aço inox austenítico ou outros materiais, nas quais dados indeléveis possam ser gravados em baixo relevo ou armazenados mediante gravação magnética de letras, algarismos, QR Code, ou ainda substituídos por moléculas artificiais inteligentes, petrospy, etc. RECOMPENSA No caso presente na costa brasileira e como ainda não temos o chip espião, é factível oferecer uma polpuda recompensa, coisa de US$ 500.000, a quem comprovadamente apontar a autoria do crime. É muito? Qual nada, é menos do que o Congresso nos custa a cada duas horas!
  • 3. Nº 269 - Outubro/2019 33 Depois de assistir duas vezes, na íntegra, o discurso proferido pelo nosso presidente, na abertura da Assembleia da ONU, também tratei de ler e ouvir as críti- cas e comentários daqueles que, costumeiramente, reprovam tudo aquilo que Jair Bol- sonaro diz, ou imaginam que possa estar pensando, achei por bem opinar a respeito. FRANQUEZA E SINCERIDADE Para começar gostei muito do discurso. Confesso que esta foi a primeira vez que um presidente brasileiro, que por tradição é o representante que abre a Assembleia da ONU, fez uso do palco e do microfone para proferir um discurso repleto de FRANQUEZA, extrema SINCERIDADE e muita OBJETIVIDADE. TOM DO DISCURSO Vejam que os críticos que de- testam o presidente, que em situação alguma dariam o braço a torcer, vi- ram o discurso de Bolsonaro como - AGRESSIVO- e não CONCILIADOR, como gostariam que fosse. Esta afir- mação, aliás, serve de prova do quan- to os maus jornalistas adoram a sem- pre muito FALSA E NOJENTA postu- ra -POLITICAMENTE CORRETA-. POSIÇÃO COMBATIVA Pois, na minha avaliação, o dis- curso do presidente Jair Bolsonaro foi COMBATIVO, que resulta da soma de boas doses de FRANQUEZA com enfática OBJETIVIDADE. A propósito, o pensador Rodri- go Constantino também comunga da minha convicção. No texto que expõe o seu sen- timento diz: - Estão chamando o discurso de Bolsonaro na ONU de “agressivo”? Agressiva é a militância bolsonarista nas redes sociais. Com isso estou de pleno acordo. Já o discurso do presidente pode ter sido direto, enfático, até duro, mas não foi agressivo coisa alguma. Bolsonaro “tocou a real” sobre a agenda “progressista”, e bem na casa do “progressismo” global. E isso incomodou tanto, eis a verdade. SALVAR O PLANETA Mais: - Os mesmos que odiaram o discurso de Bolsonaro na ONU e sentiram “vergonha” de ser brasileiro ficaram encantados com os gritos histéricos da pir- ralha sueca de 16 anos que quer “salvar o planeta”. É a bolha “progressista”, o mun- do da estética, da hipocrisia, da autoimagem, onde a sensação de nobreza importa mais do que os atos ou fatos. CUCARACHA Na real, o discurso do presidente Jair Bolsonaro serviu para mostrar, pela pri- meira vez desde que o Brasil é o país que, tradicionalmente, abre a Assembleia da ONU, a postura de um PAÍS que pretende deixar de ser um CUCARACHA. Para- béns, presidente, pela postura firme. GRUPO INCONFIDÊNCIA 25 Anos de Lutas na Defesa do Brasil 10 Out 2019 O PRESIDENTE BOLSONARO NA ONU Pretendo neste artigo comentar alguns tópicos da mensagem proferida pelo Presidente Bolsonaro na Assembleia da ONU, em 24 Set 2019. Citarei alguns trechos de seu discurso, seguidosporminhasobservações a respeito, e concluirei ao final. - “No meu Governo, o Brasil vem trabalhando para recon- quistar a confiança do mundo, … , em especial pelo exemplo” Com a imagem do País profundamente manchada em âmbi- to internacional pelo descalabro dos governos anteriores, a palavra “exem- plo”, ante a resistência das instituições corrompidas que na atualidade se opõem ao Presidente, simboliza em sua figura as qualidades de honra, patriotismo, honestidade e competência na condução da equipe governa- mental, imprescindíveis à recuperação da Nação. - “Meu País esteve muito próximo do Socialismo… . Há pouco, presiden- tes socialistas que me antecederam desviaram centenas de bilhões de dólares comprando parte da mídia e do Parlamento, tudo por um projeto de poder absoluto”. Correto o Presidente em rotular Lula e Dilma como socialistas, queren- do dizer comunistas, que qualquer coisa faziam para obter o citado poder no bojo da ideologia marxista. Ressalto sua coragem em falar especificamente, sem meias palavras. - “O Foro de São Paulo, organização criminosa criada em 1990 por Fidel Castro e Lula para difundir e implementar o Socialismo na América Latina, ainda continua vivo e tem que ser combatido”. O Presidente denuncia ao mundo a pouca conhecida e maligna insti- tuição, alertando sobre o risco de sua existência, e a necessidade de enfrentá- la com o apoio do povo. - “É uma falácia dizer que a Amazônia é o patrimônio da Humanidade, e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmãodomundo”. Sabemos da existência da teoria da “soberania limitada”, difundida pelas potências hegemônicas, que visa justificar a internacionalização da Amazônia, para que elas se apoderem de suas riquezas. Temos, em con- trapartida, de adequar nossa Força Militar, nosso Poder Econômico e nossa Diplomacia, na defesa de uma “soberania plena” - a Amazônia é nossa e assim tem que ser! Se necessário, devemos lutar com armas para atingir esse intento. Quanto à insinuação que a floresta é o pulmão do mundo, rebato-a com o argumento de que as algas marinhas e de água doce são responsáveis por 55% do oxigênio do planeta, e que as árvores existentes em todo o mundo contribuem com 45% (florestas e bosques, com 24,9% somente), sendo que nas florestas boa parcela do oxigênio consome-se por lá mesmo, na respira- ção e na decomposição de plantas e animais. Além do acima exposto, o Presidente descreveu importantes realiza- ções de seu Governo, no campo interno e externo, relativas à economia, à segurança, à busca de parcerias significativas, à realidade da Amazônia, à participação eficaz brasileira nas operações de manutenção da paz das Nações Unidas, e finalizou, relatando a iminência de termos nossa civiliza- ção quase destruída recentemente pelo Comunismo, conclamando em decor- rência a ONU a participar da derrota da citada ideologia. Concluindo, manifestou-se Bolsonaro com altivez, sinceridade e espí- rito de independência nas opiniões, mostrando que daqui para frente nossa Pátria será outra. SUAS PALAVRAS NOS FIZERAM MANTER A CABEÇA ERGUIDA, PRESIDENTE! Reynaldo De Biasi Silva Rocha – Coronel Reformado do Exército Presidente do Grupo Inconfidência UM DISCURSO FRANCO, SINCERO E OBJETIVO DO PRESIDENTE BOLSONARO NA ONU "Assisti o discurso e vi muita gente engolindo a seco, inclusive represen- tantes da França, Alemanha e da própria ONU, mas no final foi aplaudido, ainda que não com muito entusiasmo, mas com o devido respeito. Ele não tem medo de falar a verdade na lata, doa a quem doer. Sabe se impor e ainda defendeu a coragem de Sérgio Moro, o que achei justo e importante, pois a ONU já pediu explicações sobre o caso de Lula.E Bolsonaro mandou o recado: Não meta o bedelho no que não é da sua conta. É isso que se espera de um chefe de Estado." (PONTOCRITICO.COM - 25.09.2019) NR: Deixamos de publicar o discurso de Bolsonaro na íntegra por absoluta falta de espaço (32 minutos de apresentação), falando as verdades em defesa da PÁTRIA AMADA BRASIL!
  • 4. 8Nº 269 - Outubro/2019 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido", Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br 4 * Rodolpho Heggendorn Donner * Coronel - Psicólogo ESTADO BANDIDO Não discorrerei so- bre a longa evo- lução do Estado nem farei a análise da difí- cil coexistência das formas do Estado de Direito com os conteúdos do Estado Social. Porém, é importante conceituar o contemporâneo Estado Democrático de Direito como uma estrutura formal do sistema jurídico, garantidora das li- berdades fundamentais com aplicação da lei geral-abstrata por parte de juízes independentes. A conceituação é importante no sentido de estabelecer contraste com o Estado Bandido o qual, paradoxalmen- te, emerge dos Poderes constituídos. Afinal, pôr estância mais alta do Judici- ário, o STF, tem estado longe de aplicar a lei geral-abstrata por parte de juízes independentes, o que garantiria liber- dades fundamentais e a isonomia do Direito. Além disso, o Supremo vem de- molindo a machadadas a Lava Jato, maior operação anticorrupção havida no país e que teve à frente o então juiz, Sergio Moro, raro homem da lei e atual ministro da Justiça e da Segurança Pú- blica. Foi um trabalho que não só exigiu competência como coragem. Coragem para prender poderosos. O máximo da coragem para enviar à cadeia o chefão Lula da Silva, o grande institucionali- zador da corrupção. Os adeptos do Estado Bandido cha- mam a Lava Jato de Estado Policial e, juntando-se ao PT concentram seu ódio Tênues fios de esperança vão se dissipando enquanto sensações de revolta, vergonha e impotência tomam conta de nossos sentimentos. Pobre Brasil! Pobres gerações futuras! em Moro. Não importa que a condena- ção de Lula da Silva, relativa ao tríplex de Guarujá, tenha sido confirmada una- nimemente pelo TRF-4 e o STJ. Moro é o culpado do crime de lesa-majestade. E a meta e soltar o presidiário dando tro- co no juiz parcial. Que o PT aja assim é do seu feitio violento e vingativo, mas, e o STF? Entre ou- tras ações dos juízes su- premos lembremos do caso do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás, do governo Dilma Rousseff, Aldemir Bendine que afanou o que pode. Pois bem, ob- teve sentença favorável na Segunda Turma do STF, o que derrubou a condenação de Sergio Moro. Na sequência veio o habeas cor- pus do ex-gerente da Petrobrás, Márcio de Almeida Ferreira, baseado na mesma filigrana jurídica usada pela defesa de Bendine. Foi alegado que Ferreira não pode apresentar as alegações finais após manifestações dos réus colabora- dores. Estava aberto o caminho para soltar o chefão petista e demais bandi- dos. Em 26 de março aconteceu uma das mais vigorosas machadadas na La- va Jato. Por sete votos o STF criou uma regra que não existe na Constituição ou seja: réus delatados têm o direito de falar por último no caso em que também existam réus que fecharam acordos de colaboração premiada. Tal tese pode anular uma série de sentenças da Lava Jato, beneficiando bandidos de colarinho branco, o que in- clui Lula no caso do sítio de Atibaia. E, naturalmente, membros do PCC e do CV. O Congresso não fica atrás quan- do se trata de erigir o Estado Bandido. Enquanto o pacote an- ticrime do ministro Mo- ro jaz em alguma gave- ta, suas excelências ge- raram a Lei de Abuso de Autoridade. Não vou en- trar emdetalhesdamons- truosidade legislativa, mas apenas resumi-la: é proibido prender. Por- tanto, graças aos que elegemos como nossos representantes esta- mos à mercê de facínoras de todas as espécies. Para citar mais uma vergonha na- cional revejo a patacoada do ex-procu- rador-geral da República, Rodrigo Ja- not. Antecedendo o lançamento de seu livro de memórias, Janot buscou os meios de comunicação para dar uma entrevista. Nesta afirmou, que em 2017 foi ao Supremos para matar o ministro Gilmar Mendes e em seguida suicidar. Só não conseguiu seu intento porque a mão de Deus o segurou. Na linguagem lulista pode-se dizer: “menas”, ex-pro- curador-geral, “menas”, pois isso pare- ce algo excessivamente rocambolesco. Diante do estupor que as entre- vistas causaram, uns disseram que o homem é louco. Outros que tudo não passou de marketing para atrair aten- ção para o livro. Seja como for, Janot esteve longe de exercer sua alta função com parcialidade. Armou uma cilada para o ex-presidente Temer com a gra- vação não autorizada e fajuta de Joesley Batista. Pediu ao STF a prisão de Del- cídio do Amaral, que sendo senador tinha foro privilegiado, no que foi atendi- do. Enfim, perseguiu aqueles dos quais não gostava. Da sua suíte da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula anuncia que não aceita prisão domicili- ar. Ordena que o Supremo considere Moro parcial para que assim seja ino- centado e dono novamente de seus di- reitos políticos. Acrescenta que nada o faria mais feliz do que assim ser solto e ver Moro e Dallagnol irem para a cadeia. Pode ser que os ministros do Su- premo, que Lula certa vez chamou de acovardados, obedeçamatalordem.Pode ser também que a mais alta corte da Jus- tiça volte atrás e diga que não pode haver prisão em segunda instância. Desse modo, tênues fios de espe- rança vão se dissipando enquanto sen- sações de revolta, vergonha e impotên- cia tomam conta de nossos sentimen- tos. Pobre Brasil! Pobres gerações fu- turas! Aquestão: Delação premiada. Foi con- cedido habeas corpus a condenado cumprindo pena por não ter, como delatado, falado depois do delator nas considerações finais do julgamento. O STF em votação não unânime considerou delação como acusação, ainda que nada constasse a respeito nas legislações penais. Sim- ples opinião. Como não poderia deixar de ser, mais uma das contestáveis liber- dades dadas a condenados confessos, o que vem se tornando constante nas decisões do STF. Assisti na TV as duas sessões ple- nárias do STF tratando dessa questão. Associei a atuação plenária àquela pintu- ra famosa que mostra o imperador Nero tocando lira enquanto acontecia o in- cêndio de Roma. Óbvia associação da insensibilidade do trôpego imperador romano diante da tragédia romana com a atuação insensível de alguns minis- tros diante de anarquias processuais, penais e administrativas que decorreri- am das decisões que ali seriam toma- das. A História não garante que Nero tenha mandado incendiar Roma, mas a nossa História recente saberá identifi- car responsabilidades por atos moti- vadores de liberdades concedidas gra- ças a devaneios jurídicos e interesses SUPREMACIAS RASTEIRAS Desorientado é o melhor adjetivo ou advérbio que posso atribuir ao Supremo Tribunal Federal que, por filigranas jurídicas, jogou indecorosa pedra no caminho que se opõe à corrupção. políticos. É ainda tempo de voltar atrás. Desorientado é o melhor adjetivo ou advérbio que posso atribuir ao Su- premo Tribunal Federal que, por fili- granas jurídicas, jogou indecorosa pe- dra no caminho que se opõe à corrup- ção. Combate ardiloso à Lava-Jato atra- vés de críticas e prováveis anulações de sentenças que condenaram crimino- sos confessos. Importante atentar que dessas opiniões meramente pessoais, e não de leis instituídas, certamente surgi- rão inevitáveis ações públicas e proces- sos para restaurações de direitos e bens confiscados pela justiça. Liberdade de Lula e anulação do processo referente ao sítio de Atibaia, com certeza, serão o car- ro-chefe de anarquia processual que po- derá entupir a Justiça com as mais absur- das pretensões. Valho-me de duas opiniões emiti- das de imediato à decisão plenária do STF: Janaina Pascoal, deputada e pro- fessora de Direito da USP vê possível cenário de inadmissíveis anulações em série de sentenças, retornando o país à corrupção institucionalizada. Fernando Gabeira toca num ponto importantíssi- mo: o bombardeio à Lava-Jato não sig- nifica apenas libertar os presos, mas reduzir as possibilidades de prender futuros envolvidos em corrupção. Não é exagero crer na intencional abertura de caminho fácil para proteção de par- lamentares envolvidos em contabilida- des eleitorais que tanto mal têm feito ao país. Não são poucos os interessados na suprema proteção para obterem li- berdade e reiniciarem as pródigas far- ras bilionárias sacadas de bolsos alheios. Não é de agora que o STF vai mui- to mal. Não tem sido poucas as situa- ções conflitivas envolvendo o ministro Gilmar Mendes, principal prócer distri- buidor de liberdade a criminosos con- fessos e constante crítico dos métodos usados pelos procuradores da Lava- Jato. Decisões favoráveis a processos envolvendo relações pessoais e políti- ca partidária não deixam dúvidas quan- to a favores, no presente e no futuro, a partidos políticos e pela importância pessoal de possíveis investigados. Que o digam os ministros Gilmar, Lewan- dowski e o próprio presidente do STF, Dias Toffoli. Essas linhas aí em cima são apenas para dizer que nada me adiantam ou con- vencem apenas infindáveis palavras co- roadas de supremas magistraturas. Preci- sam primariamente ser decisões convin- centes a mim e ao povo brasileiro. Decen- tes, sobretudo. Assim sendo, continuo vendo que o rei, de fato, está nu. Supremo vem demolindo a machadadas a Lava Jato, maior operação anticorrupção havida no país e que teve à frente o então juiz, Sergio Moro
  • 5. Nº 269 - Outubro/2019 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008, Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES e Acadêmica AHIMTB - ailedamo@gmail.com *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br 5 Aprioridade em cor- tejar a populari- dade fácil e a tentati- va de fugir do encon- tro com uma realidade que pede austeridade podem levar, da noite para o dia, o chamado mundo de- mocrático a um encontro fatal para a paz e a ordem social. Um acontecimento ines- perado pode deixar à míngua as nações mais endividadas, como é o nosso caso. Os países se negam a diminuir o tamanho do Estado, relutam na venda de grandes estatais, persistem no empre- guismo descontrolado e aumentam o endividamento. Tudo sem melhorar a pro- dutividade, a formação de riquezas. Nada é feito para melhorar a qua- lidade da mão de obra, habilitar traba- lhadores a aspirarem melhores salários. E os que conseguem uma boa formação acabam no UBER, pois a gula fiscal e o populismo das leis laborais desestimu- lam os novos investimentos. O Brasil, neste momento, tem a van- tagem de robustas reservas em dólares, superávit significativo na sua balança comercial. Mas precisa crescer muito no setor industrial para ocupar a grande ca- pacidade ociosa de seu parque fabril. E mesmo o agronegócio vai precisar aguar- dar a melhora na infraestrutura de trans- NA ROTA DO CAOS A democracia precisa ser aperfeiçoada para garantir a ordem e o progresso. portes, portos e logística, para dar um novo salto. Mas a burocracia impede até que o Rio de Janeiro deixe de estar com seus acessos comprometidos na BR 040, na serra de Petrópolis, na Serra das Ara- ras, na Via Dutra, e no abandono das obras do Arco Metropolitano. Apesar do presidente ser político fluminense. Os EUA crescem, têm baixas taxas de desemprego, mas possuem dívida gi- gantesca e muito frágil, na medida em que os chineses são os maio- res portadores dos tí- tulos do tesouro ame- ricano.Portanto,nãocus- ta nada, um belo dia, resolverem vender es- tes papéis. O mundo anda dis- cutindo “abobrinhas” e a crise vai se aprofundando. Os setores que atraem os jovens das classes médias, habituais for- necedores de bons quadros técnicos e administrativos, já são mais voltados para a ecologia, ambientalismo, cine- ma, literatura, música e sociologia. Sem- pre com viés anticapitalista, debochan- do da família, da fé e dos bons modos. Apesar de a URSS ter desaparecido há décadas, prevalece ainda a decisão do Politburo, de 1943, em plena guerra, de se minar a influência da Igreja Católica e dos militares em todo o mundo. Stalin credita- va a guerra civil da Espanha como a gran- de derrota do comunismo, e atribuía aos militares e religiosos o fator determinante do fracasso. Censurou as dezenas de mor- tes entre religiosos e nobres espanhóis, passando a nova palavra de ordem ser a infiltração nos meios religiosos e milita- res. A Teologia da Libertação, que che- gou a ser forte na igre- ja latino-americana até a eleição de João Paulo II, foi concebida em Moscou e ainda se faz notar sua discreta, mas persistente, pre- sença no chamado “clero progressista”, naAméricaLatina,que lavrou um tento com este Sínodo que deveria tratar da evangelização das popu- lações amazônicas, hoje evangélicas, mas cuida mesmo é do proselitismo político. Os esforços de governos mais con- servadores, liberais na economia, para vencer barreiras e melhorar as condições dos povos têm sofrido pertinaz campanha nos meios midiáticos. Nem todos os paí- ses, por meio de seus povos, acordaram para essas ameaças e marcham, alegre e democraticamente, para o desastre. Um dos filhos do presidente Bol- sonaro foi vítima de exploração desones- ta por ter se referido às dificuldades para reformar e modernizar em um regime de- mocrático. O que é uma verdade, e que não implica na defesa de regime não de- mocrático. Na realidade, as baixas quali- dade e velocidade dos legislativos e do Judiciário, em quase todo mundo, travam a derrubada de privilégios e atendem a posições meramente ideológicas, longe do racional. Outro filho teve sua mulher alvo de reportagem desonesta, aética e, apesar do pedido de desculpas da revista, a “mídia progressista” ficou calada. O Judiciário anda exagerando na impunidade e blindagem, e caberia ao go- verno apresentar projeto no sentido de limitar o Supremo a questões constituci- onais e impor prazos a serem respeitados. Hoje, prioridade de pauta é só para quem tem peso político ou bons advogados. E não é só no Brasil. A Península Ibérica também tem Judiciário lento, cheio de recursos protelatórios e arguídos livres, leves e soltos , na “dolce vita”. O resto espera anos por um despacho. A democracia precisa ser aperfeiço- ada para garantir a ordem e o progresso. O Judiciário anda exagerando na impunidade e blindagem, e caberia ao governo apresentar projeto no sentido de limitar o Supremo a questões constitucionais e impor prazos a serem respeitados. Ainterrogação do título é mera cha- ve para abrir as largas portas das duas instituições conchavadas, porque, há muito, é sabido, que ambas abrigam conhecidos membros representativos da parte pútrida de magistrados e polí- ticos. São os primeiros, prestidigitado- res das leis, elaboradas espertamente pelos segundos, os legisladores, com as indispensáveis brechas de salva- guarda de suas peles, caso a Polícia Fe- deral lhes venha bater à porta. Foi as- sim ornada a nossa Constituição, ape- lidada de “Cidadã”, pelo nada santo, Ulysses Guimarães. Das gerações de deputados e senadores que foram se su- cedendo, após o governo militar, pou- cos se salvaram da enxurrada corruptora da compra de consciência, método pro- dutivo para arrebanhar adeptos e en- cher os bolsos. São os traidores da Pátria, ex- pressão, que até há pouco tempo, soa- va como um dito de nacionalismo bara- to, pois, sempre estivemos alheios a comportamentos cívicos. Atualmente, com a parte politicamente saudável da população, atenta às artimanhas da conexão STF-Congresso, a expressão retomou o seu significado original, de indivíduos despidos dos padrões de bra- silidade, portanto, hostis ao seu pró- prio País. Chegaram ao último estágio da degradação moral ao desejarem acor- rentar o Brasil à servidão do colonia- lismo, entregando-o, por meio de do- cumento assinado, à pirataria de par- ceiro de outra nação, suplicando-lhe STF E CONGRESSO: UMA CONEXÃO CRIMINOSA? intervenção armada. É essa a atual li- nhagem ordinária da Câmara dos De- putados. E nada acontece a esses fan- toches da esquerda mundial! Nada! É claro que sabemos que há uma conexão criminosa, caracteristicamen- te de traidores, da Pátria e do povo que lhes sustenta os privilégios, comanda- da na primeira delas, pelo servil Toffoli, presidente-substituto do presidente de fato, o semianalfabeto presidiário de Curitiba. Seu colega de servidão e, portanto, de valo- res nada morais, Gilmar Mendes, que concorre com Raoni, nós já sa- bemos em quê, pôs a nu o seu caráter, ou melhor, a falta dele. Na outra Ca- sa, impera o ambi- cioso e rotundo Ro- drigo Maia, espé- cime que arrota dinheiro, tem odor de dinheiro, vive por dinheiro, um olhar que vasculha dinheiro na pupila do seu interlocutor, para calcular o quantum vai lhe render o papo-cilada. Está es- tampado na sua cara o amor que dedi- ca, integral, às notas saídas de qual- quer arranjo da baixa política. Conduz pela corrente de interesses, o Alcolum- bre, responsável pelo arquivamento da CPI da Lava Toga e de pôr na gaveta do ‘toma lá dá cá’ as reformas de impor- tância para a Nação. Como o comportamento dos mem- bros dessas instituições não primam pela constitucionalidade, podem aca- bar sofrendo uma reação da população que quer o Presidente da Nação gover- nando, estendendo a mão ao Brasil para que se livre da areia movediça em que o jogaram os partidos que acolhem o que há de mais nocivo na politicalha brasileira. Por essa razão, faço duas per- guntas às Forças Armadas, perguntas já inseridas em outros artigos, mas que devem ser repeti- das. O que precisa- rá mais acontecer nessas duas insti- tuições desmora- lizadas, para que elas,Forças,tomem uma atitude, atitu- de preconizada na própria “Cidadã”, do Dr. Ulysses? Que outras ações crimi- nosas, de bloqueio, de membros desses Dois Podres Pode- res da República, a fim de impedir que o Presidente exerça o seu mandato e ponha o Brasil nos trilhos e o livre da corrupção que quase o ‘venezuelou’, sejam tidas como traição à Pátria, por- tanto, passíveis seus autores de puni- ção no mais alto grau? Há uma demonstração clara de que ser traidor da Pátria é um crime banalizado, não considerado hediondo, porque estamos no chamado “Estado Democrático de Direito”, e, como tal, todos têm a liberdade de trair quem quiser e o que quiser, não é verdade? A nossa democracia é tanta que tropeça- mos nela em termos penais. Neste jogo de ‘cabo de guerra’, entre a conexão criminosa e o povo, caros amigos das Forças, algo pode acontecer de muito grave para um dos lados. Ou para os dois. Quando intervi- rão, para pôr fim a essas atitudes de moleques nos conectados STF e Con- gresso? Já tardam! Usemos e pratiquemos todos nós a saudação dos Fuzileiros Navais: Ad- sumus! Temos que estar presente nas ações, porque somente unidos, nós civis, e vocês, militares, conseguire- mos acabar, de vez, com as maléficas atuações dos irresponsáveis Rodrigo, Alcolumbre, Toffoli, Gilmar para que não acabem com o que sobrou de Bra- sil, visando os quatro, apenas o poder, pelo dinheiro, somente pelo dinheiro, unicamente pelo dinheiro. E o que per- mite arrebanhar tanto dinheiro? A cor- rupção, de que eles são senhores abso- lutos, tão absolutos, que tentam impor um governo paralelo. Se duvidam, abram o link abaixo, com a participação do oportunista Dória. https://patria.digital/toffoli-maia-alcolumbre-e-doria-juntos-em-evento- em-nova-york-o-que-vai-sair-desse-encontro/ Neste jogo de ‘cabo de guerra’, entre a conexão criminosa e o povo, caros amigos das Forças, algo pode acontecer de muito grave para um dos lados. Ou para os dois. Quando intervirão, para pôr fim a essas atitudes de moleques nos conectados STF e Congresso? Já tardam! Das gerações de deputados e senadores que foram se sucedendo, após o governo militar, poucos se salvaram da enxurrada corruptora da compra de consciência, método produtivo para arrebanhar adeptos e encher os bolsos.
  • 6. 8Nº 269 - Outubro/2019 66 INTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTINTENTONA COMUNISTA DE 1935A DE 1935A DE 1935A DE 1935A DE 1935 ConviteConviteConviteConviteConvite Os presidentes do Grupo Inconfidência, do Círculo Militar de Belo Horizonte, da AOR-EB - Associação dos Oficiais da Reserva, da ANVFEB/BH - Associação NacionaldosVeteranosdaFEB,daABEMIFA-AssociaçãoBeneficentedosMilitares dasForçasArmadas,ClubedeSubtenenteseSargentosdoExército/BH,daAREB/ BH - Associação dos Reservistas do Brasil, e do Círculo Monárquico/MG, têm a honra de convidar seus associados e familiares para a solenidade cívico- militar, em homenagem ao capitão Benedicto Lopes Bragança, assassinado na Intentona Comunista de 27 de novembro de 1935, no Rio de Janeiro. Intentona Comunista COMPAREÇA E CONVIDE SEUS PARENTES E AMIGOS. Data:27denovembro-Quarta-feira-Hora:10:00 Local:CemitériodoBonfim-BeloHorizonte ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR! Fuzilado pelos rebeldes o 1.º tenente Benedicto Lopes Bragança Segundo communicações recebidas hoje pela família Bragrança o 1.º tenente Benedicto Lopes Bragança foi fuzilado pelos rebeldes por não ter querido adherir ao movimento da insurreição na Escola de Aviação, na qual commandava um corpo de instrucção. O malogrado official era relacionadissimo, em Bello Horizonte, aqui tendo servido no 10.º R.I, e aqui feito o seu curso de humanidade. O corpo do tenente Bragança chegará amanhã nesta capital. NUMERO AVULSO: 200 RÉIS BELLO HORIZONTE – QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1935 ANNO V – NÚMERO 1.457 NATAL/RN A insurreição comunista teve início em Natal Ao anoitecer do dia 23 de novembro, dois sargentos, dois cabos e dois soldados sublevaram o 21º Batalhão de Caçadores. Aproveitaram-se do licenciamento do sábado e invadiram a sala do oficial de dia, prenderam o oficial e dominaram o aquartelamento. A seguir, entraram na Unidade, bandos de civis. Apoderaram-se do armamento e das munições do Exército e distribuíram-se em grupos para diversos pontos da cidade. Esses bandos de agitadores engrossavam-se no cami- nho com inúmeros adesistas aventu- reiros, a maioria dos quais nem sabia exatamente do que se tratava. Investiram, em seguida, contra a Unidade da Polícia Militar onde o Coronel José Otaviano Pinto Soares, comandante do 21° Batalhão de Caçadores, com o apoio do Comandante do Batalhão de Polícia, major Luiz Júlio, conseguiu montar uma defesa que resistiu durante 19 horas, até render-se por falta de munição. Cenas jamais vistas de vandalismo e crueldade tiveram lugar. Casas comerciais e residências particula- res foram saqueadas e depredadas. Navios no porto foram ocupados. Grande número de instalações foram danificadas com selvageria. Enquanto essa arruaça dominava o ambiente da cidade, instalava-se em palácio, o “Comitê popular Revolucionário” constituído pelas seguintes perso- nalidades; funcionário estadual Lauro Cortez Lago, Ministro do interior, Sargen- to músico Quintino Clemente de Barros, Ministro da Defesa: sapateiro José Praxedes de Andrade, Ministro do Abastecimento; funcionário postal José Macedo, Ministro das Finanças; estudante João Batista Galvão, Ministro da Viação; Cabo Estevão, Comandante do 21º Batalhão de Caçadores e Sargentos Eliziel Diniz Henriques Comandante Geral da Guarnição Federal. Fac-símiledaprimeirapáginade"ARepública" Natal, quinta-feira, 28 de novembro de 1935 O Governo Constitucional do Estado do Povo do Rio Grande do Norte (Nota Official) DISTRIBUIÇÃO DOS JORNAIS INCONFIDÊNCIA Mesmo com uma tiragem de somente 2 mil exemplares (chegamos a imprimir20/25mil)emvirtudedaatualsituaçãofinanceira,fizemosuma distribuição para diversas escolas estaduais em setembro e no início deste mês. Na edição 268 de 13 de setembro, apresentamos fatos e fotos sobre a distribuição da edição histórica do Duque de Caxias, em BH. Mas, posterior- mente aconteceram outras distribuições, não somente do Duque de Caxias, como também das edições 266 e268, esta com grande sucesso e aceitação. Mais uma vez, nosso colaborador, o aposentado Simeão Teixeira Paraguay (servia em BH, na ID/4 em 1964), distribuiu dezenas e dezenas de exemplares na região onde reside e ainda, levando-os pessoalmente nas seguintes escolas estaduais: • LAICE AGUIAR - localizada no bairro Novo Glória, possuindo 612 alunos nos cursos fundamental I e II; • OLÍVIA PINTO DE CASTRO LEI- TE - também no bairro Novo Glória, com 450 alunos e ensino fundamental I; • BARÃO DE MACAÚBAS - no bairro Floresta, possui mais de 1.100 alunos eensinofundamental; •ELIZEULABORNEEVALE- noJardimMontanhês, com 500 alunos no ensino fundamental e médio; • PROFESSOR MORAIS - localizado no bairro Progresso, possui mais de 1.200 alunos – ensino médio; • PEDRO II - no centro de BH, com aproximadamente 600 alunos no ensino fundamental II e médio; • PADRE EUSTÁQUIO - no bairro de mesmo nome, com 900 alunos e ensino fundamental I; • PADRE MATIAS - no bairro Glória, possui 1.130 alunos no ensino fundamental e médio normal. Ainda foram encaminhados para a professora Maria Elisa Mendes de Almeida Resende, diretora da Escola Estadual Duque de Caxias em BH, exemplares da Edição 268, tendo essa escola sido cadastrada a fim de receber o Inconfidência permanentemente pelo Correio. Nossa representante em Juiz de Fora, Graça Gazzola entregando a Edição História do Duque de Caxias para a professora Nara Alves - assistente da Secretaria da Escola Estadual Padre Manuel Jesus Maria, em Rio Pomba... ...também para a professora Maria José Batista - Pedagoga na Escola Municipal São José, em Rio Pomba Na noite de 28 de setembro a nova diretoria do Círculo Militar de Belo Horizonte tomou posse. As atividades foram iniciadas com a inauguração do retrato do presidente substituído, Cel Ney Guimarães, na sala da presidência do clube, com a presença do Comandante da 4ª Região Militar, General de Divisão Altair José Polsin, presidente de Honra e do presidente substituto, Ten Cel João Carlos Dias e as respectivas esposas. O presidente substituto dirigiu a palavra aos presentes, se referindo à galeria dos presidentes, que com suas ações e as de seus colaboradores, dei- xaram o belo legado do Círculo Militar, que deveria ser sempre melhorado nas próximas gestões. Em seguida, convi- POSSE DA NOVA DIRETORIA DO CÍRCULO MILITAR DE BELO HORIZONTE dou o Gen Polsin para inaugurar o retra- to. Ele falou do bom estado do clube e convidou Dona Helga, esposa do Cel Ney para realizar a inauguração. A solenidade teve continuidade no salão de festas do clube, com a pre- sença de convidados, civis e militares. Foi composta a mesa diretora com as autoridades, presidente substituto e substituído. A nova Diretoria, novo Con- selho Consultivo e novo Conselho Fis- cal foram empossados pelo Gen Polsin, Presidente Honorário do Clube. A nova diretoria tem a intenção de manter as atividades tradicionais do clu- be, voltar a ter equipes esportivas ama- doras e realizar atividades para aumen- tar a presença do público jovem. TCel Dias, Generais Amaury, Bini e Polsin e Cel Ney
  • 7. Nº 269 - Outubro/2019 7 P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL 7 “Lula quer continuar preso. Há um certo sentido de honestidade nisso, no fundo Lula sabe mais que ninguém que o lugar dele deve ser o de apodrecer na cadeia, ou melhor no presídio. Mas a verdade é que Lula sabe que seu discurso só tem validade com ele preso; Lulasabe quepresoseupartidoaindatemumasobrevida; Lula sabe que pode ser solto, mas logo virá uma segunda condenação em segunda instância em um dos inúmeros processos em curso e a imagem dele sendo preso sem a possibilidade de palanque e comício seria destrutiva; Lula sabe que há muitos querendo sua cabeça ou seu fígado, e solto perde esta proteção de uma elite policial 24h por dia; Lulasabe que solto ele se tornar mártir, e isto ate mesmo pode passar na cabeça dos líderes de seu partido; Lula sabe que terá que usar tornozeleira e isso o faz igual a todo criminoso; Lula sabe que o seu partido sempre explorou a vitimização e parcelas ingênuas da população gostam e se identificam com isso e Lula sabe que estando preso é ele o alvo da atenção e não seus filhos e demais parentes e amigos que se tornaram bilionários. Lulasabequeseforparaoregimesemiaberto ele terá que trabalhar, o problema é que ele não sabe o que é trabalhar. Lula sabe que nunca trabalhou na vida. Lula sabe ser esperto e continua penalizando o pagador de impostos, e servindo de péssimo exemplo a todos.” DIFERENÇAS DE UM SER HUMANO PARA UM VERME LULA SABE! (Gerhard Erich Boehme) Oex-ministro de governos pe- tistas Antonio Paloc- ci afirmou à Justiça que era comum na véspera de ano elei- toral atender empre- sários que pagavam propina em troca de benefícios. Um des- ses casos teria sido em 2009, quando o ex-presidente Lula editou uma MP para parcelar mul- tas tributárias de empresas exportadoras. Para a Po- lícia Federal, planilhas apreendidas pela Lava Jato com a relação de propinas pagas pela Odebrecht con- firmariam a versão de Palocci. Para assistir ao conteú- do na íntegra, acesse PlayPlus.com #JornaldaRecord #Jornalismo #Palocci Palocci acusa PT de se beneficiar com venda de Medidas Provisórias Publicado em 5 de setembro de 2019
  • 8. 8Nº 269 - Outubro/2019 8 * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. 8 Os governos, em qualquer escala, precisam saber que o “beautiful people” da corporação artística só está interessada em dinheiro fácil para consecução de projetos pessoais, a maioria deles comprometidos com a subversão ou a pornografia. A atitude do diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Roberto Alvim, de classificar Fernanda Montenegro como uma pessoa “sórdida” (por, entre outras coisas, posar como mártir de uma falsa inquisição cultural), além de corajosa, me parece bastante adequado. 1. IMPORTANTE 2. CANALHOCRATA COMPLETO (E DONA FERNANDA) Odouto “Aurélio” define a figura do canalha, entre outras designações, como gente vil, infame, velhaca e reles. Muito bem. E o canalhocrata? O ca- nalhocrata, claro, é o adepto da canalho- cracia que, por sua vez, significa o siste- ma em que prepondera o canalha. Vamos aos fatos. Recentemente, tivemos a pomposa declaração do pre- sidiário Lula da Selva em que ele disse rejeitar a progressão da sua pena para o regime semiaberto concedida pelo Mi- nistério Público. Diante de 15 asseclas na sala do SPA da Polícia Federal, em Curitiba, Lula blefou que não trocava “li- berdade pela sua dignidade”. Bonito! Mas a dignidade invocada por Lula parece com a valentia do coronel Zeca Nitão do Ingá do Bacamarte, na Paraíba, coiteiro de Antonio Silvino, cangaceiro que morreu em odor de Santidade numa penitenciária de Pernambuco. O coronel Zeca, querendo se antepor à entrada da volante militar na sua fazenda, vocife- rou, determinado: “Alto lá, tenente Sal- gado! Aqui o Sr. só passa dessa portei- ra por cima do meu cadáver!” O tenente avaliou o falso obstá- culo, deu-lhe um bom piparote e antes de se fazer porteira adentro, completou: - “Conversa, coiteiro safado. Tu tem lá cadáver!” Dignidade em qualquer indivíduo pressupõe decência, honestidade, hon- radez, virtude, integridade moral, ou seja, tudo aquilo que Lula não possui. De fato, o chefão do PT vive encharcado num oceano de manobras ilícitas, arti- manhas, cambalachos, mentiras e mara- cutaias sem fim. Já se disse que, uma vez aberto o Código Penal, o “honrado líder carismático” corre o risco de ser enqua- drado na maior parte de seus artigos. Aliás, Lula está hoje por trás das grades justamente por crimes de corrupção e la- vagem de dinheiro, sem falar nos oito processos em que se vê arrolado e que circunscrevem a autoria de expressivo número de delitos considerados graves, entre eles a compra fraudulenta do sítio de Atibaia pela qual foi condenado pela juíza Gabriela Hardt a cumprir a pena de 12 anos e 11 meses de prisão. Defato,ovelhoChacaltemumlargo prontuário que registra vasta soma de erros, equívocos e delitos, dentro e fora do poder. Em 2006, escrevi um livro, já esgotado, sobre o assunto (“A Era Lula – Crônica de um desastre anunciado”, Gira- fa Editora, São Paulo). Nele, fiz o levanta- mento diário do primeiro mandato do ex- sindicalista do ABC, motivado pela trági- ca imolação de José Antonio de Souza, o pedreiro que ateou fogo no próprio corpo depois de passar dez dias defronte ao Palácio do Planalto sob os olhares de Lu- la, a segurar um cartaz em que expunha sua condição de desempregado a pedir apoio nunca efetivado pelo então presi- dente, que se dizia “pai dos pobres”. À margem a “Era Lula”, em que analisei com detalhes aspectos políti- cos, econômicos, culturais e diplomáti- cos de gestão totalitária e corrupta, há também um livro a merecer registro, de autoriadoesquerdistaMárioMorel,“Lula, Lula está mais interressado — sobretudo quando dispõe da fidelidade canina de bom número ministros que ele colocou dentro do STF — em jogar por terra a legitimidade da prisão em segunda instância e, com isso, soltar dezenas de bandidos contumazes que estão presos. oMetalúrgico”, publicado em 1981 (No- va Fronteira – Rio de Janeiro). Ele tem o mérito de flagrar o ovo da serpente em plena gestação, delineando, por exem- plo, as promíscuas relações negociais do líder sindical com o ministro do traba- lho do governo Figueiredo, Murilo Ma- cedo, num sítio em Atibaia; as sórdidas práticas de Lula para arrancar dinheiro dos patrões via horas extras que nunca foram trabalhadas; as sujas manobras do “operário relâmpago” para passar a perna em Paulo Vi- dal, o eficiente pre- sidente que o acolheu noSindicatodoABC, e, entre outras preci- osidades, os arranjos dos intelectuais co- munistas da USP e dos frades da Teolo- gia da libertação para fazer de Lula um fan- toche engajado (aqui, não esquecer breve “cursilho” frequenta- doporLuizInácio,se- gundo noticiário da época, na Alemanha Oriental). Há quem diga, talvez por malícia, que o presidiário não aceita a pena em regime semiaberto porque, no frigir dos ovos, a prisão da PF em Curitiba é. na verdade, um autên- tico SPA, em que Lula tem direito a pou- so, roupa lavada, comida extra, frigobar, jornais, TV, esteira rolante, assistência médica, visitas a toda hora, mesa e ca- deiras para reuniões com advogados, políticos e companheiros de partido etc. – tudo às custas da Viúva. Então, por que sair do pouso grátis e estratégico? A hipótese levantada é viável, mas não acredito nela. Lula está mais in- terressado - sobretudo quando dispõe da fidelidade canina de bom número ministros que ele colocou dentro do STF - em jogar por terra a legitimidade da prisão em segunda instância e, com isso, soltar dezenas de bandidos con- tumazes que estão presos. Mais que isso: tentar desmoralizar o juiz Sérgio Moro e, em especial, criar um clima de instabilidade objetivando inviabilizar o governo de Jair Bolsonaro – a única for- ça viva da nação capaz de se interpor ao pretendido retorno dos comunistas ávi- dos por meter a mão no dinheiro da população. Ou seja, aposta na inimaginável volta da canalhocracia ao poder. 2 – A atitude do diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Roberto Alvim, de classificar Fernanda Monte- negro como uma pessoa “sórdida” (por, entre outras coisas, posar como mártir de uma falsa inquisição cultural), além de corajosa, me parece bastante ade- quado. Fernanda, conhecida intramuros como a “Chanceler da Mamata”, há muito deixou de ser uma unanimidade (“burra”, como toda unanimidade, se- gundo Nelson Rodrigues). Há pouco, por exemplo, um núcleo de internautas que foi atacado pela vestal no progra- ma do boquirroto Faustão, da TV Glo- bo, exigiu dela respeito e acusou-a de ser desonesta por usufruir de grossas verbas repassadas por governos esquer- distas reconhecidamente corruptos. Outro dia, em solenidade artística transmitida pela TV, a Fernandona apa- receu e narrou para a plateia que ouvira de um secretário de Cultura palavras de elogios, afirmando ele, em seguida, que afora a cultura oficial o governo tinha outras prioridades, tais como investir em saúde, edu- cação e segurança. A “Chanceler da Mama- ta”, irônica, disse que respondeu à tola auto- ridade, mais ou menos, o seguinte: “Olha, quan- do chegar a nossa vez, nos chama. A gente aqui só está interessa- da em verba”. Na mosca! Os go- vernos, em qualquer escala, precisam saber que o “beautiful peo- ple” da corporação ar- tística só está interes- sada em dinheiro fácil para consecução de projetos pessoais, a maioria deles comprometidos com a subversão ou a pornografia. (Sei do que estou falando, porque já estive pela frente e por trás do balcão, quando ajudei Collor de Melo fechar a Em- brafilme, ninho de cobras falido pela corrupção comunista. Agora, o mais curioso: ao longo dos anos Fernanda Montenegro foi con- solidando o mito de grande atriz sem nunca ter enfrentado o desafio de inter- pretar nos palcos teatrais, que eu saiba, os grandes dramaturgos, tais como És- quilo, Sófocles, Eurípedes ou Aristó- fanes, criadores da tragédia grega, ou autores do teatro clássico espanhol do porte de Calderón de La Barca, Quevedo e Lope de Vega. Ou mesmo dramatur- gos modernos complexos como Ibsen, além do maior de todos, William Sha- kespeare. Não é estranho? Avaliada como atriz, ela perde no cantar para Bibi Ferreira, na dança para Marília Pêra, em vigor interpretativo para Cacilda Becker, em beleza física para Tonia Carrero, em elegância e leve- za cênica para Maria Della Costa, em comicidade para Dercy Gonçalves, em energia e pioneirismo teatral para Dulcina de Moraes, em personalidade e substância artística para Madame Mo- rineau, todas de sua geração, para não mencionar a excepcionalidade da voz e da força dramática de Tereza Rachel, segundo Paulo Autran a única atriz bra- sileira credenciada para representar as grandes personagens da tragédia gre- ga. E tem mais o seguinte: nos tempos da “ditadura” militar, enquanto atrizes como Odete Lara, Norma Benguel e Tonia Carrero saiam às ruas para pro- testar contra os arbítrios vigentes, e Tereza Rachel enfrentava no braço a polícia de Carlos Lacerda na noite de estreia da peça “Berço do Herói”, de Dias Gomes, Dona Fernanda posava ao lado do Marechal Castelo Branco, 1º ditador do “golpe” de 64. • Ministro da Defesa ------------------------------------------- General • Ministro da Economia --------------------------------------- Economista • Ministro da Justiça ------------------------------------------- Juiz • Ministro da Ciência e Tecnologia ---------------------- Cientista • Ministro da Saúde -------------------------------------------- Médico • Ministro da Educação --------------------------------------- Professor Universitário • Ministra da Agricultura ------------------------------------ Engenheira Agrônoma • Ministro do Desenvolvimento Regional -------------- Engenheiro • Ministro das Minas e Energia---------------------------- Físico • Ministra da Mulher, Família e DH ---------------------- Advogada • Ministro do GSI ------------------------------------------------ General • Ministro da Infraestrutura -------------------------------- Engenheiro Civil • Ministro das Relações Exteriores ---------------------- Diplomata • Ministro da AGU ----------------------------------------------- Advogado • Ministro da CGU ----------------------------------------------- Auditor • Banco Central --------------------------------------------------- Economista • Banco do Brasil ------------------------------------------------ Economista • Caixa Econômica Federal ---------------------------------- Economista • Petrobras --------------------------------------------------------- PHD em Gestão • Polícia Federal ------------------------------------------------- Delegado • Recuperação de Ativos -------------------------------------- Delegada MINISTÉRIO DO BOLSONARO Os brasileiros precisam saber como se compõe o ministério do presidente BOLSONARO. Você já viu algo semelhante em governos anteriores? Para progredir o Brasil precisa de governo honesto e patriota. PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL Alguém já havia visto isso?
  • 9. Nº 269 - Outubro/2019 9 * Luís Mauro Ferreira Gomes O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. 9 Em meio a muitas mensagens de apro- vação ao atual governo brasileiro, temos recebido algumas com duras críti- cas, não somente à sua administração, mas, também, à própria pessoa do Presi- dente e a membros de sua família, feitas por quem, até pouco tempo, o apoiava. Em nossa avaliação, julgamos desnecessário usar- mos nosso tempo, já tão li- mitado, para contestá-las in- dividualmente. Como, também, não seria adequado, simples- mente, ignorá-las, optamos por comentá-las genericamen- te. Facilitou-nos a decisão o fato de que todas seguiam um padrão facilmente identificá- vel. Embora nenhum dos au- tores fosse manifestamente defensor de ideias esquerdis- tas, bem antes das eleições, todos eles se expressavam, contra a candidatura do Bolso- naro, em quem não viam con- dições para o exercício do car- go, nem potencial para eleger- se. Sempre se referiam ao candidato, pejorativamente, como “o Capitão”. Normalmen- te, desconfiamos de quem su- bestima os outros. Neste caso específico, somente podemos atribuir tamanho desprezo pe- los capitães ao desconheci- mento ou ao esquecimento de quanto vale e do que é capaz de fazer um capitão. No caso de militares, ajudaria muito que procurassem lembrar-se do capitão que foram, para avaliarem os outros pelo mes- mo critério. Esqueceram-se, também, de que, com raríssimas exceções, as pessoas não param de evoluir quando mudam de status. Ao desempenho de um bom capi- tão, há de somar-se a experiência adquiri- da ao longo da vida, ao galgar os postos seguintes da carreira ou ao exercer outras funções, se deixou sua Força Armada nes- se posto. Qualquer visão diferente é me- ramente preconceituosa. Diante do maremoto bolsonarista que começou durante a campanha eleito- ral e que, depois de apurados os votos, tornou-se avassalador para a ideologia es- querdista, passaram a ver, no Presidente eleito, virtudes que não vislumbravam no candidato, o que os levou a mudar de pos- tura, declarando-se simpáticos a Bolso- naro e dedicando-lhe textos favoráveis, ain- da que discretos. Com o passar dos meses, porém, gru- pos ligados ao que ficou conhecido como “velha política” organizaram-se e passa- UMA REFLEXÃO SOBRE O FOGO AMIGO O fogo amigo praticado por uns poucos correspondentes contra o governo Bolsonaro aparece nesse contexto das manobras de Rodrigo Maia, com DEM, PSDB, Doria, Wilson Witzel, e outros deslumbrados, influentes no passado, mas um tanto esquecidos, que, contudo, não desistem nunca, tendo tudo, como pano de fundo, a mídia conivente e a imprevisibilidade hostil de um STF acuado. ram a fazer oposição sistemática a todas as ações governamentais, conseguindo neutralizá-las em muitos casos. Paralela- mente, a imprensa, majoritariamente opo- sicionista, passou a replicar pesquisas de opinião, como sempre, duvidosas, que su- gerem perda de popularidade do Presi- dente e do governo. Tudo isso, talvez, lhes tenha reacendido as dúvidas e levado a reassumir uma posição crítica, servin- do-se dos mesmos argumentos que a opo- sição usa para desacreditar o governo. Mas há, em tudo isso, uma diferen- ça fundamental. A oposição fala para seus militantes e para os que lhes são simpáti- cos, para manter acesa a chama ideológi- ca, para evitar a dispersão e manter a coesão do seu grupo. Já os autores a que nos referimos, sem perceber, falam para nós, procuram disseminar-nos a dúvida, desunir-nos, en- fraquecer-nos, desviar-nos do objetivo, para discutimos entre nós mesmos, en- quanto aqueles que combatemos ficam livres para se reorganizarem. Neste ponto, surgem as perguntas que teremos de responder: mas, então, eles são esquerdistas? E eles estão, mes- mo, do lado dos nossos inimigos? A questão não é tão simples assim. Até onde entendemos, eles não querem a volta do PT nem de uma de suas le- gendas próximas, como PSOL, PC do B e outras do mesmo naipe. Também não nos parece que, decididamente, tenham visto, realmente, no Bolsonaro uma pos- sível solução para a crise política brasilei- ra. O que se apresenta como mais prová- vel é que suas preferências eleitorais re- caíssem, antes das eleições, sobre algum dos outros candidatos não declaradamen- te de esquerda, como os de algum partido nanico de direita, ou do fi- siológico MDB, ou do an- tigo Centrão, ou do ambí- guo Democratas, que de li- beral ou democrata nada tem, ou, ainda, do esquer- dista dissimulado PSDB, travestido de centro-direi- ta. Aproximando-se do fim o primeiro ano do Go- verno do Presidente Bol- sonaro, as forças de esquer- da continuam desarticula- das, mas torna-se, cada vez mais, estruturada uma opo- sição liderada, no Congres- so, pelo Presidente da Câ- mara, o Deputado Rodrigo Maia, que, como já abor- damos em outros artigos, deu fôlego aos partidos mais radicais de esquer- da, ao buscar-lhes o apoio para eleger-se Presidente da Câmara, na legislatura passada, contra o Centrão, que tinha vários candida- tos, ainda que o preferido fosse o Deputado Rogé- rio Rosso. Na atual legislatura, com sua articu- lação maquiavélica, conseguiu apoderar- se do Centrão, que, sozinho, não conse- guiria a unidade de ação necessária a fa- zer oposição efetiva ao Governo. Ao con- seguir domínio sobre a votação do Cen- trão, somando-a à dos partidos de esquer- da, tem imposto sucessivas derrotas ao Governo, que a imprensa valoriza para dar a impressão de que o Presidente está per- dido. O Senador Davi Alcolumbre, Pre- sidente do Senado, tornou-se uma peça importante, sob a liderança de Rodrigo Maia, sem a qual se veria forçado a apro- ximar-se do Governo, como um impera- tivo de sobrevivência, por não reunir as condições para exercer uma lideran- ça autônoma. A última peça dessa conspiração con- tra o Governo está no STF, que se encon- tra dividido e ainda não decidiu o que fa- rá. Tendo-se vazado denúncias contra al- guns de seus membros, talvez, intenci- onalmente, para forçá-los a adotar de- terminadas posturas, é perceptível que seus Ministros se sentem ameaçados em sua condição de, até então, todo-po- derosos, e procuram, desesperadamen- te, o consenso sobre a escolha do cami- nho que lhes dê maior possibilidade de sobrevivência. Pressionado por todos os lados, o STF terá um papel importan- te no desfecho da crise, para o bem ou para o mal, mas ainda não dá para saber o que farão seus ministros. Tudo pode acontecer, desde uma resolução de con- senso, voltada para a sobrevivência de seus membros, até uma menos provável deliberação acidental, idiossincrásica, desses mesmos membros. O fogo amigo praticado por uns poucos correspondentes contra o gover- no Bolsonaro aparece nesse contexto das manobras de Rodrigo Maia, com DEM, PSDB, Doria, Wilson Witzel, e outros des- lumbrados, influentes no passado, mas um tanto esquecidos, que, contudo, não desistem nunca, tendo tudo, como pano de fundo, a mídia conivente e a impre- visibilidade hostil de um STF acuado. Acreditamos na sinceridade de al- guns amigos que atacam o Bolsonaro na esperança de colocar, na Presidência, al- guém que consideram melhor, mas, igual- mente, estamos convencido de que estão sendo muito ingênuos. Simplesmente, não perceberam que todos os empenhados nessa oposi- ção furiosa contra o Governo, empenha- dos a quem aproveitaria o enfraqueci- mento de Bolsonaro, são suspeitos de corrupção e integrantes da “velha polí- tica”, desesperados para que sejam re- tomadas as “negociações” que Bolsona- ro sepultou. Não vemos outra opção. Apoiar qualquer outro nome seria trabalhar pela volta do PT ou de um de seus partidos aliados. Mesmo que, mui- to improvavelmente, fosse eleito alguém da oposição não esquerdista, a corrup- ção e a “velha política” estariam de vol- ta e seria questão de tempo cairmos nas garras do socialismo, com a volta do PT e de seus cúmplices. Estamos num caminho sem volta. Qualquer retrocesso seria desastroso. Esperamos que esses companhei- ros vejam que temos muito mais coisas em comum, do que com um bando de corruptos e criptocomunistas. Que não nos neguem o apoio fun- damental para marchemos juntos na luta para mantermos o Brasil livre e sobera- no. Recibo n. 3533/19 Ao Senhor Carlos Cláudio Miguez Suarez Jornal Inconfidência Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2019. Recebemos o material enviado a esta Fundação, conforme listagem ao lado, em cumprimento à legislação vigente de Depósito Legal. Agrade- cemos esta importante contribuição para a preservação e a guarda da Coleção “Memória Nacional”, composta pela produção intelectual do país. Atenciosamente, Centro de Processamento e Preservação Coordenadoria de Serviços Bibliográficos – Divisão de Depósito Legal ALESSANDRA MORAES Chefe da Divisão de Depósito Legal Avenida Rio Branco, nº 219 - 3º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ Cep: 20040-008. Tels.: (21) 2220-1892 / 3095-3950 / 3095-3951 - E-mail: ddl@bn.gov.br MATERIALRECEBIDO: Jornal Inconfidência: edições de 2018: 23(247 a 250), 24(251 a 259) encadernadas. JORNAL INCONFIDÊNCIA: 2019/06/27: 25(265) 2019/07/31: 25(266) 2019/08/25: 24(267) 2019/09/13: 25(268) • Recebemos 02 exemplares de cada edição. Não recebemos documento (carta/nota fiscal ou ofício) junto com o material. Milena Viana Técnico em Promoção e Divulgação Cultural Divisão de Depósito Legal Fundação BIBLIOTECA NACIONAL Av. Rio Branco, 219 3º andar – Centro/RJ Telefone: +55 21 2220-1892 milena.viana@bn.gov.br www.bn.gov.br ::: bndigital.bn.gov.br
  • 10. 8Nº 269 - Outubro/2019 10 Cel Osmar José de Barros Ribeiro * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com (continua) * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO(XXIV) FIZEMOS ONTEM! FAREMOS SEMPRE! OBrasil, a exemplo de outros países em desenvolvimento e possuido- res de fartos recursos naturais, luta com a carência de recursos econômicos para a manutenção de Forças Armadas capazes de exercer um poder de dis- suasão que torne, pelo absurdo custo em vidas e em material, um risco muito grande a eventual agressor. Beira o absurdo que um País continental, com mais de 200 milhões de habitantes, conte com Forças Armadas com um efetivo de pouco mais de 300 mil homens e lutem, ingloriamente, contra severas restri- ções orçamentárias que bloqueiam e/ou re- tardam a pesquisa e a construção de embarcações, de meios terrestres e de aeronaves de combate. Não se diga que os recursos hu- manos preparados nas Escolas, Insti- tutos e Academias das três Forças se- jam fracos. Muito pelo contrário, sua preparação intelectual em nada deixa a desejar face às suas congêneres dos países do Primeiro Mundo e isso fica provado e comprovado quando, com meios limitados, seus integrantes to- mam parte em exercícios internacionais e demonstram singular capacidade no cumprimento das missões recebidas. Quer sejam civis quer militares, os en- genheiros e técnicos brasileiros já de- ram sobejas provas de sua capacidade em diferentes ocasiões; porém e tão somente, são faltos de recursos finan- ceiros para desenvolver projetos e cons- truir protótipos. Governantes de pouca ou nenhu- ma visão estratégica anularam, por von- tade própria ou por pressões externas, projetos voltados para a utilização bé- lica da energia nuclear, aceitaram a limi- tação do alcance de mísseis balísticos e, por falta de verbas, a construção de modernos carros de combate. Hoje, li- mitamo-nos à fabricação de diferentes tipos de munição e à fabricação (ainda que em ritmo lento) de fuzis de combate de distintos calibres. A construção de submarinos e de modernas aeronaves UM PROBLEMA A SER Hoje, como no passado, resta o problema de darmos, às nossas Forças Armadas, aquele poder que seja capaz de dissuadir toda e qualquer ação que ameace a nossa integridade territorial, muito particularmente na Amazônia. EQUACIONADO de combate arrasta-se, como sempre, ao sabor das severas dificuldades orça- mentárias. As recentes e deselegantes mani- festações do presidente francês Ma- cron, propondo uma ação internacional para o combate aos incêndios que esta- riam destruindo (falsamente, diga-se de passagem) a floresta amazônica, nada mais foram que a continuação de ideias que vêm de longa data e que, no final do sécu- lo passado, deram va- zão ao desejo das na- ções do Primeiro Mun- do, sob a égide da ONU, de assenhorear-se de mais da metade do terri- tório nacional. A prova está nas palavras do in- glês John Major, do francês François Miterrand, do norte-americano Al Gore e até do russo Gorbachov, entre outros menos conhecidos. A pronta resposta do governo bra- sileiro, inclusive com o emprego das Forças Armadas e o auxílio de países aliados, logrou calar as vozes que, ex- terna e internamente, faziam praça da incapacidade nacional de controlar, além dos incêndios, a ação ilegal de ma- deireiros e garimpeiros. Tudo culminou com o discurso do Presidente Bolsona- ro na Assembleia Geral da ONU, deixan- do claro que a Amazônia Brasileira é nossa e de ninguém mais. Hoje, como no passado, resta o problema de darmos, às nossas Forças Armadas, aquele poder que seja capaz de dissuadir toda e qualquer ação que ameace a nossa integridade territorial, muito particularmente na Amazônia. Trata-se de uma questão muito séria e para a qual, até os nossos dias, não en- contramos uma solução exequível pois, em última análise, em meio a sérios e quase insolúveis problemas econômi- cos, devemos buscar atender ao binômio Segurança e Desenvolvimento. Este, sem dúvida alguma, um pro- blema a ser equacionado pelo atual e futuros governos brasileiros. ojbarrosr@gmail.com Tudo culminou com o discurso do Presidente Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, deixando claro que a Amazônia Brasileira é nossa e de ninguém mais. Anita Roddick é o nome de uma dona de casa inglesa que começou a fabricar cosméticos e perfumaria com ingredientes naturais e se transformou em um gigante da indústria de cosméti- cos com mais de 5 400 lojas em todo mundo, a THE BODY SHOP. Essa mulher notável e muito adi- ante do seu tempo como defensora do meio ambiente teve uma desoladora ex- periência (como ela mesmo descreve em seu livro) no Brasil. Eram os anos 80 e seu amigo o cantor Sting a convenceu a visitar o Brasil e a Amazônia de onde saía boa parte da matéria prima utilizada nos produtos da Body Shop. Ao conhecer a Amazônia e as comu- nidades indígenas ela também foi apre- UMA “FÁBULA” CHAMADA RAONI, O ÍNDIO SAFADO !Engenheiro Geraldo Castro Filho sentada pelo Sting ao Cacique Raoni da tribo yannomani de quem o cantor havia recebido uma Cobra Sucuri de presente e que a usava pendurada no pescoço em seus shows. Encantada com toda aquela natureza e após tomar banho pelada no rio Negro em companhia das índias (imagina isso na cabeça de uma inglesa) ela determinou que a sua empresa realizasse doações de 10 milhões de dólares atra- vés da ONG Cobra Coral para comprar remédios e instalar ambulatorios e es- colas nas comunidades indígenas. Isso feito, após passados alguns meses ela recebeu a solicitação da compra de um segundo avião ambulância no valor de seis milhões de dólares. Achou o pedi- do estranho e pediu para sua auditoria verificar a necessidade da aquisição. Que SURPRESA! Descobriu que não existia mais um único centavo das doações à Fundação Cobra Coral do cacique larápio e que o primeiro avião comprado estava apreendido por con- trabando e que os índios pilantras esta- vam todos andando de F-1000 e com- praram máquinas para garimpo e extra- ção de madeira ilegal das suas reservas chefiados pelo Cacique Bandido Raoni. Para encurtar a história : Essa mu- lher que faleceu em 2017 determinou que a Body Shop jamais abrisse uma loja no Brasil por conta da maior decep- ção da sua vida (O nome é Raoni). Após o seu falecimento o The Body Shop foi vendido para a Natura que então abriu a primeira loja da marca no Brasil. Se duvidarem é só ler o livro da Anita Roddick. Está tudo lá! Uma Ver- gonha!!!! No artigo passado, abordamos a reali- zação do Sínodo dos Bispos da Ama- zônia, além da afronta ao Brasil perpetra- da pelo presidente da França, imbricada com problemas de Soberania Nacional, em especial na brasileira Amazônia (cerca de 55% de nosso território). Urge lembrar, preliminarmente, o que consta no artigo 1° da Constituição Federal de 1988, no Tí- tulo I – Dos Princípios Fundamentais, ‘in verbis’: “Art 1° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolú- vel dos Estados e Municípios e do Dis- trito Federal, constitui-se em Estado De- mocrático de Direito e tem como funda- mentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - .....” Assim, a Soberania - um objetivo nacional permanente - é o principal fun- damento previsto em nossa Carta Mag- na, que não pode ser limitado, relativi- zado, restringido ou compartilhado com quem quer que seja. O mencionado Sínodo (na sua 16ª edição), convocado pelo Pa- pa Francisco, em 2017, ini- ciou-se no dia 6 de outubro, no Vaticano, e será encerrado no dia 27 deste mês. Os sínodos são assembleias episcopais pa- ra tratar de assuntos de suma relevância eclesial. O Sínodo da Amazônia visa às pasto- rais católica e ambiental. Dele participam 184 bispos (dos quais 58 são brasileiros), além de outros convidados da con- fissão evangélica. O relator-ge- ral é o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes. Os debates vêm desper- tando polêmicas, como a re- ferente à ordenação de indíge- nas casados. Igualmente preo- cupantes são as recentes de- clarações do Papa, ao se refe- rir às queimadas na região: “O fogo ateado por interesses que destroem, como o que devas- tou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho”, acrescentando, adian- te, que “A Amazônia é um problema do mundo”... Outrossim, no escrito anterior, apre- sentamos alguns enfoques acerca da de- fesa da região amazônica e mencionamos a ‘estratégia da resistência’ (ou da lassi- dão, da usura, do desgaste ou do cansaço) que vem sendo estudada desde 1994, em especial pelo Exército Brasileiro. Existem notáveis trabalhos a esse respeito. Quan- do chefiávamos o CDocEx (por 12 anos), dentre tantos, selecionamos dois emble- máticos artigos, que bem explicam a cita- da estratégia, eis que abordam aspectos técnicos e também históricos da mesma: “Estratégia da Resistência na Defesa da Amazônia”, do general Paulo Roberto Corrêa de Assis (in “Coletânea VII – Ama- zônia II, NEEMA – Núcleo de Estudos Es- tratégicos Matias de Albuquerque, 2003) e “A Estratégia da Lassidão”, de autoria do tenente-coronel Luiz Alberto Martins Bringel (in ‘Miltary Rewiew’, 4° trimestre de 1995). Todos os Comandantes Militares da Amazônia elaboraram conspícuos Estu- dos e Comentários a respeito da defesa e guarda da Amazônia brasileira. Frise-se, na temática em comento, a premente necessi- dade do “fator w” (“w factor”) segundo os norte-americanos (w de ‘will’, substan- tivo, na conotação de vontade, de que- rer), de todo o povo brasileiro e não apenas dos amazônidas, eis que a Resistência, ao fim e ao cabo, abrangerá todo o Brasil. Um dos melhores Comentários foi o do valoroso general Cláudio Barbosa de Figueiredo, então Comandante Militar da Amazônia. Em apertada, competente e pri- morosa síntese, ele declarou, em 2005, re- ferindo-se às principais ameaças à brasilei- ra Amazônia: “1) Para a ameaça que repre- senta um poder militar e econômico superi- or: Estratégia da Resistência; 2) para a que apresenta poder militar e econômico inferi- or: Exército na Ofensiva; 3) para a ameaça de vazio de poder: Estratégia da Presença” [do Estado].
  • 11. Nº 269 - Outubro/2019 11 * Luiz Felipe Schittini * TEN CEL PMERJ Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia Militar D.João VI e Escola Superior da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com Aesquerda perdeu uma grande opor- tunidade em 2018, de “emplacar” por mais quatro anos e transformar o Brasil no maior ícone do bolivarianismo na América Latina. Este regime de governo é o novo socialismo do século XXI, um eufemismo do comunis- mo. Era o sonho dourado de Fidel Castro e Lula, quan- do criaram em 1990, o Foro de São Paulo (reunião de países e partidos aliados ideo- logicamente; narcotraficantes das Farc’s - Co- lômbia, Venezuela, Peru, Bolívia, Equador, Paraguai e Nicarágua; clero ligado à Teologia da Libertação; ONG’s; empresários, artistas e simpatizantes formadores de opinião pública). Como disse o Presidente Bolsonaro no seu discurso de abertura na ONU: “O socialismo venceu na Venezuela. Todos agora são po- bres!”. Gostaria de acrescentar” com exce- ção daqueles políticos, membros da Suprema Corte indicados por Chávez / Maduro, em- presários e simpatizantes do bolivarianismo”. Os governos petistas transformaram a nossa democracia (governo em que o povo exerce a sobera- nia nacional através de seus representantes) em uma cleptocracia (governo de ladrões). A Operação Lava Jato desestruturou a maior corrupção jamais vista na Humanidade, nos colocando no topo do ranking dos países mais corruptos do Mundo. Grandeparceladamídiabrasileiraéesquerdista enãoabremãododecálogodeLenin(opaidocomunis- mo):falarmaldopaísnoexterior;desacreditarpessoas eInstituições;dividirapopulaçãoemgruposantagôni- cos em relação a temas sociais (aborto, liberação de drogas,propagaçãodaideologiadegênero,anovafamí- lia sem os sexos feminino e masculino); o controle de UMA IMPRENSA MENTIROSA E DESESTABILIZADORA todos os veículos de massa e falar sempre sobre Demo- cracia e Estado de Direito, mas tão logo haja oportu- nidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo. Grande parte da mídia escrita, falada e televisa- da perdeu vantagens auferidas pelos governos ante- riores petistas; houve cortes no excesso de propa- gandas das estatais brasileiras e cortes na Lei Roua- net, que beneficiava artistas, intelectuais e formado- res de opinião simpatizantes. Recentemente o Presidente Jair Bolsonaro se queixou durante uma reunião ministerial das seguin- tes notícias falsas: - No dia 06 de outubro a Folha de São Paulo (ou a Foice de São Paulo, como queiram) revelou que um depoimento e uma planilha obtidos pela Polícia Fede- ral, sugerem que recursos do esquema de candidatu- ras laranjas do PSL, em Minas Gerais, foram desvia- dos para abastecer, por meio de Caixa 2, a sua campa- nha presidencial. Trata-se de uma mentira deslavada pois sabe- mos que as redes sociais foram relevantes e decisivas para a sua vitória. - No dia 07 de outubro o Correio Braziliense afirmou que o Presidente encaminhará ao Poder Legislativo, um projeto de reforma administrativa que deve prever o fim da estabilidade para os funcionári- os públicos. Bolsonaro desacredita a notícia, alegando que o jornal quer “jogar” o servidor público contra ele e que jamais tratou desse assunto na sua gestão. - No dia 07 de outubro o Globo noticiou que o Governo quer liberar recursos do FGTS para todos os bancos. Com essa medida a Caixa Econômica Federal perderia o monopólio do repasse de cerca de R$60 bilhões destinados a projetos de moradia e saneamento. Novamente o Presidente contestou com a seguinte frase: “Lamento a imprensa divulgar notícia falsa, com o interesse de nos colocar contra o Norte e o Nordeste, impactando dire- tamente programas de habitação e saneamen- to, como Minha casa, Minha vida”. A imprensa hipócrita, mentirosa e desesta- bilizadora utiliza muito bem a estratégia de Joseph Goeblls,ministrodepropagandadaAlemanhanazista que afirmava: “de tanto se repetir uma mentira, ela acabasetransformandonumaverdade”. Neste momento tão crucial para o destino do país, o Presidente Jair Bolsonaro necessita de apoio na sua nobre missão: a de construir uma nova nação brasileira onde os valores morais sejam relevantes; do resgate da Educação no seu amplo significado; da credibilidade internacional e de que todos se sintam orgulhosos de serem brasileiros. " De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando numa verdade" A imprensa hipócrita, mentirosa e desestabilizadora utiliza muito bem a estratégia de Joseph Goeblls, ministro de propaganda da Alemanha nazista que afirmava: “de tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando numa verdade”.
  • 12. 8Nº 269 - Outubro/2019 12 * Ernesto Caruso https://tvuol.uol.com.br/video/marco-aurelio-mello-vota-por-manter- transferencia-de-lula-mas-critica-stf-0402CC183266E0B16326 O título representa uma homena- gem ao almirante Roberto Gama e Silva, natural de Manaus, que denomi- na o livro de sua autoria, editado em 1991. Extremamente dedicado ao estu- do das questões nacionais em especial do vasto território sob a mira dos impé- rios nos vários tempos. Foi coordenador por quatro anos do Grupo Executivo das Terras do Bai- xo Amazonas (GEBAM), 1980, subordi- nado à Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional, devido à impor- tância da missão. A Amazônia, dita Legal, foi criada pela Lei nº 1806 de 1953, do presidente Getúlio Vargas que dispõe sobre o Pla- no de Valorização Econômica da Ama- zônia com objetivo de incrementar o desenvolvimento da produção extra- tiva, agrícola, pecuária, mineral, in- dustrial no sentido de melhores pa- drões sociais de vida e bem-estar eco- nômico das populações da região e da expansão da riqueza do País. Por seu Art. 2º, a Amazônia brasi- leira, para efeito de planejamento abran- ge a região compreendida pelos Esta- dos do Pará e do Amazonas, pelos ter- ritórios federais do Acre, Amapá, Gua- poré e Rio Branco e ainda, a parte do Estado de Mato Grosso a norte do pa- ralelo de 16º, a do Estado de Goiás a norte do paralelo de 13º e a do Maranhão a oeste do meridiano de 44º. Cria a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazô- nia (SPVEA) diretamente subordinada ao Presidente da República. No governo Castello Branco, é cria- da a SUDAM (Superintendência do De- senvolvimento da Amazônia) em subs- tituição a anterior, praticamente com a mesma área (Lei nº 5173 de 1966). Pela Lei Complementar nº 31 de 1977 que criou o Estado do Mato Gros- so do Sul com o desmembramento do estado do Mato Grosso, a Amazônia, a que se refere Lei nº 5.173 de 1966, inclui toda área de Mato Grosso. Pela Constituição de 1988 é criado o Estado do Tocantins por desmembra- mento do Estado de Goiás e, incluído na região Norte e na Amazônia Legal. A Amazônia sob a ótica de plane- jamento econômico, segundo o IBGE é de 5.217.423 km², correspondendo a cerca de 61% do território brasileiro. Já em 1948, na Revista Brasileira De Geografia consta o artigo sobre a De- limitação da Amazônia para fins de Pla- nejamento Econômico (Lúcio de Castro Soares). A floresta tropical úmida, a hileia, recobre 3,3 milhões de quilômetros qua- drados da Amazônia brasileira, sendo a cobertura vegetal primitiva mais bem conservada do planeta; dos 3,5 milhões de quilômetros originais, apenas 200 mil quilômetros quadrados foram modi- ficados pela ação antrópica; 5,7% do total original. (Gama e Silva). Incêndios e queimadas na Ama- zônia, tão comuns no mundo, flameja- ram discursos ambientalistas tipo Ma- cron/Merkel e ações da esquerda brasi- leira, midiática, onguista/para$ita e es- tudantil ramificada por Londres, Paris, que faz retumbância contra o Brasil para desqualificar o governo do momento. Parâmetro Lula/Dilma: “eles não sabem “OLHO GRANDE NA AMAZÔNIA BRASILEIRA”do que somos capazes” ou “vamos fa- zer o diabo”. E fazem! A existência de tais organizações não governamentais na Amazônia Le- gal é calculada pelos IPEA e IBGE, res- pectivamente alcançando o patamar de 102.080 e 15.919, cada qual com a sua metodologia. Em se tratando desse incompará- vel eldorado em biodiversidade e recur- sos minerais, não é recente a interfe- rência nos assuntos internos do Brasil e nas investidas em seu território por ações bélicas e diplomáticas das potên- cias de então, no caso, a região Norte, onde repousa grande parte da Floreta Amazônica. A França pretendia estender o ter- ritório da sua colônia na Guiana France- sa até a margem setentrional do rio Ama- zonas. Portugal entendia que era no Oiapoque. Pelo Tratado de Utrecht de 1713 a fronteira foi estabelecida no Oiapoque. No contexto houve até um “sonho” desenhado da criação da “Republique de La Guyane Independente” Em 1809, o príncipe regente D. João determinou a ocupação da capital da Guiana Francesa (Caiena), em repre- sália à invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte, de lá saindo em 1817. A Ques- tão do Amapá foi resolvida em 1900 pelo laudo arbitral do Conselho Federal Su- íço, livrando o Brasil de perder 260.000 km² do sonho acima citado. O norte-americano Mathew Fon- taine Maury em 1850 apesar da negati- va em explorar o Rio Amazonas o faz e publica livro a respeito, além de conce- ber a migração de senhores e escravos para a Amazônia brasileira. Tal propos- ta se repete com James Watson Webb em 1862, só referente aos negros, ao que consta para “deportação”. A oeste da Região, o país teve pro- blemas com a Bolívia na Questão do Acre no entorno de 1900 que arrendou a área ao consórcio norte-americano Bolivian Syndicate, envolvendo com- bates armados solucionado pelo Trata- do de Petrópolis (1903). Na Questão do Pirara/Roraima com a Guiana Inglesa em 1904, a discutir a linha de fronteira, catequese e proteção aos índios, criação de área neutra, arbi- tramento pelo rei da Itália e o Brasil perdeu cerca de 19.000 km². Em 1938, foi planejado na França, por consideração humanitária, o assen- tamento na mesma área do “sonho” de 50 a 60.000 famílias européias. Nos idos de 1946 foi proposta por um brasileiro na Assembléia Geral da Unesco a criação do Instituto Interna- cional da Hiléia Amazônica muito com- batida em especial pelo então deputado Arthur Bernardes, a destacar a porme- norizada conferência proferida no Clu- be Militar em 27/06/1951. De início comparou os quase 3,5 milhões de km² da Hiléia no Brasil com a da Europa, sem a Rússia, com menos de 600 mil. Lá, diz: “realizaram os seus grandes destinos dentro das próprias fronteiras, na América do Sul, com o pretexto da criação do instituto, entre- ga-se-lhe toda a vasta região amazôni- ca, precisamente quando as nações im- perialistas perdem as suas colônias e ávidas de matérias-primas, voltam-se para os espaços vazios do planeta.” Arremata: “Dispondo de cem por cento de domínio sobre a Amazônia passará o nosso pais a ter apenas uma sexagési- ma parte sobre eles, se o conselho do Instituto, como tudo faz crer, vier a compor-se das 60 nações da ONU e da UNESCO.” Na década de 60, sur- giu o projeto Lago Amazônico do Hud- son Institute/Hermann Khan, com inun- dação de grande área para propiciar pesca e navegação, também rejeitado. O tempo passa e o dito fica registra- do por Margareth Thatcher, Mitterand, Al Gore, Gorbatchev, John Major, Gen Patrick Hugles, quando se referem à Ama- zônia em relação ao mundo. A região Norte detém 81,5% das áreas indígenas; no Estado do Amazo- nas correspondem a 45,7 milhões de hectares. A destacar a reserva Yanoma- mi (Roraima), homologada pelo presi- dente Collor em 1992, com 9,4 milhões de hectares. Também em Roraima, a reserva Ra- posa Serra do Sol, homologada em 2009, com 1,7 milhão de hectares, na fronteira com a Venezuela e a Guiana a demonstrar que enquanto os ingleses tiveram uma visão geopolítica na época, o Brasil/Lula/ STF fechou os olhos a esse ponto nas relações internacionais e à História, um século depois com tal homologação, cujo relator foi o ministro Ayres Brito. A homenagear as ressalvas do mi- nistro do STF, Carlos Alberto M. Direito, que preservaram a soberania do Brasil sobre a área demarcada. Em 2009, o príncipe Charles da Inglaterra se reuniu em Manaus com representantes da Coordenação das Or- ganizações Indígenas da Amazônia Bra- sileira (COIAB), que lhe entregaram uma carta pedindo para se reconhecer os povos indígenas como os verdadeiros guardiões da floresta. ComoafirmouogeneralVillasBôas ao se referir a presença do rei da Noru- ega ao Brasil, na reserva ianomâmi em 2013 e, de estrangeiros nas florestas da região Norte representa um “déficit de soberania”. Ocupar é preciso. O Programa Ca- lha Norte é um dos meios. Como foi no passado, as colônias militares foram im- portantes na vivificação das fronteiras e posse da terra. Aalvorada de amanhã despontará sob a luz de um novo sol e aos acordes dos clarins de um anspeçada, cujos toques saídos lá do pátio da caserna, serão ouvidos pelos rincões da “terra do Cruzeiro do Sul”. Uma folha alva da história receberáoprimeirocapítuloque o sucesso consagrou, descre- vendo a passeata fúnebre de uma esquerda asquerosa, que arrombou os cofres do Tesouro Nacional para ver- gonha da pátria brasileira. A urna funerária, cheia de ossos dos bandalhos daque- la seita tenebrosa, será abando- nada aos pés da Vestal de pedra, que guarnece com a sua espada, a mais alta Corte de Justiça do país. Mas, antes que se processe o cortejo macabro ao som da Marcha Fúnebre, o escriba da folha imaculada iniciará o seu livro, dedi- cando-o ao “Brasil Coração do Mundo, Pátria O ÚLTIMO DIA DE 2018 (ou a agonia da esquerda com o voto de um esfarrapado e de um menor) Advogado Raimundo Brina Diógenes do Evangelho” com a profecia de que os ven- tos benfazejos trarão a certeza de uma nova era, coroada com os louros de uma conduta honesta, séria e valorosa, restaurando a es- perança - até ontem perdida - dos filhos da minha terra do “quin- to e da derrama”. Dos eleitores do Ca- pitão destaco dois votos. O de um andarilho, escor- raçado da vida, inculto e anônimo, que na sua sim- plicidade quebrou o sigi- lo, declarando nas redes so- ciais que o seu candidato seria o “DIÇONARO”. O outro, de um brasileiro, que hoje reside ao pé da cordilheira gelada do Chile, jovem de 16 anos apenas, que de San- tiago veio, e, voluntariamente, compareceu ás urnas para apertar a tecla 17. Esse, eu posso declinar o nome. Foi o João Pedro Melo Dió- genes, que o destino dele me fez seu avô.