A produção de agroenergia em larga escala promove o desenvolvimento sustentável da sociedade, permite a redução de custos em relação ao combustível fóssil, apresenta vantagens ambientais, estimulando a geração de renda e de emprego, com conseqüente fixação do homem no setor rural.
Sistemas Agroflorestais e Reflorestamento para Captura de Carbono e Renda
Agroenergia surge como alternativa para redução de custos
1. EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
Agroenergia
Gerente:
José Carlos Fialho de Resende
Descrição:
Objetivo:
E-mail:
jresende@epamig.br
Telefone:
(38) 3821-2160
Telefax:
(38) 3821-2160
Endereço:
Rodovia MGT 122 , Km 155 - Caixa Postal 12
CEP : 39525-000 - Nova Porteirinha - MG
A agroenergia é uma das prioridades do Governo do Estado de Minas Gerais, e consequentemente, da Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Deriva da necessidade crescente de energia como insumo para o
desenvolvimento de nossa sociedade. A elevação recente dos preços do petróleo no mercado internacional, aponta para a
necessidade de investimentos em alternativas de suprimento de energia, tanto elétrica como para transporte.
A agricultura é alternativa viável, do ponto de vista econômico, social e ambiental, para a geração de energia renovável.
A produção de álcool, a partir de cana-de-açúcar, é um exemplo mundial de sucesso, por substituir parte substancial de
gasolina no transporte. Pretende-se configurar em um futuro próximo o mesmo processo para o biodiesel.A produção de
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agroenergia, em larga escala promove o desenvolvimento sustentável da sociedade, permite a redução de custos em
relação ao combustível fóssil, apresenta vantagens ambientais, estimulando a geração de renda e de emprego, com
conseqüente fixação do homem no setor rural.A elevação do preço do petróleo e as implicações ambientais decorrentes de seu
uso criam oportunidades para a exportação do álcool, em um primeiro momento, e indicam para uma demanda
crescente do biodiesel. A exportação de biocombustíveis representa uma fonte adicional de divisas para o país.O Brasil, e
especialmente Minas Gerais, reúnem o maior quantitativo de vantagens comparativas para liderar a agricultura de
energia. A primeira vantagem comparativa que se destaca é a perspectiva de incorporação de áreas à agricultura de
energia, sem competição com a agricultura de alimentos, sem intensificar o desmatamento de florestas, e com baixos
impactos ambientais. Para isso, a utilização e recuperação de áreas degradadas, como as de pastagens, onde se verifica
baixa capacidade de suporte de animais por área, configura-se como perspectiva mais viável para o uso de espécies
destinadas à agricultura de energia. Outro aspecto a se considerar é a possibilidade de múltiplos cultivos dentro do ano
calendário, com o uso preciso do zoneamento agro-ecológico.A localização geográfica do país e de Minas Gerais, na
faixa tropical e subtropical do planeta possibilita a recepção de intensa energia solar, ao longo do ano. Essa energia é a
base da produção da bioenergia e a densidade desta por unidade de área, depende, diretamente, da quantidade de
radiação solar incidente. Outro fator relevante nas nossas condições é a diversidade de clima, a exuberância de
biodiversidade e a perseverança dos agricultores em lidar com as adversidades inerentes à atividade rural.Outra vantagem
comparativa é a atuação de Minas Gerais, especialmente a Empresa de Pesquisa de Minas Gerais, na liderança de
pesquisas com espécies destinadas à agroenergia, como o pinhão-manso, algodão, mamona, girassol, macaúba, dentre
outras.Os principais fatores que impulsionam o desenvolvimento tecnológico para aproveitamento da biomassa
energética são:
a. A crescente preocupação com as mudanças climáticas globais que, no futuro, convergirão para políticas globais de
redução de poluição;
b. O reconhecimento da importância da energia de biomassa para efetuar a transição para uma nova matriz energética e
substituir o petróleo como matéria prima, em seu uso como combustível ou insumo para a indústria química;
c. A crescente demanda por energia e as altas taxas recentes de uso de biomassa energética. Os países em
desenvolvimento demandarão 5 TW de energia nova, nos próximos 40 anos, sendo inadmissível imaginar que essa
energia possa ser proveniente de fontes fósseis, pelo seu alto impacto ambiental, pelo custo financeiro crescente e pelo
esgotamento das reservas;
d. Os custos ambientais serão paulatinamente incorporados ao preço dos combustíveis fósseis, através de tributos
punitivos (taxa de poluição), tornando-se progressivamente mais caros, fator agravado com o aumento natural de preços,
devido ao esgotamento das reservas e aos conflitos regionais;
e. O preço oscilará, mantendo tendência crescente, em função das disputas políticas e bélicas pelas últimas reservas
disponíveis, tornando inseguros os fluxos de abastecimento e o cumprimento de contratos de fornecimento de petróleo;
f. Cresce, em progressão logarítmica, o investimento público e privado no desenvolvimento de inovações que viabilizem
as fontes renováveis e sustentáveis de energia, com ênfase para o aproveitamento de biomassa;
g. Também cresce o número de investidores internacionais interessados em contratos de largo prazo, para o
fornecimento de biocombustíveis, especialmente o álcool e, em menor proporção, o biodiesel e outros derivados de
biomassa;
h. A energia passará a ser um componente importante do custo de produção agropecuário e da agroindústria, tornando
progressivamente atraente a geração de energia dentro da propriedade.
Dos fatos e premissas expostos, o objetivo principal do Programa Agroenergia da Epamig é incentivar investimentos em
Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia, buscando desenvolver e transferir conhecimento e
tecnologias que contribuam para a produção sustentável da agricultura de energia e o uso racional da energia
renovável, visando a competitividade do agronegócio brasileiro e mineiro e o suporte às políticas públicas. Os objetivos
específicos, vinculados ao atendimento das pressões sociais, das demandas dos clientes e das políticas públicas, são:
a. Apoio à mudança da matriz energética, com vistas a sua sustentabilidade; b. Propiciar condições para o aumento d
participação de fontes de agroenergia na composição da matriz energética;
c. Gerar condições para permitir a interiozação e regionalização do desenvolvimento, fundado na expansão da agricultura de
energia e na agregação de valor na cadeia produtiva;
d. Suportar oportunidades de expansão do emprego no âmbito do agronegócio;
e. Permitir a ampliação das oportunidades de renda, com distribuição mais eqüitativa entre os atores da cadeia produtiva;
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f. Contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa;
g. Contribuir para a redução de importações de petróleo;
h. Contribuir para o aumento das exportações de biocombustíveis.
A atuação ocorrerá no cerne das principais cadeias produtivas (etanol, biodiesel, biomassa florestal, biogás e resíduos
agropecuários e a da agroindústria), e sistemas conexos, com estudos em sistemas e custos de produção de espécies
vegetais destinadas à agroenergia, zoneamento agro-ecológico das principais espécies vegetais, avaliação de co-produtos
relacionados à agroenergia, transferência e difusão dos resultados alcançados nos projetos de pesquisa conduzidos por
meio de incentivos públicos ou privados.
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