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8- CICLOS DE REFRIGERAÇÃO
Todas estas grandezas temperatura, pressão, energia, calor e
trabalho são fundamentais para a área de refrigeração e climatização.
Isto porque os equipamentos desta área têm em seu interior fluido
refrigerante que sofrem transformações termodinâmicas de tal forma
a transportar energia de um ambiente para outro. Fluido refrigerante
é uma substância que circulando dentro de um circuito fechado é
capaz de retirar calor de um meio enquanto vaporiza-se a baixa
pressão. Por exemplo, o fluido refrigerante que está dentro da
tubulação de cobre de um aparelho de ar condicionado (ciclo frio)
retira energia de um ambiente e o transporta para o meio exterior
através de transformações termodinâmicas: condensação,
evaporação, compressão e expansão.
DISPOSITIVO DE
EXPANSÃO
COMPRESSOR
EVAPORADOR CONDENSADOR
MEIOREFRIGERADO
CALORPARAMEIO
EXTERNO
VAPORIZAÇÃO DO
FLUIDO REFRIGERANTE CONDENSAÇÃO DO
FLUIDO REFRIGERANTE
RAC
Figura 18- Ciclo de compressão de vapor
Em um sistema de refrigeração típico o fluido refrigerante
entra no evaporador a baixa pressão na forma de mistura de líquido
mais vapor e retira energia do meio interno refrigerado (energia dos
alimentos) enquanto vaporiza-se e passa para o estado de vapor. O
vapor entra no compressor onde é comprimido e bombeado,
tornando-se vapor superaquecido e deslocando-se para o
condensador que tem a função de liberar a energia retirada dos
alimentos e resultante do trabalho de compressão para o meio
exterior. O fluido ao liberar sua energia passa do estado de vapor
superaquecido para líquido (condensa) e finalmente entra no
dispositivo de expansão onde tem sua pressão reduzida para
novamente ingressar no evaporador e repetir-se assim o ciclo. Esse
processo é ilustrado através da tabela 8 e da figura 18.
Tabela 8–Processos termodinâmicos ocorrendo num ciclo de refrigeração.
Componente Características da transformação
sofrida pelo fluido refrigerante
Evaporador Vaporização do fluido
refrigerante à baixa pressão
Compressor Compressão do fluido refrigerante
Condensador Condensação a uma pressão elevada
Dispositivo de Expansão Expansão do fluido refrigerante
Os sistemas de climatização utilizam-se destes mesmos
princípios. A diferença é que no ciclo reverso (ciclo quente) o
evaporador passa a atuar como condensador e vice e versa.
Quando falamos em “climatizar ambientes” estamos nos
referindo ao processo de tratamento de ar em recintos fechados, de
modo a controlar simultaneamente a sua temperatura, umidade,
pureza e movimentação, para obtenção de um ambiente mais
agradável.
Para que isso aconteça é necessário que se coloque o ar de um
recinto fechado em movimento contínuo, fazendo-o passar por
elementos de tratamento de temperatura e umidade.
Há diversos sistemas de distribuição de ar. Há sistemas de
distribuição de zona única que atendem a apenas um recinto (um
auditório por exemplo) e há sistemas de zonas múltiplas como o
caso do condicionamento de diversas salas com controles
individuais. Neste texto, focaremos nossa atenção aos sistemas de
zona simples conforme ilustrado na Figura 19.
AMBIENTE
CLIMATIZADO
RETORNO
SERPENTINA
DE RESFRIAMENTO E
DESUMIDIFICAÇÃO
VENTILADORAR EXTERNO
EXAUSTÃO
CARGA
TÉRMICA
MISTURA 43
22’‘
1
2’
Figura 19– Sistema de climatização de zona simples.
Pode-se notar que nestes sistemas de zonas simples, tem-se o
controle da taxa de renovação de ar externo através da tomada de ar
externo. Pode-se observar também na Figura 12 que o ar de retorno
é misturado com o ar de renovação para depois passar pelos
processos de tratamento como resfriamento, desumidificação ou
aquecimento. Alguns sistemas splits têm possibilidade de renovação
de 25% do ar.
Atualmente, há Portaria Ministerial nº 3523/98 que obriga os
estabelecimentos climatizados a garantirem uma taxa mínima de
renovação de 27 m3
/h por pessoa no recinto. Valores menores (de 17
m3
/h) podem ser aceitos em determinação condições previstas na
Resolução 176/2000. A qualidade do ar interior é muito dependente
da qualidade do ar exterior, pois a principal forma de controlar a
qualidade do ar interior é através da renovação do ar interno pela
introdução de ar externo. Um estudo da NIOSH (National Institute
for Occupational Safety and Health) mostrou que a maioria dos
problemas de qualidade do ar interior deve-se à inadequada
renovação de ar externo (ventilação), conforme ilustrado na Figura
20.
Fontes
0
10
20
30
40
50
60
Casos,%
TecidoseMóveis
Microbiológicos
ContaminantesExternos
FontesDesconhecidas
ContaminantesInternos
VentilaçãoInadequada
4% 5%
10%
13%
16%
52%
Fonte: NIOSH
Figura 20- Fontes de Contaminação que causam Baixa Qualidade do
Ar Interior.
Questionamentos:
1- Como funciona um ciclo de refrigeração padrão?
2- Quais as principais causas de contaminação do ar interior?
3- Descreva um sistema de climatização de zona simples.

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Aula 08 - ciclos da refrigeração

  • 1. 8- CICLOS DE REFRIGERAÇÃO Todas estas grandezas temperatura, pressão, energia, calor e trabalho são fundamentais para a área de refrigeração e climatização. Isto porque os equipamentos desta área têm em seu interior fluido refrigerante que sofrem transformações termodinâmicas de tal forma a transportar energia de um ambiente para outro. Fluido refrigerante é uma substância que circulando dentro de um circuito fechado é capaz de retirar calor de um meio enquanto vaporiza-se a baixa pressão. Por exemplo, o fluido refrigerante que está dentro da tubulação de cobre de um aparelho de ar condicionado (ciclo frio) retira energia de um ambiente e o transporta para o meio exterior através de transformações termodinâmicas: condensação, evaporação, compressão e expansão. DISPOSITIVO DE EXPANSÃO COMPRESSOR EVAPORADOR CONDENSADOR MEIOREFRIGERADO CALORPARAMEIO EXTERNO VAPORIZAÇÃO DO FLUIDO REFRIGERANTE CONDENSAÇÃO DO FLUIDO REFRIGERANTE RAC Figura 18- Ciclo de compressão de vapor
  • 2. Em um sistema de refrigeração típico o fluido refrigerante entra no evaporador a baixa pressão na forma de mistura de líquido mais vapor e retira energia do meio interno refrigerado (energia dos alimentos) enquanto vaporiza-se e passa para o estado de vapor. O vapor entra no compressor onde é comprimido e bombeado, tornando-se vapor superaquecido e deslocando-se para o condensador que tem a função de liberar a energia retirada dos alimentos e resultante do trabalho de compressão para o meio exterior. O fluido ao liberar sua energia passa do estado de vapor superaquecido para líquido (condensa) e finalmente entra no dispositivo de expansão onde tem sua pressão reduzida para novamente ingressar no evaporador e repetir-se assim o ciclo. Esse processo é ilustrado através da tabela 8 e da figura 18. Tabela 8–Processos termodinâmicos ocorrendo num ciclo de refrigeração. Componente Características da transformação sofrida pelo fluido refrigerante Evaporador Vaporização do fluido refrigerante à baixa pressão Compressor Compressão do fluido refrigerante Condensador Condensação a uma pressão elevada Dispositivo de Expansão Expansão do fluido refrigerante
  • 3. Os sistemas de climatização utilizam-se destes mesmos princípios. A diferença é que no ciclo reverso (ciclo quente) o evaporador passa a atuar como condensador e vice e versa. Quando falamos em “climatizar ambientes” estamos nos referindo ao processo de tratamento de ar em recintos fechados, de modo a controlar simultaneamente a sua temperatura, umidade, pureza e movimentação, para obtenção de um ambiente mais agradável. Para que isso aconteça é necessário que se coloque o ar de um recinto fechado em movimento contínuo, fazendo-o passar por elementos de tratamento de temperatura e umidade. Há diversos sistemas de distribuição de ar. Há sistemas de distribuição de zona única que atendem a apenas um recinto (um auditório por exemplo) e há sistemas de zonas múltiplas como o caso do condicionamento de diversas salas com controles individuais. Neste texto, focaremos nossa atenção aos sistemas de zona simples conforme ilustrado na Figura 19.
  • 4. AMBIENTE CLIMATIZADO RETORNO SERPENTINA DE RESFRIAMENTO E DESUMIDIFICAÇÃO VENTILADORAR EXTERNO EXAUSTÃO CARGA TÉRMICA MISTURA 43 22’‘ 1 2’ Figura 19– Sistema de climatização de zona simples. Pode-se notar que nestes sistemas de zonas simples, tem-se o controle da taxa de renovação de ar externo através da tomada de ar externo. Pode-se observar também na Figura 12 que o ar de retorno é misturado com o ar de renovação para depois passar pelos processos de tratamento como resfriamento, desumidificação ou aquecimento. Alguns sistemas splits têm possibilidade de renovação de 25% do ar. Atualmente, há Portaria Ministerial nº 3523/98 que obriga os estabelecimentos climatizados a garantirem uma taxa mínima de renovação de 27 m3 /h por pessoa no recinto. Valores menores (de 17 m3 /h) podem ser aceitos em determinação condições previstas na Resolução 176/2000. A qualidade do ar interior é muito dependente da qualidade do ar exterior, pois a principal forma de controlar a qualidade do ar interior é através da renovação do ar interno pela introdução de ar externo. Um estudo da NIOSH (National Institute
  • 5. for Occupational Safety and Health) mostrou que a maioria dos problemas de qualidade do ar interior deve-se à inadequada renovação de ar externo (ventilação), conforme ilustrado na Figura 20. Fontes 0 10 20 30 40 50 60 Casos,% TecidoseMóveis Microbiológicos ContaminantesExternos FontesDesconhecidas ContaminantesInternos VentilaçãoInadequada 4% 5% 10% 13% 16% 52% Fonte: NIOSH Figura 20- Fontes de Contaminação que causam Baixa Qualidade do Ar Interior. Questionamentos: 1- Como funciona um ciclo de refrigeração padrão? 2- Quais as principais causas de contaminação do ar interior? 3- Descreva um sistema de climatização de zona simples.