O documento discute Herpes genital, incluindo sua definição, etiologia, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. O vírus Herpes simplex tipo II causa lesões dolorosas nos órgãos genitais e pode ser transmitido sexualmente. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento envolve antivirais para reduzir a duração dos surtos e prevenir complicações.
2. Herpes genital
Conceito:
é uma virose transmitida predominantemente pelo
contato sexual (oro-genital). Com período de incubação de 3 a
14 dias, no caso de primo-infecção sintomática; a transmissão
pode-se dar, também, pelo contato direto com lesões
vesiculosas que, em poucos dias, transformam-se em pequenas
úlceras.
(Manual de controle das DST’S, 2004)
Ana Paula Santana
3. Etiologia
O agente etiológico é o Herpes simplex vírus (HSV), tipos I
(peri-oral) e II (genital). Pertencem à família Herpesviridae.
www.abcpedia.com
4. Classificação
Herpes simples Tipo- I: região labial;
Herpes simples Tipo – II: órgãos genitais
(vagina, colo, pênis, nádegas). Existem casos
raros de infecção até dentro dos olhos.
5. Fisiopatologia
O vírus penetra na região labial – latente até receber estímulo;
Infecção recorrente – latente nos gânglios da raiz dorsal dos
nervos espinhais entre os surtos; e
Na célula do músculo o vírus se reproduz rapidamente,
destruindo as fibras nervosas.
Fonte:www.geocities.com
9. Fatores predisponentes
Infecções com febre;
Problemas emocionais (morte, separação etc);
Estresse (muito trabalho, má alimentação);
Imunossupressores (pacientes oncológicos e aidéticos);
Traumas na pele (solução de continuidade);
Sol – bloqueiam a ação das células de defesa do
organismo.
11. Diagnóstico – Clínico e laboratorial
Cultura viral – identifica o HSV;
Esfregaço de Papanicolaou – pode mostrar alterações celulares
características;
Esfregaço de Tzanck – o líquido da vesícula ou o raspado da
base da úlcera é corado, para mostrar as alterações
características;
Exames de anticorpos nas lesões genitais para rastreamento e
diagnóstico.
13. Tratamento
Antivirais: aciclovir, fanciclovir e vasaciclovir – ↓ duração,
gravidade e disseminação;
- Aciclovir (tópico): é menos eficaz;
- Terapia oral pode ser episódica, sempre que os primeiros
sinais de recidiva são identificados, ou contínua, para suprimir
a infecção recorrente;
- Aciclovir (IV): infecções graves ou imunossupressão.
Fármacos para dor: acetaminofeno e agentes
antiinflamatórios não-esteróides até narcóticos orais;
14. Medidas de conforto locais: lidocaína em gel, banhos de
assento e compressas;
Medidas de Higiene: rigorosas e constantes; e
Imunização: ainda está sob pesquisa para as pessoas de
alto risco (múltiplos ou um parceiro com herpes genital).
21. Prevenção
Abstenção de contato sexual***;
Relacionamento monogâmico*;
Preservativo (↓); ***
Higiene rigorosa das mãos e do
corpo;
Alimentação;
Sol (cuidados);
Pessoas infectadas, não devem
manter relações sexuais com
parceiros não infectados;
Ana Paula Santana
22. Usar luvas descartáveis para
aplicar a medicação evitando-
se a propagação da infecção a
outras partes do corpo através
das mãos;
Conscientizar de que mesmo
sem sintomas pode-se
transmitir o vírus a outros;
Uso abusivo de medicações; e
Procurar ajuda profissional
nos primeiros sintomas.
23. Referências bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de controle pré-natal
e puerpério. Brasília, 2006.
CUNHA, Sérgio Pereira; DUARTE, Geraldo. Gestação de
Alto Risco. São Paulo: Medsi,1998.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Coordenadoria das Ações
de Saúde da Mulher. Assistência Pré-Natal. Normas e
Manuais Técnicos. 3. ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde;
1999.
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 7a ed., Rio de
Janeiro: Guanabara, 2003.
Ana Paula Santana