O documento discute os diferentes tipos de contratos de gestão para estabelecimentos hoteleiros, incluindo gestão direta, franchising, contratos de gestão e consortias. Cada modelo tem vantagens e desvantagens dependendo dos objetivos do proprietário. O documento conclui que não existe um modelo certo e que a gestão deve escolher o que melhor maximiza a criação de valor para o negócio.
3. Introdução
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As empresas que pretendem entrar num determinado
sector de actividade deverão conhecer quais as
características, vantagens e desvantagens
associadas a cada modelo de negócio, para que
melhor possa definir a sua entrada no mercado. Na
área do turismo e hotelaria evolução tem sido
constante e rápida, tem-se assistido nos últimos
tempos uma separação entre os proprietários e
gestão de activos. O promotores imobiliários
pretendem assim desenvolver o negócio utilizando o
Knwo-How alheio. Esta separação contribui para uma
maior flexibilidade entre os gestores e promotores.
4. Objectivos
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Gerais
Tomar conhecimento dos diversos tipos de
contratos de gestão
Específicos
No final desta formação os formandos deverão
ser capazes de enumerar as vantagens e
desvantagens de cada tipo de contrato
5. Estabelecimento Hoteleiro
“São estabelecimentos hoteleiros os
empreendimentos turísticos destinados a
proporcionar, mediante remuneração, serviços de
alojamento e outros serviços acessórios ou de
apoio, com ou sem fornecimento de refeições, e
vocacionados a uma locação diária.”
Fonte: Turismo Portugal (Decreto Lei 39/2008)
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6. Gestão Directa
Conceito
O proprietário gere o negócio criando a sua própria
marca
Vantagens
Gestão Própria
Independência e liberdade no desenvolvimento de
conceitos
Margens de gestão maiores
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8. Franchising
Conceito
O franqueador utiliza e explora o nome e know-how
de uma marca pagando para isso fees ou royalties ao
franqueador
Vantagens
Notoriedade garantida
Ferramentas de gestão optimizadas
Garantia de canais de distribuição
Implementação do know-how e manual de
procedimentos
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9. Franchising
Desvantagens
Custos elevados de imagem se opção errada para
o mercado alvo
Sem garantia de sucesso
Assunção de custos com gestão de membership
Perda de liberdade e flexibilidade na gestão do
produto e conceitos
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10. Contratos de Gestão
Conceito
Empresa que efectua a gestão operacional sendo
ela propriedade de outra empresa
Vantagens
Aquisição de conhecimentos operacionais
Notoriedade da marca que efectua a gestão
Aumento dos níveis e controlo de qualidade
Gestão profissional e acesso a crédito
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11. Contratos de Gestão
Desvantagens
Reduz controlo operacional
Venda da propriedade torna-se mais difícil
Responsabilidade por prejuízos
Responsabilidade por despesas
Custos de gestão ( FEE e Incentive FEE)
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12. Consortia
Conceito
Propriedades privadas que se juntam de forma a
procurarem conjuntamente recursos para a sua
unidade
Existem cinco tipos de
consortia
Marketing
Marketing e compras
Sistemas de reservas
Referral
Pessoal e formação
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13. Conclusão
Como se pode verificar existem diversos modelos
passíveis de aplicar a cada negócio; através dos
exemplos foi possível verificarmos que
dependendo do promotor e dos seus objectivos
económico-financeiros, existem modelos mais
adequados do que outros. Compete à gestão
tomar a decisão que maximiza a criação de valor
associada ao negócio, tendo em conta o
mercado alvo.
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14. Conclusão
“O produto económico do sector imobiliário
são, essencialmente, os espaços vazios e os
serviços que neles se desenvolverão, e não, ao
contrário do que é comum pensar, os sólidos,
ou seja, os elementos construtivos (os tais
tectos, paredes e formas estéticas).” A. Graaskamp
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15. Bibliografia
http://hotelarianacional.blogspot.pt/2010/10/modelos-de-negocio-em-hotelaria.html
Graaskamp, J. A. (1981). Fundamentals of Real Estate. Development. Risk
Management, 9, 10.
do Carmo, G. G. A., & Zilber, M. A. (2011). Estratégias de Crescimento e Vantagem
Competitiva: Um Estudo Qualitativo Sobre Franchising, na Ótica do Franqueado.
Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, 3(2), p-159.
Martin, R. E. (1988). Franchising and risk management. The American Economic
Review, 954-968.
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