Alves Redol, escritor português e sua obra Constantino guardador de vacas e de sonhos
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2. Alves Redol
1911/2011
Centenário do nascimento do autor
3. Alves Redol
Biografia
Bia
António Alves Redol nasceu a 29 de dezembro de
1911, em Vila Franca de Xira e faleceu a 29 de
novembro de 1969, em Lisboa.
Romancista e dramaturgo, filho de um pequeno
comerciante ribatejano, obteve apenas um curso
comercial.
Em Angola conheceu a pobreza e o desemprego.
Em Lisboa desenvolveu várias atividades
profissionais.
Foi militante do partido comunista e empenhado
na luta de resistência ao regime salazarista.
Compreendeu a literatura como forma de
intervenção social, sendo Gaibéus um dos seus
primeiros romances, considerado um dos textos
literários fundadores da narrativa neorrealista.
Ao longo de uma longa e coerente produção
literária, Alves Redol trouxe para o romance
personagens, temas e situações ignorados pela
literatura, postura que lhe valeu, simultaneamente,
o êxito junto de um grande público e o ataque
impiedoso da crítica, que apontava como
deficiências de escrita a linguagem simples da sua
prosa e o esquematismo das tramas romanescas.
4. Bibliografia
Nasci com passaporte de turista
Porto manso
Olhos de água
Marés
Barca dos sete lemes
Avieiros
Gaibéus
Fanga
Uma flor chamada Maria
Maria Flor abre o livro das surpresas
A flor vai ver o mar
A flor ai pescar num bote
Glória - uma aldeia do ribatejo
Marés
A vida mágica da sementinha
Barranco de cegos
Constantino guardador de vacas e de sonhos
O muro branco
Anúncio
O Cavalo espantado
Uma fenda na muralha
Vindima de sangue
Os Homens e as sombras
Horizonte cerrado
Histórias afluentes
Marés
Teatro I
Teatro I I
5. Resumo da obra
Constantino guardador de vacas e de sonhos
Constantino é um menino como qualquer outro de doze
anos, embora ainda não tenha deitado corpo. Frequenta
a escola primária, é inteligente mas prefere contar ninhos
em vez de saber de cor os afluentes do mondego ou do
guadiana. O único afluente que lhe interessa é o trancão,
que no seu sonho o levará ao tejo e ao grande mar.
Constantino guarda vacas como quem guarda sonhos,
transportando-os numa alma risonha que encara o futuro
como aquela nuvem de sonhos que só a infância nos
pode oferecer. Enquanto guarda as vacas, Constantino
sonha em ser serralheiro de navios e fazer um barco que
o leve até Lisboa.