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Compreendendo o controle
aversivo
Justificativa: Controle aversivo constitui um
amplo domínio do corpo teórico-conceitual da
Análise do Comportamento que merece ser
mais estudado e melhor compreendido.
Os temas aqui apresentados são produto de uma
linha de pesquisa de pesquisa, nossa, na UEL.
Enfoque: explorar alguns temas analisados por
Skinner (1953/2003 ...) e Sidman (1989/2003) que,
em geral, apresentam importantes implicações
práticas e debates conceituais e teóricos.
I – DISTINÇÃO CONTROLE AVERSIVO E
PUNIÇÃO:
VER: DEFINIÇÕES OPERACIONAIS DAS
CONTINGÊNCIAS AVERSIVAS
O controle aversivo é definido por
contingências que afetam de maneira
distinta a probabilidade do
comportamento.
 REFORÇAMENTO NEGATIVO: probabilidade
PUNIÇÃO: probabilidade
CONTROLE AVERSIVO = ÁREA DE ESTUDO DA
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
Definições operacionais das
contingências aversivas
Contingências
de Punição
Contingências de
Reforçamento
Negativo
TIPO 1 (positiva)
TIPO 2 (negativa)
Comportamento
de FUGA
Comportamento
de ESQUIVA
Contingências de Reforçamento
Negativo E Filogênese:
Em ambas as contingências [fuga e esquiva] a
conseqüência da resposta é a remoção de
estímulos aversivos [a) incondicionados ou b)
condicionados] da situação.
R S¯: R:S¯
Contingências de Punição
ou
[punição = técnica de
controle intencional ...?]
TIPO 1
(positiva)
TIPO 2
(negativa)
Caracteriza-se pela
adição de
reforçadores
negativos ou de
estímulos aversivos
Caracteriza-se pela
remoção de
reforçadores positivos
disponíveis
EFEITOS DAS CONTINGENCIAS AVERSIVAS:
EFEITO DIRETO: mudança na probabilidade do comportamento.
EFEITOS INDIRETOS; COLATERAIS ou SUBPROTUDOS:
correlatos às mudanças na probabilidade do comportamento.
Imediatos: reações emocionais
Longo prazo: condicionamento de estímulos neutros à
estimulação aversiva, entre outros.
Apesar dos subprodutos não consistirem no principal efeito dessas
duas contingências, eles são de suma importância para análise do
controle aversivo. (SKINNER, 1953; HINELINE, 1984 e SIDMAN,
1989/1995)
II- SUBPRODUTOS EMOCIONAIS:
Nas contingências de punição e de reforço negativo
 Há dois processos de condicionamento envolvidos.
Efeito Operante (direto) Probabilidade de ocorrência do
comportamento
Condicionamento Respondente
(indireto)
Reações emocionais incompatíveis
com a ocorrência do comportamento
O CONDICIONAMENTO DE ESTÍMULOS NEUTROS:
pode resultar em padrões de fuga/esquiva
 Quanto MAIOR o número
de estímulos condicionados
antes da remoção da
estimulação aversiva
MAIOR pode ser o tempo
que o indivíduo
permanece emitindo
comportamentos de
esquiva
 Comportamentos de fuga e de esquiva envolvem um CUSTO ALTO DE
RESPOSTA para o organismo, pelo fato de serem acompanhados pelas
reações emocionais também observadas nas contingências de punição
(Skinner, 1953/2003; Sidman, 1989, 2003)
Portanto: sobre estímulos aversivos condicionados, verifica-se:
Punição
- Sentimentos de
Culpa/Vergonha
- Paralisação do
comportamento
operante
- Respostas
emocionais
perturbadoras
-Contracontrole
(agressão)
Reforço negativo
[ Se por ameaça de punição é
contínua ! ]
- Sensações de Medo
- Estados de Ansiedade
- Padrões de fuga-esquiva
- Sentimentos de Insegurança
- Estado de alerta/stress
SUBPRODUTOS INDESEJÁVEIS: exemplos
[conforme Skinner/Sidman]
Condições que favorecem a ocorrência de subp. indesejáveis.
[Skinner e outros autores]
1. Estimulação aversiva severa:
1.1 Elevada intensidade da estimulação aversiva
1.2 Duração prolongada da estimulação aversiva
1.3 Incontrolabilidade e imprevisibilidade de contato do indivíduo
com a estimulação aversiva
2. História comportamental do indivíduo desfavorável à
possibilidade de apresentar comportamentos concorrentes e de
dessensibilizá-lo para adversidades do cotidiano. [Repertório
operante pouco eficaz e pouca tolerância às situações
aversivas do cotidiano].
3. Condições ambientais atuais que podem impedir a
apresentação de comportamentos concorrentes (reforçados
positivamente)
IV - EFEITOS DESEJÁVEIS DO CONTROLE AVERSIVO
[Mazzo, 2007]
SUBPRODUTOS DESEJÁVEIS
 Fuga é um comportamento filogeneticamente selecionado por sua
consequência: favorecer a sobrevivência do organismo.
 Interesse: comportamento de ESQUIVA ATIVA (aprendido)
ESQUIVA ATIVA: Desenvolvida se a estimulação aversiva for compatível com
a capacidade do indivíduo de enfrentá-la.
Resultados da Estimulação
Aversiva Compatível: INDUZ a apresentação de respostas que
possivelmente eliminem ou adiem as chances de
punição;
As reações emocionais eliciadas são toleráveis e
passageiras.
NOTA:
Motivação no Behaviorismo Radical: Estimulação Aversiva e privação.
• Variedade de
respostas
reforçadas
negativamente.
• Ausência de
reações
emocionais
perturbadoras
-As chances de ocorrer comportamentos
positivamente reforçados
(comportamentos concorrentes)
- Os sentimentos de auto confiança
PROCESSO COMPORTAMENTAL NA ESQUIVA ATIVA
As chances de serem estabelecidos
repertórios apropriados
RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVA
Variabilidade Comportamental
Repertório de Enfrentamento
Na esquiva ativa a estimulação aversiva induz a apresentação de outros
comportamentos. Desse modo, o indivíduo pode modificar o seu ambiente,
reordenar as contingências, evitando o contato com situações punitivas e
ainda aumentar as chances de ocorrer reforçamento positivo.
> Autocontrole ; > Resolução de problemas; >Seguir regras
Skinner admite que na aquisição desses repertórios ocorre a participação
de controle aversivo [punição e reforço negativo]
Comportamentos socialmente eficazes:
RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVARESULTADOS [cont...]
Estado emocional de equilíbrio e sentimento de autoconfiança.
Dessensibilização da Estimulação aversiva (Tolerância à estimulação
aversiva
A exposição do indivíduo à estimulação aversiva compatível permite que o
indivíduo aprenda a enfrentar situações variadas da vida diária, principalmente
quando a estimulação aversiva é inexorável. Para isso, a apresentação gradual da
estimulação aversiva pode favorecer a aprendizagem de repertório apropriado de
enfrentamento. Hays (1987) e Kohlenberg e Tsai (1991/2001).
A estimulação aversiva compatível induz estado fisiológico de “stress” necessário
apenas para o organismo responder ao ambiente (motivação).
Culpa
Vergonha
Medo
Sentimentos
produzidos por
contingências de
punição e de
REFORÇO negativo,
socialmente
construído
[pouco discutidos !].
Malot (2004) São sentimentos importantes para a aprendizagem de
regras morais (valores morais e éticos)
• Controle aversivo apropriado beneficia a vida em sociedade
Efeitos desejáveis do, controle aversivo ??
Sentimentos desejáveis para aprendizagem de comportamento moral
Esquiva apropriada?
Gosto / faço Gosto /não faço
Gosto e faço Gosto, mas não faço
Não gosto/ faço Não gosto/ não faço
Não gosto, mas
faço
Não gosto e não faço
 Os índices de cada quadrante são indícios do repertório total da pessoa
Reforçamento positivo
Repertório de
Enfrentamento
(tolerância
à estimulação aversiva)
Contingências
aversivas
competem com
as positivas
Análise das atividades indicativas da relação entre o controle positivo e
controle aversivo do comportamento
Posições gerais defendidas no livro de Sidman
(1989) a respeito da coerção [alinhadas com
posições de Skinner sobre punição]:
- não funciona para inibir comportamento;
- gera graves prejuízos (subprodutos);
- recomendação: usar reforço positivo.
4) Questionamentos específicos de
efeitos da coerção [da punição e do
reforço negativo] em três debates
distintos: da punição positiva, da
punição negativa e outro do reforço
negativo.
Divergências sobre punição positiva:
- Em certas contingências a supressão da
resposta punida se mantém sim;
- Também o reforço positivo, se retirado
completamente, pode resultar em perda
dos seus efeitos;
- Com certas especificidades pode trazer
benefícios para indivíduo e sociedade.
- Quanto à punição negativa:
Estudo posterior [nosso] demonstrou que
é estratégia recomendada na literatura
de orientação de pais para educar
crianças no “respeito a limites” e no
cumprimento de regras. Não produz, os
tais efeitos indesejáveis [ver debate
sobre culpa e comportamento moral]
Quanto à equiparação de reforço negativo com
punição, relativa aos efeitos danosos.
- Skinner (1971) pontua 02 critérios para se
valorar, socialmente, um comportamento
como “bom”: a) se ele fortalece
comportamento e b) se ele é acompanhado
por sentimento positivo. Então, neste caso,
reforço negativo é bom.
- A exposição inicial à estimulação aversiva, não
necessariamente define uma relação de punição
intrínseca ao reforçamento negativo...
5) Quanto à alternativa sugerida à
coerção/punição:
O reforço positivo
- Perone (2003) : reforço positivo, às
vezes pode ser ruim e controle
aversivo, às vezes, pode ser bom.
Horner (1990), outros critérios devem
definir escolha de procedimentos.
-Skinner : reforço positivo, sendo
imediato, pode trazer prejuízos a longo
prazo, especialmente para práticas
culturais.
Considerações finais:
 Uma afirmação para ser discutida:
“punição não ensina nada”
Obrigada!

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Compreendendo o controle aversivo

  • 2. Justificativa: Controle aversivo constitui um amplo domínio do corpo teórico-conceitual da Análise do Comportamento que merece ser mais estudado e melhor compreendido. Os temas aqui apresentados são produto de uma linha de pesquisa de pesquisa, nossa, na UEL. Enfoque: explorar alguns temas analisados por Skinner (1953/2003 ...) e Sidman (1989/2003) que, em geral, apresentam importantes implicações práticas e debates conceituais e teóricos.
  • 3. I – DISTINÇÃO CONTROLE AVERSIVO E PUNIÇÃO: VER: DEFINIÇÕES OPERACIONAIS DAS CONTINGÊNCIAS AVERSIVAS
  • 4. O controle aversivo é definido por contingências que afetam de maneira distinta a probabilidade do comportamento.  REFORÇAMENTO NEGATIVO: probabilidade PUNIÇÃO: probabilidade CONTROLE AVERSIVO = ÁREA DE ESTUDO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
  • 5. Definições operacionais das contingências aversivas Contingências de Punição Contingências de Reforçamento Negativo TIPO 1 (positiva) TIPO 2 (negativa) Comportamento de FUGA Comportamento de ESQUIVA
  • 6. Contingências de Reforçamento Negativo E Filogênese: Em ambas as contingências [fuga e esquiva] a conseqüência da resposta é a remoção de estímulos aversivos [a) incondicionados ou b) condicionados] da situação. R S¯: R:S¯
  • 7. Contingências de Punição ou [punição = técnica de controle intencional ...?]
  • 8. TIPO 1 (positiva) TIPO 2 (negativa) Caracteriza-se pela adição de reforçadores negativos ou de estímulos aversivos Caracteriza-se pela remoção de reforçadores positivos disponíveis
  • 9. EFEITOS DAS CONTINGENCIAS AVERSIVAS: EFEITO DIRETO: mudança na probabilidade do comportamento. EFEITOS INDIRETOS; COLATERAIS ou SUBPROTUDOS: correlatos às mudanças na probabilidade do comportamento. Imediatos: reações emocionais Longo prazo: condicionamento de estímulos neutros à estimulação aversiva, entre outros. Apesar dos subprodutos não consistirem no principal efeito dessas duas contingências, eles são de suma importância para análise do controle aversivo. (SKINNER, 1953; HINELINE, 1984 e SIDMAN, 1989/1995)
  • 10. II- SUBPRODUTOS EMOCIONAIS: Nas contingências de punição e de reforço negativo  Há dois processos de condicionamento envolvidos.
  • 11. Efeito Operante (direto) Probabilidade de ocorrência do comportamento Condicionamento Respondente (indireto) Reações emocionais incompatíveis com a ocorrência do comportamento
  • 12. O CONDICIONAMENTO DE ESTÍMULOS NEUTROS: pode resultar em padrões de fuga/esquiva  Quanto MAIOR o número de estímulos condicionados antes da remoção da estimulação aversiva MAIOR pode ser o tempo que o indivíduo permanece emitindo comportamentos de esquiva  Comportamentos de fuga e de esquiva envolvem um CUSTO ALTO DE RESPOSTA para o organismo, pelo fato de serem acompanhados pelas reações emocionais também observadas nas contingências de punição (Skinner, 1953/2003; Sidman, 1989, 2003) Portanto: sobre estímulos aversivos condicionados, verifica-se:
  • 13. Punição - Sentimentos de Culpa/Vergonha - Paralisação do comportamento operante - Respostas emocionais perturbadoras -Contracontrole (agressão) Reforço negativo [ Se por ameaça de punição é contínua ! ] - Sensações de Medo - Estados de Ansiedade - Padrões de fuga-esquiva - Sentimentos de Insegurança - Estado de alerta/stress SUBPRODUTOS INDESEJÁVEIS: exemplos [conforme Skinner/Sidman]
  • 14. Condições que favorecem a ocorrência de subp. indesejáveis. [Skinner e outros autores] 1. Estimulação aversiva severa: 1.1 Elevada intensidade da estimulação aversiva 1.2 Duração prolongada da estimulação aversiva 1.3 Incontrolabilidade e imprevisibilidade de contato do indivíduo com a estimulação aversiva 2. História comportamental do indivíduo desfavorável à possibilidade de apresentar comportamentos concorrentes e de dessensibilizá-lo para adversidades do cotidiano. [Repertório operante pouco eficaz e pouca tolerância às situações aversivas do cotidiano]. 3. Condições ambientais atuais que podem impedir a apresentação de comportamentos concorrentes (reforçados positivamente)
  • 15. IV - EFEITOS DESEJÁVEIS DO CONTROLE AVERSIVO [Mazzo, 2007]
  • 16. SUBPRODUTOS DESEJÁVEIS  Fuga é um comportamento filogeneticamente selecionado por sua consequência: favorecer a sobrevivência do organismo.  Interesse: comportamento de ESQUIVA ATIVA (aprendido) ESQUIVA ATIVA: Desenvolvida se a estimulação aversiva for compatível com a capacidade do indivíduo de enfrentá-la. Resultados da Estimulação Aversiva Compatível: INDUZ a apresentação de respostas que possivelmente eliminem ou adiem as chances de punição; As reações emocionais eliciadas são toleráveis e passageiras. NOTA: Motivação no Behaviorismo Radical: Estimulação Aversiva e privação.
  • 17. • Variedade de respostas reforçadas negativamente. • Ausência de reações emocionais perturbadoras -As chances de ocorrer comportamentos positivamente reforçados (comportamentos concorrentes) - Os sentimentos de auto confiança PROCESSO COMPORTAMENTAL NA ESQUIVA ATIVA As chances de serem estabelecidos repertórios apropriados
  • 18. RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVA Variabilidade Comportamental Repertório de Enfrentamento Na esquiva ativa a estimulação aversiva induz a apresentação de outros comportamentos. Desse modo, o indivíduo pode modificar o seu ambiente, reordenar as contingências, evitando o contato com situações punitivas e ainda aumentar as chances de ocorrer reforçamento positivo. > Autocontrole ; > Resolução de problemas; >Seguir regras Skinner admite que na aquisição desses repertórios ocorre a participação de controle aversivo [punição e reforço negativo] Comportamentos socialmente eficazes:
  • 19. RESULTADOS DESEJÁVEIS DA ESQUIVA ATIVARESULTADOS [cont...] Estado emocional de equilíbrio e sentimento de autoconfiança. Dessensibilização da Estimulação aversiva (Tolerância à estimulação aversiva A exposição do indivíduo à estimulação aversiva compatível permite que o indivíduo aprenda a enfrentar situações variadas da vida diária, principalmente quando a estimulação aversiva é inexorável. Para isso, a apresentação gradual da estimulação aversiva pode favorecer a aprendizagem de repertório apropriado de enfrentamento. Hays (1987) e Kohlenberg e Tsai (1991/2001). A estimulação aversiva compatível induz estado fisiológico de “stress” necessário apenas para o organismo responder ao ambiente (motivação).
  • 20. Culpa Vergonha Medo Sentimentos produzidos por contingências de punição e de REFORÇO negativo, socialmente construído [pouco discutidos !]. Malot (2004) São sentimentos importantes para a aprendizagem de regras morais (valores morais e éticos) • Controle aversivo apropriado beneficia a vida em sociedade Efeitos desejáveis do, controle aversivo ?? Sentimentos desejáveis para aprendizagem de comportamento moral
  • 21. Esquiva apropriada? Gosto / faço Gosto /não faço Gosto e faço Gosto, mas não faço Não gosto/ faço Não gosto/ não faço Não gosto, mas faço Não gosto e não faço  Os índices de cada quadrante são indícios do repertório total da pessoa Reforçamento positivo Repertório de Enfrentamento (tolerância à estimulação aversiva) Contingências aversivas competem com as positivas Análise das atividades indicativas da relação entre o controle positivo e controle aversivo do comportamento
  • 22. Posições gerais defendidas no livro de Sidman (1989) a respeito da coerção [alinhadas com posições de Skinner sobre punição]: - não funciona para inibir comportamento; - gera graves prejuízos (subprodutos); - recomendação: usar reforço positivo.
  • 23. 4) Questionamentos específicos de efeitos da coerção [da punição e do reforço negativo] em três debates distintos: da punição positiva, da punição negativa e outro do reforço negativo.
  • 24. Divergências sobre punição positiva: - Em certas contingências a supressão da resposta punida se mantém sim; - Também o reforço positivo, se retirado completamente, pode resultar em perda dos seus efeitos; - Com certas especificidades pode trazer benefícios para indivíduo e sociedade.
  • 25. - Quanto à punição negativa: Estudo posterior [nosso] demonstrou que é estratégia recomendada na literatura de orientação de pais para educar crianças no “respeito a limites” e no cumprimento de regras. Não produz, os tais efeitos indesejáveis [ver debate sobre culpa e comportamento moral]
  • 26. Quanto à equiparação de reforço negativo com punição, relativa aos efeitos danosos. - Skinner (1971) pontua 02 critérios para se valorar, socialmente, um comportamento como “bom”: a) se ele fortalece comportamento e b) se ele é acompanhado por sentimento positivo. Então, neste caso, reforço negativo é bom. - A exposição inicial à estimulação aversiva, não necessariamente define uma relação de punição intrínseca ao reforçamento negativo...
  • 27. 5) Quanto à alternativa sugerida à coerção/punição: O reforço positivo - Perone (2003) : reforço positivo, às vezes pode ser ruim e controle aversivo, às vezes, pode ser bom. Horner (1990), outros critérios devem definir escolha de procedimentos. -Skinner : reforço positivo, sendo imediato, pode trazer prejuízos a longo prazo, especialmente para práticas culturais.
  • 28. Considerações finais:  Uma afirmação para ser discutida: “punição não ensina nada”