1. O treino intervalado consiste em alternar o exercício entre intensidades muito altas
(até 90% da frequência cardíaca máxima) e baixas a médias (não ultrapassando 70% da
frequência cardíaca máxima), por, no máximo, 30 minutos. “Esse método eleva o gasto
energético da pessoa por até 48 horas após o exercício”, explica Rodrigo Minoru,
biomédico e professor do Centro de Metabolismo em Exercício Físico e Nutrição da
Universidade Estadual Paulista (Unesp). O metabolismo acelerado favorece a queima
de gordura.
2. O músculo é o tecido que necessita de mais energia para manter-se ativo. Logo, quanto
mais tecido muscular, maior será o gasto energético em repouso. Além disso, uma pesquisa
recente de Harvard comprovou que a musculação é mais eficiente do que o treinamento
aeróbico para perder barriga. Os participantes que faziam 20 minutos de treinamento com
peso por dia tinham menos circunferência abdominal do que os que faziam 20 minutos de
atividade aeróbica em intensidade moderada ou intensa. A combinação dos dois tipos de
exercício surtia resultados ainda melhores.
3. O que diminui a barriga é a perda de gordura. Exercícios localizados, como o
abdominal, não fazem isso. “O exercício localizado simplesmente fortalece a
musculatura abdominal”, diz Henrique Suplicy, endocrinologista e membro da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
4. O índice glicêmico (IG) diz respeito à velocidade pela qual o carboidrato é transformado em
glicose pelo organismo. Ou seja, alimentos de alto IG são aqueles digeridos rapidamente pelo
corpo. “Esse tipo de comida faz com que o nível de insulina suba de maneira rápida no sangue.
Já se comprovou que essa condição é a principal causa de acúmulo de gordura visceral”, diz
Izidoro Flumignan, endocrinologista do centro de tratamento da obesidade do hospital Quinta
d’Orla, no Rio de Janeiro. Exemplos de alimentos de alto índice glicêmico são pães brancos e
sucos industrializados.
5. O organismo precisa de carboidratos, proteínas e gorduras para se manter ativo e
saudável. Segundo a nutricionista Carla Cotta, do Equilibrium SPA da Mente, no Rio de
Janeiro, uma alimentação balanceada favorece a queima de gordura. "Por um
mecanismo de sobrevivência, o corpo pouco nutrido acumula mais gordura", diz Carla.
6. Quando ficamos estressados, o corpo excreta grandes quantidades de cortisol, o
hormônio do stress. “Concentrações elevadas desse hormônio favorecem o acúmulo
de gordura abdominal. Além disso, por um fator psicológico, quando passamos por
momentos estressantes, tendemos a comer mais”, diz Henrique Suplicy.