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Desenvolvimento de
relacionamentos e novos negócios
     na advocacia empresarial
                  29/04/2008
       Marco Antonio P. Gonçalves
       goncalves@marketingjuridico.com.br
Instrutor: Marco Antonio P. Gonçalves
                                                 .     Administrador especializado em gestão e


                                                 .
                                                       marketing para advogados e escritórios.

                                                       Oito anos de experiência no segmento de serviços


                                                 .
                                                       profissionais e 10 anos no segmento de TI.



                                                 .
                                                       Autor do pioneiro blog marketingLEGAL.

                                                       Coordenador do grupo de Marketing Jurídico


                                                 .
                                                       Brasil, com mais de 400 membros.



                                                 .
                                                       Membro atuante da Legal Marketing Association.

                                                       Pós-graduado em Administração de Empresas
                                                       pela Fundação Getúlio Vargas.
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Objetivo

    .     Apresentar como o marketing jurídico funciona e
          como é possível transformá-lo em um investimento
          de alto retorno, através do desenvolvimento de
          relacionamentos e novos negócios com clientes,
          clientes inativos e clientes potenciais.




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Programa

    .
    .
           Gestão profissional na advocacia (1h)



    .
           Introdução ao marketing jurídico (1h)



    .
           Desenvolvimento de relacionamentos (2h)



    .
           Desenvolvimento de novos negócios (3h)

           Planejamento de marketing (1h)


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(1) Gestão profissional na advocacia

    .      Tópicos:

            – Mercado de advocacia no Brasil;
            – Fatores de impacto e tendências;
            – Mudanças no relacionamento entre escritórios e
              clientes;
            – Espelhamento empresarial;
            – O escritório como empresa.




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Matéria no Valor Econômico (dez/2007)

          O ano de 2007 foi, para o escritório Pinheiro Neto
          Advogados, o melhor de sua história (...)
          Compartilham desta avaliação os escritórios
          Demarest e Almeida, Mattos Filho e Veirano
          Advogados, que também consideram 2007 como o
          melhor ano de suas histórias. (...)

          A grande maioria das bancas ouvidas pelo Valor
          aumentou tanto o número de sócios quanto o de
          advogados ao longo de 2007.
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O fim da era romântica da advocacia?

    .      No século passado era comum o indivíduo se
          formar em Direito, abrir o seu escritório e aguardar


    .
          atrás de sua mesa pelos clientes...

          Atualmente, nem ter uma especialização é
          garantia de sobrevivência.




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O mercado de advocacia

    .     O mercado global de advocacia tem passado


    .
          por um processo acelerado de mudança.

          Escritórios e advogados devem acompanhar as
          mudanças, dentro e fora de seu mercado, sob o


    .
          risco de perecer ou ficar para trás.

          Como ficam as questões éticas face às novas
          exigências de mercado?

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Idealismo do passado

          Eu vejo algumas expressões que me causam
          algum arrepio. Uma delas é “venda”. Nossa
          atividade não tem nenhuma característica
          mercantil. A segunda é “oferta”. (...) Não quero me
          enquadrar nunca no Código do Consumidor. A
          terceira é “concorrência”. (...) Eu não quero
          condenar a atitude de buscar o cliente, mas (...) eu
          me preocupo com a expressão “concorrência”.
          – Membro do Tribunal de Ética e Disciplina (OAB)


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Realidade atual

          (...) esse negócio que a Ordem dos Advogados diz
          que sociedade de advogados não é comercial é
          “balela”. É “conversa fiada”. Obviamente, um
          escritório do nosso porte, e até os menores, são
          empresas. E um escritório do nosso porte, se não
          for administrado como uma empresa, não será
          bem-sucedido. A concorrência hoje é terrível,
          tremenda, é muito forte.
          – Sócio sênior de um escritório de advocacia


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Alguns números do mercado brasileiro

    .
    .
           Mais de 587.000 advogados (mar/2008).



    .
           Mais de 1.080 cursos de Direito.

           Mais de 21.000 sociedades:

            –     72% com 2 sócios;
            –     24% com 3 a 5 sócios;
            –     2% com 6 a 10 sócios;
            –     2% com mais de 2 sócios.
Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil e Valor Análise Setorial,.
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A concorrência é jovem!

    .      Ranking com 474 escritórios empresariais:
            – 39% com 10 anos de fundação;
            – 72% com 20 anos de fundação.
                                                  5%

                              18%

                                                                                  Pequeno porte (~30)
                                                                                  Médio porte (31-100)
                                                                                  Grande porte (100~)


                                                                            77%
Fonte: Análise Advocacia 2007.
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Fatores de impacto e tendências

    .      Uma lista básica:
            –     Globalização (econômica e tecnológica);
            –     Competição acirrada;
            –     Redução de honorários;
            –     Clientes mais exigentes;
            –     Fusões e cisões entre escritórios;
            –     Bancas estrangeiras no país;
            –     Redes de escritórios;
            –     “Commoditização” dos serviços jurídicos;
            –     Escritórios no mercado de ações;
            –     Terceirização;
            –     Etc.
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Mudanças no relacionamento

    .      Década de 1990:
            –
                           entre escritórios e clientes

                  Departamentos jurídicos pequenos ou inexistentes;
            –     Terceirização intensa;
            –     Poder nas mãos dos escritórios;


    .
            –     Mais clientes do que escritórios;

           Atualmente:
            – Departamentos jurídicos (mais) estratégicos;
            – Poder de escolha nas mãos do cliente;
            – “Mais escritórios do que clientes”.

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Relacionamento entre

    .                                    escritórios e clientes
          Independente do tipo de cliente, o relacionamento


    .
          é sempre entre pessoas.

          A qualidade do serviço recebido de outros
          escritórios e de outras empresas servem como
          base de comparação:

            – Ponto de vista de cliente corporativo;

            – Ponto de vista de consumidor.

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Espelhamento empresarial (dez/2006)

          As empresas atuam em um mercado
          extremamente competitivo (...) e sofrem pressões
          de todos os tipos para aumentar o faturamento,
          reduzir os custos e ampliar os lucros, resultando,
          idealmente, em uma operação eficiente.

          (...) as empresas-clientes passaram a exigir mais
          de seus escritórios e (...) querem se ver refletidas
          neles. (...) querem ser atendidas por um escritório
          que preze a mesma eficiência que elas.
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Espelhamento empresarial em ação


                             Mercado


                               Empresa                                      Escritório de
                                                                             advocacia

                               Departamento
                                 Jurídico




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Conseqüências para os escritórios

    .     Melhor do que entender de negócios para atender


    .
          o cliente empresarial é agir como um!

          Escritórios podem e devem ser administrados
          como empresas, independente do porte.
            – A importância da gestão profissional aumenta com a


    .
              complexidade da estrutura.

          Escritórios nunca deixarão de ser sociedades de
          advogados!
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O escritório como empresa

    .     Adoção crescente de práticas oriundas do
          universo da Administração:

            –     Administrativo tradicional;
            –     Financeiro;
            –     Contabilidade;
            –     Recursos humanos;
            –     Informática / TI;
            –     …
            –     Administração legal / estratégica;
            –     Marketing (ovelha negra?).
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Os pilares do escritório como empresa

    .      Administração legal
            – Administração organizada, operacional e gerando


    .
              informações para apoio à tomada de decisão.

           Equipe
            – Otimização da capacidade produtiva da equipe e sua


    .
              capacitação para atender o cliente com excelência.

           Clientela
            – Otimização da carteira com vistas à maximização de
              resultados junto a clientes atuais e potenciais.
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O fim dos advogados?

    .     O polêmico novo livro do professor inglês Richard


    .
          Susskind, que será lançado em 2008.

           A proposta de Richard:

            – Motivar/provocar os advogados a repensarem a sua
              profissão frente ao contexto atual e futuro de
              mercado, principalmente no que tange ao crescente
              avanço da tecnologia.


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Novos tempos pedem novos advogados

    .     Advogados, independente da posição no
          escritório, só têm a ganhar ao aprender sobre
          gestão e negócios e desenvolver uma visão


    .
          empresarial prática.

           Todos ganham:

            – Os clientes;
            – O escritório;
            – Os advogados (diferencial de carreira).

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Conhecimento e gestão do escritório

    .     Ao desenvolver uma visão empresarial, cada
          advogado comprenderá melhor o seu papel e suas


    .
          responsabilidades no escritório.

          Sócio ou não-sócio, todos os advogados devem
          procurar ir além do trabalho jurídico do dia-a-dia.




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Timesheet sob a ótica empresarial

    .      Ninguém gosta de timesheet:
            – O advogado não gosta;


    .
            – O cliente menos ainda.

           O uso do timesheet permite levantar informações
          importantes:
            – Tempo necessário para completar um serviço;
            – Comparação do valor cobrado do cliente com o custo
              homem/hora;
            – Produtividade do advogado;
            – Etc.
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Visão empresarial em um slide

    .
    .
           No final do dia, o que realmente interessa?

          Tudo gira em torno de quanto entra, quanto sai e o


    .
          que se faz a respeito da diferença.

           Um raciocínio que se aplica a tudo:
            –     Escritório;
            –     Áreas/práticas;
            –     Casos;
            –     Advogados (carreira);
            –     Etc.
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Caixa de Pandora empresarial?

    .     Qual é a composição das receitas e o que isso


    .
          significa em termos de ameaças e oportunidades?

          Quais os profissionais menos produtivos? As


    .
          razões vêm sendo identificadas e trabalhadas?

           Quais os clientes que consomem mais horas de


    .
          trabalho? Os honorários estão condizentes?

           ...
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Advogados e profissionais de gestão

    .
    .
           Cada macaco no seu galho?

          Se o advogado for administrar, que tenha ou


    .
          adquira o conhecimento necessário.

          Se contratar um profissional especializado, que
          seja realizado um trabalho de parceria.

            – Deve-se evitar o “você não é pago para pensar”.


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Recapitulando...

    .
    .
           O mercado de advocacia mudou drasticamente.

           Por que profissionalizar a gestão?
            – Pressão “indireta” dos clientes;


    .
            – Um escritório de advocacia é um negócio.

          Gestão profissional real e bem-sucedida depende
          de inúmeros fatores de base:
            – Administração legal, equipe e clientela;
            – Parceria entre advogados e não-advogados.

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(2) Introdução ao marketing jurídico

    .      Tópicos:

            –     Diferentes tipos de marketing;
            –     Marketing jurídico;
            –     Resistências e desafios;
            –     Marketing jurídico no Brasil;
            –     Marketing jurídico estratégico;
            –     Principais atividades desenvolvidas;
            –     O papel de cada um nas atividades de marketing;
            –     Considerações sobre o Código de Ética e demais
                  regulamentos.

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Algumas definições de marketing

          A meta do marketing é tornar a venda supérflua, é
          conhecer e entender tão bem o consumidor que o
          produto ou o serviço se adapte a ele e se venda
          sozinho.
          – Peter Drucker, pioneiro da administração moderna

          A ciência e a arte de conquistar e manter clientes e
          desenvolver relacionamentos lucrativos com eles.
          – Philip Kotler, autoridade mundial em marketing


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Diferentes tipos de marketing
                    Genérico /                                        Marketing de    Institucional /
                    tradicional                                        produtos           marca



                                                             Marketing de serviços




                                                             Marketing de serviços
                                                                 profissionais




                                                                 Marketing jurídico
                 Especializado                                                           Pessoal
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Uma boa definição para

    .      A definição ideal?
                                        marketing jurídico


          Marketing jurídico é o desenvolvimento de
          relacionamentos duradouros e mutuamente
          proveitosos com clientes, clientes em potencial
          e o mercado, com vistas à geração de
          oportunidades.
          – Marco Antonio P. Gonçalves



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Definições incorretas

    .     Muitos advogados acham que marketing jurídico é


    .
          o mesmo que propaganda ou publicidade.

           As duas atividades fazem parte do amplo leque de
          ferramentas do marketing:

            – Propaganda é a veiculação paga de anúncios e
              informações na mídia;

            – Publicidade é a veiculação espontânea de
              informações na mídia.
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Origens do marketing jurídico

    .     Todo advogado, em maior ou menor grau, sempre
          realizou atividades de marketing (e vendas).
            – Atividades geralmente realizadas de modo informal,


    .
              sem método ou qualquer técnica.

          O advento do marketing jurídico formal pressupõe
          a coordenação de várias atividades distintas, com
          vistas à resultados concretos.
            – Pode ser feito por um profissional especializado, por
              uma consultoria externa ou por um advogado.

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Elemento de mudança

    .     Dentro do processo de profissionalização da
          gestão dos escritórios, o marketing é o grande


    .
          elemento de mudança.

           O marketing tem atuação interna e externa.

            – A atuação externa complementa o papel
              desempenhado pelos advogados no mundo externo,
              mas gera conflitos e resistências.


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Resistências e desafios

    .      A estrada para o marketing jurídico é longa:
            –     Medo da mudança (mercado);
            –     Desconhecimento de seu significado;
            –     Entendimento incorreto de seu significado;
            –     Inclui uma palavra estrangeira de cunho mercantil;
            –     É considerada atividade de cunho mercantil;
            –     Maus exemplos;
            –     “Dor de cotovelo”;
            –     “Falta de tempo” dos advogados;
            –     Falta de incentivo$ aos advogados;
            –     ...
            –     É um custo para o escritório (um mal necessário?).
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Marketing jurídico no Brasil

    .      Um breve resumo:
            – O marketing jurídico mais avançado da América
              Latina;
            – A maioria dos escritórios investe em comunicação e
              promoção ( “marketing do plágio”);
            – Alguns escritórios já praticam um marketing mais
              avançado ou pelo menos têm interesses estratégicos;
            – A distância para países mais avançados como EUA e


    .
              Reino Unido ainda é muito grande.

           Ainda temos muito o que aprender!
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Custo ou investimento?
                          Marketing tático                                  Marketing estratégico
                                         Básico                                      Avançado

                              Sem planejamento                                   Com planejamento

                                        Reativo                                       Proativo

                                                                            Desenvolvimento de negócios e
                       Comunicação e promoção
                                                                                  relacionamentos

                   Resultados limitados/relativos                               Resultados concretos

                                          Custo                                     Investimento

                                  Complementar                                        Essencial

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Principais atividades desenvolvidas

    .      São inúmeras:
            –     Comunicação;
                                                                               Custo


            –     Promoção/divulgação;
            –     Presença na internet;
            –     Produção intelectual;
            –     Assessoria de imprensa;
            –     Desenvolvimento de relacionamentos;
            –     Desenvolvimento de negócios;
            –     Planejamento de marketing pessoal;
            –     Planejamento de marketing institucional;
            –     ...
                                                                            Investimento
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O papel de cada um nas

    .                                atividades de marketing
          Todos que trabalham em um escritório devem
          compreender e colaborar com os objetivos do
          marketing.

            – Embora a “equipe de frente” seja formada pelos
              advogados, todos os demais podem e devem prestar


    .
              um excelente atendimento, interno e externo.

          O endomarketing tem papel fundamental no
          sentido de quebrar as barreiras internas.

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O papel do advogado

    .     O advogado deve fazer marketing por ele (sua


    .
          carreira) e pelo escritório.

          Os advogados realizam a parcela mais importante
          das atividades de marketing (ações pessoais).

            – O advogado é a principal ferramenta de marketing de
              um escritório. Todo o resto é detalhe!




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O papel do profissional de marketing

    .      Quando existente, é responsável por:

            – Coordenar todas as ações de marketing;

            – Realizar as atividades que não envolvem os


    .
              advogados diretamente (ações institucionais).

          A formalização do marketing em um escritório
          pressupõe a coordenação das atividades em prol
          de objetivos bem definidos.

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Elemento integrador

    .     Para ser bem-sucedido, o trabalho de marketing
          deve ser uma parceria conjunta e contínua entre


    .
          advogados e profissionais de marketing.

           O mesmo também vale para os advogados:

            – Advogados trabalhando em equipe desenvolvem
              melhores relacionamentos entre si e com a clientela.




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Advogados e atividades de marketing

    .     Outro grande desafio é efetivamente envolver os


    .
          advogados nas atividades de marketing.

          As razões para o desafio vão desde a popular
          desculpa da “falta de tempo” até a as próprias
          características dos advogados.




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Como lidar com a “falta de tempo”

    .
    .
           Um problema comum a qualquer profissão.

          Na advocacia, o caminho reside em integrar o
          marketing nas atividades do dia-a-dia.

            – O marketing não deve ser encarado como uma


    .
              atividade à parte.

          É preciso “pensar marketing” e sempre estar
          atento a novas oportunidades.

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O código de ética é restritivo?

    .      NÃO, mas muitos advogados acham que sim.

            – Desconhecimento generalizado sobre a


    .
              regulamentação em vigor.

          Muitos advogados consideram que marketing é
          sinônimo de publicidade e propaganda.

            – O texto da regulamentação contribui para aumentar a
              confusão, ao englobar diversos temas sob os termos
              publicidade e propaganda.
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Código de ética e marketing jurídico

    .     O marketing jurídico é fortemente orientado ao
          relacionamento pessoal.

            – Os advogados precisam abandonar a visão tradicional


    .
              do marketing de produtos e serviços.

          O “produto” de um escritório são seus advogados,
          seu conhecimento e sua capacidade de
          desenvolver relacionamentos.


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Considerações sobre a regulamentação

    .     Embora seja uma das mais abrangentes dentre os


    .
          países latinos, o texto é muito subjetivo.

          Sua interpretação oficial cabe ao Tribunal de Ética
          e Disciplina (TED) de cada seccional da OAB.

            – Cada seccional trabalha de modo diferente, o que se
              traduz em maior ou menor rigor na interpretação e
              aplicação da regulamentação.


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O código de ética precisa de alterações?

    .     O código é centrado no advogado e não tem foco


    .
          no cliente.

           Principais questões passíveis de mudança:

            – Multidisciplinaridade;

            – Mercantilização (1963).




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Recapitulando...

    .     Marketing jurídico envolve relacionamentos e
          geração de oportunidades mútuas.


    .
            – Principal elemento de mudança nos escritórios.

          Os advogados são a principal ferramenta de


    .
          marketing jurídico de um escritório.

           Marketing jurídico pode, sim, ser estratégico e


    .
          trazer retorno.

           O código de ética não é restritivo!
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(3) Desenvolvimento de relacionamentos

    .      Tópicos:

            –     Marketing e relacionamentos;
            –     Atendimento, comunicação e relacionamento;
            –     Relacionamentos e oportunidades;
            –     Principais desafios;
            –     Gerenciamento de relacionamentos;
            –     Pesquisas de satisfação;
            –     Cadastro de clientes.



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Momento de reflexão

    .     Se você perguntar aos seus principais clientes se
          eles estão satisfeitos com o relacionamento


    .
          mantido com seu escritório, qual será a resposta?

          Existe um relacionamento mutuamente proveitoso


    .
          com cada um desses clientes?

          O que é um relacionamento mutuamente
          proveitoso?

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Marketing e relacionamentos

    .      O relacionamento pessoal é o grande diferencial
          do marketing jurídico frente a formas mais


    .
          tradicionais de marketing.

           Relembrando a definição...

                  Marketing jurídico é o desenvolvimento de
                  relacionamentos duradouros e mutuamente
                  proveitosos com clientes, clientes em potencial e o
                  mercado, com vistas à geração de oportunidades.
                  – Marco Antonio P. Gonçalves
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Como desenvolver relacionamentos?

                                                               Relacionamento
                                                               (o “algo mais”)



                                                                  Comunicação
                                                                   (conteúdo)



                                                                   Atendimento
                                                                      (forma)

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Atendimento

    .      O atendimento dispensado por advogados e
          funcionários aos clientes é de suma importância.

            – Um aspecto básico, muitas vezes ignorado ou


    .
              realizado de forma irregular.

          Todos devem ser envolvidos no processo de
          atender bem o cliente e qualquer um que entrar
          em contato.


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Atendimento

    .     Telefonistas, recepcionistas, secretárias e
          advogados, dentre outros, são responsáveis pelo
          primeiro contato de potenciais clientes:

            – Uma grande responsabilidade;

            – Deve-se evitar julgamentos prévios;

            – Devem ser estabelecidos padrões mínimos de
              qualidade.

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Comunicação

    .     Um escritório deve manter comunicação regular


    .
          com seus clientes e com o mercado.

          Enquanto muitos clientes demandam serviços
          regularmente, outros talvez tenham um ou outro
          caso de média/longa duração:

            – Sem uma comunicação regular, como saber se esses
              clientes ainda são, de fato, clientes?


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Comunicação

    .     A concorrência “mora” na ausência de uma


    .
          comunicação regular.

          A comunicação deve ser regular, relevante e,
          acima de tudo, coordenada (planejada).

            – Comunicação institucional/genérica;

            – Comunicação personalizada/específica.


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Relacionamentos

    .     O escritório, através principalmente de seus
          advogados, se relaciona com:

            –     Clientes;
            –     Imprensa;
            –     Parceiros;
            –     …


    .
            –     Mercado em geral.

           Relacionamentos ou meros contatos?

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A advocacia é um negócio de

    .                            relacionamentos
          É plenamente viável procurar por algo mais real,
          que traga resultados para o cliente e para o


    .
          escritório.

          Tudo o que se faz com clientes, clientes em
          potencial e parceiros, dentre outros, deve ser
          entendido como desenvolvimento de
          relacionamentos.



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Relacionamentos e oportunidades

    .      Normalmente fazemos negócios e, a partir daí,
          talvez sejam desenvolvidos relacionamentos:
                                                                            Relacionamentos
                                 Negócios


    .
                                                                                 (talvez)


           É preciso inverter a equação:
                      Relacionamentos                                       Oportunidades e
                          (sempre)                                             negócios


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O paradoxo do relacionamento

    .     A advocacia é calcada no relacionamento pessoal,
          mas os relacionamentos com clientes acabam não


    .
          sendo experiências positivas.

          É uma queixa regular de responsáveis por


    .
          departamentos jurídicos no Brasil e no exterior.

           O que os clientes realmente querem?



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Razões para demitir um escritório
                   são excelentes oportunidades
                              Falha em atingir objetivos de diversidade

                                            Saída de um sócio importante

                                    Relação fraca com a gerência sênior

                              Projetos trabalhados além do necessário

                                            Falta de resultados desejados

                                                     Ética / profissionalismo

                                                            Gestão de custos

                          Falta de agilidade (“lack of responsiveness”)

                                    Trabalho jurídico de baixa qualidade

                           Falhas/erros na condução de casos críticos




Fonte: CLO Survey 2007, Altman Weil e LexisNexis Martindale-Hubbell.
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O pensamento do cliente

          Escritórios são uma parte integrante de quase
          todos os aspectos de nosso negócio. A DuPont
          investe muito nos escritórios que nos representam.
          Eu quero exclusividade e lealdade. Estamos
          dispostos a retribuir a lealdade na mesma
          intensidade.
            – Thomas Sager, Chief Litigation Officer, DuPont




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Relacionamento entre

    .                                    escritórios e clientes
          Do outro lado sempre haverá uma pessoa,
          representado seus próprios interesses ou o da


    .
          empresa para a qual trabalha.

          O cliente corporativo busca o “espelhamento


    .
          empresarial”.

          O cliente pessoa física muitas vezes busca um
          atendimento semelhante ao que recebe de outras
          empresas e prestadores de serviços.
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O cliente tem sempre razão?

          Clientes que não respeitam o valor que você traz,
          não pagam em dia e não cumprem sua parte irão
          levar sua empresa de marketing para baixo mais
          rápido do que qualquer outra dinâmical
          empresarial.
          – John Jantsch, autor do livro
          “Marketing de baixo custo e alto impacto”




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Principais desafios

    .     O desenvolvimento de relacionamentos passa
          pela superação de vários obstáculos:

            – Carteira de clientes inflada;
            – Falta de definição de um ou mais perfis de cliente;
            – Falta de conhecimento do cliente e de seu
              problema/negócio;
            – Falta de interesse dos advogados em investir no
              relacionamento com clientes atuais;
            – Falta de comprometimento dos advogados;
            – Etc.
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Otimizando a carteira de clientes

    .     Uma carteira otimizada garante melhores
          relacionamentos com clientes dentro de um ou
          mais perfis ideais.

            – No mínimo, atenção diferenciada para os mais


    .
              representativos.

          Uma carteira otimizada certamente permitirá o
          desenvolvimento de trabalhos jurídicos mais
          profundos e alinhados às expectativas dos
          clientes.
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Relacionamento como diferencial

    .      Diferenciação num mercado de semelhantes não é


    .
          tarefa fácil.

          O desenvolvimento de relacionamentos, quando
          realizado adequadamente, é um grande
          diferencial:

            –     Comprometimento com o cliente;
            –     Conhecimento do cliente;
            –     Serviço de qualidade;
            –     Etc.
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Gerenciando relacionamentos

    .     O relacionamento com um cliente importante deve
          ser gerenciado para:

            – Gerar satisfação e lealdade;


    .
            – Identificar novas oportunidades de negócios.

          Procurar vender mais do mesmo e/ou de outros
          serviços para um cliente não é crime, desde que
          atenda aos interesses do cliente.

            – Os benefícios têm que ser mútuos.
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Ponto de contato

    .      O cliente importante deve ter um advogado,


    .
          idealmente um sócio, como ponto de contato.

           O ponto de contato tem os seguintes objetivos:

            – Compreender o cliente e seus objetivos;
            – Garantir a satisfação do cliente através de um serviço
              de qualidade, comunicação regular e coordenada e de
              um melhor conhecimento de seu negócio;
            – Gerenciar o trabalho do cliente e seus “investimentos”
              no escritório.
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Resultados positivos

    .     O desenvolvimento de relacionamentos, quando
          bem conduzido, leva a:

            – Clientes mais leais, com menos probabilidade de
              evasão;

            – Aumento de faturamento e serviços;

            – Relacionamentos mais profundos.



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Dicas para relacionamentos de sucesso

    .      Alguns “mandamentos” básicos:

            – Comprometa-se com seus clientes;
            – Fique “antenado” com tudo o que acontece com seus
              clientes;
            – Esteja sempre disponível para seus clientes;
            – Escute os seus clientes;
            – Procure sempre por maneiras de agregar mais valor
              aos relacionamentos.



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Pesquisas de satisfação

    .     De tempos em tempos é recomendável avaliar o
          grau de satisfação do cliente:

            – Uma boa desculpa para desenvolver um melhor
              relacionamento com a clientela;
            – Pode ser feito de maneira mais ou menos formal, mas
              deve levar a ações que melhorem o relacionamento;


    .
            – Recurso pouco usado por escritórios brasileiros.

          Todo contato com o cliente é uma oportunidade de
          melhoria!
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Modalidades de pesquisa

    .
    .
           Dois estilos principais: quantitativo e qualitativo.

           Quantitativo:

            – Maior quantidade de respondentes;


    .
            – Respostas fechadas, estruturadas.

           Qualitativo:

            – Menor quantidade de respondentes;
            – Respostas abertas, não estruturadas.
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Como conduzir uma pesquisa?

    .      Os meios mais tradicionais são:

            –     Questionário impresso por correio;
            –     Questionário via internet (página);
            –     Entrevistas pessoais pelo escritório;
            –     Entrevistas pessoais por terceiros;


    .
            –     Uma combinação das opções acima (e de outras).

          A realização da pesquisa por uma empresa
          especializada custa caro, mas geralmente traz
          melhores resultados.
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Quem convidar?

    .     Dependendo da quantidade de clientes, pode-se
          convidar:

            – Os clientes mais representativos;


    .
            – Todos os clientes.

           Considerações:

            – Deve-se convidar o ponto de contato do cliente;
            – Para determinados meios de condução, a participação
              tende a ser baixa.
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O que perguntar?

    .      Inúmeras opções:
            –     Avaliação global do escritório e serviços prestados;
            –     Desempenho dos advogados;
            –     Qualidade dos serviços;
            –     Honorários e faturamento;
            –     Origem do relacionamento com o escritório;
            –     Recomendação do escritório a terceiros;
            –     Sugestões de mudança;
            –     Comparações com concorrentes;
            –     Espaço para comentários livres;
            –     Etc.

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A única pergunta que deve ser feita em

    .        uma pesquisa de satisfação
           Segundo Frederick Reichheld, especialista em
          lealdade, a única pergunta que deve ser feita é:

            – Qual a probabilidade de você recomendar nossos
              serviços a um(a) amigo(a) ou colega? Marque na
              escala, sendo 0 (zero) a ausência de probabilidade
              de recomendação e 10 a probabilidade mais alta de


    .
              recomendação.

           Cálculo da “taxa líquida de promotores”:
            – “Promotores” (9 e 10) menos os “detratores” (0 a 6).
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Crescimento rentável

    .     O estudo conduzido por Reichheld comprovou que
          a pergunta é a única cuja resposta dos clientes
          (intuitiva, mas acertada) pode ser associada ao
          crescimento do negócio.

          A única via para o crescimento rentável talvez
          seja a capacidade da empresa de transformar a
          clientela num departamento de marketing de fato.
          – Frederick Reichheld, especialista em lealdade


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O poder das recomendações

    .     As recomendações têm um peso enorme e são


    .
          uma das melhores formas de marketing.

           Ainda que recomendações sejam muito
          importantes, elas não devem ser a única fonte de
          novos clientes.

            – Cada vez mais será preciso desenvolver uma atitude
              proativa, desenvolvendo relacionamentos e negócios.


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Agindo com base nos resultados

    .               de uma pesquisa de satisfação
          Realizar uma pesquisa e não tomar atitude com


    .
          base nos resultados é inadmissível.

           Será preciso:

            – Agradecer a participação de todos os clientes;
            – Entrar em contato com aqueles que reclamaram
              (e também com quem não reclamou);
            – Tomar medidas internas (debater as questões
              levantadas pelos clientes e definir rumos de ação).

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Agindo sempre com base

    .                              no retorno da clientela
           Considerações importantes:

            – Clientes insatisfeitos raramente se queixam;
            – Clientes que reclamam são inestimáveis;
            – Aspectos ruins/negativos devem ser encarados como
              oportunidades de melhoria;
            – Todo contato, formal ou informal, revela oportunidades
              de melhoria no relacionamento;
            – Escritórios também podem ter um “ombudsman”;
            – Na dúvida de como agir, tentar se colocar no lugar do
              cliente.

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A importância de um cadastro

    .                             organizado
           Para desenvolver relacionamentos é fundamental
          ter um cadastro atualizado e com um mínimo de
          informação sobre a clientela:

            – Informações cadastrais;
            – Informações complementares (dados de mercado);


    .
            – Informações provenientes dos contatos regulares.

          Quanto mais completo e atualizado, mais fácil será
          usá-lo em ações de desenvolvimento de
          relacionamentos e negócios.
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Calcanhar de Aquiles?

    .      O cadastro é uma das principais dores-de-cabeça:

            –     Causa perdas financeiras e de oportunidades;
            –     Informações desatualizadas e incorretas;
            –     Ausência de metodologia de manutenção;
            –     Cadastros paralelos (Outlook);
            –     Clientes em potencial geralmente não são incluídos;


    .
            –     Etc.

          A única exceção são as informações cadastrais
          para emissão de cobrança.
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Cadastro de clientes, CRM e GED

    .      Quanto maior o número de clientes, mais


    .
          importante torna-se o uso de tecnologia.

           Dois recursos em uso crescente na advocacia:

            – Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente;




    .
            – Gestão Eletrônica de Documentos.

          Recursos complementares que permitem ir além
          do cadastro básico.
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No caminho para o marketing “um-a-um”

    .     A tecnologia permite a criação de verdadeiros
          repositórios de informações sobre a clientela:

            –     Informações cadastrais;
            –     Informações de casos em andamento;
            –     Informações provenientes dos contatos do dia-a-dia;
            –     Informações provenientes do mercado;


    .
            –     Etc.

          Quanto mais completo, maior será a possibilidade
          de realizar ações segmentadas ou personalizadas.
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Processo individualizado

          É crucial estar ciente da impossibilidade de
          desenvolver o processo do marketing um-a-um
          para um grande número de clientes. O processo é
          individualizado e não de massa. É necessário
          definir quais os clientes cujos relacionamentos
          serão aprofundados.
          – Plínio Ribeiro, advogado e
          consultor de gestão para escritórios




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Recapitulando...

    .     Relacionamento pessoal é o grande diferencial do
          marketing jurídico.
            – Foco regular em relacionamentos leva às mais


    .
              diversas oportunidades.

          O caminho para melhores relacionamentos passa


    .
          pela otimização/priorização da clientela.

          Pesquisas de satisfação são uma ótima desculpa
          para melhorar o relacionamento.
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(4) Desenvolvimento de novos negócios

    .      Tópicos:

            –     Desenvolvimento de negócios;
            –     Geração de inteligência;
            –     Processo de reflexão;
            –     Perfis ideais de cliente;
            –     Novos negócios com os clientes atuais;
            –     Venda cruzada e diversificação de serviços;
            –     Equipes multidisciplinares;
            –     Novos negócios com clientes em potencial;
            –     Ações diretas e indiretas de prospecção.

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O que os escritórios querem?

    .     Desafios citados no primeiro estudo sobre
          marketing jurídico na América Latina:

            – Aumento da carteira de clientes.
            – Auxiliar no incremento de “vendas” para a carteira
              atual de clientes.
            – Mudar a clientela, reduzindo em volume e
              aumentando em faturamento.
            – Ampliar a carteira de clientes, demonstrando que o
              escritório tem estrutura para abarcá-los com a mesma
              qualidade que atende a seus clientes mais antigos.
Fonte: O Estado do Marketing Jurídico na América Latina.
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Desenvolvimento de negócios

    .      Uma boa definição:

          Sistematização de diferentes ações que permitem
          ao escritório atuar com um escopo de trabalho
          muito bem definido e cujo objetivo final é o
          desenvolvimento de relacionamentos duradouros
          e mutuamente proveitosos com os clientes e o
          mercado.
          – Marco Antonio P. Gonçalves


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Desenvolvimento de negócios e ética

    .     Desenvolver negócios não torna a advocacia uma


    .
          atividade mercantil?

           NÃO, se for feito corretamente:

            – Foco em relacionamentos de médio/longo prazo;
            – Foco em benefícios mútuos (equilíbrio).

                      Relacionamentos                                       Oportunidades e
                          (sempre)                                             negócios

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A importância de desenvolver negócios

    .     O desenvolvimento de novos negócios ancorado
          em relacionamentos é uma das bases do


    .
          marketing jurídico estratégico.

          É o caminho para o marketing jurídico gerar


    .
          resultados e ser visto como investimento.

          É a base para atividades mais focadas de
          comunicação e promoção.

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Por onde começar?

    .      Escritórios estabelecidos, com muitos clientes...

            – Devem gerar inteligência a partir de informações


    .
              processuais e financeiras.

           Escritórios iniciantes e/ou com poucos clientes...

            – Devem iniciar um processo de reflexão sobre clientes,
              áreas de atuação, localidades etc.



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Geração de inteligência

    .     Sistemas de controle processual e financeiro
          servem para muito mais do que apenas controlar
          processos e finanças:

            – Grande riqueza de informações que podem ser
              cruzadas em benefício do escritório;



    .
            – Maior retorno no investimento em tecnologia.

           Alguns já permitem o cruzamento nativo de
          informações, gerando “inteligência de negócios”.
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Inteligência de negócios

    .      Um “raio-x” tomando por base o faturamento:

            –     Quais os principais clientes?
            –     Quais os principais serviços e áreas do Direito?
            –     Quais as principais localidades?
            –     Quais as épocas mais favoráveis do ano?
            –     Qual o comportamento do faturamento com relação


    .
                  aos custos?

           O importante é fazer as perguntas certas.

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Inteligência: clientes

    .      O que pode ser aprendido:

            – Clientes de maior/menor faturamento;
            – Clientes com aumento/redução de faturamento;
            – Categorias de cliente (PMEs, empresas de grande
              porte, multinacionais, estrangeiras etc);
            – Indústrias/ramos de atividade;
            – Etc.




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Inteligência: serviços e áreas do Direito

    .      O que pode ser aprendido:

            –     Áreas do Direito mais/menos demandadas;
            –     Serviços mais/menos demandados;
            –     Relação entre serviços e áreas do Direito;
            –     Relação entre serviços contenciosos e consultivos;
            –     Expertise efetiva do escritório;
            –     Etc.




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Inteligência: localidades

    .      O que pode ser aprendido:

            – Localidades mais representativas;
            – Detalhamento das localidades de acordo com a área
              de atuação do escritório (região geográfica, país,
              região, estado, cidade etc);
            – Etc.




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Inteligência: faturamento e correlatos

    .      O que pode ser aprendido:

            – Histórico;
            – Comportamento/sazonalidade;
            – Faturamento com base nos custos envolvidos
              (visão macro e visão micro);
            – Etc.




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Inteligência ampliada

    .     A geração de inteligência pode e deve ser
          complementada com informações externas:

            –     Faturamento anual / vendas;
            –     Número de funcionários;
            –     Grupo econômico;
            –     Notícias;
            –     Concorrentes;
            –     Etc.



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Onde obter informações

    .      Em diversos lugares:
                                      complementares?


            – Site do cliente (relacionamento com investidores,
              planejamento estratégico etc);
            – Internet;
            – Imprensa;
            – Conversas;
            – Eventos;
            – Artigos;
            – Serviços pagos;
            – Etc.

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Informações de mercado no exterior

    .     A cultura de inteligência é bastante avançada nos
          EUA, existindo muitos serviços pagos que
          compilam informações de mercado.

            – Existem serviços específicos para escritórios de


    .
              advocacia.

           Exemplos:

            – LexisNexis atVantage, Hoovers, Google Finance etc.

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Hoovers




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Informações de mercado no Brasil

    .      No Brasil, as opções disponíveis são limitadas.

            – Destaque para o site pago da Exame Melhores e


    .
              Maiores.

           Exemplos:

            – Valor 1000, Valor Grandes Grupos, Exame Melhores e
              Maiores, Análise Companhias Abertas etc.



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Exame Melhores e Maiores




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Considerações importantes

    .      Mas eu comecei agora, o que fazer?

            – Um escritório iniciante ou com poucos clientes deve
              parar e refletir sobre esses mesmos tópicos, tomando


    .
              por base a sua realidade específica.

          É preciso investir tempo para analisar as
          possibilidades e tomar decisões.

            – As informações levantadas devem ser transformadas
              em ações concretas.
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Tomada de decisão

    .     A partir da geração de inteligência e/ou de um
          processo de reflexão, será mais fácil tomar
          decisões:

            –     Quem vamos atender?
            –     O que iremos oferecer?
            –     Onde iremos atuar?
            –     Quando iremos atuar?
            –     Etc.



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Mais considerações importantes

    .     Todas essas decisões valem para lidar com


    .
          clientes atuais, novos e inativos.

          Eleger foco não significa abandonar outras
          possibilidades e oportunidades.



    .
            – É preciso começar pequeno, com foco.

          A situação é mais difícil para o escritório iniciante,
          pela inexistência de histórico.

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Quem escolhe quem?

    .     Tradicionalmente quem realiza todo o processo de
          seleção é o cliente.

            – O advogado, com sua reputação, muitas vezes


    .
              contribui indiretamente.

           Como inverter esse “jogo”? É preciso...

            – Adquirir uma postura proativa;
            – Investir em relacionamentos com clientes em potencial
              previamente selecionados.
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Perfis ideais de cliente

    .     Um dos principais desafios reside em evoluir de
          uma clientela com perfis variados para uma com


    .
          perfis muito bem definidos.

           Definir um ou mais perfis alinhados aos objetivos
          do escritório é uma excelente forma de mostrar
          foco no cliente e inverter o “jogo”.




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Como definir um perfil ideal de cliente?

    .      Perfis ideais podem ser definidos com base em:

            –     Tipo e categoria;
            –     Necessidades/problemas;
            –     Áreas e serviços demandados;
            –     Indústria/ramo de atividade;
            –     Localidade;
            –     Comportamento de compra;
            –     Preferência de comunicação;
            –     Realidade do advogado/escritório;
            –     Etc.

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Relacionamentos verdadeiros

    .     Os perfis ideais devem incentivar o
          desenvolvimento de relacionamentos genuínos.



    .
            – A palavra-chave é AFINIDADE.

          Relacionamentos artificiais devem ser evitados,
          pois terão curta duração.

          Escolham clientes que sejam como vocês!
          – Harry Beckwith, especialista em marketing de serviços

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Novos negócios com os clientes atuais

    .     Desenvolvimento de novos negócios não se


    .
          resume apenas a prospecção.

           A experiência do cliente:


                                                                            Seleção
         Percepção            Conhecimento           Consideração            Teste    Satisfação     Lealdade   “Advocacy”




                             Pré-venda                                      Venda                  Pós-venda

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Novos negócios com os clientes atuais

    .     Quando realizar venda cruzada e/ou vender “mais
          do mesmo”?

            – Escritório estabelecido, com potencial de crescimento
              para os serviços contratados por seus clientes;
            – Escritório estabelecido, com pouca diversificação de
              serviços junto a seus clientes;


    .
            – Etc.

           É importante fugir da obsessão pela prospecção e
          investir nos clientes atuais.
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O grande desafio

    .     Como se relacionar adequadamente com a
          clientela?

            – É difícil estabelecer e manter um relacionamento
              adequado mesmo quando o número de clientes é


    .
              compatível com a capacidade da equipe.

          Como lidar de maneira adequada com toda a
          clientela, sem gerar insatisfações?


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Modelo de faturamento de um escritório


                                         20% dos clientes = 80% do faturamento (aprox.)




    R$

                                              80% dos clientes = 20% do faturamento (aprox.)
                                              Os menos rentáveis tendem a ocupar o tempo dos
                                              advogados e muitos dão prejuízo.




                                                                            Clientes
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Foco nos 20% mais rentáveis

    .     Vender “mais do mesmo” é certamente um
          caminho, mas por que também não vender mais
          de diferentes coisas?

            – Diversificação de serviços contratados pelo cliente
              aumenta a segurança contra a saída do cliente, seja
              por decisão própria ou porque acompanhou um sócio


    .
              que saiu da sociedade.

           Como diversificar serviços junto aos clientes?

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Equipes multidisciplinares

    .      Estratégia do escritório Akin Gump:

          Suportar Equipes de Serviço ao Cliente para servir e
          fortalecer relacionamentos com cada cliente-chave através


    .
          de trabalho em equipe, serviço e atendimento.

           Estratégia centrada em dois pilares essenciais:

            – Serviço ao cliente;

            – Trabalho em equipe.
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Resultados de um trabalho em equipe




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Resultados da venda cruzada

    .      O resultado é fantástico:

            – Diversificação dos serviços;
            – Aumento do faturamento;


    .
            – Mais pontos de contato (no escritório e no cliente).

           Um caminho com muitos desafios:

            – Falta usual de foco no cliente;
            – Incapacidade dos advogados de trabalhar em equipe;
            – Falta de confiança, principalmente entre sócios.
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Como envolver os advogados?

    .
    .
           É preciso olhar além e ter foco no cliente.



    .
           Quando o faturamento aumenta, todos ganham.

           Alguns caminhos:

            –     Informação/comunicação;
            –     Confiança/competência;
            –     Trabalho em equipe;
            –     Incentivos.

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E os demais 80% menos rentáveis?

    .      É preciso definir um ou mais focos e agir:
            – Crescer quem está no meio da curva;
            – Prospectar oportunidades na “cauda longa”
              (cruzamento com informações externas);
            – Tomar uma atitude com relação aos clientes menos


    .
              rentáveis (“throttling”).

          Demandam um trabalho de inteligência e análise
          semelhante ao dos clientes mais rentáveis.
            – O objetivo é equilibrar os relacionamentos julgados
              promissores.
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Novos negócios com novos clientes

    .     Para muitos advogados e escritórios, conseguir


    .
          novos clientes é a única opção disponível.

          Prospectar clientes significa tentar vender para
          quem ainda não conhece o escritório:

            – Atividade mais trabalhosa e com menor probabilidade
              de sucesso do que vender para clientes;
            – Demanda maior envolvimento e dos advogados;
            – Técnicas de vendas e negociação são aplicáveis.

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Novos negócios com novos clientes

    .      Quando prospectar?

            – Escritório iniciante;
            – Escritório estabelecido, com clientes plenamente
              atendidos em todas as possibilidades de serviços
              oferecidos pelo escritório (situação rara);
            – Escritório estabelecido, procurando desenvolver-se
              em uma nova área do Direito;
            – Etc.



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Como prospectar clientes?

    .     O processo envolve ações que podem ser
          agrupadas em:

            – Ações indiretas (médio/longo prazo);


    .
            – Ações diretas (curto/médio prazo).

           A equação dos relacionamentos continua válida:

                      Relacionamentos                                       Oportunidades e
                          (sempre)                                             negócios

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Ações indiretas

    .     Ações centradas em recursos pessoais de
          comunicação e promoção:
            –     Artigos;
            –     Palestras (e aulas);
            –     Presença na mídia;
            –     Presença na internet via blog;


    .
            –     Etc.

          A diferença reside em usá-las com um foco bem
          definido (tema, público-alvo etc).
            – Válidas também para clientes atuais.
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Ações diretas

    .      Ações centradas em habilidades específicas:

            – Networking em todas as ocasiões;
            – Presença em eventos de todos os tipos (associações,
              câmaras de comércio etc);
            – Pedido de recomendações a clientes;
            – Desenvolvimento de “produto”;
            – Desenvolvimento de abordagem comercial;
            – Etc.



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Como chamar a atenção de alguém

    .             que já tem um advogado?
           Tentar vender qualquer coisa para qualquer um é


    .
          inaceitável.

           Para chamar a atenção é preciso ter:

            – Um perfil previamente definido de cliente;
            – Uma seleção prévia de clientes em potencial que se
              encaixem no perfil;
            – Conhecimento/análise dos selecionados;
            – Foco em seus problemas e/ou necessidades atuais;
            – O “produto” certo, no lugar certo e na hora certa.
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Desenvolvimento de “produto”

    .      Segundo Philip Kotler, oportunidades podem ser
          trabalhadas a partir das seguintes situações:

            – Serviço escasso ou altamente especializado;
            – Serviço existente, mas oferecido de uma maneira
              nova/inovadora;


    .
            – Serviço/produto novo.

          Para qualquer uma das situações, é preciso estar
          “antenado” ao que o mercado efetivamente quer e
          não ao que se acha que ele quer.
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Um mundo de oportunidades

    .     Um “produto” jurídico deve ser resultado do
          conhecimento e experiência dos advogados


    .
          aliados às oportunidades do cotidiano.

          Para “enxergar” as oportunidades, os advogados
          precisam integrar o marketing no dia-a-dia:

            – Olhar o mundo através das “lentes” do marketing;
            – “Pensar marketing” regularmente;
            – Vislumbrar oportunidades em cada relacionamento,
              notícia, evento etc.
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Abordagem comercial

    .     É viável realizar uma abordagem explícita de
          vendas na advocacia?

            – SIM, desde que seja realizada de maneira planejada e


    .
              respeitando os interesses do cliente em potencial.

           Mas é ético?

            – Uma questão discutível.


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Como funciona a abordagem comercial

    .             na advocacia?
          A abordagem comercial não tem foco imediato na
          venda, mas no agendamento de uma reunião,
          onde o “produto” poderá ser apresentado em


    .
          detalhes ao cliente em potencial.

           Os meios para agendar uma reunião variam:

            –     Contato telefônico (“ligação fria”);
            –     Indicação de contato em comum;
            –     Contato direto em eventos e reuniões de associações;
            –     Etc.
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Advogados-vendedores:

    .                                 mito ou realidade?
          Advogados em geral não entendem de negócios,


    .
          mas muitos são ótimos vendedores.

          Independente de talento nato, são habilidades que
          podem ser aprendidas e colocadas em prática.



    .
            – Leque de habilidades do advogado moderno.

           Já existem no Brasil advogados que atuam com
          foco em prospecção de clientes.
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Tempo para atividades de

    .                    desenvolvimento de negócios
          Segundo Jim Hassett, consultor de escritórios,
          deve-se investir um mínimo de:

            – 1 hora por semana para trabalhar clientes atuais;




    .
            – 3 horas por semana para trabalhar novos clientes.

          O trabalho do dia-a-dia não pode parar, mas é
          preciso investir em desenvolvimento de negócios.

            – É uma questão de foco e regularidade.
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Recapitulando...

    .     O desenvolvimento de negócios orientado a
          resultados passa pelo conhecimento do negócio.


    .
            – Inteligência, reflexão e tomada de decisão.

          Escritórios estabelecidos devem procurar investir


    .
          em sua clientela atual.



    .
           Escritórios iniciantes devem investir na propecção.

           Tudo deve ser feito com foco, sempre!
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(5) Planejamento de marketing

    .      Tópicos:

            –     O paradoxo do escritório bem-sucedido;
            –     Marketing e estratégia;
            –     Estratégias de mercado;
            –     Estrutura de um plano de marketing;
            –     Orçamento de marketing;
            –     Ferramentas de auxílio ao processo de planejamento.




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O paradoxo do escritório bem-sucedido

    .     Muitos escritórios são bem-sucedidos, mas atuam
          sem planejamento ou uma gestão adequada.

            – São avessos a uma gestão otimizada;
            – Marketing, quando realizado, é limitado a atividades


    .
              isoladas de comunicação e promoção.

          É preciso abstrair o sucesso de hoje e planejar o
          amanhã.

            – Sucesso passado não garante sucesso futuro.
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Saindo da zona de conforto

    .     É fundamental estar preparado para ter sucesso
          em um mercado cada vez mais concorrido.

            – Muitos escritórios já nascem com uma gestão


    .
              profissional.

          Para marcar uma presença diferenciada, é preciso
          sair do lugar comum.

            – É preciso arriscar, ousar, inovar e planejar, verbos
              raramente conjugados pelos advogados.
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Planejar é preciso

    .     As palavras “planejamento” e “foco” aparecem


    .
          diversas vezes ao longo do material.

          O marketing jurídico formal pressupõe não só a
          coordenação das várias atividades possíveis,
          como o desenvolvimento de um plano que dará um
          direcionamento estratégico a todas elas.




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Repensando o negócio regularmente

    .     O processo de planejamento demanda uma
          reflexão profunda do negócio:

            –     Quem somos?
            –     De onde viemos?
            –     Para onde vamos?
            –     Como chegaremos lá?


    .
            –     Etc.

           É preciso repensar o negócio regularmente.

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Marketing e estratégia

    .     O processo de planejamento deve ser trabalhado
          em dois níveis distintos:

            – Planejamento estratégico – direcionamento geral
              para o negócio, com o objetivo de otimizar a relação
              entre o escritório e o ambiente no qual está inserido.

            – Planejamento de marketing – tradução do
              direcionamento geral sob a ótica do marketing, com a
              definição de ações concretas junto ao mercado.


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Estratégia

    .     Segundo H. Edward Wesemann, consultor
          especializado em serviços profissionais:

            – Toda estratégia (e planos estratégicos) é sobre
              criação de dominância;

            – Estratégia abrange a criação de uma posição
              competitiva;

            – A melhor estratégia não terá valor algum se não for
              executada.
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Dominância no mercado de advocacia

    .     Segundo Wesemann, as estratégias mais comuns
          adotadas pelos escritórios são baseadas em:

            –     Geografia/localidade;
            –     Áreas do Direito;
            –     Indústrias;
            –     Preço;
            –     Crescimento (crescimento interno, contratações
                  laterais, fusões e afiliações/parcerias).



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Um plano simples ou complexo?

    .     A grande maioria dos escritórios não realiza


    .
          planejamento algum.

          Simples ou complexo, o que importa é se o plano
          será executado e trará resultados.



    .
            – Começar pequeno para, depois, pensar grande.

          É preciso criar uma cultura de planejamento em
          “doses homeopáticas”.

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Estrutura de um plano de marketing

    .      Com variações, um plano de marketing inclui:

            –     Resumo executivo e sumário;
            –     Análise da situação;
            –     Ameaças e oportunidades;
            –     Objetivos e questões;
            –     Estratégias de marketing;
            –     Programas de ação / táticas de marketing;
            –     Avaliação financeira;
            –     Implementação e controles.


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Análise da situação

    .     Base sobre a qual será desenvolvido o
          planejamento:

            –     Macroambiente (situações e tendências);
            –     Mercado;
            –     Clientes;
            –     Concorrência;
            –     O escritório.




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Ameaças e oportunidades

    .     Uma análise específica de possibilidades e
          oportunidades para o escritório:

            – Forças;
                                                                     Aspectos internos
            – Fraquezas;

            – Oportunidades;
                                                                     Aspectos externos
            – Ameaças.


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Objetivos e questões

    .     Estabelecimento dos objetivos do plano e


    .
          questões correlatas ao seu cumprimento.

          O ideal é estabelecer de um a três objetivos, para
          não perder o foco.

            – Quanto mais específico, melhor.




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Exemplos de objetivos

    .      Alguns exemplos:

            – Aumentar o faturamento de serviços de consultoria na
              área tributária em 10%;
            – Conseguir 10 novos clientes de médio porte no ramo
              de tecnologia da informação;
            – Aumentar o faturamento de serviços litigiosos


    .
              prestados a investidores de imóveis em 15%.

          Os objetivos devem, idealmente, ser traduzidos
          em resultados quantificáveis.
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Estratégias de marketing

    .     Definição de estratégias específicas para atingir os
          mercados-alvo:

            –     Clientes-alvo (perfis ideais);
            –     Mercados/indústrias;
            –     Localidades;
            –     Áreas do direito;
            –     Tipos de serviço;
            –     Posicionamento do escritório;
            –     Etc.


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Programas de ação /

    .                                       táticas de marketing
           Transformando as estratégias em realidade:

            –     O que será feito?
            –     Quem será o responsável?
            –     Por que?
            –     Onde?
            –     Quando?
            –     Como será feito?
            –     Quanto custará?



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Avaliação financeira

    .     O aspecto financeiro é essencial à execução de
          um plano de qualquer porte:

            – Previsão/projeção de receitas;

            – Previsão de custos e despesas;

            – Análise de retorno financeiro sobre o investimento.




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Implementação e controle

    .     É importante definir mecanismos que garantam
          uma implementação bem-sucedida do plano,
          assim como controles para seu monitoramento:
            –     Metas;
            –     Métricas;
            –     Orçamento;
            –     Regularidade de verificação;


    .
            –     Etc.

          Medidas corretivas deverão ser tomadas, sempre
          que necessário, para garantir o bom andamento.
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Quanto investir em marketing?

    .      Algumas referências:

            – Média de 1,7% do faturamento anual bruto, média
              estável nos últimos 10 anos (Altman Weil, 2006);

            – Média de 2,4% do faturamento anual bruto, média
              estável desde 1991 (LMA e Harris Interactive, 2001);

            – Média de 2,28% do faturamento anual bruto para
              escritórios com 100-199 advogados e 2% para mais
              de 200 advogados (Schmidt Marketing, 2001).

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América Latina: faixas de orçamento
              com base no faturamento bruto
                100%
                   90%
                   80%
                   70%
                   60%                                                                            Mais de 4%
                   50%                                                                            3,1% a 4%
                   40%                                                                            2,1% a 3%
                                                                                                  1,1% a 2%
                   30%
                                                                                                  Até 1%
                   20%
                   10%
                     0%
                                  Todos os                 Todos -          Brasil   Brasil +50
                                   países                   Brasil
Fonte: O Estado do Marketing Jurídico na América Latina.
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Ferramentas de auxílio ao

    .      Ferramentas e idéias:
                                processo de planejamento


            –     Reflexão sobre o negócio;
            –     Geração de inteligência;
            –     Mapeamento da clientela;
            –     Inteligência competitiva;
            –     Pesquisa de satisfação;
            –     Análise SWOT;
            –     Modelo das cinco forças de Porter;
            –     Estratégia “Fast-Track”;
            –     Etc.

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Análise SWOT

    .     A matriz SWOT é uma das ferramentas de gestão
          mais utilizadas na elaboração de planejamentos,
          sendo muito popular entre os escritórios norte-


    .
          americanos.

           Tem por objetivo relacionar as oportunidades e
          ameaças do ambiente externo com as forças e
          fraquezas do ambiente interno.



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Resultados da análise SWOT

    .
    .
           Os resultados da análise variam.

           Exemplos:

            – Um escritório pode investir em suas forças para
              aproveitar uma oportunidade;

            – Outros escritório pode investir em eliminar fraquezas
              associadas a determinada oportunidade;

            – Etc.
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Exemplo simplificado de matriz
                                 SWOT para um escritório
                                             Positivo                                   Negativo
                             Forças                                         Fraquezas
            Origem interna




                             • Advogados com profunda expertise             • Sem líderes específicos para
                             técnica                                        desenvolvimento de negócios
                             • Boa reputação no estado                      • Crescente insatisfação dos
                             • Forte base de apoio                          advogados com carga de trabalho
                                                                            • Equipe com pouca diversidade



                             Oportunidades                                  Ameaças
            Origem externa




                             • Um grande cliente está expandindo            • Concorrente de atuação nacional
                             operações na região                            está expandindo suas operações para
                             • São esperadas mudanças                       a região
                             regulatórias em áreas-chave                    • Clientes estão demandando custos
                                                                            mais baixos
                                                                            • Clientes estão pressionando por
                                                                            maior diversidade na equipe

© Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados.                                         161
Perguntas de apoio à análise SWOT

    .      Várias perguntas devem ser respondidas:

            – Nosso nome é reconhecido em que regiões? Por que?
            – O que atrai e retém nossos clientes?
            – O que atrai e retém nossos empregados?
            – Além das nossas atuais áreas de atuação, que outras
              poderiam ser válidas?
            – Quais foram os motivos pelos quais deixamos de
              atuar em determinadas áreas no passado?
            – Nós investimos o suficiente, muito ou pouco em ações
              de marketing?
            –…
© Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados.   162
Perguntas de apoio à análise SWOT

    .      Mais perguntas:

            – Quem são nossos concorrentes mais próximos?
            – Como nossa posição de mercado tem evoluído em
              comparação aos nossos concorrentes?
            – Como estamos posicionados para lidar com
              mudanças de ordem econômica?
            – Qual é a nossa estratégia de crescimento?
            – Quais são as nossas principais fraquezas que devem
              ser tratadas?
            – Etc.

© Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados.   163
Modelo das cinco forças de Porter

    .     Modelo concebido pelo economista Michael
          Porter, que identifica as cinco forças no ambiente
          de uma empresa que influenciam a concorrência:

            –     Ameaça de novos entrantes;
            –     Poder de barganha dos fornecedores;
            –     Poder de barganha dos clientes;
            –     Ameaça de produtos substitutos;
            –     Intensidade da rivalidade entre empresas
                  concorrentes.

© Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados.   164
O modelo de Porter aplicado

    .      Um exemplo:
                                 a um escritório

            – Ameaça de novos entrantes - Um grande escritório
              abriu uma filial na cidade;
            – Poder de barganha dos fornecedores - Está difícil
              atrair novos talentos na cidade;
            – Poder de barganha dos clientes - Clientes estão mais
              exigentes e contam com mais opções;
            – Ameaça de produtos substitutos - Clientes estão
              contratando mais advogados internos;
            – Intensidade da rivalidade entre empresas
              concorrentes - Um concorrente realizou várias
              contratações de peso.
© Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados.   165
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Desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios na advocacia-empresarial

  • 1. Desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios na advocacia empresarial 29/04/2008 Marco Antonio P. Gonçalves goncalves@marketingjuridico.com.br
  • 2. Instrutor: Marco Antonio P. Gonçalves . Administrador especializado em gestão e . marketing para advogados e escritórios. Oito anos de experiência no segmento de serviços . profissionais e 10 anos no segmento de TI. . Autor do pioneiro blog marketingLEGAL. Coordenador do grupo de Marketing Jurídico . Brasil, com mais de 400 membros. . Membro atuante da Legal Marketing Association. Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 2
  • 3. Objetivo . Apresentar como o marketing jurídico funciona e como é possível transformá-lo em um investimento de alto retorno, através do desenvolvimento de relacionamentos e novos negócios com clientes, clientes inativos e clientes potenciais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 3
  • 4. Programa . . Gestão profissional na advocacia (1h) . Introdução ao marketing jurídico (1h) . Desenvolvimento de relacionamentos (2h) . Desenvolvimento de novos negócios (3h) Planejamento de marketing (1h) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 4
  • 5. (1) Gestão profissional na advocacia . Tópicos: – Mercado de advocacia no Brasil; – Fatores de impacto e tendências; – Mudanças no relacionamento entre escritórios e clientes; – Espelhamento empresarial; – O escritório como empresa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 5
  • 6. Matéria no Valor Econômico (dez/2007) O ano de 2007 foi, para o escritório Pinheiro Neto Advogados, o melhor de sua história (...) Compartilham desta avaliação os escritórios Demarest e Almeida, Mattos Filho e Veirano Advogados, que também consideram 2007 como o melhor ano de suas histórias. (...) A grande maioria das bancas ouvidas pelo Valor aumentou tanto o número de sócios quanto o de advogados ao longo de 2007. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 6
  • 7. O fim da era romântica da advocacia? . No século passado era comum o indivíduo se formar em Direito, abrir o seu escritório e aguardar . atrás de sua mesa pelos clientes... Atualmente, nem ter uma especialização é garantia de sobrevivência. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 7
  • 8. O mercado de advocacia . O mercado global de advocacia tem passado . por um processo acelerado de mudança. Escritórios e advogados devem acompanhar as mudanças, dentro e fora de seu mercado, sob o . risco de perecer ou ficar para trás. Como ficam as questões éticas face às novas exigências de mercado? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 8
  • 9. Idealismo do passado Eu vejo algumas expressões que me causam algum arrepio. Uma delas é “venda”. Nossa atividade não tem nenhuma característica mercantil. A segunda é “oferta”. (...) Não quero me enquadrar nunca no Código do Consumidor. A terceira é “concorrência”. (...) Eu não quero condenar a atitude de buscar o cliente, mas (...) eu me preocupo com a expressão “concorrência”. – Membro do Tribunal de Ética e Disciplina (OAB) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 9
  • 10. Realidade atual (...) esse negócio que a Ordem dos Advogados diz que sociedade de advogados não é comercial é “balela”. É “conversa fiada”. Obviamente, um escritório do nosso porte, e até os menores, são empresas. E um escritório do nosso porte, se não for administrado como uma empresa, não será bem-sucedido. A concorrência hoje é terrível, tremenda, é muito forte. – Sócio sênior de um escritório de advocacia © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 10
  • 11. Alguns números do mercado brasileiro . . Mais de 587.000 advogados (mar/2008). . Mais de 1.080 cursos de Direito. Mais de 21.000 sociedades: – 72% com 2 sócios; – 24% com 3 a 5 sócios; – 2% com 6 a 10 sócios; – 2% com mais de 2 sócios. Fonte: Ordem dos Advogados do Brasil e Valor Análise Setorial,. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 11
  • 12. A concorrência é jovem! . Ranking com 474 escritórios empresariais: – 39% com 10 anos de fundação; – 72% com 20 anos de fundação. 5% 18% Pequeno porte (~30) Médio porte (31-100) Grande porte (100~) 77% Fonte: Análise Advocacia 2007. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 12
  • 13. Fatores de impacto e tendências . Uma lista básica: – Globalização (econômica e tecnológica); – Competição acirrada; – Redução de honorários; – Clientes mais exigentes; – Fusões e cisões entre escritórios; – Bancas estrangeiras no país; – Redes de escritórios; – “Commoditização” dos serviços jurídicos; – Escritórios no mercado de ações; – Terceirização; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 13
  • 14. Mudanças no relacionamento . Década de 1990: – entre escritórios e clientes Departamentos jurídicos pequenos ou inexistentes; – Terceirização intensa; – Poder nas mãos dos escritórios; . – Mais clientes do que escritórios; Atualmente: – Departamentos jurídicos (mais) estratégicos; – Poder de escolha nas mãos do cliente; – “Mais escritórios do que clientes”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 14
  • 15. Relacionamento entre . escritórios e clientes Independente do tipo de cliente, o relacionamento . é sempre entre pessoas. A qualidade do serviço recebido de outros escritórios e de outras empresas servem como base de comparação: – Ponto de vista de cliente corporativo; – Ponto de vista de consumidor. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 15
  • 16. Espelhamento empresarial (dez/2006) As empresas atuam em um mercado extremamente competitivo (...) e sofrem pressões de todos os tipos para aumentar o faturamento, reduzir os custos e ampliar os lucros, resultando, idealmente, em uma operação eficiente. (...) as empresas-clientes passaram a exigir mais de seus escritórios e (...) querem se ver refletidas neles. (...) querem ser atendidas por um escritório que preze a mesma eficiência que elas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 16
  • 17. Espelhamento empresarial em ação Mercado Empresa Escritório de advocacia Departamento Jurídico © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 17
  • 18. Conseqüências para os escritórios . Melhor do que entender de negócios para atender . o cliente empresarial é agir como um! Escritórios podem e devem ser administrados como empresas, independente do porte. – A importância da gestão profissional aumenta com a . complexidade da estrutura. Escritórios nunca deixarão de ser sociedades de advogados! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 18
  • 19. O escritório como empresa . Adoção crescente de práticas oriundas do universo da Administração: – Administrativo tradicional; – Financeiro; – Contabilidade; – Recursos humanos; – Informática / TI; – … – Administração legal / estratégica; – Marketing (ovelha negra?). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 19
  • 20. Os pilares do escritório como empresa . Administração legal – Administração organizada, operacional e gerando . informações para apoio à tomada de decisão. Equipe – Otimização da capacidade produtiva da equipe e sua . capacitação para atender o cliente com excelência. Clientela – Otimização da carteira com vistas à maximização de resultados junto a clientes atuais e potenciais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 20
  • 21. O fim dos advogados? . O polêmico novo livro do professor inglês Richard . Susskind, que será lançado em 2008. A proposta de Richard: – Motivar/provocar os advogados a repensarem a sua profissão frente ao contexto atual e futuro de mercado, principalmente no que tange ao crescente avanço da tecnologia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 21
  • 22. Novos tempos pedem novos advogados . Advogados, independente da posição no escritório, só têm a ganhar ao aprender sobre gestão e negócios e desenvolver uma visão . empresarial prática. Todos ganham: – Os clientes; – O escritório; – Os advogados (diferencial de carreira). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 22
  • 23. Conhecimento e gestão do escritório . Ao desenvolver uma visão empresarial, cada advogado comprenderá melhor o seu papel e suas . responsabilidades no escritório. Sócio ou não-sócio, todos os advogados devem procurar ir além do trabalho jurídico do dia-a-dia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 23
  • 24. Timesheet sob a ótica empresarial . Ninguém gosta de timesheet: – O advogado não gosta; . – O cliente menos ainda. O uso do timesheet permite levantar informações importantes: – Tempo necessário para completar um serviço; – Comparação do valor cobrado do cliente com o custo homem/hora; – Produtividade do advogado; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 24
  • 25. Visão empresarial em um slide . . No final do dia, o que realmente interessa? Tudo gira em torno de quanto entra, quanto sai e o . que se faz a respeito da diferença. Um raciocínio que se aplica a tudo: – Escritório; – Áreas/práticas; – Casos; – Advogados (carreira); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 25
  • 26. Caixa de Pandora empresarial? . Qual é a composição das receitas e o que isso . significa em termos de ameaças e oportunidades? Quais os profissionais menos produtivos? As . razões vêm sendo identificadas e trabalhadas? Quais os clientes que consomem mais horas de . trabalho? Os honorários estão condizentes? ... © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 26
  • 27. Advogados e profissionais de gestão . . Cada macaco no seu galho? Se o advogado for administrar, que tenha ou . adquira o conhecimento necessário. Se contratar um profissional especializado, que seja realizado um trabalho de parceria. – Deve-se evitar o “você não é pago para pensar”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 27
  • 28. Recapitulando... . . O mercado de advocacia mudou drasticamente. Por que profissionalizar a gestão? – Pressão “indireta” dos clientes; . – Um escritório de advocacia é um negócio. Gestão profissional real e bem-sucedida depende de inúmeros fatores de base: – Administração legal, equipe e clientela; – Parceria entre advogados e não-advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 28
  • 29. (2) Introdução ao marketing jurídico . Tópicos: – Diferentes tipos de marketing; – Marketing jurídico; – Resistências e desafios; – Marketing jurídico no Brasil; – Marketing jurídico estratégico; – Principais atividades desenvolvidas; – O papel de cada um nas atividades de marketing; – Considerações sobre o Código de Ética e demais regulamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 29
  • 30. Algumas definições de marketing A meta do marketing é tornar a venda supérflua, é conhecer e entender tão bem o consumidor que o produto ou o serviço se adapte a ele e se venda sozinho. – Peter Drucker, pioneiro da administração moderna A ciência e a arte de conquistar e manter clientes e desenvolver relacionamentos lucrativos com eles. – Philip Kotler, autoridade mundial em marketing © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 30
  • 31. Diferentes tipos de marketing Genérico / Marketing de Institucional / tradicional produtos marca Marketing de serviços Marketing de serviços profissionais Marketing jurídico Especializado Pessoal © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 31
  • 32. Uma boa definição para . A definição ideal? marketing jurídico Marketing jurídico é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com clientes, clientes em potencial e o mercado, com vistas à geração de oportunidades. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 32
  • 33. Definições incorretas . Muitos advogados acham que marketing jurídico é . o mesmo que propaganda ou publicidade. As duas atividades fazem parte do amplo leque de ferramentas do marketing: – Propaganda é a veiculação paga de anúncios e informações na mídia; – Publicidade é a veiculação espontânea de informações na mídia. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 33
  • 34. Origens do marketing jurídico . Todo advogado, em maior ou menor grau, sempre realizou atividades de marketing (e vendas). – Atividades geralmente realizadas de modo informal, . sem método ou qualquer técnica. O advento do marketing jurídico formal pressupõe a coordenação de várias atividades distintas, com vistas à resultados concretos. – Pode ser feito por um profissional especializado, por uma consultoria externa ou por um advogado. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 34
  • 35. Elemento de mudança . Dentro do processo de profissionalização da gestão dos escritórios, o marketing é o grande . elemento de mudança. O marketing tem atuação interna e externa. – A atuação externa complementa o papel desempenhado pelos advogados no mundo externo, mas gera conflitos e resistências. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 35
  • 36. Resistências e desafios . A estrada para o marketing jurídico é longa: – Medo da mudança (mercado); – Desconhecimento de seu significado; – Entendimento incorreto de seu significado; – Inclui uma palavra estrangeira de cunho mercantil; – É considerada atividade de cunho mercantil; – Maus exemplos; – “Dor de cotovelo”; – “Falta de tempo” dos advogados; – Falta de incentivo$ aos advogados; – ... – É um custo para o escritório (um mal necessário?). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 36
  • 37. Marketing jurídico no Brasil . Um breve resumo: – O marketing jurídico mais avançado da América Latina; – A maioria dos escritórios investe em comunicação e promoção ( “marketing do plágio”); – Alguns escritórios já praticam um marketing mais avançado ou pelo menos têm interesses estratégicos; – A distância para países mais avançados como EUA e . Reino Unido ainda é muito grande. Ainda temos muito o que aprender! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 37
  • 38. Custo ou investimento? Marketing tático Marketing estratégico Básico Avançado Sem planejamento Com planejamento Reativo Proativo Desenvolvimento de negócios e Comunicação e promoção relacionamentos Resultados limitados/relativos Resultados concretos Custo Investimento Complementar Essencial © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 38
  • 39. Principais atividades desenvolvidas . São inúmeras: – Comunicação; Custo – Promoção/divulgação; – Presença na internet; – Produção intelectual; – Assessoria de imprensa; – Desenvolvimento de relacionamentos; – Desenvolvimento de negócios; – Planejamento de marketing pessoal; – Planejamento de marketing institucional; – ... Investimento © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 39
  • 40. O papel de cada um nas . atividades de marketing Todos que trabalham em um escritório devem compreender e colaborar com os objetivos do marketing. – Embora a “equipe de frente” seja formada pelos advogados, todos os demais podem e devem prestar . um excelente atendimento, interno e externo. O endomarketing tem papel fundamental no sentido de quebrar as barreiras internas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 40
  • 41. O papel do advogado . O advogado deve fazer marketing por ele (sua . carreira) e pelo escritório. Os advogados realizam a parcela mais importante das atividades de marketing (ações pessoais). – O advogado é a principal ferramenta de marketing de um escritório. Todo o resto é detalhe! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 41
  • 42. O papel do profissional de marketing . Quando existente, é responsável por: – Coordenar todas as ações de marketing; – Realizar as atividades que não envolvem os . advogados diretamente (ações institucionais). A formalização do marketing em um escritório pressupõe a coordenação das atividades em prol de objetivos bem definidos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 42
  • 43. Elemento integrador . Para ser bem-sucedido, o trabalho de marketing deve ser uma parceria conjunta e contínua entre . advogados e profissionais de marketing. O mesmo também vale para os advogados: – Advogados trabalhando em equipe desenvolvem melhores relacionamentos entre si e com a clientela. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 43
  • 44. Advogados e atividades de marketing . Outro grande desafio é efetivamente envolver os . advogados nas atividades de marketing. As razões para o desafio vão desde a popular desculpa da “falta de tempo” até a as próprias características dos advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 44
  • 45. Como lidar com a “falta de tempo” . . Um problema comum a qualquer profissão. Na advocacia, o caminho reside em integrar o marketing nas atividades do dia-a-dia. – O marketing não deve ser encarado como uma . atividade à parte. É preciso “pensar marketing” e sempre estar atento a novas oportunidades. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 45
  • 46. O código de ética é restritivo? . NÃO, mas muitos advogados acham que sim. – Desconhecimento generalizado sobre a . regulamentação em vigor. Muitos advogados consideram que marketing é sinônimo de publicidade e propaganda. – O texto da regulamentação contribui para aumentar a confusão, ao englobar diversos temas sob os termos publicidade e propaganda. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 46
  • 47. Código de ética e marketing jurídico . O marketing jurídico é fortemente orientado ao relacionamento pessoal. – Os advogados precisam abandonar a visão tradicional . do marketing de produtos e serviços. O “produto” de um escritório são seus advogados, seu conhecimento e sua capacidade de desenvolver relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 47
  • 48. Considerações sobre a regulamentação . Embora seja uma das mais abrangentes dentre os . países latinos, o texto é muito subjetivo. Sua interpretação oficial cabe ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) de cada seccional da OAB. – Cada seccional trabalha de modo diferente, o que se traduz em maior ou menor rigor na interpretação e aplicação da regulamentação. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 48
  • 49. O código de ética precisa de alterações? . O código é centrado no advogado e não tem foco . no cliente. Principais questões passíveis de mudança: – Multidisciplinaridade; – Mercantilização (1963). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 49
  • 50. Recapitulando... . Marketing jurídico envolve relacionamentos e geração de oportunidades mútuas. . – Principal elemento de mudança nos escritórios. Os advogados são a principal ferramenta de . marketing jurídico de um escritório. Marketing jurídico pode, sim, ser estratégico e . trazer retorno. O código de ética não é restritivo! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 50
  • 51. (3) Desenvolvimento de relacionamentos . Tópicos: – Marketing e relacionamentos; – Atendimento, comunicação e relacionamento; – Relacionamentos e oportunidades; – Principais desafios; – Gerenciamento de relacionamentos; – Pesquisas de satisfação; – Cadastro de clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 51
  • 52. Momento de reflexão . Se você perguntar aos seus principais clientes se eles estão satisfeitos com o relacionamento . mantido com seu escritório, qual será a resposta? Existe um relacionamento mutuamente proveitoso . com cada um desses clientes? O que é um relacionamento mutuamente proveitoso? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 52
  • 53. Marketing e relacionamentos . O relacionamento pessoal é o grande diferencial do marketing jurídico frente a formas mais . tradicionais de marketing. Relembrando a definição... Marketing jurídico é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com clientes, clientes em potencial e o mercado, com vistas à geração de oportunidades. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 53
  • 54. Como desenvolver relacionamentos? Relacionamento (o “algo mais”) Comunicação (conteúdo) Atendimento (forma) © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 54
  • 55. Atendimento . O atendimento dispensado por advogados e funcionários aos clientes é de suma importância. – Um aspecto básico, muitas vezes ignorado ou . realizado de forma irregular. Todos devem ser envolvidos no processo de atender bem o cliente e qualquer um que entrar em contato. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 55
  • 56. Atendimento . Telefonistas, recepcionistas, secretárias e advogados, dentre outros, são responsáveis pelo primeiro contato de potenciais clientes: – Uma grande responsabilidade; – Deve-se evitar julgamentos prévios; – Devem ser estabelecidos padrões mínimos de qualidade. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 56
  • 57. Comunicação . Um escritório deve manter comunicação regular . com seus clientes e com o mercado. Enquanto muitos clientes demandam serviços regularmente, outros talvez tenham um ou outro caso de média/longa duração: – Sem uma comunicação regular, como saber se esses clientes ainda são, de fato, clientes? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 57
  • 58. Comunicação . A concorrência “mora” na ausência de uma . comunicação regular. A comunicação deve ser regular, relevante e, acima de tudo, coordenada (planejada). – Comunicação institucional/genérica; – Comunicação personalizada/específica. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 58
  • 59. Relacionamentos . O escritório, através principalmente de seus advogados, se relaciona com: – Clientes; – Imprensa; – Parceiros; – … . – Mercado em geral. Relacionamentos ou meros contatos? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 59
  • 60. A advocacia é um negócio de . relacionamentos É plenamente viável procurar por algo mais real, que traga resultados para o cliente e para o . escritório. Tudo o que se faz com clientes, clientes em potencial e parceiros, dentre outros, deve ser entendido como desenvolvimento de relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 60
  • 61. Relacionamentos e oportunidades . Normalmente fazemos negócios e, a partir daí, talvez sejam desenvolvidos relacionamentos: Relacionamentos Negócios . (talvez) É preciso inverter a equação: Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 61
  • 62. O paradoxo do relacionamento . A advocacia é calcada no relacionamento pessoal, mas os relacionamentos com clientes acabam não . sendo experiências positivas. É uma queixa regular de responsáveis por . departamentos jurídicos no Brasil e no exterior. O que os clientes realmente querem? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 62
  • 63. Razões para demitir um escritório são excelentes oportunidades Falha em atingir objetivos de diversidade Saída de um sócio importante Relação fraca com a gerência sênior Projetos trabalhados além do necessário Falta de resultados desejados Ética / profissionalismo Gestão de custos Falta de agilidade (“lack of responsiveness”) Trabalho jurídico de baixa qualidade Falhas/erros na condução de casos críticos Fonte: CLO Survey 2007, Altman Weil e LexisNexis Martindale-Hubbell. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 63
  • 64. O pensamento do cliente Escritórios são uma parte integrante de quase todos os aspectos de nosso negócio. A DuPont investe muito nos escritórios que nos representam. Eu quero exclusividade e lealdade. Estamos dispostos a retribuir a lealdade na mesma intensidade. – Thomas Sager, Chief Litigation Officer, DuPont © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 64
  • 65. Relacionamento entre . escritórios e clientes Do outro lado sempre haverá uma pessoa, representado seus próprios interesses ou o da . empresa para a qual trabalha. O cliente corporativo busca o “espelhamento . empresarial”. O cliente pessoa física muitas vezes busca um atendimento semelhante ao que recebe de outras empresas e prestadores de serviços. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 65
  • 66. O cliente tem sempre razão? Clientes que não respeitam o valor que você traz, não pagam em dia e não cumprem sua parte irão levar sua empresa de marketing para baixo mais rápido do que qualquer outra dinâmical empresarial. – John Jantsch, autor do livro “Marketing de baixo custo e alto impacto” © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 66
  • 67. Principais desafios . O desenvolvimento de relacionamentos passa pela superação de vários obstáculos: – Carteira de clientes inflada; – Falta de definição de um ou mais perfis de cliente; – Falta de conhecimento do cliente e de seu problema/negócio; – Falta de interesse dos advogados em investir no relacionamento com clientes atuais; – Falta de comprometimento dos advogados; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 67
  • 68. Otimizando a carteira de clientes . Uma carteira otimizada garante melhores relacionamentos com clientes dentro de um ou mais perfis ideais. – No mínimo, atenção diferenciada para os mais . representativos. Uma carteira otimizada certamente permitirá o desenvolvimento de trabalhos jurídicos mais profundos e alinhados às expectativas dos clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 68
  • 69. Relacionamento como diferencial . Diferenciação num mercado de semelhantes não é . tarefa fácil. O desenvolvimento de relacionamentos, quando realizado adequadamente, é um grande diferencial: – Comprometimento com o cliente; – Conhecimento do cliente; – Serviço de qualidade; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 69
  • 70. Gerenciando relacionamentos . O relacionamento com um cliente importante deve ser gerenciado para: – Gerar satisfação e lealdade; . – Identificar novas oportunidades de negócios. Procurar vender mais do mesmo e/ou de outros serviços para um cliente não é crime, desde que atenda aos interesses do cliente. – Os benefícios têm que ser mútuos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 70
  • 71. Ponto de contato . O cliente importante deve ter um advogado, . idealmente um sócio, como ponto de contato. O ponto de contato tem os seguintes objetivos: – Compreender o cliente e seus objetivos; – Garantir a satisfação do cliente através de um serviço de qualidade, comunicação regular e coordenada e de um melhor conhecimento de seu negócio; – Gerenciar o trabalho do cliente e seus “investimentos” no escritório. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 71
  • 72. Resultados positivos . O desenvolvimento de relacionamentos, quando bem conduzido, leva a: – Clientes mais leais, com menos probabilidade de evasão; – Aumento de faturamento e serviços; – Relacionamentos mais profundos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 72
  • 73. Dicas para relacionamentos de sucesso . Alguns “mandamentos” básicos: – Comprometa-se com seus clientes; – Fique “antenado” com tudo o que acontece com seus clientes; – Esteja sempre disponível para seus clientes; – Escute os seus clientes; – Procure sempre por maneiras de agregar mais valor aos relacionamentos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 73
  • 74. Pesquisas de satisfação . De tempos em tempos é recomendável avaliar o grau de satisfação do cliente: – Uma boa desculpa para desenvolver um melhor relacionamento com a clientela; – Pode ser feito de maneira mais ou menos formal, mas deve levar a ações que melhorem o relacionamento; . – Recurso pouco usado por escritórios brasileiros. Todo contato com o cliente é uma oportunidade de melhoria! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 74
  • 75. Modalidades de pesquisa . . Dois estilos principais: quantitativo e qualitativo. Quantitativo: – Maior quantidade de respondentes; . – Respostas fechadas, estruturadas. Qualitativo: – Menor quantidade de respondentes; – Respostas abertas, não estruturadas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 75
  • 76. Como conduzir uma pesquisa? . Os meios mais tradicionais são: – Questionário impresso por correio; – Questionário via internet (página); – Entrevistas pessoais pelo escritório; – Entrevistas pessoais por terceiros; . – Uma combinação das opções acima (e de outras). A realização da pesquisa por uma empresa especializada custa caro, mas geralmente traz melhores resultados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 76
  • 77. Quem convidar? . Dependendo da quantidade de clientes, pode-se convidar: – Os clientes mais representativos; . – Todos os clientes. Considerações: – Deve-se convidar o ponto de contato do cliente; – Para determinados meios de condução, a participação tende a ser baixa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 77
  • 78. O que perguntar? . Inúmeras opções: – Avaliação global do escritório e serviços prestados; – Desempenho dos advogados; – Qualidade dos serviços; – Honorários e faturamento; – Origem do relacionamento com o escritório; – Recomendação do escritório a terceiros; – Sugestões de mudança; – Comparações com concorrentes; – Espaço para comentários livres; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 78
  • 79. A única pergunta que deve ser feita em . uma pesquisa de satisfação Segundo Frederick Reichheld, especialista em lealdade, a única pergunta que deve ser feita é: – Qual a probabilidade de você recomendar nossos serviços a um(a) amigo(a) ou colega? Marque na escala, sendo 0 (zero) a ausência de probabilidade de recomendação e 10 a probabilidade mais alta de . recomendação. Cálculo da “taxa líquida de promotores”: – “Promotores” (9 e 10) menos os “detratores” (0 a 6). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 79
  • 80. Crescimento rentável . O estudo conduzido por Reichheld comprovou que a pergunta é a única cuja resposta dos clientes (intuitiva, mas acertada) pode ser associada ao crescimento do negócio. A única via para o crescimento rentável talvez seja a capacidade da empresa de transformar a clientela num departamento de marketing de fato. – Frederick Reichheld, especialista em lealdade © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 80
  • 81. O poder das recomendações . As recomendações têm um peso enorme e são . uma das melhores formas de marketing. Ainda que recomendações sejam muito importantes, elas não devem ser a única fonte de novos clientes. – Cada vez mais será preciso desenvolver uma atitude proativa, desenvolvendo relacionamentos e negócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 81
  • 82. Agindo com base nos resultados . de uma pesquisa de satisfação Realizar uma pesquisa e não tomar atitude com . base nos resultados é inadmissível. Será preciso: – Agradecer a participação de todos os clientes; – Entrar em contato com aqueles que reclamaram (e também com quem não reclamou); – Tomar medidas internas (debater as questões levantadas pelos clientes e definir rumos de ação). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 82
  • 83. Agindo sempre com base . no retorno da clientela Considerações importantes: – Clientes insatisfeitos raramente se queixam; – Clientes que reclamam são inestimáveis; – Aspectos ruins/negativos devem ser encarados como oportunidades de melhoria; – Todo contato, formal ou informal, revela oportunidades de melhoria no relacionamento; – Escritórios também podem ter um “ombudsman”; – Na dúvida de como agir, tentar se colocar no lugar do cliente. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 83
  • 84. A importância de um cadastro . organizado Para desenvolver relacionamentos é fundamental ter um cadastro atualizado e com um mínimo de informação sobre a clientela: – Informações cadastrais; – Informações complementares (dados de mercado); . – Informações provenientes dos contatos regulares. Quanto mais completo e atualizado, mais fácil será usá-lo em ações de desenvolvimento de relacionamentos e negócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 84
  • 85. Calcanhar de Aquiles? . O cadastro é uma das principais dores-de-cabeça: – Causa perdas financeiras e de oportunidades; – Informações desatualizadas e incorretas; – Ausência de metodologia de manutenção; – Cadastros paralelos (Outlook); – Clientes em potencial geralmente não são incluídos; . – Etc. A única exceção são as informações cadastrais para emissão de cobrança. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 85
  • 86. Cadastro de clientes, CRM e GED . Quanto maior o número de clientes, mais . importante torna-se o uso de tecnologia. Dois recursos em uso crescente na advocacia: – Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente; . – Gestão Eletrônica de Documentos. Recursos complementares que permitem ir além do cadastro básico. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 86
  • 87. No caminho para o marketing “um-a-um” . A tecnologia permite a criação de verdadeiros repositórios de informações sobre a clientela: – Informações cadastrais; – Informações de casos em andamento; – Informações provenientes dos contatos do dia-a-dia; – Informações provenientes do mercado; . – Etc. Quanto mais completo, maior será a possibilidade de realizar ações segmentadas ou personalizadas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 87
  • 88. Processo individualizado É crucial estar ciente da impossibilidade de desenvolver o processo do marketing um-a-um para um grande número de clientes. O processo é individualizado e não de massa. É necessário definir quais os clientes cujos relacionamentos serão aprofundados. – Plínio Ribeiro, advogado e consultor de gestão para escritórios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 88
  • 89. Recapitulando... . Relacionamento pessoal é o grande diferencial do marketing jurídico. – Foco regular em relacionamentos leva às mais . diversas oportunidades. O caminho para melhores relacionamentos passa . pela otimização/priorização da clientela. Pesquisas de satisfação são uma ótima desculpa para melhorar o relacionamento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 89
  • 90. (4) Desenvolvimento de novos negócios . Tópicos: – Desenvolvimento de negócios; – Geração de inteligência; – Processo de reflexão; – Perfis ideais de cliente; – Novos negócios com os clientes atuais; – Venda cruzada e diversificação de serviços; – Equipes multidisciplinares; – Novos negócios com clientes em potencial; – Ações diretas e indiretas de prospecção. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 90
  • 91. O que os escritórios querem? . Desafios citados no primeiro estudo sobre marketing jurídico na América Latina: – Aumento da carteira de clientes. – Auxiliar no incremento de “vendas” para a carteira atual de clientes. – Mudar a clientela, reduzindo em volume e aumentando em faturamento. – Ampliar a carteira de clientes, demonstrando que o escritório tem estrutura para abarcá-los com a mesma qualidade que atende a seus clientes mais antigos. Fonte: O Estado do Marketing Jurídico na América Latina. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 91
  • 92. Desenvolvimento de negócios . Uma boa definição: Sistematização de diferentes ações que permitem ao escritório atuar com um escopo de trabalho muito bem definido e cujo objetivo final é o desenvolvimento de relacionamentos duradouros e mutuamente proveitosos com os clientes e o mercado. – Marco Antonio P. Gonçalves © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 92
  • 93. Desenvolvimento de negócios e ética . Desenvolver negócios não torna a advocacia uma . atividade mercantil? NÃO, se for feito corretamente: – Foco em relacionamentos de médio/longo prazo; – Foco em benefícios mútuos (equilíbrio). Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 93
  • 94. A importância de desenvolver negócios . O desenvolvimento de novos negócios ancorado em relacionamentos é uma das bases do . marketing jurídico estratégico. É o caminho para o marketing jurídico gerar . resultados e ser visto como investimento. É a base para atividades mais focadas de comunicação e promoção. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 94
  • 95. Por onde começar? . Escritórios estabelecidos, com muitos clientes... – Devem gerar inteligência a partir de informações . processuais e financeiras. Escritórios iniciantes e/ou com poucos clientes... – Devem iniciar um processo de reflexão sobre clientes, áreas de atuação, localidades etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 95
  • 96. Geração de inteligência . Sistemas de controle processual e financeiro servem para muito mais do que apenas controlar processos e finanças: – Grande riqueza de informações que podem ser cruzadas em benefício do escritório; . – Maior retorno no investimento em tecnologia. Alguns já permitem o cruzamento nativo de informações, gerando “inteligência de negócios”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 96
  • 97. Inteligência de negócios . Um “raio-x” tomando por base o faturamento: – Quais os principais clientes? – Quais os principais serviços e áreas do Direito? – Quais as principais localidades? – Quais as épocas mais favoráveis do ano? – Qual o comportamento do faturamento com relação . aos custos? O importante é fazer as perguntas certas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 97
  • 98. Inteligência: clientes . O que pode ser aprendido: – Clientes de maior/menor faturamento; – Clientes com aumento/redução de faturamento; – Categorias de cliente (PMEs, empresas de grande porte, multinacionais, estrangeiras etc); – Indústrias/ramos de atividade; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 98
  • 99. Inteligência: serviços e áreas do Direito . O que pode ser aprendido: – Áreas do Direito mais/menos demandadas; – Serviços mais/menos demandados; – Relação entre serviços e áreas do Direito; – Relação entre serviços contenciosos e consultivos; – Expertise efetiva do escritório; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 99
  • 100. Inteligência: localidades . O que pode ser aprendido: – Localidades mais representativas; – Detalhamento das localidades de acordo com a área de atuação do escritório (região geográfica, país, região, estado, cidade etc); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 100
  • 101. Inteligência: faturamento e correlatos . O que pode ser aprendido: – Histórico; – Comportamento/sazonalidade; – Faturamento com base nos custos envolvidos (visão macro e visão micro); – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 101
  • 102. Inteligência ampliada . A geração de inteligência pode e deve ser complementada com informações externas: – Faturamento anual / vendas; – Número de funcionários; – Grupo econômico; – Notícias; – Concorrentes; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 102
  • 103. Onde obter informações . Em diversos lugares: complementares? – Site do cliente (relacionamento com investidores, planejamento estratégico etc); – Internet; – Imprensa; – Conversas; – Eventos; – Artigos; – Serviços pagos; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 103
  • 104. Informações de mercado no exterior . A cultura de inteligência é bastante avançada nos EUA, existindo muitos serviços pagos que compilam informações de mercado. – Existem serviços específicos para escritórios de . advocacia. Exemplos: – LexisNexis atVantage, Hoovers, Google Finance etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 104
  • 105. Hoovers © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 105
  • 106. Informações de mercado no Brasil . No Brasil, as opções disponíveis são limitadas. – Destaque para o site pago da Exame Melhores e . Maiores. Exemplos: – Valor 1000, Valor Grandes Grupos, Exame Melhores e Maiores, Análise Companhias Abertas etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 106
  • 107. Exame Melhores e Maiores © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 107
  • 108. Considerações importantes . Mas eu comecei agora, o que fazer? – Um escritório iniciante ou com poucos clientes deve parar e refletir sobre esses mesmos tópicos, tomando . por base a sua realidade específica. É preciso investir tempo para analisar as possibilidades e tomar decisões. – As informações levantadas devem ser transformadas em ações concretas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 108
  • 109. Tomada de decisão . A partir da geração de inteligência e/ou de um processo de reflexão, será mais fácil tomar decisões: – Quem vamos atender? – O que iremos oferecer? – Onde iremos atuar? – Quando iremos atuar? – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 109
  • 110. Mais considerações importantes . Todas essas decisões valem para lidar com . clientes atuais, novos e inativos. Eleger foco não significa abandonar outras possibilidades e oportunidades. . – É preciso começar pequeno, com foco. A situação é mais difícil para o escritório iniciante, pela inexistência de histórico. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 110
  • 111. Quem escolhe quem? . Tradicionalmente quem realiza todo o processo de seleção é o cliente. – O advogado, com sua reputação, muitas vezes . contribui indiretamente. Como inverter esse “jogo”? É preciso... – Adquirir uma postura proativa; – Investir em relacionamentos com clientes em potencial previamente selecionados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 111
  • 112. Perfis ideais de cliente . Um dos principais desafios reside em evoluir de uma clientela com perfis variados para uma com . perfis muito bem definidos. Definir um ou mais perfis alinhados aos objetivos do escritório é uma excelente forma de mostrar foco no cliente e inverter o “jogo”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 112
  • 113. Como definir um perfil ideal de cliente? . Perfis ideais podem ser definidos com base em: – Tipo e categoria; – Necessidades/problemas; – Áreas e serviços demandados; – Indústria/ramo de atividade; – Localidade; – Comportamento de compra; – Preferência de comunicação; – Realidade do advogado/escritório; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 113
  • 114. Relacionamentos verdadeiros . Os perfis ideais devem incentivar o desenvolvimento de relacionamentos genuínos. . – A palavra-chave é AFINIDADE. Relacionamentos artificiais devem ser evitados, pois terão curta duração. Escolham clientes que sejam como vocês! – Harry Beckwith, especialista em marketing de serviços © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 114
  • 115. Novos negócios com os clientes atuais . Desenvolvimento de novos negócios não se . resume apenas a prospecção. A experiência do cliente: Seleção Percepção Conhecimento Consideração Teste Satisfação Lealdade “Advocacy” Pré-venda Venda Pós-venda © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 115
  • 116. Novos negócios com os clientes atuais . Quando realizar venda cruzada e/ou vender “mais do mesmo”? – Escritório estabelecido, com potencial de crescimento para os serviços contratados por seus clientes; – Escritório estabelecido, com pouca diversificação de serviços junto a seus clientes; . – Etc. É importante fugir da obsessão pela prospecção e investir nos clientes atuais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 116
  • 117. O grande desafio . Como se relacionar adequadamente com a clientela? – É difícil estabelecer e manter um relacionamento adequado mesmo quando o número de clientes é . compatível com a capacidade da equipe. Como lidar de maneira adequada com toda a clientela, sem gerar insatisfações? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 117
  • 118. Modelo de faturamento de um escritório 20% dos clientes = 80% do faturamento (aprox.) R$ 80% dos clientes = 20% do faturamento (aprox.) Os menos rentáveis tendem a ocupar o tempo dos advogados e muitos dão prejuízo. Clientes © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 118
  • 119. Foco nos 20% mais rentáveis . Vender “mais do mesmo” é certamente um caminho, mas por que também não vender mais de diferentes coisas? – Diversificação de serviços contratados pelo cliente aumenta a segurança contra a saída do cliente, seja por decisão própria ou porque acompanhou um sócio . que saiu da sociedade. Como diversificar serviços junto aos clientes? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 119
  • 120. Equipes multidisciplinares . Estratégia do escritório Akin Gump: Suportar Equipes de Serviço ao Cliente para servir e fortalecer relacionamentos com cada cliente-chave através . de trabalho em equipe, serviço e atendimento. Estratégia centrada em dois pilares essenciais: – Serviço ao cliente; – Trabalho em equipe. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 120
  • 121. Resultados de um trabalho em equipe © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 121
  • 122. Resultados da venda cruzada . O resultado é fantástico: – Diversificação dos serviços; – Aumento do faturamento; . – Mais pontos de contato (no escritório e no cliente). Um caminho com muitos desafios: – Falta usual de foco no cliente; – Incapacidade dos advogados de trabalhar em equipe; – Falta de confiança, principalmente entre sócios. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 122
  • 123. Como envolver os advogados? . . É preciso olhar além e ter foco no cliente. . Quando o faturamento aumenta, todos ganham. Alguns caminhos: – Informação/comunicação; – Confiança/competência; – Trabalho em equipe; – Incentivos. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 123
  • 124. E os demais 80% menos rentáveis? . É preciso definir um ou mais focos e agir: – Crescer quem está no meio da curva; – Prospectar oportunidades na “cauda longa” (cruzamento com informações externas); – Tomar uma atitude com relação aos clientes menos . rentáveis (“throttling”). Demandam um trabalho de inteligência e análise semelhante ao dos clientes mais rentáveis. – O objetivo é equilibrar os relacionamentos julgados promissores. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 124
  • 125. Novos negócios com novos clientes . Para muitos advogados e escritórios, conseguir . novos clientes é a única opção disponível. Prospectar clientes significa tentar vender para quem ainda não conhece o escritório: – Atividade mais trabalhosa e com menor probabilidade de sucesso do que vender para clientes; – Demanda maior envolvimento e dos advogados; – Técnicas de vendas e negociação são aplicáveis. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 125
  • 126. Novos negócios com novos clientes . Quando prospectar? – Escritório iniciante; – Escritório estabelecido, com clientes plenamente atendidos em todas as possibilidades de serviços oferecidos pelo escritório (situação rara); – Escritório estabelecido, procurando desenvolver-se em uma nova área do Direito; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 126
  • 127. Como prospectar clientes? . O processo envolve ações que podem ser agrupadas em: – Ações indiretas (médio/longo prazo); . – Ações diretas (curto/médio prazo). A equação dos relacionamentos continua válida: Relacionamentos Oportunidades e (sempre) negócios © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 127
  • 128. Ações indiretas . Ações centradas em recursos pessoais de comunicação e promoção: – Artigos; – Palestras (e aulas); – Presença na mídia; – Presença na internet via blog; . – Etc. A diferença reside em usá-las com um foco bem definido (tema, público-alvo etc). – Válidas também para clientes atuais. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 128
  • 129. Ações diretas . Ações centradas em habilidades específicas: – Networking em todas as ocasiões; – Presença em eventos de todos os tipos (associações, câmaras de comércio etc); – Pedido de recomendações a clientes; – Desenvolvimento de “produto”; – Desenvolvimento de abordagem comercial; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 129
  • 130. Como chamar a atenção de alguém . que já tem um advogado? Tentar vender qualquer coisa para qualquer um é . inaceitável. Para chamar a atenção é preciso ter: – Um perfil previamente definido de cliente; – Uma seleção prévia de clientes em potencial que se encaixem no perfil; – Conhecimento/análise dos selecionados; – Foco em seus problemas e/ou necessidades atuais; – O “produto” certo, no lugar certo e na hora certa. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 130
  • 131. Desenvolvimento de “produto” . Segundo Philip Kotler, oportunidades podem ser trabalhadas a partir das seguintes situações: – Serviço escasso ou altamente especializado; – Serviço existente, mas oferecido de uma maneira nova/inovadora; . – Serviço/produto novo. Para qualquer uma das situações, é preciso estar “antenado” ao que o mercado efetivamente quer e não ao que se acha que ele quer. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 131
  • 132. Um mundo de oportunidades . Um “produto” jurídico deve ser resultado do conhecimento e experiência dos advogados . aliados às oportunidades do cotidiano. Para “enxergar” as oportunidades, os advogados precisam integrar o marketing no dia-a-dia: – Olhar o mundo através das “lentes” do marketing; – “Pensar marketing” regularmente; – Vislumbrar oportunidades em cada relacionamento, notícia, evento etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 132
  • 133. Abordagem comercial . É viável realizar uma abordagem explícita de vendas na advocacia? – SIM, desde que seja realizada de maneira planejada e . respeitando os interesses do cliente em potencial. Mas é ético? – Uma questão discutível. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 133
  • 134. Como funciona a abordagem comercial . na advocacia? A abordagem comercial não tem foco imediato na venda, mas no agendamento de uma reunião, onde o “produto” poderá ser apresentado em . detalhes ao cliente em potencial. Os meios para agendar uma reunião variam: – Contato telefônico (“ligação fria”); – Indicação de contato em comum; – Contato direto em eventos e reuniões de associações; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 134
  • 135. Advogados-vendedores: . mito ou realidade? Advogados em geral não entendem de negócios, . mas muitos são ótimos vendedores. Independente de talento nato, são habilidades que podem ser aprendidas e colocadas em prática. . – Leque de habilidades do advogado moderno. Já existem no Brasil advogados que atuam com foco em prospecção de clientes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 135
  • 136. Tempo para atividades de . desenvolvimento de negócios Segundo Jim Hassett, consultor de escritórios, deve-se investir um mínimo de: – 1 hora por semana para trabalhar clientes atuais; . – 3 horas por semana para trabalhar novos clientes. O trabalho do dia-a-dia não pode parar, mas é preciso investir em desenvolvimento de negócios. – É uma questão de foco e regularidade. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 136
  • 137. Recapitulando... . O desenvolvimento de negócios orientado a resultados passa pelo conhecimento do negócio. . – Inteligência, reflexão e tomada de decisão. Escritórios estabelecidos devem procurar investir . em sua clientela atual. . Escritórios iniciantes devem investir na propecção. Tudo deve ser feito com foco, sempre! © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 137
  • 138. (5) Planejamento de marketing . Tópicos: – O paradoxo do escritório bem-sucedido; – Marketing e estratégia; – Estratégias de mercado; – Estrutura de um plano de marketing; – Orçamento de marketing; – Ferramentas de auxílio ao processo de planejamento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 138
  • 139. O paradoxo do escritório bem-sucedido . Muitos escritórios são bem-sucedidos, mas atuam sem planejamento ou uma gestão adequada. – São avessos a uma gestão otimizada; – Marketing, quando realizado, é limitado a atividades . isoladas de comunicação e promoção. É preciso abstrair o sucesso de hoje e planejar o amanhã. – Sucesso passado não garante sucesso futuro. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 139
  • 140. Saindo da zona de conforto . É fundamental estar preparado para ter sucesso em um mercado cada vez mais concorrido. – Muitos escritórios já nascem com uma gestão . profissional. Para marcar uma presença diferenciada, é preciso sair do lugar comum. – É preciso arriscar, ousar, inovar e planejar, verbos raramente conjugados pelos advogados. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 140
  • 141. Planejar é preciso . As palavras “planejamento” e “foco” aparecem . diversas vezes ao longo do material. O marketing jurídico formal pressupõe não só a coordenação das várias atividades possíveis, como o desenvolvimento de um plano que dará um direcionamento estratégico a todas elas. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 141
  • 142. Repensando o negócio regularmente . O processo de planejamento demanda uma reflexão profunda do negócio: – Quem somos? – De onde viemos? – Para onde vamos? – Como chegaremos lá? . – Etc. É preciso repensar o negócio regularmente. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 142
  • 143. Marketing e estratégia . O processo de planejamento deve ser trabalhado em dois níveis distintos: – Planejamento estratégico – direcionamento geral para o negócio, com o objetivo de otimizar a relação entre o escritório e o ambiente no qual está inserido. – Planejamento de marketing – tradução do direcionamento geral sob a ótica do marketing, com a definição de ações concretas junto ao mercado. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 143
  • 144. Estratégia . Segundo H. Edward Wesemann, consultor especializado em serviços profissionais: – Toda estratégia (e planos estratégicos) é sobre criação de dominância; – Estratégia abrange a criação de uma posição competitiva; – A melhor estratégia não terá valor algum se não for executada. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 144
  • 145. Dominância no mercado de advocacia . Segundo Wesemann, as estratégias mais comuns adotadas pelos escritórios são baseadas em: – Geografia/localidade; – Áreas do Direito; – Indústrias; – Preço; – Crescimento (crescimento interno, contratações laterais, fusões e afiliações/parcerias). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 145
  • 146. Um plano simples ou complexo? . A grande maioria dos escritórios não realiza . planejamento algum. Simples ou complexo, o que importa é se o plano será executado e trará resultados. . – Começar pequeno para, depois, pensar grande. É preciso criar uma cultura de planejamento em “doses homeopáticas”. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 146
  • 147. Estrutura de um plano de marketing . Com variações, um plano de marketing inclui: – Resumo executivo e sumário; – Análise da situação; – Ameaças e oportunidades; – Objetivos e questões; – Estratégias de marketing; – Programas de ação / táticas de marketing; – Avaliação financeira; – Implementação e controles. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 147
  • 148. Análise da situação . Base sobre a qual será desenvolvido o planejamento: – Macroambiente (situações e tendências); – Mercado; – Clientes; – Concorrência; – O escritório. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 148
  • 149. Ameaças e oportunidades . Uma análise específica de possibilidades e oportunidades para o escritório: – Forças; Aspectos internos – Fraquezas; – Oportunidades; Aspectos externos – Ameaças. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 149
  • 150. Objetivos e questões . Estabelecimento dos objetivos do plano e . questões correlatas ao seu cumprimento. O ideal é estabelecer de um a três objetivos, para não perder o foco. – Quanto mais específico, melhor. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 150
  • 151. Exemplos de objetivos . Alguns exemplos: – Aumentar o faturamento de serviços de consultoria na área tributária em 10%; – Conseguir 10 novos clientes de médio porte no ramo de tecnologia da informação; – Aumentar o faturamento de serviços litigiosos . prestados a investidores de imóveis em 15%. Os objetivos devem, idealmente, ser traduzidos em resultados quantificáveis. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 151
  • 152. Estratégias de marketing . Definição de estratégias específicas para atingir os mercados-alvo: – Clientes-alvo (perfis ideais); – Mercados/indústrias; – Localidades; – Áreas do direito; – Tipos de serviço; – Posicionamento do escritório; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 152
  • 153. Programas de ação / . táticas de marketing Transformando as estratégias em realidade: – O que será feito? – Quem será o responsável? – Por que? – Onde? – Quando? – Como será feito? – Quanto custará? © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 153
  • 154. Avaliação financeira . O aspecto financeiro é essencial à execução de um plano de qualquer porte: – Previsão/projeção de receitas; – Previsão de custos e despesas; – Análise de retorno financeiro sobre o investimento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 154
  • 155. Implementação e controle . É importante definir mecanismos que garantam uma implementação bem-sucedida do plano, assim como controles para seu monitoramento: – Metas; – Métricas; – Orçamento; – Regularidade de verificação; . – Etc. Medidas corretivas deverão ser tomadas, sempre que necessário, para garantir o bom andamento. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 155
  • 156. Quanto investir em marketing? . Algumas referências: – Média de 1,7% do faturamento anual bruto, média estável nos últimos 10 anos (Altman Weil, 2006); – Média de 2,4% do faturamento anual bruto, média estável desde 1991 (LMA e Harris Interactive, 2001); – Média de 2,28% do faturamento anual bruto para escritórios com 100-199 advogados e 2% para mais de 200 advogados (Schmidt Marketing, 2001). © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 156
  • 157. América Latina: faixas de orçamento com base no faturamento bruto 100% 90% 80% 70% 60% Mais de 4% 50% 3,1% a 4% 40% 2,1% a 3% 1,1% a 2% 30% Até 1% 20% 10% 0% Todos os Todos - Brasil Brasil +50 países Brasil Fonte: O Estado do Marketing Jurídico na América Latina. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 157
  • 158. Ferramentas de auxílio ao . Ferramentas e idéias: processo de planejamento – Reflexão sobre o negócio; – Geração de inteligência; – Mapeamento da clientela; – Inteligência competitiva; – Pesquisa de satisfação; – Análise SWOT; – Modelo das cinco forças de Porter; – Estratégia “Fast-Track”; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 158
  • 159. Análise SWOT . A matriz SWOT é uma das ferramentas de gestão mais utilizadas na elaboração de planejamentos, sendo muito popular entre os escritórios norte- . americanos. Tem por objetivo relacionar as oportunidades e ameaças do ambiente externo com as forças e fraquezas do ambiente interno. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 159
  • 160. Resultados da análise SWOT . . Os resultados da análise variam. Exemplos: – Um escritório pode investir em suas forças para aproveitar uma oportunidade; – Outros escritório pode investir em eliminar fraquezas associadas a determinada oportunidade; – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 160
  • 161. Exemplo simplificado de matriz SWOT para um escritório Positivo Negativo Forças Fraquezas Origem interna • Advogados com profunda expertise • Sem líderes específicos para técnica desenvolvimento de negócios • Boa reputação no estado • Crescente insatisfação dos • Forte base de apoio advogados com carga de trabalho • Equipe com pouca diversidade Oportunidades Ameaças Origem externa • Um grande cliente está expandindo • Concorrente de atuação nacional operações na região está expandindo suas operações para • São esperadas mudanças a região regulatórias em áreas-chave • Clientes estão demandando custos mais baixos • Clientes estão pressionando por maior diversidade na equipe © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 161
  • 162. Perguntas de apoio à análise SWOT . Várias perguntas devem ser respondidas: – Nosso nome é reconhecido em que regiões? Por que? – O que atrai e retém nossos clientes? – O que atrai e retém nossos empregados? – Além das nossas atuais áreas de atuação, que outras poderiam ser válidas? – Quais foram os motivos pelos quais deixamos de atuar em determinadas áreas no passado? – Nós investimos o suficiente, muito ou pouco em ações de marketing? –… © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 162
  • 163. Perguntas de apoio à análise SWOT . Mais perguntas: – Quem são nossos concorrentes mais próximos? – Como nossa posição de mercado tem evoluído em comparação aos nossos concorrentes? – Como estamos posicionados para lidar com mudanças de ordem econômica? – Qual é a nossa estratégia de crescimento? – Quais são as nossas principais fraquezas que devem ser tratadas? – Etc. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 163
  • 164. Modelo das cinco forças de Porter . Modelo concebido pelo economista Michael Porter, que identifica as cinco forças no ambiente de uma empresa que influenciam a concorrência: – Ameaça de novos entrantes; – Poder de barganha dos fornecedores; – Poder de barganha dos clientes; – Ameaça de produtos substitutos; – Intensidade da rivalidade entre empresas concorrentes. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 164
  • 165. O modelo de Porter aplicado . Um exemplo: a um escritório – Ameaça de novos entrantes - Um grande escritório abriu uma filial na cidade; – Poder de barganha dos fornecedores - Está difícil atrair novos talentos na cidade; – Poder de barganha dos clientes - Clientes estão mais exigentes e contam com mais opções; – Ameaça de produtos substitutos - Clientes estão contratando mais advogados internos; – Intensidade da rivalidade entre empresas concorrentes - Um concorrente realizou várias contratações de peso. © Gonçalves & Gonçalves Marketing Jurídico. Todos os direitos reservados. 165