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QUE HISTÓRIA É ESSA?




       EMEB Armando Zóboli
              2013
Era uma vez, um reino bem distante, chamado Bromil, governado pelo Rei
Dom Fonseca.
         Dom Fonseca e seus conselheiros achavam que o povo do reino estava muito
“mal criado” e resolveram criar a primeira escola de Bromil, pois o povo precisava
aprender a se comportar.



             .
“Naquele tempo”, havia uma diferença entre o atendimento escolar para
ricos e para pobres. Cinderela que era pobre foi para escola aprender as regras
sociais, os hábitos de higiene, a moral e os bons costumes. Já o príncipe
encantado, que nascera em berço de ouro, foi enviado para Europa para ser doutor.
Surgiu, então, um grande dilema: teriam as famílias pobres, a capacidade de
educar seus filhos?




                                                                    O rei decidiu que
                                                          a escola deveria ensinar a
                                                          família      como        se
                                                          comportar, se vestir, o que
                                                          falar e como cuidar da
                                                          higiene, saúde e educação
                                                          das     crianças.    Afinal,
                                                          alguém precisava manter a
                                                          ordem!
                                                                    O rei caprichou!
                                                          As     escolas    pareciam
                                                          verdadeiros palácios de
                                                          tão grandiosas e limpas
                                                          que                   eram.
Algum            tempo
depois, surgiu um “Novo reino”
chamado de Estado Novo. E a
forma de governar mudou!
         O      novo        “rei”
Getulino,     propunha       uma
“reforma” na escola da camada
mais pobre, queria além de
ensinar bons costumes que os
“soldados” professores dessem
destaque     para   higiene     e
alimentação.
         Naquela época o Estado
era um “paizão” e a sociedade
era vista como imatura, indecisa
e carente.
Neste tempo, em Bromil, os papéis ficaram “bem definidos”...




        A escola ensinava TUDO a TODOS. Com claro
        objetivo de homogeneizar!




                         O aluno era intermediário entre a
                         família e escola. Influenciava a
                         educação dos adultos.
Mas, nem tudo era perfeito!
         As desigualdades de responsabilidades quanto à educação das
crianças, inevitavelmente, geraram conflitos entre escola e família.




                                        No entanto, o rei era teimoso
                                        e colocou a família em seu
                                        devido lugar! A         escola
                                        continuou no comando do
                                        processo     de     educação.
                                        Enquanto as famílias se
                                        contentaram em ser auxiliares
                                        nesse processo.
Algum tempo depois, o palácio do rei “caiu” e de tão triste
         que ficou ele atirou-se de um penhasco e morreu. Com isso, muitas
         coisas mudaram no reino. Havia muita gente de olho no trono. E
         passaram-se muitos reis por lá.
                 Felizmente, alguns súditos do bem começaram a pensar e
         a olhar para a educação e algumas coisas, mesmo que
         lentamente, começaram a mudar na escola. Magia? Não, reflexão!




                                            O primeiro Plano Nacional de
                                            Educação em 1948.




                                                                                        A Primeira LDB, de 1961.
A Constituição de 1946, que estabelecia o
ensino primário obrigatório e gratuito.
                                                                                           Qualquer semelhança é
                                                              A separação do MEC e do      mera coincidência.
                                                              Ministério da Saúde .
O tempo passou e, sem sabermos como e nem porque, alguns
súditos do mal, tomaram conta das escolas, das famílias, dos artistas e
de todo o reino! O povo de Bromil, se entristeceu, porque não podia
mais falar, nem cantar, nem ler e escrever o que queria.
Desesperados, sem saber o que fazer apenas clamavam:
       - Queremos escola! Por favor, escola!
       E não é que alguém (um gênio do mal?) ouviu a voz do povo e
atendeu aos seus desejos! Criou um monte de escolas privadas!
Foi então, que os “reis” daquela época, resolveram obrigar as
crianças a ficar mais tempo nas escolas. Ficavam por oito anos. Os
professores, coitados, precisavam de muitas ‘poções mágicas’ pra dar conta
de ensinar tanta gente. A solução foi contratar mais professores e repartir
“melhor” o seu salário.




         Muitos não queriam mais ser professores e partiram para outras
profissões no reino: camareiras, arrumadeiras e até bobo da corte estavam
melhor remunerados.
Cada ano que passava tinha mais e mais crianças na escola. E pra piorar a situação as
mulheres resolveram queimar o sutiã e saíram para trabalhar. Os governantes do reino achavam
que era necessário compensar as crianças pela falta da mãe, pela falta de alimento, pela falta de
cultura e por todas as faltas. A família não era mais a mesma...a criança não era mais a mesma...o
reino não era mais o mesmo...a escola...ah, a escola...bem...deixa isso para lá!
Foi realmente um tempo de muitas mudanças no reino...




 O papel da mulher.
As configurações da família...
A globalização e a revolução tecnológica.
E os professores? Contam que até hoje sonham com a família ideal, com o
aluno ideal, com o governo ideal, com o salário ideal...
Quem sabe um dia a escola e a família encontrem um caminho para se unir, já
que cuidam da formação de um mesmo sujeito?
Hoje, neste reino, todos aprenderam a falar uma palavra bonita
chamada DEMOCRACIA. Dizem que é a chave para o entendimento entre
escola e família no futuro. Será mesmo?
Que história é essa...
     Que entrou por uma porta e saiu por outra,
quem quiser construa outra...
Breve história da relação escola família
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  • 1. QUE HISTÓRIA É ESSA? EMEB Armando Zóboli 2013
  • 2. Era uma vez, um reino bem distante, chamado Bromil, governado pelo Rei Dom Fonseca. Dom Fonseca e seus conselheiros achavam que o povo do reino estava muito “mal criado” e resolveram criar a primeira escola de Bromil, pois o povo precisava aprender a se comportar. .
  • 3. “Naquele tempo”, havia uma diferença entre o atendimento escolar para ricos e para pobres. Cinderela que era pobre foi para escola aprender as regras sociais, os hábitos de higiene, a moral e os bons costumes. Já o príncipe encantado, que nascera em berço de ouro, foi enviado para Europa para ser doutor.
  • 4. Surgiu, então, um grande dilema: teriam as famílias pobres, a capacidade de educar seus filhos? O rei decidiu que a escola deveria ensinar a família como se comportar, se vestir, o que falar e como cuidar da higiene, saúde e educação das crianças. Afinal, alguém precisava manter a ordem! O rei caprichou! As escolas pareciam verdadeiros palácios de tão grandiosas e limpas que eram.
  • 5. Algum tempo depois, surgiu um “Novo reino” chamado de Estado Novo. E a forma de governar mudou! O novo “rei” Getulino, propunha uma “reforma” na escola da camada mais pobre, queria além de ensinar bons costumes que os “soldados” professores dessem destaque para higiene e alimentação. Naquela época o Estado era um “paizão” e a sociedade era vista como imatura, indecisa e carente.
  • 6. Neste tempo, em Bromil, os papéis ficaram “bem definidos”... A escola ensinava TUDO a TODOS. Com claro objetivo de homogeneizar! O aluno era intermediário entre a família e escola. Influenciava a educação dos adultos.
  • 7. Mas, nem tudo era perfeito! As desigualdades de responsabilidades quanto à educação das crianças, inevitavelmente, geraram conflitos entre escola e família. No entanto, o rei era teimoso e colocou a família em seu devido lugar! A escola continuou no comando do processo de educação. Enquanto as famílias se contentaram em ser auxiliares nesse processo.
  • 8. Algum tempo depois, o palácio do rei “caiu” e de tão triste que ficou ele atirou-se de um penhasco e morreu. Com isso, muitas coisas mudaram no reino. Havia muita gente de olho no trono. E passaram-se muitos reis por lá. Felizmente, alguns súditos do bem começaram a pensar e a olhar para a educação e algumas coisas, mesmo que lentamente, começaram a mudar na escola. Magia? Não, reflexão! O primeiro Plano Nacional de Educação em 1948. A Primeira LDB, de 1961. A Constituição de 1946, que estabelecia o ensino primário obrigatório e gratuito. Qualquer semelhança é A separação do MEC e do mera coincidência. Ministério da Saúde .
  • 9. O tempo passou e, sem sabermos como e nem porque, alguns súditos do mal, tomaram conta das escolas, das famílias, dos artistas e de todo o reino! O povo de Bromil, se entristeceu, porque não podia mais falar, nem cantar, nem ler e escrever o que queria.
  • 10. Desesperados, sem saber o que fazer apenas clamavam: - Queremos escola! Por favor, escola! E não é que alguém (um gênio do mal?) ouviu a voz do povo e atendeu aos seus desejos! Criou um monte de escolas privadas!
  • 11. Foi então, que os “reis” daquela época, resolveram obrigar as crianças a ficar mais tempo nas escolas. Ficavam por oito anos. Os professores, coitados, precisavam de muitas ‘poções mágicas’ pra dar conta de ensinar tanta gente. A solução foi contratar mais professores e repartir “melhor” o seu salário. Muitos não queriam mais ser professores e partiram para outras profissões no reino: camareiras, arrumadeiras e até bobo da corte estavam melhor remunerados.
  • 12. Cada ano que passava tinha mais e mais crianças na escola. E pra piorar a situação as mulheres resolveram queimar o sutiã e saíram para trabalhar. Os governantes do reino achavam que era necessário compensar as crianças pela falta da mãe, pela falta de alimento, pela falta de cultura e por todas as faltas. A família não era mais a mesma...a criança não era mais a mesma...o reino não era mais o mesmo...a escola...ah, a escola...bem...deixa isso para lá!
  • 13. Foi realmente um tempo de muitas mudanças no reino... O papel da mulher.
  • 14. As configurações da família...
  • 15. A globalização e a revolução tecnológica.
  • 16. E os professores? Contam que até hoje sonham com a família ideal, com o aluno ideal, com o governo ideal, com o salário ideal...
  • 17. Quem sabe um dia a escola e a família encontrem um caminho para se unir, já que cuidam da formação de um mesmo sujeito?
  • 18. Hoje, neste reino, todos aprenderam a falar uma palavra bonita chamada DEMOCRACIA. Dizem que é a chave para o entendimento entre escola e família no futuro. Será mesmo?
  • 19. Que história é essa... Que entrou por uma porta e saiu por outra, quem quiser construa outra...
  • 21. FIM