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I OFICINA AVANÇADA
PARA ELABORAÇÃO DE
ESTRATÉGIAS DE BUSCA
DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE
Rio de Janeiro
6-8 de junho de 2017
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Sabemos que:
A evidência, informação ou conhecimento científico é o produto da
pesquisa.
Existem diferentes métodos de pesquisa e pelo menos um é mais
apropriado que os outros, considerando o tipo de pergunta (a necessidade) e
os objetos de estudos.
PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDOS
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Conhecer os tipos de pesquisa, os diferentes desenhos
metodológicos e saber para que servem ou ainda o que a
pergunta de pesquisa pode responder é fundamental
tanto para o pesquisador quanto para o usuário do
conhecimento produzido.
Ambos tem uma necessidade de informação a ser
atendida.
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Existem várias formas de classificar os estudos, a maioria deles
possui métodos aplicados para o desenvolvimento da
investigação. Vejamos uma classificação geral, considerando a
modalidade¸ os objetivos e a forma de abordagem.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDOS E PARA
QUE SERVEM?
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Exploratória – tem por objetivo a caracterização inicial do problema e constitui a primeira
etapa de toda a pesquisa científica.
________________________________________________________________________
Teórica – tem por objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplias, estruturar
sistemas e modelos teóricos, relacionar hipóteses.
_________________________________________________________________________
Aplicada – tem por objetivo investigar, confirmar o rejeita hipóteses sugeridas pelos modelos
teóricos.
_________________________________________________________________________
De campo – observação de fatos e como eles ocorrem. Nos permite separar e controlar as
variáveis, além de perceber e estudar as relações estabelecidas.
__________________________________________________________________________
Experimental – Busca-se criar condições para interferir no surgimento ou modificações de
fatos, para explicar o que se ocorre com fenômenos correlacionados.
__________________________________________________________________________
Bibliográfica – recupera o conhecimento científico acumulado sobre um tema.
Classificação através da Modalidade da Pesquisa
OS TIPOS DE PESQUISA
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Exploratória – proporcionar mais familiaridade com o problema; pesquisa bibliográfica,
estudos de caso e enquetes.
Descritiva – Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem a
interferência do pesquisador; uso de técnicas de coleta de dados na pesquisa e em
observações sistemáticas.
Explicativa/analítica – Identificar fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos;
para ciências naturais, é um método experimental e, para ciências sociais, é um método
observacional.
Fonte: Rodrigues, 2007.
Classificação através do Objetivos de Pesquisa
OS TIPOS DE PESQUISA
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Quantitativa – Traduzem em números, as opiniões e informações para serem para
serem classificadas e analisadas. Geralmente, utilizam técnicas estatísticas.
Qualitativa – busca o estudo de aspectos específicos, particulares, aplicado a
grupos também específicos, com abordagem bastante ampla, e buscando saber
como as pessoas veem e se sentem quando estão diante das situações estudadas,
aplicam métodos de investigação, enquetes e leitura.
Formas de Abordagem da Pesquisa
*Fonte: Rodrigues, 2007
OS TIPOS DE PESQUISA
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Fonte: Campana, 1999
Experimental em laboratório (in vitro)
• Estudos realizados com animais. O laboratório é o local ideal para estudos
experimentais, na medida em que se pode controlar as variáveis, reduzindo o grau
de subjetividade nas aferições dos dados. Cautela com a expectativa de obtenção
do mesmo resultado para humanos, uma vez que se trata de um experimento
realizado com outras espécies.
Epidemiológica ou Demográfica
• Estudo que aborda a investigação da saúde da população e os fatores
determinantes do risco de doenças, agravos e eventos associados com a saúde.
Tem raiz epidemiológica, que é a ciência que estuda a relação de causa-efeito ou
saúde-doença .
As pesquisas são comumente divididas em dois grupos:
OS TIPOS DE PESQUISA
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Podem ser classificados em observacionais ou experimentais (de intervenção). Ambos
os estudos analisam se existem associações entre um determinado fator, comparando
grupos, ...
Em um estúdio com alcoólatras,
não se pode induzir um grupo a
tornar-se alcoólatras. Então, em
uma pesquisa, incluímos um
grupo de pessoas que já eram
alcoólatras com um grupo
controle de não alcoólatras.
Observacionais Experimentais
Intervenção direta do
pesquisador com a
relação analisada
Não Existe Existe
Distribuição da
amostra em grupos
Grupos estabelecidos
por processos
aleatórios
Grupos
Classificados no
início do estudo
Exemplo Estudo para comprovar a
efetividade da glucosamina
para aliviar a dor de
osteoartrites nos joelhos, se
ministra esta substância para
um grupo e placebo para um
grupo controle.
Estudos epidemiológicos
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Representação gráfica dos principais tipos de estudos epidemiológicos, de acordo
com o desenho aplicado
Terapia
 Relatos ou séries de caso
 Estudos de Prevalência – transversais
 Estudos de Incidência – Longitudinais
 Estudos Ecológicos o Demográficos
 Estudos de Coorte
 Estudos de Caso-Controle
 Ensaios Clínicos Randomizados
Observacionais
Experimentais
(Intervenção)
Analíticos
Descritivos
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
...que os estudos podem se dividir em primários e secundários.
Ainda temos que saber…
São pesquisas originais, em que os dados
colhidos ou variáveis observadas e
analisadas no estudo, por um pesquisador,
estão relacionados a aplicação de
intervenções (estudos experimentais) ou
observacionais.
Primários
Geralmente utilizam os estudos que já
existem, já publicados, para selecionar
maiores evidências. Buscam estabelecer
conclusões a partir dos estudos primários
com um resumo ou sistematização dos dados
encontrados, que são comuns à estes
estudos.
Secundários
• Relatos de casos
• Estudos de prevalência
• Ensaios clínicos
• Estudos de coortes
• Caso-controle
• …
• Revisão sistemática
• Revisão narrativa
• Revisão integrativa
• Metanálises
• Avaliação de tecnologia
• Avaliação econômica
• Guías clínicos
• …
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Um pouco mais sobre os principais estudos…
Descrição detalhada de um ou alguns casos clínicos, geralmente de um evento
clínico raro ou uma nova intervenção. A série de casos é um estudo com maior
número de participantes (más de 10) e pode ser retrospectivo ou prospectivo.
Relato de
Caso
Fonte: Fletcher, 2006
Ex.: Relato de caso e revisão da literatura: Luxofractura de codo en niños. Guzmán, R, Rincón, D, &
Camacho, J. Acta ortop. mex [online]. 2015, vol.29, n.2 pp.118-122. Disponível em:
http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2306-41022015000200010
Fatores Positivos: Colaboram com o delineamento de casos clínicos.
Fatores Negativos: Possuem limitações importantes e podem levar a
conclusões equivocadas, uma vez que frequentemente avaliam
acontecimentos passados, não possuem grupos de comparação e
apresentam resultados que se aplicam somente àquele paciente ou
grupo de participantes específicos.
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Mede a frequência da ocorrência das doença s em determinado tempo e
espaço. Estudo de Prevalência medem quantas pessoas estão enfermas.
Estudos de Incidência medem quantas pessoas ficaram doentes (novos
casos).
Prevalência
Incidência
Ex.: Incidencia y prevalencia de las lesiones por quemaduras en menores de 20 años.
Solís F F; Domic C C; Saavedra O R; González M A.
Rev Chil Pediatr; 85(6): 674-81, 2014 Dec. Disponível em:
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&nrm=iso&lng=pt&tlng=pt&pid=S0370-
41062014000600004
Fatores Positivos: Fácil desenvolvimento e é econômico, muito
útil em saúde pública, para avaliar e planejar programas de
controle de doenças.
Fatores Negativos: Não contribuem para determinar doenças
raras.
Um pouco mais sobre os principais estudos…
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Descrevem as diferenças entre a população em um determinado espaço e
tempo ou em um mesmo tempo, comparando a ocorrência da doença entre os
grupos de pessoas (população de países, regiões ou municípios).
Ecológicos
Fatores Positivos: A unidade do estudo não é a pessoa mas o
grupo.
Fatores Negativos: É dependente dos bons sistemas de
informação (dados estatísticos).
Ex.: Social determinants and inequalities in tuberculosis incidence in Latin America and the
Caribbean.
César V. Munayco; Oscar J. Mújica; Francisco X. León; Mirtha del Granado; Marcos A. Espinal .
Rev Panam Salud Publica [online]. 2015, vol.38, n.3, pp.177-185
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892015000800001
Um pouco mais sobre os principais estudos…
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Estudo longitudinal, prospectivo e observacional ao qual um grupo de pessoas
são acompanhadas por um tempo. Os desfechos são comparados a partir da
exploração ou não de uma intervenção ou outro fator de interesse para análise
posterior de incidência da doença.
Coortes
Ex.: Riesgo cardiovascular asociado al consumo de antiinflamatorios no esteroideos.”
Sánchez Serrano, José Luis; Tenias Burillo, José María; Arias Arias, Ángel; Muñoz Carreras, María
Isabel; Valenzuela Gámez, Juan Carlos.
Rev Esp Salud Publica; 89(6): 607-613, nov.-dic. 2015 Disponível em:
http://www.msssi.gob.es/biblioPublic/publicaciones/recursos_propios/resp/revista_cdrom/vol89/v
ol89_6/RS896C_JLSS.pdf
Fatores Positivos: calcula o Risco Relativo(RR) e estabelece
estiologia e fatores de risco, sendo apropriado para descobrira
incidência e a história natural de uma condição de saúde.
Fatores Negativos: São demorados e podem ser caros.
Um pouco mais sobre os principais estudos…
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Os participantes do estudo são distribuídos aleatoriamente para uma das
intervenções (ex: tratamento farmacológico) ou para a outra (ex: tratamento
placebo). Os grupos são acompanhados por um período de tempo e analisados
por desfechos específicos, definidos no início do estudo.
Ensaio Clínico
Randomizado
Ex.: Efecto de esteroles vegetales en la reducción del colesterol plasmático.
San Mauro-Martín I; Collado-Yurrita L; Blumenfeld-Olivares JA; Cuadrado-Cenzual MÁ; Calle-Purón
ME; Hernández-Cabria M; Garicano-Vilar E; Pérez-Arruche E; Arce-Delgado E; CiudadCabañas MJ.
Nutr Hosp; 33(3): 279, 2016.
http://revista.nutricionhospitalaria.net/index.php/nh/article/view/279
Fatores Positivos: ideal para avaliação de intervenção terapêutica
Fatores Negativos: Podem possuir custos elevados e serem
demorados, por vezes, impossíveis de se realizar por questões
éticas, ou por serem casos raros e de longo período de seguimento.
Greenhalgh, 2005
Um pouco mais sobre os principais estudos…
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais:
Sistemática Reúne, de forma organizada, os resultados de estudos primários
relacionados a uma intervenção específica, com aplicação de
método explícito, reproduzível e sistematizado de pesquisa,
apreciação crítica e síntese dos estudos selecionados.
Fonte: Sampaio, 2007
1
Ex.: Research on Climate and Dengue in Malaysia: A Systematic Review.
Hii YL; Zaki RA; Aghamohammadi N; Rocklöv J.
Curr Environ Health Rep; 3(1): 81-90, 2016 Mar.
http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs40572-016-0078-z
Fatores Positivos: São muito úteis para integrar os dados dos
estudos realizados, sobre determinada terapêutica ou
intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou
coincidentes.
Fatores Negativos: Não são tão simples de fazer como se pensa.
REVISÕES
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Fontes: **Castro, 2001 ; *Sampaio, 2007
Não é! A meta-análise é um método estatístico muito utilizado na revisão sistemática para
integrar os resultados dos estudos incluídos. A meta-análise é a análise de análises, ou seja, é um
estudo de revisão da literatura em que os resultados de vários estudos independentes, são
combinados e sintetizados através de processos estatísticos para produzir uma única estimativa
ou índice que caracteriza o efeito de uma determinada intervenção.
A meta-análise é uma revisão sistemática?
Ex.: Trombectomía por aspiración para el tratamiento del infarto agudo de miocardio con elevación
del segmento ST.
Spitzer, Ernest; Stefanini, Giulio G; Stortecky, Stefan; Windecker, Stephan; Räber, Lorenz; Blöchlinger,
Stefan; Pilgrim, Thomas; Heg, Dik; Rutjes, Anne WS; Jüni, Peter.
Rev Esp Cardiol; 68(9): 746-752, sept. 2015.
http://www.revespcardiol.org/es/trombectomia-por-aspiracion-el-tratamiento/articulo/90435976/
Fatores Positivos: Ao combinar a amostra de vários estudos,
aumenta a amostra total, o que melhora o poder estatístico da
análise, assim como a precisão do estimado efeito de tratamento.
Fatores Negativos: é muito confundida com revisão sistemática.
REVISÕES
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Não Sistemática
(narrativa)
Um resumo de estudos primários selecionados de forma não
sistemática, uma vez que o método de pesquisa e de seleção dos
estudos não são padronizados e nem explícitos.
Fonte: Souza, 2010
2
EX.: Infecciones por micobacterias en otorrinolaringología: Revisión de la literatura.
Quinteros D, Rocío; López F, Valentín; Gutiérrez C, Daniela; Cardemil M, Felipe.
Rev. otorrinolaringol. cir. cabeza cuello; 76(1): 111-120, abr. 2016.
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-48162016000100016
Fatores Positivos: Podem ser fácil de Fazer.
Fatores Negativos: Os resultados podem ser tendenciosos, não
resgatam toda a literatura disponível sobre o tema investigado
e geralmente são inconclusivas.
As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais:
REVISÕES
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Integrativa Método que proporciona uma síntese do conhecimento em
determinada temática e a incorporação da aplicabilidade de
resultados dos estudos significativos a prática.
Ex.: Experience of spouses of women with breast cancer: an integrative literature review.
Neris, Rhyquelle Rhibna; Anjos, Anna Cláudia Yokoyama dos
Rev Esc Enferm USP; 48(5): 922-931, 10/2014.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342014000500922
3
Fonte: Souza, 2010
Fatores Positivos: Apresentam uma análise para aplicação dos
resultados à prática clínica.
Fatores Negativos: A metodologia ainda não é muito conhecida
As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais:
REVISÕES
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Para cada tipo de hipótese ou pergunta, existe um desenho de estudo
(metodologia) mas apropriado para verificar a hipótese que contesta a
pergunta.
Assim, mas que uma classificação dos tipos de pesquisa, é
fundamental que, tanto o investigador (produtor do conhecimento),
quanto o usuário (o consumidor do conhecimento) dos resultados de
investigações (conhecimento), conheçam os principais estudos
epidemiológicos, seus desenhos metodológicos, para que tipos de
hipóteses se aplicam ou que perguntas podem responder e suas
principais características.
CONCLUINDO
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
CAMPANA, A. O. Metodologia da investigação científica aplicada à área biomédica – 2. Investigações na área médica. Jornal de
Pneumologia, 25(2)84-93, 1999. [Acesso em 13 set 2016] Disponível em http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v25n2/v25n2a5.pdf
CASTRO, A. A. Revisão Sistemática e meta-análise. 2001. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em: http://metodologia.org/wp-
content/uploads/2010/08/meta1.PDF
FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
FRENK, J. et all. Un modelo conceptual para la investigación en salud pública. Bol of Sanit Panam. 1986; 101:477-492
GREENHALGH, T. Como ler artigos científicos - fundamentos da medicina baseada em evidências. 2a.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
228 p.
RODRIGUES, W. C. Metodologia Científica (PPT). FAETEC/IST Paracambi, 2007. [Acesso em 25 jul 2016]. Disponível em:
http://unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodologia_cientifica.pdf
SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista
Brasileira de Fisioterapia, 11(1):83-89, 2007. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n1/12.pdf
SANTOS, M. C.; PIMENTA, C. C. A. M.; NOBRE, M. R. C. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de
evidências. Revista Latino-americana de Enfermagem (online), 15(3), 2007. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n3/pt_v15n3a23.pdf
SOUZA, M.T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer? Einstein, 8(1 pt.1):102-6, 2010. [Acesso em 13 mar
2016]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf
Bibliografia consultada
I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde
Castro-Jiménez Miguel Ángel, Cabrera-Rodríguez Daladier, Castro-Jiménez María Isabel. Evaluación de tecnologías diagnósticas:
conceptos básicos en un estudio con muestreo transversal. Rev Colomb Obstet Ginecol . 2007 Mar; 58( 1 ): 45-52. Disponible en:
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-74342007000100007&lng=es
GONZÁLEZ, Antonio, GARCÍA-RODRÍGUEZ, Luis Alberto. Estudios de cohortes y de casos y controles: qué podemos esperar de
ellos. GH Continuada, Madrid, 2003 Ene-Feb; 2( 1 ):52-56. Available from:
http://web.udl.es/Biomath/Bioestadistica/Dossiers/Articles/1/EstudioosCohortesCC.pdf
Guirao Goris Silamani J. Adolf. Utilidad y tipos de revisión de literatura. Ene. 2015; 9( 2 ). Disponible en:
http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1988-348X2015002200002&lng=es
Lazcano-Ponce Eduardo, Salazar-Martínez Eduardo, Gutiérrez-Castrellón Pedro, Angeles-Llerenas Angélica, Hernández-Garduño
Adolfo, Viramontes José Luis. Ensayos clínicos aleatorizados: variantes, métodos de aleatorización, análisis, consideraciones éticas
y regulación. Salud pública Méx. 2004 Dec ; 46( 6 ): 559-584. Available from:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-36342004000600012&lng=en
Bibliografia Complementar

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Etapas do desenvolvimento da busca: principais tipos de estudo

  • 1. I OFICINA AVANÇADA PARA ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE BUSCA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Rio de Janeiro 6-8 de junho de 2017
  • 2. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Sabemos que: A evidência, informação ou conhecimento científico é o produto da pesquisa. Existem diferentes métodos de pesquisa e pelo menos um é mais apropriado que os outros, considerando o tipo de pergunta (a necessidade) e os objetos de estudos. PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDOS
  • 3. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Conhecer os tipos de pesquisa, os diferentes desenhos metodológicos e saber para que servem ou ainda o que a pergunta de pesquisa pode responder é fundamental tanto para o pesquisador quanto para o usuário do conhecimento produzido. Ambos tem uma necessidade de informação a ser atendida.
  • 4. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Existem várias formas de classificar os estudos, a maioria deles possui métodos aplicados para o desenvolvimento da investigação. Vejamos uma classificação geral, considerando a modalidade¸ os objetivos e a forma de abordagem. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDOS E PARA QUE SERVEM?
  • 5. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Exploratória – tem por objetivo a caracterização inicial do problema e constitui a primeira etapa de toda a pesquisa científica. ________________________________________________________________________ Teórica – tem por objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplias, estruturar sistemas e modelos teóricos, relacionar hipóteses. _________________________________________________________________________ Aplicada – tem por objetivo investigar, confirmar o rejeita hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos. _________________________________________________________________________ De campo – observação de fatos e como eles ocorrem. Nos permite separar e controlar as variáveis, além de perceber e estudar as relações estabelecidas. __________________________________________________________________________ Experimental – Busca-se criar condições para interferir no surgimento ou modificações de fatos, para explicar o que se ocorre com fenômenos correlacionados. __________________________________________________________________________ Bibliográfica – recupera o conhecimento científico acumulado sobre um tema. Classificação através da Modalidade da Pesquisa OS TIPOS DE PESQUISA
  • 6. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Exploratória – proporcionar mais familiaridade com o problema; pesquisa bibliográfica, estudos de caso e enquetes. Descritiva – Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem a interferência do pesquisador; uso de técnicas de coleta de dados na pesquisa e em observações sistemáticas. Explicativa/analítica – Identificar fatores determinantes para a ocorrência dos fenômenos; para ciências naturais, é um método experimental e, para ciências sociais, é um método observacional. Fonte: Rodrigues, 2007. Classificação através do Objetivos de Pesquisa OS TIPOS DE PESQUISA
  • 7. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Quantitativa – Traduzem em números, as opiniões e informações para serem para serem classificadas e analisadas. Geralmente, utilizam técnicas estatísticas. Qualitativa – busca o estudo de aspectos específicos, particulares, aplicado a grupos também específicos, com abordagem bastante ampla, e buscando saber como as pessoas veem e se sentem quando estão diante das situações estudadas, aplicam métodos de investigação, enquetes e leitura. Formas de Abordagem da Pesquisa *Fonte: Rodrigues, 2007 OS TIPOS DE PESQUISA
  • 8. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Fonte: Campana, 1999 Experimental em laboratório (in vitro) • Estudos realizados com animais. O laboratório é o local ideal para estudos experimentais, na medida em que se pode controlar as variáveis, reduzindo o grau de subjetividade nas aferições dos dados. Cautela com a expectativa de obtenção do mesmo resultado para humanos, uma vez que se trata de um experimento realizado com outras espécies. Epidemiológica ou Demográfica • Estudo que aborda a investigação da saúde da população e os fatores determinantes do risco de doenças, agravos e eventos associados com a saúde. Tem raiz epidemiológica, que é a ciência que estuda a relação de causa-efeito ou saúde-doença . As pesquisas são comumente divididas em dois grupos: OS TIPOS DE PESQUISA
  • 9. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Podem ser classificados em observacionais ou experimentais (de intervenção). Ambos os estudos analisam se existem associações entre um determinado fator, comparando grupos, ... Em um estúdio com alcoólatras, não se pode induzir um grupo a tornar-se alcoólatras. Então, em uma pesquisa, incluímos um grupo de pessoas que já eram alcoólatras com um grupo controle de não alcoólatras. Observacionais Experimentais Intervenção direta do pesquisador com a relação analisada Não Existe Existe Distribuição da amostra em grupos Grupos estabelecidos por processos aleatórios Grupos Classificados no início do estudo Exemplo Estudo para comprovar a efetividade da glucosamina para aliviar a dor de osteoartrites nos joelhos, se ministra esta substância para um grupo e placebo para um grupo controle. Estudos epidemiológicos
  • 10. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Representação gráfica dos principais tipos de estudos epidemiológicos, de acordo com o desenho aplicado Terapia  Relatos ou séries de caso  Estudos de Prevalência – transversais  Estudos de Incidência – Longitudinais  Estudos Ecológicos o Demográficos  Estudos de Coorte  Estudos de Caso-Controle  Ensaios Clínicos Randomizados Observacionais Experimentais (Intervenção) Analíticos Descritivos
  • 11. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde ...que os estudos podem se dividir em primários e secundários. Ainda temos que saber… São pesquisas originais, em que os dados colhidos ou variáveis observadas e analisadas no estudo, por um pesquisador, estão relacionados a aplicação de intervenções (estudos experimentais) ou observacionais. Primários Geralmente utilizam os estudos que já existem, já publicados, para selecionar maiores evidências. Buscam estabelecer conclusões a partir dos estudos primários com um resumo ou sistematização dos dados encontrados, que são comuns à estes estudos. Secundários • Relatos de casos • Estudos de prevalência • Ensaios clínicos • Estudos de coortes • Caso-controle • … • Revisão sistemática • Revisão narrativa • Revisão integrativa • Metanálises • Avaliação de tecnologia • Avaliação econômica • Guías clínicos • …
  • 12. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Um pouco mais sobre os principais estudos… Descrição detalhada de um ou alguns casos clínicos, geralmente de um evento clínico raro ou uma nova intervenção. A série de casos é um estudo com maior número de participantes (más de 10) e pode ser retrospectivo ou prospectivo. Relato de Caso Fonte: Fletcher, 2006 Ex.: Relato de caso e revisão da literatura: Luxofractura de codo en niños. Guzmán, R, Rincón, D, & Camacho, J. Acta ortop. mex [online]. 2015, vol.29, n.2 pp.118-122. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2306-41022015000200010 Fatores Positivos: Colaboram com o delineamento de casos clínicos. Fatores Negativos: Possuem limitações importantes e podem levar a conclusões equivocadas, uma vez que frequentemente avaliam acontecimentos passados, não possuem grupos de comparação e apresentam resultados que se aplicam somente àquele paciente ou grupo de participantes específicos.
  • 13. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Mede a frequência da ocorrência das doença s em determinado tempo e espaço. Estudo de Prevalência medem quantas pessoas estão enfermas. Estudos de Incidência medem quantas pessoas ficaram doentes (novos casos). Prevalência Incidência Ex.: Incidencia y prevalencia de las lesiones por quemaduras en menores de 20 años. Solís F F; Domic C C; Saavedra O R; González M A. Rev Chil Pediatr; 85(6): 674-81, 2014 Dec. Disponível em: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&nrm=iso&lng=pt&tlng=pt&pid=S0370- 41062014000600004 Fatores Positivos: Fácil desenvolvimento e é econômico, muito útil em saúde pública, para avaliar e planejar programas de controle de doenças. Fatores Negativos: Não contribuem para determinar doenças raras. Um pouco mais sobre os principais estudos…
  • 14. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Descrevem as diferenças entre a população em um determinado espaço e tempo ou em um mesmo tempo, comparando a ocorrência da doença entre os grupos de pessoas (população de países, regiões ou municípios). Ecológicos Fatores Positivos: A unidade do estudo não é a pessoa mas o grupo. Fatores Negativos: É dependente dos bons sistemas de informação (dados estatísticos). Ex.: Social determinants and inequalities in tuberculosis incidence in Latin America and the Caribbean. César V. Munayco; Oscar J. Mújica; Francisco X. León; Mirtha del Granado; Marcos A. Espinal . Rev Panam Salud Publica [online]. 2015, vol.38, n.3, pp.177-185 http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892015000800001 Um pouco mais sobre os principais estudos…
  • 15. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Estudo longitudinal, prospectivo e observacional ao qual um grupo de pessoas são acompanhadas por um tempo. Os desfechos são comparados a partir da exploração ou não de uma intervenção ou outro fator de interesse para análise posterior de incidência da doença. Coortes Ex.: Riesgo cardiovascular asociado al consumo de antiinflamatorios no esteroideos.” Sánchez Serrano, José Luis; Tenias Burillo, José María; Arias Arias, Ángel; Muñoz Carreras, María Isabel; Valenzuela Gámez, Juan Carlos. Rev Esp Salud Publica; 89(6): 607-613, nov.-dic. 2015 Disponível em: http://www.msssi.gob.es/biblioPublic/publicaciones/recursos_propios/resp/revista_cdrom/vol89/v ol89_6/RS896C_JLSS.pdf Fatores Positivos: calcula o Risco Relativo(RR) e estabelece estiologia e fatores de risco, sendo apropriado para descobrira incidência e a história natural de uma condição de saúde. Fatores Negativos: São demorados e podem ser caros. Um pouco mais sobre os principais estudos…
  • 16. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Os participantes do estudo são distribuídos aleatoriamente para uma das intervenções (ex: tratamento farmacológico) ou para a outra (ex: tratamento placebo). Os grupos são acompanhados por um período de tempo e analisados por desfechos específicos, definidos no início do estudo. Ensaio Clínico Randomizado Ex.: Efecto de esteroles vegetales en la reducción del colesterol plasmático. San Mauro-Martín I; Collado-Yurrita L; Blumenfeld-Olivares JA; Cuadrado-Cenzual MÁ; Calle-Purón ME; Hernández-Cabria M; Garicano-Vilar E; Pérez-Arruche E; Arce-Delgado E; CiudadCabañas MJ. Nutr Hosp; 33(3): 279, 2016. http://revista.nutricionhospitalaria.net/index.php/nh/article/view/279 Fatores Positivos: ideal para avaliação de intervenção terapêutica Fatores Negativos: Podem possuir custos elevados e serem demorados, por vezes, impossíveis de se realizar por questões éticas, ou por serem casos raros e de longo período de seguimento. Greenhalgh, 2005 Um pouco mais sobre os principais estudos…
  • 17. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais: Sistemática Reúne, de forma organizada, os resultados de estudos primários relacionados a uma intervenção específica, com aplicação de método explícito, reproduzível e sistematizado de pesquisa, apreciação crítica e síntese dos estudos selecionados. Fonte: Sampaio, 2007 1 Ex.: Research on Climate and Dengue in Malaysia: A Systematic Review. Hii YL; Zaki RA; Aghamohammadi N; Rocklöv J. Curr Environ Health Rep; 3(1): 81-90, 2016 Mar. http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs40572-016-0078-z Fatores Positivos: São muito úteis para integrar os dados dos estudos realizados, sobre determinada terapêutica ou intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou coincidentes. Fatores Negativos: Não são tão simples de fazer como se pensa. REVISÕES
  • 18. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Fontes: **Castro, 2001 ; *Sampaio, 2007 Não é! A meta-análise é um método estatístico muito utilizado na revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos. A meta-análise é a análise de análises, ou seja, é um estudo de revisão da literatura em que os resultados de vários estudos independentes, são combinados e sintetizados através de processos estatísticos para produzir uma única estimativa ou índice que caracteriza o efeito de uma determinada intervenção. A meta-análise é uma revisão sistemática? Ex.: Trombectomía por aspiración para el tratamiento del infarto agudo de miocardio con elevación del segmento ST. Spitzer, Ernest; Stefanini, Giulio G; Stortecky, Stefan; Windecker, Stephan; Räber, Lorenz; Blöchlinger, Stefan; Pilgrim, Thomas; Heg, Dik; Rutjes, Anne WS; Jüni, Peter. Rev Esp Cardiol; 68(9): 746-752, sept. 2015. http://www.revespcardiol.org/es/trombectomia-por-aspiracion-el-tratamiento/articulo/90435976/ Fatores Positivos: Ao combinar a amostra de vários estudos, aumenta a amostra total, o que melhora o poder estatístico da análise, assim como a precisão do estimado efeito de tratamento. Fatores Negativos: é muito confundida com revisão sistemática. REVISÕES
  • 19. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Não Sistemática (narrativa) Um resumo de estudos primários selecionados de forma não sistemática, uma vez que o método de pesquisa e de seleção dos estudos não são padronizados e nem explícitos. Fonte: Souza, 2010 2 EX.: Infecciones por micobacterias en otorrinolaringología: Revisión de la literatura. Quinteros D, Rocío; López F, Valentín; Gutiérrez C, Daniela; Cardemil M, Felipe. Rev. otorrinolaringol. cir. cabeza cuello; 76(1): 111-120, abr. 2016. http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-48162016000100016 Fatores Positivos: Podem ser fácil de Fazer. Fatores Negativos: Os resultados podem ser tendenciosos, não resgatam toda a literatura disponível sobre o tema investigado e geralmente são inconclusivas. As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais: REVISÕES
  • 20. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Integrativa Método que proporciona uma síntese do conhecimento em determinada temática e a incorporação da aplicabilidade de resultados dos estudos significativos a prática. Ex.: Experience of spouses of women with breast cancer: an integrative literature review. Neris, Rhyquelle Rhibna; Anjos, Anna Cláudia Yokoyama dos Rev Esc Enferm USP; 48(5): 922-931, 10/2014. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342014000500922 3 Fonte: Souza, 2010 Fatores Positivos: Apresentam uma análise para aplicação dos resultados à prática clínica. Fatores Negativos: A metodologia ainda não é muito conhecida As revisões são estudos secundários e com pelo menos três tipos principais: REVISÕES
  • 21. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Para cada tipo de hipótese ou pergunta, existe um desenho de estudo (metodologia) mas apropriado para verificar a hipótese que contesta a pergunta. Assim, mas que uma classificação dos tipos de pesquisa, é fundamental que, tanto o investigador (produtor do conhecimento), quanto o usuário (o consumidor do conhecimento) dos resultados de investigações (conhecimento), conheçam os principais estudos epidemiológicos, seus desenhos metodológicos, para que tipos de hipóteses se aplicam ou que perguntas podem responder e suas principais características. CONCLUINDO
  • 22. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde CAMPANA, A. O. Metodologia da investigação científica aplicada à área biomédica – 2. Investigações na área médica. Jornal de Pneumologia, 25(2)84-93, 1999. [Acesso em 13 set 2016] Disponível em http://www.scielo.br/pdf/jpneu/v25n2/v25n2a5.pdf CASTRO, A. A. Revisão Sistemática e meta-análise. 2001. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em: http://metodologia.org/wp- content/uploads/2010/08/meta1.PDF FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. FRENK, J. et all. Un modelo conceptual para la investigación en salud pública. Bol of Sanit Panam. 1986; 101:477-492 GREENHALGH, T. Como ler artigos científicos - fundamentos da medicina baseada em evidências. 2a.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 228 p. RODRIGUES, W. C. Metodologia Científica (PPT). FAETEC/IST Paracambi, 2007. [Acesso em 25 jul 2016]. Disponível em: http://unisc.br/portal/upload/com_arquivo/metodologia_cientifica.pdf SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica. Revista Brasileira de Fisioterapia, 11(1):83-89, 2007. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n1/12.pdf SANTOS, M. C.; PIMENTA, C. C. A. M.; NOBRE, M. R. C. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-americana de Enfermagem (online), 15(3), 2007. [Acesso em 13 mar 2016] Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n3/pt_v15n3a23.pdf SOUZA, M.T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer? Einstein, 8(1 pt.1):102-6, 2010. [Acesso em 13 mar 2016]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102.pdf Bibliografia consultada
  • 23. I Oficina Avançada para Elaboração de Estratégias de Busca de Informação em Saúde Castro-Jiménez Miguel Ángel, Cabrera-Rodríguez Daladier, Castro-Jiménez María Isabel. Evaluación de tecnologías diagnósticas: conceptos básicos en un estudio con muestreo transversal. Rev Colomb Obstet Ginecol . 2007 Mar; 58( 1 ): 45-52. Disponible en: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-74342007000100007&lng=es GONZÁLEZ, Antonio, GARCÍA-RODRÍGUEZ, Luis Alberto. Estudios de cohortes y de casos y controles: qué podemos esperar de ellos. GH Continuada, Madrid, 2003 Ene-Feb; 2( 1 ):52-56. Available from: http://web.udl.es/Biomath/Bioestadistica/Dossiers/Articles/1/EstudioosCohortesCC.pdf Guirao Goris Silamani J. Adolf. Utilidad y tipos de revisión de literatura. Ene. 2015; 9( 2 ). Disponible en: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1988-348X2015002200002&lng=es Lazcano-Ponce Eduardo, Salazar-Martínez Eduardo, Gutiérrez-Castrellón Pedro, Angeles-Llerenas Angélica, Hernández-Garduño Adolfo, Viramontes José Luis. Ensayos clínicos aleatorizados: variantes, métodos de aleatorización, análisis, consideraciones éticas y regulación. Salud pública Méx. 2004 Dec ; 46( 6 ): 559-584. Available from: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-36342004000600012&lng=en Bibliografia Complementar