O documento discute a nutrição mineral de plantas. Aborda os nutrientes essenciais para as plantas, seus mecanismos de absorção e transporte, as funções dos macro e micronutrientes e os sintomas de deficiência. Também apresenta os principais tópicos a serem estudados, como os tipos de sistemas hidropônicos e o cálculo e manejo da solução nutritiva.
3. IDENTIFICAÇÃOIDENTIFICAÇÃO
Disciplina Nutrição mineral de plantas Código 210403
Pré-
requisito(s)
210203 e 210550 Carga
horária
60
PEL Créditos 4
Professor (es) Pedro Roberto Almeida Viégas Semestre 1º
Horário 9:00h. às 13:00h.
EMENTAEMENTA
A produção de energia pelas plantas. Nutrientes essenciais. Mecanismos de absorção, transporte e
redistribuição de nutrientes nas plantas. Funções dos macro e micronutrientes. Deficiência e toxidez provocadasredistribuição de nutrientes nas plantas. Funções dos macro e micronutrientes. Deficiência e toxidez provocadas
pelos nutrientes. Introdução ao manejo de sistemas hidropônicos.
OBJETIVOSOBJETIVOS
1. GERAL
Oferecer ao corpo discente conhecimentos fundamentais sobre os nutrientes das plantas e a sua relação com a
produção, capacitando os alunos a compreender textos científicos especializados e a resolver problemas
nutricionais das culturas.
2. ESPECÍFICOS
Absorção, translocação, funções e sintomas de deficiência e de toxicidade dos nutrientes. Introdução aos conceitos
de hidroponia, tipos e sistemas hidropônicos, cálculo de solução nutritiva, manejo da solução nutritiva.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Introdução: Produção de energia nas plantas: Fotossínteses e respiração;
• Composição elementar das plantas;
• Os elementos essenciais;
• Critérios de essencialidade;
• Transporte dos nutrientes;
• Absorção dos nutrientes;
• Absorção iônica radicular;
• Absorção iônica foliar;
• Redistribuição dos nutrientes;
• Exigências nutricionais e funções dos nutrientes;
• Exigências nutricionais;• Exigências nutricionais;
• Funções dos nutrientes;
• Elementos úteis ou elementos tóxicos;
• Elementos úteis;
• Elementos tóxicos.
• Tópicos sobre hidroponia;
• Introdução;
• Tipos de sistemas;
• Tipos de estufas;
• Cálculo e manejo da solução nutritiva;
• Sistema de irrigação e bombeamento.
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6. ________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.1. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS BÁSICASBÁSICAS::
MALAVOLTA, E.; OLIVEIRA, S. A. de; VITTI, G. C. Avaliação do estado nutricional das plantas:
princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba: POTAFOGOS, 1989. 201 p.
HAAG, H. P.; MINAMI, K.; LIMA, A. M. P.. Nutrição mineral de alguns espécies ornamentais.
Campinas, SP: Fundação Cargill, 1989.
EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. São Paulo,
Editora Planta, 2ed., 402p., 2006.
22.. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES::
FAQUIN, V. Nutrição mineral de plantas. Lavras, UFLA/FAEPE, 227p., 1994.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. London, Academic Press, 889p., 1995.
MENGEL, K & KIRKBY, E.A. Principles of plant nutrition. Bern, Potash Institute, 687p., 1987.
RESH, H.M. Cultivos hidropônicos: nuevas técnicas de producción. Madrid, Ediciones Mundi-Prensa, 5
8. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
As plantas, para se manterem vivas e se
reproduzirem/crescerem (produçãoprodução
vegetalvegetal), necessitam da energia que vemvegetalvegetal), necessitam da energia que vem
da luzluz solarsolar e dos carboidratoscarboidratos
(Fotossíntese)
14. COMPLEXO ANTENACOMPLEXO ANTENA
Centro de reação
Aceptor
de elétrons
Doador de elétrons
Fóton
clorofila
FOTOSSISTEMA I – P700 700nm intergrana
FOTOSSISTEMA II – P680 680nm tilacóides
20. FotóliseFotólise da água:da água: quebra da molécula de água em presença de luz
Luz
Clorofila
O24 H+ + 4 e- +2 H2O
ETAPA FOTOQUÍMICAETAPA FOTOQUÍMICA
FotofosforilaçãoFotofosforilação:: adição de fosfato em presença de luz
ATPADP
2 NADPH24 H+ + 2 NADP
22. Há três tipos deHá três tipos de
assimilação fotossintéticaassimilação fotossintética
de COde CO pelas plantaspelas plantasde COde CO22 pelas plantaspelas plantas
clorofiladas, segundo asclorofiladas, segundo as
quais estas sãoquais estas são
classificadas em plantas C3,classificadas em plantas C3,
C4 e CAMC4 e CAM.
23. A FIXAÇÃO DO CARBONOA FIXAÇÃO DO CARBONO
PLANTAS C3PLANTAS C3
24. A denominação C3 advém do fato da maioria das
plantas verdes formarem como primeiro produto
estável da cadeia bioquímica da fotossíntese
(Ciclo de Calvin-Benson) o ÁCIDOÁCIDO 33--
FOSFOGLICÉRICOFOSFOGLICÉRICO ((33--PGA)PGA), uma molécula com 33
carbonoscarbonos.carbonoscarbonos.
27. as plantas C4 são assim chamadas por
formarem como primeiro produto da fotossíntese
o ÁCIDOÁCIDO OXALACÉTICOOXALACÉTICO (AOA(AOA)) (4C);
o qual é rapidamente reduzido à ÁCIDOÁCIDO
MÁLICOMÁLICO (MALATO)(MALATO) e ÁCIDOÁCIDO ASPÁRTICOASPÁRTICO
(ASPARTATO)(ASPARTATO), ambos com 4C, porém mais(ASPARTATO)(ASPARTATO), ambos com 4C, porém mais
estáveis;
28. EstruturalmenteEstruturalmente, a diferença principal
entre as plantas C3 e C4 é a presença,
nestas últimas, de uma camada
proeminente de células clorofiladas
envolvendo os feixes condutores daenvolvendo os feixes condutores da
folha (“anatomia(“anatomia KranzKranz”” ouou “síndrome“síndrome
dede KranzKranz””).
30. Nas plantas C4, além da presença da
RUBISCORUBISCO, confinada às células da bainha
Kranz, é encontrada, nas células do
mesófilo foliar, a FOSFOENOLPIRÚVICOFOSFOENOLPIRÚVICO
CARBOXILASECARBOXILASE ((PEPcasePEPcase)), uma enzima
com afinidade muito maior pelo CO do quecom afinidade muito maior pelo CO2 do que
a primeira.
33. Plantas suculentas de deserto ou
habitats sujeitos a secas periódicas
apresentam fotossíntese diferenciada
das plantas C3 e C4. Elas apresentam o
METABOLISMOMETABOLISMO ÁCIDOÁCIDO CRASSULÁCEOCRASSULÁCEO,METABOLISMOMETABOLISMO ÁCIDOÁCIDO CRASSULÁCEOCRASSULÁCEO,
por isso são conhecidas como plantas
MACMAC ou CAMCAM.
34. São caracterizadas por fecharemfecharem osos
estômatosestômatos durantedurante oo dia,dia, abrindoabrindo--osos àà
noitenoite..
A descarboxilação do malato acumulado
no vacúolo durante a noite, permite que o
CO liberado durante o dia sejaCO2 liberado durante o dia seja
incorporado ao ciclo de Calvin-Benson
(Rubisco).
35. Embora bioquimicamente estes
processo de fixação de CO2 sejaseja igualigual aoao
realizadorealizado pelaspelas plantasplantas CC44, uma das
diferenças mais acentuadas entre
ambos é a ocorrência da
compartimentalizaçãocompartimentalização temporaltemporal nascompartimentalizaçãocompartimentalização temporaltemporal nas
plantas CAM.