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Carla Soares
                                                         Daiane Sombra
                                                       Giselly Rodrigues
                                               Pâmella Carolina Cavallini

                                     2º Comércio Exterior - Vespertino

09/11/2012   FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                                1
Introdução
     O MERCOSUL é hoje um dos mais
      importantes blocos econômicos do
      mundo. Este trabalho irá apresentar a
      história do MERCOSUL, como ele surgiu,
      quem são seus Estados-partes, quais as
      suas contribuições para o comércio
      mundial e também os seus desafios.

09/11/2012         FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   2
Histórico
     A formação do MERCOSUL tem sua
      origem no final da Segunda Guerra
      Mundial,   quando               os         países   da
      America Latina tentaram agilizar um
      processo econômico que implicasse
      na sua industrialização.


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     Inicialmente foi formada, em 1960, a
      Associação Latino-Americana de Livre-
      Comércio (ALALC) que tinha o objetivo
      de eliminar as tarifas alfandegárias entre
      as nações participantes para incentivar e
      fortalecer   a         industrialização            e   a
      integração entre elas.



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     Posteriormente em agosto de 1980 a ALALC foi
      substituída pela Associação Latino-Americana de
      Integração (ALADI).
     Brasil e Argentina passaram a pensar em um
      processo de integração não apenas em relação
      às barreiras alfandegárias entre eles, mas também
      para terceiros, ou seja, mais que estabelecer uma
      área de livre-comércio, a ideia seria criar uma
      união aduaneira.


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     Com isso, Brasil e Argentina viram
      vantagens      em               incluir       outros
      membros, e aí se deu a entrada de
      Uruguai e Paraguai.




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Tratado de Assunção
     A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai firmaram, em 26
      de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar
      o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

     Para a consolidação do MERCOSUL foram realizadas ainda
      outras reuniões, como a de Colônia (Uruguai) em Janeiro de
      1994 e a de Ouro Preto (Brasil) em dezembro do mesmo ano.

     Para    consultas:      http://www.mercosul.gov.br/tratados-e-
      protocolos/tratado-de-assuncao-1



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A cortina de prata
     Com    a   formação                 do        Mercosul
      houve a substituição de rivalidades
      entre os países por uma fusão de
      interesses, assim como em outros
      blocos econômicos, quebrando a
      Cortina de Prata.


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Objetivos do MERCOSUL
      “A grande vantagem do MERCOSUL não é
       fornecer proteção aos integrantes, mas melhorar
       suas condições para a competição mundial.”

                                                O Estado de S. Paulo

      O grande objetivo do MERCOSUL, como o Estado
       de S. Paulo sintetiza, é tornar a economia dos
       países-membros mais competitiva.




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     Para atingir o grande objetivo, o MERCOSUL
      deveria:

                 1. Eliminar as tarifas aduaneiras para o
                 comércio entre os países do bloco;

                 2.   Adotar     política comercial comum
                 com relação ao comércio com os
                 países fora do bloco, particularmente
                 com relação à Tarifa Externa Comum
                 (TEC);



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3.       Tornar                as             legislações
             coerentes              com               os    princípios
             desse mercado; e
             4.       Permitir o livre trânsito de
             trabalhadores, de modo que
             eles       possam                 trabalhar          em
             qualquer país do MERCOSUL.



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Regime de Origem
MERCOSUL
     Na medida em que temporariamente prevalecem exceções à TEC e
      às     barreiras   não   tarifárias   remanescentes           ainda   não   foram
      harmonizadas, é necessário o regime de origem para definir o
      conceito de produção regional.

     O regime de origem do MERCOSUL é válido:

              1. Para impedir a triangulação de mercadorias cujas tarifas
              nacionais estão em processo de convergência à tarifa externa
              comum, ou que sofrem de medidas de política comercial
              diferenciadas entre os países sócios;

              2.   Para evitar a competitividade artificial nos produtos cujas
              tarifas nacionais de insumos, partes, peças e componentes
              estão em processo de convergência;


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3.   Em   casos    excepcionais           a    serem   decididos   pela
             Comissão de Comércio do MERCOSUL.


     Normas de origem preferenciais - são disposições que deverão
      ser cumpridas para que uma determinada mercadoria seja
      considerada originária de uma Parte signatária e assim faça jus
      ao tratamento tarifário preferencial.
     Normas de origem não preferenciais - é o conjunto de leis,
      regulamentos e determinações administrativas de aplicação
      geral, utilizados pelos países para a determinação do país de
      origem das mercadorias, desde que não relacionados a
      regimes comerciais contratuais ou autônomos que prevejam a
      concessão de preferências tarifárias.


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     Certificado de Origem
                Identifica a origem de determinado bem para
             efeitos de concessão de tratamento tarifário
             preferencial contratual ou autônomo ou para
             que não se apliquem a uma mercadoria
             restrições específicas.
     Projeto de Certificação de Origem Digital (COD)
                Tem   como     objetivo         proporcionar   maior
             facilidade e segurança, além de redução de
             custos nas operações comerciais envolvendo
             origem.


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Países associados
    Alguns países aderiram ao MERCOSUL não
     como países-membros, mas como países-
     associados. A diferença entre ser e aderir se
     dá      pelo   fato     de       que        para        os   países-
     associados não existe obrigação quanto
     adesão à TEC, além de estes não terem
     direito a voto. Eles apenas constituem uma
     Zona de Livre Comércio (MARIZ, Jayme de,
     2008).


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Os novos países associados
    Adesão do Chile:
    O acordo foi assinado em 25/06/1996 e
     aprovado      pelo Senado Chileno em
     setembro de 1996. Hoje não acredita-se
     que o Chile possa vir a se tornar país-
     membro do bloco, pois para isso o país
     teria   de   elevar         suas          alíquotas   de
     importação (MARIZ, Jayme de, 2008).


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    Adesão da Bolívia:

    Em janeiro de 2007, na cidade do Rio de
     Janeiro, representantes dos países-membros do
     bloco se reuniram para discutir a adesão da
     Bolívia como país-membro, porém existem
     objeções quanto a isso,             já que        acredita-se
     que a Bolívia não irá cumprir a exigência da
     TEC por prazo em torno de 360 dias.




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    Adesão do Peru:

     O Peru, em agosto de 2003, formalizou sua
      adesão como país-associado.

   Adesão da Comunidade Andina de Nações
    (CAN):

     Em dezembro de 2003 a CAN assinou um
      Acordo de Livre Comércio com o MERCOSUL,
      entretanto não existe previsão para início de
      cumprimento deste acordo.


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Adesão da Venezuela
 Em         outubro de 2005, a Venezuela
    solicitou sua entrada no bloco como
    país-membro e em julho de 2006 foi
    assinado o Protocolo de Adesão.                            É
    necessário      ainda             que             exista   a
    aprovação de cada Congresso dos
    países-membros.


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      “Com essa adesão, o MERCOSUL passará a ter
       260 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões
       de quilômetros quadrados, que corresponde a
       76% do total da América do Sul.” (MARIZ, Jayme
       de, 2008)

      Existe ainda, a crítica de que com a adesão da
       Venezuela ao bloco, as relações do MERCOSUL
       com os Estados Unidos fiquem mais difíceis, em
       decorrência da       Linha política do presidente
       Chávez.


09/11/2012              FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI    20
MERCOSUL 2012




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Protocolo de Ouro Preto
     Assinado   em       17/12/1994.                 Define   a
      estrutura institucional do MERCOSUL, que
      conta com os seguintes órgãos: Conselho
      do Mercado Comum, Grupo Mercado
      Comum,     Comissão                 de          Comércio,
      Comissão   Parlamentar               Conjunta,       Foro
      Consultivo Econômico- Social e Secretaria
      Administrativa do MERCOSUL.


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Estrutura
     Presidência
             Exercida   pelo sistema de rodízio semestral.
     Órgãos Decisórios
             Conselho    do Mercado Comum (CMC) – É o órgão mais alto do
             MERCOSUL.
             Grupo   do Mercado Comum (GMC) – É o órgão executivo.
             Comissão     de Comércio do MERCOSUL (CGM) – Zela pela
             aplicação dos instrumentos de política comercial comum do
             MERCOSUL.
             Comissão    de Representantes Permanentes (CRPM) – Sua principal
             função é apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos aos
             processos de integração; aos de negociações externas; e aos de
             conformação do Mercado Comum.


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     Órgãos Consultivos

             Foro     Consultivo             Econômico            Social:
             Representa os setores econômicos e sociais.
             Tem     função      consultiva               e   manifesta-se
             mediante       Recomendações                     ao   Grupo
             Mercado Comum.

     Órgãos de Apoio

             Secretaria    do MERCOSUL: É responsável
             pela direção e administração.



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TEC (Tarifa Externa Comum)
     A partir de 01/01/1995, os quatro Estados-
      Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa
      Externa Comum (TEC);



     A TEC deve incentivar a competitividade dos
      Estados-Partes e seus níveis tarifários devem
      contribuir   para    evitar         a       formação   de
      oligopólios ou de reservas de mercado;

09/11/2012            FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI             25
     Foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes
      critérios:

                      Ter pequeno número de alíquotas;

                      Baixa dispersão;

                      Maior homogeneidade possível das taxas
                       de promoção efetiva (exportações) e de
                       proteção efetiva (importação);

                      Que o nível de agregação para o qual
                       seriam definidas as alíquotas era de seis
                       dígitos.



09/11/2012                   FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI       26
A Eliminação da Dupla
Cobrança da Tarifa Externa
Comum (TEC)
      “Em Ouro Preto, em 2004, o Conselho do
       Mercado Comum (CMC), por meio da
       Decisão CMC N° 54/04, determinou que a
       eliminação da dupla cobrança da TEC
       será realizada por meio de um processo
       composto de duas etapas.” (MERCOSUL,
       2004)


09/11/2012          FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   27
    A       primeira   dessas             etapas         seria   a
     eliminação da dupla cobrança da TEC.
     Já a segunda “prevê a eliminação para
     todo e qualquer produto que cumpra
     com a política tarifária comum, depende
     da       observância           dos          três     requisitos
     previstos no art. 4° da Decisão CMC n°
     54/04.” (MERCOSUL, 2004)


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Moeda única
     Vantagens:

                Isso formaria uma Área Monetária Ótima (AMO), que
                 seria uma região geográfica em que maximiza-se a
                 eficiência econômica ao se adotar uma moeda comum.
                Facilitaria as trocas comerciais entre os países e os
                 tornariam alvos de forte massa de investimentos.
                Eliminaria a insegurança da incerteza cambial.
                Estimularia a integração comercial e os investimentos
                 trazendo, por consequência, o crescimento econômico
                 dos países membros.
                Ajudaria no combate a inflação e na criação de
                 empregos.


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Os riscos do projeto
     Se as nações não possuem as mesmas estruturas e
      políticas, não haverá a possibilidade de ter um banco
      central único.
     Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai não estão dispostos
      a abrir mão de parte da soberania em nome de um
      bloco econômico.
     Caso um dos membros não cumpra as normas, como
      controle de inflação, taxas de juros, preços e salários,
      todo o grupo sofrerá as consequências. Exemplo: A
      Europa tem acumulado crise após crise porque não
      cumpriram com as metas pré-estabelecidas.


09/11/2012               FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI          30
Banco do MERCOSUL
     Objetivo: Financiar a integração da infraestrutura regional

      e a integração das empresas produtivas.

     De uma perspectiva institucional, a discussão de uma

      política monetário-cambial e de unificação monetária

      exige, ao menos, a integração dos mercados de capitais

      e dos sistemas financeiros, além da harmonização das

      normas tributárias e da uniformização dos requisitos de

      informação e prevenção e das regras para castigo de

      delitos.



09/11/2012                FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI           31
     Isso, por sua vez, requer um papel ativo de
      grupos de trabalho específicos, constituídos
      para dar os passos necessários ao processo
      de     unificação      de       procedimentos            e     de
      legislações e que deveriam ter como objetivo
      a articulação e a aceleração da tomada de
      decisões     orientadas             para          fortalecer   a
      integração, para que esta não se restrinja a
      um discurso voluntarista.


09/11/2012                FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                 32
Crise do MERCOSUL
•     Em 1999, houve o início de uma
      grande crise no MERCOSUL, causada
      principalmente por:

             1. Desvalorização do real;
             2. Situação      econômica      da
                Argentina;
             3. Problemas criados pelo Uruguai e
                Paraguai;
             4. Ameaça da ALCA.


09/11/2012              FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   33
4. Ameaça da ALCA
     1990 - O presidente George Bush lançou a
      iniciativa para as Américas, que visava o
      aprofundamento das relações entre os EUA e
      a América Latina.
     1994 - Aprovação de trinta e quatro chefes
      de Estado, eleitos democraticamente, que
      decidiram dar início à constituição da Área
      de Livre Comércio das Américas.


09/11/2012           FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   34
     Manutenção de um processo decisório por
      consenso;
     Single undertaking (empreendimento único) ou
      indissolubilidade do pacote negociador;
     Coexistência da ALCA com acordos bilaterais e
      sub-regionais de integração e livre comércio mais
      amplos ou profundos;
     Compatibilidade da ALCA com os dispositivos da
      OMC – Organização Mundial do Comércio.



09/11/2012             FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI    35
Prováveis inconvenientes
1.      Vantagem competitiva das empresas norte-americanas.
2.      O enorme diferencial da base produtiva.
3.      Risco de desarticulação dos processos integracionistas em
        curso.
4.      Desvantagens provenientes de uma estrutura tarifária
        desigual.
5.      Utilização em grande proporção de barreiras extra
        tarifárias.
6.      Crescente     desigualdade        social      e      exportação   de
        empregos.




09/11/2012                 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                     36
     A ideia de organizar um bloco econômico
      continental enfraqueceu o MERCOSUL;
     O Chile, por exemplo, prefere negociar com
      os EUA do que com o MERCOSUL;
     A Argentina, em determinados momentos,
      mostra grande interesse pela ALCA;
     Uruguai e Paraguai ameaçaram várias vezes
      sair do MERCOSUL.



09/11/2012           FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   37
Análise das Exportações e
Importações do MERCOSUL




                                               Recorde em 2006;
                                               1990 = 2%;
                                               1997 = 2,9%;
                                               1998 = 2,8%.



09/11/2012   FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                       38
Comércio brasileiro para
  o MERCOSUL




                                                                                   Exportações:
                                                                                   133,4%;
                                                                                   Importações:
                                                                                   7 milhões para
                                                                                   25 milhões de
                                                                                   toneladas.

Fonte: http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html
  09/11/2012                            FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                             39
09/11/2012   FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   40
Comércio brasileiro para
 o mundo




                                                                                   Exportação:
                                                                                   124,2%;
                                                                                   Importação:
                                                                                   63,4%


Fonte: http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html


 09/11/2012                            FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                        41
Fonte: MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12 ed. Atlas, 2008: São Paulo.



    O Mercosul foi o segundo maior importador de produtos brasileiros,
    ficando atrás somente dos Estados Unidos. A União Europeia foi a maior
    importadora do Brasil, porém, individualmente, o país dentro deste
    bloco econômico que mais comprou foi a Alemanha. A Argentina
    importou 84% das importações do Mercosul, portanto, também
    individualmente, a Argentina é o nosso segundo maior comprador.
    (MAIA, 2008)


09/11/2012                            FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                                        42
Dificuldades criadas por
Nestor Kirchner
      A gestão do presidente Nestor Kirshner, na Argentina,
             ficou notabilizada pela moratória da dívida e conflitos
             com o comércio exterior brasileiro. Os argentinos dizem
             que há uma assimetria entre a economia brasileira e a
             economia        argentina           em        decorrência         da   maior
             competitividade da indústria brasileira.
       Análise - Brasil x Argentina      Brasil          Argentina
       Carga tributária                   37%                22%
       Juros básicos                  16,5% (2008)        7% (2008)
       Taxa de câmbio desfavorável US$ 1,00 = R$ 2,20 US$ 1,00 = 3 pesos
       Sistema educacional          Argentino melhor do que o do Brasil
                  Dados: Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Funcex.
                  Tabela por: Pâmella Carolina Cavallini
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Emergência do MERCOSUL
      “O MERCOSUL, como projeto político e econômico,
       surgiu como resposta dos países da região ao rápido
       processo da globalização.” (DIAS, Reinaldo, 2010)

      O processo de emergência do MERCOSUL aconteceu
       elencado com vários fatores de influência, como
       citada, a globalização. Mas pode-se dizer que no subir
       da escada rumo ao crescimento, o bloco teve seu
       sucesso favorecido por algumas condições, que em
       geral favoreceram todos os blocos (2010).



09/11/2012               FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI        44
Condições de influência da
emergência do MERCOSUL
   A modificação na correlação de forças entre as
    nações com o aumento do número de Estados,
    rivalizando em termos econômicos com os EUA;

   O fim da guerra fria, o avanço do processo de
    globalização;

   A fragilização da soberania dos Estados; e

   A interdependência econômica crescente, entre os
    diferentes países que compõem o MERCOSUL.


09/11/2012             FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   45
Tribunal Arbitral do
MERCOSUL
     No MERCOSUL, a arbitragem é o sistema usado para a
      solução de controvérsias entre os Estados.

     O Tribunal Arbitral soluciona divergências de ordem
      econômica e comercial entre os Estados-membros.

     O      Tribunal   Arbitral   não      tem       sede      própria,   nem
      funcionamento permanente, atua quando os Estados-
      membros solicitam sua instalação. Os árbitros são
      escolhidos entre os nomes de uma lista que fica
      arquivada na sede da secretaria do MERCOSUL.



09/11/2012                    FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                    46
     Os    Estados-membros          devem            submeter   suas
       controvérsias ao Tribunal Arbitral, bem como cumprir
       suas obrigações, porém como não existe órgão capaz
       de impor às partes os cumprimentos dos laudos
       arbitrais, os Estados podem não seguir essas regras.

      Inicialmente os países se utilizam de procedimentos
       diplomáticos (negociação direta e mediação), para
       em um segundo caso instaurar o procedimento
       arbitral. A maioria das decisões              são tomadas por
       maioria de um colegiado composto por três árbitros.



09/11/2012                FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                47
 Se um Estado não cumpre uma decisão do
      Tribunal Arbitral, estará sujeito a responsabilização
      internacional   e     a     ser      punido           pelo   Estado
      prejudicado, através de medidas compensatórias
      e de efeito equivalente ao dano sofrido.

     Com a criação do Tribunal Permanente de
      Revisão, os Estados podem suprimir a primeira
      instância e ainda podem optar entre o respectivo
      foro e o da OMC.



09/11/2012                FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                   48
O MERCOSUL hoje
     "Está    no    nosso    DNA       exportar        commodities”,    diz
      embaixador;

     De      olho   em      comércio,        MERCOSUL          aposta   em
      Venezuela mais pragmática;

     Um prego no caixão do MERCOSUL; e

     Argentina vai fiscalizar viagens de seus cidadãos ao
      exterior.




09/11/2012                    FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                  49
09/11/2012   FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI   50
Fontes consultadas
      COMEX BRASIL. Portal brasileiro de Comércio Exterior. Regime de origem. Disponível em
      <http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/regime-de-origem/menu/185>                         Acesso em:
      Out 2012.

      DIAS, Reinaldo. Relações Internacionais: Introdução ao estudo da sociedade internacional global.
      São Paulo: Atlas, 2008.

      FISTER,    Gustavo.     MERCOSUL          debate      moeda        única      há    13   anos.   Disponível   em
      <http://www.eusoufamecos.net/editorialj/mercosul-debate-moeda-unica-ha-13-anos/> Acesso em:
      Out 2012.

      GIMENES, Fátima Maria Pegorini e URIBE-OPAZO, Miguel Angel. ALCA - A proposta de integração
      assimétrica:    os    possíveis     riscos      e   oportunidades     para     o    MERCOSUL.    Disponível   em
      <http://revistas.unipar.br/empresarial/article/viewFile/1465/1286> Acesso em: Out 2012.

      GROSSMAN,       Marcos      Vinícius.    Tribunais    Arbitrais    privados    no   MERCOSUL.    Disponível   em
      <http://jus.com.br/revista/texto/4164/tribunais-arbitrais-privados-no-mercosul#ixzz2Aj7cYIFZ>             Acesso
      em: Out 2012.

      KUME,     Honorio.    Uma    nota       sobre   o    regime   de    origem     no    MERCOSUL.   Disponível   em
      <http://desafios.ipea.gov.br/pub/td/1995/td_0373.pdf> Acesso em: Out 2012.

      MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12 ed. Atlas, 2008: São Paulo.



09/11/2012                                      FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                                          51
MARIZ, Jayme de. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12. ed. São Paulo, Atlas, 2008.

      MEDEIROS, Orione Dantas de. 20 anos de MERCOSUL. Disponível em <jus.com.br/revista/texto/18845/20-
      anos-de-mercosul> Acesso em: Out 2012.

      MERCOSUL. A Eliminação da Dupla Cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC). Disponível em:
      <http://www.mercosul.gov.br/principais-tema-da-agenda-do-mercosul/a-eliminacao-da-dupla-
      cobranca-da-tarifa-externa-comum-tec/ > Acesso em: 5 Out. 2012.

      MRE,         Ministério          das     Relações       Exteriores.        MERCOSUL.        Disponível   em
      <http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/mercosul> Acesso em: 6 Out.
      2012.

      MRE. Ministério das Relações Exteriores. O que é o Regime de Origem MERCOSUL e como está regulado?
      Disponível      em        <http://www.mercosur.int/t_generic.jsp?contentid=3997&site=1&channel=secretaria>
      Acesso em: Out 2012.

      NUNES,        Ivanil.       Brasil:    um       país   “central”      na      periferia?    Disponível   em:
      <http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html> Acesso em: 6 Out. 2012.

      SINDLAB, Laboratório Industrial Sindical. MERCOSUL: Sua importância e próximos passos. Disponível em
      <http://www.sindlab.org/download_up/mercosul.pdf> Acesso em: Out 2012.

      RUBINE, Héctor e GIAMBIAGI, Fabio. Moeda única e banco central unificado no MERCOSUL: princípios
      econômicos                   e           desafios           institucionais.            Disponível        em
      <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/en
      saio/ensaio16.pdf> Acesso em: Out 2012.




09/11/2012                                        FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI                                    52

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História e estrutura do MERCOSUL

  • 1. Carla Soares Daiane Sombra Giselly Rodrigues Pâmella Carolina Cavallini 2º Comércio Exterior - Vespertino 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 1
  • 2. Introdução  O MERCOSUL é hoje um dos mais importantes blocos econômicos do mundo. Este trabalho irá apresentar a história do MERCOSUL, como ele surgiu, quem são seus Estados-partes, quais as suas contribuições para o comércio mundial e também os seus desafios. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 2
  • 3. Histórico  A formação do MERCOSUL tem sua origem no final da Segunda Guerra Mundial, quando os países da America Latina tentaram agilizar um processo econômico que implicasse na sua industrialização. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 3
  • 4. Inicialmente foi formada, em 1960, a Associação Latino-Americana de Livre- Comércio (ALALC) que tinha o objetivo de eliminar as tarifas alfandegárias entre as nações participantes para incentivar e fortalecer a industrialização e a integração entre elas. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 4
  • 5. Posteriormente em agosto de 1980 a ALALC foi substituída pela Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).  Brasil e Argentina passaram a pensar em um processo de integração não apenas em relação às barreiras alfandegárias entre eles, mas também para terceiros, ou seja, mais que estabelecer uma área de livre-comércio, a ideia seria criar uma união aduaneira. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 5
  • 6. Com isso, Brasil e Argentina viram vantagens em incluir outros membros, e aí se deu a entrada de Uruguai e Paraguai. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 6
  • 7. Tratado de Assunção  A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai firmaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).  Para a consolidação do MERCOSUL foram realizadas ainda outras reuniões, como a de Colônia (Uruguai) em Janeiro de 1994 e a de Ouro Preto (Brasil) em dezembro do mesmo ano.  Para consultas: http://www.mercosul.gov.br/tratados-e- protocolos/tratado-de-assuncao-1 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 7
  • 8. A cortina de prata  Com a formação do Mercosul houve a substituição de rivalidades entre os países por uma fusão de interesses, assim como em outros blocos econômicos, quebrando a Cortina de Prata. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 8
  • 9. Objetivos do MERCOSUL  “A grande vantagem do MERCOSUL não é fornecer proteção aos integrantes, mas melhorar suas condições para a competição mundial.” O Estado de S. Paulo  O grande objetivo do MERCOSUL, como o Estado de S. Paulo sintetiza, é tornar a economia dos países-membros mais competitiva. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 9
  • 10. Para atingir o grande objetivo, o MERCOSUL deveria: 1. Eliminar as tarifas aduaneiras para o comércio entre os países do bloco; 2. Adotar política comercial comum com relação ao comércio com os países fora do bloco, particularmente com relação à Tarifa Externa Comum (TEC); 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 10
  • 11. 3. Tornar as legislações coerentes com os princípios desse mercado; e 4. Permitir o livre trânsito de trabalhadores, de modo que eles possam trabalhar em qualquer país do MERCOSUL. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 11
  • 12. Regime de Origem MERCOSUL  Na medida em que temporariamente prevalecem exceções à TEC e às barreiras não tarifárias remanescentes ainda não foram harmonizadas, é necessário o regime de origem para definir o conceito de produção regional.  O regime de origem do MERCOSUL é válido: 1. Para impedir a triangulação de mercadorias cujas tarifas nacionais estão em processo de convergência à tarifa externa comum, ou que sofrem de medidas de política comercial diferenciadas entre os países sócios; 2. Para evitar a competitividade artificial nos produtos cujas tarifas nacionais de insumos, partes, peças e componentes estão em processo de convergência; 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 12
  • 13. 3. Em casos excepcionais a serem decididos pela Comissão de Comércio do MERCOSUL.  Normas de origem preferenciais - são disposições que deverão ser cumpridas para que uma determinada mercadoria seja considerada originária de uma Parte signatária e assim faça jus ao tratamento tarifário preferencial.  Normas de origem não preferenciais - é o conjunto de leis, regulamentos e determinações administrativas de aplicação geral, utilizados pelos países para a determinação do país de origem das mercadorias, desde que não relacionados a regimes comerciais contratuais ou autônomos que prevejam a concessão de preferências tarifárias. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 13
  • 14. Certificado de Origem  Identifica a origem de determinado bem para efeitos de concessão de tratamento tarifário preferencial contratual ou autônomo ou para que não se apliquem a uma mercadoria restrições específicas.  Projeto de Certificação de Origem Digital (COD)  Tem como objetivo proporcionar maior facilidade e segurança, além de redução de custos nas operações comerciais envolvendo origem. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 14
  • 15. Países associados  Alguns países aderiram ao MERCOSUL não como países-membros, mas como países- associados. A diferença entre ser e aderir se dá pelo fato de que para os países- associados não existe obrigação quanto adesão à TEC, além de estes não terem direito a voto. Eles apenas constituem uma Zona de Livre Comércio (MARIZ, Jayme de, 2008). 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 15
  • 16. Os novos países associados  Adesão do Chile:  O acordo foi assinado em 25/06/1996 e aprovado pelo Senado Chileno em setembro de 1996. Hoje não acredita-se que o Chile possa vir a se tornar país- membro do bloco, pois para isso o país teria de elevar suas alíquotas de importação (MARIZ, Jayme de, 2008). 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 16
  • 17. Adesão da Bolívia:  Em janeiro de 2007, na cidade do Rio de Janeiro, representantes dos países-membros do bloco se reuniram para discutir a adesão da Bolívia como país-membro, porém existem objeções quanto a isso, já que acredita-se que a Bolívia não irá cumprir a exigência da TEC por prazo em torno de 360 dias. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 17
  • 18. Adesão do Peru:  O Peru, em agosto de 2003, formalizou sua adesão como país-associado.  Adesão da Comunidade Andina de Nações (CAN):  Em dezembro de 2003 a CAN assinou um Acordo de Livre Comércio com o MERCOSUL, entretanto não existe previsão para início de cumprimento deste acordo. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 18
  • 19. Adesão da Venezuela  Em outubro de 2005, a Venezuela solicitou sua entrada no bloco como país-membro e em julho de 2006 foi assinado o Protocolo de Adesão. É necessário ainda que exista a aprovação de cada Congresso dos países-membros. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 19
  • 20. “Com essa adesão, o MERCOSUL passará a ter 260 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados, que corresponde a 76% do total da América do Sul.” (MARIZ, Jayme de, 2008)  Existe ainda, a crítica de que com a adesão da Venezuela ao bloco, as relações do MERCOSUL com os Estados Unidos fiquem mais difíceis, em decorrência da Linha política do presidente Chávez. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 20
  • 21. MERCOSUL 2012 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 21
  • 22. Protocolo de Ouro Preto  Assinado em 17/12/1994. Define a estrutura institucional do MERCOSUL, que conta com os seguintes órgãos: Conselho do Mercado Comum, Grupo Mercado Comum, Comissão de Comércio, Comissão Parlamentar Conjunta, Foro Consultivo Econômico- Social e Secretaria Administrativa do MERCOSUL. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 22
  • 23. Estrutura  Presidência Exercida pelo sistema de rodízio semestral.  Órgãos Decisórios Conselho do Mercado Comum (CMC) – É o órgão mais alto do MERCOSUL. Grupo do Mercado Comum (GMC) – É o órgão executivo. Comissão de Comércio do MERCOSUL (CGM) – Zela pela aplicação dos instrumentos de política comercial comum do MERCOSUL. Comissão de Representantes Permanentes (CRPM) – Sua principal função é apresentar iniciativas ao CMC sobre temas relativos aos processos de integração; aos de negociações externas; e aos de conformação do Mercado Comum. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 23
  • 24. Órgãos Consultivos Foro Consultivo Econômico Social: Representa os setores econômicos e sociais. Tem função consultiva e manifesta-se mediante Recomendações ao Grupo Mercado Comum.  Órgãos de Apoio Secretaria do MERCOSUL: É responsável pela direção e administração. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 24
  • 25. TEC (Tarifa Externa Comum)  A partir de 01/01/1995, os quatro Estados- Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC);  A TEC deve incentivar a competitividade dos Estados-Partes e seus níveis tarifários devem contribuir para evitar a formação de oligopólios ou de reservas de mercado; 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 25
  • 26. Foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes critérios:  Ter pequeno número de alíquotas;  Baixa dispersão;  Maior homogeneidade possível das taxas de promoção efetiva (exportações) e de proteção efetiva (importação);  Que o nível de agregação para o qual seriam definidas as alíquotas era de seis dígitos. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 26
  • 27. A Eliminação da Dupla Cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC)  “Em Ouro Preto, em 2004, o Conselho do Mercado Comum (CMC), por meio da Decisão CMC N° 54/04, determinou que a eliminação da dupla cobrança da TEC será realizada por meio de um processo composto de duas etapas.” (MERCOSUL, 2004) 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 27
  • 28. A primeira dessas etapas seria a eliminação da dupla cobrança da TEC. Já a segunda “prevê a eliminação para todo e qualquer produto que cumpra com a política tarifária comum, depende da observância dos três requisitos previstos no art. 4° da Decisão CMC n° 54/04.” (MERCOSUL, 2004) 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 28
  • 29. Moeda única  Vantagens:  Isso formaria uma Área Monetária Ótima (AMO), que seria uma região geográfica em que maximiza-se a eficiência econômica ao se adotar uma moeda comum.  Facilitaria as trocas comerciais entre os países e os tornariam alvos de forte massa de investimentos.  Eliminaria a insegurança da incerteza cambial.  Estimularia a integração comercial e os investimentos trazendo, por consequência, o crescimento econômico dos países membros.  Ajudaria no combate a inflação e na criação de empregos. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 29
  • 30. Os riscos do projeto  Se as nações não possuem as mesmas estruturas e políticas, não haverá a possibilidade de ter um banco central único.  Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai não estão dispostos a abrir mão de parte da soberania em nome de um bloco econômico.  Caso um dos membros não cumpra as normas, como controle de inflação, taxas de juros, preços e salários, todo o grupo sofrerá as consequências. Exemplo: A Europa tem acumulado crise após crise porque não cumpriram com as metas pré-estabelecidas. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 30
  • 31. Banco do MERCOSUL  Objetivo: Financiar a integração da infraestrutura regional e a integração das empresas produtivas.  De uma perspectiva institucional, a discussão de uma política monetário-cambial e de unificação monetária exige, ao menos, a integração dos mercados de capitais e dos sistemas financeiros, além da harmonização das normas tributárias e da uniformização dos requisitos de informação e prevenção e das regras para castigo de delitos. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 31
  • 32. Isso, por sua vez, requer um papel ativo de grupos de trabalho específicos, constituídos para dar os passos necessários ao processo de unificação de procedimentos e de legislações e que deveriam ter como objetivo a articulação e a aceleração da tomada de decisões orientadas para fortalecer a integração, para que esta não se restrinja a um discurso voluntarista. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 32
  • 33. Crise do MERCOSUL • Em 1999, houve o início de uma grande crise no MERCOSUL, causada principalmente por: 1. Desvalorização do real; 2. Situação econômica da Argentina; 3. Problemas criados pelo Uruguai e Paraguai; 4. Ameaça da ALCA. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 33
  • 34. 4. Ameaça da ALCA  1990 - O presidente George Bush lançou a iniciativa para as Américas, que visava o aprofundamento das relações entre os EUA e a América Latina.  1994 - Aprovação de trinta e quatro chefes de Estado, eleitos democraticamente, que decidiram dar início à constituição da Área de Livre Comércio das Américas. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 34
  • 35. Manutenção de um processo decisório por consenso;  Single undertaking (empreendimento único) ou indissolubilidade do pacote negociador;  Coexistência da ALCA com acordos bilaterais e sub-regionais de integração e livre comércio mais amplos ou profundos;  Compatibilidade da ALCA com os dispositivos da OMC – Organização Mundial do Comércio. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 35
  • 36. Prováveis inconvenientes 1. Vantagem competitiva das empresas norte-americanas. 2. O enorme diferencial da base produtiva. 3. Risco de desarticulação dos processos integracionistas em curso. 4. Desvantagens provenientes de uma estrutura tarifária desigual. 5. Utilização em grande proporção de barreiras extra tarifárias. 6. Crescente desigualdade social e exportação de empregos. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 36
  • 37. A ideia de organizar um bloco econômico continental enfraqueceu o MERCOSUL;  O Chile, por exemplo, prefere negociar com os EUA do que com o MERCOSUL;  A Argentina, em determinados momentos, mostra grande interesse pela ALCA;  Uruguai e Paraguai ameaçaram várias vezes sair do MERCOSUL. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 37
  • 38. Análise das Exportações e Importações do MERCOSUL Recorde em 2006; 1990 = 2%; 1997 = 2,9%; 1998 = 2,8%. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 38
  • 39. Comércio brasileiro para o MERCOSUL Exportações: 133,4%; Importações: 7 milhões para 25 milhões de toneladas. Fonte: http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 39
  • 40. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 40
  • 41. Comércio brasileiro para o mundo Exportação: 124,2%; Importação: 63,4% Fonte: http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 41
  • 42. Fonte: MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12 ed. Atlas, 2008: São Paulo. O Mercosul foi o segundo maior importador de produtos brasileiros, ficando atrás somente dos Estados Unidos. A União Europeia foi a maior importadora do Brasil, porém, individualmente, o país dentro deste bloco econômico que mais comprou foi a Alemanha. A Argentina importou 84% das importações do Mercosul, portanto, também individualmente, a Argentina é o nosso segundo maior comprador. (MAIA, 2008) 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 42
  • 43. Dificuldades criadas por Nestor Kirchner  A gestão do presidente Nestor Kirshner, na Argentina, ficou notabilizada pela moratória da dívida e conflitos com o comércio exterior brasileiro. Os argentinos dizem que há uma assimetria entre a economia brasileira e a economia argentina em decorrência da maior competitividade da indústria brasileira. Análise - Brasil x Argentina Brasil Argentina Carga tributária 37% 22% Juros básicos 16,5% (2008) 7% (2008) Taxa de câmbio desfavorável US$ 1,00 = R$ 2,20 US$ 1,00 = 3 pesos Sistema educacional Argentino melhor do que o do Brasil Dados: Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Funcex. Tabela por: Pâmella Carolina Cavallini 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 43
  • 44. Emergência do MERCOSUL  “O MERCOSUL, como projeto político e econômico, surgiu como resposta dos países da região ao rápido processo da globalização.” (DIAS, Reinaldo, 2010)  O processo de emergência do MERCOSUL aconteceu elencado com vários fatores de influência, como citada, a globalização. Mas pode-se dizer que no subir da escada rumo ao crescimento, o bloco teve seu sucesso favorecido por algumas condições, que em geral favoreceram todos os blocos (2010). 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 44
  • 45. Condições de influência da emergência do MERCOSUL  A modificação na correlação de forças entre as nações com o aumento do número de Estados, rivalizando em termos econômicos com os EUA;  O fim da guerra fria, o avanço do processo de globalização;  A fragilização da soberania dos Estados; e  A interdependência econômica crescente, entre os diferentes países que compõem o MERCOSUL. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 45
  • 46. Tribunal Arbitral do MERCOSUL  No MERCOSUL, a arbitragem é o sistema usado para a solução de controvérsias entre os Estados.  O Tribunal Arbitral soluciona divergências de ordem econômica e comercial entre os Estados-membros.  O Tribunal Arbitral não tem sede própria, nem funcionamento permanente, atua quando os Estados- membros solicitam sua instalação. Os árbitros são escolhidos entre os nomes de uma lista que fica arquivada na sede da secretaria do MERCOSUL. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 46
  • 47. Os Estados-membros devem submeter suas controvérsias ao Tribunal Arbitral, bem como cumprir suas obrigações, porém como não existe órgão capaz de impor às partes os cumprimentos dos laudos arbitrais, os Estados podem não seguir essas regras.  Inicialmente os países se utilizam de procedimentos diplomáticos (negociação direta e mediação), para em um segundo caso instaurar o procedimento arbitral. A maioria das decisões são tomadas por maioria de um colegiado composto por três árbitros. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 47
  • 48.  Se um Estado não cumpre uma decisão do Tribunal Arbitral, estará sujeito a responsabilização internacional e a ser punido pelo Estado prejudicado, através de medidas compensatórias e de efeito equivalente ao dano sofrido.  Com a criação do Tribunal Permanente de Revisão, os Estados podem suprimir a primeira instância e ainda podem optar entre o respectivo foro e o da OMC. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 48
  • 49. O MERCOSUL hoje  "Está no nosso DNA exportar commodities”, diz embaixador;  De olho em comércio, MERCOSUL aposta em Venezuela mais pragmática;  Um prego no caixão do MERCOSUL; e  Argentina vai fiscalizar viagens de seus cidadãos ao exterior. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 49
  • 50. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 50
  • 51. Fontes consultadas COMEX BRASIL. Portal brasileiro de Comércio Exterior. Regime de origem. Disponível em <http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/regime-de-origem/menu/185> Acesso em: Out 2012. DIAS, Reinaldo. Relações Internacionais: Introdução ao estudo da sociedade internacional global. São Paulo: Atlas, 2008. FISTER, Gustavo. MERCOSUL debate moeda única há 13 anos. Disponível em <http://www.eusoufamecos.net/editorialj/mercosul-debate-moeda-unica-ha-13-anos/> Acesso em: Out 2012. GIMENES, Fátima Maria Pegorini e URIBE-OPAZO, Miguel Angel. ALCA - A proposta de integração assimétrica: os possíveis riscos e oportunidades para o MERCOSUL. Disponível em <http://revistas.unipar.br/empresarial/article/viewFile/1465/1286> Acesso em: Out 2012. GROSSMAN, Marcos Vinícius. Tribunais Arbitrais privados no MERCOSUL. Disponível em <http://jus.com.br/revista/texto/4164/tribunais-arbitrais-privados-no-mercosul#ixzz2Aj7cYIFZ> Acesso em: Out 2012. KUME, Honorio. Uma nota sobre o regime de origem no MERCOSUL. Disponível em <http://desafios.ipea.gov.br/pub/td/1995/td_0373.pdf> Acesso em: Out 2012. MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12 ed. Atlas, 2008: São Paulo. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 51
  • 52. MARIZ, Jayme de. Economia Internacional e Comércio Exterior. 12. ed. São Paulo, Atlas, 2008. MEDEIROS, Orione Dantas de. 20 anos de MERCOSUL. Disponível em <jus.com.br/revista/texto/18845/20- anos-de-mercosul> Acesso em: Out 2012. MERCOSUL. A Eliminação da Dupla Cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC). Disponível em: <http://www.mercosul.gov.br/principais-tema-da-agenda-do-mercosul/a-eliminacao-da-dupla- cobranca-da-tarifa-externa-comum-tec/ > Acesso em: 5 Out. 2012. MRE, Ministério das Relações Exteriores. MERCOSUL. Disponível em <http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/mercosul> Acesso em: 6 Out. 2012. MRE. Ministério das Relações Exteriores. O que é o Regime de Origem MERCOSUL e como está regulado? Disponível em <http://www.mercosur.int/t_generic.jsp?contentid=3997&site=1&channel=secretaria> Acesso em: Out 2012. NUNES, Ivanil. Brasil: um país “central” na periferia? Disponível em: <http://www.latinoamericano.jor.br/artigo_brasil_central_na_periferia.html> Acesso em: 6 Out. 2012. SINDLAB, Laboratório Industrial Sindical. MERCOSUL: Sua importância e próximos passos. Disponível em <http://www.sindlab.org/download_up/mercosul.pdf> Acesso em: Out 2012. RUBINE, Héctor e GIAMBIAGI, Fabio. Moeda única e banco central unificado no MERCOSUL: princípios econômicos e desafios institucionais. Disponível em <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/en saio/ensaio16.pdf> Acesso em: Out 2012. 09/11/2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA BARUERI 52