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_ RECICLAGEM _ NR 10 _ SEP.pptx

  1. Formação 40 horas NR 10 Curso Complementar Segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades
  2. Conteúdo Programático ▪ Organização do Sistema Elétrico de Potência -SEP; ▪ Organização do trabalho; ▪ Aspectos comportamentais; ▪ Condições impeditivas para serviços; ▪ Riscos típicos no SEP e sua prevenção; ▪ Técnicas de análise de risco no SEP; ▪ Procedimento de trabalho; ▪ Técnicas de trabalho sob tensão; ▪ Sistemas de proteção coletiva e EPI´s;
  3. ▪ Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios); ▪ Sistemas de proteção coletiva; ▪ Equipamento de proteção individual ▪ Posturas e vestuários de trabalho; ▪ Segurança com veículos e transporte de pessoas e materiais; ▪ Sinalização, isolamento e liberação de instalação para serviço; ▪ Liberação de instalação para serviço e para operação e uso; ▪ Técnicas de remoção, atendimento e transporte acidentado; ▪ Acidentes típicos – análise, discussão, medidas de proteção. ▪ Responsabilidades. 3 Conteúdo Programático
  4. Objetivo Propiciar ao treinando condições complementares, para o desenvolvimento de sua capacitação profissional e aperfeiçoamento técnico, nos conhecimentos de segurança em instalações e serviços em eletricidade, quando as de atividades estiverem dirigidas para Sistemas Elétricos Potência - SEP e suas proximidades, em conformidade com os objetivos do item 10.8 da NR 10.
  5. Segundo a NBR 5460, o Sistema de Potência é assim definido: 1.Em sentido amplo, é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. 2.Em sentido restrito, é um conjunto de linhas e subestações que assegura a transmissão e/ou a distribuição de energia elétrica, cujos limites são definidos por meio de critérios apropriados, tais como localização geográfica, concessionário, tensão etc. Definições
  6. Definições De acordo com a NR-10: Conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição
  7. Etapas do SEP
  8. O Sistema Elétrico de Potência brasileiro constitui-se em quatro passos: Geração Etapa de obtenção e transformação da energia oriunda de fontes primárias. Transmissão É o passo da condução da energia de onde foi produzida para os centros de consumo. Nesta etapa, acontece também a interligação dos sistemas por meio das linhas de transmissão de alta tensão. Neste momento, ocorre mudança de tensão. Etapas do SEP
  9. O Sistema Elétrico de Potência brasileiro constitui-se em quatro passos: Distribuição Neste passo ocorre a redução de tensão para níveis mais seguros dentro das subestações rebaixadoras. Para este processo dá-se o nome de distribuição primária. A distribuição secundária ocorre depois dos transformadores, onde acontece novo rebaixamento para utilização segura em equipamentos elétricos. Esta é a rede de distribuição de baixa tensão. Utilização Último passo. É o momento em que a energia é transformada para utilização para os mais diversos fins de consumo. Etapas do SEP
  10. ConselhoNacional de Política Energética Ministério de Minas e Energia Empresa de PesquisaEnergética Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Agência Nacional de Energia Elétrica Operador Nacional do Sistema Elétrico Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Estrutura Organizacional
  11. Estrutura do Sistema Elétrico de Potência RELAÇÕES COMERCIAIS RELAÇÕES TÉCNICAS Transmissão Geração ANEE L MM E ON S CONTROLE CCE E CONTRATOS - MEDIDO Consumo Distribuidoras Cons. Livres Comercializadoras
  12. Planejamento e coordenação da operação elétrica e energética ANE E L Poder Regulador e Fiscalizador EPE Planejamento da expansão dos sistemas elétrico e energético Compra e venda e contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores. ORGÃOS REGULADORES
  13. PROJETO RESEB - 1994-2004 A Reforma foi alicerçada em uma série de ações Desverticalização do setor – transparência dos agentes: simultâneas; Geração - Concessão ou autorização por usina; Distribuição - Concessão por município, equilíbrio econômico-financeiro assegurado; Transmissão - acesso livre para todos os agentes, serviço público regulado; Comercialização - autorização para estabelecimento; Estabelecimento de orgão regulador entre os agentes - ANEEL – Agência nacional de energia elétrica - extinguiu DNAEE. Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro
  14. PROJETO RESEB - 1994-2004 CONSTITUIÇÃO DE OPERADOR DO SISTEMA ELÉTRICO INDEPENDENTE – ONS. Operador Nacional do Sistema. Extinguiu GCOI e CCON; ESTABELECIMENTO DE AMBIENTE TRANSPARENTE DE COMERCIALIZAÇÃO – MAE, hoje CCEE, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Extinguiu coordenação ELB; DETERMINAÇÃO CONSTITUCIONAL - MME – Ministério das Minas e Energia – Poder Concedente; MUDANÇA NO ENFOQUE DE PLANEJAMENTO - MERCADO RESOLVE – RACIONAMENTO – CRIAÇÃO DA EPE – Empresa de Pesquisa Energético – Extinto o GCPS desde 1998. Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro
  15. Introdução A experiência e o comportamento de cada profissional, as características do líder de uma equipe e a metodologia de trabalho imposta pela empresa constituem um pacote de técnicas e conhecimentos que guiam a condução e a organização de determinada atividade. A NR-10 possui como um dos seus objetivos uniformizar os aspectos de segurança das atividades envolvendo eletricidade, padronizando de uma forma segura a condução dos trabalhos. Organizar o trabalho significa: PLANEJAR “ é pensar antes, durante e depois de agir “ ORGANIZAR “ pensar antes de iniciar a tarefa “
  16. Programação e planejamento dos serviços As atividades realizadas em instalações elétricas pode ser programadas, ou contemplar ações de emergência, em função da ocorrência de algum problema inesperado. Como as instalações elétricas de alta tensão alimentam grandes instalações, um defeito em seu funcionamento provoca um elevado impacto, requerendo uma ação rápida Sempre que possível, as intervenções devem ser programadas previamente; contudo, independentemente da situação, o planejamento do serviço sempre deve ser realizado, devendo constar no plano de emergência da empresa, conforme item 10.12.1 da NR-10. O item 10.11.7 reforça essa necessidade.
  17. Programação e planejamento dos serviços Antes de iniciar qualquer atividade, o responsável pelo serviço deve reunir os envolvidos na liberação e execução da atividade: Certificar-se de que os empregados envolvidos na liberação e execução dos serviços estão munidos de EPIs necessários; Explicar aos envolvidos as etapas da liberação dos serviços a serem executados e os objetivos a serem alcançados; Transmitir claramente as normas de segurança aplicáveis, dedicando especial atenção à execução das atividades fora da rotina; Certificar-se de que todos os envolvidos estão conscientes do que fazer, onde fazer, como fazer. Quando fazer e por que fazer.
  18. Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados para execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, materiais, ferramentas e equipamentos, além tanto pessoais quanto de Equipamentos de Proteção Coletiva, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Planejar é pensar antes, durante e depois de agir. Envolve raciocínio (a razão) e, portanto, pode-se entender que o planejamento é um cálculo (racional) que precede (antes) e preside (durante e depois) a ação. É um cálculo sistemático que articula a situação imediata e o futuro, apoiado por teorias e métodos. Programação e planejamento dos serviços
  19. A equipe que vai desempenhar um trabalho é dimensionada de acordo com o volume de serviço e as características da atividade. Embora o pequeno volume de serviço possibilite, em alguns casos, que um único trabalhador realize a tarefa, A NR-10 não permite que trabalhos em instalações energizadas em alta tensão sejam realizados individualmente, conforme o item 10.7.3. Trabalho em Equipe Toda equipe sempre deve ter um líder, que pode ser uma pessoa destacada exclusivamente para comandar o grupo, ou eventualmente pode ser um dos profissionais que está executando a atividade e que geralmente possui um nível mais elevado de experiência.
  20. Planeje; Seja paciente; Aceite as idéias dos outros; Valorize os colegas; Saiba dividir as tarefas; Trabalhe; Seja participativo e solidário; Dialogue; Evite ficar somente com o “pensamento do grupo”; Aproveite o trabalho em equipe. Trabalho em Equipe
  21. Prontuário e Cadastro das Instalações Para realizar uma atividade com segurança, deve-se saber exatamente onde está sendo realizado o trabalho e as consequências de cada ação. Obviamente que para atingir tais objetivos o conhecimento dos equipamentos é de fundamental importância. A NR-10 instituiu o prontuário das instalações elétricas, bem como padronizou a relação mínima de informações que ele deve conter. A seguir está reproduzido o conteúdo desse documento, conforme os itens 10.2.3, 10.2.4 e 10.2.5 da norma adaptados por especialistas. Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes; Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
  22. ▪ Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR; Prontuário e Cadastro das Instalações ▪ Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, dos trabalhadores e dos treinamentos capacitação, autorização realizados; ▪ Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva; ▪ Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; ▪ Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas acima; ▪ Descrição dos procedimentos para emergências;
  23. Prontuário e cadastro das instalações ▪ Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; ▪ Manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção;;
  24. Laudo do Sistema de Proteção de Descarga Atmosféricas é o relatório das inspeções e medições do sistema de aterramento elétrico e do sistema de para-raios, segundo a norma NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão; Relatório Técnico de Inspeções (subitem 10.2.4. alínea “g”), por sua vez, pode ser subdividido em: Laudo Técnico das Instalações Elétricas e o Diagnóstico dos Requisitos Norma Regulamentadora-10; Prontuário e cadastro das instalações
  25. Métodos de Trabalho Todo trabalho realizado no SEP deve seguir rigorosamente o seu planejamento, pois os acidentes ocorrem geralmente por desvios na sequência estrutura de tarefas definida no plano de trabalho. Um grande divisor de águas refere-se à realização dos trabalhos com a linha energizada, ou desenergizada, popularmente conhecida como linha viva ou linha morta. A seleção de um dos dois métodos considera não somente as características das atividades, como até mesmo as condições atmosféricas existentes no dia da execução do trabalho. Para as atividades em que a desenergização é muito restrita, o trabalho em linha viva possui três métodos diferentes, sendo o trabalho a distancia, ao potencial e ao contato. A seleção do método mais adequado de trabalho deve ser resultado de um estudo criterioso das condições da atividade e dos recursos disponíveis.
  26. Métodos de Trabalho A natureza do serviço a ser executado exige que o método de trabalho a ser adotado tenha as seguintes características: ➢Procedimentos padronizados e descritos; ➢Controle efetivo dos riscos; ➢Firme comportamento ético; ➢Todos os envolvidos possuam treinamento especifico para execução da atividade.
  27. Métodos de Trabalho PDCA : Planejar, executar, verificar e agir por meio de medidas corretivas (ou CAPD).
  28. Comunicação Não há duvida de que a comunicação entre os membros da equipe é muito importante, contudo podemos extrapolar essa comunicação para fronteiras além do relacionamento verbal entre esses profissionais. A NR-10 determina em seu item 10.7.9 a obrigatoriedade de existência de um equipamento que permita a comunicação permanente entre os membros da equipe ou com um centro de operações que monitora a atividade desses profissionais.
  29. Comunicação A norma estabelece a necessidade de os profissionais disporem de um equipamento de comunicação, porém não especifica qual seja, podendo ser um telefone celular, radio ou outro sistema que permita a comunicação permanente. Complementando a comunicação verbal, na maioria das intervenções em alta tensão se faz necessário o emprego da comunicação visual e sinalização, com o objetivo de alertar os trabalhadores sobre os perigos a que estão expostos..
  30. Comunicação Em conjunto com o dispositivo de bloqueio deve ser utilizado o cartão de sinalização com as informações do profissional que implantou ou bloqueou, contendo data, setor, numero do ramal ou telefone, entre outras informações.
  31. Aspectos comportamentais Os trabalhadores que atuam com instalações elétricas, independente dos valores de tensão e corrente envolvidos, tem consciência de que suas atividades estão associadas à possibilidade de acidentes devido à exposição aos denominados riscos elétricos e também os riscos adicionais. O estresse gerado pelo exercício da atividade diária, excesso de confiança e a tendência de subestimar orientações de segurança e atribuída a longos períodos de tempo exercendo a mesma atividade contribuem e muito para mudança comportamental do trabalhador.
  32. Desajustes nos relacionamentos Circunstâncias pessoais Desrespeito a procedimentos Distração Pressa Descaso às orientações Brincadeiras Perfil dos trabalhadores Aspectos comportamentais
  33. Sensibilizaçã o P/ mudança Cultura da Organização Percepção Reações Emocionais Comunicaç ão Aspectos Comportamentais Aspectos comportamentais
  34. Seguem algumas causas que somados a estados psicológicos alterados, ou ainda fatores comportamentais de risco que, certamente, interferem na execução da tarefa ou na ocorrência de acidentes. Aspectos comportamentais Pressa Distração Ansiedade Depressão Auto confiança irritação Insegurança Agressividade Espírito competitivo Comoção
  35. São condições de risco potencial capazes de causar acidentes com lesões graves ou até fatais aos colaboradores. Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. (10.6.3) Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. (10.14.1) Condições Impeditivas para o Serviço
  36. Condições Impeditivas para o Serviço O desenvolvimento de uma atividade em instalações elétricas de alta tensão requer elevado nível de cuidado e precaução. Esse aspecto é tão relevante a ponto de os profissionais terem a liberdade e a autonomia de interromper ou não a execução de uma atividade devido a alguma situação que coloque em risco as pessoas envolvidas. Condições impeditivas são as que se configuram como inseguras e capazes de gerar um acidente, ou que possam impedir o prosseguimento ou inicio da atividade. O item 10.14.1 especifica e assegura o direito de recusa que um profissional tem para desempenhar uma atividade pela ausência de condições de segurança
  37. Condições Impeditivas para o Serviço Condições do meio ambiente externo Na NR-10 em seu item 10.4.2 apresenta algumas características de condições impeditivas para realização de serviços: Presença de ventos Chuva Poluição: intenso acúmulo de poluentes na superfície dos bastões, EPIs e ferramentas isolantes associados a umidade propicia a condução da corrente em sua superfície.
  38. Condições Impeditivas para o Serviço Condições da Instalação Espaçamento seguro Iluminação insuficiente Posição de trabalho Condições gerais para desenergização
  39. Condições Impeditivas para o Serviço Condições do ferramental, acessórios, EPCs e EPIs Qualquer que seja a situação, não há como justificar a insistência em concluir oi mesmo iniciar um serviço sem que as ferramentas, acessórios, EPIs e EPCs estejam em condições adequadas para o uso. De igual modo é necessário atuar sempre com ferramentas homologadas quanto à rigidez dielétrica, devidamente atestada em relatório periódico, conforme NR-10 determina em seu item 10.7.8. Importante salientar que a isolação original jamais pode ser reconstituída.
  40. Principais condições impeditivas Falta de metodologia nas intervenções em instalações elétricas Inexistência total ou parcial de prontuário Deficiência de EPI’s e ou EPC’s Falta de Análise Preliminar Risco Condições Impeditivas para o Serviço
  41. Pessoais Físico e Mentais Ambientais Outras condições impeditivas Instalações elétricas desenergizadas e energizadas Não caracterização das instalações elétricas – desenergizadas e energizadas (indicações) Condições Impeditivas para o Serviço
  42. Trabalhos envolvendo alta tensão sem condições, processos e procedimentos específicos; Ausência e Ineficiência de dispositivos de proteção contra incêndio e explosão; Ausência e insuficiência de sinalização de segurança. Condições Impeditivas para o Serviço
  43. Proximidade e Contato com Partes Energizadas Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. As partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço, iluminação e ventilação suficientes para o trabalho seguro.
  44. Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. O aterramento das instalações elétricas deve ser executado, obedecido o disposto no subitem 10.2.8.3 As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  45. As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir, e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar através de controle a distância, manual e/ou automático. As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem, isolamento e aterramento. Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (Fase-fase e fase- terra), utilização correta dos EPCs e EPIs (Ao contato, ao potencial e a distância). Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  46. Zona de Risco Zona Controlada Zona Livre Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  47. Zona de Risco Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. Zona Controlada Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  48. Faixa de tensão Nominal da Instalação elétrica KV Rr – Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros Rc – Raio de delimitação entre zona controlada e livre em metros <1 0,20 0,70 ≥1 e <3 0,22 1,22 ≥3 e <6 0,25 1,25 ≥6 e <10 0,35 1,35 ≥10 e <15 0,38 1,38 ≥15 e <20 0,40 1,40 ≥20 e <30 0,56 1,56 ≥30 e <36 0,58 1,58 ≥36 e <45 0,63 1,63 Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  49. Faixa de tensão Nominal da Instalação elétrica KV Rr – Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros Rc – Raio de delimitação entre zona controlada e livre em metros ≥45 e <60 0,83 1,83 ≥60 e <70 0,90 1,90 ≥70 e <110 1,00 2,00 ≥110 e <132 1,10 3,10 ≥132 e <150 1,20 3,20 ≥150 e <220 1,60 3,60 ≥220 e <275 1,80 3,80 ≥275 e <380 2,50 4,50 ≥380 e <480 3,20 5,20 ≥480 e <700 5,20 7,20 Proximidade e Contato com Partes Energizadas
  50. Indução Campos elétricos e magnéticos O fenômeno da indução no SEP é resultado da presença de alta tensão e da circulação de corrente elétrica O Profissional precisa conhecer o nível de tensão presente no local sob intervenção para que se possa identificar a distância segura a ser mantida durante a execução do trabalho.
  51. Descargas Atmosféricas A descarga atmosférica é um fenômeno imprevisível da natureza e de grande intensidade, que ocorre devido ao acúmulo de cargas elétricas em regiões específicas da atmosfera, provocando elevados níveis de corrente e/ou de tensão elétrica, causando destruição e acidentes não somente para pessoas, animais e edificações, mas também para o sistema e as instalações elétrica.
  52. Descargas Atmosféricas Raio, com alta tensão e corrente, ocorrida por diferença de potencial entre duas cargas elétricas opostas, tendendo ao equilíbrio elétrico. Efeitos: 1.danos pessoais; 2.danos materiais; 3.interrupção do fornecimento de energia; 4.provoca atrasos na conclusão dos serviços; 5.perda de arrecadação; 6.imagem da empresa.
  53. Descargas Atmosféricas Utilização de aterramento temporário; Aterramento funcional; Pára-raio (equipamento). Medidas de controle
  54. Estática - É um fenômeno de que consiste no acumulo de energia. -Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica. -Proteção específica e dispositivo de descarga, além de procedimentos e normas (liberação, tempo de espera, testes, aterramento temporário, etc...).
  55. Utilização de aterramentos móveis temporários. Obs: Não existe estudos conclusivos sobre os efeitos nocivos dos campos elétrico e magnético ao ser humano, devido a proximidade. Campo Elétrico e Magnético
  56. Comunicação e Identificação Comunicação é uma parte importante do controle do risco; Sinalização, destinada à advertência e à identificação: a) identificação do equipamento e circuitos elétricos; b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; Item 10.7.9 - comunicação
  57. c) restrições e impedimentos de acesso; d) identificação de equipamento ou circuito impedido. e) delimitações e sinalização de áreas para execução de serviços; f) delimitação e sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; g) identificação de equipamento ou circuito impedido. Comunicação e Identificação Item 10.3.1 e 10.3.9 b e c - Identificação
  58. Trabalho em Altura, máquinas e equipamentos
  59. - Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de Saúde Ocupacional; - Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas; - Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. É obrigatório o uso do Cinturão tipo Pára-quedista, com talabarte de segurança, associado método de trabalho, que permita a associação ao dispositivo trava queda, com altura superior a 2 metros. Procedimentos obrigatórios Trabalho em Altura
  60. Trabalho em Altura Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação constante em relação à segurança dos colaboradores, exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitem outros métodos de escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do SEP.
  61. Sistemas de Ancoragem Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto. OITO SIMPLES OITO DUPLO
  62. As máquinas e equipamentos destinadas ao içamento de pessoas para execução de serviços, deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada múltiplos e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Ex.: cesta aérea, plataforma, etc... As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados. Trabalho em altura
  63. Máquinas, ferramentas e equipamentos especiais Refere-se às ferramentas e aos equipamentos utilizados quando da realização das atividades desenvolvidas no SEP. Os equipamentos e as ferramentas devem ser adequadas à classe de tensão e às especificações do fabricante conforme os itens 10.4.3 e 10.4.3.1. Interessante observar a necessidade da inspeção dos equipamentos no momento da sua utilização e dos ensaios que devem ser realizados periodicamente conforme item 10.7.8 determina.
  64. Resgate Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor número de equipamentos para sua aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em perigo.
  65. Escadas - Não subir/descer transportando cargas volumosas; - Isolamento da área ao redor da escada; - Os pés do usuário devem estar sobre os degraus da escada.
  66. Escadas - As escadas devem ser amarradas no seu topo, de modo a evitar escorregamento ou quedas frontais ou laterais. Quando não for possível, outro empregado deve segurá-la.
  67. Andaimes -Deve ser verificado o estado de conservação das partes (tubos) dos andaimes; -Os andaimes deverão ter assoalhos fixos e travados; -Devem ser construídos, amarrados em estruturas e contraventados (estaiados), de modo a suportar a carga as quais estarão sujeitos; -Obrigatório o uso do cinto de segurança com dois talabartes, e somente liberar um após certificar que o outro esteja devidamente preso;
  68. Andaimes - Isolamento da área ao redor do andaime; - Não é permitido o uso de arames prendendo andaimes; -Devem ficar perfeitamente na vertical, sendo necessário para terrenos irregulares a utilização de placa de base ajustável (macaco). -Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem, desmontagem e movimentação de andaime próximo a circuitos e equipamento elétricos.
  69. Suspensão inerte A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura; Estudos comprovam que a suspensão inerte, mesmo em períodos curtos de tempo, podem desencadear transtornos fisiológicos graves, em função da compressão dos vasos sanguíneos e problemas de circulação. Estes transtornos podem levar a morte se o resgate não for realizado rapidamente.
  70. Trabalho em Altura O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas. As Ferramentas somente deverão ser transportadas em sacolas especiais.
  71. O trabalhador que atua em instalações elétricas deve adotar medidas preventivas de controle do risco elétrico e dos riscos adicionais, conforme preconiza a NR-10, itens 10.2.1 e 10.4.2. Os riscos elétricos estão associados ao choque elétrico, arco elétrico e ao campo eletromagnético, enquanto os riscos adicionais consideram outros agravantes, tais como o trabalho em áreas confinadas, áreas sujeitas a acentuado risco de incêndio ou explosão ou ainda submetidas a fauna, por exemplo. O Perfil do profissional autorizado a atuar em instalações elétricas subterrâneas e pertencentes ao SEP deve contemplar, entre outras, as seguintes capacitações: NR-10 Básico, NR-10 Complementar e NR-33. Técnicas de análise de riscos
  72. Enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado á probabilidade e consequências. Técnicas de análise de riscos
  73. Todos os envolvidos nos serviços em eletricidade são responsáveis pela prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os profissionais que compõem as equipes de trabalho, apliquem as técnicas de análise de risco, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas as etapas das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência. Técnicas de análise de riscos
  74. É a formulação e a execução de medidas de procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle mantendo-o operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar, uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção, como no aspecto da ação. Em segundo lugar é necessário conhecê-los, analisá-los, tomar as ações para reduzi-las e controlá-los. Gerenciamento de riscos
  75. Análise de Riscos As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de “análise de riscos”, são: APR – Análise Preliminar de Riscos; FMEA – Análise de Modos de Falhas e Efeitos; HAZOP - Hazard and Operability Studies; ART – Análise de Risco de Tarefa; APP – Análise Preliminar de Perigo.
  76. Principais passos para avaliação de riscos: Quais os perigos que o trabalhador esta exposto; Qual a probabilidade de ocorrer um acidente; Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram. Análise de Riscos
  77. Assim temos: Identificar e avaliar o perigo; Estimar a probabilidade e gravidade do dano; Analisar o risco; Decidir se o risco é tolerável; Controlar o risco (com medidas de controle). Análise de riscos Exemplos de identificação de riscos em usinas, subestações, linha de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de controle necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
  78. Análise de riscos Perigos Efeitos Medidas Preventivas Pisos escorregadios, irregulares ou com desníveis, descida ou subida de escadas Quedas com possibilidade de lesões leves ou graves Observar a condição do piso; Utilizar corrimão. Água nos equipamentos decorrente de lavagem ou goteiras Curto-circuito Acompanhamento no processo de lavagem e correção, imediata, das goteiras Parte baixas dos equip. e construções, com baixa altura Pancadas na cabeça com lesões leves ou graves Utilizar capacete; Obs. as trilhas de caminho Geração Usina Hidrelétricas
  79. Formulário de APR - Modelo
  80. Procedimentos de Trabalho É uma sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado evento, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem a sua realização. Devem conter no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
  81. Teremos o relato de todas as fases sequênciais de execução de uma atividade ou um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental o controle efetivo dos riscos na execução das tarefas. Portanto trata-se de um documento oficial da empresa, com caráter obrigatório. O procedimento de trabalho deve ser elaborado por profissional qualificado e aprovado por profissional habilitado no tocante `a aprovação técnica e de segurança e saúde. Procedimentos de Trabalho Vejamos os exemplos :
  82. O planejamento está ligado a iniciativa, conhecimento técnico e análise de situação. O procedimento relata a aplicação da disciplina e da ordem, assim como da constante preocupação com o atendimento aos padrões de execução estabelecidos. O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. Os procedimentos de trabalho em “Instalações elétricas energizadas” e “desenergizadas”, são realidades de manutenção e de construção onde os trabalhadores atuam diretamente, ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados. Procedimentos de Trabalho
  83. Toda empresa deve elaborar, aprovar e divulgar o procedimento de desenergização, como na sequência a seguir: a) seccionamento; b) impedimento de reenergização; c) constatação da ausência de tensão; d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; e)proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I); f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização. Procedimentos de Trabalho
  84. Após a conclusão dos serviços e com a autorização para reenergização do sistema, teremos os seguintes passos : a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; b)retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; c)remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento. Procedimentos de Trabalho
  85. Obs.: As sequências nos exemplos de procedimentos de desenergização e reenergização, poderão sofrer modificações, como alterações, inclusões e remoções, de acordo com as características de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica comprovada, e desde que sejam mantidas as condições iniciais de segurança. Procedimentos de Trabalho
  86. De acordo com a NR-10, as atividades em instalações elétricas em alta tensão devem ser executadas com base em procedimentos de trabalho. Nas subestações é possível a realização de tarefas com instalação energizada, ou não, contudo em qualquer das duas situações deve ser elaborado o procedimento de trabalho. O procedimento de trabalho deve ser elaborado antes atividade e por profissionais da área de segurança do conjunto com especialistas em subestações; afinal, é do inicio da trabalho, em fundamental conhecer e dominar o assunto para desenvolver um procedimento que permita executar a tarefa de forma segura, observando os critérios técnicos exigidos. A seguir é apresentado um exemplo de procedimento para realizar um ensaio de resistência de isolação em transformador alimentado em 13,8KV, da subestação de um consumidor de energia elétrica, com base no diagrama unifilar seguinte Procedimentos de Trabalho
  87. Geração A NR-10 preconiza que os serviços na área elétrica sejam preferencialmente com a instalação desenergizada, contudo nem sempre uma usina pode ser desligada. Eventualmente os serviços nas usinas devem ser realizados com a instalação energizada, e no caso é importante conhecer as características operacionais da usina.
  88. Geração
  89. Transmissão
  90. Distribuição
  91. Equipamento que visa garantir a integridade física dos trabalhadores em redes ou circuitos elétricos, quando de um energizamento acidental ou indevido, evitando assim que a corrente elétrica circule por seu corpo, o que causaria conseqüências perigosas e indesejáveis. Aterramento Móvel Temporário
  92. A respeito do choque elétrico, do percurso da corrente elétrica pelo corpo humano e seus efeitos, o trabalhador necessita adotar um sistema de proteção quando em seus trabalhos em circuitos elétricos considerados desligados, que é o ATERRAMENTO DAS FASES. “É indispensável desenergizados, o em circuitos elétricos uso de equipamento para aterramento móvel temporário.” Aterramento Móvel Temporário
  93. Tensões Induzidas Eletromagnéticas Tensões induzidas capacitivas e às tensões estáticas, feito o aterramento, ainda existirá uma tensão induzida. Fatores determinantes: - distância entre os circuitos elétricos; - corrente de carga dos circuitos energizados; -comprimento do trecho onde há paralelismo ou cruzamento, ou ainda transposição de circuitos energizados.
  94. Descarga Elétrica Atmosférica Os aterramentos devem fornecer proteção suficiente contra descargas elétricas atmosféricas que possam atingir o trecho do sistema elétrico em manutenção (trabalhar entre aterramentos) .
  95. Vazamento de Corrente Elétrica pela Chave Fusível Vazamentos de corrente elétrica através de trincas e rachaduras de porcelanas de chaves fusíveis, corpos estranhos e jumpers improvisados, tem sido causas de acidentes, principalmente em regiões poluídas e em épocas de chuvas.
  96. Energia Emprestada Ligações clandestinas que são criadas por consumidores que não querendo ficar sem fornecimento de energia elétrica, acabam complicando a vida dos trabalhadores de rede das concessionárias de Energia.
  97. Acidentes ocorrem por equívocos cometidos durante a manobra de circuitos elétricos: Manobra Equivocada Desconhecimento do eletricista; Falta de diagrama do circuito; Falha na comunicação; Pressa, fatores pessoais, entre outros.
  98. Conclusão Podemos afirmar que vários acidentes graves ou fatais, de origem elétrica poderiam ter sido evitados com o aterramento da instalação, e que a REGRA FUNDAMENTAL trata da obrigatoriedade do teste e aterramento do circuito. “Trabalhar com o circuito elétrico aterrado é a única forma de se evitar os incidentes/acidentes, caso ocorra energização acidental!”
  99. “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender aos princípios técnicos básicos e às melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.” (10.7.5 – NR-10) Trabalhos sob Tensão
  100. As Técnicas de Trabalho em instalações elétricas energizadas foram desenvolvidas em função das dificuldades de desligamento em alguns circuitos importantes e hoje em dia mais ainda em função do faturamento das empresas que depende da disponibilidade das instalações. Trabalhos sob Tensão
  101. existem 3 métodos de trabalho sob Basicamente tensão: Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas ao Contato. Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas ao Potencial. Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas à Distância. Trabalhos Tensão sob
  102. Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas em áreas internas, Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas em trabalhos noturnos, Técnica de Trabalho em instalações elétricas energizadas em ambientes subterrâneos (espaço confinado). Técnicas de trabalho em condições especiais: Trabalhos sob Tensão
  103. “Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.”(10.4.3 – NR-10) “Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes.” (10.4.3.1 –NR-10) Equipamentos e Ferramentas
  104. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em Alta Tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente Realização de Testes
  105. Cuidados especiais; Inspeção e testes; Manutenção e acondicionamento; Finalidades Ferramentas Tapetes isolantes Luvas isolantes BT e AT
  106. Os equipamentos e ferramentas devem ser previamente inspecionados. Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho, não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes da empresa (Engenharia, Projetos, Seg. do Trabalho, Manutenção Elétrica, etc...). Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas aprovadas e adequados ao mesmo. Cuidados Preliminares
  107. Os equipamentos e ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento, através das áreas responsáveis (Manutenção Elétrica e Segurança do Trabalho). Todos os riscos devem ser analisados: físicos; mecânicos; ergonômicos; de acidentes; químicos, biológicos, etc... Especificação dos Equipamentos e Ferramentas
  108. Todos os equipamentos e ferramentas de trabalho garantir e atender os requisitos para aplicabilidade Sistema Elétrico de Potência: utilizados deverão em atividades no ▪Ser ergonomicamente projetado; ▪Ser dielétrica mente testado; ▪Possuir características de resistências mecânicas; ▪Adequadas à sua aplicação; ▪Prever outras características quando necessárias. Controle de Riscos
  109. Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, ferramentas e dispositivos isolantes de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme normas de fabricação e/ou internas das empresas, no mínimo observando-se os seguintes quesitos: rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia. Ensaios de Ferramentas e Equipamentos
  110. Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrar a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e ferramentas aprovados. Os equipamentos e ferramentas que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso. Cuide bem e utilize corretamente os seus equipamentos e ferramentas ! Eles poderão salvar a sua vida ! Ensaios de Ferramentas e Equipamentos
  111. Sistema de Proteção Coletiva Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstos e adotados, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
  112. Estudos dos Sistemas ▪ As medidas de proteção, ▪ Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), ▪ Definição como: dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel, de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e população.
  113. Desenergização As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece NR-10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
  114. Medidas Prevencionistas Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático e manual.
  115. Proteções Coletivas Isolação das partes vivas Interposição ou separação das partes energizadas, mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes, de forma a impedir o contato com as partes energizadas. Sendo a isolação somente retirada com ferramenta destruição da isolação. apropriada ou
  116. Proteções Coletivas Barreira É um dispositivo que impede todo e qualquer contato com as partes energizadas. Não devem ser removidas sem o uso de chaves ou ferramentas ou, alternativamente, sem que as partes protegidas sejam previamente desligadas. A Barreira, associada à “regra do dedo”, visa a impedir que as partes energizadas sejam acessadas pelos dedos, o que equivale a dizer que as barreiras não devem apresentar aberturas que permitam a inserção de corpo sólido com diâmetro superior a 12 mm.
  117. Proteções Coletivas Invólucro Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas com o ambiente, destinado a impedir qualquer contato com as partes internas energizadas (quadros, caixas, gabinetes, painéis e outros). Obstáculos Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato por ação deliberada (correntes, fitas, cones e outros).
  118. Proteções Coletivas Sinalização Procedimento de segurança do trabalho que promove a identificação (indicação, informação, avisos, ...), as orientações (instruções de bloqueios, de direção, ...) e advertências (proibição e impedimentos) nos ambientes de trabalho, devendo ser aplicada para situações envolvendo os serviços e instalações elétricas. Utilizada em conjunto com o obstáculo, como nas atividades do sistema elétrico de potência. Sistemas luminosos, sonoros ou visuais.
  119. Proteção contra choques por contatos indiretos, que consiste em provocar o seccionamento de um circuito de forma automática pela ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis e outros). Proteção para impedir que na ocorrência de falta (contato) entre parte energizada e massa ou parte energizada e condutor de proteção se originem tensões entre massas e terra, superiores ao limite denominado máxima tensão de contato permissível com duração superior a tempos predeterminados. Seccionamento automático de alimentação
  120. A instalação de um sistema de proteção dos equipamentos do Sistema Elétrico de Potência, tem a finalidade de detectar os defeitos e isolá-los o mais rápido possível. Um sistema de proteção deverá sempre estar coberto por outro sistema de apoio que compõe a chamada proteção de retaguarda. Os sistemas de proteção elétricos exigem dispositivos de proteção com altíssimo grau de confiabilidade e precisão chamado relé de proteção. Sistema de Proteção
  121. ▪ Finalidade, proteger um determinado circuito ou equipamento elétrico contra condições anormais (defeitos) de operação. ▪ Em caso de anormalidade onde o valor limite destas grandezas (pré- ajustadas no relé) é ultrapassado, o relé opera, e envia um comando de desligamento. Desligando o circuito, ocorrendo a interrupção automática da fonte de energia. ▪ A imediata operação do relé irá evitar, ou pelo menos minimizar, grandes danos às pessoas e ao sistema elétrico. ▪ Os relés podem ser classificados: instantâneo ou temporizado. Relé de Proteção
  122. Dispositivo destinado para a proteção de trechos de rede ou equipamentos contra eventuais sobrecorrentes e para manobras de interrupção energizadas ou isolação de ramais ou equipamentos. CHAVE FUSÍVEL
  123. RELIGADOR AUTOMÁTICO Equipamento de proteção e manobra utilizado para eliminar interrupções no sistema de distribuição de energia elétrica, devido às condições transitórias de sobre corrente.
  124. COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO Religador Automático, Seccionalizador Automático e Elos Fusíveis Coordenados entre si para uma determinada condição de defeito, o elemento de proteção que está mais próximo da zona defeituosa opera antes que os outros.
  125. • Aterramento Elétrico Temporário • Tipos: Primário e secundário • Finalidade: Curto-circuitar as fases • com o terra/neutro. • Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra/neutro, executada no intervalo de tempo necessário à intervenção em um equipamento e/ou instalação desenergizada. Aterramento s
  126. • Aterramento Elétrico Temporário • Segurança Pessoal • Fornecer segurança do trabalho ao pessoal envolvido (pela limitação da corrente que pode circular no corpo humano) em caso de energização acidental, descarga atmosférica, tensão estática e tensão induzida capacitiva e/ou eletromagnética. • Tensão Estática; • Tensão Induzida; • Tensões Induzidas Capacitivas; • Tensões Induzidas Eletromagnéticas. Aterramento s
  127. Aterramento Temporário Características Conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à atuação do sistema de proteção; suportar os esforços mecânicos criados pelas correntes de curto-circuito; garantir um baixo valor de resistência ôhmica para a terra; Obs: Não devem ser reutilizados conjuntos de aterramento que foram submetidos a corrente de curto-circuito sem que antes passem pelos ensaios laboratoriais. Elétrico
  128. Configurações típicas para instalação do(s) conjunto(s) de aterramento.
  129. Detector de tensão; Detector de ausência de tensão; Dispositivo de Abertura em Carga - DAC; Ohmímetro; Rádio VHF/UHF e rádio- comunicação; Sequencímetro; Volt-amperímetro; Outros. Equipamentos Manuais
  130. Equipamento de Proteção Individual - EPI É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo colaborador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  131. Quanto ao EPI cabe ao empregador: a) adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c)fornecer ao empregado somente o aprovado pelo competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; órgão nacional d) orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado, guarda e conservação Equipamento de Proteção Individual - EPI
  132. e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE qualquer irregularidade observada. Equipamento de Proteção Individual - EPI
  133. Quanto ao EPI cabe ao empregado: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Equipamento de Proteção Individual - EPI
  134. Proteção da Cabeça Capacete de segurança tipo aba frontal (jóquei) Capacete de segurança tipo aba total Capacete de segurança tipo aba frontal com protetor facial
  135. Proteção dos Olhos e Face Óculos de segurança (lente incolor) Óculos de segurança (lente com tonalidade 2) Capuz de segurança tipo balaclava Máscara de solda de segurança
  136. Proteção Auditiva Protetor auditivo tipo concha Protetor auditivo tipo inserção (plug)
  137. Proteção Respiratória Respirador de proteção semi-facial filtrante (descartável); Respirador de proteção semi-facial (com filtro); Respirador de adução de ar (máscara autônoma).
  138. Proteção dos Membros Superiores Luva de Segurança Isolante de Borracha TIPO CONTATO TARJA Classe 00 500V Bege Classe 0 1000V Vermelha Classe I 7,5 kV Branca Classe II 17 kV Amarela Classe III 26,5 kV Verde Classe IV 36 kV Laranja
  139. Proteção dos Membros Superiores Luva de segurança de cobertura (para proteção da luva isolante de borracha); Luva de segurança em vaqueta com dorso de lona; Luva de segurança em vaqueta.
  140. Proteção dos Membros Superiores • Luva de proteção tipo condutiva • Luva de segurança em borracha nitrílica • Luva de Segurança em PVC (HEXANOL)
  141. Manga de segurança isolante de borracha Avental / Jaleco / Capa Proteção dos Membros Superiores
  142. Proteção dos Membros Inferiores Calçado de segurança tipo botina de couro; Calçado de segurança tipo bota de couro (cano médio – coturno); Calçado de segurança tipo bota de couro (cano longo - rodoviário).
  143. Proteção dos Membros Inferiores Perneira Calça para operadores de moto serra.
  144. Proteção dos Membros Inferiores Calçado de segurança tipo bota de borracha (cano longo); Calçado de segurança tipo condutivo (coturno).
  145. Conjunto de Segurança Blusão em tecido impermeável; Calça em tecido impermeável.
  146. Vestimentas de Segurança Vestimenta de proteção tipo apicultor; Vestimenta de segurança tipo condutiva.
  147. Vestimentas de Segurança Vestimenta de segurança tipo colete refletivo; Vestimenta de segurança tipo colete salva-vidas (aquático).
  148. Proteção contra quedas com diferença de nível Cinturão tipo pára-quedista
  149. Talabarte de segurança (tipo regulável). Proteção contra quedas com diferença de nível
  150. Dispositivo trava queda Proteção contra quedas com diferença de nível
  151. Proteção para a pele Creme contra insetos, creme protetor solar e creme protetor labial.
  152. e x p l o s ã o d e tr a n s f o r- m a d o r Novo Uniform e Vestimenta de proteção
  153. ▪ Equilíbrio térmico do tecido; ▪ Não há necessidade de tratamento posterior (durante a vida do uniforme) para manter características protetivas. ▪ Não há perda de massa (tratamento suplementares que são perdidos durante as lavagens) diminuindo a proteção contra arco voltaico. ▪ Não tem odor característico. ▪ Proteção permanente quanto á arco elétrico. ▪ Estabilidade dimensional do tecido devido termoplástica. ser uma fibra Conclusão
  154. Crime Culposo Ocorre quando o agente o cometeu por qualquer razão independente de sua vontade, isto é, não tinha a INTENÇÃO de alcançar esse resultado. É o crime praticado “Sem Querer”. Legislação Penal:
  155. Crime Doloso OCORRE QUANDO EXISTE A INTENÇÃO, A VONTADE DE PRATICAR O CRIME. É O CRIME PRATICADO “POR QUERER”. Legislação Penal:
  156. O Crime Culposo Pode Ocorrer Por: ▪ Imprudência – trafegar em velocidade inadequada. ▪ Imperícia – falta de conhecimento e habilidade. ▪ Negligência – falta de atenção e falha de observação. Legislação Penal:
  157. Sinalização de Segurança Objetivo de mensagem simples, através de procedimento padronizado, destinada a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.
  158. Os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa e outros. Sinalização de Segurança
  159. Perigo de Morte – Alta Tensão
  160. Partida Automática
  161. Perigo – Não Fume, Não Acenda Fogo, Desligue o Celular
  162. Sinalização de Segurança
  163. Sinalização de Segurança
  164. A sinalização de segurança deve atender entre outras as situações a seguir: Identificação de circuitos elétricos. Sinalização de Segurança
  165. Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos. Sinalização de Segurança
  166. Delimitações de áreas (sugestão) Sinalização de Segurança
  167. Sinalização de impedimento de energização Sinalização de Segurança
  168. Identificação de equipamento ou circuito impedido Sinalização de Segurança
  169. CUIDADO! SERVIÇOS EM LINHA VIVA Esta etiqueta somente poderá ser retirada e o religamento desbloqueado com autorização do Centro de Operação - CO CUIDADO! SERVIÇOS EM LINHA VIVA 1º Antes de religar, estabelecer contato com o Centro de Operações - CO 2º Não retire o bloqueio do religamento sem ordem do Centro de Operações - CO Identificação de equipamento com circuito “bloqueado” Sinalização de Segurança
  170. Claviculário Sinalização de Segurança
  171. Liberação de Instalações Somente profissionais autorizados poderão atuar na execução dos serviços, devidamente orientados e com equipamentos de proteção e ferramental apropriado. “ Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender aos princípios técnicos básicos e às melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço .” (10.7.5 – NR 10)
  172. Procedimentos operacionais em equipamentos como : ▪ Disjuntores; ▪ Seccionadores; ▪ Chaves Seccionadoras; ▪ Transformadores; ▪ Bancos de Transformadores; ▪ Bancos de Capacitores; Liberação de Instalações
  173. Procedimentos em Técnicas de Trabalho sob Tensão : ▪ Ao contato; ▪ Ao pontencial; ▪ À distância . Liberação de Instalações
  174. Liberação de Instalações Documentos necessários para a liberação: - Ordem de Serviço; - Relatório técnico do Serviço (histórico); - APR IMPORTANTE ! - Siga sempre as normas de segurança e procedimentos de trabalho elaborados e exigidos pela sua Empresa !
  175. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados. A evolução tecnológica e o aumento contínuo da quantidade de informações permitiram o aperfeiçoamento das metodologias e técnicas de resgate e salvamento. O resgate é fundamental para elevar as probabilidades de salvamento de um acidentado ! Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades. Remoção e Atendimento
  176. Considerações: -O tempo recomendável para início da aplicação da técnica de reanimação cardio pulmonar, não deverá ultrapassar os 3 minutos; -Após 3 minutos de parada cardíaca, inicia a morte de células nervosas e a probabilidade de recuperação é menor a cada minuto, porém não devemos deixar de executar a reanimação cardio pulmonar mesmo passado este tempo; -A posição da vítima não possibilita, na maioria das vezes, aplicação da reanimação cardio respiratória, sendo assim necessário colocar a vítima em decúbito dorsal, preferencialmente no solo, o mais rápido possível; Remoção e Atendimento
  177. Quando ocorrer o resgate, ter pleno conhecimento dos elementos utilizados, como cordas, estropos, kits, entre outros; O resgate somente deverá ocorrer quando o socorrista estiver seguro de suas ações; Na aplicação do processo de resgate deve-se tomar as precauções necessárias a fim de evitar o segundo acidente que poderá ser de gravidade superior ao primeiro. Considerações
  178. Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, gerando um dano continuado que obriga a uma imediata intervenção. •Emergência de Nível 1. Leve: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do próprio local de trabalho. Não há acionamento de resgate externo. Ex.: vazamento de pequeno porte inclusive de gás, princípios de incêndio, entre outros. Situações de Emergência
  179. Médio: Hipótese acidental que pode ser controlada com recursos próprios da Unidade. Os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da unidade e não afetam os processos de rotina, mas há necessidade de acionamento de resgate externo. Ex.: vazamento de médio compartimentos, entre outros. porte inclusive de gás, incêndios em Emergência de Nível 2.
  180. Grave: Hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos da área da unidade ou exige o acionamento de resgate externo, com a mobilização de todos os recursos humanos e materiais disponíveis na unidade, podendo envolver várias áreas funcionais, sendo necessário o acionamento de recursos externos. (Plano de Ajuda Mútuo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre outros). Ex.: incêndio e ou explosão de grande porte, incêndio em tanque com impacto ambiental externo, vazamento de grande porte de óleo e / ou gás, acidente com múltiplas vítimas, entre outros. Emergência de Nível 3.
  181. Acidentes envolvendo vítimas com lesões; Choque elétrico; Quedas; Picadas de animais peçonhentos; Incêndios; Tipos de Emergência
  182. Explosões; Vazamento de Gás; Contaminação com produtos químicos; Transporte rodoviário de produtos perigosos; Trânsito; Descargas atmosféricas; Desastres naturais como inundações, tempestades; Entre outros. Tipos de Emergência
  183. Situação emergencial. Exige atitudes decisivas para o resgate: •Manter a calma; •Analisar a gravidade da situação; •Tomar decisão; •Agir. Cada empresa adota a técnica mais adequada às suas atividades. Métodos de resgate
  184. A posição do(s) socorrista(s) para execução do resgate; Uso, manutenção e conservação do Kit de resgate; Observação da distância de segurança para o resgate. Comentários Necessários:
  185. Análise de Incidentes/Acidentes FINALIDADE Identificar as causas imediatas, básicas ou falta de controle desses eventos através de análise sistêmica, propor medidas preventivas e/ou corretivas.
  186. Deve-se escolher as ações que podem servir como sugestão ao gerente da área envolvida. As sugestões devem ser analisada considerando critério:Conformidade com a legislação; •Gestão do(s) Risco(s); •Custo: Deve ser considerando o aspecto custo/benefício; •Prazo; •Aumento da carga de trabalho; •Generalização; •Estabilidade do processo. o seguinte Escolha das prevenções
  187. Legislação Descrição Ano CLT Capítulo V, Título II Da Segurança e da medicina do Trabalho Artigos: 154 à 223. 1943 Constituição Federal Dos direitos sobre Segurança de Saúde do Trabalho Alínea XXII 1988 NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Artigo 181 CLT 2004 NORMAS TÉCNICAS NBR-5410 Instalações elétricas de baixa tensão 2010 NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV 2005 NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas 2001 Legislação
  188. NBR-5410 – Instalações elétricas de baixa tensão Se aplica em toda instalação elétrica que possua tensão inferior a 1000 V e determina todos os requisitos necessários para o projeto da instalação elétrica. NBR-14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV Possui uma aplicação muito similar à NRB-5410, porém voltada a instalações elétricas ligadas em uma tensão entre 1000 V e 36200 V. Geralmente se trata da subestação de energia, conhecida como cabine primária, de grandes instalações, como, por exemplo, prédios, indústrias, comércios de grande porte rtc. NBR-5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas Determina os critérios que devem ser adotados para o projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas de estruturas, aplicando-se para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativas e residenciais. Normas Técnicas
  189. Na relação entre contratadas e contratantes costuma haver um documento formal, geralmente um contrato, que determina a quem competem as ações referentes às questões de segurança durante a prestação do serviço, objeto do contrato, porém de acordo com o item 10.13.1, tanto contratada quanto contratante são responsáveis pela aplicação das disposições da NR-10. Seguem itens da NR 10 relacionados: 10.13.2 10.13.3 10.13.4 Os trabalhadores possuem o direito de recusar a execução de determinada tarefa caso encontrem uma situação de risco que não consigam eliminar ou controlar, conforme determina o item 10.14.1 da NR-10. Os itens 10.14.2 e 10.14.4 também estão relacionados a responsabilidades das empresas. Contratantes e contratados – item 10.13.1
  190. Além da NR-10 a Constituição Federal, Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT Art. 157 e art.158. Códigos Civil e Penal, Leis municipais, estaduais e federais destaca as responsabilidades atribuídas. Essa responsabilidade pode ser civil ou criminal. A responsabilidade civil se aplica às empresas e a criminal , às pessoas. Artigo 932 do Código Civil, as empresas são responsáveis pela reparação do acidente ocorrido. Contratantes e contratados
  191. imprudência. Violar direito e causar dano a outrem, ainda Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; Imperícia: não ser perito, não ter conhecimento, não ter aptidão para o exercíxio de determinada tarefa, falta de conhecimento. Imprudência: Falta de preocupação, mesmo conhecendo os riscos; prática de um ato perigoso. Negligência: ausência de preocupação ou indiferença em relação ao ato realizado. Contratantes e contratados
  192. Definir uma Política Formal de Prevenção de Acidentes, Doenças Ocupacionais, Prevenção do Meio Ambiente e Proteção do Patrimônio; Elaborar um Plano de Segurança e Saúde Ocupacional, através de um Grupo Multidisciplinar na própria empresa; Elaborar e Implementar um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, específico para cada área; Elaborar e Implementar um Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional – PCMSO, específico para cada função; Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial
  193. Elaborar e Implementar um Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes, específico para cada área; Elaborar e Implementar Normas e Procedimentos Internos de Segurança e Saúde Ocupacional, e que constem dos contratos com empresas Prestadoras de Serviço, ou terceiros; Cumprir e fazer cumprir essas Normas e Procedimentos Internos, bem como, as da Portaria nº 3214/78, através de auditorias; Garantir Recursos Humanos, Financeiros e Materiais necessários para a realização de treinamentos na empresa; Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial
  194. Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial Manter uma equipe especializada de profissionais em Segurança, Saúde, Higiene e Meio Ambiente; Assessorar os Prestadores de Serviço e/ou terceiros em todos os aspectos técnicos e operacionais; Elaborar e Implementar um Programa de Ergonomia; Elaborar e Implementar um Programa de Proteção Radiológica; Elaborar e Implementar um Programa de Proteção ao Meio Ambiente;
  195. ▪ Elaborar e Implementar um Plano de Controle de Emergência; ▪ Elaborar e Implementar um Programa de Prevenção e Combate à Incêndios; ▪ Elaborar e Implementar um Programa de Proteção Respiratória; ▪ Manter interface com os demais setores da empresa; ▪ Estabelecer objetivos e metas desafiadoras a serem Alcançadas no que tange à segurança do trabalho; Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial
  196. ▪ Estabelecer Planos de Ações em Segurança do Trabalho, para redirecionamento sempre que for necessário; ▪ Manter banco de dados com todas as informações pertinentes ao desenvolvimento de suas ações, visando a melhoria contínua; Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial
  197. Proporcionar a sua equipe de profissionais visitas técnicas, visando o desenvolvimento e aprimoramento de novas técnicas; bem como cursos de aperfeiçoamento; Informar a todos os seus empregados e prestadores de serviço, os riscos inerentes e as medidas de controle existentes aos quais essa população está exposta; Ferramentas úteis para prevenir acidentes e evitar as suas consequências na esfera judicial
  198. Abelhas Várias ferruadas Consequências Parada cárdiorespiratória
  199. Escorpião Consequências • Sensação de incômodo • Dor local
  200. Aranhas • Sensação de incômodo • Dor local Aranha marrom Aranha viúva negra Aranha armadeira
  201. Jararaca Antes de 6 horas • Dor • Edema • Calor • Rubor Após 6 horas • Bolhas • Equimoses • Necrose • Oligúria e Anúria
  202. Antes de 6 horas • Alteração visual • Insuficiência Respiratória • Dor Muscular • Urina Avermelhada Após 6 horas • Urina Marrom Escura • Oligúria e Anúria Cascavel
  203. Coral • Alterações visuais • “Queda” das pálpebras • Salivação excessiva • Dificuldade em engolir • Dificuldade de respirar
  204. Surucucu Antes de 6 horas • Dor • Edema • Calor • Rubor Após 6 horas • Bolhas • Equimoses • Necrose • Oligúria e Anúria • ALTERAÇÕES DE PULSO • PRESENÇA DE DIARRÉIA OUTRAS COMPLICAÇÕES
  205. 3 - tem anéis pretos entre dois vermelhos em número ímpar ( um em um ou três em três) e a cauda não rômbica? Cobras Chave de Identificação 1 - tem chocalho? Sim = peçonhenta Não = continuar 2 - tem fosseta loreal ? Sim = peçonhenta Não = continuar Sim = peçonhenta Não = continuar
  206. Principal fundamento da segurança COMPORTAM E NTO HUMANO RECURSOS PROCEDIMEN TOS SEGURAN ÇA Normas Legislação Treinamento Instruções Manuais Documentações Planejamento Humanos Materiais Ferramentas Equipamentos Atitude Segura Condição Segura Comportamento Seguro Comunicação Eficiente Trabalho em Equipe
  207. Total de Trabalhadores 46.060.198 Acidente Típico 354.084 – 74,59% Trajeto 108.150 – 22,78% Incapacitados para o Trabalho 12.442 Média de 34 por dia Doenças do Trabalho 12.502 – 2,63% Óbitos 2.265– Média de 6 por dia Embora as estatísticas de acidentes do trabalho divulgadas no AEPS 2016 (Anuário Estatístico da Previdência Social) constituam um dado importante para a análise acidentária no Brasil, os números devem ser relativizados. A radiografia leva em conta apenas os trabalhadores com vínculos formais (celetistas, temporários, avulsos, entre outros). Excluem-se os empregados informais, trabalhadores domésticos informais, profissionais autônomos, empregadores, militares e estatutários. Redução de 6,98 % nos acidentes e 11,4% nas mortes de trabalhadores Estatística de Acidente de Trabalho
  208. Mortes por choque elétrico Brasil por região - 2015 O número foi de 590 mortes, portanto, uma média de dois óbitos por dia. A quantidade de choques elétricos que não resultaram em morte, mas que deixaram sequelas foi de 123. Então, o total de acidentes envolvendo choque elétrico foi de 765 ocorrências. Os incidentes com curto-circuito foi de 441, sendo que 33 causaram mortes. Desse modo, há o total de 1249 acidentes com eletricidade. Acidentes descarga atmosférica um total de 93 com 62 mortes
  209. A sua a vida vale muito ! Pense nos seus sonhos e na sua família ! Pense nisso !
  210. Obrigado, sucesso a todos !
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