O documento discute as condições necessárias para operar geradores diesel em paralelo, incluindo manter a mesma tensão de linha, sequência de fase e frequência. Também explica como alterar o compartilhamento de carga ativa e reativa entre os geradores sem alterar a frequência ou tensão do sistema.
2. Porque operar em paralelo?
• Alimentar uma carga maior;
• Aumentar a confiabilidade do sistema de potência;
• Remover a qualquer momento um dos geradores para uma
Manutenção Preventiva;
• Distribuição mais eficiente das cargas do sistema entre os
geradores em paralelo.
4. MESMA TENSÃO DE LINHA
• Primeiro: usando dois voltímetros, ajustar a corrente
de campo da máquina que está entrando em paralelo ate
a sua tensão terminal VT ser igual a tensão de linha do
sistema já em operação;
5. MESMA SEQUÊNCIA DE FASE
• Segundo: Sequência de fases: existem duas maneiras:
• 1 – Conectando um motor de indução na saída dos geradores;
• 2 – Método das três lâmpadas ou síncronoscópio
6. MESMA SEQUÊNCIA DE FASE
• Utiliza-se um frequêncímetro duplo para verificar as
frequências sendo que a frequência do gerador a ser
conectado está ligeiramente superior ao sistema;
• Mais próximas as frequências, altera a fase entre as tensões
muito vagarosamente e quando os ângulos de fase forem
iguais, fecha-se a chave para conexão do gerador ao
sistema.
• Já fechada a chave, a diferença de tensão de linha entre as
fases Rg com Rs , Sg com Ss e Tg com Ts = ZERO,
mensurado através de um voltímetro e as lâmpadas estão
apagadas.
7. SINCRONOSCÓPIO
• O método das lâmpadas não é muito preciso;
• Utiliza-se o sincronoscópio para medição da diferença no
ângulo de fase entre as fase R dos dois sistemas;
• Se as frequências estiverem muito próximas, a agulha gira
no sentido horário (o gerador a ser colocado em paralelo tem
um frequência ligeiramente superior), o ângulo de fase esta
adiantado.
• Se a agulha girar no sentido anti-horário, o gerador esta
mais lento que o sistema.
• Quando a agulha (sentido horário) estiver entre 11:55Hs e
12:05Hs, fecha-se a chave. O sincro verifica relação somente
entre uma fase; não tem informação da sequência de fases.
8. FREQUÊNCIA x POTÊNCIA
• Independente da máquina motriz utilizada, o seu
comportamento é semelhante, pois a medida que
aumenta a potência retirada delas, a velocidade com
que giram diminui;
• A queda da velocidade não é linear mas o RV incluso,
torna essa queda linear.
• Portanto qualquer que seja o RV, este sempre esta
ajustado para apresentar uma característica de ligeira
queda com o aumento de carga.
9. FREQUÊNCIA x POTÊNCIA
• A maioria da máquinas motrizes apresentam queda de 2% a 4%;
• A maioria dos RV apresentam algum tipo de ajuste do ponto de operação
para permitir que a velocidade a vazio da máquina motriz seja variada;
10. FREQUÊNCIA x POTÊNCIA
• Curvas deste tipo tem papel fundamental na operação
em paralelo de geradores síncronos;
• Relação entre frequência e potência:
11. TENSÃO x POTÊNCIA REATIVA
• Curvas deste tipo tem papel fundamental na operação
em paralelo de geradores síncronos;
• Relação entre tensão e potencia reativa:
• Carga atrasada----------Tensão terminal cai;
• Carga adiantada---------Tensão terminal eleva-se;
12.
13. A ponto de ajuste da frequência
a vazio da máquina motriz de G2
é aumentado;
A frequência do sistema todo se
eleva de modo a manter a
potência entregue constante;
A potência entregue por G2
aumenta enquanto a entregue
por G1 diminui. O comparti-
lhamento de potência entre as
máquinas é alterado.
14. A corrente de campo de G2 é
aumentada;
A tensão terminal do sistema se
eleva de modo a manter a
potência reativa entregue
constante;
A potência entregue por G2
aumenta enquanto a entregue
por G1 diminui. O
compartilhamento de potência
entre as maquinas é alterado.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21. COMO ALTERAR O COMPARTILHAMENTO DE POTÊNCIA SEM ALTERAR A FREQUÊNCIA
DO SISTEMA?
Aumentar a regulação da máquina motriz de um gerador, e diminuir a regulação do
do outro gerador.
22. COMO ALTERAR A FREQUÊNCIA DO SISTEMA SEM ALTERAR O COMPARTILHAMENTO
DE POTÊNCIA ATIVA?
Aumentar ou diminuir simultaneamente a regulação da máquina motriz dos geradores.
23. COMO ALTERAR O COMPARTILHAMENTO DE POTÊNCIA REATIVA SEM ALTERAR A TENSÃO
TERMINAL?
Aumentar a corrente de campo de um gerador e diminuir a do outro.
24. COMO ALTERAR A TENSÃO TERMINAL SEM ALTERAR O COMPARTILHAMENTO DE
POTÊNCIA REATIVA?
Aumentar ou diminuir simultaneamente a corrente de campo dos dois geradores.
26. Bibliografia Principal
[1] WATSON, . Marine Electrical Practce. 5ª.ed. London: Butterworth.
[2] Mc GEORGE. Marine Electrical Equipment and Practice. London:
Stanford Maritime.
[3] IBRAHIM, EDEN GONZALEZ. Sistemas de Energia Elétrica dos Navios
Mercantes. CIAGA. Rio de Janeiro, RJ.
[4] CHAPMAM, STEPHEN. Fundamentos de Máquinas Elétricas. McGRAW
Hill, 5 Edição, Porto Alegre, RS.
Bibliografia Complementar
[5] KRAAL. Basic Electrotechnology for Engineeers. 3ª. Edição, Sunderland: Thomas
Reed Publications.
[6] HALL, Dennis T. Practical Marine Electrical Knowledge. Witherbys: UK, 1999. ISBN
1 85609 18 2 1.