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Universidade Federal de
      Pernambuco
Centro de Artes e Comunicação
   Departamento de Letras
Alunas: Daniella Duarte ; Maria Eduarda
               Gonçalves
   Disciplina: Teoria da Literatura 2
      Professora: Michelle Valois
          20 de abril de 2012
Vinícius de Moraes
- Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes
- 1913 – 1980.
- Rio de Janeiro.
- “Poetinha”, diplomata, sambista e um dos
 criadores da Bossa Nova.
Soneto de Fidelidade
   De tudo ao meu amor serei atento
 Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
  Que mesmo em face do maior encanto
 Dele se encante mais meu pensamento.

   Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
   E rir meu riso e derramar meu pranto
    Ao seu pesar ou seu contentamento

 E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
 Quem sabe a solidão, fim de quem ama

 Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
  Mas que seja infinito enquanto dure.
So/ne/to/ de/ Fi/de/li/DA/de
        De/ tu/do ao/ meu/ a/mor/ se/rei /a/TEN/to  A 2-4-10
   An/tes,/ e /com /tal/ ze/lo, e /sem/pre, e/ TAN/to B 1-6-8-10
      Que /mes/mo em/ fa/ce/ do/ ma/ior /en/CAN/to B 4-10
    De/le/ se en/can/te/ mais /meu/ pen/sa/MEN/to. A 1-6-10


        Que/ro/ vi/vê-/lo em/ ca/da/ vão/ mo/MEN/to  A 4-10
    E em/ seu /lou/vor/ hei/ de es/pa/lhar/ meu/ CAN/to B 4-10
       E/ rir/ meu/ ri/so e/ de/rra/mar/ meu/ PRAN/to B 4-10
         Ao /seu/ pe/sar/ ou /seu/ con/ten/ta/MEN/to A 4-10


     E a/ssim,/ quan/do/ mais/ tar/de/ me/ pro/CU/re C 2-6-10
    Quem/ sa/be a/ mor/te, an/gús/tia/ de/ quem/ VI/ve D 4-6-10
      Quem/ sa/be a/ so/li/dão,/ fim/ de/ quem/ A/ma E 6-7-10


      Eu /po/ssa/ me/ di/zer/ do a/mor/ (que/ TI/ve): D 6-8-10
Que/ não/ se/ ja i /mor/tal,/ pos/to/ que é/ CHA/ma E 6-10 (heroico)
   Mas/ que/ se/ja in/fi/ni/to en/quan/to/ DU/re. C 6-10 (heroico)
Características estruturais
 - Soneto italiano ou petrarquiano = 2 quartetos e 2 tercetos.

 -    2º terceto = Chave de Ouro: Decodifica o significado global do poema.

 - Versos decassílabos e graves (terminados com palavras paroxítonas).

 - Sinalefa: Quando se forma um ditongo pela fusão de duas vogais diferentes.

 - Elisão: se dá quando, no encontro de duas vogais de naturezas diferentes, uma
  prevalecer sobre a outra.

 - Crase: o encontro de duas vogais átonas iguais.

 - Anáfora: nome da figura que consiste na repetição da mesma palavra, na mesma
  posição, em vários versos (sempre no começo, meio ou final do verso).

 - Polissíndeto: é a figura que consiste em repetir os conectivos entre as orações
  dispostas em seqüência.

 - Hemistíquios : Metades de um verso dividido em 2.

 -     Hipérbato: Inversão da ordem natural das palavras.

 - Aliteração: repetição da mesma consoante ao longo do poema para fazer efeito -
  > RI-RI-RA (risada) e EN-NA (sons nasais: lamentação, choro).
Rimas
   - Rimas Externas: ocorre quando se repetem sons semelhantes no final de
    diferentes versos
   - Rimas Consoantes: é aquela que apresenta semelhança de consoantes e vogais.
   1ª estrofe: ABBA = Rima emparelhada
   2ª estrofe: ABBA = Rima emparelhada
   3ª estrofe: CDE
   4ª estrofe: DEC              Rima interpolada


- Critério gramatical: a rima pobre ocorre entre palavras pertencentes à mesma
categoria gramatical e a rima rica, entre diferentes categorias.
   1ª estrofe: Rimas ricas
   2ª estrofe: Rimas pobres
   3ª estrofe: Rimas pobres
   4ª estrofe: Rimas pobres


- Critério fônico: Na rima pobre, igualam-se as letras a partir da vogal tônica. Na rima
rica, a identificação começa antes da vogal tônica.
   Rima pobre


   Todas as rimas são consoantes.
Interpretação
 Na primeira estrofe: percebemos uma declaração explícita
  de Amor, atenção total ao sentimento amoroso.


 Na segunda estrofe: temos um grande louvor ao Amor, ou
  seja, “vivê-lo em cada vão momento”, e em sua
  homenagem espalhar um riso solto, agradável.


 Na terceira estrofe: fala na morte, que é a angústia de
  quem vive.


 Na quarta estrofe: o autor procura concluir (chave de ouro)
  o seu raciocínio poético, contando de suas relações com o
  Amor, pedindo que não sejam imortais, uma vez que, são
  chamas, ou seja, quentes, ardentes, mas que podem
  acabar, mas que sejam infinitas.

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Teoria da literatura II

  • 1. Universidade Federal de Pernambuco Centro de Artes e Comunicação Departamento de Letras Alunas: Daniella Duarte ; Maria Eduarda Gonçalves Disciplina: Teoria da Literatura 2 Professora: Michelle Valois 20 de abril de 2012
  • 3. - Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes - 1913 – 1980. - Rio de Janeiro. - “Poetinha”, diplomata, sambista e um dos criadores da Bossa Nova.
  • 4. Soneto de Fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
  • 5. So/ne/to/ de/ Fi/de/li/DA/de De/ tu/do ao/ meu/ a/mor/ se/rei /a/TEN/to A 2-4-10 An/tes,/ e /com /tal/ ze/lo, e /sem/pre, e/ TAN/to B 1-6-8-10 Que /mes/mo em/ fa/ce/ do/ ma/ior /en/CAN/to B 4-10 De/le/ se en/can/te/ mais /meu/ pen/sa/MEN/to. A 1-6-10 Que/ro/ vi/vê-/lo em/ ca/da/ vão/ mo/MEN/to A 4-10 E em/ seu /lou/vor/ hei/ de es/pa/lhar/ meu/ CAN/to B 4-10 E/ rir/ meu/ ri/so e/ de/rra/mar/ meu/ PRAN/to B 4-10 Ao /seu/ pe/sar/ ou /seu/ con/ten/ta/MEN/to A 4-10 E a/ssim,/ quan/do/ mais/ tar/de/ me/ pro/CU/re C 2-6-10 Quem/ sa/be a/ mor/te, an/gús/tia/ de/ quem/ VI/ve D 4-6-10 Quem/ sa/be a/ so/li/dão,/ fim/ de/ quem/ A/ma E 6-7-10 Eu /po/ssa/ me/ di/zer/ do a/mor/ (que/ TI/ve): D 6-8-10 Que/ não/ se/ ja i /mor/tal,/ pos/to/ que é/ CHA/ma E 6-10 (heroico) Mas/ que/ se/ja in/fi/ni/to en/quan/to/ DU/re. C 6-10 (heroico)
  • 6. Características estruturais  - Soneto italiano ou petrarquiano = 2 quartetos e 2 tercetos.  - 2º terceto = Chave de Ouro: Decodifica o significado global do poema.  - Versos decassílabos e graves (terminados com palavras paroxítonas).  - Sinalefa: Quando se forma um ditongo pela fusão de duas vogais diferentes.  - Elisão: se dá quando, no encontro de duas vogais de naturezas diferentes, uma prevalecer sobre a outra.  - Crase: o encontro de duas vogais átonas iguais.  - Anáfora: nome da figura que consiste na repetição da mesma palavra, na mesma posição, em vários versos (sempre no começo, meio ou final do verso).  - Polissíndeto: é a figura que consiste em repetir os conectivos entre as orações dispostas em seqüência.  - Hemistíquios : Metades de um verso dividido em 2.  - Hipérbato: Inversão da ordem natural das palavras.  - Aliteração: repetição da mesma consoante ao longo do poema para fazer efeito - > RI-RI-RA (risada) e EN-NA (sons nasais: lamentação, choro).
  • 7. Rimas  - Rimas Externas: ocorre quando se repetem sons semelhantes no final de diferentes versos  - Rimas Consoantes: é aquela que apresenta semelhança de consoantes e vogais.  1ª estrofe: ABBA = Rima emparelhada  2ª estrofe: ABBA = Rima emparelhada  3ª estrofe: CDE  4ª estrofe: DEC Rima interpolada - Critério gramatical: a rima pobre ocorre entre palavras pertencentes à mesma categoria gramatical e a rima rica, entre diferentes categorias.  1ª estrofe: Rimas ricas  2ª estrofe: Rimas pobres  3ª estrofe: Rimas pobres  4ª estrofe: Rimas pobres - Critério fônico: Na rima pobre, igualam-se as letras a partir da vogal tônica. Na rima rica, a identificação começa antes da vogal tônica.  Rima pobre  Todas as rimas são consoantes.
  • 8. Interpretação  Na primeira estrofe: percebemos uma declaração explícita de Amor, atenção total ao sentimento amoroso.  Na segunda estrofe: temos um grande louvor ao Amor, ou seja, “vivê-lo em cada vão momento”, e em sua homenagem espalhar um riso solto, agradável.  Na terceira estrofe: fala na morte, que é a angústia de quem vive.  Na quarta estrofe: o autor procura concluir (chave de ouro) o seu raciocínio poético, contando de suas relações com o Amor, pedindo que não sejam imortais, uma vez que, são chamas, ou seja, quentes, ardentes, mas que podem acabar, mas que sejam infinitas.