1. Relação por contato ¾ Fazer sentar o doente em um lugar cômodo, onde esteja bem à vontade. Colocar-se na frente dele, tendo os joelhos e os pés opostos aos seus sem tocá-los, sentado um pouco mais elevado numa cadeira leve, por exemplo, que se possa manejar facilmente. Estender os braços para diante, tendo as suas mãos abertas, com a palma para cima, de maneira que aquele que se submete à operação, o paciente, coloque nelas em cheio as suas mãos, palma contra palma, estando os dedos em contato em toda a extensão.
2. Conservar esta posição de cinco a dez minutos, concentrando bem a atenção, sem fixação do olhar e sem esforço. Se o doente estiver deitado, coloque-se o mais próximo possível da beira do leito, tendo as pernas aproximadas e estendidas, os braços ao longo do corpo, fora das cobertas; tomar as mãos do doente como acaba de ser indicado para a posição sentada, ou impor simplesmente uma das mãos em cheio sobre a testa ou o peito.
3. Relação à distância - Colocar-se sentado em frente ao paciente, como já se disse acima, estender sem rigidez o braço direito para diante, tendo a mão aberta, a palma para baixo, os dedos levemente afastados e ao comprido em direção a testa, a alguns centímetros da raiz do nariz; conservar esta posição durante alguns minutos; depois, por um movimento mui lento, descer diversas vezes a mão da testa ao epigástrio, e terminar a operação colocando a mão na direção do epigástrio.
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6. outros, em lugar de colocarem-se na frente do paciente, ficam ao lado dele e recebem o contato deitando uma das mãos sobre os rins e a outra sobre o epigástrio, conservando deste modo o corpo do paciente entre as suas duas mãos; outros, contentam-se em fazer o contato com uma só mão colocando-a na testa ou sobre o epigástrio; e alguns, há, como o Barão du Potet, que só empregam a ação à distância. Cada um desses processos pode achar sua aplicação, conforme as circunstâncias e o grau de sensibilidade do paciente. Há casos em que se pode com vantagem alternar o contato e a ação à distância.