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Caminhos da Animação
Modelos Tecnológico (a animação como
engenharia cultural)
1.Fundamentalmente técnico tem objectivo de
compensar os deficits das culturas diferentes da
maioritária (verma,1984 e banks,1986)
2.Integração por assimilação e aculturação total
3.Não comporta a praxis sócio-educativa
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Caminhos da Animação
Modelo Interpretativo ( a animação como
formação cultural)
1.A educação e a cultura vistos como um processo
dinâmico
2.Reconhecimento da diversidade
3.Esquece os conflitos entre actores sociais e as trocas
nem sempre estão dispostos a criar consensos com
os significados culturais
4. Mudança da consciências dos indivíduos centra-se
nas exigências da democracia
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Caminhos da Animação
Modelo Dialéctico ( a animação como
democracia cultural )
1.Adpta-se às necessidades da democracia
2. Modifica situações sociais ou suportes ideológicos que dêem
sentido às discriminações sociais e culturais.
3.As contradições e os conflitos fazem parte de dinâmica vital e
social dos indivíduos.
4.O Sociocultural como opção.
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Caminhos da Animação
Como pode ser entendida a Animação
“ A Animação Sociocultural é entendida como um
conjunto de estratégias orientadas para
desencadear processos auto-organizativos a nível
individual e social, através de meios educativos,
sociais e culturais.” (Ventosa,1988
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Caminhos da Animação
Em que consiste
A animação consiste na valorização das culturas
populares locais (saberes, iniciativas capacidade de
decisão, formas de sociabilidade e associação) –
tendo por consequência o entendimento de que as
áreas e os momentos em que for necessária a
delegação de poderes devem ser limitados e
enriquecidos com espaços e vias de exercício
directo do poder, e acção directa e cooperativa de
cidadãos
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Caminhos da Animação
Objectivo da Animação
“(…) a) o objectivo da animação é estimular a
participação das populações no processo do seu
desenvolvimento, quer dizer nas dinâmicas
colectivas de realização dos direitos cívicos e
sociais e de resolução dos seus problemas (...)
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Caminhos da Animação
Estrutura Básica:
1º Agente - Sujeito da intervenção com uma função
activadora, provocadora e catalizadora dos
processos
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Caminhos da Animação
2º Acção - Conjunto de práticas sociais, culturais e
educativas com uma função dinâmica de
transformação e melhoria das relações, numa
determinada
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Caminhos da Animação
3º Destinatário - O colectivo, grupo ou comunidade
nos quais recai a acção, para posteriormente
exercerem a sua própria autonomia no
desenvolvimento sociocultural.
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Caminhos da Animação
Modelo das “Nove ” Questões
1. Porquê ?
2. O Quê ?
3. Para quê ?
4. A Quem ?
5. Como ?
6. Com quem ?
7. Com quê ?
8. Quando ?
9. Onde?
CEMBRANOS, F. , MONTESINOS, D.H., BUSTELO, M. (2002)
.
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Caminhos da Animação
1. Porquê ?
Pretende procurar a razão da acção, em função da
análise da realidade efectuada previamente; localizar
as necessidades e possibilidades detectadas no
diagnóstico.
2. O Quê ?
Define a natureza do projecto, incluindo a
sua denominação dando nome à acção
escolhida.
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Caminhos das Animação
3. Para Quê ?
Define os objectivos que se pretendem alcançar com
a acção a desenvolver. Remete para a análise da
realidade anterior, conjugando necessidades e
desejos com as possibilidades - oportunidades e
alternativas que podem ter riscos e dificuldades.
4. A Quem ?
Determina os possíveis destinatários, que
por sua vez são determinantes para a
realização da planificação.
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Caminhos da Animação
5. Como ?
Orienta para as tarefas e contactos a serem
realizados, no sentido de haver uma preparação e
chegar à acção propriamente dita.
6. Com Quem ?
Determina quais os recursos humanos que
vão ser necessários.
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Caminhos da Animação
7. Com Quê ?
Procura o levantamento de recursos materiais necessários, tendo em
conta os materiais que já existem no local.
8. Quando ?
Indica o tempo que se dispõe, estabelecendo um calendário
de trabalho detalhado de cada uma das actividades.
Implica um processo de gestão e execução.
9. Onde?
Averiguação de espaços onde se pretende dinamizar as acções.
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Caminhos da Animação
A escolha da intervenção implica um
projecto e è um conjunto de opções que
partem do conhecimento da realidade
cultural ou seja o contexto social, a
cabimentação orçamental, os espaços, das
ofertas dos agentes culturais e dos
produtores, às mais variadas propostas dos
artistas, dos grupos, do público e o próprio
ambiente local.