O documento discute o sistema de transportes no Brasil, com foco no transporte ferroviário. Apresenta dados sobre a extensão da malha ferroviária no Brasil em comparação com outros países, além de discutir a matriz de transportes brasileira e os custos logísticos elevados no país. Argumenta que investimentos em transportes, especialmente ferroviário, poderiam gerar economia anual de US$ 2,5 bilhões e impulsionar ainda mais o crescimento econômico brasileiro.
EFEITOS DOS CUSTOS TRANSACIONAIS NA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GOVERNO
Sistema Ferroviário no Brasil - Análise e Comparativo
1. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Sistema Ferroviário no Brasil
Francisco Luiz Baptista da Costa
Diretor de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Projeto Brasil – 25º Fórum de Debates
São Paulo – 12 de dezembro de 2005
2. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Sistema Federal de Transportes
Rodovias
• 72 mil km, dos quais 58 mil km pavimentados
Ferrovias
• 29 mil km, operados pelo setor privado
Portos
• 30 portos marítimos e 10 portos interiores
• operados, basicamente, pela iniciativa privada.
Hidrovias
• 28 mil km de vias navegáveis interiores
• potencial de mais 15 mil km de novas vias.
3. Ministério dos Transportes
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Matriz de Transportes
Em bilhões de TKU (toneladas-quilômetro-útil)
33 3
4,2% 0,4%
Modo:
108
Rodoviário
13,6%
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
Aéreo
182
485
20,7%
61,2%
(25% - 2005)
T o t a l: 794 bilhões de TKU
em 2002
4. Ministério dos Transportes
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Matrizes de Transportes – Comparativo Internacional
Rússia 81% 8% 11%
Canadá 46% 43% 11%
Austrália 43% 53% 4%
EUA 43% 32% 25%
China 37% 50% 13%
Brasil 24% 62% 14%
Ferroviário Hidroviário
Rodoviário
5. Ministério dos Transportes
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Extensão da Malha Ferroviária
Comparativo Internacional
Extenção da Malha Área do País
País
Ferroviária (km) (km²)
Brasil 29.798 8.511.965
Estados Unidos 307.000 9.369.091
França 34.076 551.000
Japão 21.037 378.000
México 23.619 1.958.201
Argentina 38.197 3.761.274
Alemanha 43.500 357.022
África do Sul 21.303 1.223.201
Fontes: ANTT em Números, ANTC, Sites de internet
6. Ministério dos Transportes
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Matriz de Transportes X Economia
Matriz de Transportes balanceada geraria US$ 2,5
bilhões/ano em economia com custos logísticos*.
Este re-equilíbrio requer
medidas institucionais
Investimentos significativos.
Implementação gradual e no longo prazo
* Fonte: Banco Mundial
7. Ministério dos Transportes
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Custos Logísticos e Transportes
Os custos de transporte representam 31% do
custo logístico
Custos logísticos / PIB
Brasil – 20%
Canadá – 12%
Portugal – 12,7%
Taiwan – 13%
Fonte: AG Consultoria (Infra-estrutura de Transportes – Investimentos 2003-2010)
citando J. Guasch/BIRD
8. Ministério dos Transportes
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Capacidades dos Transportes
MODAIS HIDRO FERRO RODO
1 Comboio 2,9 Comboios Hopper 172 Carretas
Duplo Tietê (86 vagões) Bi-trem Graneleiras
(4 chatas e empurrador)
Capacidade de
Carga
6.000 t
3,5 km
Comprimento
150 m 1,7 km
Total (26 km em movimento)
Fonte: Caramuru, DH, TCL
9. Ministério dos Transportes
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Comparativo de Fretes por Modal
HIDROVIA FERROVIA RODOVIA
40,00 65,00 100,00
R$ T por 1.000 KM
Os fretes acima dependem de cada origem/ fluxo/ modal e concessionária
Fonte: Caramuru
10. Ministério dos Transportes
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Transportes e Investimento Público
11. Ministério dos Transportes
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A Origem dos Problemas
Investimentos em Transportes / PIB (%)
%
1,8
1,6
1,4
1,2
(1)
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
-
76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02 04
(1) Fundo Rodoviário Nacional – período 1945 a 1988. ANO
12. Ministério dos Transportes
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Investimentos Públicos X Economia
Níveis dos gastos públicos em infra-estrutura são metade do que
eram na década de 1980.
Parte da redução decorre da transferência de atividades para o
setor privado
Outra parte reflete restrições fiscais que geraram atrasos na
conclusão de obras essenciais e em obras de manutenção
Orçamento da União disponível para investimentos públicos caiu nos
últimos 10 anos
Brasil aplicou menos de 1% do PIB nos últimos anos
13. Ministério dos Transportes
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Investimentos Públicos X Economia
Déficit de investimentos, juntamente com crescimento da economia
interna e de exportações contribuem para aparecimento de gargalos
que interferem no potencial de crescimento
Recuperação Econômica do Brasil exige aumento do investimento
em Infra-estrutura
Há o reconhecimento da relação investimento público e
sustentabilidade fiscal
14. Ministério dos Transportes
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Investimentos Públicos X Economia
1/3 da diferença entre as taxas de crescimento econômico do Brasil
e de países da Ásia (Tigres Asiáticos) decorre de gastos em
investimentos
Países asiáticos aplicam em média 5% do PIB – últimos 10 anos
Estudo do Banco Mundial indica que taxa de crescimento do Brasil
poderia aumentar substancialmente se qualidade e quantidade da
intra-estrutura fosse igual à da Coréia do Sul
Fonte: Banco Mundial
15. Ministério dos Transportes
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Evolução do Orçamento do MT
6.500.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
mil R$
Investimentos realizados
Investimentos previstos na Lei Orçamentária
Investimentos contingenciados
16. Ministério dos Transportes
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Perspectivas
17. Ministério dos Transportes
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Exportações e Importações
ACUMULADO EM 12 MESES / US$ MILHÕES
120.000
111.206
110.000
101.478
100.000
91.850
90.000
79.935
80.000
73.084 71.098
68.194
70.000 65.633
62.538
59.303
60.000 57.367
51.982
48.291
50.000
48.129
47.579 46.404
40.000
ago/00
jun/01
set/02
fev/03
dez/03
mai/04
ago/05
jan/01
nov/01
jul/03
out/04
mar/00
abr/02
mar/05
Exportação / Exports Importação / Imports
18. Ministério dos Transportes
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Exportações Mensais – US$ milhões
Jan 2003 a Ago 2005
12.000
11.000
10.000
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2005 2004 2003
19. Ministério dos Transportes
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Nova Fronteira Agrícola
Potencial de 85 milhões
de t / ano de grãos
(15,4 milhões ha)
CERRADOS
AP
RR
Área total 204.000.000 ha
Área arável 127.000.000 ha MA
AM CE
PA RN
PB
PI
Pastagens cultivadas 49.000.000 ha PE
AL
RO
AC SE
TO
MT
Culturas anuais 10.000.000 ha BA
GO
Perenes e florestais 2.000.000 ha DF
MG ES
MS
Áreas potenciais 127.000.000 ha
RJ
SP
Áreas ocupadas 61.000.000 ha PR
SC
Região de Cerrado
RS
Fronteira agrícola 66.000.000 ha
Fonte: SENAR
20. Ministério dos Transportes
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Produção nacional de soja:
95.000
– Duplicou nos últimos 5 anos 86.000
– Potencial para duplicar 78.000
novamente até 2010 70.600
66.500
Quebra 64.200
de Safra
(59.000)
mil t 52.800
51.875
42.769
39.058
34.127
31.377
Taxa de
crescimento
9% 14% 10% 21% 2%
anual
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte - ABIOVE
21. Ministério dos Transportes
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Perspectivas Brasil - Grãos
Safra 2004/05
Estimativas: área plantada de 48,5 milhões de Ha. Produção de grãos de 119,5
Perspectivas de Demanda por Transportes
milhões de toneladas (*recalculada em março/2005 em função da seca no RS)
130,0
119,1
122,4
120,0
PRODUÇÃO
110,0
Milhões hectares/toneladas
100,0
100,3
97,1
90,0
80,0
83,0
82,4
81,2
78,9
70,0 76,5
76,0
73,8
68,3
68,2
60,0
57,8 ÁREA PLANTADA
50,0
47,3
40,0
43,8
40,2
38,9
38,4 38,4
37,8 37,8 37,9
36,8 36,9
30,0 36,4
35,6 35,0
Fonte: CONAB 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/2000 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
23. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Desafios
Infra-estrutura: área estratégica de governo
• Transportes: a primeira das áreas prioritárias
Necessidade básica:
• Superar gargalos em rodovias, ferrovias e portos
• Criar condições ao crescimento socioeconômico
Investimentos em transportes
• R$ 6,5 bilhões em 2005
• Desafio gerencial
24. Ministério dos Transportes
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Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ferrovias
25. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Características da Malha Ferroviária
• Malha Ferroviária Nacional 29.798 km
13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal (Valec)
• Malha Ferroviária Federal Concedida 28.671 km
• Concessões da RFFSA 25.896 km
• Demais Concessões 2.776 km
Frota em Operação
• Locomotivas 2.125
• Vagões 74.400
Fonte: ANTT
26. Ferrovias
Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
29 mil km de ferrovias,
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
operados pelo setor privado
Ferrovias
28 mil km de ferrovias,
operados pelo setor privado
1
27. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Características
Malha antiga, construída na primeira metade do Século XX
exceção de linhas no Sul e Sudeste.
outra realidade nacional, concentrada na faixa litorânea
Transporte de granéis sólidos, agrícolas e minerais voltados para
exportação.
Dificuldades de integração da malha (diferenças de bitola).
Malha tecnicamente obsoleta, excetuando-se a Ferronorte e a Ferrovia
Carajás, e com baixa produtividade:
material rodante com idade média elevada e quantidade insuficiente de
vagões e locomotivas
pontes, passagens de nível, inclinação dos trechos e curvas em padrões
pouco produtivos
28. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Cenário Pré-Concessões
Déficit anual: R$ 300 milhões (US$ 100 milhões)
Receitas insuficientes frente às despesas
Atrasos sistemáticos no atendimento aos compromissos
Ativos operacionais em processo contínuo de degradação
Incapacidade de investimento
Efetivo de pessoal superior às necessidades
Agilidade e agressividade comercial dificultadas pela legislação
Desatenção na exploração empresarial do patrimônio não
operacional
29. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Concessões Ferroviárias
TOTAL
BITOLA - km
CONCESSIONÁRIAS
km
Larga Métrica Mista
NOVOESTE – Ferrovia Novoeste S. A. 1.621 1.621
FCA – Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 182 6.898 7.080
MRS – MRS Logística S.A. 1.632 42 1.674
FTC – Ferrovia Tereza Cristina S.A. 164 164
ALL – América Latina Logística do Brasil S.A. 11 6.575 6.586
FERROESTE – Estrada de Ferro Paraná Oeste 248 248
EFVM – Estrada de Ferro Vitória a Minas 898 898
EFC – Estrada de Ferro Carajás 892 892
CFN – Companhia Ferroviária do Nordeste S.A. 4.516 18 4.534
FERROBAN – Ferrovias Bandeirantes S.A. 1.513 2.422 301 4.236
FERRONORTE – Ferrovias Norte do Brasil 512 512
VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. 226 226
4.968 23.342 361 28.671
TOTAL
30. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Resultados das Concessões Ferroviárias
Saneamento econômico-financeiro do Setor
Reversão do patrimônio líquido negativo para positivo de
todas as Concessionárias, exceto Brasil Ferrovias e
FERROPAR
Equacionamento econômico e operacional das
Concessionárias FERRONORTE, FERROBAN e NOVOESTE
(Brasil Ferrovias) e FERROPAR
Regulamentação Implantada
Ajustes Operacionais
31. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Resultados das Concessões Ferroviárias
ANO
Indicadores
2001 2002 2003 2004
Investimento (R$ milhões) 815 623 1.072 1.890
Carga (Milhões/TU) 305 321 345 379
Produção (Bilhões/TKU) 162 170 183 206
ANO
Frota
2002 2003 2004
Locomotivas 1.895 1.987 2.125
Vagões 67.795 62.932 74.400
ANO
Produção da indústria
2002 2003 2004 2005 (*)
Vagões 294 2.028 4.502 9.000
(*) Expectativa de encomendas
32. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Crescimento da Produção de Vagões (un.)
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
98
01
04
71
74
77
80
83
86
89
92
95
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
Fonte: Abifer
33. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Cenário Pós-Concessões
período 1996 a 2003
Investimentos das Concessionárias R$ 6,31 bi
Crescimento da Produção 40%
de 128,4 para 179,9 bilhões de tku
Redução do índice de acidentes (1997-2003) 52%
de 75,0 para 35,7 acidentes/milhão de trem.km
Arrecadação das Concessões e Arrendamentos
R$ 1,57 bi
Minério de ferro responde por 60% da carga ferroviária
34. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ação em Ferrovias
• Reestruturação operacional das malhas
• Fortalecimento empresarial das concessões
• Criação de mecanismo eficaz para fiscalização e
controle do desempenho das concessionárias
• Expansão e aumento da capacidade das ferrovias
• Eliminação de conflitos urbanos
• Trem regional e turístico de passageiros
35. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ação em Ferrovias
Agenda Ferrovias - destaques
• Reestruturação da Brasil Ferrovias
• Engenharia financeira da Nova Transnordestina
• Continuidade da Ferrovia Norte-Sul
• Contornos Ferroviários
•Contorno de São Félix - Cachoeira/BA
• Ferroanel de São Paulo
• Variante Guarapuava-Ipiranga/PR
• Continuidade Ferronorte – Alto Araguaia/Rondonópolis/MT
36. Ministério dos Transportes
NOVA FERROVIA TRANSNORDESTINA
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
AP
BELÉM
Objetivo: Criação de um novo
Porto de Itaqui
corredor ferroviário de alta SÃO LUIS
capacidade, em bitola larga, PORTO DE PECÉM
interligando Eliseu Martins, no Piauí, FORTALEZA
MA
PI
PA
aos portos de Suape, em CRATEÚS
CE
TERESINA
Pernambuco, e Pecém, no Ceará NATAL
P. CARNEIRO
RN
permitindo a integração multimodal
na Região Nordeste e MISSÃO
PB JOÃO PESSOA
VELHA
ARARIPINA
proporcionando a redução de custos PE RECIFE
TO SALGUEIRO
ELISEU MARTINS
e o aumento da competitividade. PORTO DE SUAPE
PETROLINA
AL MACEIÓ
PALMAS
SE
ARACAJU
VITÓRIA
BA
SALVADOR
GO
MG
18
ES
37. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ferrovia Norte-Sul
Extensão Total: 1.550 km
Açailândia até Anápolis
incluindo acesso ao Porto Seco
Extensão Construída: 215 km
Açailândia até Estreito (Aguiarnópolis)
Em operação, com 1 milhão ton/ano
Em obras:
41 km a partir de Anápolis
40 km Aguiarnópolis – Ribeirão Campo Alegre
58 km Ribeirão Campo Alegre – Babaçulândia
Em licitação
50 km Babaçulândia – Araguaína
O trecho Estreito – Araguaína (148 km) deve
operar em meados de 2006
38. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Carregamento total na Ferrovia Norte-Sul para 2012
• O trecho norte (até Gurupí) é o
que apresenta maior potencial de
carga em um horizonte de médio
prazo, o que justifica a sua
seleção para estruturação de
PPP.
• O trecho sul será construído
com recursos do Orçamento
Geral da União.
39. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ferrovia Norte-Sul
ETAPAS Km Orçamento referencial.
ESTREITO
iniciativa privada (R$ mil)
295 km 1 Estreito - Guaraí 295 619.500
2 Guaraí - Palmas 150 315.000
GUARAÍ
3 Palmas - Gurupi 220 462.000
150 km
TOTAL 665 1.396.500
PALMAS
Diferença de Orçamentos: 32%
220 km
A modelagem em etapas vincula a expansão da
ferrovia ao aumento da carga na área de influência.
GURUPI
Meio Ambiente: já existe a licença prévia de todo
o traçado. As licenças de instalação e operação
Araguaína estão em fase final de renovação.
40. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Contornos Ferroviários - Nordeste
• Cachoeira – São Felix
Contorno 17 km R$ 70 mi
• Camaçari – Aratu
Variante 26 km R$ 55 mi
• Alagoinhas
Viadutos 6 km R$ 20 mi
• Candeias
Contorno 3,5 km R$ 11 mi
• Santo Amaro
Cachoeira – São Felix
Contorno 8 km R$ 60 mi
41. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Contornos Ferroviários - Sudeste
•Serra do Tigre
Variante 280 km R$ 1 bi ou
Retificação 150 km R$ 280mi
•Travessia Belo Horizonte
Retificação 10 km R$ 80 mi
•Araraquara
Contorno 18 km R$ 50 mi
•Santos
Margens Esq. e Dir. R$ 80 mi
•Rio de Janeiro
Acesso ao porto – Favela do Arará
•Montes Claros
Contorno 18 km R$ 60 mi
•Conflitos Urbanos
Diversos municípios R$ 70 mi Favela do Arará - Rio
42. Ministério dos Transportes
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Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Contornos Ferroviários - Sul
•Ipiranga – Guarapuava
Variante 130 km – R$ 330 milhões
•Curitiba
Variante 43 km – R$ 100 milhões
•São Francisco do Sul
Contorno 8 km – R$ 22 milhões
•Paranaguá
Viadutos 3,5 km – R$ 20 milhões
•Conflitos Urbanos
Diversos Municípios – R$ 80 milhões
Paranaguá
43. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ferroanel de São Paulo
Volta
Boa Redonda
Vista
Campinas
Campo Limpo
Paulista
Rio de
São José
Janeiro
dos Campos
Sepetiba
Manoel Feio
São Paulo
Mairinque
Vila Califórnia
Alumínio
Legenda
Rodovias
Evangelista
Rodoanel de São Paulo
de Souza
Santos
Ferrovias
Ferroanel de São Paulo
44. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
66 Km – US$ 240 M
FERROANEL Norte
Ferroanel
de São Paulo
48 Km – US$ 160 M FERROANEL Sul
45. •Alumínio
Sorocaba
ETAPA I
Campinas
ETAPA II
Mairinque _
•Jundiaí
•C. Limpo Paulista
•Fco. Morato
P. Altino_
•Jaraguá
A. Branca_ •Lapa
•Evang..
Perequê
•B.Funda
de Souza
•LUZ
Brás_
•Roosevelt
Ipiranga
_
Eng.
Gualbe
rto _
•R.G.da
Ministério dos Transportes
Serra
Secretaria de Política Nacional de Transportes
•C. Ermelino
•M. Feio
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
•Pinheirinho
•Suzano
Ferroanel – Etapas de Implantação
S. J. dos Campos
•Mogi
46. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Ferroanel de São Paulo – orçamento preliminar
• Infra-estrutura – 1ª etapa
• Segregações R$ 83 MM
• Obras do Ferroanel Norte R$ 566 MM
• Desapropriações R$ 148 MM
• TOTAL R$ 797 MM
47. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Variante Guarapuava - Ipiranga
Guarapuava – Ipiranga
Variante Ferroviária
130 km – R$ 330 milhões
48. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Maringá
Londrina
Ipiranga
Cascavel
Ponta
Grossa
Curitiba
Paranaguá
Guarapuava
Novo
traçado
49. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Principais Desafios Pós-Concessões
• Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos
portos → parceria com a ANTF, Ministério das Cidades e municípios
Passagens de nível críticas → parceria com a ANTF e dinamização do
PRONURB / DNIT
Contornos urbanos críticos → parceria com a ANTF e inclusão no PPI
São Félix, Barra Mansa, São Francisco do Sul
Ferroanel como PPP
Malha pouco extensa para o atendimento da demanda → Ferronorte,
Nova Transnordestina, inclusão da Norte-Sul no PPI e como PPP
Integração operacional deficiente entre concessionários → ANTT
50. Ministério dos Transportes
Secretaria de Política Nacional de Transportes
Departamento de Planejamento e Avaliação da Política de Transportes
Francisco Luiz Baptista da Costa
francisco.costa@transportes.gov.br
Tel (61) 3311-7822
Fax (61) 3311-7600