Trabalho apresentado como finalização do módulo de Estética e História da Arte no Instituto de Artes da UNESP - Universidade Estadual Paulista. Curso ministrado do período de maio a junho de 2015 com 32 horas/aulas
Orientador: Prof. Dr. José Leonardo do Nascimento.
1. A MÚSICA E O SUBLIME!
A Razão e a sensibilidade não se
harmonizam,e justamete nesta
contradição entre as duas reside a
magia com que ele toma nosso
ânimo.
(Scliller)
2. O SUBLIME!
Kant (1724-1804)
O sublime é algo
grandioso e perfeito, do
ponto de vista metafísico e
intelectual.
O belo e o sublime são
compreendidos como dois
elementos complementares
e indispensáveis para o
processo de educação
estética que leva o homem a
entender a distinção entre a
cisão da natureza sensível e
a racional.
Schiller (1759-1805)
O sublime, como o belo, foi
partilhando por toda a
natureza com profusão, e a
capacidade de senti-los se
encontra em todos os seres
humanos; mas a semente
dessa capacidade se
desenvolve de modo
desigual e precisa ser
auxiliada pela arte.
3. IMMANUEL KANT:
“A Ignorância é inculpável nas
coisas cujo conhecimento
ultrapassa o horizonte
comum, mas é culpável nas
coisas cujo saber é
necessário e atingível.”
4. A MÚSICA E O SUBLIME
A música durante o Romantismo é uma das formas mais Sublime
das artes. Durante esse movimento a música caracteriza-se pela
presença marcante e intensa da emoção tendo uma forma mais livre
e tons mais ricos. Uma música mais poética e mais harmônica.
A opção pela musica de Beethoven se justifica pela grandiosidade
dos efeitos e multiplicidade de temas e afetos que sua narrativa
sinfônica produz.
O exemplo da Nona sinfonia nos convida a deixar a mesquinhez do
cotidiano e a enxergar a nossa pequenez diante do cosmos.
5. LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770 – 1827)
O processo de composição da Nona Sinfonia de Beethoven
foi longo a conturbado, arrastando se por mais de vinte anos
a acompanhando assim a própria evolução estilística do seu
autor no decurso desse período. Pode dizer se que remonta
já a 1793, quando o compositor considerou pela primeira vez
a possibilidade de pôr em Música a Ode à Alegria, de que
tomara conhecimento ainda antes da sua partida de Bonn
para Viena, no ano anterior. O poema fora publicado em 1785
e o seu autor era Friedrich Schiller (1759 1805), um dos pais
do Romantismo literário alemão a um poeta cujos versos
influenciaram decisivamente a personalidade artística de
Beethoven desde a sua juventude.
6.
7. TRADUÇÃO DE
Oh amigos, mudemos o som!
Entoemos algo mais prazeroso
E alegre!
Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios pelo fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce vôo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Mesmo aquele que conquistou apenas uma alma,
Uma única alma em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Da alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim para se erguer diante de Deus!
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Exultantes como o herói diante da vitória.
Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios pelo fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Enviem um beijo ao mundo todo!
Mundo, você sente a presença do seu Criador?
Pois milhões se abatem diante dele!
Abracem-se milhões!
Porque Irmãos, além do céu estrelado
Deve haver um Pai Amado!
8. Observa-se nos versos que não há a
menção a supremacia de uma nação
sobre a outra, ou de um credo, ou de
uma raça. Há glorificação de um ideal
supremo que não enxerga fronteiras
para a fraternidade humana. Schiller e
Beethoven parecem não acreditar em
espaço para querelas ultra-nacionais,
religiosas, patrimonialistas ou
segregacionais.
9. 9ª SINFONIA (BEETHOVEN)
A música é um ponto
limite do humano, e
neste ponto o divino
começa. (Hans Baltasar)
11. Universidade estadual Julio de mesquita filho
UNESP- IA DE ARTES
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE .
PROFESSOR :JOSÉ LEONARDO DO NASCIMENTO
ALUNAS:
ADRIANA MARIA ARCAZAS DA SILVA
ANDRÉIA MIDORE GENEROSO
EMÍLIA ROSSI
Mª ROSINEIDE DE O. BARBERI (ROSY BARBERI
ROSÁRIA BERNARDES ANANIAS
12. BIBLIOGRAFIAS:
KANT,I. Crítica da Ração Puara. 2. ed. Tradução de Manuela Pinto dos
Santos. Lisboa: Fundação Caouste Gulbenkin, 1989
STRATHERN, Paul. Kant em 90 minutos, São Paulo 2010 Tradução:
lMaria Helena geordane – Consultor : Danilo Marcondes – Professor –
Titular do Dept,] de Filosofia =, PUC-Rio
SCHILLER, Friedrich, Do Sublime ao Trágico,. Tradução de Teresa
Rodrigues Cadete. Lisboa: Impressa Nacional-Casa da Moeda, 1997
https://www.youtube.com/watch?v=bcR63fPtSLs ACESSO: 17.06.2015
20:56MIN.
13. .
https://www.youtube.com/watch?v=CehTJyPeua8
Publicado em 7 de jan de 2015
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.
Notas do Editor
https://www.youtube.com/watch?v=bcR63fPtSLs
https://www.youtube.com/watch?v=GDbfJXs6F-Y – filme atual