1. Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração - CEPEAD
DISCIPLINA:
Comportamento Humano nas Organizações
TEMA: SEMINÁRIO 2
Personalidade
e
Valores
Lívia Almada e Mariana Rezende
3. O QUE É A PERSONALIDADE?
• Para Gordon Allport: “a personalidade é a organização dinâmica
interna daqueles sistemas psicofísicos do indivíduo que determinam
seu ajuste individual ao ambiente”. Ela seria a soma total das
maneiras como uma pessoa reage e interage com as demais;
• “Personalidade é o sistema no qual as tendências inatas da pessoa
interagem com o ambiente social para produzir as ações e as
experiências de uma vida individual”. (MENDONZA; COLOM. 2006,
p. 215)
4. POR QUE A PERSONALIDADE É ESTUDADA?
Porque as diferenças individuais
revelam preferências pessoais,
aptidões, modelos de
relacionamento e comportamento,
dentre outros, que interferem na
adaptação ao ambiente da
organização;
O estudo da personalidade dos
funcionários pode ajudar a
organização a encontrar as
pessoas certas e a desenvolver os
traços de personalidade que
promovam o alcance da missão e
da visão da organização.
“Operários” – Tarcila do Amaral - 1933
5. COMO AVALIAR A PERSONALIDADE?
Entrevista
Testes psicológicos ou de Personalidade
Dinâmicas de Grupo
Avaliações realizadas por outras pessoas
6. DETERMINANTES DA PERSONALIDADE
• Hereditariedade: fatores
determinados pela genética do
indivíduo, herdados pelos pais;
• Ambiente: Fatores sócio/culturais,
familiares, ambientais, e
experiências de vida. Os principais
aspectos determinados pelo
ambiente são: fenótipo; caráter e
valores.
Tippi Degré - Menina Mogli
7. TEORIAS DA PERSONALIDADE - Psicodinâmicas
Supõem que a personalidade
desenvolve-se durante a infância, à
medida que os conflitos psicológicos
entre forças internas são resolvidos.
As evidências para essas formulações
vêm principalmente de entrevistas
clínicas, observações informais e
estudos de caso.
Sigmund Freud – fundador da Psicanálise (1856 - 1939)
8. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Para Freud, as pessoas são
A personalidade humana é
conscientes de apenas uma
dividida em três grandes
pequena parte de sua vida
superestruturas, estas
mental. A maioria do conteúdo
compreendem os seguintes
é inconsciente (componentes
complexos psicológicos: Id,
da personalidade, memórias e
Ego e Superego.
conflitos psicológicos intensos).
9. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Críticas a Teoria Psicodinâmica
• Não foi dado o devido peso às influências sociais e culturais na
personalidade;
• Foram adotados conceitos que não podem ser testados;
• Poucos pensadores procuram maneiras objetivas de avaliar seus
conceitos, enfatizam a observação clínica como forma primária para
gerar e testar ideias sobre a personalidade;
10. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Críticas a Teoria Psicodinâmica
• Desconsideração pela parcimônia, princípio científico que diz que os
cientistas devem escolher a explicação mais simples que seja
adequada aos fatos e dirigir-se às mais complexas apenas quando as
ideias mais simples se provarem inadequadas;
• Freud cometeu erros de lógica: substituiu observações por
especulações;
• Freud aceitou muitas suposições biológicas e sociais erradas de sua
época. No âmbito sexual, ele aceitou os vieses sexistas de sua cultura,
super valorizando o masculino e subvalorizando o feminino.
11. TEORIAS DA PERSONALIDADE - Fenomenológica
• Os seres humanos associam continuamente significado às informações
que adquirem, veem o mundo de sua própria e única perspectiva de acordo
com suas experiências;
• Entender o “si mesmo” – self, definido como um conceito interno que evolui
à medida que as pessoas interagem uma com as outras. O autoconceito
influencia a maneira pela qual as pessoas agem; as ações, por sua vez,
mudam os auto conceitos;
• As pessoas são organismos integrados que não podem ser entendidos
estudando-se partes componentes;
• Interesse pelo que as pessoas dizem sobre como se sentem, pensam e
percebem;
• A auto-realização é considerada o motivo humano primário; a importância
dos impulsos biológicos é diminuída;
12. TEORIAS DA PERSONALIDADE
As pessoas formam um autoconceito a
partir da observação dos outros e de
sua própria auto-observação. Elas
começam a atribuir certos traços a si
próprias.
Ligam valores a seus traços à medida
em que aprendem mais do quanto os
outros consideram aqueles traços
significativos.
Carl Roger – psicólogo humanista (1902-1987)
13. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Críticas a Teoria Fenomenológica
• As ideias não podem ser testadas com precisão;
• Não se pode confiar apenas no que as pessoas dizem;
• É mais confortante acreditar que as pessoas podem crescer
naturalmente, serão criaturas efetivas, positivas e racionais que
vivem em paz e harmonia;
• Os indivíduos com distúrbios mais graves, não teriam suporte
emocional suficiente para um autoconhecimento e modificação de
conceitos.
14. TEORIAS DA PERSONALIDADE – Disposicionais
(atributos)
• Tendência a tipificar as pessoas por grupo, colocá-las em
categorias por características específicas – Traços ou Tipos de
personalidade;
• Os traços ou características básicas seriam influenciados pela
genética e são estáveis ao longo da vida;
15. TRAÇOS DA PERSONALIDADE?
Características duradouras que descrevem o
comportamento das pessoas e que são
exigidas em um grande número de situações;
Quanto mais consistentes as características
ao longo do tempo e quanto maior a
frequência com que ocorrem em situações
diversas, maior a importância desses traços
para a descrição da personalidade;
Os traços de personalidade ajudam a definir a
forma como interpretamos nosso ambiente e
respondemos a ele;
16. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Mensuração da Personalidade na Teoria Disposicional:
INDICADOR DE TIPOS MYRES- BRIGGS (MBTI)
• Busca identificar características e preferências pessoais;
• Desenvolvido durante a Segunda Guerra, por Katharine Cook
Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, a partir da Teoria dos Tipos
Psicológicos de Carl Gustav Jung;
• O modelo é analisado a partir de quatro elementos norteadores:
17. Indicador de tipos Myres-Briggs (MBTI)
Destas classificações são combinadas 16 tipos de personalidade
Fonte: Site: “Política Externa”
18. Modelo Big Five De Personalidade
• Defende que são cinco traços fundamentais e mais características da
personalidade que englobam as variações mais significativas da
personalidade humana;
• Cada um dos traços divide-se em seis facetas e assim se organiza o
NEO-PI-R, teste utilizado para avaliação do modelo Big Five (versão
de Paul T. Costa e Robert R. McCrae de 1992);
• São encontrados em toda parte, é possível comparar os mesmos
constructos em diferentes culturas;
• Os traços de personalidade não dependem da pessoa que é avaliada
(mesmas estruturas fatoriais).
19. Modelo Big Five De Personalidade
• Fator I - Extroversão/Introversão: características dos relacionamentos
interpessoais;
• Fator II – Nível socialização ou Amabilidade: indica uma tendência a ser
socialmente agradável, caloroso, dócil;
• Fator III – Conscienciosidade: diz respeito aos traços que caracterizam a
responsabilidade, honestidade, ou, no outro extremo, negligência,
irresponsabilidade;
• Fator IV - Neuroticismo/Estabilidade Emocional: características de
personalidade que envolvem o afeto positivo e negativo, a ansiedade e a
estabilidade emocional;
• Fator V – Intelecto ou Abertura para Experiência: engloba características
como flexibilidade, criatividade e imaginação, abertura para novas
experiências e curiosidade.
21. Demais Traços Relevantes Para O Comportamento
Organizacional
• Autoavaliação básica: características como automotivação,
autoestima, autoconfiança, atitudes positivas negativas;
• Maquiavelismo: diz respeito à maneira como a pessoa busca
obter e exercer o poder; envolve características como o
pragmatismo na busca dos objetivos e o distanciamento emocional
nos relacionamentos interpessoais (“os fins justificam os meios”);
• Narcisismo: traços de amor próprio, autoadmiração e
egocentrismo;
22. Demais Traços Relevantes Para O Comportamento
Organizacional
• Automonitoramento: capacidade de adaptação às circunstâncias
externas;
• Aversão ao risco: predisposição ou não a correr riscos;
• Personalidade Tipo A e Tipo B: relação entre a agressividade ou
a tranquilidade;
• Personalidade Proativa: traços de iniciativa e perseverança.
23. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Críticas a Teoria Disposicional
• Pode ser taxativa ao descrever uma pessoa;
• Os traços são atribuídos com base em regras diferentes; ???
• Tratam as pessoas como se elas fossem imutáveis, ignorando o
que se passa sobre conflito, desenvolvimento e mudança;
• As pessoas podem responder de acordo com a forma que
gostariam de ser vistas;
• Ênfase nas contribuições da hereditariedade e a negligência do
impacto do ambiente.
24. TEORIAS DA PERSONALIDADE - Behaviorista
• Examina ações observáveis em situações específicas
(comportamento);
• Ressalta o ambiente e a experiência, principalmente a
aprendizagem;
• A personalidade é um conjunto de comportamentos que possui
alguma coerência e organização. E como comportamentos, só
podem ser compreendidos se observarmos com atenção as
pessoas em seus contextos de vida e as consequências da
conduta.
• Para entender a personalidade deve-se especificar o que os
organismos fazem e quais eventos influem naquelas ações;
26. TEORIAS DA PERSONALIDADE – Cognitivo Social
• Enfatiza o pensamento e a auto-regulação;
• Aprendizagem por observação: as pessoas podem aprender novos
comportamentos simplesmente observando os outros;
• A aprendizagem não requer uma resposta ou a obtenção de alguma
compensação ou de ver um modelo, sendo recompensado;
• O reforçamento e a punição influenciam o que as pessoas fazem e
não o que elas aprendem;
• Ênfase em padrões internos: as ideias pessoais sobre o que é
importante orientam as avaliações que as pessoas fazem de si.
Monitorando-se, as pessoas fazem ações corretivas quando não
conseguem alcançar seus padrões internos. Os seres humanos são
auto-reguladores;
27. TEORIAS DA PERSONALIDADE
Críticas a Teoria Behaviorista e Cognitivo Social
• A precisão tornou-se um fim em si mesma, muitas vezes, os
pesquisadores reduzem a personalidade ao que se prestar à
manipulação imediata;
• É comum experimentos reunirem todos os participantes e chegarem
a conclusões sobre tendências gerais, com base em médias.
29. CONCEITOS DE VALOR
Autoria Conceito
Ideais de vida e objetivos na busca de
Scheler (1941)
plenitude
Lovejoy (1950) Imperativo para ação
Crença única que, transcendentalmente, guia
Hilliard (1950) ações e julgamentos, por meio de ações e
objetos específicos
Kluckhohn (1951) “concepções do desejável”
Critérios que fundamentam a retidão de tais
juízos em sua pretensão de validade comum
Weber (1959)
para todos os membros de um mesmo grupo
social
Adaptado de Dias (2005)
30. CONCEITOS DE VALOR
Autoria Conceito
Crença duradoura, modo específico de
conduta ou estado fim de existência que
Rokeach (1973)*
socialmente ou pessoalmente preferível a
outro
Grande tendência para preferir certos estados
Hofstede (1980)
e assuntos em detrimento de outros
Princípios ou crenças organizados
hierarquicamente e relativos a estados de
Schwartz (1987); Blisky (1990)
existência ou modelos de comportamento
desejáveis
Crença duradoura sobre o desejo de alguns
Liethwood (1995)
meios de ação
Adaptado de Dias (2005)
31. CONCEITOS DE VALOR
Autoria Conceito
Estruturas abstratas que envolvem crenças
Feather (1995) sobre os modos desejáveis de
comportamento ou estados finais
Oposição que o ser humano estabelece entre
o principal e o secundário, o essencial e o
Tamayo (1998)
acidental, o desejável e indesejável, o
significado e insignificante
Entendido como verbo (uma ação de
Rohan (2000) avaliação está sendo feita) e como nome
(quanto vale)
Suposições sobre o que as pessoas
Cunningham (2001) consideram importante buscar na vida.
Diferente de crença
Convicções básicas que um modo específico
de conduta ou uma condição existência é
Robbins; Judge; Sobral (2010)
individual ou socialmente preferível ao modo
oposto
Adaptado de Dias (2005)
32. CONCEITOS DE VALOR
“O conceito de valor tem sido comparado com um poliedro, que tem
muitas faces, podendo ser analisado sob diversos ângulos e visões”
(DIAS, 2005, p.56)
Valores
Instrumento
cognitivo
Objetos e fenômenos que têm significado social positivo
Regulação e
orientação da
atividade humana
33. PERSPECTIVAS DE VALOR
Perspectiva Ideia
Em suas vertente burguesa e
marxista, diferem quanto à
Filosófica possibilidade de análise científica
racional, origem e caráter universal ou
histórico-concreto
Valor de uso (subjetivo) e Valor de
Econômica
troca (objetivo)
Valores são realidades centrais do
Antropológica
sistema social
Valor é uma concepção do que é
Sociológica desejável e que influencia a conduta
seletiva
Estudo dos valores no sentido que
Psicológica orienta o home e as valorações que
ele estabelece em relação ao mundo
Adaptado de Dias (2005)
34. ATRIBUTOS DO VALOR
Conteúdo o que é importante
Intensidade o quanto é importante
Sistemas de valores
Hierarquia baseada na
importância relativa que uma
pessoa atribui aos valores
individuais
Questionar nossos valores: Mudar ou Reforçar?
(ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010)
35. MORAL E ÉTICA
Moral Ética
Conjunto de normas,
prescrições e valores Reflexão sistemática
que regulamentam o sobre o comportamento
comportamento moral
humano na sociedade
(DIAS, 2005)
36. VALORES
Pessoais
Geracionais Organizacionais
Valores
Instrumentais Terminais
Adaptado de Dias (2005) e Robbins, Judge e Sobral (2010)
37. VALORES PESSOAIS
• Conceito que influencia a seleção de maneiras, meios e finalidades
de ação
• Pressupõe o homem como construtor da realidade (valoriza e
transmite, realiza e transforma)
• Indicam um modo de conduta pessoal e socialmente preferível a
outros
38. VALORES PESSOAIS
• Escolhas do indivíduo a partir de sistemas de valores e
experiências individuais
• Construção de princípios caminho para felicidade
• Guiam a vida do indivíduo
• 10 tipos motivacionais universais de valores pessoais:
autodeterminação, realização, estimulação, prazer, poder social,
segurança, universalismo, benevolência, conformidade, tradição
39. VALORES ORGANIZACIONAIS
• Fundamentam-se nos valores pessoais de fundadores, gestores,
trabalhadores (introduzem os valores)
• Norteiam a filosofia e o comportamento organizacional, contribuindo
para a mudança ou a conservação do que existe
• Mecanismo de controle
40. VALORES ORGANIZACIONAIS
• Orientação de comportamentos e atitudes exemplo do corpo
gerencial e atividades de gestão de RH
• Guiam a vida da empresa
• Fornece uma direção comum aos empregados
41. VALORES PESSOAIS E ORGANIZACIONAIS
Valores pessoais x Valores Valores pessoais + Valores
Organizacionais organizacionais
Diminuição da motivação, Aumento da motivação,
comprometimento e aumento de comprometimento e diminuição de
turnover turnover
Se a organização se preocupa com os valores, ela possibilita a percepção
de pertencimento do funcionário e isso impacta no comprometimento,
motivação e consequente desempenho
42. VALORES TERMINAIS E INSTRUMENTAIS
Valores terminais
• Condições de existência desejáveis relacionadas às
metas que se almeja atingir na vida
Valores instrumentais
• Meios para se chegar às metas dos valores terminais
43. VALORES GERACIONAIS
V.T.: valores terminais
(Grande depressão
(V.T.: vida confortável e segurança familiar)
e 2ªGGM)
(Depois da 2ªGGM,
(V.T.: sentido de realização e reconhecimento
avanço tecnológico e
cinetífico) social)
(Globalização, pai
e mãe, (V.T.: amizade verdadeira, felicidade, prazer)
computador, MTV)
(Tecnologia e
internet)
(V.T.: ser rico e famoso)
Adaptado de Robbins, Judge e Sobral (2010, p.141)
44. ENFOQUES PREDOMINANTES
• Valores sociais dos indivíduos enquanto influenciadores
Trabalho das relações de trabalho, indicando a importância da
compatibilidade entre valores de trabalho para a
autoestima e a satisfação no trabalho
• Valores como associados aos objetivos organizacionais
e aos processos de socialização constantes e
Cultura integrados a um sistema de normas e regras
compartilhadas
45. PRINCIPAIS ABORDAGENS
Análise de documentos oficiais da
organizações
Utilização da média dos valores
pessoais
Estudo dos valores a partir da
percepção dos empregados
46. REFLEXÕES…
Os valores mostram o que é certo e o que é errado (nível individual ou
organizacional), então, de certo modo, encobrem a objetividade e a
racionalidade, influenciando atitudes e comportamento
Globalização reconstrução de valores e mudanças no contrato
psicológico trabalhador-empresa
Socialização primária: estabelecimento de valores
Linguagem: portadora dos valores socialmente criados e fixados nela
“Crise ética”: tudo é natural… sem normas individuais ou coletivas. Ex.:
corrupção
Cultura da modernidade: valores pessoais x valores “superficiais” (consumo)
47. REFLEXÕES…
Valores pessoais são diferentes de Valores organizacionais, mas produzem
esquemas para avaliar atributos da organização
Os valores pessoais fornecem expectativas de papéis e objetivos a serem
atingidos, com isso seguem os valores organizacionais visando atingir suas
metas, reforçando e mantendo a ordem social
Cultura organizacional o valor como núcleo e estruturante da
personalidade da empresa
Pessoas com a mesma categoria ocupacional tendem a ter valores similares
48. GESTÃO DE PESSOAS
• Conhecer os valores para entender as atitudes
• Os valores ajudam a estabelecem o vínculo entre visão e tomada de decisão
• Estudar detalhadamente os valores dos dirigentes para compreender o papel
dos valores no contexto organizacional 9estrutura e cultura)
• Estudar a cultura organizacional e os valores principais, antes de um processo
de mudança, visando minimizar a resistência
• Formalizar os valores em estudos, manuais ou outras regras
• Resgatar valores nobres associados ao desempenho de atividades produtivas
• Políticas voltadas para o controle não são políticas voltadas ao
comprometimento
49. PESQUISA – Dias (2005)
• Objetivo: investigar relação entre valores organizacionais, métodos e
práticas de gestão de pessoas e comprometimento organizacional
• Descritiva – survey
• Quantitativa
• Corte transversal
• Siderúrgicas de médio porte de Minas Gerais – 524 respondentes
• Questionário Inventário de perfis de valores organizacionais (IPVO) com
escala Likert
51. PESQUISA - RESULTADO
Há relação significativa e positiva entre valores
organizacionais, métodos e práticas de gestão de pessoas e
comprometimento
(DIAS, 2005)
52. PERSONALIDADE E VALORES
• Adequação da pessoa ao trabalho
Alinhamento da
Alinhamento de
Satisfação personalidade entre
Valores
indivíduo e tarefa
• Adequação da pessoa a organização
Atração: Seleção:
Evasão:
alinhamento de alinhamento de
desalinhamento
valores personalidade
• Socialização primária e secundária, valores e personalidade
• Conflito
53. Não é o que fazemos que importa, mas a emoção sob a qual
fazemos o que fazemos
(DIAS, 2005, p.48)
54. REFERÊNCIAS
ARGYRIS, C. Personalidade e organização: o conflito entre o sistema e o indivíduo. Rio de
Janeiro: Renes, 1969.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia: Terceira Edição. São Paulo: Pearson Makron Books,
2001.
DIAS, D.V. Valores organizacionais, modelos e práticas de gestão de pessoas e
comprometimento organizacional: um estudo em empresas selecionadas do setor siderúrgico
mineiro. 2005. 388f. Tese (Doutorado em Administração) – Faculdade de Ciências Econômicas,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
FLORES - MENDOZA, C.; COLOM, R. & cols. Introdução a Psicologia das diferenças
individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática
no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
TAVARES, C. Daniel. Como analisar os tipos de pessoas no sistema MBTI – método
simples. 24 de fevereiro de 2011. Disponível em: http://www.politicaexterna.com/18438/como-
analisar-os-tipos-de-pessoas-no-sistema-mbti-myers-briggs-mtodo-simples
VIEIRA, Alessandro. Teoria Behaviorista sobre a Personalidade? Temos sim, senhor! 02 de
maio de 2011. Disponível em: http://olharbeheca.blogspot.com.br/2011/05/teoria-behaviorista-
sobre-personalidade.html
55. INDICAÇÃO DE LEITURA
• A menina Mogli: http://www.aloterra.com.br/tippi-degre-a-historia-da-
menina-mogli/
• Site “Terapia por Contingências” (Behaviorismo):
http://www.terapiaporcontingencias.com.br/textos.html
• 10 documentários que podem mudar a sua vida:
http://www.hypeness.com.br/2013/03/10-documentarios-que-
podem-mudar-a-sua-vida/