O jornalismo em Imperatriz: histórico, atuação e desafios
1. O jornalismo como campo profissional
Legitimado como profissão no fim do século XIX, tendo
como maior contribuinte a figura do repórter.
Através de encontros e congressos os jornalistas
reivindicavam autonomia e liberdade no exercício da
profissão com um estatuto baseado em profissões já
existentes.
2. O jornalismo como campo profissional
Regulamentada em 17 de outubro de 1969 de outubro e a
obrigatoriedade do diploma.
Em junho de 2009, foi decretado o fim da obrigatoriedade
do diploma.
3. Hoje, quem é jornalista profissional?
Aqueles que exercem as funções de confiança pertinentes às
atividades descritas no artigo 2º, como editor, secretário,
subsecretário, chefe de reportagem e chefe de revisão.
(Decreto nº 72)
4. O que é uma empresa jornalística?
Aquela que tenha como atividade a edição de jornal ou
revista, ou a distribuição de noticiário, com funcionamento
efetivo, idoneidade financeira e registro legal, com seção ou
serviço de empresa de radiodifusão, televisão ou divulgação
cinematográfica, ou de agência de publicidade.
(Decreto nº 72, art. 3º)
5. O jornalismo em Imperatriz
Histórico
Por volta do ano de 1932, com o surgimento do jornal
“Alicate”, redigido à mão e com circulação irregular.
Dos que ainda resistem, e já somando quarenta anos de
história em Imperatriz, está o jornal O Progresso, como
já vimos, fundado em 1970 por José Matos Vieira e Jurivê
de Macedo.
6. Campo de atuação - Jornalismo
* Produção e edição de impressos;
* Assessorias de Comunicação;
* Rádio;
* Televisão;
* Repórter Fotográfico;
* Jornalismo on-line;
* Jornalismo Impresso.
7. Meios de comunicação em Imperatriz
•Estimativa
Rádio: 2AMs, 7FMs comerciais e 1FM comunitária
TV: 10 emissoras abertas
Jornais: 5 jornais impressos locais, 3 jornais impressos da
capital e 2 jornais online
8.
9.
10.
11. Profissionais em Imperatriz
Atualmente, a cidade possui 500 profissionais atuando na área.
Sindicato dos Jornalistas e Radialistas
de Imperatriz (Sindijori)
12. Campo de atuação em Imperatriz
Dados de pesquisa aplicada entre os dias 25 de outubro e 05
de novembro de 2010. Percorreu os 5 principais veículos de
comunicação da cidade, abrangendo 73 profissionais de 112
pretendidos.
Foi interessante perceber que apesar dos desafios,
dificuldades e o baixo salário, a profissão de jornalista é
empolgante para a maioria dos entrevistados. Muitos não
se vêem fazendo outra coisa, para esses a felicidade está na
profissão. Esse pensamento não predominou em todos,
alguns deixaram a área em busca de algo mais lucrativo
(BRITO, 2010, p. 33).
13. Campo de atuação em Imperatriz
Do total da pesquisa aplicada, 88 profissionais atuam na
TV, 7 no rádio e de 17 nos jornais impressos locais.
Totalizando uma média de 112 jornalistas responsáveis pela
apuração, elaboração e divulgação da notícia na cidade.
Há ainda na cidade profissionais presentes nas assessorias de
comunicação, jornais online, sites de notícias, blogs informativos, entre
outros.
21. Quanto à renda mensal
66% entre 2 e 4 salários mensais: Exercem as funções de
editor de imagens, rádio-repórter, noticiarista, revisor de
texto e a maioria dos repórteres e cinegrafistas.
21% mais que 5 salários: Muitos profissionais deste perfil
exercem entre 3 a 8 funções, seja no mesmo veículo ou não,
assim também como há mais tempo de carreira e exerce
cargos superiores aos demais.
13% até 1 salário: Principalmente os diagramadores de jornal
impresso e cinegrafistas.
28. Expectativas acerca do curso de Comunicação
Social - Jornalismo
Em Imperatriz o mercado de trabalho é diferente de outros
pontos do país devido o Curso de Comunicação Social só ter
sido instalado há dois anos. E espera que espera a instalação
do curso de Jornalismo possa motivar os profissionais
práticos da cidade a buscar a formação acadêmica, o que
possibilitará a melhoria na qualidade da impressa de
Imperatriz.
Presidente do Sindicato de Jornalistas e Radialistas
de Imperatriz (Sindijori), Daniel Pereira
Entrevista concedida às alunas do curso de
Comunicação Social da UFMA, Joyce Magalhães,
Claudyo Jackson, Paula Lima e Dailane Santana
29. Sobre o mercado hoje
Admito a má qualidade do serviço daqueles que não tem
formação, mas o mercado é formado por dois tipos de
profissionais: o que tem formação e aqueles com algum
conhecimento em comunicação, mas que ainda nãõ tem a
formação acadêmica.
Presidente do Sindicato de Jornalistas e Radialistas
de Imperatriz (Sindijori), Daniel Pereira
30. Entrevista
Antônio Fabrício
Jornalista, documentarista e produtor cultural
“Imperatriz, como qualquer outra cidade do
porte, tem grandes demandas para profissionais
da área, que nem sempre se refletem em vagas de
emprego formal em meios de comunicação e
assessorias. Situação que pode mudar com o
desenvolvimento cultural e social da cidade”.
31. Entrevista
Hemerson Pinto
Repórter do jornal Correio Popular e estudante de Jornalismo
“É preciso sair da faculdade, quando formado, com a ideia de
mudar os rumos do jornalismo local, quebrar o estilo que se
apropria dele há muito anos, pensar em maneiras mais
interessantes de diagramação, no caso do impresso (tento fazer
isso no Correio, dou algumas dicas, mas não é fácil) e é nossa
obrigação livrar o jornalismo das garras dos políticos e suas
politicagens”.