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Consciência Fonológica
É a consciência dos sons que compõem a fala.
Consciência de que a fala pode ser segmentada em
unidades e a habilidade de manipular essas unidades.
Refere-se ao conhecimento explícito das unidades
abstratas que compõem as palavras faladas: sílabas,
rimas, fonemas, partes maiores e menores que as
sílabas...
...antes mesmos de tratar com essas unidades no âmbito
da escrita.
ACHE:
...começa com ssssssssssssss
... começa como CASA
...rima com avião
...começa com xxxxx
...onde tem LEÃO
...começa igual a MACACO
...começa com jjjjjj
... começa com trrrrr
...rima com aquarela
...a palavra maior
Assim, além de usarmos as palavras para nos comunicar,
podemos assumir diante delas uma atitude metacognitiva,
refletindo sobre sua dimensão sonor .
A consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades
que nos permite refletir sobre as partes sonoras das palavras.
metacognitiva
dimensão sonora
vasto conjunto de habilidades
A atividade metafonológica, no campo
da PSICOLINGUÍSTICA, se constitui em
um tipo de atividade metacognitiva
Atividade
metacognitiva
• Análise consciente do próprio raciocínio e de suas ações
mentais, “monitorando” o pensamento
Atividade
metalinguística
• Atividade metacognitiva sobre a linguagem oral ou escrita
(palavras, partes das palavras, sentenças, textos, discursos), que
consiste na capacidade do sujeito monitorar intencionalmente e
planejar os métodos próprios do processamento linguístico.
Atividade
metafonológica
• Atividade metalinguística que incide sobre os segmentos
fonológicos das palavras (palavras, sílabas, unidades maiores e
menores que a sílabas, fonemas)
A consciência fonológica envolve, assim, um conjunto de
habilidades metalinguísticas de diferentes níveis, que
permite ao indivíduo refletir explicitamente sobre diversos
segmentos sonoros das palavras em diferentes níveis de
complexidade: silábico, intra e intersilábico, fonêmico...
É, pois, um subtipo do conhecimento
metalinguístico.
Não confunda...
Pensar sobre a linguagem
Com... sobre a linguagem falar
A atividade metalinguística no campo da linguística e da poética
refere-se à linguagem que volta-se sobre si mesma, que fala da
própria linguagem, seja cientificamente, seja nas interações
cotidianas, seja poeticamente...
PARÊNTESE: Vamos tomar emprestada Eva Furnari para dizer:
Com
Como toda atividade metalinguística, a reflexão
fonológica envolve também um nível EPILINGUÍSTICO
(jogo espontâneo com os sons) e um nível propriamente
METALINGUÍSTICO (de manipulação explícita das
unidades fonológicas).
A identificação de rimas por crianças bem pequenas, por exemplo, pode
indicar a existência de uma consciência implícita, de uma sensibilidade às
similaridades fonológicas.
Essa sensibilidade se dá no nível epilinguistico e é diferente de poder usar
a rima para comparar segmentos escritos em duas palavras rimadas, que
já exige um monitoramento explícito por parte da criança – nível
metalínguistico.
A rima é o nível mais remoto de reflexão fonológica.
Refletir sobre os segmentos sonoros da língua, pensar sobre as
unidades menores que as palavras, no entanto, não é a mesma
coisa que treinamento fonêmico, com atividades para treinar a
pronúncia de fonemas isoladamente, de modo artificial.
Concepção empirista de aprendizagem, linguagem como código
Diferentes pesquisas têm demonstrado que mesmo crianças já
alfabetizadas (inclusive por métodos fônicos) são praticamente
incapazes de:
Consciência fonológica
Consciência fonêmica
Consciência fonológica
A consciência fonológica não constitui uma entidade
homogênea, que se tem ou não se tem em bloco, mas é
expressa em termos da consciência de diferentes unidades
linguísticas e em diferentes níveis de complexidade.
• Consciência fonológica de unidades mais globais
(palavra, rimas, sílabas, unidades inter e intra-
silábicas); menos complexas.
• Consciência plena de segmentos fonêmicos, que
são unidades mais abstratas (consciência
fonêmica); mais complexa.
Consciência fonológica
e a leitura e escrita
A aprendizagem da leitura e escrita em um
sistema de base alfabética pressupõe prestar
atenção à estrutura fonológica da língua falada.
...independentemente do conhecimento dos
valores sonoros das unidades gráficas.
Década de 70  estudos revelam uma
relação entre a reflexão fonológica – ou
consciência fonológica – e o aprendizado
da escrita alfabética, da leitura.
A natureza precisa dessa relação entre
consciência fonológica e leitura,
entretanto, ainda gera muitas questões,
controvérsias e pesquisas.
Consciência fonológica (fonêmica) como pré-requisito para
a leitura e a escrita:
Perspectiva do método fônico
Consciência fonológica como consequência do
aprendizado da leitura e escrita no sistema alfabético:
Perspectiva do construtivismo inicial
Consciência fonológica como um conjunto de diversas
habilidades de diferentes níveis, algumas necessárias à
apropriação do SEA, outras estabelecidas e aprimoradas a
partir de sua apropriação (Causalidade recíproca)
Perspectiva interativa de abordagens que
consideram a reflexão fonológica dentre as atividades
metafonológicas que favorecem a os avanços no processo
de construção de conhecimentos  Inclusive o PNAIC
Ou seja, algumas habilidades fonológicas são
essenciais para os avanços na leitura e escrita.
Outras são aprimoradas à medida que a
criança entra em contato com o sistema de
escrita alfabético.
O desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à
medida que a criança tem oportunidades de refletir sobre as
formas orais e escritas das palavras.
Papel da escola em favorecer situações lúdicas de reflexão sobre
os segmentos sonoros das palavras e sobre a relação entre sons e
a escrita.
Ex. jogos, jogos orais, textos poéticos da tradição oral e literária...
xa
Como Cebolinha falaria...
Brisa
Abóbora
Tente falar bem rápido:
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA
E A RAINHA RUIM RESOLVEU REMENDAR...
Agora tente falar bem rápido, sem pronunciar o som do /R/
SEM LER!!!
Por fim, tente falar bem rápido, trocando o som do /R/...
...pelo som do /p/
Agora você!
A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.
Agora diga o trava-língua todo com o som forte /R/
E agora tente só com o som fraco /r/
A aranha arranha o jarro também, heim?
Vamos formar três grupos? O que as palavras têm em comum?
Para compreender a relação entre partes orais e escritas
das palavras, as crianças se beneficiam muito da
materialização que a forma escrita das palavras lhes
proporciona. Por isso é importante o trabalho de
consciência fonológica em presença da escrita,
especialmente – mas não exclusivamente – quando se
trata da consciência fonêmica.
QUEM COCHICHA,
O RABO ESPICHA.
QUEM CUTUCA,
O RABO ENCURTA.
VIVA EU,
VIVA TU,
VIVA O RABO
DO TATU.
COCHICHA
ESPICHA
CUTUCA
ENCURTA
Pensando sobre as palavras que têm sons parecidos no final
(ou no início), as crianças se beneficiam da notação escrita,
para refletir sobre a relação entre partes faladas e partes
escritas no Sistema de escrita alfabética.
Além de darem conta de que palavras orais diferentes
compartilham pedaços sonoros iguais, eles podem ver os
pedaços semelhantes e diferentes em suas formas escritas.
Assim, montar e desmontar palavras – literalmente ou mentalmente –
e poder observar a sequência de letras de palavras parecidas são
importantes suportes cognitivos para as crianças pensarem nos
segmentos sonoros, muito mais abstratos e sem uma aparência
material.
Ou seja, a partir do primeiro ano, é muito produtivo, em atividades de
reflexão fonológica, especialmente fonêmica – mas não
exclusivamente –, apresentar, simultaneamente, as formas escritas
daquelas mesmas palavras.
Rimas
BATA –
LAMA –
JUCA –
Ache palavras trocando as sílabas de lugar
TABA
MALA
CAJU
Formando palavras:
CAS _________________
CAS _________________
CAS _________________
Pinte as palavras dentro das palavras (ou pinte a letra
que muda a palavra):
MAR
GATO
LAÇO
LAMA
LUVA
MAR
GATO
LAÇO
LAMA
LUVA
Troque a primeira letra e forme outras palavras
GATO
Troque a primeira letra de seu nome e forme palavras malucas
P
M
R
F
T
B
J
LARISSA
FARISSA
PATO
MATO
RATO
FATO
TATO
BATO
JATO
Uma Letra puxa a outra
É com o H
Que a filha sai da fila,
Que malha sai da mala.
Com H a mana faz manha.
O L é uma letra louca
e faz a uva andar de luva
transforma a nota mi em 1000
cabra descobrir o Brasil
José Paulo Paes
Ache o par: Mais uma letra e...
BOLA
POTE
PATO
VARA
BOLHA
POSTE
PRATO
VARAL
PATO VIRA P....ATO
PACA VIRA P....ACA
POTE VIRA PO....TE
Vamos completar...
Experimente vários sons/letras e complete:
Para a consciência fonêmica, a reflexão em presença
da escrita é particularmente importante, pois os
fonemas são unidades abstratas, mais difíceis de
serem isoladas na fala.
 ao tipo de operação que o sujeito realiza em sua mente
(separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto à
semelhança sonora, suprimir, acrescentar etc.)
As habilidades de consciência fonológica se
diferenciam quanto:
 à posição em que as “partes sonoras” enfatizadas
ocorrem no interior das palavras (início, meio, fim) .
Ache os pares
 ao tipo de segmento sonoro envolvido (palavras,
rimas, fonemas, sílabas, segmentos maiores que um
fonema e menores que uma sílaba, segmentos maiores
que uma sílaba)
Unidades de análise fonológica
 Palavra
 Sílaba
 Unidades maiores que a sílaba (intersilábicas)
 Rimas...
 Unidades menores que a sílaba (intrasilábicas)
 Encontros consonantais
 Vogais seguidas de consoantes (s, r, m, z...). Ex. /p-ar-t-es/
 Aliterações e assonâncias
 Fonemas
A consciência fonológica diz respeito à consciência
de diferentes unidades linguísticas e em diferentes
níveis de complexidade.
Palavras
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse três pontas
Não seria o meu chapéu
O meu ...... tem três pontas
Tem três pontas o meu .......
Se não tivesse três pontas
Não seria o meu ......
Agora troque DIGO e DIOGO por pares de palavras antônimas:
CLARO/ESCURO CURTO/COMPRIDO ALTO/BAIXO
Apresentar oralmente textos conhecidos com algumas mudanças, e pedir que as
identifiquem:
Sílabas
O SOPO NO LOVO O PÔ
NE LEVE PERQUÉ NE QUÉ
Sou pequenininha
Do tamanho de uma latinha
Carrego papai no bolso
E mamãe...
Sou pequenininha
Do tamanho de um dedal
Carrego papai no bolso
E mamãe ...
...nesse caso, também de palavras...
...numa sombrinha...
...no avental...
Como é também a um só tempo de RIMA e PALAVRA inventar
parlendas a partir de outras:
Hoje é quinta
Pé de cinta
A cinta é de prata
Deu no pirata...
O pirata é doente
Quebrou o dente
O dente é imundo
Acabou-se o mundo...
Unidades intra-silábicas
Vogais seguidas de consoantes
(s, r, m, z...).
Ex. /p-ar-t-es /
Um prato de trigo para três tigres
tristes...
Jogos poéticos com várias unidades da linguagem
Sem esquecer a literatura...
Fonemas
A consciência fonêmica é um subtipo de consciência
fonológica, em que as unidades fonológicas consideradas
são os fonemas.
Como já enfatizado, para a consciência fonêmica a reflexão
em presença da escrita é particularmente importante, pois
os fonemas, especialmente os fonemas consonantais, são
unidades abstratas, mais difíceis de serem isoladas na fala.
A percepção dos fonemas consonantais se dá com a
apropriação do Sistema de escrita, em atividades de
consciência fonológica em presença da escrita.
Em sua repetição em textos poéticos, como
trava-línguas e poemas, produzindo aliterações;
Isoladamente, em brincadeiras com os sons,
quando é o caso dos fonemas consonantais
fricativos e vibrantes.
Entretanto, na ORALIDADE, o fonema consonatal
pode ser explorado em duas direções,
principalmente:
Vamos ver como é isso...
O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO
QUANTO TEMPO O TEMPO TEM,
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO
QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO
QUANTO TEMPO, TEMPO TEM.
Ênfase nos fonemas consonantais, aliteração do /t/ e /p/:
O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO
QUANTO TEMPO O TEMPO TEM,
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO
QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO
QUANTO TEMPO, TEMPO TEM.
...e nos fonemas vocálicos, orais e nasais, produzindo assonâncias:
O Violão e o Vilão
Cecília Meireles
Havia a viola da vila.
A viola e o violão.
Do vilão era a viola.
E da Olivia o violão.
O violão da Olivia dava
vida a vila, a vila dela.
O violão duvidava
da vida, da viola e dela.
Não vive Olivia na vila.
Na vila nem na viola.
O vilão levou-lhe a vida,
levando a violão dela.
No vale, a vila de Olivia
vela a vida
no seu violão vivida
e por um vilão levada.
Vida de Olivia - levada
por um vilão violento.
Violeta violada
pela viola do vento.
Olha o som do /v/ no jogo com os fonemas vocálicos
...e o “começa com /sssssssssssss/
“começa com /ffffffffff/”?
Vamos começar com duas perguntas,
pensando no som, não na grafia:
Consciência Fonêmica
Mesmo no âmbito da consciência fonêmica, há diferentes níveis
de complexidade, a depender das unidades fonêmicas
consideradas e sua maior ou menor possibilidade de serem
isoladas/enfatizadas na corrente da fala (coarticulação).
• Sons que se pronunciam com a via bucal
livre, sem obstáculos; são por isso,
isoláveis naturalmente (núcleo da sílaba e
formam sílabas isoladamente).
Fonemas vocálicos
orais ou nasais
• Sons que encontram obstáculos em alguma
parte da cavidade bucal:
• Fonemas Constritivos: obstáculo parcial
• Fonemas oclusivos: obstáculo total
Fonemas
consonantais
•Ruído de fricção: /f/ /v/ /s/ /z/ /x/ /j/
•Dá para chamar atenção para o som dos fonemas
isoladamente da vogal.
FRICATIVOS
•Provoca breves oclusões: /r/, /R/
•Dá para chamar atenção para os fonemas por
ênfase.
VIBRANTES
• O ar passa pelos lados da língua em obstáculo:
/l/, /lh/.
•Mais difíceis de serem isoladas, mas é possível, no
contexto das palavras serem enfatizadas.
LATERAIS
•Obstáculo total, que as interrompe: /p/, /b/, /t/,
/d/, /k/, /g/
•Bem abstratos, são difíceis de serem isolados; sua
percepção se dá em presença da escrita, por
contraste, quando seu aspecto distintivo fica mais
evidenciado.
OCLUSIVOS
FONEMAS CONSONANTAIS
C
O
N
S
T
R
I
T
I
V
O
S
• O fonemas /m/ e /n/ usados no início de sílabas e o
fonema /nh/ são consoantes nasais.
•Consoantes nasais são oclusivas e também difíceis de
serem isoladas, portanto, é por contraste também, e
em presença da escrita, que se tornam perceptíveis.
•Não confundir os fonemas consonantais com a
nasalização dos fonemas orais, esta bastante
ressaltada oralmente.
CONSOANTES
NASAIS
Assim, a fonologia nos ensina que, no caso dos fonemas
consonantais fricativos e vibrantes, é possível brincar
com eles isoladamente na oralidade.
Já o trabalho com os oclusivos se dá, no entanto, por
repetição, na oralidade, e por contraste, em presença
da escrita (gato/pato/rato/mato/bato).
Consciência Fonológica
e Hipóteses de Escrita
Quais habilidades de consciência fonológica
uma criança precisa desenvolver à medida
que vai se apropriando do Sistema de escrita
alfabética e para avançar nessa apropriação?
Tem-se constatado que certas habilidades fonológicas parecem
especialmente importantes no avanço nas hipóteses de escrita:
Quadro 2 p. 22 Caderno U3, Ano 1
À medida que avançavam em direção a uma
hipótese alfabética de escrita, as crianças
também tendem a avançar em suas capacidades
de refletir sobre as partes sonoras das palavras.
A capacidade de refletir sobre partes sonoras das palavras é
uma condição necessária para a criança avançar em direção
a uma hipótese alfabética, mas não é condição suficiente
para dar conta de reconstruir as dez propriedades do SEA.
É preciso avançar para a reflexão sobre a relação entre a
pauta sonora e a escrita.
As atividades que envolvem a reflexão fonológica
auxiliam tanto os alunos que ainda não compreenderam
que existe relação entre escrita e pauta sonora, quanto
os alunos que já compreenderam o princípio alfabético
da escrita, mas apresentam dificuldades em estabelecer
relação som-grafia.
...sons, sons, sons....
Entender as implicações da surdez na
alfabetização passa também pela compreensão
da importância da audição para alfabetizar em
uma língua oral auditiva, cuja escrita alfabética é
um sistema notacional da linguagem oral.
A deficiência auditiva não é
um impedimento para que o
surdo se alfabetize.
Pensar a alfabetização da pessoa
surda requer pensar em possibilitar
o acesso à construção do
conhecimento por meio da língua
de sinais.
O ponto de partida é ter uma
língua que sirva ao sujeito de
arcabouço para pensar,
hipotetizar, se expressar. No caso
dos deficientes auditivos, essa
língua é a língua de sinais.
O ensino de língua portuguesa na
sua modalidade escrita vem a partir
da língua primeira, que é visual,
não auditiva.
A oralização é uma opção da família
e do aluno.
A língua portuguesa escrita deve ser ensinada
ao surdo por meio de metodologia própria para
o ensino de L2, fazendo uso de recursos visuais
e de unidades com significados.
.
De qualquer modo, é necessário conhecer quem são essas
crianças, quais as suas especificidades, pois há algumas
pessoas surdas que falam e fazem leitura labial; outras
comunicam-se apenas por gestos ou mímicas; outras por
língua de sinais, e algumas usam LIBRAS e oralização em
situações diferentes – são os surdos bilíngues.
A questão aí já não é a sonoridade, eles já
aprenderam a linguagem falada. A questão é a
especificidade no estabelecimento das relações entre
a pauta sonora da língua e suas notações gráficas.
A alfabetização das crianças com
deficiência visual também precisa
promover as construções conceituais a
respeito da escrita, em particular, da
apropriação da escrita alfabética, com a
compreensão dos princípios desse
sistema e a análise fonológica.
A alfabetização de crianças com
deficiência visual conta com a linguagem
oral que elas já possuem. Para os cegos, a
alfabetização é através do Braile. O
estabelecimento das relações se dá entre a
pauta sonora e os signos do Braile,
assimilando-se os segmentos gráficos (em
Braile) aos quais se atribui o devido som.
As letras romanas, em relevo, podem ser
ensinadas depois, como a aprendizagem
de um código.
Há instrumentos adaptados à escrita,
como regletes e punção para a escrita
em Braile, dentre outros. Entretanto,
considerando as diferenças de
visualização, não é possível padronizar
um único material para todas as
crianças.
O deficiente visual não tem as mesmas possibilidades de
contato com a riqueza de material gráfico que circula no
contexto social e escolar. Não tem contato com a escrita na
rua, na televisão, nos jornais e em muitos outros contextos,
ele não vê pessoas lendo e escrevendo. Assim, demora mais
tempo a entrar em contato com as práticas sociais de leitura e
escrita, a pensar sobre as funções e propriedades da escrita.
Mas é certo que...
Além disso, há também a preponderância de recursos
pedagógicos referenciados na exploração e na
comunicação visual.
Há, ainda, uma escassez de material acessível e
adaptado.
O Caderno de Educação Especial do PACTO contém
reflexões sobre a aprendizagem das crianças com
deficiência auditiva, que não podem aprender por
meio das atividades de consciência fonológica; e de
crianças com deficiência visual, que têm suas
particularidades de aprendizagem relativas à
representação gráfica da pauta sonora da língua.
...obrigada, irei sim...
se você convidar TODAS as crianças...
Bruxa, bruxa, por favor
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5. consciencia fonologica

  • 2. É a consciência dos sons que compõem a fala. Consciência de que a fala pode ser segmentada em unidades e a habilidade de manipular essas unidades.
  • 3. Refere-se ao conhecimento explícito das unidades abstratas que compõem as palavras faladas: sílabas, rimas, fonemas, partes maiores e menores que as sílabas... ...antes mesmos de tratar com essas unidades no âmbito da escrita.
  • 4. ACHE: ...começa com ssssssssssssss ... começa como CASA ...rima com avião ...começa com xxxxx ...onde tem LEÃO ...começa igual a MACACO ...começa com jjjjjj ... começa com trrrrr ...rima com aquarela ...a palavra maior
  • 5.
  • 6.
  • 7. Assim, além de usarmos as palavras para nos comunicar, podemos assumir diante delas uma atitude metacognitiva, refletindo sobre sua dimensão sonor . A consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades que nos permite refletir sobre as partes sonoras das palavras. metacognitiva dimensão sonora vasto conjunto de habilidades
  • 8. A atividade metafonológica, no campo da PSICOLINGUÍSTICA, se constitui em um tipo de atividade metacognitiva
  • 9. Atividade metacognitiva • Análise consciente do próprio raciocínio e de suas ações mentais, “monitorando” o pensamento Atividade metalinguística • Atividade metacognitiva sobre a linguagem oral ou escrita (palavras, partes das palavras, sentenças, textos, discursos), que consiste na capacidade do sujeito monitorar intencionalmente e planejar os métodos próprios do processamento linguístico. Atividade metafonológica • Atividade metalinguística que incide sobre os segmentos fonológicos das palavras (palavras, sílabas, unidades maiores e menores que a sílabas, fonemas)
  • 10. A consciência fonológica envolve, assim, um conjunto de habilidades metalinguísticas de diferentes níveis, que permite ao indivíduo refletir explicitamente sobre diversos segmentos sonoros das palavras em diferentes níveis de complexidade: silábico, intra e intersilábico, fonêmico... É, pois, um subtipo do conhecimento metalinguístico.
  • 11. Não confunda... Pensar sobre a linguagem Com... sobre a linguagem falar A atividade metalinguística no campo da linguística e da poética refere-se à linguagem que volta-se sobre si mesma, que fala da própria linguagem, seja cientificamente, seja nas interações cotidianas, seja poeticamente... PARÊNTESE: Vamos tomar emprestada Eva Furnari para dizer: Com
  • 12. Como toda atividade metalinguística, a reflexão fonológica envolve também um nível EPILINGUÍSTICO (jogo espontâneo com os sons) e um nível propriamente METALINGUÍSTICO (de manipulação explícita das unidades fonológicas).
  • 13.
  • 14. A identificação de rimas por crianças bem pequenas, por exemplo, pode indicar a existência de uma consciência implícita, de uma sensibilidade às similaridades fonológicas. Essa sensibilidade se dá no nível epilinguistico e é diferente de poder usar a rima para comparar segmentos escritos em duas palavras rimadas, que já exige um monitoramento explícito por parte da criança – nível metalínguistico. A rima é o nível mais remoto de reflexão fonológica.
  • 15. Refletir sobre os segmentos sonoros da língua, pensar sobre as unidades menores que as palavras, no entanto, não é a mesma coisa que treinamento fonêmico, com atividades para treinar a pronúncia de fonemas isoladamente, de modo artificial. Concepção empirista de aprendizagem, linguagem como código
  • 16. Diferentes pesquisas têm demonstrado que mesmo crianças já alfabetizadas (inclusive por métodos fônicos) são praticamente incapazes de:
  • 18. Consciência fonológica A consciência fonológica não constitui uma entidade homogênea, que se tem ou não se tem em bloco, mas é expressa em termos da consciência de diferentes unidades linguísticas e em diferentes níveis de complexidade. • Consciência fonológica de unidades mais globais (palavra, rimas, sílabas, unidades inter e intra- silábicas); menos complexas. • Consciência plena de segmentos fonêmicos, que são unidades mais abstratas (consciência fonêmica); mais complexa.
  • 19.
  • 20. Consciência fonológica e a leitura e escrita
  • 21. A aprendizagem da leitura e escrita em um sistema de base alfabética pressupõe prestar atenção à estrutura fonológica da língua falada. ...independentemente do conhecimento dos valores sonoros das unidades gráficas.
  • 22.
  • 23. Década de 70  estudos revelam uma relação entre a reflexão fonológica – ou consciência fonológica – e o aprendizado da escrita alfabética, da leitura.
  • 24. A natureza precisa dessa relação entre consciência fonológica e leitura, entretanto, ainda gera muitas questões, controvérsias e pesquisas.
  • 25.
  • 26. Consciência fonológica (fonêmica) como pré-requisito para a leitura e a escrita: Perspectiva do método fônico Consciência fonológica como consequência do aprendizado da leitura e escrita no sistema alfabético: Perspectiva do construtivismo inicial
  • 27. Consciência fonológica como um conjunto de diversas habilidades de diferentes níveis, algumas necessárias à apropriação do SEA, outras estabelecidas e aprimoradas a partir de sua apropriação (Causalidade recíproca) Perspectiva interativa de abordagens que consideram a reflexão fonológica dentre as atividades metafonológicas que favorecem a os avanços no processo de construção de conhecimentos  Inclusive o PNAIC
  • 28. Ou seja, algumas habilidades fonológicas são essenciais para os avanços na leitura e escrita. Outras são aprimoradas à medida que a criança entra em contato com o sistema de escrita alfabético.
  • 29. O desenvolvimento da consciência fonológica ocorre à medida que a criança tem oportunidades de refletir sobre as formas orais e escritas das palavras. Papel da escola em favorecer situações lúdicas de reflexão sobre os segmentos sonoros das palavras e sobre a relação entre sons e a escrita. Ex. jogos, jogos orais, textos poéticos da tradição oral e literária...
  • 30.
  • 32. Tente falar bem rápido: O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA E A RAINHA RUIM RESOLVEU REMENDAR... Agora tente falar bem rápido, sem pronunciar o som do /R/ SEM LER!!! Por fim, tente falar bem rápido, trocando o som do /R/... ...pelo som do /p/
  • 34. A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha. Agora diga o trava-língua todo com o som forte /R/ E agora tente só com o som fraco /r/ A aranha arranha o jarro também, heim?
  • 35. Vamos formar três grupos? O que as palavras têm em comum?
  • 36.
  • 37. Para compreender a relação entre partes orais e escritas das palavras, as crianças se beneficiam muito da materialização que a forma escrita das palavras lhes proporciona. Por isso é importante o trabalho de consciência fonológica em presença da escrita, especialmente – mas não exclusivamente – quando se trata da consciência fonêmica.
  • 38. QUEM COCHICHA, O RABO ESPICHA. QUEM CUTUCA, O RABO ENCURTA. VIVA EU, VIVA TU, VIVA O RABO DO TATU. COCHICHA ESPICHA CUTUCA ENCURTA
  • 39. Pensando sobre as palavras que têm sons parecidos no final (ou no início), as crianças se beneficiam da notação escrita, para refletir sobre a relação entre partes faladas e partes escritas no Sistema de escrita alfabética. Além de darem conta de que palavras orais diferentes compartilham pedaços sonoros iguais, eles podem ver os pedaços semelhantes e diferentes em suas formas escritas.
  • 40. Assim, montar e desmontar palavras – literalmente ou mentalmente – e poder observar a sequência de letras de palavras parecidas são importantes suportes cognitivos para as crianças pensarem nos segmentos sonoros, muito mais abstratos e sem uma aparência material. Ou seja, a partir do primeiro ano, é muito produtivo, em atividades de reflexão fonológica, especialmente fonêmica – mas não exclusivamente –, apresentar, simultaneamente, as formas escritas daquelas mesmas palavras.
  • 41. Rimas
  • 42. BATA – LAMA – JUCA – Ache palavras trocando as sílabas de lugar TABA MALA CAJU
  • 43. Formando palavras: CAS _________________ CAS _________________ CAS _________________
  • 44. Pinte as palavras dentro das palavras (ou pinte a letra que muda a palavra): MAR GATO LAÇO LAMA LUVA MAR GATO LAÇO LAMA LUVA
  • 45. Troque a primeira letra e forme outras palavras GATO Troque a primeira letra de seu nome e forme palavras malucas P M R F T B J LARISSA FARISSA PATO MATO RATO FATO TATO BATO JATO
  • 46. Uma Letra puxa a outra É com o H Que a filha sai da fila, Que malha sai da mala. Com H a mana faz manha. O L é uma letra louca e faz a uva andar de luva transforma a nota mi em 1000 cabra descobrir o Brasil José Paulo Paes
  • 47. Ache o par: Mais uma letra e...
  • 49. PATO VIRA P....ATO PACA VIRA P....ACA POTE VIRA PO....TE Vamos completar... Experimente vários sons/letras e complete:
  • 50. Para a consciência fonêmica, a reflexão em presença da escrita é particularmente importante, pois os fonemas são unidades abstratas, mais difíceis de serem isoladas na fala.
  • 51.
  • 52.
  • 53.  ao tipo de operação que o sujeito realiza em sua mente (separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança sonora, suprimir, acrescentar etc.) As habilidades de consciência fonológica se diferenciam quanto:
  • 54.
  • 55.  à posição em que as “partes sonoras” enfatizadas ocorrem no interior das palavras (início, meio, fim) .
  • 57.
  • 58.
  • 59.  ao tipo de segmento sonoro envolvido (palavras, rimas, fonemas, sílabas, segmentos maiores que um fonema e menores que uma sílaba, segmentos maiores que uma sílaba)
  • 60.
  • 61. Unidades de análise fonológica  Palavra  Sílaba  Unidades maiores que a sílaba (intersilábicas)  Rimas...  Unidades menores que a sílaba (intrasilábicas)  Encontros consonantais  Vogais seguidas de consoantes (s, r, m, z...). Ex. /p-ar-t-es/  Aliterações e assonâncias  Fonemas
  • 62. A consciência fonológica diz respeito à consciência de diferentes unidades linguísticas e em diferentes níveis de complexidade.
  • 63. Palavras O meu chapéu tem três pontas Tem três pontas o meu chapéu Se não tivesse três pontas Não seria o meu chapéu O meu ...... tem três pontas Tem três pontas o meu ....... Se não tivesse três pontas Não seria o meu ......
  • 64. Agora troque DIGO e DIOGO por pares de palavras antônimas: CLARO/ESCURO CURTO/COMPRIDO ALTO/BAIXO
  • 65.
  • 66. Apresentar oralmente textos conhecidos com algumas mudanças, e pedir que as identifiquem:
  • 67. Sílabas O SOPO NO LOVO O PÔ NE LEVE PERQUÉ NE QUÉ
  • 68. Sou pequenininha Do tamanho de uma latinha Carrego papai no bolso E mamãe... Sou pequenininha Do tamanho de um dedal Carrego papai no bolso E mamãe ... ...nesse caso, também de palavras... ...numa sombrinha... ...no avental...
  • 69. Como é também a um só tempo de RIMA e PALAVRA inventar parlendas a partir de outras: Hoje é quinta Pé de cinta A cinta é de prata Deu no pirata... O pirata é doente Quebrou o dente O dente é imundo Acabou-se o mundo...
  • 70. Unidades intra-silábicas Vogais seguidas de consoantes (s, r, m, z...). Ex. /p-ar-t-es / Um prato de trigo para três tigres tristes...
  • 71. Jogos poéticos com várias unidades da linguagem Sem esquecer a literatura...
  • 72. Fonemas A consciência fonêmica é um subtipo de consciência fonológica, em que as unidades fonológicas consideradas são os fonemas.
  • 73. Como já enfatizado, para a consciência fonêmica a reflexão em presença da escrita é particularmente importante, pois os fonemas, especialmente os fonemas consonantais, são unidades abstratas, mais difíceis de serem isoladas na fala. A percepção dos fonemas consonantais se dá com a apropriação do Sistema de escrita, em atividades de consciência fonológica em presença da escrita.
  • 74. Em sua repetição em textos poéticos, como trava-línguas e poemas, produzindo aliterações; Isoladamente, em brincadeiras com os sons, quando é o caso dos fonemas consonantais fricativos e vibrantes. Entretanto, na ORALIDADE, o fonema consonatal pode ser explorado em duas direções, principalmente: Vamos ver como é isso...
  • 75. O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO QUANTO TEMPO O TEMPO TEM, O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO QUANTO TEMPO, TEMPO TEM. Ênfase nos fonemas consonantais, aliteração do /t/ e /p/:
  • 76. O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO QUANTO TEMPO O TEMPO TEM, O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO QUANTO TEMPO, TEMPO TEM. ...e nos fonemas vocálicos, orais e nasais, produzindo assonâncias:
  • 77. O Violão e o Vilão Cecília Meireles Havia a viola da vila. A viola e o violão. Do vilão era a viola. E da Olivia o violão. O violão da Olivia dava vida a vila, a vila dela. O violão duvidava da vida, da viola e dela. Não vive Olivia na vila. Na vila nem na viola. O vilão levou-lhe a vida, levando a violão dela. No vale, a vila de Olivia vela a vida no seu violão vivida e por um vilão levada. Vida de Olivia - levada por um vilão violento. Violeta violada pela viola do vento. Olha o som do /v/ no jogo com os fonemas vocálicos
  • 78. ...e o “começa com /sssssssssssss/ “começa com /ffffffffff/”?
  • 79. Vamos começar com duas perguntas, pensando no som, não na grafia:
  • 80. Consciência Fonêmica Mesmo no âmbito da consciência fonêmica, há diferentes níveis de complexidade, a depender das unidades fonêmicas consideradas e sua maior ou menor possibilidade de serem isoladas/enfatizadas na corrente da fala (coarticulação). • Sons que se pronunciam com a via bucal livre, sem obstáculos; são por isso, isoláveis naturalmente (núcleo da sílaba e formam sílabas isoladamente). Fonemas vocálicos orais ou nasais • Sons que encontram obstáculos em alguma parte da cavidade bucal: • Fonemas Constritivos: obstáculo parcial • Fonemas oclusivos: obstáculo total Fonemas consonantais
  • 81. •Ruído de fricção: /f/ /v/ /s/ /z/ /x/ /j/ •Dá para chamar atenção para o som dos fonemas isoladamente da vogal. FRICATIVOS •Provoca breves oclusões: /r/, /R/ •Dá para chamar atenção para os fonemas por ênfase. VIBRANTES • O ar passa pelos lados da língua em obstáculo: /l/, /lh/. •Mais difíceis de serem isoladas, mas é possível, no contexto das palavras serem enfatizadas. LATERAIS •Obstáculo total, que as interrompe: /p/, /b/, /t/, /d/, /k/, /g/ •Bem abstratos, são difíceis de serem isolados; sua percepção se dá em presença da escrita, por contraste, quando seu aspecto distintivo fica mais evidenciado. OCLUSIVOS FONEMAS CONSONANTAIS C O N S T R I T I V O S
  • 82. • O fonemas /m/ e /n/ usados no início de sílabas e o fonema /nh/ são consoantes nasais. •Consoantes nasais são oclusivas e também difíceis de serem isoladas, portanto, é por contraste também, e em presença da escrita, que se tornam perceptíveis. •Não confundir os fonemas consonantais com a nasalização dos fonemas orais, esta bastante ressaltada oralmente. CONSOANTES NASAIS
  • 83. Assim, a fonologia nos ensina que, no caso dos fonemas consonantais fricativos e vibrantes, é possível brincar com eles isoladamente na oralidade. Já o trabalho com os oclusivos se dá, no entanto, por repetição, na oralidade, e por contraste, em presença da escrita (gato/pato/rato/mato/bato).
  • 85. Quais habilidades de consciência fonológica uma criança precisa desenvolver à medida que vai se apropriando do Sistema de escrita alfabética e para avançar nessa apropriação?
  • 86. Tem-se constatado que certas habilidades fonológicas parecem especialmente importantes no avanço nas hipóteses de escrita: Quadro 2 p. 22 Caderno U3, Ano 1
  • 87. À medida que avançavam em direção a uma hipótese alfabética de escrita, as crianças também tendem a avançar em suas capacidades de refletir sobre as partes sonoras das palavras.
  • 88. A capacidade de refletir sobre partes sonoras das palavras é uma condição necessária para a criança avançar em direção a uma hipótese alfabética, mas não é condição suficiente para dar conta de reconstruir as dez propriedades do SEA. É preciso avançar para a reflexão sobre a relação entre a pauta sonora e a escrita.
  • 89. As atividades que envolvem a reflexão fonológica auxiliam tanto os alunos que ainda não compreenderam que existe relação entre escrita e pauta sonora, quanto os alunos que já compreenderam o princípio alfabético da escrita, mas apresentam dificuldades em estabelecer relação som-grafia.
  • 91. Entender as implicações da surdez na alfabetização passa também pela compreensão da importância da audição para alfabetizar em uma língua oral auditiva, cuja escrita alfabética é um sistema notacional da linguagem oral.
  • 92. A deficiência auditiva não é um impedimento para que o surdo se alfabetize.
  • 93. Pensar a alfabetização da pessoa surda requer pensar em possibilitar o acesso à construção do conhecimento por meio da língua de sinais. O ponto de partida é ter uma língua que sirva ao sujeito de arcabouço para pensar, hipotetizar, se expressar. No caso dos deficientes auditivos, essa língua é a língua de sinais. O ensino de língua portuguesa na sua modalidade escrita vem a partir da língua primeira, que é visual, não auditiva. A oralização é uma opção da família e do aluno.
  • 94. A língua portuguesa escrita deve ser ensinada ao surdo por meio de metodologia própria para o ensino de L2, fazendo uso de recursos visuais e de unidades com significados. .
  • 95. De qualquer modo, é necessário conhecer quem são essas crianças, quais as suas especificidades, pois há algumas pessoas surdas que falam e fazem leitura labial; outras comunicam-se apenas por gestos ou mímicas; outras por língua de sinais, e algumas usam LIBRAS e oralização em situações diferentes – são os surdos bilíngues.
  • 96. A questão aí já não é a sonoridade, eles já aprenderam a linguagem falada. A questão é a especificidade no estabelecimento das relações entre a pauta sonora da língua e suas notações gráficas.
  • 97. A alfabetização das crianças com deficiência visual também precisa promover as construções conceituais a respeito da escrita, em particular, da apropriação da escrita alfabética, com a compreensão dos princípios desse sistema e a análise fonológica. A alfabetização de crianças com deficiência visual conta com a linguagem oral que elas já possuem. Para os cegos, a alfabetização é através do Braile. O estabelecimento das relações se dá entre a pauta sonora e os signos do Braile, assimilando-se os segmentos gráficos (em Braile) aos quais se atribui o devido som. As letras romanas, em relevo, podem ser ensinadas depois, como a aprendizagem de um código. Há instrumentos adaptados à escrita, como regletes e punção para a escrita em Braile, dentre outros. Entretanto, considerando as diferenças de visualização, não é possível padronizar um único material para todas as crianças.
  • 98. O deficiente visual não tem as mesmas possibilidades de contato com a riqueza de material gráfico que circula no contexto social e escolar. Não tem contato com a escrita na rua, na televisão, nos jornais e em muitos outros contextos, ele não vê pessoas lendo e escrevendo. Assim, demora mais tempo a entrar em contato com as práticas sociais de leitura e escrita, a pensar sobre as funções e propriedades da escrita. Mas é certo que...
  • 99. Além disso, há também a preponderância de recursos pedagógicos referenciados na exploração e na comunicação visual. Há, ainda, uma escassez de material acessível e adaptado.
  • 100. O Caderno de Educação Especial do PACTO contém reflexões sobre a aprendizagem das crianças com deficiência auditiva, que não podem aprender por meio das atividades de consciência fonológica; e de crianças com deficiência visual, que têm suas particularidades de aprendizagem relativas à representação gráfica da pauta sonora da língua.
  • 101. ...obrigada, irei sim... se você convidar TODAS as crianças... Bruxa, bruxa, por favor ...venha a minha festa...