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R AYA N E K E L E N D O R N E L AS
F A R M A C Ê U T I C A G E N E R A L I S T A
D I S C . F A R M A C O L O G I A E F A R M Á C I A C L Í N I C A
INTRODUÇÃO A
FARMACOLOGIA
Atividade
 Quais são suas expectativas com a disciplina de
Farmacologia.
 Cite duas dificuldades em relação aos estudos.
 Cite duas habilidades em relação aos estudos.
(2 minutos para esta atividade)
Apresentação
 Cada aluno terá 1 minuto para se apresentar e expor
suas expectativas; dificuldades e habilidades.
Reflexão
Antes de ser um bom profissional,
seja um excelente ser humano.
Ementa
Metodologia Pontuação Data de
Entrega
Trabalho individual 10,00 11/02/2019
Seminário
Trabalho teórico
Apresentação
10,00
10,00
18/02/2019
Avaliação 20,0 20/02/2019
Entrega do diário - 22/02/2019
Competências
 Conhecer normas de segurança relativas ao
manuseio e administração de medicamentos.
Habilidades
 Identificar os medicamentos mais prescritos e seus
princípios ativos (P.A),
 Realizar cálculo de medicamentos com precisão;
 Vias de administração;
 Interpretar e aplicar normas de segurança relativas
ao manuseio de antineoplásicos.
Bases Tecnológicas
 Noções de farmacologia;
 Interações Medicamentosas;
 Cálculo de Medicamentos;
 Fracionamento de Doses;
 Técnicas de administração de medicamentos (vias de
adm.).
Objetivos específicos desta aula
1. O que é farmacologia como um todo;
2. Como a mesma evolui-se como disciplina científica;
3. A importância de ser um detentor de saberes
farmacológicos;
4. Artigos científicos;
5. Como se disciplinar para criar hábitos de estudos
contínuos.
O que é um fármaco?
 Farmacologia ciência que estuda os fármacos.
 Fármaco é uma substância química de estrutura
conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente
essencial na dieta, o qual quando administrado a um
organismo vivo, produz um efeito biológico.
 Para ser considerado um fármaco, essa substância deve
ser administrada como tal e não ser produzida/liberada
por mecanismos fisiológicos (ex.: insulina e tiroxina).
Origem dos fármacos
 Sintéticas;
 Animal;
 Vegetal;
 Mineral.
Medicamentos
 Medicamento é uma preparação química quem em
geral contém um ou mais fármacos, administrados
com a intenção de produzir algum efeito terapêutico.
“Alma dos Medicamentos”
 Excipientes;
 Conservantes;
 Solventes;
 Entre outros...
Droga
 No jargão atual, a palavra droga é freqüentemente
associada a substâncias que causam dependência,
narcóticos ou que alteram a consciência.
 Essa é uma infeliz conotação negativa que leva a uma
opinião preconceituosa contra qualquer forma de
terapia química.
Definição correta de droga
 Droga: substância ou matéria-prima que tenha
finalidade medicamentosa ou sanitária. (Lei nº
5.991, 17 de Dez. de 1973).
Farmacologia: origem e antecedentes
 Farmacologia pode ser definida como ciência que
estuda os efeitos dos fármacos no sistemas vivos;
 Como ciência surgiu em meados do século XIX
(baseado nos princípios da experimentação e não em
crenças).
Robert Boyle
 Fundamentos científicos da química em meados do
século XVII;
 Foi capaz de reconhecer misturas de larvas, estrume,
urina e fungos do crânio de um homem morto como
uma forma terapêutica (A Collection of Choice
Remedies, 1692).
 O impulso da farmacologia veio da NECESSIDADE
de melhorar o resultado de intervenções terapêuticas
médicas.
 O conhecimento era rudimentar em relação ao efeito
dos fármacos no organismo (bases grosseiras).
 Doença/morte eram considerado assuntos
semissagrados, sua base era mais articulada por
doutrinas autoritárias do que científica.
Marcos da evolução da farmacologia:
 Motivação para compreender o que os fármacos podem e não
podem fazer em prática clínica;
 1805, m aperfeiçoamento inicial em química, foi a purificação da
morfina a partir do ópio, por Friedrich Sertürner (jovem boticário),
outras substâncias rapidamente se seguiram e, mesmo que suas
estruturas fossem desconhecidas, esses compostos, mostraram que
os produtos químicos, e não “magia ou forças vitais” eram
responsáveis pelos efeitos que os extratos de plantas produziam no
organismos vivos;
 1847, Rudolf Buchheim, com uma visão corajosa, criou o primeiro
instituto de farmacologia (em sua própria casa), Estônia;
Morfina
 1858, Virchow, propôs a teoria celular;
 1968, o primeiro uso de uma fórmula estrutural para
descrever um composto químico;
 1878, Pasteur, a descoberta da bactéria como causa
de doença.
 Nos primórdios, antecedentes da química orgânica
sintética, a farmacologia se relacionava
exclusivamente com a compreensão dos efeitos de
substâncias naturais, principalmente, extratos
botânicos e algumas substâncias químicas Mercúrio
e Arsênico (substâncias tóxicas).
 Século XVI as mulheres se conhecia
também a ação do sulfato de arsênico
usavam para depilação, mas não de
pernas e axilas, mas de bigodes e
barbas.
 No início do século XIX, que se tenta
pela primeira vez eliminar as rugas
usando um método chamado
“esmaltado do rosto”. Este, consistia
em lavar primeiro o rosto com um
líquido alcalino, depois passar uma
pasta para preencher as rugas e em
cima colocar uma camada de
esmalte, feita com arsénio e chumbo,
que durava aproximadamente um
ano.
Curiosidade
 Um radioisótopo ou
isótopo radioativo
caracteriza-se por
apresentar um núcleo
atómico instável que
emite energia quando se
transforma num isótopo
mais estável.
Radioisótopo
Penicilina
 A descoberta da penicilina se deu de forma acidental, pelo médico e bacteriologista
escocês Alexander Fleming, em 1928.
 Pesquisando substâncias capazes de combater bactérias em feridas, esqueceu seu
material de estudo sobre a mesa enquanto saía de férias. Ao retornar, observou que
suas culturas de Staphylococcus aureus estavam contaminadas por mofo e que, nos
locais onde havia o fungo, existiam halos transparentes em torno deles, indicando
que este poderia conter alguma substância bactericida.
 Ao estudar as propriedades deste bolor, identificado como pertencente ao gênero
Penicillium.
 Fleming percebeu que ele fornecia uma substância capaz de eliminar diversas
bactérias, como as estafilococos: responsáveis pela manifestação de diversas
doenças, tanto comuns quanto mais graves.
 A substância recebeu o nome de “penicilina”.
Alexander Fleming
Antibiograma
Isomeria
 Isomeria é o fenômeno de dois ou mais compostos
apresentarem a mesma fórmula molecular (F.M.) e
fórmulas estruturais diferentes.
Teratogenicidade dos Fármacos
 Teratogenicidade: Capacidade de produzir
malformações congênitas no feto.
 Gerhard Domagk,1935, sulfonamidas, durante a
segunda guerra mundial, com base nos trabalhos
iniciais de Flameng;
 Mediadores químicos;
 Embasamento interligado farmacologia X fisiologia;
 Conceito de “receptor”,
Iatrogenia
 Refere-se a um estado de doença - efeitos adversos
ou complicações causadas por ou resultantes do
tratamento médico.
Gerhard Domagk
 A bioquímica como ciência distinta no início do
século XX;
 A descoberta de enzimas e a descrição das vias
bioquímicas, subsídios adicionais para compreensão
dos efeitos dos fármacos.
Sérgio Henrique Ferreira
 Sérgio Henrique Ferreira, que, juntamente com seus
colaboradores, isolou, na década de 1960, do veneno
da Bothrops jararaca, um princípio ativo capaz de
intensificar a resposta à bradicinina e que foi
denominado FPB (fator potencializador da
bradicinina).
Captopril
A indústria farmacêutica se tornou um grande
negócio, hoje grande parte das pesquisas
farmacológicas acontecem sob. motivações
comerciais.
Princípios terapêuticos alternativos
 Os fármacos, na medicina moderna, é a principal
ferramenta de terapia (terapia farmacoterapêutica);
 Outros procedimentos terapêuticos: cirurgias; dietas,
atividade física; tratamento psicológico, alimentação
saudável, entre outros – Intervencionismo
Intencional.
Doença
 Doença é um desequilíbrio subjacente das funções
normais (homeostasia), o qual pode ser definido em
termos estruturais e bioquímicos (clínica),
detectados por meios objetivos e influenciado
beneficamente por intervenções físicas ou químicas
apropriadas (Rang & Dale, 8.ed).
 Sangria;
 Homeopatia (Hahnemann);
 Hemoterapia;
 Urinoterapia;
 Entre outras...
Essas medidas alternativas deixam de lado a objetividade
em definir e mensurar a doença; divergem os princípios
científicos. Infelizmente a busca por terapias
“alternativas” pelo público em geral não está relacionada
com comprovação científica/eficácia,
Fluxograma: desenvolvimento da farmacologia
3000 a.C, 1600 d.C, 1800, 1900, 1970 a 2000
Terapêutica
• Poções mágicas;
• Medicamentos a base de ervas.
Química
• Produtos naturais;
• Estrutura química;
• Química Sintética.
Ciências
Biomédicas
• FARMACOLOGIA;
• Patologia, fisiologia, bioquímica, Biologia Molecular.
Indústria
Farmacêutica
• COMÉRCIO;
• Indústria farmacêutica – fármacos sintéticos.
Advento da Biotecnologia
 1980, a biotecnologia surgiu como importante fonte de novos
agentes terapêuticos; na forma de anticorpos, hormônios, enzimas,
proteínas reguladoras, fatores de crescimento, citocinas.
 Biotecnologia originalmente era a produção de fármacos e outros
produtos úteis por meio biológico.
Ex.: p. ex., produção de antibióticos por microorganismos ou
produção de anticorpos monoclonais. Atualmente, se refere ao uso
da tecnologia do DNA recombinante.
 Em geral produzido por engenharia genética os princípios
farmacológicos são essencialmente os mesmos.
 Terapias baseadas na célula e no gene.
 Farmacogenética: É o estudo das influências
genéticas sobre as respostas aos fármacos.
 Farmacogenômicas: Uso de informação genética
para nortear a escolha de uma terapia
medicamentosa em bases INDIVIDUAIS
(constituição genética).
 Farmacoepidemiologia: Estudo do efeito dos
fármacos em nível populacional.
 Farmacoeconomia: Quantificar em termos
econômicos , os custos/benefícios dos fármacos
terapeuticamente utilizados.
Definições
 Alopatia: sistema de medicação usado pela medicina tradicional. O
princípio básico da alopatia é combater as doenças com o uso de
medicamentos que produzam efeitos contrários aos sintomas
causados por elas.
 Fitoterapia age partindo do mesmo princípio da alopatia, A
diferença principal entre os dois tipos de terapias medicamentosas -
a fitoterapia e a alopatia - é que os remédios fitoterápicos são de
origem exclusivamente vegetal.
 Homeopatia o princípio básico da homeopatia, por sua vez, é o
oposto ao da alopatia. Ao invés de combater as doenças e seus
sintomas com o uso de medicamentos que produzem efeitos
contrários e eles, a homeopatia é baseada na cura pelo
semelhante e doses homeopáticas.
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Introdução a Farmacologia - Curso Técnico de Enfermagem

  • 1. R AYA N E K E L E N D O R N E L AS F A R M A C Ê U T I C A G E N E R A L I S T A D I S C . F A R M A C O L O G I A E F A R M Á C I A C L Í N I C A INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA
  • 2.
  • 3. Atividade  Quais são suas expectativas com a disciplina de Farmacologia.  Cite duas dificuldades em relação aos estudos.  Cite duas habilidades em relação aos estudos. (2 minutos para esta atividade)
  • 4. Apresentação  Cada aluno terá 1 minuto para se apresentar e expor suas expectativas; dificuldades e habilidades.
  • 5. Reflexão Antes de ser um bom profissional, seja um excelente ser humano.
  • 6. Ementa Metodologia Pontuação Data de Entrega Trabalho individual 10,00 11/02/2019 Seminário Trabalho teórico Apresentação 10,00 10,00 18/02/2019 Avaliação 20,0 20/02/2019 Entrega do diário - 22/02/2019
  • 7. Competências  Conhecer normas de segurança relativas ao manuseio e administração de medicamentos.
  • 8. Habilidades  Identificar os medicamentos mais prescritos e seus princípios ativos (P.A),  Realizar cálculo de medicamentos com precisão;  Vias de administração;  Interpretar e aplicar normas de segurança relativas ao manuseio de antineoplásicos.
  • 9. Bases Tecnológicas  Noções de farmacologia;  Interações Medicamentosas;  Cálculo de Medicamentos;  Fracionamento de Doses;  Técnicas de administração de medicamentos (vias de adm.).
  • 10.
  • 11. Objetivos específicos desta aula 1. O que é farmacologia como um todo; 2. Como a mesma evolui-se como disciplina científica; 3. A importância de ser um detentor de saberes farmacológicos; 4. Artigos científicos; 5. Como se disciplinar para criar hábitos de estudos contínuos.
  • 12. O que é um fármaco?  Farmacologia ciência que estuda os fármacos.  Fármaco é uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial na dieta, o qual quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico.  Para ser considerado um fármaco, essa substância deve ser administrada como tal e não ser produzida/liberada por mecanismos fisiológicos (ex.: insulina e tiroxina).
  • 13. Origem dos fármacos  Sintéticas;  Animal;  Vegetal;  Mineral.
  • 14. Medicamentos  Medicamento é uma preparação química quem em geral contém um ou mais fármacos, administrados com a intenção de produzir algum efeito terapêutico.
  • 15. “Alma dos Medicamentos”  Excipientes;  Conservantes;  Solventes;  Entre outros...
  • 16. Droga  No jargão atual, a palavra droga é freqüentemente associada a substâncias que causam dependência, narcóticos ou que alteram a consciência.  Essa é uma infeliz conotação negativa que leva a uma opinião preconceituosa contra qualquer forma de terapia química.
  • 17. Definição correta de droga  Droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. (Lei nº 5.991, 17 de Dez. de 1973).
  • 18. Farmacologia: origem e antecedentes  Farmacologia pode ser definida como ciência que estuda os efeitos dos fármacos no sistemas vivos;  Como ciência surgiu em meados do século XIX (baseado nos princípios da experimentação e não em crenças).
  • 19. Robert Boyle  Fundamentos científicos da química em meados do século XVII;  Foi capaz de reconhecer misturas de larvas, estrume, urina e fungos do crânio de um homem morto como uma forma terapêutica (A Collection of Choice Remedies, 1692).
  • 20.  O impulso da farmacologia veio da NECESSIDADE de melhorar o resultado de intervenções terapêuticas médicas.  O conhecimento era rudimentar em relação ao efeito dos fármacos no organismo (bases grosseiras).  Doença/morte eram considerado assuntos semissagrados, sua base era mais articulada por doutrinas autoritárias do que científica.
  • 21. Marcos da evolução da farmacologia:  Motivação para compreender o que os fármacos podem e não podem fazer em prática clínica;  1805, m aperfeiçoamento inicial em química, foi a purificação da morfina a partir do ópio, por Friedrich Sertürner (jovem boticário), outras substâncias rapidamente se seguiram e, mesmo que suas estruturas fossem desconhecidas, esses compostos, mostraram que os produtos químicos, e não “magia ou forças vitais” eram responsáveis pelos efeitos que os extratos de plantas produziam no organismos vivos;  1847, Rudolf Buchheim, com uma visão corajosa, criou o primeiro instituto de farmacologia (em sua própria casa), Estônia;
  • 23.  1858, Virchow, propôs a teoria celular;  1968, o primeiro uso de uma fórmula estrutural para descrever um composto químico;  1878, Pasteur, a descoberta da bactéria como causa de doença.
  • 24.  Nos primórdios, antecedentes da química orgânica sintética, a farmacologia se relacionava exclusivamente com a compreensão dos efeitos de substâncias naturais, principalmente, extratos botânicos e algumas substâncias químicas Mercúrio e Arsênico (substâncias tóxicas).
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  • 26.  Século XVI as mulheres se conhecia também a ação do sulfato de arsênico usavam para depilação, mas não de pernas e axilas, mas de bigodes e barbas.  No início do século XIX, que se tenta pela primeira vez eliminar as rugas usando um método chamado “esmaltado do rosto”. Este, consistia em lavar primeiro o rosto com um líquido alcalino, depois passar uma pasta para preencher as rugas e em cima colocar uma camada de esmalte, feita com arsénio e chumbo, que durava aproximadamente um ano. Curiosidade
  • 27.
  • 28.  Um radioisótopo ou isótopo radioativo caracteriza-se por apresentar um núcleo atómico instável que emite energia quando se transforma num isótopo mais estável. Radioisótopo
  • 29.
  • 30.
  • 31. Penicilina  A descoberta da penicilina se deu de forma acidental, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming, em 1928.  Pesquisando substâncias capazes de combater bactérias em feridas, esqueceu seu material de estudo sobre a mesa enquanto saía de férias. Ao retornar, observou que suas culturas de Staphylococcus aureus estavam contaminadas por mofo e que, nos locais onde havia o fungo, existiam halos transparentes em torno deles, indicando que este poderia conter alguma substância bactericida.  Ao estudar as propriedades deste bolor, identificado como pertencente ao gênero Penicillium.  Fleming percebeu que ele fornecia uma substância capaz de eliminar diversas bactérias, como as estafilococos: responsáveis pela manifestação de diversas doenças, tanto comuns quanto mais graves.  A substância recebeu o nome de “penicilina”.
  • 34. Isomeria  Isomeria é o fenômeno de dois ou mais compostos apresentarem a mesma fórmula molecular (F.M.) e fórmulas estruturais diferentes.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Teratogenicidade dos Fármacos  Teratogenicidade: Capacidade de produzir malformações congênitas no feto.
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  • 39.  Gerhard Domagk,1935, sulfonamidas, durante a segunda guerra mundial, com base nos trabalhos iniciais de Flameng;  Mediadores químicos;  Embasamento interligado farmacologia X fisiologia;  Conceito de “receptor”,
  • 40. Iatrogenia  Refere-se a um estado de doença - efeitos adversos ou complicações causadas por ou resultantes do tratamento médico.
  • 42.  A bioquímica como ciência distinta no início do século XX;  A descoberta de enzimas e a descrição das vias bioquímicas, subsídios adicionais para compreensão dos efeitos dos fármacos.
  • 43. Sérgio Henrique Ferreira  Sérgio Henrique Ferreira, que, juntamente com seus colaboradores, isolou, na década de 1960, do veneno da Bothrops jararaca, um princípio ativo capaz de intensificar a resposta à bradicinina e que foi denominado FPB (fator potencializador da bradicinina).
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  • 46. A indústria farmacêutica se tornou um grande negócio, hoje grande parte das pesquisas farmacológicas acontecem sob. motivações comerciais.
  • 47. Princípios terapêuticos alternativos  Os fármacos, na medicina moderna, é a principal ferramenta de terapia (terapia farmacoterapêutica);  Outros procedimentos terapêuticos: cirurgias; dietas, atividade física; tratamento psicológico, alimentação saudável, entre outros – Intervencionismo Intencional.
  • 48. Doença  Doença é um desequilíbrio subjacente das funções normais (homeostasia), o qual pode ser definido em termos estruturais e bioquímicos (clínica), detectados por meios objetivos e influenciado beneficamente por intervenções físicas ou químicas apropriadas (Rang & Dale, 8.ed).
  • 49.  Sangria;  Homeopatia (Hahnemann);  Hemoterapia;  Urinoterapia;  Entre outras... Essas medidas alternativas deixam de lado a objetividade em definir e mensurar a doença; divergem os princípios científicos. Infelizmente a busca por terapias “alternativas” pelo público em geral não está relacionada com comprovação científica/eficácia,
  • 50. Fluxograma: desenvolvimento da farmacologia 3000 a.C, 1600 d.C, 1800, 1900, 1970 a 2000 Terapêutica • Poções mágicas; • Medicamentos a base de ervas. Química • Produtos naturais; • Estrutura química; • Química Sintética. Ciências Biomédicas • FARMACOLOGIA; • Patologia, fisiologia, bioquímica, Biologia Molecular. Indústria Farmacêutica • COMÉRCIO; • Indústria farmacêutica – fármacos sintéticos.
  • 51. Advento da Biotecnologia  1980, a biotecnologia surgiu como importante fonte de novos agentes terapêuticos; na forma de anticorpos, hormônios, enzimas, proteínas reguladoras, fatores de crescimento, citocinas.  Biotecnologia originalmente era a produção de fármacos e outros produtos úteis por meio biológico. Ex.: p. ex., produção de antibióticos por microorganismos ou produção de anticorpos monoclonais. Atualmente, se refere ao uso da tecnologia do DNA recombinante.  Em geral produzido por engenharia genética os princípios farmacológicos são essencialmente os mesmos.  Terapias baseadas na célula e no gene.
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  • 53.  Farmacogenética: É o estudo das influências genéticas sobre as respostas aos fármacos.  Farmacogenômicas: Uso de informação genética para nortear a escolha de uma terapia medicamentosa em bases INDIVIDUAIS (constituição genética).  Farmacoepidemiologia: Estudo do efeito dos fármacos em nível populacional.
  • 54.  Farmacoeconomia: Quantificar em termos econômicos , os custos/benefícios dos fármacos terapeuticamente utilizados.
  • 55. Definições  Alopatia: sistema de medicação usado pela medicina tradicional. O princípio básico da alopatia é combater as doenças com o uso de medicamentos que produzam efeitos contrários aos sintomas causados por elas.  Fitoterapia age partindo do mesmo princípio da alopatia, A diferença principal entre os dois tipos de terapias medicamentosas - a fitoterapia e a alopatia - é que os remédios fitoterápicos são de origem exclusivamente vegetal.  Homeopatia o princípio básico da homeopatia, por sua vez, é o oposto ao da alopatia. Ao invés de combater as doenças e seus sintomas com o uso de medicamentos que produzem efeitos contrários e eles, a homeopatia é baseada na cura pelo semelhante e doses homeopáticas.