( Apometria) alexandre d c lima - apometria cosmica # nivel basico
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Instituto de Psicobiofísica Rama SchainDiretor Técnico - Medicina Chinesa na Instituto de Psicobiofísica Rama Schain à Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
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( Apometria) alexandre d c lima - apometria cosmica # nivel basico
( Apometria) alexandre d c lima - apometria cosmica # nivel basico
1. Apometria Cósmica
Nível Básico
(Curso de harmonização e cura, à Luz do Comando Estelar)
Professor: Alexandre Domingues Chagas de Lima
São Paulo/SP – Brasil - 2004
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2. NOTA
Uma pequena parte desta apostila foi extraída de textos traduzidos para o
português de Portugal.
A diferença mais marcante que se acredita ter eliminado foi a sigla ADN, a qual no
Brasil é idêntica à inglesa, qual seja, DNA, podendo, ainda, ocorrer algumas outras
diferenças, tais como, SIDA (AIDS no Brasil), comboio (trem no Brasil) e outras pequenas
mudanças, que não chegam a afetar o contexto da leitura.
Pede-se desculpas ao aluno quanto a estes pequenos inconvenientes.
Os contatos para cursos podem ser efetuados diretamente pelo e-mail ou telefone
informado abaixo.
Somos todos Um só na Luz Divina!
Alexandre Domingues Chagas de Lima
alexandrechagas@kryonbrasil.com
(55) (11) 9382-3153
São Paulo – Brasil
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3. 1. O que é apometria?
Apometria é uma técnica de medicina espiritual que nos liga ao Mundo Maior e visa curar e tratar
tanto obsessores como obsediados. Foi canalizada em 1965, no Rio Grande do Sul, pelo Dr. José Lacerda de
Azevedo, médico, que teve sua vida pautada na doutrina espírita.
É oriunda de uma técnica denominada Hipnometria, que era na época empregada em enfermos em
geral, com resultados satisfatórios, pelo psiquista porto-riquenho Luiz Rodrigues.
O termo Apometria vem do grego, onde Apó significa "além de, fora de" e Metron, "relativo à
medida". Esta técnica propicia a dissociação entre o corpo físico e os corpos espirituais dos seres humanos,
agilizando assim, a cura em quaisquer processos terapêuticos.
É um sistema de cura lastreado em sólidas fontes de amor fraterno, de saúde e de cura para todos
os males. Uma técnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as pessoas, não importando a saúde,
a idade, o estado de sanidade mental e, inclusive, a resistência oferecida1. Apresenta sempre um resultado
eficaz em todos os pacientes.
Ao utilizarmos a apometria, abrimos, através de nossa forma pensamento, portais
interdimensionais que nos ligam ao Mundo Maior e à Corrente Médica Espiritual, aos Mentores e aos Mestres do
Espaço, todos ligados à Grande Fraternidade Branca Universal, podendo ocorrer, ainda, de se presenciar
mestres Ascencionados presentes ao tratamento de cura.
Ao se aplicar a apometria, podem ocorrer sensações ao terapeuta de que foi feita uma cirurgia no
paciente pelos médicos espirituais. O terapeuta, neste caso, sempre deverá avisar o ocorrido, ainda que não
acredite inicialmente em sua intuição, dizendo intuitivamente quantos dias o paciente deverá permanecer em
repouso ou o que deverá evitar comer em um determinado período, etc. Conforme o terapeuta se sinta seguro
da técnica, notará que tais intuições nunca serão coisa de sua imaginação2.
Pela técnica de apometria podem-se retirar implantes limitadores espirituais (“chips” negativos),
limpar magnetismos de vidas passadas, presente ou futura, efetuar operação médico-espiritual, tratar e curar
dores físicas ou espirituais, liberar resquícios cármicos de qualquer natureza; voltar ao passado para retirar as
iniciações ou maldições do paciente ou do obsessor, tratar e curar quem quer que seja, a distância ou não,
etc. Na realidade, o poder da apometria é ilimitado no âmbito espiritual, como se demonstrará a seguir,
ficando a cargo do terapeuta orientar o que deve ser feito pelos irmãos astrais.
Não é necessária profundas práticas para alguém se tornar um trabalhador de apometria. Contudo,
o iniciante deverá se precaver para situações atípicas, muitas das quais poderão ser provocadas por entidades
malignas para que o terapeuta perca a sua concentração e, assim, a corrente perca parte de sua força motriz.
A importância desse autocontrole do terapeuta é de ordem primordial, pois, a apometria baseia-se em
impulsos mentais (ordens verbalizadas mediante concentração e orientação da vontade).
É aconselhável que o terapeuta tenha tido contato com alguma forma de manipulação energética,
tal como reiki, karuna, etc, ainda que em nível básico, e que tenha praticado a apometria algumas vezes em
grupo antes de ministrá-la em terceiros.
Prefira começar a atender parentes, sempre perguntando se os mesmos sentiram alguma melhora.
Algumas vezes a melhora vem nos dias seguintes à prática, em especial no dia seguinte à aplicação
(informe isto ao paciente).
Iniciar com os parentes é muito importante para adquirir confiança. Se os parentes pedirem para
aplicar novamente será sinal que eles realmente sentiram alguma mudança e gostaram.
Este conselho final decorre do seguinte: a fé ou confiança na técnica é uma conseqüência natural
do poder dos impulsos mentais encaminhados pelo terapeuta. Com o tempo, estes impulsos ficarão mais claros
e terão tamanha força (oriunda da fé) que o terapeuta sentirá que poderá fazer tudo no decorrer dos
trabalhos.
Finalmente, as diferenças entre a apometria cósmica e a apometria “comum”, serão abordadas
em outra obra, a qual ainda não tem prazo previsto para estar pronta, mas, as mais marcantes é que a
apometria comum age sem o aval da centelha divina, podendo ocasionar em resquício cármico para o
terapeuta que aplica a técnica.
1 Eu pude verificar isto em pessoas totalmente céticas. Apliquei a técnica em pessoas que não acreditavam em absolutamente nada, mas
solicitam regularmente para que eu ministre apometria, pois, estas melhoraram substancialmente de seus males, apesar de tentarem boicotar
os médicos-astrais (ficar de olhos abertos, não se concentrar, falar com terceiros ou ao telefone no momento da aplicação, etc).
2 Nas primeiras vezes que apliquei a apometria, tive aludida sensação e deixei de avisar que tinha ocorrido uma cirurgia ao paciente, pois
achei que aquilo devia ser coisa de minha imaginação. Resultado: a pessoa fez esforço físico e, após, teve inúmeras dores, indo a um hospital
para ver o que estava ocorrendo. Já no hospital, o médico fez um raio-X e perguntou se a pessoa tinha sido operada recentemente (é
verdade!). O médico ficou sem entender nada, deu um remédio pra dor específico para caso pós-cirúrgico e mandou aludida pessoa retornar
para casa. Portanto, tomem cuidado! Isto é muito sério! Digam para não ficarem com dor na consciência depois!!!
- 3 -
4. 2. A Supermente
Primeiramente, tudo o que aqui foi escrito poderá ser facilmente comprovado pelo leitor, caso
este efetue simples pesquisa na Internet ou, ainda, procure em livrarias livros afins com o tema deste
capítulo. O que se pretendeu não foi esgotar o tema, tampouco fundamentar tese, mas, apenas, expor fatos já
provados pela ciência e sua correlação com a apometria.
Feita essa breve consideração, passemos ao tema em questão.
Segundo a ciência psicológica, a personalidade individual, a grosso modo, é formada por uma
mente consciente, chamada de ego, e de outra interna, chamada de subconsciente.
O subconsciente individual contém informações acerca de sobrevivência da espécie, conclusões
de vida, sentimentos reprimidos e imenso banco de dados de memória. Mas, de alguma forma, esse
subconsciente individual une-se a outros subconscientes individuais da mesma espécie, formando ago que os
cientistas chamam de subconsciente coletivo.
Mas não é só! O subconsciente coletivo de uma determinada espécie, une-se a outra espécie
similar à sua e a outra, etc., formando um subconsciente coletivo ainda maior, o qual, finalmente, une-se ao
subconsciente planetário.
Para entender o que prega a ciência, peguemos como exemplo um mico leão-dourado. Este mico
possui um subconsciente individual, que, por sua vez, une-se a todos os subconscientes daquela raça de micos,
que, por sua vez, une-se ao subconsciente de todos os micos (independentemente da raça), que vai se unir ao
subconsciente de todos os animais afins (gorilas, macacos, chimpanzés, homens, etc), que, por sua vez, une-se
ao subconsciente de todos os mamíferos, que, por sua vez, une-se ao subconsciente de todos os vertebrados,
que, por sua vez, une-se ao subconsciente coletivo de todos os seres do reino animal, que, por sua vez, une-se
ao subconsciente de todos os seres vivos do planeta. Esta é a visão científica.
Na visão apométrica, esta união de subconscientes coletivos é muito mais ampla que a científica,
pois abrange, também, todos os seres do universo, toda a matéria, toda a anti-matéria e, ainda, todas as
dimensões, ou seja, união de todos e tudo, incluindo outras dimensões, o que chamaremos de O ESPÍRITO
(espírito Santo, também chamado de Deus Pai/Mãe, etc).
A neurolinguística e outros métodos de controle mentais mundialmente conhecidos também
confirmam o poder do subconsciente individual ou coletivo, chegando a afirmar que podemos criar uma
SUPERMENTE ou SUPERCÉREBRO3 pela união de duas ou mais pessoas focalizadas para um propósito comum..
E essa SUPERMENTE, neste assunto comum, funciona como um único ser.
Na ciência, a noção de SUPERMENTE e de subconsciente coletivo é utilizada para explicar o motivo
de em conventos ou em famílias com muitas mulheres a grande maioria delas menstruarem quase que
concomitantemente, ou, ainda, para explicar porque quando um executivo de diretoria de uma empresa está
estressado isto afeta todas as áreas da empresa, ainda que não haja ligação direta com a área daquele
executivo, etc.
Conforme historiadores e pesquisadores, os antigos curandeiros indígenas do Havaí (equivalentes
aos nossos pajés), chamados de Kahunas (isso mesmo!), tinham tais conhecimentos, usando a SUPERMENTE
para influenciarem na alteração de climas (chuva, vento, etc) e na saúde das pessoas4.
A SUPERMENTE é afim à física quântica, pois, para esta modalidade científica, uma ação
produzida no Brasil (tal qual respirarmos neste momento), pode produzir um efeito diverso na China, Japão,
etc, comprovando que tudo está interligado.
Mas o que tudo isto tem a ver com a apometria? TUDO.
Pela apometria, utilizamos uma SUPERMENTE para curar os males alheios. Contudo, essa
SUPERMENTE não é comum! É uma SUPERMENTE especial, pois, será criada a partir de todos os seres
encarnados ou não, planetários ou não que estejam dispostos a integrar, naquele determinado momento,
esta impressionante força mental, a qual é chamada pela apometria de CORRENTE MENTO-MAGNÉTICA.
3 Vide livros do Método Silva de Controle Mental para executivos (Silva Mind Control) e livros de neurolinguística, em especial os de Anthony
Robbins (“Poder sem Limites”, “Desperte o Gigante Interior”, “Passos de Gigante”, etc).
4 Tudo o que aqui é explicado sobre os kahunas (índios havaianos) poderá ser verificado no livro “Children of the Rainbow” de Leilani Melville.
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5. 3. O Super-Ser multidimensional
Para fins da biologia, seu corpo é composto por bilhões de células e cada uma delas tem vida.
Note que, caso seja extraída uma célula de seu corpo, esta continuará viva e fazendo seus afazeres naturais
durante algum tempo.
Isto demonstra que a vida daquela célula é diversa da sua. Ela pode nascer, crescer e morrer, sem
que sua personalidade seja alterada. Ambos os seres (você e sua célula) são distintos e possuem vidas
distintas, em que pese estas vidas estarem interligadas e em perfeita harmonia.
Melhor explicando: o coração não é um amontoado de células cardíacas? Claro que sim! E o
trabalho dessas células é ordenado ou desordenado? Por certo é ordenado, já que do contrário, o sangue não
seria bombeado de forma correta e a pessoa morreria.
Mas pense bem... o coração tem vida própria diversa das células que o compõe? Se uma célula
dele morrer o coração inteiro morre ou continua a viver apenas substituindo a célula morta por outra?
Note que ao morrer uma célula cardíaca, esta é substituída, mas para o coração como um todo
esta morte é insignificante, já que continuou a trabalhar o tempo todo, pouco importando, para ele (coração)
tal morte celular.
Viu só? O coração tem uma vida própria que é diversa da vida das células que o compõem...
Pois bem... se pensarmos em termos apométricos, o que aquelas células cardíacas estão
produzindo ao trabalharem de forma ordenada e formando um outro ser maior (coração)? Se o leitor disse que
as células estão produzindo uma SUPERMENTE... acertou!
Este é o princípio... coisas menores unidas, dando origem a algo grandioso e fantástico! Isto é
SuperMente, isto é Apometria, isto é Corrente mento-Magnética.
Por outro lado, pergunta-se: a célula cardíaca poderá viver fora do coração por longo tempo? Por
obvio que não! E o coração, poderá viver fora de você por longo tempo? Também não!
Como a apometria explica este grau de dependência?
Uma SuperMente maior dá meios de sobrevivência a uma SuperMente menor. Assim, a SuperMente
menor, sempre, dependerá de uma maior que lhe dê abrigo, energia e meio de sobrevivência. Tanto é assim
que não é difícil estabelecer-se a dependência de uma célula para com um órgão e deste órgão para com o
corpo e deste corpo para com o planeta e deste planeta para com o sistema solar, etc.
Creio que, a essa altura, você já deve desconfiar o que é a maior SuperMente de todas... Isso
mesmo!... DEUS.
Todos os seres, galáxias, sistemas solares, etc., enfim, tudo e todos dependem dessa grandiosa
SUPERMENTE que é Deus. É ele quem lhes dá abrigo a todas as supermentes menores, dá energia e meios de
sobrevivência. Somos tão dependentes da energia de Deus quanto o somos do planeta Terra, do Sistema Solar,
etc. Sem Ele, somos como uma célula corporal fora do corpo, a qual morre pouco tempo depois, por faltar-lhe
o equilíbrio e a harmonia devida.
Neste momento, você pode estar em dúvida: afinal, você é um ser individual ou coletivo? Na
realidade, você é ambos ao mesmo tempo... é um ser individual enquanto sua coletivo e multidimensional.
Mas tenha em mente que tudo aquilo que ocorre no âmbito físico, também ocorre no mundo
espiritual (Hermes Trimegistro: o que está em cima também está embaixo). Assim, como nosso corpo é
composto por entidades menores (células) e outras maiores (órgãos, próprio corpo), no âmbito espiritual
também assim ocorre. Temos entidades que são equivalentes às nossas células (elementais, micro-chacras,
etc) e outras equivalentes aos nossos órgãos (chacras, Eu Sou, Eu Superior, etc). Seu espírito é a união desses
corpos e também é bem mais que isso!
Se o leitor ainda não enlouqueceu até esta altura, talvez tenha entendido porque Deus (Elohim)
no livro Gênesis, por diversas passagens bíblicas, quando se refere a si próprio sempre o faz no plural5.
Analogamente, você equivale a uma célula de Deus... tem o livre arbítrio, mas depende do Pai
que sempre lhe deu energia, abrigo e proteção, ainda que não tivesse essa noção... como célula tem
individualidade própria, mas não deixa de ser Ele, já que pode se unir a uma supermente superior, inclusive a
Ele...
Esta é a velha comparação da gota d’água (você) que carrega em si a essência do oceano (Deus).
No dia que você conseguir conectar sua individualidade à individualidade de uma supermente
espiritual superior à sua, por óbvio, seu ego será destruído, pois não poderá existir concomitantemente com a
expressão de outra entidade que será a união do coletivo e maior.
Mas quem seria esta entidade? Acredite, você mesmo, porque é espiritualmente grandioso e
infinito em tamanho enquanto multidimensional.
5 Por exemplo, isto poderá ser verificado em Gênesis 1,26: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança...” ou, ainda, em Gênesis 3,22: “Então disse o Senhor: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal...”
- 5 -
6. 4. Desmistificando o Adulto, o Ser Superior e a Criança
Interior
Tendo em vista a importância do conteúdo do texto a seguir, achou-se por bem transcrevê-lo na
íntegra, em que pese fazer parte integrante do Livro 9 de Kryon, disponível em
http://www.velatropa.com/via_teorica/kryon/descarregamento_livros.htm.
4.1. O Catalisador de Milagres – O início da compreensão interdimensional
Texto de autoria de Kryon, canalizado por Lee Carrol em Chicago,
Illinois, EUA, Setembro 2000, traduzido para o português de
Portugal por Vitorino de Sousa.
Saudações, meus queridos. Eu sou Kryon do Serviço Magnético.
Neste momento, queremos reter a preciosidade desta energia. Nestes momentos preciosos, este
lugar está cheio de uma vibração suficientemente grande, capaz de envolver todos os Seres Humanos que aqui
vieram, inspirados pela intenção da sua natureza divina encoberta. Este lugar é muito importante e está
cercado por uma bolha de amor! E este amor provém, plenamente, de todos os presentes. Já antes o dissemos:
é uma reunião de almas, almas que vocês sentem como únicas, embora saibamos que são muitas. Mas, até
quando estão sentados nessas cadeiras a ouvir ou a ler isto, são «muitos de um» e, no entanto, consideram-se,
individualmente, como únicos. Faz parte do desencanto, queridos Humanos. Obrigado pela energia que aqui
está a ser manifestada; damo-nos conta e sentimos, realmente, a riqueza da Família...
Há uma tremenda relembrança quando vocês conseguem chegar ao outro lado do véu e
experimentam a energia que são na realidade. Compreendem que fazem parte da Arca da Aliança, do
Sagrado Graal, tal como compreendem as «peças» espirituais que «faltavam», enquanto partes misteriosas e
divinas do universo. Nem tudo é o que parece. A mensagem de Kryon, desde o princípio, tem sido: Encontrem
a Divindade dentro de vós. Esta tem sido, permanentemente, a minha mensagem. E, o que é irônico, é que as
crianças já a conhecem. Falamos das almas dos Índigos6 que estão «aqui», mas que ainda não nasceram
(evidentemente Kryon sabe que há grávidas na audiência e dirige-se às futuras mães... incluindo aquelas que
estão a ler isto, neste momento). Bom, deixem-me dizer que essas crianças sabem o que se está a passar
agora. Essas almas preciosas, algumas das quais representam um grande desafio para os seus pais, vêm para a
Terra «por contrato». Seja o que for que venha ocorrer depois, vêm por contrato. Vocês sabem quem elas são
e elas sabem quem vocês são. Cara mãe, em breve irás conhecer um velho amigo. Bendito seja esse dia... Não
se esqueça destas palavras.
Meus caros Humanos, nos últimos meses temos vindo a falar da interdimensionalidade do Espírito.
Temos dito que a energia deste ano (2000) é o começo de um ciclo de doze anos, e temos convidado a que
descubram a interdimensionalidade que já está acessível. As malhas foram colocadas em tal posição que, a
nível celular, os componentes e os acessórios de quem vocês são, foram preparados. Esta preparação permite-lhes,
agora, compreender a interdimensionalidade. E, onde há compreensão, há acção.
«Que tipo de acção, Kryon», perguntarão.
Trata-se da acção através da qual os Seres Humanos individuais decidem elevar-se acima do plano
onde sempre estiveram, até um nível onde estão em paz com as suas vidas; através da qual aceitam a
compreendem a responsabilidade por tudo aquilo que está a acontecer à sua volta; através da qual não
receiam o futuro. Agora, devem erguer-se e dizer: «Eu estou aqui como uma parte de Deus e, enquanto estiver
na Terra, serei um Farol de Luz7 e uma âncora. Serei uma fonte de refúgio para os meus amigos com
problemas. Serei um lugar de paz, num tempo de distúrbios. Estarei cheio de soluções em vez de desafios.
Estarei a lidar com muitas coisas ao mesmo tempo, coisas em que outros nunca tocariam por lhes parecerem
demasiado difíceis. Usarei um ‘Manto de Divindade’. Serei um Farol de Luz na tempestade da vida.»
Este é o trabalho.
Queridos Humanos, há muitos Faróis de Luz nesta sala. Esses, sabem que me dirijo a eles, não
assim? Por- que vocês conhecem os princípios do que está a acontecer aqui. Esta é uma sessão de
ensinamento. Aliás, sempre é assim. No entanto, o que nós gostaríamos de fazer, nestes momentos, era
6 Kryon sempre se refere a estas crianças, que são os novos mestres a assumirem a condução do planeta. Estes mestres chagaram ao planeta
após 1980 e vêm encarnando sucessivamente.
7 Nota do Tradutor para a língua Portuguesa: Em Astrologia, Sagitário é o signo número 9 – um número tão largamente citado e analisado por
Kryon, como no «11.9», por exemplo. Este signo - regido por Júpiter, o Senhor dos Céus! –, que representa a iluminação e a busca dos planos
superiores do Ser, tem, como um dos seus símbolos, precisamente, o farol. Não admira que seja o signo dos hierofantes e dos mestres, dos
gurus e dos iluminados!
- 6 -
7. sentarmo-nos e amá-los. Gostaríamos de vos «tocar» na cabeça e nos os ombros, para saberem que estamos
aqui. Adoraríamos abraçá-los para que saíssem daqui com a certeza que o Espírito esteve nesta sala.
Não faltará quem diga que isto é falso, quem diga: «Isso não pode ser verdade. O Espírito não
pode fazer tal coisa. Deus não age assim». Bom, esses estão a experimentar um bloqueio da realidade da
quarta dimensão (4ªD)8. Deus age assim permanentemente. Aliás, Deus pode agir assim onde vocês quiserem.
Não têm que vir a uma reunião como esta, não têm que se sentar em frente de autores e canalizadores. Mais:
não têm que se sentar em frente de curadores e conferencistas, para que esta energia se apresente. Podem ir
para o local mais pequeno da casa e fazer com que a Divindade vos toque. Podem obter a cura dentro da vossa
estrutura celular, porque o anjo, aí, é realmente poderoso. Nenhum de vós é mais pode- roso do que outro.
São todos iguais, todos são divinos. Vocês são todos espectaculares nos vossos potenciais... Esta é a mensagem
de Kryon.
Que comece o ensinamento!
Os conceitos que apresentamos esta noite não são novos. Alguns deles já foram dados, até
recentemente, embora nenhum deles tenha sido transcrito. Por isso, escolhemos esta reunião para a
transcrição. Fazemo-lo para lhes fornecer informação acerca daquela parte de vós, daquilo que vocês são, mas
de que nem sempre estão conscientes. É uma parte interdimensional de vocês mesmos, cujos potenciais ainda
não foram totalmente entendidos.
É tempo de revelar como funciona o Ser Humano de 4ªD, desde onde toca outras dimensões.
No passado, meus caros, falamos do «Três em Um»; hoje, vamos dar algumas informações sobre
alguns dos atributos deste trio. Alguns chamam-lhe «Trilogia», outros «Trindade»; outros, mais simplesmente,
referem-se-lhe como o «Três em Um»! Seja como for, todas as descrições se referem às três energias que
integram o Ser Humano completo.
Falamos agora do «três» embora já tenhamos falado dele anteriormente. Convidamos a que olhem
para o «três», o que, evidentemente, representa ¼ do doze. Não é por acaso que haja três porções de energia
no Ser Humano, essas a que nos queremos referir, porque o «três» representa acção. Também é um
catalisador, porque, onde existe o «três», existe potencial para muito mais. Ainda que alguns não possam
entender isto, há outros que compreendem plenamente. O «Três em Um» é um conceito interdimensional,
mas só é «Um» quando o vivem na 4ªD.
«Do que é que estás a falar, Kryon?» Estamos a falar de algo que, literalmente, faz parte do tecido
dos sistemas de crenças do planeta, algo que está identificado e que ao qual vocês só se referem
metaforicamente. Estamos a falar das três energias, bastante diferentes, que conformam cada Ser Humano.
Queremos falar de algo que alguns chamam «Pai, Filho e Espírito Santo». Anteriormente, atribuímos outros
nomes a essas energias: Adulto, Criança e Ser Superior.
Ora, esta é a nomenclatura, o tipo de termos que usaremos ao longo desta lição. Há ensinamentos
profundos relacionados com estas três energias, de forma que os juntaremos numa sinopse..., como diria o
meu sócio. Trata-se de um panorama geral, de uma grande simplificação das energias destes três vectores.
São- vos dados para que os possam compreender e para que nos seja possível apresentar alguns aspectos
importantes acerca do que representam... Há aqui alguns que precisam de ouvir isto!
Estamos, realmente, perante uma estruturação, e é preciso que ela exista dentro da psique
humana. Há, de facto, Divindade no «três», mas também há dualidade. Todas estas coisas estão juntas,
naquilo a que temos vindo a chamar o «Três em Um». Notem que usamos a expressão «Três em Um», porque
nenhuma das partes é mais importante do que outra. Todavia, têm atributos que, agora, passaram a ser
importantes para o vosso caminho... Importa explicar isto um pouco melhor.
O Adulto
Comecemos pelo Adulto, o «Pai» como é chamado por alguns, e que é uma das partes do «Três em
Um». Vejamos alguns dos atributos do Adulto, que devem conhecer:
Qual é a responsabilidade da parte adulta da energia, no corpo humano? Enquanto andam por aí, o
que é suposto esperar dessa parte adulta? A vossa parte adulta, o «Pai», é aquela que recorda. É o vosso
Adulto que, vida após vida, experimentou os infortúnios, o carma, as provações. É esta parte que desperta
espiritualmente. Estamos aqui com um grupo de membros da Família que está a despertar, aqueles cujos
nomes conhecemos! Alguns de vós, começaram agora a recordar que isto é real e que é certo, porque
começaram a «sentir-nos».
O Adulto é a parte que recorda e que desperta espiritualmente, é a zona estruturada. Neste
contexto, é a parte experimentada, aquela que desperta. É a que lida com o contrato (o contrato espiritual).
Já falamos disto. O «contrato» é a metáfora mais elevada que podemos utilizar para representar a actual
situação. Reparem na palavra «contrato», e vejam que, até no vosso idioma, implica mais do que uma
assinatura; é, pelo menos, um acordo entre Entidades. Ora o vosso contrato principal era, simplesmente,
existirem como Seres
Humanos, no planeta. Mas já dissemos antes que, devido à presença desta Nova Energia, os
vossos contratos, que são individuais, foram alterados – certamente foram anulados – pelo que estão a
8 Para Kryon, o mundo tridimensional passou a vibrar em 4ª dimensão após o ano de 1960. Daí a expressão por ele utilizada
- 7 -
8. tratar de fazer outros. Alguns tremem, em face da Nova Energia; perguntam-se o que está a acontecer
com as suas vidas. Todavia, o caminho que se abre à vossa frente está em branco. E é o Adulto que se
apercebe do potencial e que conhece os contratos.
Seguidamente, surge a responsabilidade. A energia do Adulto é responsável. Trata-se da
responsabilidade de reconhecer que planearam tudo aquilo que já vos aconteceu. Já dissemos várias vezes.
Aqui estão os que... (Pausa)... Abençoados sejam os anjos disfarçados de Seres Humanos que estão sentados a
ouvir – e a ler estas palavras - e que descobriram o significado da dádiva da morte! (Resumindo) Há aqui
alguns, e mais do que um, que olharam para o passado, para a dor das suas vidas, e reconheceram a Divindade
naquilo que ocorreu.
Bom... hoje temos imensa informação. Aqui está um presente para vocês, que talvez alguns já
saibam: a Entidade amada que partiu, por quem a família tanto sofreu, está convosco para toda a vida.
Lembram-se? Se pressentiram a presença dessa pessoa amada, tinham razão. Não foi uma ilusão! De facto,
muitas vezes, os contratos de vida não terminam com a morte humana; continuam ao longo de toda a vossa
vida. O Adulto compreende isto.
Em breve teremos mais informação acerca de como funciona isto, na realidade.
Quem são aqueles que desencarnaram e foram importante para vocês? Alguma vez os sentiram à
vossa volta? Julgam que isso é excesso de imaginação? Não, não é. Abram os vossos corações a este facto
interdimensional; abram a vossa intuição para terem a certeza de que estas sensações são reais. Estes seres
amados estão realmente convosco. Olham-nos desde um lugar que está acima das vossas cabeças,
literalmente, um pouco à esquerda. Agora, fazem parte de vós – parte dos vossos processo de pensamento – e
alguns deles estão a dizer: «Amo-te»; outros dizem: «Parabéns»; outros ainda estão surpreendidos por
verificarem em que é que vocês se converteram.
Talvez tenham que ouvir isto agora, aqui... embora possa parecer estranho a alguns de vós.
Podemos provar o que estamos a dizer? Não. Na vossa 4ªD isto é impossível de provar. E, diga-se
de passagem, não aceitaríamos que fosse de outra forma... porque a prova tirar-lhe-ia o amor e o poder. É
algo que tem que ser percebido para além do físico, de ser possuído a nível celular. Então, sim, será real. É
como o amor: tentem provar que existe! Não podem. Só podem possuí-lo, experimentá-lo e saber,
pessoalmente, que é real. Isto faz com que o amor também seja interdimensional.
O Adulto também é responsável por tomar decisões rituais: aquilo a que, no passado, se chamava
«tomar votos». Em breve, como já afirmamos antes, voltarão a estar, frequentemente, nesse novo estado (na
Nova Energia), conscientes do xamã que existe dentro de vós, representado pelas várias vidas em que foram
mon- ges, monjas e sacerdotes. Temos muitos desses, aqui na sala. Já dissemos antes que é o Adulto que toma
a decisão de se casar com Deus, de se concentrar em Deus, que toma o voto de celibato, o voto de estar
sozinho, de ser pobre, de entregar toda a sua auto-estima. É o Adulto que faz tudo isto, que toma as decisões
em relação a tudo o que seja correcto.
Portanto, estes são os quatro atributos: despertar, contrato, responsabilidade e votos.
Quatro atributos entre os muitos outros que reconhecerão como pertencendo ao Adulto - uma das
três energias do Ser Humano. Agora, ao analisá-los, verificarão que todos eles pertencem à estrutura. Se
alguém está aqui vivendo a sua Criança – e, decerto, muitos estão – poderia dizer: «Esta é a parte realmente
chata, não é verdade?» (Risos)
A Metáfora do Balde
Vamos à metáfora do balde, que representa a relação entre os três atributos, para que possam ver
o panorama total, antes de dizermos o que falta. É importante que vejam o balde; tem a forma de cubo, como
os baldes de praia das crianças. Assim, o balde propriamente dito é o Adulto, a parte «pai», a Estrutura. É o
que permite que o resto exista. É a estrutura do balde.
O que está dentro do balde é o «Filho», ou a energia da Criança. É a água! E verão que a
estrutura do balde contém a água para que não se derrame ou se perca. Em vez disso, é contida de uma forma
lógica, matemática. O balde contém e mantém a água para que ela não se perca. Proporciona a possibilidade
de a água existir, não é assim?
«E a parte espiritual?», perguntarão. «Então, que parte do balde é o Ser Superior?» Bom, essa
parte é a asa e mão gigantesca que pega nele!
Assim, têm a Estrutura, Substância e Centelha - O Pai, Filho e Espírito Santo - Adulto, Criança e
Ser Superior.
Falemos agora da Centelha do «Três em Um».
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9. Dirão: «Bom, Kryon, a Centelha é que têm o papel mais importante, não é? Afinal, é o que
estamos a estudar hoje».
Não há, porém, uma parte mais importante. Há partes que convém conhecer melhor do que
outras... e esta, se calhar, é uma delas. O Ser Superior é um dos temas que se ensinam mais frequentemente,
dentro do âmbito da energia de Kryon. Falamos da Centelha permanentemente, mas esta noite vamos focar
outras coisas mais, que devem saber. Mas, primeiro, façamos uma primeira abordagem à Centelha.
O Ser Superior
Também ao Espírito, ou Ser Superior, daremos quatro atributos, ainda que haja outros. Um deles é
a ligação com Deus, com o Espírito. Isto já foi dito antes, e vocês já sabem. Porque um dos atributos do Ser
Superior está naquele ponto que liga o Ser Humano com o Ser Angélico. Foi para aprender isto que vocês
vieram aqui. Raros são aqueles que vieram para se informarem acerca da Substância, da Criança interior. Não,
quase todos pretendem saber acerca da Centelha, não é assim? A ironia é isso é o que vocês são quando não
estão aqui! Não é de admirar que se sintam interessados.
Já vos tinha dito isto antes, Trabalhadores da Luz, Faróis de Luz. Não importa que idade tenham
ou em que acreditam, não importa qual seja o vosso caminho, não interessa quem julgam que são ou se crêem
que o que está a acontecer é real ou não, a verdade é que voltarei a vê-los a todos, novamente.
Um ou outro dirá: «Oh!, não verás, não, porque eu não vou voltar!». Lembrem-se disso quando
estiver à vossa frente, juntamente com os outros, e as vossas gloriosas cores começarem a brilhar. Lembrem-se
do que dirão com toda a inocência, quando os felicitarmos e lhes dermos as boas-vindas de regresso a Casa.
Lembrem-se disso quando virem uma multidão de «familiares» a aplaudir (metaforicamente), quando sentirem
o amor através das cores que lhes mostraremos, quando ouvirem as cores que lhes daremos e quando
dissermos: «Sejam bem-vindos a Casa». Lembrem-se disso quando decidirem, com a mente de Deus, voltar tão
depressa quanto seja possível para fazerem parte da Nova Terra.
Já vos vi muitas vezes, quando entraram no grande Salão de Honra e nos cantaram o vosso nome,
em luz. Que celebração! Fazem alguma idéia do que seja isto? Não, não podem lembrar-se. Se soubessem do
que se trata, muitos partiriam imediatamente (Kryon ri para dentro). Este é o trabalho, meus caros. Esta
experiência do humano terreno é o trabalho. Bom... mas isso já vocês sabiam, não é verdade?
É a Centelha que hoje vieram buscar. Nós sabemos da vossa saudade da ligação com Deus.
A Centelha é, também, o atributo que permite ao Ser Humano encontrar a sua auto-estima. É a
ligação com Deus que proporciona isso. Sabemos que, nesta sala, a auto-estima é um dos grandes desafios. É
sempre assim, com os Trabalhadores da Luz... por causa dos demasiados anos que passaram de joelhos, com os
narizes colados aos altares!
Perguntar-se-ão: «Como farei para que a Centelha funcione? Eu não sou daqueles que, pela
manhã, se olham ao espelho e vêem o ser divino; não, com muita frequência, vejo um Ser Humano com
problemas, e que envelhece. Como posso eu atingir esse padrão? Como posso compreender isso? Onde está a
resposta da auto-estima?»
No próximo item da explicação da Unidade/Trilogia, fornecerei o catalisador para a questão da
auto- estima. Por agora, diremos que, ainda que Pai/Adulto, Filho/Criança e Espírito/Ser Superior estejam
inter- relacionados, possuem atributos separados, independentes. Um deles é o desafio da auto-estima, que
está relacionado com aquela parte do Ser Humano chamada Ser Superior. Se alguma vez já se perguntaram
qual era o motivo dessa saudade interior, pois é isso mesmo.
Porém, ainda há outro: a paz verdadeira, sagrada, divina, a paz que não é passível de
compreensão. Quando se diz isto, vocês questionam-se: «Como se pode estar em paz, quando, à nossa volta,
só há desordem?». Pois é através do Divino, através da Centelha. Esta é a mão que sustém o balde, o Ser
Superior. É o anjo que tem o vosso nome. Seja qual for a situação, nós prometemos paz quando, a maioria das
vezes não há paz, uma paz acima das coisas que parecem não ter solução. Uma paz que vos permite estar no
meio da desordem e do drama e, no entanto, sentir a divindade de Deus, sabendo plenamente quem são. Sim,
este é o trabalho do Ser Superior.
Mas há mais. Já falamos da ligação com Deus, da auto-estima e da paz divina. O quarto atributo é
aquilo a que podemos chamar os milagres – a acção da Consciência sobre a matéria – a cura divina, a extensão
da vida, harmonizando o corpo quando já tudo deixou de surtir efeito.
Gostaria de me deter aqui, para vos dizer que podemos falar destas coisas, queridos Humanos,
sem nos emocionarmos ante vós, tendo em vista os potenciais que estão sentados nestas cadeiras, fingindo
que são Humanos, porque sabemos o que vos trouxe aqui. E tu, leitor, fica sabendo que também estás incluído
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10. nesta audiência. Não percebes que também estás integrado no «agora»? Pensas que estás a ler algo que «já
passou?» Não! Estás a ler sobre uma energia que está a ocorrer!
Conhecemos as situações de algumas existências, mas queremos dizer que, na Terra, não há
nada incurável. Nada é incurável! O vosso sistema de pensamento em relação ao que pode curar-vos é
arcaico, e, por isso, nunca chegam a compreender a elegância do Divino, dentro de vós.
Sabiam que podem dirigir-se a certas células do vosso corpo para as despertar? Sabiam que a
vossa intenção pode trazer à manifestação a cura milagrosa? Sabiam que podem curar a doença, e viver
mais tempo?
Querem saber como é? Isso virá na terceira parte do que irei falar a seguir. Mas, na realidade,
tudo isso procede da Centelha, do Ser Superior.
Há informações que têm que ser transcritas, algo que já dissemos antes, mas que nunca se tornou
público. Este é o ano de descobrimento do seguinte:13 dentro da estrutura celular humana irão encontrar
coisas que nunca imaginaram que pudessem estar ali, Aqueles que estudam biologia humana, dizem que o
corpo tem um número finito de certos tipos de células, especialmente o cérebro. Dizem que nasceram com um
certo número de células nervosas, que vão morrendo progressivamente.
Que pensamento!... Que tal rejuvenescer, ó Humanos?
Isto faz sentido para vós? Bom, se são daqueles que duvidam, não têm razão para isso, pois, no
corpo humano, há um mecanismo que autoriza um novo crescimento celular de tipo embriónico... ao longo de
toda a vida. O vosso DNA está programado para que este crescimento seja possível – uma capacidade que ainda
não descobriram... mas é um potencial para este ano (para ser descoberto este ano).
Trata-se de células sem propósito... que estão à espera de um propósito. No passado, perceberam
que eram embriónicas e chamaram-lhes «células-mães». Elas geram as células «com propósito», aquelas que
irão dar origem às células cardíacas, cerebrais (nervos), musculares, ósseas, ao sistema imunológico e,
inclusiva- mente, à glândula timo. Mas continuam ali, prontas e ocultas, sem se desenvolverem.
Com isto, estou é a explicar como ocorrem os milagres: há partes e componentes do vosso corpo
que estão à espera da intenção. Esperam que uma energia chamada compaixão as desperte, para crescerem
onde vocês decidam que devem crescer. A ciência irá voltar-se para a química para as activar, mas o
catalisador real é a intenção (a Consciência).
Podem criar células cerebrais? Sim, podem! Podem criar células ósseas? Sim, podem.
Será que tiveram conhecimento da ocorrência de curas milagrosas na Terra, de defeitos
congénitos que foram alterados, de tecido ósseo que cresceu, e jamais poderia ter crescido, de nervos que se
religaram a si mesmos... e outras coisas que nunca acreditaram que seriam possíveis? Pois é a célula-mãe a
responder à intenção do Ser Humano!
Vocês chamam Divino a isto, mas este é o mecanismo. A vossa ciência, este ano – potencialmente
– desco- brirá células-mãe adultas, vivas e prontas para se desenvolverem. Por cada uma que se desenvolva,
outra se transformará em célula-mãe. Vocês não conseguirão esgotá-las. Para alguns de vós, isto parecerá
estranho, mas prestem atenção às vozes da ciência, porque este tema será falado brevemente. Estou a dizer
isto, por- que é assim... E são boas notícias, não é verdade?
Há uma excelente metáfora para o que está a acontecer à vossa biologia e à vossa consciência.
Vocês estão a deslocar-se de um modelo que engloba o vosso sistema imunológico para um modelo que integra
o timo. Isto quer dizer o quê? Quer dizer que o sistema imunológico identifica o inimigo e trata de o combater;
o timo identifica o inimigo e trata de se harmonizar com ele.
A passagem da luta para a harmonia é o tema do próximo período de 12 anos. Envolve a
Consciência, a biologia, a política e, até, a física. Procurem a harmonia em todos os campos da ciência. Aí,
então, as coisas começarão a fazer sentido e a encaixarem-se umas nas outras.
A Criança
Chegou a vez da última parte da trilogia. Vamos atribuir-lhe seis faculdades, embora esta não seja
a mais importante; todas são importantes e devem estar equilibradas, inclusivamente, entre si. A Criança, no
entanto, é o atributo menos compreendido. Não é fisicamente; não estamos aqui a falar das crianças; estamos
a falar da energia da Criança, no Ser Humano, um dos itens da Trilogia interna, correspondente ao Filho. É
disso que estamos a falar.
Gostaria de vos dizer onde reside a parte do poder mais incrível da vossa vida. Muitos nunca
atribuíram algumas destas faculdades à energia da Criança. A água que está no balde pode ir a qualquer lado;
quer sair, não é assim? Mas, se o balde estiver roto, a água escorrerá e acabará por perder-se completamente.
Deve ser, portanto, estruturada e rodeada por um sólido.
No entanto, é a Criança fluida que tem a imaginação. O Adulto está estruturado e detém a
autoridade, mas é a Criança que tem a imaginação. O Anjo, enquanto parte do Ser Superior, tem a Centelha,
tem a sua própria tarefa e tem os milagres; não tem a imaginação da Criança. Essa é a parte que te pertence,
Ser Humano. Fazes parte do equilíbrio entre o Pai, o Filho e o Espírito, todos os quais são Deus – isso que tu és.
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11. Imaginação! Tudo é possível para a Criança, dentro de ti. Então, quando a Estrutura do balde diz: «Tens de
ficar aí dentro», a imaginação da Criança responde: «Mas eu não quero! Não quero!».
A Criança em ti é a responsável pela alegria. Pensavas que a alegria procedia do Anjo? Deixa-me
dizer-te que estes dois pólos da Trilogia (Ser Superior e Criança), estão entrelaçados, mas é a Criança interior
que tem que dar a intenção para haver alegria. Então, a Ser Superior (natureza divina) entra rapidamente para
completar o processo. É a tua Criança interior quem pede alegria, que quer rir.
Tudo isto faz parte do jogo!
Querido Trabalhador da Luz: se andas por aí com cara de poucos amigos, não conheces este
atributo. Se queres conhecer o catalisador para a Divindade, deixa-me que te diga um segredo: se queres
activar alguma das partes da Trilogia... activa a Criança! Trata de conhecê-la, porque é ela que tem a alegria e
guarda o humor. É a Criança em ti que faz com que o Farol de Luz sorria... E há demasiados Faróis de Luz
sérios! (Risos dos presentes).
Emocionamo-nos com o potencial dos que aqui estão, neste momento, estes membros da Família
que podem partir do planeta totalmente diferentes do que eram quando chegaram. Choramos de alegria.
Depois da imaginação e da alegria, aqui vai o terceiro atributo: suspensão da crença.
A Criança não tem um sistema de crenças. A fantasia anda à solta. Tudo é possível, possibilidades
ilimitadas, ir a qualquer parte, fazer seja o que for. Este é o catalisador para o milagre. É a Criança interior,
desestruturada e inocente, perguntando: «Por que não?»
Quando falas de cura e de te livrares do que está a envelhecer o teu corpo, é a Criança interior a
perguntar: «Claro, por que não?». O Adulto, que leva o balde, diz: «Dizes isso porque não sabes como as coisas
funcionam!» Ora, é o equilíbrio entre estes dois (Adulto e Criança) que permite que aquele «Por que não?» da
Criança surja e crie o estado de espírito que só as chispas do Ser Superior podem proporcionar.
O quarto atributo é: dependência.
A Criança não seria nada sem o balde e a sua Estrutura. Passaria a vida a correr de um lado para o
outro, incoerentemente. Não haveria nada dentro do balde; a Substância simplesmente partiria, acabaria por
se evaporar e nada haveria. O Adulto está ali para a conter, em amor e perfeição. E a Criança estende-lhe as
mãos alegremente, porque sabe que o ali encontra a Estrutura e a segurança; sabe que dali vem o amor e o
cuidado interno. No equilíbrio entre Criança e Adulto, ambos chamam um pelo outro. Sabiam? O amor não
ocorre com ambos a discutir; não ocorre quando o Adulto diz à Criança: «Está calada, pois não percebes nada
das coisas sérias!» O balde não rege a Substância... cuida dela! O Adulto incorpora a Criança, abraça-a e
alimenta-a. A Criança aceita o Adulto e diz: «Preciso desta Estrutura.»
É um matrimónio para toda a vida.
Ora, quantos de vós casaram, de facto, com a Criança?
Agora, chegou a vez de dois atributos surpreendentes: a intuição e a sabedoria.
Alguma vez vos passou pela cabeça que estes fossem atributos da Criança? Acaso não deveriam
ser do Adulto? Não. O Adulto é a Estrutura, mas a sabedoria provém da Criança flexível... porque é a
Criança que tem as emoções! É a Criança que permite que as emoções passem a fazer parte de vós
mesmos e estejam presentes na compaixão, de que já falamos - esse gatilho interdimensional que
desencadeia milagres.
É a Criança em vós que desenvolve as emoções do contentamento, que, depois, se convertem em
compaixão. Talvez não tenham pensado assim, quando estavam soterrados em problemas. Talvez não lhes
tenha ocorrido, quando as coisas se puseram realmente sérias, quando precisaram de ajuda, quando não
sabiam o que fazer. Talvez, nessas circunstâncias, não tenham considerado a Criança interior, talvez não se
tenham sentido cheios de vida... Claro que não!
Mas é por causa disso mesmo que estamos aqui esta noite, para recordarem que essa parte – a
Criança – está aqui e é o catalisador da Centelha. O caminho mais rápido para o Ser Superior é através da
Criança. Já vos dissemos inúmeras vezes que tentem isto e celebrem o desafio. Para quê? Para que se elevem
até à alegria que só a Criança pode proporcionar, para começarem a comunicar-se com a Centelha!
Adultos, vocês estão a proporcionar a Estrutura e o amor para uma energia da Substância (a
Criança), que é o catalisador para a activação do Ser Superior. Adulto e Criança casam-se, estão juntos e têm
que estar equilibrados.
Alguma vez vos ocorreu que viriam a saber que a sabedoria decorria da energia da Criança? Pois é
verdade. E, assim, enquanto o Adulto tem a energia do despertar, como descrevemos, a Criança tem a
Substância para fazer algo nesse sentido.
Isto explica a razão por que muitos dos Trabalhadores da Luz mais sérios, têm tão pouco para
mostrar em função dos seus esforços. Com frequência fazem-se de vítimas, já que pouco se manifesta nas suas
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12. vidas. Convertem-se em «afilhados» de Deus e suportam um enorme drama espiritual. Também a esses
celebramos, mas desejamos que encontrem o contentamento que merecem. Desejamos que descubram o
próximo item.
E o sexto atributo, qual é? Soará estranhamente como alguns dos outros, mas a verdade é que,
para a Criança interior, não há barreiras.
Tudo é possível! Mais do que a suspensão da crença, a Criança não vê nada que a limite quando
olha para além da paisagem da sua mente. Nunca houve outro catalisador espiritual que não fosse este, porque
é o responsável pela vossa capacidade de visualizar um tempo, um lugar e uma energia que mudará a vossa
realidade. Tudo está relacionado. Querem saber como obter a Centelha, meus queridos Humanos? Desejam
saber como podem mudar a vossa realidade? Pois então acedam à Criança fluída, flexível e sem barreiras 9.
Querem saber qual a energia que pode visualizar o tempo em que eram jovens? pois acabo de vos dizer qual é!
Esta energia também é o segredo para mudar a actual realidade do seu relógio biológico! O corpo move-se
para a frente, sem ajuda; é um motor imaculado que vos levará através da vida, respeitando um actual mo-delo...
que é antigo. A energia da Criança activa a intenção e o poder de alterar essa situação! Quando a água
ferve, a mão que sustenta o balde tem que reagir, não pode deixá-lo cair. tem que o acompanhar.
Sem barreiras significa: tudo é possível!
Meus caros, permitam-me um exercício: imaginem que, neste momento, têm uma doença, um
distúrbio no corpo ou um problema na estrutura celular. Peço-vos que tomem essa Criança sem barreiras e
visualizem um tempo da vossa vida em que nenhum desses problemas se tinha desencadeado. Quero que vejam
a vossa estrutura celular quando era fresca, perfeita e jovem. Quero que sustentem essa visualização sem
barreiras, porque o catalisador da Criança está a trabalhar durante este tempo, ligando-se com a energia do
Ser Superior. Está a dar início ao processo.
Eu disse que vos contaria como a coisa funcionava. Pois é assim. A alegria e a imaginação da
Criança desencadeiam o processo para que, a seguir, surja a Centelha para activar a cura.
Assim é, porque o que vocês visualizarem, podem ter.
Quanto mais forte for a visualização, mais forte será a sabedoria do sistema de crenças que
visualizam, dentro da própria estrutura celular. E sentirão e possuirão o resultado. Muito rapidamente, as
células se re- converterão realmente, retirando tudo o que está a mais, através da recordação do tempo em
que tinham a estrutura original e, claro, despertando, inclusivamente, as células-mãe.
Isto é a cura; isto é o milagre. Ocorre diariamente com os Faróis de Luz.
Há Faróis de Luz, aqui. Há Trabalhadores da Luz, aqui. Há aqui curadores que praticam isto
diariamente e ajudam outros a permanecer na Terra. Os curadores não curam; os curadores equilibram! Vocês
s abem-no. Porque, quando equilibram outro Ser Humano de certa forma, o corpo responde. Este equilíbrio
ajuda o outro a aceder à alegria da Criança interior, através da remoção de todas as barreiras e da suspensão
da estrutura quadridimensional.
Aqui acaba o ensinamento, por hoje. Não é o fim da energia, mas, por agora, é o fim do
ensinamento. Quantos de vós gostariam de ir lá, a esse balde, e visitar a Substância da Criança? Quantos
quereriam olhar para as suas vidas e dizer: «Não há barreiras!». Quantos adorariam livrar-se das suas crenças?
Bom, então eu digo: acedam à Criança que activará o Ser Superior em vós, o Anjo em vós..., e os milagres
começarão. É aqui que, realmente, começa a produzir-se o equilíbrio.
Querido membro desta Família, o mais difícil para nós é deixá-los. Não podemos fazê-lo até
estarmos seguros que entenderam claramente o que foi dito. Os avatares do planeta não têm segredos
milagrosos que vocês também não tenham. Querem saber qual é o atributo de um avatar? É a energia da
Criança completamente desenvolvida e equilibrada. É aí que está a Substância, porque essa é a via rápida
para o Ser Superior. É a suspensão das crenças.
Podem criar energia com as mãos? Podem alterar a física? Podem manipular o tempo? Sim,
podem fazê-lo. Cada um dos que estão aqui sentados. Olhem para os rostos dos avatares passados e actuais
do planeta. Reparem, primeiro, no sorriso deles, no humor e na alegria. Depois, reparem nos milagres!
Casais presentes: gostariam que houvesse um vínculo mais forte entre vós? Pois deixem sair as
vossas Crianças para que brinquem juntas! Ponham de lado a estrutura, por um instante. Esta acção energiza o
Ser Superior e enche-vos de amor, compreensão, dando-vos uma percepção equilibrada do que é importante.
Algumas das barreiras que criaram para vós mesmos, enquanto parcerias, cairão, e passarão a ver-se, um ao
outro, numa nova luz, outra vez.
Trabalhador: o que é que fazes quando vais trabalhar e, todos os dias, te encontras com a «areia
da tua ostra»? Os vossos desentendimentos são pretextos maravilhosos; és um deslumbrante caldeirão de
9 Lembra-se o que Jesus falou acerca das crianças e do reino dos Céus? Lembra-se da frase, vinda mim as criancinhas?
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13. carma, não é assim? Ser empurrado para perto de gente que nunca toleraste? Vocês pensam que é por acaso,
não? O que vais tu fazer com isso? É a Criança que lhes dá o atributo do Ser Superior para que consigam estar
em paz com isso. As coisas que vos irritam flutuarão para longe.
Deixem-me recordar novamente um pormenor a respeito do carma: quando vocês retiram metade
desse jogo, a outra metade desaparece juntamente com o «opositor». Esperem até ver a reacção daqueles que
fazem parte do vosso drama, quando começarem a amá-los. Eles accionarão os mesmos velhos botões, mas
isso não voltará a ter efeito sobre vós. Tudo isto está presente no «ir para o trabalho», e no «voltar para casa
e viver o dia a dia». Caro Ser Humano, não estaríamos aqui a dar-te esta informação se ela não fosse comum
para toda a Humanidade. Aplica-se a ti, e está completamente dentro da energia e do amor de Deus.
A Comitiva vai abandonar esta sala, depois de termos dado a informação que precisavam ouvir. A
Comitiva abandona esta sala mas não quer fazê-lo; gostaria de ficar e de brincar com todas as Crianças
presentes. Alguns de vós sentiram uma intensa energia esta noite e o amor de Deus na sua vida; alguns
sentiram o amor da Família a impressioná-los. Pois podem ir para casa e criar essa mesma sensação, sempre
que o desejarem. Vocês são um bocado do Todo!
Que a cura se inicie!
Que a Criança em vós active o Ser Superior dentro da estrutura do Adulto! Que a alegria
supere o drama!
Assim é.
Kryon
* * * * * * * * * *
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14. 5. Desmistificando o Amor, a Verdade e o Poder
Texto de autoria de SERAPHIS BAY, canalizado por Tony Stubbs,
extraído do livro Um Manual para a Ascenção.
Uma das limitações causadas pelo fato de negares a tua essência espiritual é perderes os
benefícios de possuir o ponto de vista mais amplo proporcionado por essa verdade. Como resultado, tens de
lidar com imensas distorções nos assuntos do quotidiano. Há milhares de anos que é assim e, como seria de
esperar dada tamanha experiência, é claro que estás perfeitamente habilitado para interpretar erradamente
alguns dos aspectos chave da tua vida.
Viver na ignorância foi algo apropriado no passado, porque, se tivesses sabido mais, terias
frustrado o jogo e invalidado parte da experiência que tinhas decidido fazer neste planeta. Chegou, porém o
momento de abrir o saco e lhes propor a resolução de três grandes mitos: o amor, a verdade e o poder.
5.1 - O MITO DO AMOR
O grande mito do amor consiste em que estás convencido de que podes amar alguém, alguma
coisa, ou pelo menos, a ti mesmo.
Ninguém pode amar outro; tu não podes amar-te a ti mesmo, nem amar outras pessoas!
Sabes porquê? - Porque o amor não é um «fazer» mas um «permitir ser»!
A energia a partir da qual o Universo está construído possui, em si mesma, uma qualidade: um
deleite de ser. Trata-se da aceitação do direito de todas as coisas serem o que são, da alegria da expressão de
todas as coisas, à medida que desfrutam do seu direito de ser.
Todos os seres provêm da Fonte e, por isso, têm o direito divino de expressar a sua divindade, tal
como todos os seres têm o direito de desfrutar das expressões dos demais. Assim é porque, na verdade, todos
são um só... ainda que engenhosamente disfarçados para darem a sensação de estarem separados. Aceitares
esta satisfação de te exprimires, assim como o deleite de ver os outros a fazerem o mesmo, é uma experiência
maravilhosa, e que constitui aquilo a que eu chamo «amor».
No entanto, não se pode «fazer» satisfação ou deleite; só se pode permitir que assim seja e deixar
que isso inunde o ser completamente, como qualquer outra emoção. E, de facto, esta emoção não está
condicionada por aquilo que o outro ser possa fazer; baseia-se em conhecer e experimentar a divindade que há
nele.
Se alguém que tu conheces está, por exemplo, irritado e agressivo, ainda assim, ele está a
expressar a sua divindade... ainda que tal forma de expressão possa não te cativar muito!
Portanto, o amor não é algo que se possa «fazer»; é, sim, a resposta, vinda de dentro, a uma
frequência particular de energia que flui para dentro de ti, que vibra através de ti e ressoa à tua volta,
constantemente.
Porém, muitas coisas podem fazer com que te contraias perante o amor. O medo, evidentemente,
impedirá que o sintas e distorcerá aquele pouco que ainda sejas capaz de sentir.
O medo não é o oposto do amor; é o guardião vigilante do portão que, muito simplesmente,
impede que sintas, nos teus campos, altas frequências de energia.
O medo encontra-se enraizado nos sistemas de crenças ou nas opiniões acerca da realidade,
embora não tenham qualquer relação com a realidade em si mesma.
O amor consiste em te permitires sentir esta energia em relação a ti mesmo, em relação aos
outros e ao Universo em geral. O amor começa com a aceitação do direito de ser, pessoal e alheio, uma
aceitação que vai crescendo até se converter num apreço por ti mesmo e pelos outros, pelas suas qualidades,
dons e bondade básica. E continua a crescer até se transformar numa alegria e numa fascinação que envolve
tudo e todos.
Muito bem. Mas então, o que fazer para que isto te aconteça?
Antes do mais, livra-te do medo de estares separado do ESPÍRITO, de seres incapaz de manejar a
tua vida, de seres melhor ou pior do que os outros. Quando fores capaz de te ver a ti, e aos outros, como seres
imensos e multidimensionais «embutidos» em insignificantes corpos, esses medos desvanecer-se-ão.
Isto não é nada fácil porque em todos os momentos estás mergulhado, nadas, numa espessa sopa
de medo, denominada realidade de consenso. Mas, tal como veremos adiante, isso não passa da opinião
generalizada das pessoas acerca do que é a realidade... o que não tem qualquer semelhança com a verdade.
Mas também é verdade que essa realidade de consenso foram vocês todos que a construíram ao longo de
milhares de anos... o que foi de extrema utilidade para o jogo da separação!
Devido aos medos profundamente enraizados que a maioria das pessoas transporta nos seus
campos, tornam-se incapazes de distingir entre o amor e o medo. Por conseguinte, aquilo a que essas pessoas
chamam amor, na verdade, não passa de um intercâmbio manipulador de atenção e afectos.
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15. A pessoa que não se ama a si mesma, ou que não pode fazê-lo (quer dizer, que não pode ver
ou não dá permissão à sua própria divindade), irá desesperadamente em busca de alguém que a faça sentir
segura. E, quando vê esta segurança ameaçada, volta a cair na chantagem e no controlo emocionais
através da retenção do afecto... em nome do amor!
Quando se ouve alguém dizer a outra pessoa: «Amo-te», o que, frequentemente, quer dizer é:
«Tenho medo e preciso de ti para seres o meu escudo de protecção». Ou, quando Estanislau (que é casado com
Fenegundes), mantém relações sexuais com Hermenegilda, Fenegundes logo massacrará o marido com o
seguinte discurso: «Como foste capaz de me fazer uma coisa destas!? Sempre julguei que me amavas!» 10
Mas, o que é que a divindade de Estanislau – pergunto eu - tem a ver com os direitos de
exclusividade que Fenegundes pensa ter sobre o corpo do marido?
O que, de facto, ocorre aqui é que Fenegundes está a sentir-se insegura. Se ela fosse capaz de ver
a divindade em si mesma e em Estanislau, muito provavelmente, o comentário seria: «Então? Foi bom?»
Mas – por favor! – trata de ver a perfeição em tudo isto. Conseguir levar a separação até este
ponto requisitou a vossa máxima engenhosidade... a qual se transformou num êxito inaudito!
O amor é relaxares-te dentro da tua própria natureza. De facto, não podes sair prejudicado por te
abrires a esta energia. Evidentemente, uma pessoa que ainda esteja a operar a partir do medo, poderá fazer
com que passes um mau bocado; todavia, encara esse comportamento como uma réplica baseada no medo,
uma resposta que não te é dirigida especificamente, mas sim ao que tu representas para ela. É por essa razão
que ela age a partir dos seus próprios medos. Assim sendo, o comportamento dessa pessoa não tem nada a ver
contigo!
Este ponto de vista é essencial para que possas tornar-te «impessoal»... mas isso é um outro
tema.
Desta forma, sente-te infinitamente amado pelas tuas dimensões mais elevadas, especialmente
pelo eu-espírito. Descarta-te do medo de estares sozinho. Não estás só, nem nunca poderás vir a estar.
Trata de aceitar e apreciar a tua natureza; se te deleitares com quem verdadeiramente és
começarás a sentir o amor do ESPÍRITO a fluir dentro de ti. E lembra-te: o amor não precisa de ser dirigido
para ninguém em particular; o amor não é mais do que a Fonte amando-se a si mesma.
Desde que te permitas sentir o fluxo desta energia, perceberás que ela cresce nos teus campos e,
desde aí, inevitavelmente, projecta-se na direcção dos outros. Um dia, quando a represa se romper, verás os
teus campos inundados de uma aceitação incondicional em relação a tudo e todos.
Tudo é feito de uma «coisa boa»; portanto, quem não está submetido ao amor?
«Espera aí! - poderás tu dizer-me – todos os dias estou rodeado de pessoas com espíritos
malévolos. Como poderei amá-los?»
É muito simples: não ofereças resistência às suas caprichosas personalidades ou elas,
simplesmente, assanhar-se-ão ainda mais. Limita-te a abrir o chakra do coração e sente a energia do amor nos
teus campos; se abrires o teu chakra cardíaco, essas pessoas terão que se esforçar bastante para manter os
delas fechados. E agradece-lhes por te terem dado a oportunidade para praticares este simples estratagema!
O ódio, os ciúmes, etc., são os sinais de uma personalidade baseada no medo, que não pode sentir
a energia do amor no interior dos seus campos. Então, canaliza amor para ela projectando sobre ela uma
golfada energética de iniciação. Se o medo for demasiado grande, talvez a coisa não funcione, mas, pelo
menos, esse fluxo de amor projectado impedirá que o medo dela contamine os teus campos. Livre da
necessidade de seres condescendente, sê amorosamente compassivo.
Jamais te esqueças disto: estar exilado do ESPIRITO significa morar onde domina o medo.
Nunca antes, na história deste planeta, as energias favoreceram tanto a abertura a esta vibração.
Por isso, permite-te ressoar com ela à medida em que se for apropriando dos teus campos; permite que
impregne todas as tuas relações, indistintamente: o namorado, os amigos, os familiares, o mecânico de
automóveis, a empregada do supermercado...
Vocês, Trabalhadores da Luz, estão no princípio da fila, à frente do resto da população; além disto
- permitam–me que vos recorde - concordaram em dar inicio a esta brincadeira!
Portanto, quando sentirem a ressonância do amor, ganharão a segurança suficiente para
permitirem que as amizades alcancem novos níveis de intimidade. Ter medo da intimidade significa, muito
simplesmente, ter medo de perder a identidade. Posso garantir, no entanto, que, aderindo a tal abertura do
coração, vocês sairão a ganhar, não a perder.
Quando as pessoas se permitem vibrar com a energia do amor, sem se verem obrigadas a ceder
ante a imposição de condições ou expectativas futuras, começam a operar de espírito para espírito. Nesta
expressão plena de quem são, torna-se fácil e natural compartilhar, mental, emocional e fisicamente. O sexo,
portanto, converte-se na união do espírito com a carne, em vez de ser uma mercadoria passível de ser
transaccionada por um pouco de segurança... ou um bom jantar!
O teu corpo físico é uma gloriosa expressão do Espírito; compartilhar esta expressão de forma
livre, aberta e satisfatória com outras pessoas, é, apenas, mais um aspecto da tua divindade.
E o que é que acontece se estiveres envolvido numa relação que começou a definhar?
104 - Estes nomes foram acrescentados pela tradução portuguesa.
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16. O velho método consistia em transigir e trabalhar essa relação na esperança de conseguir
reconciliar as diferenças. Agora, porém, já sabes que as vossas «assinaturas» energéticas não estão a engrenar.
Assim, dado que ninguém tem a culpa, façam as pazes e sigam em frente. Que cada um siga o seu caminho,
antes que comecem as lamentações. Manterem-se de molho na escuridão não serve a nenhum dos dois e muito
menos ao ESPÍRITO. Tu e a tua parceria tinham um acordo de espírito para espírito, para ficarem juntos
durante um certo período; e, durante esse lapso, as vossas «assinaturas», de facto, encaixaram-se. Porém,
quando um acordo termina, a ressonância começa a falhar e não tarda a darem-se conta de que a «outra
metade» quase parece um estranho. O melhor que têm a fazer nestas condições é honrar a situação e declarar
um empate! E afastem o medo de que não virão a ter mais relações, uma vez que a ressonância desse medo,
vibrando nos vossos campos, afastará os pretendentes. Ao invés, mantenham-nos a vibrar numa saudável
expectativa e confiança, e limitem-se a observar!
Pode ser difícil ver a «perfeição do plano» quando, por exemplo, as relações primárias terminam
e, eventualmente, trazerem consigo situações e sensações como abandono, dor, vergonha, culpa, perda de
auto-estima, etc. ...
De fato, onde está a perfeição em tudo isto?
Bom, lembre-se de que decidiram participar no jogo tendo em vista os objetivos a que se
propuseram. Talvez tenha sido, por exemplo, para desbaratar o velho padrão de insistir em olhar para fora em
busca de aprovação, ou para assimilar novos dados acerca da natureza do amor, ou para se deslocarem para
um estado trans-pessoal. Não importa a razão; observem o quadro completo e vejam se vos serve. Se calhar
sentiram necessidade de ficar sozinhos para ultrapassar certas mudanças... ou para se libertarem e começar
uma nova relação... ou para viver noutro lugar.
Vocês são Trabalhadores da Luz, estão aqui com uma missão e propuseram-se certas experiências
para puderem melhorar o desempenho. Este não é um Universo ao acaso; nada ocorre sem que exista um
propósito superior. Portanto, tentem ver o quadro completo. Mas, acima de tudo, tratem de não pensar que
alguém lhes pregou uma rasteira. Não faz mal sentir um pouco da energia de «vítima» para, depois, a retirar
dos campos. Porém, não serve para nada permitir que a instrução «ser vítima» se converta em parte da
identidade. Além disso, por negar a maestria, acaba por se transformar num obstáculo.
Finalmente, lembre-se de que a «Anedota Cósmica» está escondida algures, à espera que vocês
sejam capazes de se lembrar, dela com... engenho e arte!
5.2 - O MITO DA VERDADE
Outro grande mito do plano físico é que existe algo denominado «A Verdade»!
Este mito, em particular, tem causado mais guerras e conflitos que todos os outros mitos juntos. A
noção de que é possível expressar conceitos multidimensionais em inglês, alemão, ou qualquer outro idioma, é
ultrajante (embora o hebreu seja o que mais se presta a isso!).
Não, meu amigo, no plano físico, tudo o que ouves não passa de opiniões, frequentemente
baseadas em outras opiniões recebidas de terceiros, e com as quais acabas por contactar em algum ponto do
teu caminho.
Portanto, procura tratar o que ouves, vês ou lês como uma opinião... incluindo as ideias deste
livro! Só existe uma pessoa capaz de julgar o que é verdadeiro para ti: tu mesmo!
Se crês que o mundo é um lugar inóspito, regido por um deus iracundo e vingativo, assim será.
Quero dizer, assim será... para ti! Mas se acreditas que o Universo é benévolo e que o Espírito te
guia a cada passo, será isso o que experimentarás.
A realidade é infinitamente complexa e maleável, porque está concebida para ser assim. O
Universo não é um mecanismo estático dentro do qual cada um tem de encontrar o seu caminho. O Universo
foi criado para apoiar especificamente todos os seres através de uma infinita variedade de expressões
emanadas da Fonte. Esta criatividade é a forma que a Fonte dispõe para se autoconhecer e criar, na qual está
incluído o apoio aos «conceitos» que cada um acredita serem os verdadeiros.
As pessoas que participaram na Missão Terra em Sedona, Arizona 11 resumiram isto de uma forma
deliciosa: «O Universo reformula-se a si mesmo de acordo com a imagem que cada um tem da realidade».
Na verdade, o Universo é um parque de diversões tendo em vista a criação da realidade. Portanto,
aquilo em que tu acreditas - consciente ou inconscientemente – depende do que crês ser real, por exemplo...
os teus próprios conceitos pessoais acerca do que é a realidade!
Ora, tu armazenas e guardas esses «conceitos de realidade» (o que pensas sobre ti mesmo e sobre
tudo o resto: o Espírito, as outras pessoas, a profissão, a parceria, o Universo em geral) nos teus próprios
campos. De facto, os acontecimentos da vida quotidiana são fabricados, digamos assim, na moldura
holográfica de uma dimensão mais elevada. É como uma fábrica de realidades; e tu, juntamente com todos
os outros com quem trabalhas, te divertes ou, simplesmente, te encontras de vez em quando, reúnes-te
nesta fábrica não-física de realidades para criar as circunstâncias e os acontecimentos das respectivas
vidas no plano físico.
11 - Um grupo de cientistas isolou-se voluntariamente para estudar as consequências de viverem num ambiente auto-suficiente. Nota dos
tradutores castelhanos.
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17. Talvez venhas a dar-te conta de que fazes isso, por exemplo, enquanto estás a dormir.
Dois factores principais determinam o tipo de acontecimentos que atrais para o plano físico:
1) O plano do ESPÍRITO. Este é sempre positivo e benéfico para o teu crescimento, instante a
instante, ainda que, à primeira vista, te possa parecer que não é assim. Analisa isto detidamente e verás
porque é que bateste com o carro ou te roubaram a carteira! À medida em que te aproximas da ascensão,
aperceber-te-ás de que as experiências se vão intensificando. O ritmo de vida acelera–se como resultado do
teu envolvimento com o processo de desagregação da casca dos antigos «conceitos de realidade», para que
possam ser substituídos por outros novos. Cada vez mais rapidamente!
2) Os teus próprios «conceitos de realidade». Os que estão baseados na limitação e no medo
dificultam que o eu-espírito te cure plenamente e te traga encontros amorosos, quer contigo mesmo, quer
com os demais. Vivendo no medo impedes o eu-espírito de te proporcionar experiências amorosas. Isto
significa, evidentemente, que até o amor pode ser interpretado com os olhos do medo e, assim, ser distorcido.
Por conseguinte, se não existe uma só «verdade galáctica», isso quer dizer que podes reunir
qualquer conjunto de verdades que te agrade e, com elas, construir os teus próprios «conceitos de
realidade». Portanto, faz sentido que escolhas aquelas que te tragam alegria e permitam estar feliz.
Mas, por favor, não penses que vais passar a viver num paraíso de idiotas; de facto irás viver num
paraíso de pessoas sensatas.
Mas, mesmo assim, sempre disporás de alternativas. Por exemplo, podes dedicar-te a trabalhar
diligentemente no sentido de averiguar o que deves acreditar que é verdadeiro. A humanidade inteira tem
trabalhado muito neste sentido desde o primeiro momento da separação; portanto, estás em muito boa
companhia! Porém, sempre que seleccionares algo que acreditas ser verdade, automaticamente deixas de
procurar e excluis tudo o resto que poderia ser verdade. Por exemplo: limitar a Fonte à definição cristã de
«Deus» exclui todas as qualidades de Alá, de Yahweh, do Grande Espírito e das inumeráveis outras deidades,
descritas através dos tempos.
Por que não escolhes a saída mais fácil e perguntas, a ti mesmo, enquanto ESPÍRITO, qual é a
verdade?
Obterias todas as respostas pretendidas... pelo menos para o resto do tempo que permanecesses
nesse plano físico!
Conseguir o autocontacto, enquanto ESPÍRITO, nunca foi tão fácil como agora.
Algumas pessoas passam a vida a saltitar, freneticamente, de um «canal» para outro, numa
procura desesperada da «Verdade»; e não falta, também, quem esteja desejoso de se converter numa
autoridade máxima sobre a matéria. No entanto, cada um tem todas as respostas no seu próprio interior.
Assim sendo, pára, relaxa, escuta e confia.
De início, talvez tenhas alguma dificuldade em distingir entre a «voz» do Espírito e a de um corpo
mental hiper-activo que deseja controlar a experiência. Nesse caso, limita-te a agradecer-lhe e pede-lhe que
saia do caminho para que, também ele... possa conhecer a outra «voz» mais aprazível!
Isto, geralmente, resulta!
Portanto, não há só uma «realidade», assim como não há uma «verdade» única; o que há são os
teus «conceitos de realidade» herdados dos pais, professores, parcerias, etc. Mas também existe o ponto de
vista do eu-espírito (desde que ele consiga fluir através dos teus campos!), o qual, normalmente, está
distorcido pelos tais «conceitos» que limitam a realidade. Devido a tais distorções, um contacto com o eu-espírito
é frequentemente interpretado como um encontro alienígenas, com o demónio, com um deus
projectado para fora do «eu» ou, simplesmente, como «um produto da imaginação».
Porém, tal como nunca aconteceu antes, tu, enquanto ESPÍRITO, estás a abandonar
progressivamente os «conceitos de realidade» do eu-ego e a tentar discernir aqueles que o teu eu-espírito
sustenta. A ascensão é, de facto, um conceito tão imenso que deves descartar-te desses pequenos «conceitos
de realidade» do eu-ego... isto se quiseres aprender, pelo menos, uma fracção do seu significado total.
Por conseguinte, desfaz-te de todas as opiniões acerca de quem és, acerca do que os outros são e
acerca do que o ESPÍRITO é. Mantém os sistemas de crenças plenamente abertos à mudança, e o discernimento
vivo e são.
Como a crença mata o entendimento, poderás perguntar: «Então, o que é que sobra?»
A crença parte do desejo de que algo seja verdade; é construída sobre ideias preconcebidas e
julgamentos; a crença permite que a mente se abra somente ao que «encaixa» no seu modelo. A fé, por
outro lado, é um mergulho no desconhecido, com a mente aberta, sabendo que a atitude correcta é
deixar-se ir. A fé sabe que pode não ser seguro, nem cómodo, mas, mesmo assim, sabe que está certo. A
crença prende; a fé liberta. A verdade jamais poderá ser encontrada através da crença, mas sim,
unicamente, através da simplicidade da fé.
A fé é o ponto de partida; muitos buscadores, porém, abandonam-na ao longo do caminho, em
troca da adesão férrea a uma ou outra crença. Mas é impossível desvendar o mistério somente através das
crenças, porque só se pode crer naquilo que já se conhece. A verdade, vai mais além da imaginação. Nada
do que possas imaginar será capaz de captar a enormidade e a glória do que está prestes a acontecer.
Concluindo: o único caminho é a fé, uma mente aberta e um coração igualmente aberto.
5.3 - O MITO DO PODER
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18. Quando observas o mundo actual, vês exemplos de grupos e de nações que usam a força para
invadir e atacar outros grupos e nações. Umas vezes, fazem-no para se apoderarem de recursos naturais, tais
como terras ou petróleo, outras vezes para destruir uma cultura, um sistema de crenças ou, simplesmente...
porque o DNA concedeu uma aparência física distinta a um determinado grupo humano!
No próprio coração do mito do poder existe uma confusão fortemente enraizada entre o que é o
«poder sobre...» e o «poder com...»
5.3.1 - O PODER SOBRE...
Quando o mundo refere um homem ou uma mulher poderosos, a que tipo de poder se está a
referir concretamente?
Se definires o mundo somente através dos cinco sentidos físicos, então o poder fica definido por
aquilo que és capaz de ver, tocar, sentir, escutar e provar. Vês o poder como dominação ou como «poder
sobre» os outros, sobre o meio ambiente ou, inclusive, sobre ti mesmo. E, face à forma como as sociedades
definem o poder e o concentram em uns poucos indivíduos, torna-se fundamental estabelecer organizações
para prevenir o mau uso dele. Por isso, é necessário ter vigilantes que averigúem aqueles que detêm o poder.
Assim, quando uma sociedade ou um grupo define o poder em termos da habilidade para administrar o uso de
recursos tais como dinheiro, vidas humanas, exércitos, armamento, alimentos e matérias primas, o medo
fundamental reside na possibilidade de que esse poder venha a cair nas mãos de outra pessoa ou de outro
grupo. Este «poder sobre» os demais, evidentemente, reforça e aprofunda a separação, dado que é impossível
exercer o «poder sobre» as pessoas sem as converter em «os outros», quer seja baseando-se na sua religião ou
ideologia, quer seja na cor de pele ou no género. Quando a personalidade procura o poder fora de si mesma,
centra-se nas coisas materiais e nas outras personalidades, uma atitude que está contaminada pelo conceito
de que algo é «mais poderoso do que eu» ou «menos poderoso do que eu».
Mas há uma alternativa para este falso tipo de poder. Quando nos voltamos para o ESPÍRITO
revela-se um poder baseado na criatividade, na cooperação amorosa, na reverência, na harmonia e na
colaboração heróica.
5.3.2 - O PODER COM...
Este poder alternativo está baseado no «poder com» o ESPÍRITO e com os demais seres humanos;
ironicamente, porém, o primeiro passo para chegar ao «poder com...» é a rendição. Mas a rendição perante o
ESPÍRITO poderá parecer a submissão ante algo que é «mais poderoso do que eu», tal como no caso do «poder
sobre...» Ora, não será isto o mesmo cão com uma coleira diferente? Bom, o «poder sobre...» requer, de
facto, a submissão de um perante outro porque ambos se sentem separados. Portanto, só se verifica quando
esse sentimento de separação existe.
Enquanto te sentires separado do ESPÍRITO verás na rendição uma sujeição ante uma força
superior, como se fosses uma cidade sitiada que, finalmente, abre as portas ao saque e à violação por parte do
exército conquistador. Mas se, pelo contrário, sentes uma união perfeita com o ESPÍRITO, a rendição converte-se
na ampliação dos teus insignificantes planos, cuja existência está limitada pelo medo; a rendição irá
substitui-los por outros grandiosos, de ascensão planetária e pessoal, nos quais o individualismo do «tenho de
fazer tudo sozinho» é trocado pelo alinhamento com as forças inimaginavelmente poderosas que, hoje,
concentram o seu trabalho sobre o planeta.
O teu problema, enquanto alguém que usa o poder baseado na personalidade, isto é, separado do
ESPÍRITO, é que podes vir a perdê-lo: outros podem roubar os teus recursos, a idade pode roubar-te o vigor, a
doença pode roubar-te a saúde. Mas se baseares o poder naquilo que és, nada, nem ninguém to poderá roubar.
O facto de te veres a ti mesmo como um ser multidimensional que está a passar por uma
experiência humana, em vez de um humano que está a viver uma experiência espiritual, põe-te em contacto
com o verdadeiro poder, com a sua ilimitada criatividade e potencial. Ironicamente, porém, a coisa mais
poderosa que fizeste foi teres desenvolvido a habilidade para te transformares num ser humano! Conseguiste
fazer com que os teus corpos crescessem dentro de uma matriz feminina; conseguiste que, no momento do
nascimento, ou pouco antes, uma parte da tua identidade fosse incorporada nesse pequenino corpo;
conseguiste que o «pano» descesse sobre a consciência para que te fosse possível esquecer o que tinhas feito;
por fim, conseguiste esquecer-te do teu verdadeiro poder e identidade... só para que a brincadeira fosse mais
convincente!
Este é um dos actos mais poderosos jamais realizados em qualquer ponto de qualquer Universo!
Cada um de vocês disse: «Sou suficientemente forte e imenso para cumprir esta vida. Posso vendar os meus
próprios olhos perante o meu ser colossal e triunfar entre os biliões de outros que fizeram a mesma coisa.
Talvez nos combatamos, talvez haja disputas; mas conseguiremos transcendê-las e conseguiremos recordar a
nossa verdadeira natureza.» E, de facto, quando não estão conscientes do verdadeiro poder que detêm,
tratam de se guerrear para açambarcar o mais possível, antes que outro o faça.
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19. Cada acção não amável ou daninha que este planeta viu ocorrer, sempre foi cometida por
alguém que, de alguma forma, se sentia impotente; e quanto mais forte for o sentimento de impotência,
maior será a falta de amabilidade ou o dano da acção.
Só podes exercer «poder sobre» os outros se os teus «conceitos de realidade» te informarem que
«eles» estão separados de ti... mas também alterar estes «conceitos de realidade» no que toca à «separação»!
No entanto, o que dificulta o acesso ao teu verdadeiro poder e natureza é o facto de, na espécie
humana, a pedra angular da separação estar edificada no nível celular. Realmente, raros são aqueles que
sentem uma verdadeira unicidade num nível físico profundo; a maioria sente algo muito diferente, algo que
está armazenado a nível celular: a vergonha.
5.3.3 - A VERGONHA
A personalidade, inicialmente, serviu como os «olhos e os ouvidos» do ESPÍRITO sobre este
planeta. Mas, há muitíssimo tempo, quando decidiram brincar ao jogo da separação, a personalidade assumiu
uma identidade separada do ESPÍRITO. Então, vocês moldaram um ego externo que assumisse o papel do
ESPÍRITO e determinasse o que era real, e o que fazer tendo por base essa percepção de «real». Então, para
que o eu-ego se mantivesse inconsciente da separação do ESPÍRITO (a chamada «queda do homem»),
resolveram depositar uma energia muito especial na estrutura genética da espécie humana.
Trata-se da vibração da vergonha, a qual opera de forma diferente em cada pessoa: uns sentem-se
como «anjos caídos», outros como se tivessem sido apanhados a cometer uma terrível ofensa, outros, ainda,
como se estivessem sujos e enlameados. Porém, todos fazem grandes esforços para evitar este sentimento de
não serem merecedoras.
Tenta observar alguns acontecimentos da tua vida desde este ponto de vista e perceberás o que te
quero dizer?
A compensação por sentir esta vergonha também é demonstrada de maneiras diferentes: elitismo,
competência, etc. Por exemplo, quando alguém se sente separado dos outros e nem sequer está seguro da
existência de algo chamado ESPÍRITO, é inevitável que o eu-ego procure a segurança comparando-se com os
demais e tratando de instalar o mais alto possível na escala social.
A razão pela qual as notícias de TV se centram em mortes e acidentes é para permitir que sintas
que outra pessoa está em pior situação do que tu; assim, pelo menos temporariamente, sentes-te um pouco
mais protegido apenas porque, hoje, não lhe tocou a ti!
Sentindo-se exilada do ESPÍRITO, a personalidade vê a vida quase como um castigo, em vez de
como uma dádiva ou de como uma oportunidade para se expressar. Daí que a expressão «prisão perpétua»
passe a ter todo o significado.
O que interessa saber sobre esta vergonha, é que ela é uma herança dos teus genes, pois faz parte
do programa de vivência no Planeta Terra; está, no entanto, tão enraizada no teu corpo físico que nunca a
examinas como aquilo que é: uma condição inerente ao facto de estares encarnado. Por isso, cada vez que
ouves alguém dizer algo como: «Deverias era ter vergonha de ti mesmo!», a faca remexe-se na ferida.
É que, num nível muito profundo, concordas com tais palavras!
É claro que todos colaboraram para que o jogo da separação fosse assim. Não era possível que se
limitassem a simular que estavam separados do ESPÍRITO; a coisa tinha de ser feita com muito realismo para
que o jogo funcionasse. E não há dúvida que, como facilmente se pode verificar, funciona perfeitamente!
Portanto, a vergonha reside no centro de cada célula do corpo físico. Normalmente, ao
desencarnar deixas essa vergonha «celular» para trás; todavia, se queres ascender com o corpo, tens de a
libertar das tuas células.
5.3.4 - A LIBERTAÇÃO CELULAR
Muitos Trabalhadores da Luz estão a iluminar um caminho para que outros irmãos o possam vir a
percorrer. Em fases extremas deste processo, alguns poderão sentir-se repentinamente forçados a uma posição
de impotência, o que pode causar uma rápida e maciça libertação da vergonha das células para os seus campos
de energia, de onde, então, poderá ser removida.
É claro nem todos os Trabalhadores da Luz tomarão a decisão de seguir este procedimento; muitos
preferirão uma libertação mais suave e a mais longo prazo. De qualquer forma, quando sentires qualquer tipo
de vergonha, fica sabendo que não se trata de algo teu, mas sim de outra energia que deves retirar do teu
campo energético. Portanto, não consideres a vergonha como parte da tua identidade, e não te sintas culpado
de seres quem és.
A verdade é que, enquanto Trabalhador da Luz, tu estás a transformar a vergonha inerente à
espécie humana, em uma expressão mais elevada de unicidade e de serviço com o ESPÍRITO. Assim, a energia
da vergonha, tendo o ESPÍRITO por guia, está a ser removida das tuas células para os campos energéticos - uma
experiência que, muito frequentemente, é encarada como preocupante, em vez de como uma condição
inerente ao ser humano. A melhor forma de lidar com esta situação é passar através dela. Pretender evitar ou
tentar suprimir o sentimento de vergonha equivale a reconhecer a sua realidade e a tua impotência para
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20. resolver a questão. Por conseguinte, muito simplesmente, encara-a como uma herança celular, algo impresso
pela cultura terrena, e não como uma parte da tua identidade divina.
E, uma vez que irás sentir os efeitos da «cremação» da vergonha retirada das tuas células,
permite-te reconhecer que tal operação não concerne à tua essência, mas que é algo com que vieste lidar a
este planeta. Se, acaso, te sentires desamparado e impotente, procura outros Trabalhadores da Luz, alguns
dos quais, certamente, estarão a passar pela mesma experiência. E não te inibas em aceitar ajuda deles; o
tempo do individualismo já passou. A Humanidade tem vindo a deslocar-se para uma era de co-criação, pelo
que se torna importante permitir a inter-ajuda.
Os Trabalhadores da Luz têm estado a cumprir a sua missão neste planeta mas, até ao presente e
em muitos casos, isso tem ocorrido solitariamente. Agora, porém, estão a ser chamados para que trabalhem
com outros Trabalhadores da Luz na co-criação do seguinte nível de evolução da espécie humana, à medida
que os antigos padrões, baseados na separação, vão sendo extraídos da herança genética da espécie. Todavia,
os Trabalhadores da Luz não podem fazer isto sozinhos!
Outro recurso que podes utilizar sempre que a vergonha aflorar, é sentires o teu verdadeiro
poder. Neste sentido:
· pede ao ESPÍRITO «uma capacidade cada vez maior para fazer o que seja
necessário»;
· invoca os anjos da Força Destruidora para que centrifuguem essa energia para fora
dos teus campos energéticos;
· pede a Saint Germain que aplique a Chama Violeta nos teus campos.
Após uns poucos segundos, ou minutos, sentir-te-ás mais calmo e subtilmente mais poderoso.
Permite que este novo sentimento de poder flua nos teus corpos e visualiza como ele enche e inunda o espaço
deixado vazio pela vergonha que foi removida das células.
5.3.5 - CONTROLE
Outra parte do mito do poder é a ilusão do controlo. Qualquer controlo que julgas ter sobre ti
mesmo pertence ao ESPÍRITO.
Quando as coisas correm bem na tua vida, significa que o teu eu-espírito está a trabalhar
através dos teus campos de energia; quando correm mal, continua a ser o trabalho do eu-espírito só que,
neste caso, ele tenta chamar a atenção consciente da personalidade ou procura pô-la ao corrente de algo
importante.
Portanto, se as coisas não estão a decorrer de feição, procura sinais de limitação ou de controlo
nos teus «conceitos de realidade».
Pretender controlar ou manipular os acontecimentos, de acordo com as ideias da personalidade e
com a forma como as coisas deveriam ser, é uma actividade escusada que pode gerar desilusão, frustração e
raiva. Assim sendo que podes tu fazer?
Quando te alinhares com a intenção do ESPÍRITO no que concerne às tuas funções, converter-te-ás
numa força que não pode ser detida porque, a partir desse momento, segues o fluxo do Universo.
E, com isto, voltamos à velha pergunta: Como se sabe qual é a intenção do ESPÍRITO? Uma
resposta possível é: Qualquer coisa que faça cantar o teu coração!
Ariel oferece-nos um teste triplo para decidir neste sentido:
1) Dá-te satisfação?
2) É divertido?
3) Serve aos propósitos da Luz?
Se as três respostas forem afirmativas estarás a seguir os propósitos do ESPÍRITO; se uma ou duas
forem negativas é provável que o curso da acção não esteja alinhado com esses propósitos.
Se fizeres estas três perguntas em relação, por exemplo, ao teu trabalho ou profissão, e se
obtiveres um «não» para todas as três perguntas, é melhor começares a pensar seriamente em mudar de
trabalho ou até mesmo de carreira, pois não estás em sintonia com o teu verdadeiro poder. Ir «contra a
corrente» dá imenso trabalho, ao passo que «fluir com a corrente» não pede grande esforço... e é muito mais
divertido! Fluir com a corrente ajuda as coisas a crescer em vez de a desmoronarem-se, e as pessoas que vão
surgindo ajudam, em vez de estorvar. Assim, o controlo é uma ilusão; o fluir com o ESPÍRITO é uma realidade.
Tudo o que és e tudo o que possuis é o resultado da forma como o teu eu-espírito dispõe as coisas.
O que podes fazer, ao nível da personalidade, é estar consciente destas informações e adicioná-las à «linha de
produção».
Garanto-te que serás ouvido!
5.3.6 - O VERDADEIRO PODER
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21. À primeira vista, a vergonha e o abandono do controlo parecem ter pouca relação com o poder.
Estão, porém, ligados, porque exercer o controlo e o poder sobre os outros é uma reposta directa à vergonha,
a nível celular, e uma tentativa de a suprimir.
Vocês colocaram a vergonha nas células para impedir que pudessem sentir o verdadeiro poder!
Portanto, o verdadeiro poder é, simultaneamente, a arma para lidar com a vergonha e o resultado
obtido depois dela ser removida das células. O verdadeiro poder é um «estado de ser», não um «estado de
fazer». «Fazer» o poder é o método antigo; «ser» o poder é expressar o ESPÍRITO. Isto não quer dizer, todavia,
que devas sentar-te numa almofada e passes o resto da vida a irradiar energia. Podes actuar... mas com uma
diferença: agora, as acções provêem desse lugar interno calmo e sereno, que sabe ser uma força imensa e
ilimitada trabalhando harmoniosamente com Tudo O Que É.
Precisamente da mesma forma em que «O Tao acerca do qual se pode falar, não é o Tao», o poder
que deve actuar não é o verdadeiro poder. O verdadeiro poder é forte e humilde ao mesmo tempo, porque
conhece a sua força. A força significa caminhar sem medo, uma vez que temer seja o que for nega a
habilidade individual de alguém criar a sua própria realidade.
· Caminha envolto em segurança porque já não há estranhos, porque estás em harmonia
com a Natureza e com todas as suas criaturas.
· Ama livremente através do verdadeiro poder, porque já não receias nem a rejeição,
nem a dor.
· Dá a partir de ti mesmo, sabendo que a rejeição é um sinal de que os outros são
incapazes de receber o que tu és!
· Deixa de competir com demais, porque a competição implica vergonha e nega a
maestria de uns e outros; reconhece que, em última instância, estás a competir contra ti mesmo. O
verdadeiro poder coopera sem egoísmo, reconhecendo que ninguém o pode explorar.
· Perdoa incondicionalmente sabendo que fluis através da vida reconhecendo que
comparticipas na criação de cada acontecimento das tuas vidas.
· Não atires a culpa para cima de ninguém, nem sequer de ti mesmo, porque vives
permanentemente na esteira do ESPÍRITO.
· Não julgues nada nem ninguém, pois o julgamento está ancorado na vergonha; ao
invés, considera o ESPÍRITO para saber o que é verdadeiro em cada momento. A partir desta
perspectiva passas a ver tudo com os olhos do ESPÍRITO que se expressa e passa a trabalhar através da
tua personalidade.
Talvez não vejas a perfeição na resposta dos outros; saberás, contudo, que não és o seu juiz e que
lhes dás o espaço de que necessitam, sem te enredares nas situações em que estão envolvidos. E, se o
sofrimento te visitar, não o evites; experimenta-o e honra a tua criatividade por o teres manifestado. A marca
mais grandiosa da pessoa verdadeiramente poderosa é a sua habilidade de se compartilhar a si mesma com os
outros, permitindo que o amor do ESPÍRITO lhes chegue, sem restrição.
Tal como já vimos, o amor não é algo que se «faça» mas sim algo que se permite que seja. O amor
é algo que só ocorre quando alguém se permite vivenciar o seu próprio poder. Vejo muitos Trabalhadores da
Luz escondendo-se sob uma falsa humildade ou modéstia, enquanto tratam de se manipular a si mesmos para
parecerem que são «primorosamente primorosos».
Por favor, não te mentalizes no sentido de rechaçar o teu poder. Muita gente julga que o preço de
pertencer à chamada Nova Era é o abandono de todos os tipos de poder, inclusivamente o seu verdadeiro
poder. Não podem estar mais enganados!
A partir do primeiro empurrão agressivo associado ao teu nascimento no mundo do plano
físico, estás aqui para servir o planeta e a sua população autóctone. Não podes cumprir isso
choramingando, escondido no quarto. Tu és o ESPÍRITO encarnado e chegaste aqui com uma missão. Por
conseguinte permite-te assumir o teu verdadeiro poder e trata de ser quem, de facto, és.
Qualquer acção que te apeteça empreender a partir destas premissas estará baseada no
verdadeiro poder, no «estado de ser» da tua imensa magnificência. Isto não significa que abandones a
docilidade e a gentileza... ainda que, de vez em quando, isso possa acontecer; significa, sim, que actuas a
partir do amor e da compaixão, desse estado onde não há medo, fazendo o que sentes ser correcto para esse
momento. Algumas vezes agirás sozinho; outras vezes, dentro da aura de poder de outros professores.
Portanto, dado que estão a entrar – todos! - num tempo de gloriosa expressividade, cada uma das
vossas facetas é merecedora de tal expressividade. Saúdo-vos por terem empreendido esta existência e
encerro este capítulo recordando-lhes o quão poderoso é, na verdade, o ser que são.
Concertados com outros Trabalhadores da Luz, podem co-criar milagres.
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