O documento descreve o projeto Bueiros Conectados, que visa monitorar e alertar sobre problemas nos bueiros de uma cidade por meio de objetos eletrônicos conectados. O projeto surgiu de um trabalho de conclusão de curso e permite que cidadãos monitorem e denunciem problemas nos bueiros por meio de um aplicativo.
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
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1. FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO – FACHA MÉIER
MÍDIAS GLOBAIS
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
MARCELLA CRISTINA VIEIRA MARINS
RIO DE JANEIRO
2016
MARCELLA CRISTINA VIEIRA MARINS
2. Trabalhos acadêmicos
Projeto Bueiros Conectados
Feito por Andrei Speridião, paulista 26 anos e se formou na FAU-USP em
dezembro de 2013.
Sobre o Bueiros Conectados
Com o objetivo de combate aos alagamentos e quedas acidentais de pessoas
em bueiros por falta de manutenção, além da criação da atitude de mobilização
em torno da causa, o projeto é concretizado a partir de um aparelho eletrônico
inventado pelo designer que ficaria acoplado no cimento das tampas dos bueiros
e pretende detectar e divulgar falhas num dos sistemas mais problemáticos da
cidade. O projeto é amplo e conta com um ecossistema, que possui dentro dele
o bueiro conectado em si, ou seja, um objeto eletrônico e um aplicativo que
facilita o acompanhamento do estado de cada um deles, facilitando a denúncia,
correções.
O composto de objetos conectados é embutido em inúmeras tampas de
bueiros pela cidade, captando informações. Um sensor identifica quando o
bueiro está cheio de sujeira e pode entupir, aumentando o risco de enchentes.
Ele pode também ser acionado para indicar uma tampa quebrada, falha que
aumenta o risco de acidentes com as pedestres, bicicletas e carros que passam
no local; também identifica a integridade e alerta sobre quando aquele
equipamento precisa de manutenção. O aparelho eletrônico, então, carrega
essas informações para uma rede social na qual cidadãos podem adotar e
monitorar bueiros importantes nas respectivas redondezas.
Os usuários podem manter uma lista de bueiros personalizada que pode ser
acessada de diversos lugares simultaneamente, como computador ou
smartphone, verificar o estado de várias unidades ao mesmo tempo e denunciar
problemas ou irregularidades direto às autoridades.
O Bueiros Conectados surgiu a partir de um trabalho de conclusão de curso:
A ideia partiu de um trabalho de conclusão do curso de Design na FAU-USP. Em
2013 após uma pesquisa de 6 meses sobre a relação de design e tecnologia, o
projeto rendeu o prêmio IDEA/Brasil.
Seu objetivo
A proposta do projeto visto comunica a melhora da qualidade de vida das
pessoas. Andrei percebendo os problemas causados pelo mau estado dos
bueiros de sua cidade, sendo pelas enchentes em dias de chuvas, ou até mesmo
quedas das pessoas nesses próprios bueiros, decidiu elaborar o projeto "Bueiros
3. Conectados", comunicando ao cidadão e dando a ele o poder de interferir no
estado dos bueiros da cidade de forma digital e automatizada. Conectado a
vários bueiros da cidade, ele nos mantém informado em tudo que está
acontecendo, nos deixando em alerta com antecedência, facilitando a denúncia,
acompanhando o estado e facilitando também as possíveis correções.
Mercado de trabalho
Profissão Social Media
Antigamente, quando pensávamos na figura do Publicitário, diretamente já
fazíamos a ligação desse profissional com a área de criação. Entretanto,
atualmente esse profissional pode trabalhar em várias áreas, e uma delas que
mais demandam profissionais é a área de Social Media. É fato que hoje as redes
sociais estão presentes na vida de todos nós e isso já foi percebido pelas
grandes empresas há muito tempo e para ter êxito nesse tipo de plataforma à
figura do Social Media é fundamental para as organizações. Porém, não pense
que só o fato de gostar de redes sociais e passar horas navegando no Facebook
garantem o sucesso profissional nesse tipo de segmento.
Estudar formas de melhorar o alcance de suas publicações e possuir facilidade
para analisar os números são de grande valia para se obter o sucesso nessa
área. Entretanto para o mercado ter um profissional completo temos que mudar
a grade curricular de muitas faculdades, pois atualmente mesmo com a
plataforma digital em alta muitas faculdades ainda possuem 70% de sua grade
voltada para a formação do profissional na área de criação. Sendo assim, os
estudantes não conseguem ter uma base adequada de conhecimento para esse
tipo de plataforma, adequar à grade das faculdades a demanda do mercado de
trabalho é a chave para garantir a inserção dos universitários no meio
profissional.
Enquanto isso não acontece, para se ter um conhecimento profundo em Social
Media o estudante deverá recorrer a cursos extracurriculares, não muito baratos
que podem ser feitos via online e presencial, porém o investimento vale à pena,
pois as redes sociais vieram para ficar e com elas um grande campo para o
publicitário
6. Prêmios
Prêmio Comunicação
Criado em 1979 com intuito de homenagear e premiar empresas do setor
(agências, veículos e anunciantes) que mais se destacaram no ano.
Homenageia e premia também, com o título de Personalidade do Ano, uma
pessoa que de alguma maneira tenha contribuído para o engrandecimento da
comunicação em nosso país.
Anualmente, desde 1979, a ABP reconhece o anunciante, veículo, agência e a
personalidade que tiveram papel mais relevante para o crescimento da
comunicação no Brasil, seja como negócio ou expressão do nosso povo. Além
dessas 4 categorias, homenagens especiais são prestadas.
Na lista de personagens que entraram para a seleta galeria do Prêmio
Comunicação ao longo das mais de 30 edições, estão políticos (como Ullysses
Guimarães e o ex presidente Fernando Henrique), grandes anunciantes (como
Arthur Sendas e Jorge Gerdau), empresários das comunicações (como Silvio
Santos, João Saad e Mauro Salles), nomes ligados à cultura, arte, esporte,
filantropia, arquitetura, direito, entre outros que ajudaram a escrever a história na
nossa comunicação.
Entre as empresas, há alguns recordistas. Coca-cola e Souza Cruz foram
Anunciantes do Ano 3 vezes cada, a Rede Globo de Televisão foi considerada 4
vezes o Veículo do Ano e a Almap levou 4 vezes o título de Agência do Ano.
Confira a lista completa na aba vencedores.
Categorias e finalistas
Publicitário do Ano- Marcello Serpa, Nizan Guanaes (Grupo ABC) e Sergio
Valente (TV Globo).
Profissional de Anunciante- Duda Kertesz (J&J), Gilberto Xandó (Vigor), e
Paula Nader (Santander).
Profissional de Agência- Erh Ray e Gal Barradas (BETC), Guilherme Gomide
(Agência Casa) e Roberto Amarante (3A Worldwide).
Profissional de Veículo- Eduardo Becker (Globo.com), Felipe Goron
(Infoglobo) e Ricardo Rodrigues (Turner).
Diretor de Criação- Marcos Medeiros e André Kassú (CP+B), Rafael Urenha
(DPZ&T) e Ricardo John (JWT).
Redator- Daniel Oksenberg (AlmapBBDO), Ricardo Dolla (Y&R) e Sleyman
Khodor (Talent Marcel).
Diretor de Arte-Antonia Zobaran (NBS), Daniel Leitão (Talent Marcel) e Murilo
Melo (F/Nazca S&S).
7. Profissional de Atendimento- Ana Paula Perdigão (Ogilvy), Daniel Jotta
(DPZ&T) e Marina Arantes (Z+).
Profissional de Veículo- Leda Costa (Abril), Paulo César Itabaiana (Facebook)
e Tatiana Mariz (Band).
Profissional de Mídia- Daniela Ferro (Artplan), Luis Flavio Padilha (Havas) e
Rodrigo Medeiros (Africa).
Diretor de Comerciais- Jones+Tino (Stink), Pedro Becker (Fat Bastards) e
Vellas (Saigon).
Profissional de Planejamento- Eduardo Barbato (Agência 3), Marcia Neri
(Africa) e Mariana Quintanilha (JWT).
Profissional de Fotografia- Marcio Rodrigues, Nixon Freire e Thomas
Baccaro.
Profissional de Produção de Som- Chris Jordão (Big Foote), Daniel Galli
(Panela Produtora) e Pedro Botsaris (Antfood).
Profissional de Produção-Fabiano Leal (Heads), Monique Lima (W+K) e Rafael
Coelho (Mood).
Profissional de Comunicação Digital- Eco Moliterno (Africa), Juliana
Constantino (Instagram) e Raphael Vasconcellos (Facebook).
Profissional de Design-Eduardo Foresti (Foresti), Fred Gelli (Tátil) e Theo
Rocha (F/Nazca S&S).
Profissional de Marketing Promocional- Celio Aschar Jr. (Aktuellmix), Cleber
Paradela (Tudo) e Wilson Ferreira (Etna).
Economia Criativa- Guilherme Telles (Uber), Rony Meisler (Reserva) e Silvio
Meira (FGV).
Empresas de Mídias
Facebook
Nascido de uma ideia de universitários, o Facebook completa 10 anos nesta
terça-feira com mais de 1 bilhão de usuários e marcado como sinônimo de rede
social de sucesso. Criado por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Eduardo Saverin
e Dustin Moskovitz, a rede social foi baseada no Facemash, idealizado por
Zuckerberg em outubro de 2003 para que os estudantes de Harvard – onde ele
cursava o segundo ano – pudessem escolher os amigos mais atraentes.
Curiosamente, o criador do Facebook não foi o primeiro a se registrar na rede
social, mas sim o quarto, isso porque os três primeiros eram apenas usuários
testes. Em seguida Dustin Moskovitz e Chris Hughes, co-fundadores da rede
social, entraram no projeto. Em janeiro de 2004, Zuckerberg criou o thefacebook,
primeiro nome da rede social. Lançado em 4 de fevereiro, o site ganhou apenas
em setembro o "mural", que permitia aos usuários enviar mensagens aos
8. amigos, e em dezembro do mesmo ano já havia conquistado 1 milhão de
usuários. Nessa época ele era destinado apenas a universitários.
No final de 2005, o Facebook possibilitou que os usuários compartilhassem fotos
e foi liberado para ser acessado em todo o mundo, mas apenas por estudantes.
No dia 26 de setembro do ano seguinte, o Facebook permitiu que qualquer
pessoa pudesse criar a sua conta, o que levou a rede social a alcançar 12
milhões de fãs. Em 2007, ano em que o Facebook liberou o compartilhamento
de vídeos, 58 milhões de usuários já utilizavam a rede social. No ano seguinte,
o Facebook continuou criou um chat, além de aplicativo para iPhone.
Já em 2010, o site lançou dois serviços que não caíram nas graças dos usuários:
o Facebook Places – recurso que mostrava o local onde o usuário estava – e o
Facebook Sponsored Stories - que permitia às empresas que patrocinavam o
Facebook pegar os bons comentários feitos pelos usuários e utilizar como
propagandas. No final daquele ano, 608 milhões de pessoas utilizavam o
Facebook. Em 2011, com 845 milhões de usuário, a rede social teve papel
importante na chamada "Primavera Árabe", possbilitando a mobilização de
pessoas em atos contra governos ditatoriais em diversos países no Oriente
Médio e África. No final do ano de 2012, a rede social atingiu a marca de 1 bilhão
de usuários.
Contudo, apesar do sucesso entre os usuários, o Facebook passou por
dificuldades na bolsa, chegando a recuar 50% nos três primeiros meses de
negociações, perdendo US$ 40 bilhões em valor de mercado. Após a
turbulência, as ações se estabilizaram em julho de 2013, quando os papéis foram
negociados pelo mesmo valor de lançamento (US$ 38) desde o início de sua
operação na bolsa.
O mais novo lançamento do Facebook ocorreu no dia 30 de janeiro deste ano,
quando a rede social anunciou o Paper, aplicativo de leitura para smartphones e
tablets que ficou disponível para usuários americanos desde ontem. O recurso
terá 19 seções de notícias como esportes, tecnologia, cultura, por exemplo, e
mostrará um visual diferente do que o aplicativo principal da rede social. O
Facebook não divulgou a previsão para que outros países receberem o
aplicativo, que foi desenvolvido por uma equipe de 15 pessoas.
E assim o facebook, se tornou mais do que uma mera rede social, é praticamente
parte da vida de seus usuários. Em seu feed contém informação, entretenimento,
oportunidade de negócios e relações pessoais. Uma das principais mídias digital,
a plataforma movimenta o investimento de milhares de empresas, que veem
migrando em busca de uma publicidade com maior alcance com menos gastos.
9. Em 2014, vídeos do YouTube deixaram de ser incorporados às publicações do
Facebook. Ou seja, o usuário consegue fazer o link para o YouTube, mas não
consegue fazer o vídeo externo rodar em seu post. O boicote é reflexo de uma
disputa acirrada pela liderança do conteúdo em vídeo — e pelas verbas geradas
por ele. Em agosto, por exemplo, a ComScore anunciou que naquele mês a
plataforma de Zuckerberg havia batido o YouTube na quantidade de exibições
em desktops.
Nos primeiros dias deste mês, veio o balanço: a quantidade de vídeos nativos
publicados pelos usuários do Facebook cresceu 75% em 2014 em âmbito
mundial. Entenda por vídeo nativo aquela publicação feita na própria rede social
em vez de fazer link para plataformas como YouTube ou Vimeo. Entre usuários
americanos, o crescimento foi ainda maior: 94%.
Considerando também as fan pages, a publicação de vídeo nos últimos anos
tem aumentado 3,6 vezes por ano. Estima-se que metade dos usuários assista
a pelo menos um vídeo por dia no Facebook. Isso resulta num número
impressionante: 1 bilhão de filmes vistos por dia na rede social.
Mobile
O recurso autoplay — que faz o vídeo se iniciar automaticamente — está
ativo também para o aplicativo de Facebook para smartphones e tablets. A
internet hoje é mais acessada por mobile do que por computadores. De cada
três vídeos vistos no Facebook, dois são via dispositivos móveis. Estima-se que
em 2018 os dispositivos móveis respondam por 69% do tráfego de dados
online. É de olho no futuro que a disputa com o YouTube se acirra a cada ano.
Para se fortalecer, o Facebook anunciou no último dia 8 a compra da QuickFire
Networks, startup que desenvolveu uma plataforma de compressão de vídeo
capaz de reduzir o tempo de exibição e execução de filmes sem prejudicar a
qualidade de imagem nem de áudio — em celulares, inclusive. É provável que a
tecnologia desenvolvida pela QuickFire se estenda também ao Instagram,
plataforma essencialmente mobile que desde 2012 pertence ao Facebook. A
compra da startup é, portanto, estratégica.
No anúncio da compra, o Facebook não quis revelar os valores investidos, mas
reforçou que “vídeo é uma parte essencial da experiência [do usuário]”. E
certamente é uma parte importante na briga pela preferência de pessoas e de
empresas. A pesquisaUnderstanding the Online Video Universe (Entendendo o
Universo do Vídeo Online, em português), realizada em 2014 pela
consultoria Hawk Partners, de Boston, nos Estados Unidos, concluiu que 76%
dos usuários americanos de Facebook tendem a buscar conteúdo em vídeo.