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  1. 1. “Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel, o que é paixão” Belchior Literatura da 1ª metade do séc. XIX - repúdio à tradição clássica
  2. 2. Domínio histórico no Brasil: - 1836 – Revista “Niterói” e “Suspiros poéticos e saudades”, de Gonçalves de Magalhães. POESIA - 1844 – “A Moreninha”, Joaquim Manuel de Macêdo. PROSA - 1881 – “O mulato”, de Aluísio Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis
  3. 3. Romantismo no Brasil ROMANTISMO 1ª GERAÇÃO - Nacionalista ou Indianista CARACTERÍSTICAS • Nacionalismo • Lusofobia – Aversão a Portugal • Indianismo – indígena tomando como símbolo nacional, como heroi- mito do Bom Selvagem (Rosseau) • Valorização de uma cultura nacional (cor local) Gonçalves de Magalhães: poesia religiosa; poema épico - Suspiros Poéticos e Saudades. Gonçalves Dias: indianismo, natureza pátria, religiosidade, sentimentalismo e brasilidade - Canção do Exílio. Não esqueça: G. Dias é o poeta romântico mais equilibrado e o que tem o melhor sentido de ritmo e musicalidade do verso. 2ª GERAÇÃO - geração Byroniana ou Ultrarromântica CARACTERÍSTICAS • Sentimentalismo exagerado • Individualismo, sentimentos pessoais • Escapismo a evasão – na morte • Angustia, pessimismo, depressão • Tristeza profunda: estado permanente de melancolia , morbidez, escuridão • Auto-destruição-Boemia, idéia de morte • Idealização do amor e da mulher Álvares de Azevedo: mal-do-século; amor, morte, mulheres idealizadas; influência de Byron. Casimiro de Abreu: repetição do estilo dos outros autores. Junqueira Freire: tema do celibato, análise da religião, morte (fuga). Fagundes Varela: sintetizou todos os temas do romantismo. 3ª GERAÇÃO - Condoreira CARACTERÍSTICAS • Poesia social , poesia revolucionária – Defende já a idéia da republica • Contra a escravidão • Liga-se a oratória, ao discurso a oralidade, grandiloquente e altissonante • Poesia um pouco mais real menos idealizada , amor e a mulher são menos idealizados (certo sensualismo) Castro Alves: observação da realidade; poesia social; luta abolicionista: Navio Negreiro . Sousândrade: causas abolicionistas e republicanas; experiências de viagens; padrões diferentes do Romantismo. Não esqueça: A poesia lírica encontra sua expressão numa linguagem simples, quase coloquial e de forte plasticidade (qualidade visual).
  4. 4. Sentimentalismo: predominância da emoção sobre a razão ( = impulsividade, euforia, saudosismo, tristeza, desilusão ... ). Subjetivismo: foco na realidade interior e parcial – tratamento temático pessoal e fantasioso. Egocentrismo: culto do "eu" interior, atitude narcisista e individualista microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior). “Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! (Álvares de Azevedo)
  5. 5. Idealização: consequente da fantasia e da imaginação: a pátria = melhor dos mundos; a mulher = virgem frágil, bela, submissa; o amor = espiritual e inalcançável; o índio = é o herói nacional. Pessimismo: o “mal-do-século” – incapaz de realizar o sonho do "eu“, a personagem cai em profunda tristeza, angústia, solidão, inquietação, desespero, chegando, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva. Culto ao fantástico: a presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação, a fantasia, que não carecem de fundamentação lógica. "Por isso, morte, eu amo-te e não temo. Por isso, morte, eu quero-te comigo. Leva-me à região da paz horrenda, Leva-me ao nada, leva-me contigo." (Junqueira Freire) "Pensamento gentil de paz eterna, Amiga morte, vem." (Junqueira Freire)
  6. 6. Liberdade de criação: o clássico é abolido; uso do verso livre e branco. Na Prosa o uso da linguagem coloquial. Medievalismo: interesse pelas origens do país, do povo. Na Europa, o cavaleiro e seus valores. No Brasil, o índio como herói nacional. Religiosidade: ponto de apoio ou válvula de escape diante das frustrações do mundo real, uma reação ao racionalismo materialista dos clássicos. Escapismo ou Evasão: sem aceitar a realidade, o romântico volta ao passado individual (fatos da sua história, da sua infância) ou histórico (época medieval). "Oh, que saudades que eu tenho “Minha terra tem palmeiras Da aurora da minha vida onde canta o sabiá Da minha infância querida as aves que aqui gorjeiam Que os anos não trazem mais !“ não gorjeiam como lá” (Casimiro de Abreu) (G. Dias)
  7. 7. Byronismo: influência de Lord Byron, cultor dum estilo de vida e duma forma particular de ver o mundo (boêmia, noturnismo, prazeres da bebida, do fumo e do sexo, satanismo). Condoreirismo: corrente de poesia político-social, influenciados por Victor Hugo, os poetas condoreiros defendem a justiça social e a liberdade. Nativismo: fascinação pela natureza – o romântico se vê envolvido por paisagens exóticas, como se ele fosse uma continuação da natureza. Nacionalismo: exaltação da pátria, de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.
  8. 8. Geração indianista Gonçalves Dias (principal autor) : - indianismo - estilo equilibrado - ritmo marcante - idealização feminina - amor cortês
  9. 9. “I - Juca Pirama”, de Gonçalves Dias Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. (...)
  10. 10. Canção do exílio Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras Onde canta o Sabiá, As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. (...)
  11. 11. “Ainda uma vez – Adeus”, de Gonçalves Dias I Enfim te vejo! — enfim posso, Curvado a teus pés, dizer-te, Que não cessei de querer-te, Pesar de quanto sofri. Muito penei! Cruas ânsias, Dos teus olhos afastado, Houveram-me acabrunhado A não lembrar-me de ti! “Seus Olhos” Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, De vivo luzir, Estrelas incertas, que as águas dormentes Do mar vão ferir; Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros, Têm meiga expressão, Mais doce que a brisa, — mais doce que o nauta De noite cantando, — mais doce que a frauta Quebrando a solidão,
  12. 12. Geração byroniana ou ultrarromântica Álvares de Azevedo (principal autor) : - estilo subjetivo - noturnismo - mal do século - fantasias do desejo - introspecção - ironia
  13. 13. Tristeza Álvares de Azevedo Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto o poento caminheiro; Como as horas de um longo pesadelo, Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Como um desterro de minha alma errante, Onde fogo insensato a consumia… Só levo um saudade – é um desses tempos Que amorosa ilusão embelecia. Só levo uma saudade – é dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas… De ti, ó minha mãe, pobre coitada, Que por minha tristeza te definhas! Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz – e escrevam nela: Foi poeta, sonhou e amou a vida…
  14. 14. “É ela! É ela! É ela! É ela!”, de Álvares de Azevedo É ela! É ela! - murmurei tremendo, E o eco ao longe murmurou - é ela! Eu a vi... minha fada aérea e pura - A minha lavadeira na janela! Dessas águas-furtadas onde eu moro Eu a vejo estendendo no telhado Os vestidos de chita, as saias brancas; Eu a vejo e suspiro enamorado! Esta noite eu ousei mais atrevido Nas telhas que estalavam nos meus passos Ir espiar seu venturoso sono, Vê-la mais bela de Morfeu nos braços! Como dormia! Que profundo sono!... Tinha na mão o ferro do engomado... Como roncava maviosa e pura!... Quase caí na rua desmaiado! Afastei a janela, entrei medroso... Palpitava-lhe o seio adormecido... Fui beijá-la... roubei do seio dela Um bilhete que estava ali metido... Oh! de certo... (pensei) é doce página Onde a alma derramou gentis amores; São versos dela... que amanhã de certo Ela me enviará cheios de flores... Tremi de febre! Venturosa folha! Quem pousasse contigo neste seio! Como Otelo beijando a sua esposa, Eu beijei-a a tremer de devaneio... É ela! É ela! - repeti tremendo; Mas cantou nesse instante uma coruja... Abri cioso a página secreta... Oh! Meu Deus! Era um rol de roupa suja! Mas se Werther morreu por ver Carlota Dando pão com manteiga às criancinhas Se achou-a assim mais bela - eu mais te adoro Sonhando-te a lavar as camizinhas! É ela! É ela! meu amor, minh'alma, A Laura, a Beatriz que o céu revela... É ela! É ela! - murmurei tremendo, E o eco ao longe suspirou - é ela!
  15. 15. Geração condoreira ou hugoana Castro Alves (principal autor) : - abolicionismo - estilo empolgado - sensualidade e ardor - donjuanismo real - participação social
  16. 16. “Navio Negreiro”, de Castro Alves IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais...
  17. 17. “Boa Noite”, de Castro Alves Boa noite, Maria! Eu vou,me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa noite, Maria! É tarde... é tarde. . Não me apertes assim contra teu seio. Boa noite! ... E tu dizes - Boa noite. Mas não digas assim por entre beijos... Mas não mo digas descobrindo o peito, — Mar de amor onde vagam meus desejos!
  18. 18. ROMANTISMO - PROSA E foram felizes
  19. 19. ROMANTISMO - PROSA Rio de Janeiro - meados do século XIX Lettighe. Street in Rio Janeiro Migliavacca, ca 1840 Colecção de estampas - Antonio Feliciano de Castilho
  20. 20. SEGMENTOS URBANO HISTÓRICO INDIANISTA REGIONALISTA TEMÁTICO Os costumes da corte e a família burguesa (seus relacionamento s, suas atividades, seus sentimentos) Enfatiza o nacionalismo através de reconstituições de fatos históricos Retratação da vida do índio, ser idealizado e puro Costumes e histórias do interior do Brasil. PRINCIPAIS ROMANCISTAS - Joaquim Manoel de Macedo - José de Alencar José de Alencar José de Alencar - Visconde de Taunay - Franklin Távora - José de Alencar PRINCIPAIS OBRAS A moreninha, de Macedo Senhora, de Alencar - A guerra dos Mascates - As minas de Prata - O Guarujá Ubirajara Iracema O guarani Inocência, de Visconde de Taunay O Cabeleira, Franklin Távora O Gaúcho, José de Alencar O Sertanejo, de José de Alencar OBSERVAÇÕES Das modalidades do romance, essa foi a mais aceita É visível a influência européia nesse estilo Utilizado lirismo na apresentação do indígena (prosa poética) Utiliza linguagem regional CARACTERÍSTICAS - Questiona valores burgueses - tematiza dramas morais, tipos femininos, casamento por interesse - explora o mito do tesouro escondido - lenda da riqueza inesgotável do Brasil; - aborda luta pela posse da terra e o alargamento da fronteira. - apresenta inteira movimentação(ave nturas) - Forte impregnação lírica; - Predomina os aspectos lendários sobre os históricos; - "mito do bom selvagem" de Rossincan; - Acentuada idealização do índio. - Traça um painel das principais regiões culturais do país; 1º Romance - O Ermitão de Muquém, de Bernardo Guimarães. Franklin Távora - Fundador da literatura do Nordeste- - tematiza violência e banditismo

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