1. Trabalho de
Prevenção e Combate
a Incêndios
ALUNA: MILENA BLOCK
CURSO: CONFECCIONADOR DE MOLDES E ROUPAS
2. Conceito de
Incêndios:
Um Incêndio é quando existe um
fogo não controlado, o que
poderá ser bastante perigoso
para pessoas, animais e bens.
Mortes podem ocorrer pela
exposição a um incêndio, quer
por inalação de gases, ou pelo
desmaio causado por eles ou,
numa fase posterior, pelas
queimaduras graves.
3. Química e Física do Fogo:
Chamamos de fogo o resultado de um processo termoquímico muito
exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto químico orgânico
como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de
hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato
com uma substância comburente (oxigênio da atmosfera, por exemplo)
necessitam de uma energia de ativação, também conhecida
como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível
pode ser fornecida através de uma faísca ou de uma chama. Iniciada a
reação de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o
calor desprendido pela reação mantém o processo em marcha.
5. Tipos de Combustão:
Combustão Completa:
A combustão completa é a
que possui quantidade de
oxigênio suficiente para
consumir o combustível. Ela
apresenta como produtos o
CO2 (Dióxido de Carbono) e
a H2O (Água).
6. Combustão Incompleta:
Na combustão incompleta não
existe quantidade suficiente de
oxigênio para consumir
completamente o combustível.
Ela possui dois tipos de produtos: o
CO (Monóxido de Carbono) ou a
fuligem (C), substâncias tóxicas
ao ambiente e prejudiciais à
saúde.
7. Combustão Turbulenta:
A combustão turbulenta é caracterizada
por fluxos turbulentos. É a mais usada na
indústria (ex: turbinas de gás, motores a
diesel, etc.), pois a turbulência ajuda
o combustível a se misturar com o
comburente.
8. Combustão Espontânea:
A combustão espontânea é a que
ocorre sem a existência de uma fonte
inflamável externa. Isso acontece com
alguns materiais capazes de acumular
muito calor em seu interior, aumentando
a velocidade das reações químicas. Essa
condição aumenta a temperatura do
material até que aconteça a combustão.
9. Ponto de Fulgor, Combustão e Ignição
Ponto de fulgor:
A menor temperatura na qual
os vapores de um
determinado combustível se
inflamam na presença de
uma fonte externa de calor;
nesse ponto, a combustão só
é mantida enquanto a fonte
de calor estiver presente;
10. Ponto de Combustão: É a
temperatura na qual os
vapores do combustível
queimam ao contato de
uma chama e continuam
a queimar na ausência
desta, pois a vaporização
se dá em quantidade
suficiente para alimentar a
combustão.
11. Ponto de ignição:
É a temperatura em que o
combustível queima, mesmo
sem a presença de chama. Esta
temperatura esta muito acima
dos pontos de fulgor e
combustão.
12. Formas de propagação de Incêndios:
Condução:
É a transferência de calor de um ponto
para outro de forma contínua. Esta
transferência é feita de molécula a
molécula sem que haja transporte da
matéria de uma região para outra. É o
processo pelo qual o calor se propaga da
chama para a mão, através da barra de
ferro. Ou seja, transferência de calor
através de um meio (objeto)
13. Convecção:
É a transferência do calor de uma região
para outra, através do transporte de
matéria (ar ou fumaça). Esta
transferência se processa em
decorrência da diferença de densidade
do ar, que ocorre com a absorção ou
perda de calor.
14. Irradiação:
É a transferência do calor através de
ondas eletromagnéticas, denominadas
ondas caloríficas ou calor radiante.
15. Diferença entre Condução, Convecção
e Irradiação
A condução se espalha de
molécula por molécula, a
convecção através do
transporte de matéria e a
irradiação através de ondas
eletromagnéticas
16. Tipos de classes de Incêndios:
Classe A: Incêndio de materiais combustíveis sólidos
(madeira, tecidos, papel, plástico, etc.). Para a sua
extinção, é necessário o esfriamento, ou seja, elimina-se o
componente temperatura. A água é a substância extintora
ideal.
Classe B: Incêndio de líquidos combustíveis (tintas, gordura,
solventes, naftas, etc.). Para a sua extinção, é necessário
eliminar o oxigênio ou interromper a reação em cadeia que
se produz durante a combustão.
17. Classe C: Incêndios de
equipamentos elétricos sob
tensão. O agente extintor
não deve ser condutor de
eletricidade e, portanto,
não se podem usar soluções
aquosas (extintores de água
ou espuma).
18. Classe K: Incêndio de óleos vegetais
ou gorduras animais. Requerem
extintores especiais para incêndios de
Classe K que contêm uma solução
aquosa de acetato de potássio que,
em contato como fogo, produz um
efeito de saponificação que esfria e
isola o combustível do oxigênio.
19. Tipos de Agentes Extintores:
Água:
Extingue o fogo por arrefecimento
e pode ser utilizada na forma de
jato ou pulverização. O sistema de
jacto de água deve ser utilizado
apenas para fogos da classe "A". A
água pulverizada pode ser utilizada
em fogos da classe "A" e em fogos
da classe "B".
20. Dióxido de Carbono ("neve carbónica" ou
CO2):
Trata-se de um gás inerte, por isso é
utilizado como elemento de abafamento
nos incêndios. É eficaz para fogos
produzidos por líquidos inflamáveis e nos
fogos eléctricos, porque não é condutor
de eletricidade e não deixa resíduos.
21. Pó seco:
Geralmente é um composto
químico à base de bicarbonato
de soda e um agente hidrófobo.
Age por abafamento e
paralisação da reação em
cadeia. Atualmente são
utilizados principalmente dois
tipos de pó seco; o pó seco
químico normal e o pó
polivalente, ou anti-brasa.
Pó seco
químico
Pó
polivalente
22. Espuma química:
Formada pela mistura de uma solução
ácida com outra básica. Quando
misturadas intimamente, ambas soluções
reagem, produzindo dióxido de carbono
(CO2), com o consequente aumento da
pressão com que a espuma extintora é
lançada
23. Principais Equipamentos de
combate a Incêndios:
Extintor de
incêndio:
principal
equipamento
de segurança
Mangueira de
incêndio:
indispensáveis
nas brigadas
Detector e alarme
de Incêndio:
alerta quando
houver focos
Bombas
hidráulicas:
essenciais
em casos
de incêndio
24. Formas de Combate a Incêndios
Abafamento: consiste na retirada ou redução do
teor de Oxigênio no local da combustão. É o
método mais eficaz no combate ao incêndio
classe B. No caso de líquidos, muito aquecidos, é
necessário o resfriamento posterior, evitando
nova ignição. No abafamento pode ser utilizado
um cobertor ou algum objeto, que abafe a
combustão, o mais indicado é a utilização dos
extintores de espuma. Com isso conseguimos
retirar o comburente, no caso o oxigênio, e
consequentemente eliminar o incêndio.
25. Isolamento: Neste método buscamos
desagregar o combustível do
processo de combustão com o
objetivo do fogo não passar para
outras áreas ainda não afetadas.
Deve-se garantir não haver risco de
explosão ou início de ignição antes
de realizar a remoção do
combustível que não está em
chamas.
26. Resfriamento: Ele consiste na redução da
temperatura da área afetada pelas chamas
evitando assim se chegar ao ponto de fulgor
do material em combustão. O ponto de fulgor
é a menor temperatura em que um corpo
aquecido se inflama pela presença de uma
chama externa. Quando jogamos água em
um incêndio estamos resfriando, retirando o
componente calor e eliminando o agente
ígneo, pois não temos mais a temperatura de
ignição necessária para a reação em cadeia
que mantem o fogo vivo.