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A Queda do Império Romano do
Ocidente:
O Império Romano em sua maior
extensão:
O exército romano:
• O Império Romano dependia de um exército
forte e bem organizado, que realizava as
campanhas de expansão e defendia as
fronteiras. Os legionários eram a base do
exército romano; a maioria deles eram
voluntários. Para entrar no exército era
imprescindível ser cidadão romano. O exército
estruturava-se em legiões de seis mil
soldados, cada uma dividida em dez cortes.
A religião romana:
• A religião romana foi formada combinando
diversos cultos e várias influências. Crenças
etruscas, gregas e orientais foram
incorporadas aos costumes tradicionais para
adaptá-los às novas necessidades do povo. O
Estado romano propagava uma religião oficial
que prestava culto aos grandes deuses de
origem grega, porém com nomes latinos,
como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses;
• Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da
arte. Em honra desses deuses eram realizadas
festas, jogos e outras cerimônias. Os cidadãos,
por sua vez, buscavam proteção nos espíritos
domésticos, chamados lares, a quem
prestavam culto dentro de casa.
Os deuses romanos:
A arte romana:
• Inspirada no modelo grego, a arte romana
incorporou as formas e as técnicas de outras
culturas do Mediterrâneo.
Roma destacou-se na arquitetura com grandes
edifícios privados e públicos. Entre os privados,
incluem-se as casas e as residências coletivas. Os
públicos dividem-se em religiosos (templos),
administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos
(teatro, anfiteatro e circo). O espírito prático de
Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes
obras de engenharia, como estradas e
aquedutos.
Escultura:
Pintura:
Arquitertura:
Arco de Constantino
Arco de Adriano:
Aqueduto:
Mapa da Via Ápia:
Estrada Romana de Éfeso:
A crise do Império Romano:
• A partir do século III, o Império Romano
entrou em declínio. Com o fim das guerras de
conquista, esgotou-se a principal fonte
fornecedora de escravos. Teve início a crise do
escravismo que abalou seriamente a
economia, fez surgir o colonato e provocou o
êxodo urbano.
• Além disso, houve disputas pelo poder e as
legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império
Romano foi dividido em dois e a parte
ocidental não resistiu às invasões dos
bárbaros germânicos no século V.
Teodósio:
• Além disso, outro fator de importância religiosa
contribuiu para a crise escravista. Quando o
cristianismo se espalhou pelo Império Romano a
escravidão passou a ser vista de forma negativa.
Muitos proprietários convertidos ao cristianismo
libertaram seus escravos em prova de sua nova fé.
Além disso, os próprios escravos atraídos pela palavra
cristã queriam a sua liberdade. Com isso, a economia
romana teve que se adaptar a novas formas de
trabalho e produção que contornassem a nova
situação.
• O sistema de arrendamento promoveu a
associação entre escravos, agricultores livres e
os antigos grandes proprietários. Nessa nova
modalidade, o camponês arrendatário recebia
um lote de terras onde poderia produzir seu
próprio sustento. Em troca, ele deveria
destinar parte de sua produção ao
proprietário de terras.
• Dessa forma, as cidades deixavam de ser o
grande centro da economia romana. O
processo de ruralização fez com que o extenso
sistema de cobrança de impostos e o
comércio perdessem o grande papel outrora
desempenhado.
• O governo romano não tinha como se sustentar
da mesma forma. Com isso, uma série de
reformas administrativas foi adotada nessa
época. Os contingentes do exército foram
reduzidos e muitos dos povos que viviam às
margens do império ganharam terras para que
evitassem a invasão de outros estrangeiros. Os
chamados povos confederados passaram a
formar a principal força militar romana.
Os Povos Bárbaros (Germânicos):
• Os povos bárbaros eram de origem germânica
e habitavam as regiões norte e nordeste da
Europa e noroeste da Ásia, na época do
Império Romano. Viveram em relativa
harmonia com os romanos até os séculos IV e
V depois de Cristo. Chegaram até a realizar
trocas e comércio com os romanos, através
das fronteiras. Muitos germânicos eram
contratados para integrarem o poderoso
exército romano.
• Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para
todos aqueles que habitavam fora das
fronteiras do império e que não falavam a
língua oficial dos romanos: o latim. A
convivência pacífica entre esses povos e os
romanos durou até o século IV, quando uma
horda de hunos pressionou os outros povos
bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
Invasões Bárbaras (Germânicas):
• Nos séculos IV e V, o que se viu foi uma
invasão, muitas vezes violenta, que acabou
por derrubar o Império Romano do Ocidente.
Além da chegada dos hunos, podemos citar
como outros motivos que ocasionaram a
invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de
solos férteis e de climas agradáveis.
Divisão e Declínio do Império e
Invasão Bárbara:
• Com a morte de Teodósio, em 395, o grande
império Romano foi dividido em: Império
Romano do Ocidente, com sede em Roma; e
Império Romano do Oriente, com sede em
Constantinopla.
• A finalidade dessa divisão era fortalecer cada
uma das partes do império para vencer a ameaça
das invasões Bárbaras. Entretanto, o Império
Romano do Ocidente não teve organização
interna para resistir aos sucessivos ataques dos
povos bárbaros.
A Divisão do Império Romano:
Império Romano do Ocidente:
Roma:
Coliseu – Roma:
Império Romano do Oriente:
Constantinopla:
Principais Povos Bárbaros
(Germânicos):
• - Alanos: originários do nordeste do Cáucaso.
Entraram no Império Romano entre os séculos
IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o
norte da África.
• - Saxões: originários do norte da atual
Alemanha e leste da Holanda. Penetraram e
colonizaram as Ilhas Britânicas no século V.
Alanos:
Saxões:
• - Francos: estabeleceram-se na região da atual
França e fundaram o Reino Franco (veja
exemplo de obra de arte abaixo).
• - Lombardos: invadiram a região norte da
Península Itálica.
• Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se
no território da atual Inglaterra
• Burgúndios: estabeleceram-se na sudoeste da
França
• - Visigodos: instalaram-se na região da Gália,
Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo
da arte visigótica)
• - Suevos: invadiram e habitaram a Península
Ibérica
Francos:
Visigodos:
Suevos:
• - Vândalos: estabeleceram-se no norte da
África e na Península Ibérica
• - Ostrogodos: invadiram a região da atual
Itália
Vândalos:
Átila, o Huno:
• Os bárbaros tinham exército eficientes, que
contavam com soldados guerreiros, coesão
interna das tropas e boas armas metálicas.Apesar
de rudes, os bárbaros exibiam ideal e vigor.
Roma, por sua vez, mostrava-se corrompida pela
discórdia, pela indisciplina no exército e pela falta
de entusiasmo das populações miseráveis. É por
isso que cerca de quinhentos mil bárbaros
conseguiram desestabilizar o um império com
mais de oitenta milhões de pessoas.
Economia, Arte, Política e Cultura dos
Bárbaros Germânicos:
• A maioria destes povos organizavam-se em
aldeias rurais, compostas por habitações
rústicas feitas de barro e galhos de árvores.
Praticavam o cultivo de cereais como, por
exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha.
Criavam gado para obter o couro, a carne e o
leite.
• Dedicavam-se também às guerras como forma
de saquear riquezas e alimentos. Nos
momentos de batalhas importantes,
escolhiam um guerreiro valente e forte e
faziam dele seu líder militar. Eles eram
politeístas e adoravam deuses representantes
das forças da natureza. Odin era a principal
divindade e representava a força do vento e a
guerra.
• Para estes povos havia uma vida após a
morte, onde os bravos guerreiros mortos em
batalhas poderiam desfrutar de um paraíso.
A mistura da cultura germânica com a romana
formou grande parte da cultura medieval, pois
muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos
e econômicos permaneceram durante toda a
Idade Média.
Os Hunos:
• A origem dos Hunos não é comprovada entre
os historiadores, acredita-se que tenha sido
um povo formado por várias tribos nômades
originárias da Ásia Central. Por conta disso de
uma mistura de genética e cultura, foram um
grupo etnicamente variado. Ocupavam a
região conhecida como Mongólia e deram
origem a duas linhagens de hunos.
• São considerados os principais responsáveis
pela Queda de Roma, pois suas guerras de
conquistas assustaram os povos germânicos,
empurrando-os para dentro do Império
Romano, as tribos germânicas que quebraram
a unidade política de Roma.
• Os hunos viviam como nômades que se
dedicavam a atividade pastoril. Moravam em
barracas e carroças. No entanto, eles não se
limitavam apenas a criação de pasto e cavalos,
eram exímios guerreiros de raro valor. Os
hunos montados em seus cavalos conseguiam
manejar facilmente armas como lanças e
arcos.
• Os hunos entravam em qualquer guerra que
lhes trouxessem grandes recompensas.
Saquear os povos conquistados passou a ser a
principal atividade econômica exercida por
eles. Inicialmente os hunos tentaram dominar
o extremo asiático mas, foram parados pela
Muralha da China.
Muralha da China:
• Com o aumento da população, os hunos
migraram para oeste asiático até chegarem à
Europa Oriental. Quando chegaram a Europa,
os hunos passaram a disputar as regiões
habitadas pelos bárbaros germânicos e
eslavos. Acuados, os bárbaros do ocidente
fugiram para dentro do território romano.
• Com a morte do Khan Rugila em 434, a
liderança dos Hunos passou a ser disputada
pelos seus dois sobrinhos, Bleda e Átila. Em
445 Bleda morreu deixando para o seu irmão,
Átila, a liderança total das tribos hunas. Átila
que ficou conhecido pela história como o
Flagelo de Deus, queria ser o Rei dos Reis.
Átila
• Em seu reinado Átila aumentou os domínios
hunos desejando ainda a conquista do
Império Romano, fonte de muitas riquezas.O
primeiro alvo dos hunos foi a capital do
Império Romano do Oriente, Constantinopla.
A capital romana do Oriente só não foi
dominada pelos hunos por que o Imperador
Bizantino, Teodósio II, concordou em pagar
um grande tributo em ouro para Átila.
• Querendo mais tesouros, Átila rumou com
seus guerreiros em direção ao coração do
Império Romano: Roma.Na Europa ocidental
os hunos enfrentaram um exército coligado
de coligação romanos e germânicos e foram
derrotados na Batalha de Chanlons. Mesmo
derrotados nesta batalha, os Hunos
continuaram a andar pela Europa e chegaram
à Itália.
• Roma só não foi destruída porque o Papa Leão
propôs a Átila um pagamento em ouro
semelhante ao que os bizantinos de
Constantinopla lhe propuseram. Alguns
historiadores acreditam que na verdade Átila
estava com suas tropas enfraquecidas em
decorrência de pestes e doenças e por isso
não continuou com o cerco a Roma.
Átila e o Papa Leão I:
Palácio de Átila:
• Em 453 Átila morreu repentinamente,
desaparecendo junto com ele seu Império.
O Império Huno formado por Átila ia das
estepes da Ásia central até as fronteiras oeste
da Alemanha.
Ostrogodos:
• Em 476, o último imperador de Roma, Rômulo
Augusto, foi deposto por Odoacro, rei do
hérulos, um dos povos bárbaros.
• Quanto ao Império Romano do Oriente,
embora com transformações, sobreviveu até
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A queda do império romano do ocidente

  • 1. A Queda do Império Romano do Ocidente:
  • 2. O Império Romano em sua maior extensão:
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  • 4. O exército romano: • O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras. Os legionários eram a base do exército romano; a maioria deles eram voluntários. Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
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  • 6.
  • 7. A religião romana: • A religião romana foi formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses;
  • 8. • Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, a quem prestavam culto dentro de casa.
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  • 11. A arte romana: • Inspirada no modelo grego, a arte romana incorporou as formas e as técnicas de outras culturas do Mediterrâneo. Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos. Entre os privados, incluem-se as casas e as residências coletivas. Os públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo). O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de engenharia, como estradas e aquedutos.
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  • 20. Mapa da Via Ápia:
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  • 22. Estrada Romana de Éfeso:
  • 23. A crise do Império Romano: • A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise do escravismo que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano.
  • 24. • Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos bárbaros germânicos no século V.
  • 25.
  • 27. • Além disso, outro fator de importância religiosa contribuiu para a crise escravista. Quando o cristianismo se espalhou pelo Império Romano a escravidão passou a ser vista de forma negativa. Muitos proprietários convertidos ao cristianismo libertaram seus escravos em prova de sua nova fé. Além disso, os próprios escravos atraídos pela palavra cristã queriam a sua liberdade. Com isso, a economia romana teve que se adaptar a novas formas de trabalho e produção que contornassem a nova situação.
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  • 30.
  • 31. • O sistema de arrendamento promoveu a associação entre escravos, agricultores livres e os antigos grandes proprietários. Nessa nova modalidade, o camponês arrendatário recebia um lote de terras onde poderia produzir seu próprio sustento. Em troca, ele deveria destinar parte de sua produção ao proprietário de terras.
  • 32.
  • 33. • Dessa forma, as cidades deixavam de ser o grande centro da economia romana. O processo de ruralização fez com que o extenso sistema de cobrança de impostos e o comércio perdessem o grande papel outrora desempenhado.
  • 34. • O governo romano não tinha como se sustentar da mesma forma. Com isso, uma série de reformas administrativas foi adotada nessa época. Os contingentes do exército foram reduzidos e muitos dos povos que viviam às margens do império ganharam terras para que evitassem a invasão de outros estrangeiros. Os chamados povos confederados passaram a formar a principal força militar romana.
  • 35.
  • 36. Os Povos Bárbaros (Germânicos): • Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V depois de Cristo. Chegaram até a realizar trocas e comércio com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
  • 37.
  • 38.
  • 39. • Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do império e que não falavam a língua oficial dos romanos: o latim. A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
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  • 42.
  • 44. • Nos séculos IV e V, o que se viu foi uma invasão, muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Além da chegada dos hunos, podemos citar como outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: a busca de riquezas, de solos férteis e de climas agradáveis.
  • 45. Divisão e Declínio do Império e Invasão Bárbara: • Com a morte de Teodósio, em 395, o grande império Romano foi dividido em: Império Romano do Ocidente, com sede em Roma; e Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla. • A finalidade dessa divisão era fortalecer cada uma das partes do império para vencer a ameaça das invasões Bárbaras. Entretanto, o Império Romano do Ocidente não teve organização interna para resistir aos sucessivos ataques dos povos bárbaros.
  • 46. A Divisão do Império Romano:
  • 47. Império Romano do Ocidente:
  • 48. Roma:
  • 50. Império Romano do Oriente:
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  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Principais Povos Bárbaros (Germânicos): • - Alanos: originários do nordeste do Cáucaso. Entraram no Império Romano entre os séculos IV e V. Ocuparam a região da Hispânia e o norte da África. • - Saxões: originários do norte da atual Alemanha e leste da Holanda. Penetraram e colonizaram as Ilhas Britânicas no século V.
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  • 61.
  • 62. • - Francos: estabeleceram-se na região da atual França e fundaram o Reino Franco (veja exemplo de obra de arte abaixo). • - Lombardos: invadiram a região norte da Península Itálica. • Anglos e Saxões: penetraram e instalaram-se no território da atual Inglaterra
  • 63. • Burgúndios: estabeleceram-se na sudoeste da França • - Visigodos: instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica (veja exemplo abaixo da arte visigótica) • - Suevos: invadiram e habitaram a Península Ibérica
  • 67. • - Vândalos: estabeleceram-se no norte da África e na Península Ibérica • - Ostrogodos: invadiram a região da atual Itália
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  • 73. • Os bárbaros tinham exército eficientes, que contavam com soldados guerreiros, coesão interna das tropas e boas armas metálicas.Apesar de rudes, os bárbaros exibiam ideal e vigor. Roma, por sua vez, mostrava-se corrompida pela discórdia, pela indisciplina no exército e pela falta de entusiasmo das populações miseráveis. É por isso que cerca de quinhentos mil bárbaros conseguiram desestabilizar o um império com mais de oitenta milhões de pessoas.
  • 74. Economia, Arte, Política e Cultura dos Bárbaros Germânicos: • A maioria destes povos organizavam-se em aldeias rurais, compostas por habitações rústicas feitas de barro e galhos de árvores. Praticavam o cultivo de cereais como, por exemplo, o trigo, o feijão, a cevada e a ervilha. Criavam gado para obter o couro, a carne e o leite.
  • 75. • Dedicavam-se também às guerras como forma de saquear riquezas e alimentos. Nos momentos de batalhas importantes, escolhiam um guerreiro valente e forte e faziam dele seu líder militar. Eles eram politeístas e adoravam deuses representantes das forças da natureza. Odin era a principal divindade e representava a força do vento e a guerra.
  • 76. • Para estes povos havia uma vida após a morte, onde os bravos guerreiros mortos em batalhas poderiam desfrutar de um paraíso. A mistura da cultura germânica com a romana formou grande parte da cultura medieval, pois muitos hábitos e aspectos políticos, artísticos e econômicos permaneceram durante toda a Idade Média.
  • 77.
  • 78. Os Hunos: • A origem dos Hunos não é comprovada entre os historiadores, acredita-se que tenha sido um povo formado por várias tribos nômades originárias da Ásia Central. Por conta disso de uma mistura de genética e cultura, foram um grupo etnicamente variado. Ocupavam a região conhecida como Mongólia e deram origem a duas linhagens de hunos.
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  • 80.
  • 81. • São considerados os principais responsáveis pela Queda de Roma, pois suas guerras de conquistas assustaram os povos germânicos, empurrando-os para dentro do Império Romano, as tribos germânicas que quebraram a unidade política de Roma.
  • 82. • Os hunos viviam como nômades que se dedicavam a atividade pastoril. Moravam em barracas e carroças. No entanto, eles não se limitavam apenas a criação de pasto e cavalos, eram exímios guerreiros de raro valor. Os hunos montados em seus cavalos conseguiam manejar facilmente armas como lanças e arcos.
  • 83. • Os hunos entravam em qualquer guerra que lhes trouxessem grandes recompensas. Saquear os povos conquistados passou a ser a principal atividade econômica exercida por eles. Inicialmente os hunos tentaram dominar o extremo asiático mas, foram parados pela Muralha da China.
  • 85. • Com o aumento da população, os hunos migraram para oeste asiático até chegarem à Europa Oriental. Quando chegaram a Europa, os hunos passaram a disputar as regiões habitadas pelos bárbaros germânicos e eslavos. Acuados, os bárbaros do ocidente fugiram para dentro do território romano.
  • 86. • Com a morte do Khan Rugila em 434, a liderança dos Hunos passou a ser disputada pelos seus dois sobrinhos, Bleda e Átila. Em 445 Bleda morreu deixando para o seu irmão, Átila, a liderança total das tribos hunas. Átila que ficou conhecido pela história como o Flagelo de Deus, queria ser o Rei dos Reis.
  • 88. • Em seu reinado Átila aumentou os domínios hunos desejando ainda a conquista do Império Romano, fonte de muitas riquezas.O primeiro alvo dos hunos foi a capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla. A capital romana do Oriente só não foi dominada pelos hunos por que o Imperador Bizantino, Teodósio II, concordou em pagar um grande tributo em ouro para Átila.
  • 89.
  • 90. • Querendo mais tesouros, Átila rumou com seus guerreiros em direção ao coração do Império Romano: Roma.Na Europa ocidental os hunos enfrentaram um exército coligado de coligação romanos e germânicos e foram derrotados na Batalha de Chanlons. Mesmo derrotados nesta batalha, os Hunos continuaram a andar pela Europa e chegaram à Itália.
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  • 94. • Roma só não foi destruída porque o Papa Leão propôs a Átila um pagamento em ouro semelhante ao que os bizantinos de Constantinopla lhe propuseram. Alguns historiadores acreditam que na verdade Átila estava com suas tropas enfraquecidas em decorrência de pestes e doenças e por isso não continuou com o cerco a Roma.
  • 95. Átila e o Papa Leão I:
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  • 98. • Em 453 Átila morreu repentinamente, desaparecendo junto com ele seu Império. O Império Huno formado por Átila ia das estepes da Ásia central até as fronteiras oeste da Alemanha.
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  • 107. • Em 476, o último imperador de Roma, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, rei do hérulos, um dos povos bárbaros. • Quanto ao Império Romano do Oriente, embora com transformações, sobreviveu até 1453, ano em que os turcos conquistaram Constantinopla.