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O SUPREMO TRIBUNAL
W.Nee
Visto que há correlação espiritual entre as
igrejas locais, nenhuma igreja pode tomar rumo
próprio com base no individualismo e,
aproveitando-se de sua independência, decidir
coisas a seu bel-prazer. Cada uma deve, antes,
cultivar relação com as demais, buscando a
concordância delas e trabalhando com vistas ao
bem espiritual delas. Por outro lado, visto que
cada uma é totalmente independente das
demais, a decisão de uma igreja em dada
localidade é absolutamente conclusiva. Não há
instância superior para a qual apelar; o tribunal
local é o supremo tribunal. Não há organização
a cujo controle ela deva submeter-se, nem há
organização sobre a qual exerça controle. Ela
não tem superiores nem subordinados. Se
alguém é recebido ou recusado por uma igreja
local, o juízo dela sobre a questão deve ser
considerado, absolutamente decisivo. Mesmo
que a decisão esteja errada, tudo o que se pode
fazer é apelar que se reconsidere o caso. A
igreja local é a suprema autoridade eclesiás-
tica. Se outras igrejas fizerem objeção às
decisões dela, tudo o que podem fazer é recorrer
a persuasão e exortação. Não há caminho
alternativo, pois a relação que existe entre as
igrejas é puramente espiritual, e não oficial.
Se um irmão que foi disciplinado em Nanquim
muda-se para Soochow e ali prova ser inocente
das acusações que pesam contra ele, nesse caso
Soochow tem plena autoridade de recebê-lo, a
despeito do juízo de Nanquim. Soochow é
responsável por suas ações perante Deus, e não
perante Nanquim. Soochow é uma igreja
independente e, portanto, tem plena autoridade
para agir como melhor lhe aprouver. Mas, por
causa da correlação espiritual que tem com
Nanquim, é bom que o irmão em questão não
seja acolhido antes de se apontar para Nanquim
o engano que ela cometeu ao julgá-lo daquela
forma. Se a relação de Nanquim com o Senhor é
correta, então ela prestará atenção ao que
Soochow tem a dizer. Mas se ela recusar fazê-lo,
Soochow não pode pressioná-la, pois, como
igreja local, Nanquim é diretamente
responsável perante o Senhor somente, e tem
plena autoridade de decidir e agir indepen-
dentemente de Soochow. Se as igrejas são
espirituais, não há dificuldade na relação entre
elas. Mas se não são, e surgem dificuldades, não
devemos buscar resolvê-las interferindo na
independência delas, pois isso foi ordenado por
um Deus plenamente sábio.
A organização de uma igreja não é superior à de
outra, nem a sua autoridade maior. Muitos
cristãos consideram Jerusalém a igreja matriz,
que possui autoridade suprema, mas tal conceito
tem origem na mente humana, e não na Palavra
divina. Toda e qualquer igreja é localmente
governada e diretamente responsável perante
Deus, e não perante outra igreja ou organi-
zação. Uma igreja local é a suprema instituição
cristã na terra. Não há nenhuma outra acima
dela a quem se possa apelar. Uma igreja local é a
mais inferior unidade bíblica, mas é também a
suprema organização bíblica. As Escrituras não
garantem nenhuma centralização em Roma que
lhe possa dar autoridade sobre outras igrejas
locais. Essa é a salvaguarda divina contra toda e
qualquer infração dos direitos de Seu Filho.
Cristo é a Cabeça da Igreja, e não há outra
cabeça no céu ou na terra.
Deve haver correlação espiritual entre as igrejas
se se quiser preservar o testemunho do Corpo,
porém deve ao mesmo tempo haver absoluta
independência de governo se se quiser manter o
testemunho da Cabeça. Cada igreja está sujeita
ao controle imediato de Cristo, e é direta-
mente responsável somente perante Ele.
Por que, então, quando surgiu uma questão
sobre a circuncisão, Paulo e Barnabé subiram a
Jerusalém para ver os apóstolos e presbíteros
ali? É porque os que eram responsáveis pelo
ensinamento errôneo em Antioquia haviam
descido de Jerusalém. Jerusalém era o lugar onde
originou-se o problema; portanto, era para
Jerusalém que os apóstolos foram a fim de
solucioná-lo. Se um menino fosse pego ao fazer
travessura, nós o informaríamos ao pai dele. Ao
ir para Jerusalém, Paulo e Barnabé conduziram o
caso aos que tinham controle dos irmãos que
criaram o problema, e, uma vez que levaram a
questão à fonte responsável, houve solução
rápida. Os presbíteros em questão não eram os
presbíteros em Jerusalém, mas os presbíteros de
Jerusalém; e os apóstolos não eram os apóstolos
de Jerusalém, mas os apóstolos em Jerusalém.
Os presbíteros representavam a igreja; os
apóstolos, a obra. Paulo e Barnabé relataram a
questão aos apóstolos e presbíteros, pois os
apóstolos eram responsáveis por ensinar nas
igrejas, e os presbíteros, por toda e qualquer
decisão acerca de questões locais. Quando os
apóstolos e presbíteros repudiaram a
responsabilidade acerca do ensinamento
propagado por esses irmãos causadores de
problemas que desceram de Jerusalém, Paulo e
Barnabé, ao visitar vários lugares mais tarde,
puderam mostrar às igrejas "os decretos que
haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e
anciãos em Jerusalém" (At 16:4-VRC). Não
devemos inferir que os presbíteros de Jerusalém
tinham autoridade sobre as igrejas, mas apenas
que eles, bem como os apóstolos, repudiaram os
ensinamentos dos que haviam saído do meio
deles. Além disso, em Jerusalém, alguns
apóstolos ocupavam cargo duplo: de presbítero
e de apóstolo.
COMO PRESERVAR O CARÁTER
LOCAL DAS IGREJAS
Visto que as igrejas de Deus são locais, temos de
tomar cuidado a fim de lhes preservar o caráter
local, bem como a esfera e os limites locais. Uma
vez que uma igreja perde um desses itens, ela
deixa de ser bíblica. Duas coisas demandam
especial atenção se queremos salvaguardar a
natureza local das igrejas.
Em primeiro lugar, nenhum apóstolo deve
exercer controle sobre uma igreja em caráter
oficial. Isso é contrário à ordenação de Deus e
destrói a natureza local da igreja, impondo-lhe o
cunho de ministro extra-oficial. Nenhum
apóstolo tem a autoridade de estabelecer uma
igreja particular em lugar algum. A igreja
pertence à localidade, e não ao obreiro.
Quando as pessoas são salvas por meio de um
homem, elas pertencem à igreja no lugar em que
vivem, e não ao homem por meio de quem
foram salvas, nem à organização que ele
representa. Se uma ou mais igrejas são fundadas
por certo apóstolo, e ele exerce autoridade sobre
elas como se pertencessem a ele ou à sociedade
dele, essas igrejas tornam-se facções, pois não é
na base da diferença de localidade que elas se
separam de outros cristãos (salvos por meio de
outros apóstolos), e, sim, na base da diferença
de quem foi usado para a salvação. Assim os
apóstolos se tornam cabeças de várias
denominações, e o âmbito deles torna-se o
âmbito de suas respectivas denominações,
enquanto as igrejas sobre as quais eles exercem
controle tornam-se facções, cada qual com a
característica particular do seu líder, e não de
uma igreja local.
A Epístola aos Coríntios traz luz sobre esse
assunto. Havia divisão entre os crentes em
Corinto simplesmente porque deixaram de
perceber o caráter local da igreja e buscaram
fazer de vários apóstolos (Paulo, Apolo e Cefas)
a base de sua comunhão. Se tivessem entendido
a base ordenada por Deus para a divisão da
Igreja, jamais teriam dito: "Eu pertenço a Paulo",
ou: "Eu pertenço a Apolo", ou ainda: "Eu pertenço
a Cefas" pois, a despeito de seu amor especial
por determinados líderes, eles teriam
percebido que não pertenciam a nenhum
deles, e, sim, à igreja na localidade em que
viviam.
Nenhum obreiro pode exercer controle sobre
uma igreja ou atrelar a ela o seu nome ou o
nome da sociedade que representa. A
desaprovação divina sempre incidirá sobre "a
igreja de Paulo", ou "a igreja de Apolo", ou ainda
"a igreja de Cefas". Na história da Igreja
freqüentemente ocorreu que, quando Deus deu
luz especial ou experiência a uma pessoa, essa
pessoa ressaltou essa verdade em particular a
ele revelada ou por ele experimentada, e reuniu
à volta de si pessoas que apreciavam o seu
ensinamento. O resultado disso é que o líder, ou
a verdade que ele ressaltava, tornou-se a base
da comunhão. Assim as facções se
multiplicaram. Se o povo de Deus pudesse
apenas ver que o objeto de todo o ministério é a
fundação de igrejas locais, e não o agrupamento
de cristãos ao redor de um indivíduo, ou de uma
verdade, ou de uma experiência, ou ainda de
uma organização específica, então a formação
das facções seria evitada. Nós, que servimos ao
Senhor, devemos estar dispostos a abandonar
o nosso apego por todos aqueles a quem
ministramos, e deixar que todos os frutos de
nosso ministério passem para as igrejas
locais governadas inteiramente por irmãos
locais. Temos de ser escrupulosamente
cuidadosos em não deixar a cor da nossa
personalidade destruir o caráter local da igreja, e
devemos sempre servir a igreja, sem jamais
controlá-la. Um apóstolo é servo de todos e
mestre de ninguém. Nenhuma igreja pertence a
um obreiro; pertence à localidade. Se os que têm
sido usados por Deus através da história da
Igreja vissem claramente que todas as igrejas de
Deus pertencem às suas respectivas localidades,
e não a um obreiro ou a uma organização usada
para fundá-las, então não teríamos tantas
denominações hoje.
Outra coisa essencial para a preservação do
caráter local da igreja é que a sua esfera não
pode tornar-se maior do que a esfera da
localidade. O método corrente de ligar grupos
cristãos de diversos lugares que têm os mesmos
pontos de vista doutrinários e ajuntá-los numa
igreja, não tem fundamento bíblico. O mesmo se
aplica ao costume de considerar uma missão o
centro, vinculando todos os que são por ela
salvos e ajudados, a fim de formar uma "igreja"
dessa missão. Tais igrejas, por assim dizer, são
na verdade facções, pois estão confinadas pelos
limites de um credo específico, ou de uma
missão em particular, e não pelos limites, e nos
limites, de uma localidade.
A razão de Deus não aprovar o estabelecimento
de igrejas que ajuntam grupos de cristãos em
vários lugares é que a base divinamente
ordenada para a formação de igrejas é, desse
modo, destruída. Toda e qualquer "igreja"
formada tendo por centro uma missão
certamente será algo mais do que local, pois
onde quer que haja um centro, há também uma
circunferência; e se o centro da igreja é uma
missão, obviamente a circunferência não é a
esfera bíblica da localidade, mas a esfera da
missão. Isso claramente carece da característica
de uma igreja, e só pode ser considerada uma
facção. No propósito de Deus, Jesus Cristo é o
centro de todas as igrejas, e a localidade é a
circunferência.
Sempre que um líder em especial, ou uma
doutrina específica, ou algumas experiências, ou
um credo, ou uma organização, torna-se um
centro que atrai cristãos de vários lugares,
então, visto que o centro de tal federação de
igrejas não é Cristo, acontece que a sua esfera,
ou circunferência, será algo mais do que local. E
sempre que a esfera divinamente designada da
localidade é substituída por uma esfera de
invenção humana, a aprovação divina não pode
ali repousar. Os cristãos em tal esfera podem de
fato amar ao Senhor, mas têm outro centro que
não é Ele, e é mais que natural que o segundo
centro se torne o que controla. É contrário à
natureza humana ressaltar o que temos em
comum com outros; sempre enfatizamos o que é
nosso em particular. Cristo é o centro comum
de todas as igrejas, mas todo e qualquer
grupo de cristãos que tenha um líder, uma
doutrina, uma experiência, um credo, ou uma
organização como seu centro de comunhão,
descobrirá que esse centro se torna o centro,
e é esse o centro pelo qual eles determinam
quem pertence a eles e quem não pertence. O
centro sempre determina a circunferência, a
esfera, e o segundo centro cria uma esfera que
divide os que se ligam a ele dos que não se
ligam.
Tudo que se torna um centro unificador dos
cristãos de vários lugares criará uma esfera que
inclui todos os cristãos que se ligam a esse
centro e exclui todos os que a ele não se ligam.
Essa linha divisória destruirá o limite
divinamente ordenado da localidade, e
conseqüentemente destruirá a própria natureza
das igrejas de Deus. Por isso, os filhos de Deus
têm de ver que não têm um centro de união que
não seja Cristo, pois uma união de cristãos que
exceda a localidade em torno de um centro que
não seja o Senhor faz crescer a esfera da
comunhão para além do limite da localidade, e
assim se perde a característica específica das
igrejas de Deus. Não há igrejas nas Escrituras
que não sejam locais!
OS BENEFÍCIOS DA INDEPENDÊNCIA
O método divino de fazer da localidade a linha
demarcatória entre as igrejas tem várias
vantagens óbvias:
1) Se cada igreja é governada localmente, e toda
a autoridade está nas mãos dos presbíteros
locais, não há espaço para um falso profeta
capaz e ambicioso exibir seu talento organiza-
dor, juntando vários grupos de cristãos numa
vasta federação, e assim satisfazer sua ambição
constituindo-se a cabeça dela. Roma jamais
poderia exercer o poder que exerce hoje se as
igrejas de Deus tivessem mantido sua base local.
Onde as igrejas não são afiliadas, e onde a
autoridade local está nas mãos dos presbíteros
locais, é impossível haver um papa. Onde há
apenas igrejas locais, não pode haver Igreja
Romana. É a federação de vários grupos de
cristãos que trouxe tais males como intrometer
política na Igreja de Deus. Há poder numa
"igreja" confederada, mas é poder carnal, e não
espiritual. O pensamento de Deus para a Sua
Igreja é que ela deve ser como um grão de
mostarda na terra, cheia de vitalidade,
contudo raramente notada. Foi a federação que
conduziu a Igreja de hoje à condição de Tiatira.
A falha do protestantismo é que ele substituiu a
Igreja de Roma pelas igrejas organizadas (tanto
as estatais como as dissidentes), em vez de
voltar as igrejas locais divinamente ordenadas.
2) Além disso, se as igrejas retiverem o caráter
local, a propagação de uma heresia ou erro será
evitada, pois se uma igreja for local, as heresias
e erros serão locais também. Roma é uma
esplêndida ilustração do lado oposto dessa
verdade. O erro católico romano tem prevalecido
por causa da federação católica romana. A esfera
das igrejas federadas é vasta; por conseguinte, o
erro é bem difundido. É comparativamente
simples manter um erro em quarentena numa
igreja local, mas isolar um erro numa vasta
federação de igrejas é outro assunto.
3) A maior vantagem de ter a localidade como
limite das igrejas é que isso obstrui toda
possibilidade de facção. Talvez você tenha suas
doutrinas especiais e eu as minhas, mas
enquanto mantivermos o caráter bíblico das
igrejas fazendo da localidade a única linha
divisória entre elas, será impossível que
estabeleçamos uma igreja a fim de propagar
nossas crenças particulares. Enquanto uma
igreja preservar seu caráter local, ela estará
protegida contra o denominacionalismo, mas
assim que perdê-lo ela dará uma guinada em
direção ao sectarismo. Um cristão é faccioso
quando pertence a alguém ou a algo que não
seja o Senhor e a localidade. As facções e
denominações só podem ser estabelecidas
quando o caráter local da igreja é destruído.
Em Sua sabedoria, Deus decretou que todas as
Suas igrejas sejam locais. Esse é o método divino
de salvaguardá-las das facções. Obviamente, isso
só pode proteger a Igreja contra o sectarismo na
expressão. Ainda é possível que um espírito
faccioso exista numa igreja não facciosa, e
somente o Espírito de Deus pode lidar com isso.
Que todos aprendamos a andar segundo o
Espírito e não segundo a carne, para que, tanto
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as igrejas de Deus Lhe sejam agradáveis.
A Vida Cristã Normal da Igreja
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O poder supremo das igrejas locais

  • 1. O SUPREMO TRIBUNAL W.Nee Visto que há correlação espiritual entre as igrejas locais, nenhuma igreja pode tomar rumo próprio com base no individualismo e, aproveitando-se de sua independência, decidir coisas a seu bel-prazer. Cada uma deve, antes, cultivar relação com as demais, buscando a concordância delas e trabalhando com vistas ao bem espiritual delas. Por outro lado, visto que cada uma é totalmente independente das demais, a decisão de uma igreja em dada localidade é absolutamente conclusiva. Não há instância superior para a qual apelar; o tribunal local é o supremo tribunal. Não há organização a cujo controle ela deva submeter-se, nem há organização sobre a qual exerça controle. Ela não tem superiores nem subordinados. Se alguém é recebido ou recusado por uma igreja local, o juízo dela sobre a questão deve ser considerado, absolutamente decisivo. Mesmo que a decisão esteja errada, tudo o que se pode fazer é apelar que se reconsidere o caso. A igreja local é a suprema autoridade eclesiás- tica. Se outras igrejas fizerem objeção às decisões dela, tudo o que podem fazer é recorrer a persuasão e exortação. Não há caminho alternativo, pois a relação que existe entre as igrejas é puramente espiritual, e não oficial. Se um irmão que foi disciplinado em Nanquim muda-se para Soochow e ali prova ser inocente das acusações que pesam contra ele, nesse caso Soochow tem plena autoridade de recebê-lo, a despeito do juízo de Nanquim. Soochow é responsável por suas ações perante Deus, e não perante Nanquim. Soochow é uma igreja independente e, portanto, tem plena autoridade para agir como melhor lhe aprouver. Mas, por causa da correlação espiritual que tem com Nanquim, é bom que o irmão em questão não seja acolhido antes de se apontar para Nanquim o engano que ela cometeu ao julgá-lo daquela forma. Se a relação de Nanquim com o Senhor é correta, então ela prestará atenção ao que Soochow tem a dizer. Mas se ela recusar fazê-lo, Soochow não pode pressioná-la, pois, como igreja local, Nanquim é diretamente responsável perante o Senhor somente, e tem plena autoridade de decidir e agir indepen- dentemente de Soochow. Se as igrejas são espirituais, não há dificuldade na relação entre elas. Mas se não são, e surgem dificuldades, não devemos buscar resolvê-las interferindo na independência delas, pois isso foi ordenado por um Deus plenamente sábio. A organização de uma igreja não é superior à de outra, nem a sua autoridade maior. Muitos cristãos consideram Jerusalém a igreja matriz, que possui autoridade suprema, mas tal conceito tem origem na mente humana, e não na Palavra divina. Toda e qualquer igreja é localmente governada e diretamente responsável perante Deus, e não perante outra igreja ou organi- zação. Uma igreja local é a suprema instituição cristã na terra. Não há nenhuma outra acima dela a quem se possa apelar. Uma igreja local é a mais inferior unidade bíblica, mas é também a suprema organização bíblica. As Escrituras não garantem nenhuma centralização em Roma que lhe possa dar autoridade sobre outras igrejas locais. Essa é a salvaguarda divina contra toda e qualquer infração dos direitos de Seu Filho. Cristo é a Cabeça da Igreja, e não há outra cabeça no céu ou na terra. Deve haver correlação espiritual entre as igrejas se se quiser preservar o testemunho do Corpo, porém deve ao mesmo tempo haver absoluta independência de governo se se quiser manter o testemunho da Cabeça. Cada igreja está sujeita ao controle imediato de Cristo, e é direta- mente responsável somente perante Ele. Por que, então, quando surgiu uma questão sobre a circuncisão, Paulo e Barnabé subiram a Jerusalém para ver os apóstolos e presbíteros ali? É porque os que eram responsáveis pelo ensinamento errôneo em Antioquia haviam descido de Jerusalém. Jerusalém era o lugar onde originou-se o problema; portanto, era para Jerusalém que os apóstolos foram a fim de solucioná-lo. Se um menino fosse pego ao fazer travessura, nós o informaríamos ao pai dele. Ao ir para Jerusalém, Paulo e Barnabé conduziram o caso aos que tinham controle dos irmãos que criaram o problema, e, uma vez que levaram a questão à fonte responsável, houve solução rápida. Os presbíteros em questão não eram os presbíteros em Jerusalém, mas os presbíteros de Jerusalém; e os apóstolos não eram os apóstolos de Jerusalém, mas os apóstolos em Jerusalém. Os presbíteros representavam a igreja; os apóstolos, a obra. Paulo e Barnabé relataram a questão aos apóstolos e presbíteros, pois os apóstolos eram responsáveis por ensinar nas igrejas, e os presbíteros, por toda e qualquer decisão acerca de questões locais. Quando os apóstolos e presbíteros repudiaram a responsabilidade acerca do ensinamento propagado por esses irmãos causadores de problemas que desceram de Jerusalém, Paulo e Barnabé, ao visitar vários lugares mais tarde, puderam mostrar às igrejas "os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém" (At 16:4-VRC). Não devemos inferir que os presbíteros de Jerusalém tinham autoridade sobre as igrejas, mas apenas que eles, bem como os apóstolos, repudiaram os ensinamentos dos que haviam saído do meio deles. Além disso, em Jerusalém, alguns apóstolos ocupavam cargo duplo: de presbítero e de apóstolo.
  • 2. COMO PRESERVAR O CARÁTER LOCAL DAS IGREJAS Visto que as igrejas de Deus são locais, temos de tomar cuidado a fim de lhes preservar o caráter local, bem como a esfera e os limites locais. Uma vez que uma igreja perde um desses itens, ela deixa de ser bíblica. Duas coisas demandam especial atenção se queremos salvaguardar a natureza local das igrejas. Em primeiro lugar, nenhum apóstolo deve exercer controle sobre uma igreja em caráter oficial. Isso é contrário à ordenação de Deus e destrói a natureza local da igreja, impondo-lhe o cunho de ministro extra-oficial. Nenhum apóstolo tem a autoridade de estabelecer uma igreja particular em lugar algum. A igreja pertence à localidade, e não ao obreiro. Quando as pessoas são salvas por meio de um homem, elas pertencem à igreja no lugar em que vivem, e não ao homem por meio de quem foram salvas, nem à organização que ele representa. Se uma ou mais igrejas são fundadas por certo apóstolo, e ele exerce autoridade sobre elas como se pertencessem a ele ou à sociedade dele, essas igrejas tornam-se facções, pois não é na base da diferença de localidade que elas se separam de outros cristãos (salvos por meio de outros apóstolos), e, sim, na base da diferença de quem foi usado para a salvação. Assim os apóstolos se tornam cabeças de várias denominações, e o âmbito deles torna-se o âmbito de suas respectivas denominações, enquanto as igrejas sobre as quais eles exercem controle tornam-se facções, cada qual com a característica particular do seu líder, e não de uma igreja local. A Epístola aos Coríntios traz luz sobre esse assunto. Havia divisão entre os crentes em Corinto simplesmente porque deixaram de perceber o caráter local da igreja e buscaram fazer de vários apóstolos (Paulo, Apolo e Cefas) a base de sua comunhão. Se tivessem entendido a base ordenada por Deus para a divisão da Igreja, jamais teriam dito: "Eu pertenço a Paulo", ou: "Eu pertenço a Apolo", ou ainda: "Eu pertenço a Cefas" pois, a despeito de seu amor especial por determinados líderes, eles teriam percebido que não pertenciam a nenhum deles, e, sim, à igreja na localidade em que viviam. Nenhum obreiro pode exercer controle sobre uma igreja ou atrelar a ela o seu nome ou o nome da sociedade que representa. A desaprovação divina sempre incidirá sobre "a igreja de Paulo", ou "a igreja de Apolo", ou ainda "a igreja de Cefas". Na história da Igreja freqüentemente ocorreu que, quando Deus deu luz especial ou experiência a uma pessoa, essa pessoa ressaltou essa verdade em particular a ele revelada ou por ele experimentada, e reuniu à volta de si pessoas que apreciavam o seu ensinamento. O resultado disso é que o líder, ou a verdade que ele ressaltava, tornou-se a base da comunhão. Assim as facções se multiplicaram. Se o povo de Deus pudesse apenas ver que o objeto de todo o ministério é a fundação de igrejas locais, e não o agrupamento de cristãos ao redor de um indivíduo, ou de uma verdade, ou de uma experiência, ou ainda de uma organização específica, então a formação das facções seria evitada. Nós, que servimos ao Senhor, devemos estar dispostos a abandonar o nosso apego por todos aqueles a quem ministramos, e deixar que todos os frutos de nosso ministério passem para as igrejas locais governadas inteiramente por irmãos locais. Temos de ser escrupulosamente cuidadosos em não deixar a cor da nossa personalidade destruir o caráter local da igreja, e devemos sempre servir a igreja, sem jamais controlá-la. Um apóstolo é servo de todos e mestre de ninguém. Nenhuma igreja pertence a um obreiro; pertence à localidade. Se os que têm sido usados por Deus através da história da Igreja vissem claramente que todas as igrejas de Deus pertencem às suas respectivas localidades, e não a um obreiro ou a uma organização usada para fundá-las, então não teríamos tantas denominações hoje. Outra coisa essencial para a preservação do caráter local da igreja é que a sua esfera não pode tornar-se maior do que a esfera da localidade. O método corrente de ligar grupos cristãos de diversos lugares que têm os mesmos pontos de vista doutrinários e ajuntá-los numa igreja, não tem fundamento bíblico. O mesmo se aplica ao costume de considerar uma missão o centro, vinculando todos os que são por ela salvos e ajudados, a fim de formar uma "igreja" dessa missão. Tais igrejas, por assim dizer, são na verdade facções, pois estão confinadas pelos limites de um credo específico, ou de uma missão em particular, e não pelos limites, e nos limites, de uma localidade. A razão de Deus não aprovar o estabelecimento de igrejas que ajuntam grupos de cristãos em vários lugares é que a base divinamente ordenada para a formação de igrejas é, desse modo, destruída. Toda e qualquer "igreja" formada tendo por centro uma missão certamente será algo mais do que local, pois onde quer que haja um centro, há também uma circunferência; e se o centro da igreja é uma missão, obviamente a circunferência não é a esfera bíblica da localidade, mas a esfera da missão. Isso claramente carece da característica de uma igreja, e só pode ser considerada uma facção. No propósito de Deus, Jesus Cristo é o centro de todas as igrejas, e a localidade é a circunferência.
  • 3. Sempre que um líder em especial, ou uma doutrina específica, ou algumas experiências, ou um credo, ou uma organização, torna-se um centro que atrai cristãos de vários lugares, então, visto que o centro de tal federação de igrejas não é Cristo, acontece que a sua esfera, ou circunferência, será algo mais do que local. E sempre que a esfera divinamente designada da localidade é substituída por uma esfera de invenção humana, a aprovação divina não pode ali repousar. Os cristãos em tal esfera podem de fato amar ao Senhor, mas têm outro centro que não é Ele, e é mais que natural que o segundo centro se torne o que controla. É contrário à natureza humana ressaltar o que temos em comum com outros; sempre enfatizamos o que é nosso em particular. Cristo é o centro comum de todas as igrejas, mas todo e qualquer grupo de cristãos que tenha um líder, uma doutrina, uma experiência, um credo, ou uma organização como seu centro de comunhão, descobrirá que esse centro se torna o centro, e é esse o centro pelo qual eles determinam quem pertence a eles e quem não pertence. O centro sempre determina a circunferência, a esfera, e o segundo centro cria uma esfera que divide os que se ligam a ele dos que não se ligam. Tudo que se torna um centro unificador dos cristãos de vários lugares criará uma esfera que inclui todos os cristãos que se ligam a esse centro e exclui todos os que a ele não se ligam. Essa linha divisória destruirá o limite divinamente ordenado da localidade, e conseqüentemente destruirá a própria natureza das igrejas de Deus. Por isso, os filhos de Deus têm de ver que não têm um centro de união que não seja Cristo, pois uma união de cristãos que exceda a localidade em torno de um centro que não seja o Senhor faz crescer a esfera da comunhão para além do limite da localidade, e assim se perde a característica específica das igrejas de Deus. Não há igrejas nas Escrituras que não sejam locais! OS BENEFÍCIOS DA INDEPENDÊNCIA O método divino de fazer da localidade a linha demarcatória entre as igrejas tem várias vantagens óbvias: 1) Se cada igreja é governada localmente, e toda a autoridade está nas mãos dos presbíteros locais, não há espaço para um falso profeta capaz e ambicioso exibir seu talento organiza- dor, juntando vários grupos de cristãos numa vasta federação, e assim satisfazer sua ambição constituindo-se a cabeça dela. Roma jamais poderia exercer o poder que exerce hoje se as igrejas de Deus tivessem mantido sua base local. Onde as igrejas não são afiliadas, e onde a autoridade local está nas mãos dos presbíteros locais, é impossível haver um papa. Onde há apenas igrejas locais, não pode haver Igreja Romana. É a federação de vários grupos de cristãos que trouxe tais males como intrometer política na Igreja de Deus. Há poder numa "igreja" confederada, mas é poder carnal, e não espiritual. O pensamento de Deus para a Sua Igreja é que ela deve ser como um grão de mostarda na terra, cheia de vitalidade, contudo raramente notada. Foi a federação que conduziu a Igreja de hoje à condição de Tiatira. A falha do protestantismo é que ele substituiu a Igreja de Roma pelas igrejas organizadas (tanto as estatais como as dissidentes), em vez de voltar as igrejas locais divinamente ordenadas. 2) Além disso, se as igrejas retiverem o caráter local, a propagação de uma heresia ou erro será evitada, pois se uma igreja for local, as heresias e erros serão locais também. Roma é uma esplêndida ilustração do lado oposto dessa verdade. O erro católico romano tem prevalecido por causa da federação católica romana. A esfera das igrejas federadas é vasta; por conseguinte, o erro é bem difundido. É comparativamente simples manter um erro em quarentena numa igreja local, mas isolar um erro numa vasta federação de igrejas é outro assunto. 3) A maior vantagem de ter a localidade como limite das igrejas é que isso obstrui toda possibilidade de facção. Talvez você tenha suas doutrinas especiais e eu as minhas, mas enquanto mantivermos o caráter bíblico das igrejas fazendo da localidade a única linha divisória entre elas, será impossível que estabeleçamos uma igreja a fim de propagar nossas crenças particulares. Enquanto uma igreja preservar seu caráter local, ela estará protegida contra o denominacionalismo, mas assim que perdê-lo ela dará uma guinada em direção ao sectarismo. Um cristão é faccioso quando pertence a alguém ou a algo que não seja o Senhor e a localidade. As facções e denominações só podem ser estabelecidas quando o caráter local da igreja é destruído. Em Sua sabedoria, Deus decretou que todas as Suas igrejas sejam locais. Esse é o método divino de salvaguardá-las das facções. Obviamente, isso só pode proteger a Igreja contra o sectarismo na expressão. Ainda é possível que um espírito faccioso exista numa igreja não facciosa, e somente o Espírito de Deus pode lidar com isso. Que todos aprendamos a andar segundo o Espírito e não segundo a carne, para que, tanto na expressão exterior como na condição interior, as igrejas de Deus Lhe sejam agradáveis. A Vida Cristã Normal da Igreja Págs.96/104