SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 431
Baixar para ler offline
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 1 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS
Concurso de Painéis Científicos
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 2 de 431
ANAIS 22º CIORJ
Anais do Concurso de Painéis Científicos
Concursos Científicos
Coordenador
ARMANDO HAYASSY
Assessores
CARLOS FERNANDO MOURÃO LUIS RENAN GASSE BOSSOROY RIVA MARQUES CAMPOS
IGOR MOSCI DOS TABAJARAS DE NUNES
RODRIGUES
MARCOS VINICIUS ABDORAL
JONATHAN RIBEIRO DA SILVA MARIA CRISTINA QUELHAS
Avaliadores
ALESSANDRA AREAS E SOUZA CAMILA OLIVEIRA BORGES FRAZÃO FABIANA CERVO DE BARROS
ALEXANDRE CARVALHO TEIXEIRA CARLOS FERNANDO MOURÃO FELIPE GONÇALVES BELLADONNA
ALEXANDRE PEREZ MARQUES CLARICE AUSTREGÉSILO BARBOSA FERNANDA NUNES DE SOUZA
ALIA REGINA PORTO
DANIEL PEREIRA PARREIRAS DE
BRAGANÇA
FILIPE HAYASSY RABELLO
ALINE DOS SANTOS LETIERI DANIEL TELLES FLÁVIA ALMEIDA BARBOSA
AMAURI FAVIERI RIBEIRO
DÁRIA GLÁUCIA RANGEL DA CRUZ
BUSQUET FERREIRA
GUSTAVO TEDESCO
ANDERSON JAÑA ROSA EDSON MARCUS CEZÁRIO HELDER VALIENSE
ANDERSON TADASHI SAMEJIMA EDSON JORGE LIMA MOREIRA HERALDO ELIAS SALOMÃO DOS SANTOS
ANDRÉ FÁBIO VASCONCELOS MORO ELSON CORMACK HERNANDO VALENTIM DA ROCHA JR
ANDRÉ MALLMANN ESIO VIEIRA IGOR BASTOS BARBOSA
BRUNA NINA BOTRELL EUDIVAR CORREIA DE FARIAS NETO JANAINA NUNES SAMPAIO
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 3 de 431
ANAIS 22º CIORJ
Avaliadores
JONATHAN RIBEIRO DA SILVA MARCELO GARBOSSA NATÁLIA RODRIGUES MANES
JOSÉ CARLOS GAROFALO MARCELO JOSÉ P. G. DE UZEDA NATHALIA ALBRECHT
JOSÉ COLUMBANO NETO MARCELLO GHETTI DE MELO NATHALIA DE ALMEIDA FREIRE
JOSÉ MASSAO MIASATO MARCIA MARIA PEREIRA RENDEIRO PABLO SOTELO
JULIANA DE NORONHA SANTOS NETTO
MARCIA REJANE THOMAS CANABARRO
ANDRADE
PATRÍCIA ARRIAGA CARVALHO
JULIANA TRISTÃO WERNECK MARCIO SALLES FERREIRA
RAIMUNDO ALEXANDRE DA SILVEIRA
VIDIGAL LACERDA
KARLA BIANCA FERNANDES DA COSTA
FONTES
MARCOS ANTÔNIO NUNES COSTA
SILAMI
RAQUEL RAMOS CASTELLO
KEYLA FREIRE PEREIRA
MARCUS VINICIUS CORVELO DE
ANDRADES
RENATA COSTA VAL RODRIGUES
LAURA MARIA DE OLIVEIRA SOTELO MARIA CRISTINA QUELHAS RIVA MARQUES CAMPOS
LIANA BASTOS FREITAS FERNANDES
MARIA CYNÉSIA MEDEIROS DE BARROS
TORRES
RODRIGO FIGUEIREDO DE BRITO
RESENDE
LILIAN VIEIRA LIMA MARIA ISABEL BASTOS VALENTE RUDÁ FRANÇA MOREIRA
LUCIANA FONSECA BORGES MARIA ISABEL DE CASTRO DE SOUZA
SANDRA REGINA FERNANDES
ALBUQUERQUE
LUCIANA POMARICO MARIA SILVIA NACAO SILENO CORRÊA BRUM
LUCÍOLA RANGEL DE LUCA MARIANA FAMPA FOGACCI SONIA GROISMAN
LUIS ANTONIO TATO LUCIANO DOS
SANTOS
MARIANE MICHELS TATIANA KELLY DA SILVA FIDALGO
LUIS PAULO DINIZ BARRETO
MARLUS ROBERTO RODRIGUES
CAJAZEIRA
TEREZA CRISTINA ALMEIDA GRAÇA
LUIZ FELIPE ALMEIDA GRAÇA MAURO D’OLIVEIRA VANESSA MOLINA ASCO
LUIZ OTÁVIO RIBEIRO GARCIA MÔNICA ISRAEL WILLIAM CHAIA
MARCELA MELO DOS SANTOS MONIQUE OLIVEIRA RODRIGUES
MARCELO CLÁUDIO GAMA DE
CARVALHO
NATÁLIA ARAÚJO SILVA PRADO
Associação Brasileira de Odontologia – Seção do Rio de Janeiro
Rua Barão de Sertório, 75 - Rio Comprido
Rio de Janeiro - RJ, 20261-050, Brasil.
Telefone: (21) 2504-0002 / Fax: (21) 2504-3859
www.aborj.org.br
Anais disponibilizados nos endereços:
www.ciorj.org.br
www.aborj.org.br
Filiação
FDI World Dental Federation
Federación Odontológica Latino Americana
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 4 de 431
ANAIS 22º CIORJ
Painéis de Revisão
Painéis de Pesquisa
Painéis Clínicos
Índice dos Trabalhos apresentados
no Concurso de Painéis Científicos
............................................. pág. 005 - 210
............................................. pág. 211 - 330
............................................. pág. 331 – 431
Constam nestes Anais todos os trabalhos que se apresentaram e foram analisados pelos
avaliadores do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ.
Os conteúdos apresentados a seguir bem como a redação empregada para expressá-los são de inteira
responsabilidade de seus autores. O texto final de cada resumo está representado da mesma forma com
que foi submetido pelos autores ao 22º CIORJ.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 5 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Protocolo de Maxila com Ativação Tardia Após Enxerto de Alvéolos com Bone Ceramic.
AUTOR Abílio Augusto Sobrinho Rodrigues
CO AUTORES Cleide Gisele Ribeiro Bruno Salles Sotto Maior
Marcelo Vinicius Rizzo
Mendonça
ORIENTADOR Neuza Maria Souza Picorelli Assis
RESUMO
A perda dos dentes resulta em atrofia alveolar e muitos materiais têm sido utilizados
para a compensação desta perda volumétrica. O objetivo deste trabalho foi descrever a
utilização do substituto ósseo Bone Ceramic (Straumann) como enxerto em alvéolos de
extração para manutenção de volume do rebordo maxilar, instalação tardia de implantes
e confecção de prótese tipo protocolo. Paciente L. V. L. G. foi submetida a extrações dos
dentes superiores, seguida de curetagem dos alvéolos e preenchimento com o Bone
Ceramic. Foi confeccionada uma prótese total provisória. Após o período de sete meses,
foram instalados seis implantes (HE - Easy Grip - Conexão). Como não obtiveram
travamento mínimo para a ativação imediata, os implantes foram submersos e foi
aguardado o período de seis meses para que osseointegração ocorresse. Em seguida, a
paciente foi submetida à cirurgia de reabertura para exposição dos implantes que foram
ativados e a prótese definitiva tipo protocolo foi instalada. Foram realizadas radiografias
panorâmicas para acompanhamento do caso. A prótese encontra-se em função há 24
meses. Ao exame clínico, constatou-se que a prótese apresenta boa estética e função,
bem como a satisfação da paciente. O enxerto com Bone Ceramic mostrou-se como uma
boa alternativa para o preenchimento dos alvéolos de extração.
TÍTULO Fibroma Ossificante Juvenil Psamomatóide: Relato de Caso
AUTOR Adnaiane Kelly Moraes Soares
CO AUTORES
Wanessa Alice Santos
Miranda
Paulo Bartholo
Bruno Augusto Benevenuto
de Andrade
ORIENTADOR Mário José Romañach
RESUMO
O fibroma ossificante juvenil (FOJ) é uma neoplasia benigna agressiva que usualmente
acomete pacientes jovens, caracterizada pela proliferação de material mineralizado em
meio a um estroma fibroso. Baseado nas características clínicas e microscópicas, duas
variantes do FOJ são reconhecidas: trabecular e psamomatóide. Paciente do gênero
masculino, 20 anos de idade, apresentou aumento de volume assintomático medindo
cerca de 5 cm, localizado na região fronto-orbitária esquerda, com evolução de 10 anos,
causando importante distopia ocular. Em exames de imagem observa-se lesão mista
multilocular que causa expansão e adelgaçamento das corticais ósseas do osso frontal,
respeitando a linha média. O paciente foi submetido à biópsia incisional em ambiente
hospitalar, a qual microscopicamente revelou a presença de estroma fibroso altamente
celularizado em meio a múltiplas formações concêntricas de material mineralizado. O
diagnóstico final foi de FOJ variante psamomatóide. O tratamento consistiu na remoção
cirúrgica conservadora da lesão e o paciente encontra-se sem sinais de recidiva 6 meses
após a cirurgia. A variante psamomatóide do FOJ acomete preferencialmente os ossos
frontal, zigomático e seios paranasais de pacientes com média de idade de 22 anos,
consistindo em importante diagnóstico diferencial de lesões fibro-ósseas da região oral e
maxilofacial de pacientes jovens.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 6 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Gengivite Ulcerativa Necrosante e Estomatite Necrosante em Paciente com Doença
Falciforme
AUTOR Adriana Menucci Bachur da Silva
CO AUTORES Marcela Ferraz Fabiana de Paoli Danielle Accetta
ORIENTADOR Wellington Cavalcanti
RESUMO
Este relato visa acrescentar um caso de doença periodontal necrosante à literatura,
relacionando com a Doença Falciforme (DF). A.G.L.P., 14 anos, gênero feminino,
portadora de DF, procurou o Setor de Odontologia do HEMORIO, relatando dor e
sangramento gengival na arcada superior. Ao exame clínico, foram observados:
tratamento ortodôntico em andamento, usando aparatologia fixa, ausência de
linfonodopatia, higiene bucal deficiente, sangramento gengival espontâneo, necrose em
papilas interdentais dos elementos ântero-superiores, úlcera em freio labial superior e
odor fétido. Foi feito diagnóstico de Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) e Estomatite
Necrosante. Como a GUN pode estar relacionada com imunossupressão, a paciente foi
encaminhada ao hematologista para investigação da condição atual da doença-base. Foi
realizada terapia antimicrobiana, associada ao controle mecânico da placa e instrução de
higiene oral. Após 7 dias, observou-se total remissão dos sinais e sintomas. É possível
que a doença periodontal seja suficiente para estimular uma resposta inflamatória e
precipitar a crise falcêmica. Logo, é importante que o cirurgião-dentista relacione as
manifestações orais às possíveis patologias sistêmicas e, sempre que julgar necessário
encaminhe ao médico.
TÍTULO Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia: Relato de Caso
AUTOR Adriane Romeiro Bispo
CO AUTORES
Antonio Dionízio de
Albuquerque Neto
Ranna Jacielly Lopes da
Rocha Lins
Luiz Arthur Barbosa Silva
ORIENTADOR Pedro Thalles Bernardo de Carvalho Nogueira
RESUMO
A criocirurgia é uma técnica que consiste na aplicação tecidual de temperaturas muito
baixas com a finalidade de provocar uma isquemia local, dano tecidual e
consequentemente à morte celular. É utilizada no tratamento de lesões benignas e
potencialmente malignas da cavidade oral, devido sua eficácia e condição conservadora,
baixo desconforto cirúrgico e pós-operatório, sangramento e cicatriz mínimos, além de
baixa incidência de infecção secundária. Os hemangiomas são neoplasias benignas
caracterizadas por proliferação de células endoteliais, cuja etiologia é multifatorial, pode
ser classificado como capilar, juvenil, cavernoso e arteriovenoso. O objetivo do presente
estudo se reporta ao caso de uma paciente leucoderma, 65 anos de idade, gênero
feminino, que deu entrada no Ambulatório de cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial,
com queixa de lesão arroxeada em língua. Ao exame físico verificou-se a presença de
lesão nodular localizada em borda lateral esquerda da língua, assintomática, com
história aproximada de dois anos. Diascopia positiva e punção aspirativa de conteúdo
sanguinolento, com diagnóstico clínico de lesão hemangiomatosa. Foi submetida à
criocirurgia sob anestesia local, através da técnica do spray com nitrogênio líquido. Com
total remissão da lesão dentro de quinze dias, e sob proservação de dois anos não se
verificou complicações ou sinais de recidiva.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 7 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Inter-relação Perio-implante: Instalação de Implante Imediato com Recobrimento
Tecidual Utilizando a Técnica de Tinti.
AUTOR Alef Fonseca de Mattos Xavier
CO AUTORES Luis Paulo Diniz Barreto Marcela Melo dos Santos
ORIENTADOR Guaracilei Maciel Vidigal Jr
RESUMO
Os implantes osseointegrados podem ser instalados cirurgicamente, em diversas fases. A
escolha do prazo depende de fatores estruturais ósseos, estéticos e funcionais. A técnica
de implante imediato pós-exodontia pode preservar as cristas ósseas vestibulares, o que
é determinante para o sucesso estético da reabilitação. Paciente LDB, 28 anos
compareceu no consultório dentário queixando-se de dor no elemento 26, que
apresentava uma restauração em resina. Após tentativas de tratamento com a
realização de nova restauração e, posteriormente, tratamento endodôntico, houve
fratura longitudinal do mesmo, sendo indicada a exodontia e realização de implante
imediato. Foi feita exodontia minimamente traumática, e instalação de implante
imediato com preenchimento do espaço entre o implante e as paredes do alvéolo com
hidroxiapatita de origem bovina. Mantendo a arquitetura gengival vestibular não foram
realizadas incisões relaxantes. Para o fechamento da área operada foi escolhida a
realização do retalho palatino de Tinti, sendo girado um retalho de tecido queratinizado
do palato mantendo assim o implante e o material particulado protegido. A técnica de
implante imediato associado ao retalho de Tinti apresenta ótimo prognóstico com
relação à manutenção dos tecidos Peri-implantares vestibulares, gerando na área
operada um tecido queratinizado que favorecerá a reabilitação protética.
TÍTULO Reabilitação Bucal de Paciente Infantil Portador de Displasia Ectodérmica: Relato de Caso
AUTOR Alessandra Rezende da Silva
CO AUTORES
Luis Caludio Assunção
Andrade
Lucia Helena Raymundo de
Andrade
Patrícia Nivoloni Tannure
ORIENTADOR Andrea Graciene Lopez Ramos Valente
RESUMO
A displasia ectodérmica é uma condição hereditária em que duas ou mais estruturas
anatômicas hereditárias originadas do ectoderma apresentam falhas no seu
desenvolvimento.De acordo com o tipo de displasia ectodérmica encontra-se aplasia ou
hipoplasia de tecidos como pele, cabelos, unhas, dentes ou glândulas sudoríparas. As
formas de displasia ectodérmica mais frequentes são a hipohidrótica, também conhecida
como anidrótica ou síndrome de Christ-Siemens-Touraine e a hidrótica ou síndrome de
Clouston. A complexidade do tratamento odontológico de um paciente com displasia
ectodérmica depende da extensão do comprometimento clínico causado pela
enfermidade. Geralmente, o tratamento é multidisciplinar, visando fornecer melhor
qualidade de vida ao paciente.Este trabalho tem por objetivo apresentar um caso clínico
de uma paciente infantil, 9 anos de idade, portadora de displasia ectodérmica
hipohidrótica, cujo tratamento odontológico reabilitador consistiu em restaurações
estéticas de cerômero nos dentes conóides (12,22,31 e 32) e no fechamento do
diastema entre os dentes 11 e 21, além da instalação de uma prótese parcial removível
para reabilitar estética e função na área edêntula gerada pela anodontia dos elementos
41 e 42.O resultado final proporcionou recuperação da estética e função
comprometidas, devolvendo autoestima à paciente e melhorando sua qualidade de vida.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 8 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Restabelecimento da Estética Dentária e Periodontal Através de uma Restauração
Transcirúrgica
AUTOR Alexandre de Rossi
CO AUTORES Caroline Fernandes e Silva Luis Eduardo Rilling da Nova Cruz
ORIENTADOR Josué Martos
RESUMO
Uma restauração é classificada como satisfatória, quando consegue permitir uma
interação saudável com todas as estruturas biológicas da cavidade oral, compreendendo
necessidades estéticas, anatômicas e fisiológicas. Existem algumas situações clínicas
como as fraturas coronárias ou corono-radiculares levam a perda cervical de estrutura
dental e invadem a zona do espaço biológico do periodonto, impossibilitam
procedimentos supragengivais, necessitando de intervenções cirúrgico-periodontais. O
objetivo deste trabalho é descrever o tratamento restaurador transcirúrgico de um
incisivo central superior (21) fraturado e com margens subgengivais nas faces vestibular
e mesial. A partir do acesso cirúrgico às margens dentais associado a uma plastia da
superfície radicular realizou-se o isolamento do campo operatório. Após os
procedimentos adesivos de rotina e incrementos de resina composta, partiu-se para a
remoção de irregularidades e o refinamento da adaptação do material. O caso apresenta
controle clínico-radiográfico de 24 meses, observa-se a manutenção de uma excelente
condição clínica dos tecidos periodontais aliado ao controle de placa por parte do
paciente. Conclui-se que a abordagem empregada permitiu o restauro da fratura com
adequado contorno e polimento, solucionando o problema restaurador, sem prejuízos
para a estética vermelha e para a saúde dos tecidos periodontais.
TÍTULO Granuloma Piogênico Entre Incisivos Centrais
AUTOR Alexandre Juliano dos Santos
CO AUTORES
Carlos Eduardo Pereira
Cunha
Rodrigo Cária Magalhães Alexandre Fonseca Davatz
ORIENTADOR Márcio Américo Dias
RESUMO
Granuloma piogênico (GP) é um processo proliferativo reacional multifatorial, podendo
acometer pele e mucosa. Na cavidade bucal, pode afetar língua, mucosa palatina e jugal,
sendo este mais comum na região gengival. Sua manifestação clínica se dá através de
uma lesão lobulada ou plana, pediculada e na maioria dos casos com superfície ulcerada.
Normalmente o tratamento preconizado é a exérese da lesão, com posterior envio para
exame anatomopatológico, para diagnóstico diferencial de qualquer lesão que acometa
mucosa oral e gengiva, também é necessário a remoção do trauma local, visto que a
lesão apresenta chances de recidiva caso haja persistência do trauma local. Proposição
de apresentar o caso clínico de R.S.F., sexo feminino, 39 anos, feoderma, que
compareceu ao consultório particular queixando-se de uma ferida entre seus dentes
anteriores, ao exame intra bucal foi constatada lesão ulcerada entre os elementos 11 e
21, indolor, com aspecto bastante avermelhado, com sangramento ao toque, em virtude
da grande vascularização no local. Assim, pode-se levantar a hipótese diagnóstica de
granuloma piogênico. O tratamento eleito para a lesão foi exérese cirúrgica, com
remoção total da lesão. Após a remoção da peça, foi separada e colocada em frasco com
formol a 10% e enviado para exame anatomopatológico. E o paciente encontra-se em
proservação, sem sinais de recidiva.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 9 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Frenectomia Labial em Paciente Portador da Síndrome de Down – Relato de Caso Clínico.
AUTOR Alexandre Thurler Paes
CO AUTORES
Cláudio Jorge Campos
Fernandes
Rodrigo Figueiredo de Brito
Resende
Pinkie Seabra Marra
ORIENTADOR Marcelo Ventura de Andrade
RESUMO
Os portadores da Síndrome de Down apresentam uma alta incidência de doença
periodontal. Observa-se nesses pacientes falta de migração dos linfócitos para a área de
inflamação, redução da função dos neutrófilos e prevalência de bactérias
Melanogênicas. Estas alterações associadas ao biofilme, são responsáveis pela
progressão rápida da doença periodontal. A manutenção de um alto padrão de
escovação talvez seja a maior dificuldade nesses pacientes. O objetivo deste trabalho é
apresentar um caso de frenectomia labial realizado no paciente portador da Síndrome
de Down P.R.L.F., com 32 anos compareceu ao ambulatório do Hospital Estadual Rocha
Faria, apresentando gengivite na região de incisivos superiores. A responsável relatou
que encontrava dificuldade em tracionar o lábio para cima e sempre que escovava batia
no freio labial, impossibilitando a escovação. Após anamnese e exame clínico, a
frenectomia labial foi indicada. Esse caso vem reforçar a importância da individualização
do tratamento, apesar deste procedimento não ser o de escolha para os pacientes
portadores da Síndrome de Down devido uma deficiência na resposta inflamatória e
relativa dificuldade de controle comportamental, optou-se pela realização da cirurgia
pelo fato do paciente ser colaborador e por possibilitar uma escovação adequada.
TÍTULO
Ressecção em Bloco em Paciente Infantil Por Lesão Central Células Gigantes Agressiva
em Maxila.
AUTOR Aline Cerqueira Moura e Silva
CO AUTORES
Ana Paula Eufrázio do
Nascimento Andrade
Mirella Falcão Lima
Fernando Bastos Pereira
Júnior
ORIENTADOR Márcio Campos Oliveira
RESUMO
A lesão central de células gigantes (LCCG) é um tumor benigno raro, não neoplásico,
intraósseo, com predileção por pacientes jovens do sexo feminino e sem etiologia
definida. Frequente em região anterior da mandíbula, quando acomete a maxila pode
invadir assoalho de órbita, seio maxilar e fossas nasais. O objetivo deste trabalho é
relatar um caso de LCCG em uma criança, sexo feminino, 10 anos, com lesão de 5 cm, em
maxila esquerda, com re incidência agressiva após 6 anos. Foi realizada biópsia
incisional, com laudo histopatológico confirmatório e dosagens séricas de cálcio, fosfato,
fosfatase alcalina e paratormônio normais, excluindo o diagnóstico diferencial de tumor
marrom do hiperparatireoidismo. Os exames de imagem demonstraram invasão em seio
maxilar e deslocamento dentário. A lesão foi tratada com injeções intra-lesionais de
corticosteróides, Theracort 40, 1 aplicação semanal, sem regressão, durante 6 semanas.
Optou-se pela hemimaxilectomia e uso de telas de titânio em âmbito hospitalar. Esse
estudo demonstrou que mesmo sendo uma lesão benigna, de acordo com a
agressividade, pode ser bastante destrutiva e necessitar de ressecção em bloco.
Ressaltando assim, a importância do diagnóstico precoce e correto com o intuito de
estagnar o crescimento da lesão e evitar o tratamento cirúrgico mutilador, preservando
a integralidade dos ossos gnáticos e estruturas dentárias.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 10 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Reabilitação Oral em Odontopediatria: Relato de Caso
AUTOR Aline de Oliveira Lima Nunes
CO AUTORES Ylana Rosa Matos Isabelly de Carvalho Leal
Ana Beatriz Silveira
Rodrigues
ORIENTADOR Morgana Ponte Brasil Gradvohl
RESUMO
A doença cárie é uma condição oral multifatorial que pode acometer dentes
permanentes e dentes decíduos. A perda extensa de substrato dentário em pacientes
infantis repercute fortemente no desenvolvimento da oclusão futura, tendo relação com
a fonética e função mastigatória do indivíduo, além da perda estética, ocasionando
transtornos comportamentais. Nesses casos, uma opção de tratamento são as próteses
overdenture. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso de reabilitação oral em
dontopediatria utilizando prótese overdenture em dentes anteriores. Paciente H.C.M., 5
anos de idade, sexo masculino, chegou à clínica presentando destruição dentária por
cárie em múltiplos elementos, principalmente nos dentes 61, 62, 71, 72, 81, 82. Foi
realizada moldagem superior e inferior e solicitado ao laboratório a execução de uma
Placa de Hawley removível com dentes de estoque nas regiões dos dentes 61 e 62 para a
arcada superior e um Aparelho de Schwarz removível com dentes de estoque na região
dos dentes 72 a 82 para a arcada inferior. O resultado estético-funcional mostrou-se
bastante satisfatório, sendo possível perceber melhora da auto-estima, da estética e da
fonética do paciente, somada a benefícios funcionais, como leve expansão maxilar,
permitindo o crescimento transverso da maxila.
TÍTULO Cirurgia Ortognática para Correção de Deformidade Dentofacial Severa – Relato de Caso
AUTOR Aline Fernanda Costa Vaz
CO AUTORES Fernanda Durski Rodrigo Gomes Leandro Kluppel
ORIENTADOR Rafaela Scariot
RESUMO
A cirurgia ortognática consiste em um procedimento eletivo para o tratamento das
deformidades dentofaciais, localizadas em um único osso ou sendo uma deformidade
combinada entre maxila, mandíbula e/ou mento, de modo a atuar em conjunto com a
terapia ortodôntica da má-oclusão. Paciente PHOS, sexo masculino, compareceu ao
Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial apresentando deformidade dentofacial, com
excesso vertical de maxila e deficiência anteroposterior de mandíbula e mento, além de
mordida aberta anterior. Na anamnese, o paciente relatou tratamento ortodôntico
prévio, sem sucesso. O plano de tratamento proposto foi cirurgia ortognática para
impactação anterior da maxila e alteração do plano oclusal, fechamento de mordida
aberta com avanço da mandíbula do mento. A cirurgia foi realizada em ambiente
hospitalar, sob anestesia geral, sem intercorrências. Foi impactado 4mm na região
anterior de maxila e baixado 2mm na porção posterior, realizando um giro anti-horário
da maxila. A mandíbula foi avançada 10mm, e o mento foi avançado 8mm. A
estabilidade da oclusão do paciente foi mantida com elásticos no pós-operatório.
Atualmente, o paciente se encontra estável, com a função mastigatória restabelecida e
com excelentes resultados estéticos e/ou funcionais.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 11 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Reconstrução com Resina Acrílica em Paciente Submetido à Ressecção Mandibular:
Relato de Caso.
AUTOR Aline Lopes do Rêgo Barros
CO AUTORES Airton Vieira Leite Segundo
Ricardo José de Holanda
Vasconcellos
André Luiz Guimarães da
Silva
ORIENTADOR Emerson Filipe de Carvalho Nogueira
RESUMO
A reconstrução mandibular é um dos principais desafios para a cirurgia bucomaxilofacial
no que diz respeito ao restabelecimento e estabilidade funcional. Atualmente, as opções
para essas reconstruções são os enxertos autógenos e os materiais aloplásticos. Dentre
os materiais aloplásticos uma opção é uso da resina acrílica, que tem como vantagens:
não causar morbidade adicional ao paciente, mínima reação inflamatória, fácil
disponibilidade, facilidade de adaptação local e o baixo custo.O presente trabalho relata
o caso de uma paciente, 70 anos, com queixa de aumento de volume em mandíbula
direita. Os exames de imagens demonstraram imagem radiolúcida, multiloculada, com
margens bem definidas, envolvendo corpo mandibular, ramo e côndilo direito. A
hipótese diagnóstica foi de ameloblastoma multicístico, a qual foi confirmada após
biópsia incisional. A confecção da prótese foi realizada utilizando um modelo de
estereotipagem. O tratamento de escolha foi a mandibulectomia parcial e reconstrução
com prótese articular de resina acrílica, fixada com placa de reconstrução do sistema 2.7.
Após 12 meses, o paciente não apresenta sinais de recidiva, queixas clínicas, e apresenta
boa simetria facial e movimentos mandibulares satisfatórios. A reconstrução condilar
com a utilização da resina acrílica mostra ser uma opção de baixo custo e sucesso pós-
operatório nas ressecções mandibulares.
TÍTULO Primeiro Molar Superior com Seis Canais Radiculares - Relato de Caso.
AUTOR Aline Tavares Lima Holanda
CO AUTORES Mônica Meneses Lima Giovanna Dodt Sales Cláudio Maniglia Ferreira
ORIENTADOR Fábio de Almeida Gomes
RESUMO
A complexidade da anatomia do sistema de canais radiculares constitui um desafio
contínuo para o endodontista. A morfologia do primeiro molar superior permanente
contém inúmeras variações referentes ao número de raízes, de canais e à sua
localização. O conhecimento da anatomia pulpar normal pode ser tão relevante quanto
o conhecimento de possíveis variações morfológicas para o sucesso da terapia
endodôntica. O primeiro molar superior se caracteriza por apresentar, geralmente, três
raízes e quatro canais, ou, às vezes, apenas três canais. Apesar dessa anatomia mais
frequente, alterações na quantidade, morfologia e distribuição do sistema de canais
radiculares pode existir. O estudo caracteriza-se por um relato de caso clínico de um
primeiro molar superior composto por seis canais radiculares, no qual foi realizado o
tratamento endodôntico. O objetivo desse trabalho é apresentar e descrever o
tratamento endodôntico de um primeiro molar superior apresentando seis canais
radiculares. O conhecimento da anatomia interna, bem como de suas diversidades, é de
suma importância para o sucesso do caso, aliado ao uso de tecnologias, como
microscópio operatório, ultrassom e tomografia computadorizada, fazendo com que o
tratamento endodôntico seja realizado com sucesso.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 12 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Adequação de Prótese Total como Instrumento de Diagnóstico
AUTOR Alinne Jenifer Brandão Lima
CO AUTORES Isadora Barreto Rodrigo Tiossi
ORIENTADOR Cristina Costa de Almeida
RESUMO
As próteses totais "em uso" são úteis para diagnóstico, planejamento e simulação do que
esperar das próteses novas. A visualização tridimensional das alterações planejadas para
a prótese permite aos pacientes entender a natureza dessas modificações, bem como,
reduzir a ansiedade decorrente. Além disso, deve orientar o cirurgião-dentista e
protético para a confecção das próteses novas. Paciente do sexo feminino, 52 anos,
usuária de prótese total superior e ausência dos dentes 36, 37, 38 e 46, 47, 48 no arco
inferior, procurou a disciplina de Prótese Parcial Removível da Faculdade de Odontologia
- UFF para reabilitação. Ao exame clínico foi constatado perda de dimensão vertical
devido a ausência de contatos oclusais, além de apresentar prótese total superior em
classe III de Angle. Foram obtidos modelos de gesso tipo III para articulação e confecção
de planos de cera. Na prova dos planos de cera, foi restabelecida a DVO para posterior
montagem dos dentes artificiais posteriores. Na prova dos dentes da PPR overlay,
overjet e overbite foram definidos com a montagem dos dentes artificiais anteriores. O
tratamento foi realizado com sucesso e a paciente deverá retornar para a confecção da
prótese total superior definitiva.
TÍTULO
Utilização da Toxina Botulínica como Tratamento do Sorriso Gengival: Relato de Caso
Clínico
AUTOR Amanda Alves Martins
CO AUTORES Cirley Maria de Lima Lessa
ORIENTADOR Mariella Agostinho Gonçalves
RESUMO
O sorriso gengival é uma das maiores queixas estéticas da atualidade, pois a exposição
exagerada de gengiva ao sorrir pode causar constrangimento ao paciente. Sua etiologia
está relacionada a diversos fatores, dentre ele a hiperatividade dos músculos elevadores
do lábio superior. Disfunções musculares podem ser tratadas com toxina botulínica,
causando desenervação química temporária dos músculos. Na Odontologia a toxina
também é utilizada na disfunção temporomandibular, dor orofacial, sorriso gengival,
sorriso assimétrico, entre outras aplicações. Os efeitos clínicos ocorrem em um período
de 1 a 7 dias após a aplicação e duram aproximadamente 6 meses. O presente trabalho
pretende, por meio de um relato de caso clínico, abordar os benefícios do uso da toxina
botulínica para o tratamento do sorriso gengival. Paciente A. P., sexo feminino, 24 anos,
leucoderma, procurou atendimento odontológico queixando-se de insatisfação ao sorrir,
devido à exposição exagerada do tecido gengival. Após anamnese e exame físico, optou-
se pela gengivectomia e gengivoplastia, seguidas da aplicação da toxina botulínica. A
associação entre estes métodos resultou no sucesso do tratamento. Conclui-se que
utilizando a toxina botulínica como método de correção do sorriso gengival apresenta
várias vantagens, incluindo facilidade e segurança durante a aplicação, rápida ação,
baixo risco e efeito reversível.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 13 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Reabilitação de Elementos Unitários Anteriores Utilizando Implantes Ósseo integrados
de Diâmetro Reduzido com Conexão Cone Morse
AUTOR Amanda Gomes Pizzolato
CO AUTORES Amanda Garcia Mayworm Élson Braga de Mello Osmar de Agostinho Neto
ORIENTADOR Jeter Bochnia Ribeiro
RESUMO
Implantes de conexão Cone Morse vêm sendo indicados por minimizar a perda óssea
perimplantar, o que é explicado pelo forte embricamento entre a superfície interna do
implante e o componente protético, levando a uma menor movimentação entre estas
estruturas e evitando a penetração de microrganismos. Além disso, tais componentes
com plataforma reduzida geram uma menor reabsorção óssea devido à sua localização
mais distante da crista. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico complexo onde um paciente do sexo masculino, 42 anos, apresentou-se com
mobilidade no implante na região do elemento 21, levando à necessidade de removê-lo;
este suportava ambos incisivos centrais em uma prótese parcial fixa. Além da sobrecarga
biomecânica gerada pelo elemento 11 em cantilever, foi diagnosticado trauma mecânico
crônico devido ao uso de placa noturna para o tratamento de apneia, comprometendo a
ósseointegração. Após procedimento de regeneração óssea, uma vez que o implante
instalado anteriormente possuía grande diâmetro, o paciente foi reabilitado com
implantes ósseointegrados de diâmetro reduzido com conexão Cone Morse nas regiões
dos elementos 11 e 21, com posterior cimentação de coroas totais de zircônia usinadas
por CAD-CAM. Desta forma, o resultado final mostrou-se eficaz em restituir os
parâmetros funcionais, estéticos e fonéticos do paciente.
TÍTULO
Fratura Mandibular Por Projétil de Arma de Fogo em Paciente com Vulnerabilidade
Facial: Relato de Caso.
AUTOR Amanda Veiga Francisco da Silva
CO AUTORES Gilberto Leal Grade Letícia Kirst Post Michelle Zardin Furich
ORIENTADOR Otacílio Luiz Chagas Junior
RESUMO
Os agentes etiológicos das fraturas mandibulares variam de acordo com a localização
geográfica do estudo, distribuídos de acordo com sua freqüência em: acidentes
automobilísticos, agressão física, acidentes desportivos, por armas de fogo e fraturas
patológicas. A violência e o uso indiscriminado das armas de fogo tornaram os
ferimentos por projétil de arma de fogo (PAF), comum nos grandes centros e geralmente
acometem a região maxilofacial, principalmente o terço inferior da face. Nos ferimentos
por PAF em face, predominam as fraturas cominutivas em mandíbula e a presença de
focos infecciosos. A forma de tratamento clássico das fraturas mandibulares por arma
de fogo se constitui da redução fechada e bloqueio maxilomandibular. Contudo, em
determinados casos, opta-se pelo tratamento aberto e fixação interna estável. O
presente trabalho tem por objetivo descrever o caso de um paciente do sexo masculino,
30 anos, leucoderma, tabagista, usuário de crack em abstinência, vítima de projétil de
arma de fogo, com fratura complexa infectada em sínfise mandibular. O paciente está
em acompanhamento no serviço há 3 meses, com retornos assíduos ao serviço de
urgência e emergência devido a novas agressões. O presente caso mostra a dificuldade
do tratamento de pacientes com uma maior vulnerabilidade e probabilidade de traumas
consecutivos, com o material disponível no sistema único de saúde.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 14 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Dentes com Distúrbios de Desenvolvimento Associados à Impactação de Incisivo Central
Superior Permanente: Relato de Caso
AUTOR Ana Beatriz Freitas Pimenta
CO AUTORES Fernanda Mafei Kairon Dias
Oswaldo de Castro Costa
Filho
ORIENTADOR Luciana Pomarico
RESUMO
O dente supranumerário é uma anomalia de número que acomete ambas as dentições,
podendo causar alterações na erupção dos dentes adjacentes, impactação de dentes da
série normal e maloclusão. É uma alteração frequentemente diagnosticada em exames
radiográficos de rotina. O presente trabalho teve como objetivo descrever um caso
clínico de dentes supranumerários com alteração de tamanho e forma, que causaram a
impactação do incisivo central superior direito permanente. Paciente do gênero
masculino, 12 anos de idade, compareceu à clínica de Odontopediatria de uma
instituição pública de ensino com queixa de mau posicionamento do dente ântero-
superior. Ao exame clínico observou-se ausência de cárie dentária e a presença de um
dente girovertido e com alteração de tamanho localizado na região de incisivo central
superior direito. Foi realizada uma radiografia panorâmica de rotina no paciente, e com
o exame radiográfico detectou-se além do elemento 11 impactado, a presença de um
mesiodente. Devido à colaboração do paciente, o tratamento de escolha foi remoção
cirúrgica dos dois dentes supranumerários com anestesia local e o acompanhamento da
erupção espontânea do elemento 11. É de responsabilidade de o cirurgião-dentista
solicitar exames complementares de rotina ao paciente para diagnosticar possíveis
alterações dentárias, prevenindo a instalação de problemas bucais.
TÍTULO Otimização Ortodôntica do Tratamento Interdisciplinar da Agenesia Dentária
AUTOR Ana Beatriz Neves Pereira
CO AUTORES Cintia Junqueira
RESUMO
A agenesia dentária, uma das anomalias dentárias mais frequentes no ser humano, é
caracterizada pela ausência congênita de um ou mais dentes. Este trabalho se propõe a
apresentar o tratamento interdisciplinar de uma jovem de 25 anos, com queixas iniciais
estéticas e funcionais. Apresentava uma face vertical e harmônica, agenesia dos
elementos 15, 22, 25, 35, 45, e de todos os 3os molares, perda do 36, dente 12
classificado como microdente e a presença do decíduo 55. Por espaço abundante e
severas giroversões, deslocamentos mesio-distais se manifestaram, originando uma
relação de Classe II completa de canino do lado direito e um acentuado desvio da linha
média superior para a esquerda. Após a recusa de um tratamento simétrico e
simplificado, porém mais radical, optou-se por uma abordagem mais conservadora,
fechando o máximo de espaço possível, com ancoragem esquelética e mesialização de
dentes posteriores. Os espaços dos segundos pré-molares foram fechados, o microdente
reanatomizado, a região do 22 recebeu prótese sobre implante e a região póstero-
inferior direita prótese removível, pelas condições ósseas desfavoráveis a implantes
osseointegráveis. Neste caso interdisciplinar, a Ortodontia reorganizou a oclusão e a
estética em colapso, reduziu o número de implantes, viabilizando a reabilitação
protética, dentro da realidade da paciente.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 15 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Reabilitação Estética com Laminados Cerâmicos
AUTOR Ana Carolina Angélico de Moura
CO AUTORES Vinicius Brigagão Vinicius Goulart Yan Paes
ORIENTADOR Felipe Miguel Saliba
RESUMO
O uso de laminados cerâmicos para a restauração de dentes anteriores esta cada vez
mais atual na Odontologia Restauradora. Em função das propriedades ópticas
semelhantes à estrutura do elemento dental, as porcelanas modernas permitem se
conseguir resultados naturais, em espessuras ultrafinas, promovendo o mínimo desgaste
dental. Dessa forma, este relato de caso clinico teve por objetivo descrever a resolução
estética do sorriso através deste tipo de tratamento.Os laminados cerâmicos são
empregados quando exigimos um grau máximo de estética, como apresentado a seguir:
Paciente apresentando facetas de resina composta nos 06 dentes anteriores superiores,
agenesia do elemento 12 e desvio de linha media superior de aproximadamente 3 mm.
Foi programado uma cirurgia de aumento de coroa clinica sem retalho (fechada), para
melhorar o posicionamento da margem gengival dos elementos 11, 21, 22, 23, 24 e 25. A
remoção das resinas compostas foi realizada com lamina de bisturi e caneta de alta
rotação com luz ultra- violeta. O tratamento foi finalizado com laminados cerâmicos nos
incisivos, caninos e pré molares, onde foi possível devolver à paciente dentes com
proporções mais joviais e uma linha média mais centralizada.
TÍTULO Estomatite Aftosa Recorrente: um Relato de Caso
AUTOR Ana Carolina Costa Moreira Nicolau
CO AUTORES
Andressa Thayná Canuto
Félix
Ive Cavalcante de Oliveira
Vaz
Mayara de Melo Bezerra
ORIENTADOR Sônia Maria Soares Ferreira
RESUMO
Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) é uma patologia comum da mucosa oral,
caracterizada pela presença de lesões, que podem acontecer de forma simples ou
múltiplas, e são classificadas de acordo com o tamanho, tempo de duração e à formação
de cicatrizes, em menor, maior ou herpetiforme. Sua etiologia é multifatorial, podendo
esta associada a causas de origem local, como traumatismos, ou sistêmicas, como as
infecções e as doenças imuno-hematológicas. Trata-se de um relato de caso de um
paciente do gênero masculino, 30 anos, que apresentou lesão disseminada, ulcerosa, de
superfície lisa, avermelhada, com origem de aproximadamente 5 anos localizada na
mucosa jugal e labial. Por ser uma doença de diagnóstico eminentemente clínico não foi
utilizado nenhum exame complementar. Durante o exame clínico foi observada lesões
ulceradas com halos eritematosos de fundo amarelo com secreção serossanguinolento,
de tamanho variado (de 10mm a 0,5 cm) e disseminadas. Foi prescrita prednisona 20 mg
via oral por 20 dias, onde o esquema terapêutico foi composto por 5 ciclos. Diante disto,
fica evidente a necessidade de profissionais de saúde envolvidos no tratamento e
controle da EAR, evitando assim as incapacidades laborativas na rotina do paciente.
PALAVRAS-CHAVES: Estomatite Aftosa. Úlceras orais. Odontologia
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 16 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Planejamento Digital: a Excelência na Recuperação da Harmonia do Sorriso.
AUTOR Ana Clara Correa Duarte Simões
CO AUTORES Priscila Gonçalves Adriano Nóbrega de Castro Gisele Cavallo
ORIENTADOR Gisele Damiana da Silveira Pereira
RESUMO
Cada vez mais os pacientes procuram tratamentos odontológicos estéticos, com a
utilização de materiais que mimetizem a estrutura natural perdida. A recuperação da
harmonia do sorriso exige uma abordagem multidisciplinar e é importante não somente
devido aos conceitos estéticos e funcionais mas também devido ao impacto psicológico
positivo que pode causar na vida do paciente. O design do sorriso refere-se a vários
princípios artísticos e científicos que quando considerados coletivamente podem criar
um sorriso bonito uma vez que obedecem aos princípios estéticos de simetria,
proporção e equilíbrio. A utilização de recursos digitais no planejamento do caso
aprimora execução do procedimento restaurador, facilita o trabalho em equipe e a
comunicação com o paciente e o laboratório, resultando em sucesso clínico e na
recuperação da harmonia perdida, além de auxiliar na visualização do resultado final do
caso antes de sua execução. O objetivo deste trabalho será relatar detalhadamente o
planejamento de um caso clínico com auxílio de recursos digitais, utilizando a técnica do
Digital Smile Design (DSD), na reabilitação estética anterior, com a utilização de
restaurações de resina composta e contorno cosmético.
TÍTULO
Tratamento Endodôntico Convencional de Primeiro Molar Superior com 6 Canais. Relato
de Caso Clínico
AUTOR Ana Gabriela Gurgel Dourado
CO AUTORES Aldo Angelim Dias Fábio Almeida Gomes Claudio Maniglia Ferreira
ORIENTADOR Humerto Ramah Menezes de Matos
RESUMO
A ocorrência de 5 ou mais canais em molares superiores é raro, podendo comprometer o
prognóstico do tratamento se o clínico falhar na identificação e tratamento destes. O
objetivo deste trabalho é apresentar um relato de caso clínico de um molar superior
apresentando 6 canais radiculares. O paciente procurou o serviço de Odontologia da
UNIFOR devido a queixas no dente 26. Clinicamente apresentou-se dente sensível aos
testes térmicos e com perda de restauração devido à infiltração e cárie.
Radiograficamente notou-se normalidade dos tecidos periapicais, câmara pulpar e canais
radiculares atrésicos. Na remoção do tecido cariado houve acesso a câmera pulpar e
inicialmente 3 canais localizados (MV, DV e P). Durante os procedimentos de limpeza e
modelagem destes canais, notou-se a presença de pequenas embocaduras localizadas ao
lado de cada um dos canais. Estas foram então exploradas e tratou-se de outros 3 canais
(DL, MP e P2). Os canais foram preparados com auxílio de limas Flexofile e Gates-
Glidden, seguindo-se o princípio coroa-ápice. Pode-se constatar que todos se
apresentavam com forames distintos, fato que levaria o caso ao insucesso caso estes
canais não fossem localizados. É essencial um cuidadoso exame radiográfico prévio, além
da exploração da câmara pulpar com instrumentos adequados para que variações
anatômicas como estas possam ser identificadas e tratadas com sucesso.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 17 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Sarcoma Pleomórfico Indiferenciado Oral: Relato de Caso Clínico
AUTOR Ana Maria Rocha Dias
CO AUTORES Luisa Aguirre Buexm
Paulo Antonio Silvestre de
Faria
Silvia Paula de Oliveira
ORIENTADOR Adriana Terezinha Neves Novellino Alves
RESUMO
mesenquimal infrequente na região de cabeça e pescoço, representando cerca de 1 a 4
% dos tumores malignos que ocorrem na cavidade oral. Esse trabalho relata um caso
clínico de SPI diagnosticado em paciente do sexo masculino, 76 anos, com evolução de
lesão assintomática há cinco meses. Ao exame intrabucal, observou-se lesão tumoral
localizada em rebordo alveolar mandibular, lado direito. Ao exame radiográfico notou-se
extensa imagem radiotransparente parcialmente definida, estendendo-se do ramo até o
rebordo mandibular, provocando reabsorção radicular do elemento associado à lesão.
Realizada a biópsia incisional, no exame histopatológico em HE, observou-se neoplasia
maligna apresentando proliferação de células fusiformes pleomórficas, ora gigantes
multinucleadas, necrose, intensa atipia celular e algumas mitoses atípicas. No exame
imuno-histoquímico as células tumorais foram negativas para vimentina, CKAE1/AE3,
S100, actina 1A4 e HHF-3. Considerando as características clínicas, anátomo-patológicas
e imuno-histoquímicas o diagnóstico final foi de SPI. O paciente foi encaminhado para
tratamento com cirurgião de cabeça e pescoço. Embora raro e agressivo o SPI, esse
relato demostra sua possibilidade de manifestação na cavidade oral.
TÍTULO
Transformação Estética do Sorriso com Laminados Cerâmicos Convencionais e Ultrafinos
Associados à Plastia Gengival – Relato de Caso
AUTOR Ana Paula Ferreira da Silva
CO AUTORES Lívia Fávaro Zeola Analice Giovani Pereira
Pedro Henrique Rezende
Spini
ORIENTADOR Paulo Vinícius Soares
RESUMO
A reabilitação de dentes anteriores com laminados cerâmicos tem como vantagem a
preservação da estrutura dental. O objetivo deste trabalho é apresentar o protocolo de
reabilitação estética e funcional com facetas cerâmicas associadas à cirurgia plástica
periodontal. Paciente do gênero feminino, 35 anos, procurou a equipe executora
queixando-se da estética de seu sorriso. Ao exame clínico, verificou-se a presença de
diastemas, escurecimento do dente 21 e padrão periodontal desfavorável. A primeira
etapa do tratamento foi a plastia gengival e frenectomia. Após a cicatrização, foi
proposta a confecção de laminados ultrafinos nos dentes 11,12 e 22 e faceta
convencional no 21. Após moldagem de estudo e enceramento, o mock-up foi
confeccionado utilizando resina bis-acrílica, a fim de fornecer uma perspectiva final do
tratamento. A moldagem de trabalho foi realizada com silicone por adição, que fornece
maior fidelidade de cópia e menor distorção do modelo. Os laminados foram
confeccionados em dissilicato de lítio e cimentados com cimento resinoso fotoativado.
Como resultado, obteve-se a satisfação do paciente e da equipe executora. Conclui-se
que a utilização de laminados cerâmicos convencionais e ultrafinos, quando bem
indicados, combinado com plastia gengival permite a reabilitação estética e funcional do
sorriso de forma extremamente conservadora.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 18 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Enucleação de Cisto de Retenção no Seio Maxilar Pela Técnica Cirúrgica de Caldwell-luc:
Relato de Caso
AUTOR André Luiz Guimarães da Silva
CO AUTORES
Eduarda Francyane Lima de
Souza
Marcela Côrte Real
Fernandes
Rodrigo Henrique Mello
Varela Ayres de Melo
ORIENTADOR Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
RESUMO
O cisto de retenção é uma cavidade patológica preenchida por muco e revestida,
geralmente por epitélio pseudoestratificado não ciliado. Clinicamente, o cisto apresenta-
se assintomático, o qual permanece sem tratamento, ou sintomático, podendo causar
cefaléia, dor periorbital, assimetria facial, desvitalizações dentárias devendo ser tratado
cirurgicamente. Este trabalho tem como objetivo relatar a enucleação de um cisto de
retenção no seio maxilar esquerdo pela técnica geral de Caldwell-Luc. Paciente do sexo
feminino, 57 anos, leucoderma, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-
Maxilo-Facial, UFPE relatando ausência de dentes e cefaléia constante. Clinicamente,
constatou-se uma expansão vestibular na região entre o segundo pré-molar esquerdo e
primeiro molar esquerdo, além de sinusite maxilar. Ao exame imaginológico, foi possível
observar uma alteração radiopaca em forma de cúpula no seio maxilar esquerdo. A
paciente foi submetida a uma intervenção cirúrgica sob anestesia geral para enucleação
da lesão por meio da técnica de Caldwell-Luc. A técnica cirúrgica mostrou ser eficiente e
segura, pois não houve complicações operatórias devido ao fácil acesso ao interior da
cavidade sinusal, o que facilitou a visualização e remoção da lesão. A remissão dos
sintomas ocorreu de modo satisfatório, o que evidencia o sucesso de Caldwell- Luc em
patologias no seio maxilar.
TÍTULO Tratamento Endodôntico com Apicetomia
AUTOR Andre Sabbatini Barbosa
CO AUTORES
Isabela Amoroso Machado
Cotta
Pedro de Souza Dias Thais Nunes Pereira
ORIENTADOR Márcio Américo Dias
RESUMO
O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico sobre os fatores relacionados aos
recursos técnicos para realização da cirurgia parendodôntica e as condições anatômicas.
Paciente R.F.G., do gênero feminino, 21 anos, leucoderma, residente na cidade de
Congonhal em Minas Gerais, compareceu ao centro de cirurgia do Instituto Nacional de
Ensino Superior e Pós-Graduação Padre Gervásio – Inapós, na cidade de Pouso Alegre
em Minas Gerais queixando-se de dor espontânea no elemento 32, após sofrer um
trauma. Durante o exame clínico foi constatado que o elemento apresentava-se sem
mobilidade, não havia alteração da coroa dental e no teste de vitalidade pulpar o
resultado foi negativo. Pela exploração radiográfica realizada em diferentes ângulos foi
observada fratura horizontal no terço apical. Como medida terapêutica foi realizado o
tratamento endodôntico via canal e posteriormente cirurgia parendodôntica do tipo
apicetomia. A paciente encontra-se em proservação. O acompanhamento do caso está
sendo realizado periodicamente através de controle clinico-radiográfico. Conclui-se que
vários elementos influenciam no sucesso após a realização da apicetomia, como a região
radicular no qual o corte é feito, o uso de brocas e o envolvimento das variações
anatômicas apicais.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 19 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Ortodontia Interceptora em Paciente Portadora de Displasia Dentinária Tipo I (Dd-i) na
Primeira Dentição. Relato de Caso Clínico
AUTOR Andréa Laudares Marques
CO AUTORES Andréa Vaz Braga Pintor Fabio Ribeiro Guedes
Laura Salignac de Souza
Guimarães Primo
RESUMO
O acompanhamento da evolução das dentições é fundamental para a saúde bucal. Assim
são relevantes o diagnóstico precoce de alterações e a intervenção ortodôntica
interceptora quando necessária. Displasia dentinária tipo I é uma desordem genética
rara do desenvolvimento da dentina, principalmente associada à transmissão
autossômica dominante. Pode acometer ambas as dentições, sendo observadas:
ocorrência de dentes com morfologia coronária normal e raízes com tamanho reduzido
ou inexistentes, lesões periapicais em dentes não cariados e esfoliação precoce de
dentes decíduos. Nesse relato, descreve-se características de uma paciente de 6 anos,
com molares decíduos afetados e a abordagem terapêutica, mostrando o tratamento
ortodôntico interceptor. Paciente no período da dentição mista apresentando: ausência
dos dentes 52, 62 e 83; maloclusão com mordida cruzada posterior bilateral; transpasse
vertical acentuado; diastema mediano superior e; desvio da linha média inferior para a
direita. A análise da dentição mostrou discrepância de modelo negativa de 4mm. Foram
instalados mantenedores de espaço do tipo arco lingual e botão de Nance e após
tratamento cirúrgico/restaurador os dentes 15, 14, 24, 25, 34 e 35 irromperam. Ocorreu
desenvolvimento normal das raízes dos dentes 16 e 26, e foi instalado um quadrihélice
para descruzar a mordida. Paciente encontra-se na fase de contenção.
TÍTULO
Tratamento de Paciente Vítima de Agressão Física Por Arma Branca - Relato de Caso
Clínico
AUTOR Andréa Roberta Azevedo Duarte Nunes
CO AUTORES Norton Ryuji Narazaki
Lara Ribeiro Feitosa
Duailibe
Luciana Campos Araujo
ORIENTADOR Ciro Borges Duailibe de Deus
RESUMO
Ferimentos por armas brancas (FAB) em face são pouco relatadas na literatura nacional.
No atendimento inicial há o reconhecimento das lesões e aplicação de medidas para
manutenção da vida. O diagnóstico e a classificação dos ferimentos faciais são de suma
importância possibilitando que o tratamento seja baseado na etiologia e complexidade
do trauma. A profundidade e extensão da lesão, a necessidade de reconstruções, injúrias
às estruturas anatômicas nobres e o tempo decorrido desde o trauma são informações
essenciais para definir o tratamento específico. Este trabalho tem como objetivo
apresentar um caso de agressão física com múltiplos FAB envolvendo região facial e
torácica em um paciente do gênero masculino, 35 anos de idade, que deu entrada no
Pronto Socorro Municipal Central de Bauru. Paciente apresentou quadro de hemotórax e
pneumotórax esquerdo, tratado emergencialmente, seguindo o protocolo do ATLS
(Advanced Trauma Life Support). Em análise de tomografia computadorizada, observou-
se fratura de parede anterior de seio maxilar e hemossinus esquerdo, instituíndo-se o
tratamento conservador. Foram realizadas infiltrações anestésicas nas bordas das
feridas, antissepsia com PVPI degermante e tópico, debridamento das feridas e sutura
por planos. No pós-operatório foi realizado acompanhamento do paciente no
ambulatório notando-se uma condição estética aceitável.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 20 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Cisto Mucoso do Seio Maxilar: Relato de Caso
AUTOR Andressa Bezerra de Almeida
CO AUTORES Thalles Moreira Suassuna
Igor Rafael Cavalcanti
Marques
Mariza Pereira da Silva
ORIENTADOR Marcelo Farias de Medeiros
RESUMO
O cisto mucoso do seio maxilar é uma lesão de natureza inflamatória crônica, sem
predileção por raça, gênero e idade. Quanto a sua origem, acredita-se que tenha ligação
com a condição de saúde bucal ou em causa alérgica e irritativa. É diagnosticada por
radiografia panorâmica, porém, para seu estudo pode ser associado a outras técnicas
como a incidência de Waters-Waldron e a tomografia computadorizada (TC). É
caracterizada por sua forma de cúpula invertida, de consistência homogênea e levemente
radiopaca, com limites bem definidos e uma linha cervical radiopaca. O tratamento mais
indicado é o acompanhamento radiográfico, porém no caso com sintomatologia seria a
punção e a drenagem, ou sua remoção cirúrgica. O propósito deste artigo é, através da
apresentação de um caso clínico, revisar os aspectos diagnósticos e de tratamento do cisto
mucoso do seio maxilar. O caso de trata da paciente AOJ, gênero feminino, 41 anos,
queixando-se de algia na região da fronte e terço médio da face e também de
entupimento nasal constante. Tendo em mãos a TC de crânio e a radiografia panorâmica
foi observado velamento quase total do seio maxilar, evidenciando a presença do cisto. O
tratamento instituído foi a excisão cirúrgica, devido a presença de sintomatologia.
Podemos concluir que a presença ou ausência da sintomatologia é bastante importante
para a indicação do tratamento a ser utilizado.
TÍTULO Tratamento de Sequela de Angina de Ludwig: Relato de Caso Clínico
AUTOR Andressa Lissandra Bispo Melo
CO AUTORES
Antonio Dionízio de
Albuquerque Neto
Maria Eduarda de
Albuquerque Cavalcanti
Mayara Ricardo Moraes
ORIENTADOR Luiz Arthur Barbosa Silva
RESUMO
A Angina de Ludwig (AL) representa um processo infeccioso, frequentemente de
etiologia odontogênica, de rápida progressão que envolve os espaços submandibular,
sublingual e submentoniano. A sintomatologia inclui dor, aumento de volume em região
cervical, disfagia, odinofagia, trismo, edema do assoalho bucal, protrusão lingual, febre e
linfadenopatia. Denota alto índice de mortalidade, seja pela obstrução das vias aéreas ou
por complicações tardias decorrentes de uma maior disseminação da infecção. O
tratamento, além da remoção do foco infeccioso, concentra-se na tríade: manutenção
das vias aéreas superiores, antibioticoterapia endovenosa apropriada e drenagem
cirúrgica. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de paciente do gênero
feminino, 39 anos de idade, que deu entrada na clínica de urgência com queixa de dor e
edema em região submandibular, com história de infecção agressiva na área há cerca de
3 meses, que surgiu com os sinais clássicos de AL anteriormente citados. Ao dar entrada
em nosso serviço não se enquadrava na fase aguda, possuía elemento dentário 38 com
imagem radiolúcida em região periapical. Procedeu-se a exodontia do elemento 38,
prescrição domiciliar adequada e orientações. Foi constatada a remissão do quadro
clínico dentro de 15 dias após a abordagem. A paciente encontra-se em proservação de
3 meses sem alterações.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 21 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Leishmaniose: um Caso Clínico com Manifestação Gengival
AUTOR Andressa Silva Alves Cartagenes
CO AUTORES
Monique Maria Melo
Mouchrek
Felipe Cavalcante Santos Erika Martins Pereira
ORIENTADOR Vanessa Camila da Silva
RESUMO
A leishmaniose é provocada por parasitas do gênere Leishmania e os sintomas mais
comuns são febre, mal-estar e lesões cutâneas. A apresentação clínica da Leishmaniose
na gengiva é uma situação incomum e é observada principalmente em pacientes
imunossuprimidos. Este trabalho relata um caso envolvendo a gengiva na arcada
superior e inferior de um paciente do sexo feminino de 20 anos. A paciente apresentou-
se ao consultório após o insucesso na busca de tratamento com outros profissionais,
tendo como queixa principal a gengiva eritematosa, dolorosa e com sangramento. Após
a anamnese a paciente foi submetida a 3 sessões de raspagem supra-gengival associada
à antibioticoterapia não apresentando melhora dos sinais e sintomas. Uma biópsia foi
realizada para exame histopatológico e foram solicitados exames laboratoriais e
eletroforese de proteína. Os exames radiográficos não apresentaram alterações e os
cortes histológicos revelaram diagnóstico compatível com a Leishmaniose. Comprovou-
se que a paciente estava com a doença apesar de não apresentar nenhum outro
sintoma. Após o diagnóstico definitivo a paciente foi submetida ao tratamento adequado
respondendo com remição dos sinais e sintomas e apresentando total tratamento da
doença.
Palavras-chave: leishmaniose, doenças periodontais, gengiva.
TÍTULO Uso da Toxina Botulínica Tipo a na Correção do Sorriso Gengival
AUTOR Ângela Alexandre Meira Dias
CO AUTORES Carolina Cardoso Correa Nayara Martins Resende
RESUMO
Muitos pacientes procuram os consultórios em busca de um sorriso mais bonito. Na
maioria das situações, apenas tratamentos restauradores estéticos, pequenas
movimentações dentárias e o clareamento são capazes de promover o sorriso desejado.
O sorriso gengival é uma queixa frequente e que afeta diretamente a estética do sorriso,
um aspecto fundamental na composição da beleza de um indivíduo. A correção
definitiva do sorriso gengival é obtida por meio de procedimentos cirúrgicos, o que nem
sempre é o que desejam aqueles acometidos por tal alteração. Nestes casos a melhora
do padrão do sorriso, expondo menos tecido gengival, e da autoestima é proporcionada
por meio da aplicação de toxina botulínica do tipo A, que levará ao relaxamento dos
músculos envolvidos no excessivo levantamento do lábio superior. Seu efeito tem uma
duração média de quatro meses e diminuirá com o decorrer do tempo. Em
aproximadamente seis meses não haverá mais nenhuma ação da toxina botulínica,
devendo uma nova aplicação da mesma ser feita. Por meio da aplicação de toxina
botulínica tipo A, objetivou-se amenizar a hiperfunção dos músculos responsáveis pelo
excessivo levantamento do lábio superior, levando a um sorriso mais bonito e
harmônico. O resultado, como esperado, foi satisfatório a todos os envolvidos no
estudo, refletindo positivamente na vida social e na autoestima dos mesmos.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 22 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Coronectomia de Terceiro Molar Inferior: Relato de Caso.
AUTOR Anna Carolina Jaccottet Oliveira
CO AUTORES Gilberto Leal Grade Luciana Thaís Pilz
ORIENTADOR Cristina Braga Xavier
RESUMO
A manutenção de terceiros molares retidos muitas vezes está relacionada com processos
patológicos, infecciosos e reabsorções dentárias. A exodontia desses dentes, quando as
raízes se encontram próximas ou relacionadas ao canal mandibular, pode gerar lesão ao
nervo alveolar inferior (NAI), caracterizada pela perda de sensibilidade na região por ele
inervada. A técnica coronectomia, proposta em 1984 por Ecuyer e Debien, tem o intuito
de minimizar distúrbios ao NAI A técnica consiste em uma cirurgia oral menor
usualmente realizada com anestesia local, acesso ao terceiro molar, ostectotomia até a
visualização do limite amelocementário, exposição da coroa e sua remoção. Seguida pelo
desgaste das raízes deixando as submersas, em 3mm, de osso saudável. Partindo dessa
premissa, o objetivo do trabalho é apresentar o caso clínico de uma paciente
leucoderma, 33 anos, sem comorbidades que procurou o serviço de CTBMF da UFPel
com queixa álgica no elemento 38. Após avaliação radiográfica solicitou-se uma TC Cone-
Bean que confirmou a associação dentária com o canal mandibular. O tratamento
escolhido foi a coronectomia, e, em um acompanhamento de 10 meses a paciente não
apresentou sintomatologia e manteve a sensibilidade da região. Inferimos assim que
esta é uma técnica a ser considerada e aplicada em casos de íntima relação com o canal
mandibular, com o objetivo de preservação a inervação.
TÍTULO
Relato de Caso: O Enceramento Diagnóstico como Fator Decisivo em Tratamentos
Estéticos
AUTOR Anna Paula Gonzaga Martins
CO AUTORES
João Luiz Bittencourt de
Abreu
Eduardo Otero Amaral
Vargas
Kátia Regina Hostilio
Cervantes Dias
ORIENTADOR Rafael Ferrone Andreiuolo
RESUMO
O sucesso do tratamento estético odontológico requer real entendimento das
necessidades do paciente, assim como planejamento e execução de procedimentos para
suprir tais necessidades. O enceramento diagnóstico permite que os resultados
esperados ao término do tratamento sejam visualizados e discutidos antes do início do
tratamento. Além disso, o enceramento pode funcionar como parte atuante nas diversas
etapas do tratamento restaurador. Este caso tem objetivo de ilustrar o papel de
protagonista que o enceramento diagnóstico desempenha na odontologia
contemporânea. Paciente L.A., sexo feminino, 34 anos, buscou atendimento no
consultório particular para correção dos diastemas entre incisivos laterais e caninos
superiores, em virtude de seus incisivos laterais serem conóides. Após anamnese e
exame clínico foram realizadas moldagens das arcadas superior e inferior, além de
fotografias intra e extra-orais. Foi realizado enceramento diagnóstico, acrescentando
cera à distal dos dentes 12 e 22. Foi realizado um molde com silicone de adição do
modelo encerado, e neste molde injetou-se resina bis-acrílica para a confecção de
provisórias, a fim de simular as restaurações planejadas. Portanto, o enceramento
permitiu corresponder às expectativas da paciente pela realização das provisórias, além
de facilitar o trabalho do técnico em prótese dentária na confecção das restaurações
definitivas.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 23 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Laserterapia na Mucosite Oral em Paciente com Linfoma de Burkitt em Maxila
AUTOR Anna Paula Natividade de A. Gonçalves
CO AUTORES Melina Guedes Cavalcanti Françoise Guimarāes Andrade
RESUMO
Paciente masculino, leucoderma, 13 anos, compareceu ao Serviço de Oncologia do
Hospital da Criança para tratamento de Linfoma de Burkitt em maxila. A tomografia
evidenciou lesão lítica, insuflante, em assoalho e parede do seio maxilar, em contato
com raízes de molares, e massa sólida contigua com 5,5 cm no maior eixo. Ao exame
clínico foi observado aumento de volume de limites imprecisos, de coloraçāo arroxeada,
em vestíbulo e palato duro do lado direito, e mobilidade dentária associada. Havia
queixa de sensibilidade na regiāo. O objetivo do relato é ratificar a eficácia da
Laserterapia no tratamento da mucosite associada à quimioterapia. Foi iniciada a terapia
citorredutora e a Laserterapia foi contra-indicada nesta fase pela localizaçāo do tumor.
Após a reduçāo tumoral, no bloco B, com alta dose de Metotrexato, o paciente
desenvolveu mucosite grau 2 no D8. Foi liberada a Laserterapia diária até a remissão dos
sintomas. Em D9 as lesões evoluíram para o grau 3, condiçāo em que o paciente só
tolera dieta líquida. A irradiaçāo manteve-se do D8 ao D14. Em D15 o paciente já se
alimentava com sólidos e em D16 não apresentava queixas. O curso da mucosite oral e
foi abreviado e houve a melhora da qualidade de vida da criança, através dos efeitos
analgésico e antiinflamatório da Laserterapia.
TÍTULO Manifestações Orais do Lúpus Eritematoso: Relato de Caso
AUTOR Aquila Almenara Curty
CO AUTORES Eliane Pedra Dias
Bruna Lavinassayed
Picciani
Adrianna Milagres
Thays Teixeira de
Souza
RESUMO
O lúpus eritematoso é uma doença crônica auto-imune que afeta o tecido conjuntivo e
vários órgãos. A ocorrência de manifestações orais é pouco frequente e caracterizada por
lesões de aspectos variados. Os principais diagnósticos diferenciais incluem líquen plano,
leucoplasia, eritema polimorfo e pênfigo vulgar. O trabalho tem como proposição,
apresentar o caso clínico de uma paciente, parda, 46 anos, apresentou-se ao ambulatório
de Diagnóstico Oral com queixa de lesões em palato duro e lábio inferior. Ao exame
extra-oral, verificou-se presença de área hipocrômica de limites definidos em pele da
face, associado à história pregressa de biópsia incisional e exame histopatológico
compatível com lúpus eritematoso. Verificou-se também presença de semi-mucosa labial
com intensa descamação, úlceras, assim como extensa área leucoplásica, sugerindo
queilite lúpica. Ao exame intraoral, notou-se uma placa irregular eritematosa de centro
atrófico e borda queratótica de padrão radiado em palato duro, sugerindo manifestação
oral do lúpus. Ambas as lesões orais foram submetidas à biópsia incisional, cujos
aspectos histopatológicos revelaram alterações compatíveis com lúpus eritematoso. É
imprescindível o conhecimento das manifestações orais do lúpus e de seus diagnósticos
diferenciais, uma vez que a presença destas em mucosa oral pode preceder o
aparecimento das manifestações sistêmicas.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 24 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Queilite Actínica: Relato de Caso
AUTOR Ariana Viana Neves
CO AUTORES Mariane Pereira Amaral Ângela Sahyure Queiroz
Imara Juliane Nunes de
Queiroz Silva
ORIENTADOR Imara Juliane Nunes de Queiroz Silva
RESUMO
A queilite actínica é uma alteração labial causada pela exposição crônica aos raios
ultravioleta, comum em indivíduos idosos de pele clara que mantêm hábitos ao ar livre.
Trata-se de lesão potencialmente maligna por consequência da exposição prolongada e
contínua à radiação solar, especificamente à radiação ultra-violeta B (faixa UVB 320-
280nm), afetando preferencialmente o lábio inferior. Caracteriza-se por alterações
clínicas como ressecamento e atrofia do vermelhão do lábio, com áreas de aspecto
empalidecido e lustroso, muitas vezes com pregas em ângulos retos no sentido
mucocutâneo. Possui alto potencial de malignização para carcinoma de células
escamosas e apresenta grande risco à saúde geral do paciente, levando-o a posteriores
mutilações ou até mesmo óbito por metástase, caso haja a instalação e progressão do
carcinoma epidermóide. O diagnóstico baseia-se em detalhado exame clínico,
identificando fatores de risco dessa lesão. Existem várias formas de tratamento para a
queilite actínica: aplicação de 5-fluorouracil, peeling com ácido tricloroacético a 50%,
eletrocirurgia, laser de CO2, vermelhectomia, criocirurgia, dermoabrasão e terapia
fotodinâmica. O presente estudo tem por fim um relato de caso clínico referente a
diagnóstico de queilite actínica, proveniente do ambulatório da disciplina de
Estomatologia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia.
TÍTULO Displasia Óssea Florida e Seus Vários Aspectos Imaginológicos
AUTOR Arthur Filgueira Coutinho Pinto
CO AUTORES Andrea dos Anjos Pontual
Maria Luiza dos Anjos
Pontual
Flávia Maria Moraes
Ramos-Perez
ORIENTADOR Danyel Elias Cruz Perez
RESUMO
A displasia óssea florida (DOF) se caracteriza como uma patologia em que se evidencia a
substituição de tecido ósseo em tecido conjuntivo fibroso. Apresenta predileção por
pacientes melanodermas e sexo feminino. A osteomielite é uma complicação comum
dessa lesão por ser de tecido pouco vascularizado. O diagnóstico é baseado em achados
clínicos e imaginológicos, sem necessidade de biópsia para a sua confirmação na maioria
dos casos. O objetivo neste trabalho é apresentar um caso clínico de DOF com
osteomielite.Paciente do sexo feminino, de 42 anos, procurou atendimento na UFPE,
queixando-se de dor na mandíbula. Ao exame tomográfico, verificou-se, na maxila,
imagem de densidade mista e de margens corticalizadas na região edêntula dos dentes
14, 15 e 16, com expansão das corticais e deslocamento superior do assoalho do seio
maxilar. Na mandíbula, foi constatada presença de lesão hipodensa na região de
periápice dos dentes 47 e 48 e de densidade mista da região de periápice do 43 ao 37.
Na região do 36, evidenciou-se presença de área sugestiva de exodontia. Em todas as
lesões, observou-se abaulamento e adelgaçamento das corticais, com perfuração da
cortical lingual na região do 31, 32 e 41.Visualizou-se interrupção das corticais e do
rebordo ósseo alveolar na região do 36 e 37. A DOF deve ser diagnosticada de forma
precoce de modo que se evite complicações como a osteomielite.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 25 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Tratamento de MÁ Oclusão de Classe Ii- 2 Subdivisão em Paciente com Lábio Leporino.
AUTOR Artur Jose de Freitas Lopes
CO AUTORES Paulo Noer
RESUMO
Paciente N. S. N. gênero masculino, com 16 anos de idade, perfil reto, assimetria facial e
padrão mesofacial. No exame intrabucal constatou-se mordida profunda anterior e
posterior cruzada; com maxila retroposicionada e mandíbula protruída. Presença de
extra-numerário na região do 22. Objetivo do tratamento: correção da classe II
subdivisão [esquerda] remoção de extra numerário, correção da mordida profunda e
estética dentária superior anterior. Foi empregado aparelho auto-ligado (Damon). O
tratamento completo foi realizado em quatro fases. Fase I: Colagem superior e inferior,
levante de mordida posterior superior [com resina fotopolimerizável], elástico classe II
1/4 leve e fio 014” CuNiTi. Fase II: Levante de mordia superior com resina
fotopolimerizáve+ nivelamento fio CuNiTi, fio 014”x -025” CuNiTi; após 018” x -025”
CuNiTi; Fase III: 019” x -025” aço superior e inferior diagramados e coordenados e Fase
IV: finalização arcos ideais 019” x -025” aço. Conteção hawley superior e barra lingual
inferior 3x3. Após remoção de aparelhos ortodônticos, reconstrução estética dos
elementos dentários: (11) incisivo central superior direito, (21) incisivo central superior
esquerdo, (22) incisivo lateral superior esquerdo com resina fotopolimerizável.
TÍTULO
Elevação do Seio Maxilar Pela Técnica de Summers com Enxerto Autógeno do Tórus,
Follow Up de 8 Anos.
AUTOR Aryane Guimarães de Carvalho Nogueira
CO AUTORES Joon Im
Mariana Fátima Gonçalves de Oliveira
Medeiros
ORIENTADOR Joon Im
RESUMO
O levantamento de seio é muito utilizado em implantodontia, devido a pouco suporte
ósseo. Dentre as várias técnicas para este procedimento, existe a técnica de Summers,
esta que, além de prática e eficiente atinge bons resultados sendo pouco traumático e
menos invasivo. Devido à ausente óssea é necessário o enxerto para o sucesso do
implante, sendo o autógeno considerado o ‘’padrão ouro’’, pois atenua o risco de
rejeição do organismo do paciente aumentando as chances de sucesso da cirurgia.
Dentre as áreas doadoras usadas para enxerto temos a região de mento, o corpo e o
ramo ascendente da mandíbula, além da espinha nasal e tórus palatino ou mandibular.
O tórus, crescimento ósseo no palato, é um dos locais mais utilizados quando presente
no paciente, pois apresenta características favoráveis. A perda de dentes na região
posterior da maxila dificulta a colocação de implantes devido à pneumatização do seio
maxilar. As principais técnicas para a elevação do seio maxilar são: Caldwell Luc e
Summers. É de grande importância o planejamento adequado para realização da
cirurgia. Este trabalho apresenta um caso clínico onde foi realizado elevação do seio
maxilar pela técnica de Summers com enxerto autógeno obtido do tórus palatino e
colocação imediata do implante, com acompanhamento de oito anos.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 26 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Queilite Actínica Tratada com Quimioesfoliante: Relato de Caso Clínico
AUTOR Ashley Fischer
CO AUTORES Bruno Matos Joscilene Almeida
ORIENTADOR Mônica Israel
RESUMO
Queilite actínica é uma lesão pré-maligna,comum do vermelhão do lábio inferior
resultado de uma longa exposição aos raios ultravioletas do sol. Predominante em
leucodermas e sexo masculino, ocorre por volta da quinta década de vida;em
profissionais com longo período de exposição solar. Clinicamente se dá pela elevação do
lábio inferior até a comissura, por alterações na cor e perda da elasticidade, podendo
observar erosões em alguns casos. Há presença de eritema, hiperqueratose, crostas e
áreas de atrofia. Dentre as opções terapêuticas, temos o uso de quimioesfoliante. O
objetivo é relatar um caso clínico de paciente do sexo masculino, 49 anos, gari;
encaminhado à clínica de estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro,devido a uma lesão no lábio inferior com perda do contorno
no vermelhão e presença de área leucoplásica. Realizou-se anamnese e exame físico,
teste de azul de toluidina com resultado positivo focal e biopsia incisional com displasia
moderada e elastose solar, confirmando o diagnóstico de queilite actínica. Foi prescrito
dicoflenaco de sódio 3,0% associado com ácido hialurônico 2,5% duas vezes ao dia, por
16 semanas. Ao fim do tratamento medicamentoso,o paciente foi reavaliado exibindo
sinais de melhora. Em novo teste do azul de toluidina com resultado negativo, e biópsia
que não exibiu displasia, mostrou-se a eficácia do tratamento.
TÍTULO Remoção Cirúrgica de Sialolito: Relato de Caso e Descrição de Técnica Cirúrgica.
AUTOR Bárbara de Oliveira Nogueira
CO AUTORES Gabriela Gonçalves Rafael Seabra Rodrigo Resende
ORIENTADOR Marcelo J. Uzeda
RESUMO
Os sialolitos são estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior do sistema ductal
salivar, em decorrência da deposição de sais de cálcio ao redor de restos orgânicos.
Acometem com maior frequência as glândulas submandibulares, podendo acometer
também as demais glândulas salivares. São responsáveis por mais de 50% das patologias
glandulares, sendo a causa mais comum de inflamações agudas ou crônicas dessas
estruturas. Manifestam-se com maior frequência em indivíduos adultos de meia idade
sob a forma de calcificações simples ou múltiplas, de coloração amarelada, com
tamanho e forma variável. Os sinais e sintomas mais evidenciados são dor e tumefação
local, exacerbados principalmente durante as refeições. Podem ser evidenciados por
radiografias convencionais, sialografias, ultrassonografias, tomografia computadorizada
e ressonância magnética. O tratamento inclui o uso de medicamentos, manobras
manuais, remoção cirúrgica e em alguns casos até a remoção da própria glândula. Em
outros pode haver a eliminação espontânea do sialolito. O objetivo deste trabalho é
relatar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, leucoderma, 44 anos de
idade, atendida na clínica de cirurgia bucal da Universidade Federal Fluminense,
portadora de sialolito da glândula submandibular e submetida à remoção cirúrgica sob
anestesia local, sem intercorrências cirúrgicas.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 27 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Título: Tumor de Células Granulares: Relato de Três Casos Clínicos
AUTOR Bárbara do Vale Machado
CO AUTORES Silvia Paula de Oliveira Ademar Takahama Júnior
Rafaela Elvira Rozza de
Menezes
ORIENTADOR Rebeca de Souza Azevedo
RESUMO
O tumor de células granulares (TCG) é uma neoplasia benigna de origem neural, que
envolve principalmente a língua de pacientes adultos do sexo feminino como um nódulo
séssil, bem delimitado, assintomático e normocrômico. Sua importância reside no
diagnóstico diferencial microscópico com o carcinoma espinocelular devido à presença
comum da hiperplasia pseudoepiteliomatosa (HPE). Dessa forma, o objetivo deste
trabalho é apresentar três casos clínicos de TCG, ressaltando suas principais
características clínicas e microscópicas. As lesões envolveram o dorso de língua e a
mucosa jugal de dois homens e uma mulher com idade variando entre 22 e 50 anos,
como nódulos sésseis de superfície lisa ou granular, levando ao diagnóstico clínico de
TCG, fibroma traumático ou neoplasia mesenquimal benigna. Foi realizada biópsia
excisional em todos os casos. O exame microscópico revelou uma proliferação de células
poligonais de citoplasma eosinofílico e granular, e exibiram positividade
imunoistoquímica para a proteína S100, levando ao diagnóstico de TCG. Em apenas um
dos casos observou-se a presença de HPE. A presente série de casos clínicos destaca o
padrão clínico e microscópico relativamente homogêneo do TCG, que pode suscitar
algumas variações no diagnóstico clínico, de forma que a realização da biópsia é
fundamental para se estabelecer o correto diagnóstico e tratamento destes pacientes.
TÍTULO Odontoma e Dentes Supranumerários. Eles São Diferentes para o Ortodontista?
AUTOR Bárbara Lermen de Sá
CO AUTORES Leandro Berni Osório Kivia Linhares Ferrazzo
RESUMO
A região anterior da maxila é sensível a alterações de desenvolvimento que podem
comprometer o sorriso e desenvolvimento psicossocial da criança e adolescente. Destes
supranumerários são descritos como prevalentes nessa região, contudo a presença
concomitante de um odontoma e dois supranumerários na maxila é condição rara. Este
trabalho descreve o tratamento ortodôntico de uma menina de 10 anos que apresentava
retenção prolongada dos incisivos decíduos, central e lateral direito, com falta de
erupção seus sucessores. Ao exame radiográfico foi observada a presença de estruturas
condizentes com odontoma e dentes supranumerários, além de severo deslocamento do
incisivo central superior direito. A paciente apresentava perfil facial reto, face
harmoniosa, relação de molar de classe I e discrepância negativa de 3mm na arcada
inferior. O tratamento consistiu na enucleação do odontoma e exodontia dos dois dentes
supranumerários. O incisivo retido foi tracionado usando a técnica de erupção fechada e
posicionamento dos dentes na arcada utilizando mecânica ortodôntica fixa. Os autores
exploram a possibilidade de essas duas entidades poderem compartilhar fatores
etiológicos similares além de atuarem de forma análoga no desenvolvimento da
maloclusão bem como no desafio do diagnóstico precoce para evitar a necessidade de
mecânica ortodôntica complexa.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 28 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Tratamento de Paciente Classe Ii: da Ortopedia Facial à Cirurgia Ortognática - Relato de
Caso
AUTOR Barbara Nóbrega Goyanes de Andrade
CO AUTORES Carolina Considera Vogas Lívia Kelly Ferraz Nunes Tarsila Pellegrino
ORIENTADOR José Augusto Mendes Miguel
RESUMO
Paciente de 6 anos e 8 meses procurou a clínica de Ortodontia da UERJ. Ao exame clínico
observou-se uma Classe II de Angle 1ª divisão, overjet de 8 mm, perfil convexo, face
simétrica, linha de sorriso alta e terço inferior da face aumentado. Havia discrepância
positiva superior e inferior. Apresentava uma classe II esquelética severa (ANB=13o;
Wits= 4 mm; SNA= 93o; SNB= 80o), tendência de crescimento vertical (SN-GoGn= 40o;
FMA=35o; Eixo Y=64o) e incisivos projetados (1-NA= 31o e 7 mm; 1-NB= 46o e 11 mm;
IMPA=107o). Na primeira fase do tratamento foi utilizado o aparelho de Thurow, mas o
paciente não cooperou. Aos 11 anos houve apenas uma melhora na relação molar, mas
com aumento do overjet para 14 mm. Foi então planejado tratamento ortocirúrgico com
exodontia de 15, 25, 34 e 44. Quando o paciente completou 18 anos, foi realizado o giro
anti-horário do complexo maxilomandibular (impacção de 9 mm nos incisivos, 5 mm nos
molares e recuo de 4 mm nos incisivos, gerando um recuo total de 9,6 mm na ENA), com
avanço de 4 mm da mandíbula e mentoplastia. Após um ano, o tratamento foi finalizado
de forma satisfatória, com oclusão de Classe I de Angle e overjet de 2 mm; classe II
esquelética suave (ANB=5o; Wits=1,5 mm; SNA= 90o; SNB= 85o), padrão mesocefálico
(SN-GoGn= 29o; FMA=26o; Eixo Y=60o) e melhor posicionamento dos incisivos (1-NA=
28o e 6 mm; 1-NB= 38o e 10 mm; IMPA=104o).
TÍTULO Uso de Adesivos Universais em Restaurações Diretas: Uso Racional com Segurança
AUTOR Bárbara Stephanie Leal Dias
CO AUTORES Mariana Peres de Simas Discini
ORIENTADOR Marcos Barceleiro
RESUMO
Na evolução dos sistemas adesivos autocondicionantes, pesquisas tem mostrado bons
resultados de redução de sensibilidade em restaurações adesivas. No entanto, testes de
adesão, principalmente em esmalte, tem mostrado alguns resultados não satisfatórios.
Por isso a indústria tem indicado o condicionamento seletivo do esmalte para reduzir
este problema, onde o profissional realiza o condicionamento prévio do esmalte com
ácido fosfórico a 37%, e em seguida, realiza o uso do adesivo no restante da cavidade,
sem qualquer condicionamento dentinário. No entanto, nesta técnica, existe o risco de
contaminação da dentina durante este procedimento, diminuindo a eficácia dos
adesivos autocondicionantes. Por isso, a indústria lançou recentemente os chamados
adesivos universais, que nada mais são do que adesivos autocondicionantes, que podem
ser utilizados no modo autocondicionante, com condicionamento seletivo do esmalte,
ou ainda com condicionamento total de esmalte e dentina. Os primeiros testes
laboratoriais e clínicos com estes adesivos universais têm mostrado excelentes
resultados nos diferentes modos de utilização, e a tendência é que eles passem a fazer
parte dos procedimentos clínicos restauradores com maior frequência. O objetivo deste
trabalho é apresentar as maneiras de utilização destes adesivos universais, em todos os
tipos de cavidades, de classe I a classe V.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 29 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Técnica Radiográfica Extra Oral em Endodontia: Relato de Caso Clínico
AUTOR Beatriz Araujo Menezes
CO AUTORES Ana Paula Marciano de Oliveira Jaqueline Ávila Costa
ORIENTADOR Arlindo da Rosa Azevedo
RESUMO
As radiografias periapicais são muito utilizadas no decorrer do tratamento endodôntico,
sua especificidade e detalhes fornecem ao cirurgião-dentista as informações necessárias
para que o tratamento ocorra dentro dos parâmetros desejados. Porém alguns pacientes
apresentam intolerância ao introduzir as películas radiográficas na cavidade oral, o que
poderia levar a inviabilidade da realização do tratamento endodôntico. Com isso foram
desenvolvidas técnicas extra-orais que permitem mais conforto ao paciente e com a
mesma qualidade da técnica convencional, entretanto possui uma dose de radiação
maior quando comparadas com as técnicas extrabucais. A técnica radiográfica extra-
bucal surgiu com o objetivo de atender os pacientes que não toleram os filmes intra-
orais, permitindo assim diagnósticos e resultados mais precisos, tendo em vista do valor
de uma imagem radiográfica durante o tratamento odontológico. O presente trabalho
visa relatar um caso clínico de um tratamento endodôntico onde se optou pela
realização da técnica extra-oral, pela forte náusea que o paciente desenvolvia durante a
tomada radiográfica intra-oral, o resultado do tratamento foi satisfatório, reforçando a
aplicabilidade da técnica.
TÍTULO
Uso de Tcfc de Alta Resolução para Dúvida em Diagnóstico de Fratura Radicular
Horizontal: Relato de Caso.
AUTOR Bernardo Barbosa Freire
CO AUTORES Felipe Maciel Marcus Freire
ORIENTADOR Izabel Coelho Camões Gomes
RESUMO
O diagnóstico de fraturas radiculares horizontais, muitas vezes, é difícil de ser elucidado
em exames radiográficos convencionais, devido à incidência do feixe de radiação X e a
localização da fratura. A tomografia computadorizada de feixe cônico é uma ferramenta
imaginológica que auxilia em diagnósticos duvidosos de fratura radicular horizontal, em
que se necessita confirmar a hipótese clínica diagnóstica. Neste caso, um paciente do
gênero feminino, 52 anos, leucoderma, após realizar cirurgia plástica e queixar-se de
mobilidade e dor ao toque no dente 31 foi encaminhada ao serviço de Radiologia Oral.
Após a análise da radiografia periapical, não foi possível obter indícios de fratura
radicular e alterações patológicas. Em seguida, foram adquiridas imagens no Tomógrafo
Prexion3D, usando-se 90 kVp e 4,0 mA, FOV 56,00, em 19 segundos de exposição e
thickness 0,100 mm. No estudo foi identificado uma linha de fratura tanto oblíqua
quanto horizontal na região mediana para apical da raiz. Para tal análise foram
examinadas imagens axiais, sagitais e coronais. A reconstrução em 3ª dimensão
corroborou os achados imaginológicos. Desta forma, a utilização da tomografia
computadorizada de feixe cônico de alta resolução é um valoroso recurso para se
localizar e concluir diagnósticos duvidosos de fratura radicular horizontal.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 30 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Fechamento de Fístula Buco Sinusal Utilizando a Técnica de Hayashi: um Relato de Caso
para Descrição da Técnica
AUTOR Bernardo Correia Lima
ORIENTADOR Gerson Hayashi
RESUMO
A incidência de Fistula Bucoantral (FBA) após extração de 3° molar é rara, ocorrendo
mais na extração de 1° e 2° molar, principalmente nos casos em que houver
pneumatização do seio, ocorrendo quando o tratamento de uma comunicação entre
seio maxilar e boca é ineficaz. As técnicas cirúrgicas mais comuns para tratamento desta
complicação são retalho de avanço vestibular ou retalho palatino em ilha; retalho
palatino em raquete; retalho de avanço de corpo adiposo da bochecha. Paciente
homem, de 39 anos, consultou-se para fechamento de FBA após extração do dente 16,
há 6 meses. Depois do pedido de radiografia panorâmica e CTCB, observou-se a presença
de FBA de aproximadamente 6 mm de diâmetro, e optou-se por reparo com retalho
palatino em raquete. Nesta técnica, escolhe-se um leito doador no palato, realiza-se
incisão até total exposição do osso. Posteriormente, o retalho é redirecionado ao leito
onde se encontra a fistula, mas, ao invés de passar o retalho por cima da mucosa do
palato aderida, o que causa uma grande dobra de tecido, provocando maior desconforto
no pós-operatório ao paciente, nesta Técnica descola-se esta mucosa palatal, e expõe-se
o conjuntivo abaixo do epitélio, para assim passar o retalho por baixo desta mucosa
palatal, gerando menor incomodo ao paciente no pós-operatório e maior aderência do
retalho ao leito receptor, o que garante maior sucesso da cirurgia.
TÍTULO Correção da Mordida Cruzada Posterior com Discrepância Transversa e Vertical
AUTOR Bianca Menezes Blanquet Ribeiro
CO AUTORES Monica Tostes
RESUMO
Terior (MCP) é uma maloclusão transversa que pode ocorrer paralelamente com a
mordida cruzada anterior. Clinicamente, um ou mais dentes podem estar anormalmente
para lingual ou vestibular em relação ao seu antagonista. A mordida cruzada funcional
ocorre devido a uma adaptação funcional em relação às interferências dentárias. Esta
interferência pode estar presente tanto na mordida cruzada dentária como na
esquelética. Na maioria das mordidas cruzadas com interferência há atresia do arco
superior, desvio funcional e desvio da linha média. O caso clinico apresentado é de uma
paciente de 8 anos de idade, gênero feminino, com mordida cruzada posterior unilateral
e funcional, com atresia bilateral. O tratamento proposto foi o aparelho quadrihélice
com ativações mensais. Após três ativações a mordida cruzada foi corrigida, porém a
pacientes apresentava uma instabilidade na oclusão devido a uma alteração do plano
oclusal. O Aparelho quadrihélice foi removido e um dispositivo de acrílico foi utilizado
por mais 3 meses. Após este período, a paciente foi acompanhada por mais 12 meses.
Conclui-se que o diagnostico precoce e o tratamento com quadrihélice foram efetivos no
sucesso do tratamento e propiciou um desenvolvimento normal da oclusão.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 31 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO
Tratamento Orto-cirúrgico de Retenção Prolongada Atípica de Incisivos Centrais
Superiores Pós-trauma Dentário na Infância: Relato de Caso
AUTOR Brenda Gonçalves de Carvalho
CO AUTORES Jessica Lindgri Jônatas Caldeira Gerson Hayashi
ORIENTADOR Emanuel Mendes
RESUMO
A impactação de dentes anteriores é um evento multifatorial, cujas causas incluem
fatores hereditários e ambientais. Associação de técnicas orto-cirúrgicas adquirem
importância no tratamento, sendo a reposição apical de retalho com tracionamento
ortodôntico uma das mais usadas. Este trabalho tem como objetivo relatar o tratamento
de um caso de retenção prolongada atípica de incisivos centrais superiores pós-trauma
dentário na infância, através de reposição apical de retalho com tracionamento
ortodôntico, elucidando as principais dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento
multidisciplinar. Paciente L. P. S. A., 12 anos, sexo masculino, melanoderma, compareceu
à clínica de cirurgia oral da FO-UFRJ, queixando-se que os “dentes da frente não
nasceram”. Durante anamnese constatou-se histórico de trauma dentário aos 4 anos. Ao
exame clínico notou-se ausência dos dentes 11 e 21. Imaginologicamente observou-se os
dentes 11 e 21 inclusos e imagem radiopaca sugestiva de odontoma associado à coroa
do dente 11. O plano de tratamento consistiu em avaliação clínica e imaginológica,
através de exposição dos dentes inclusos pela técnica de reposição apical de retalho,
exérese da lesão e posterior tracionamento ortodôntico. Conclui-se que uma abordagem
multidisciplinar efetiva permite o adequado posicionamento dos dentes, com resultados
estético-funcionais e psicológicos desejáveis.
TÍTULO
Restauração de Dente Posterior com Resina Composta com Automodulador de
Polimerização
AUTOR Brenda Leite Muniz
CO AUTORES
Marianna Fernandes
Carapiá
Sabrina de Castro Brasil Plínio Mendes Senna
ORIENTADOR Luciano Ribeiro Corrêa Netto
RESUMO
As resinas compostas têm sido largamente utilizadas na restauração de dentes
posteriores para atender as exigências estéticas por parte dos pacientes. Apesar da sua
crescente evolução quanto à composição e propriedades mecânicas, um dos pontos
negativos quanto ao uso deste material está na sua inevitável contração de
polimerização gerada durante a fotopolimerização, cuja tensão pode acarretar na
diminuição da qualidade da interface adesiva. Esta contração de polimerização está
relacionada a alguns efeitos negativos como a formação de fenda marginal,
manchamento superficial, fratura de cúspides, microinfiltração e sensibilidade pós-
operatória. Dentro deste contexto, a resina composta fluida Surefill SDR Flow (Dentsply)
representa uma grande contribuição na confecção de restaurações diretas em dentes
posteriores. Este material é classificado como um substituto dentinário, podendo ser
utilizado em um incremento único de até 4 mm, com uma redução de 60% na tensão de
contração de polimerização quando comparado aos compósitos tradicionais à base de
metacrilato. Diante do exposto, este artigo tem o objetivo de relatar o protocolo
restaurador da resina composta SDR em uma cavidade classe II, e a restauração de uma
cavidade classe I pela técnica incremental com muita praticidade, simplicidade e redução
do tempo de trabalho.
Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 32 de 431
ANAIS 22º CIORJ
ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos
TÍTULO Osteonecrose Maxilar Induzida Por Bisfosfonato Venoso> Relato de Caso
AUTOR Briana Góes Monteiro
CO AUTORES
Neiana Carolina
Rios Ribeiro
Pedro Berenguer
Maria Cecília
Fônseca Azoubel
Eduardo Azoubel
ORIENTADOR Eduardo Azoubel
RESUMO
Os bisfosfonatos (BPs) são inibidores da reabsorção óssea, sendo usados como terapia
medicamentosa em pacientes com osteoporose e patologias associadas a perdas ósseas.
A ocorrência de osteonecrose dos maxilares (ONM) tem sido associada ao uso
prolongado dos BPs, podendo estar associada a tratamentos cirúrgicos ou simplesmente
aparecer espontaneamente, sem nenhum tipo de intervenção odontológica. Com o
aumento de casos de ONM associada ao uso de BPs, é de suma importância o papel do
cirurgião-dentista no diagnóstico e acompanhamento das lesões necróticas, tendo
elucidação das condutas a serem tomadas. O relato de caso a ser apresentado decorre
de, inicialmente, uma pequena exposição óssea na maxila, numa paciente portadora de
neoplasia mamária, com uso sistêmico de BPs. Em virtude do aumento da exposição
óssea na região, devido a um diagnóstico errôneo, houve o encaminhamento da
paciente para um profissional especializado em cirurgia bucomaxilofacial, o qual
diagnosticou necrose maxilar, realizando tratamento cirúrgico associado a
antibioticoterapia e câmara hiperbárica, encaminhado após para reabilitação oral.
Contudo o objetivo deste trabalho é a apresentação de um relato de caso clínico de
osteonecrose de maxila associada ao uso de bisfosfonato, descrevendo as características
clínicas e imaginológicas da paciente em questão, assim como o tratamento reabilitador
escolhido.
TÍTULO
Tratamento de Incisivos Impactados e Dentes Supranumerários com Aparelho de Haas
Modificado
AUTOR Bruna Caroline Tomé Barreto
CO AUTORES Amanda Carneiro Cunha Claudia Franzotti Santanna Mariana Marquezan
ORIENTADOR Eduardo Franzotti Santanna
RESUMO
A erupção dos dentes permanentes compreende uma série de eventos fisiológicos inter-
relacionados e ocorre normalmente na fase de metade ou três quartos de formação
radicular. Entretanto, fatores etiológicos multifatoriais podem alterar o processo e
trajeto de erupção caracterizando a impacção dentária. O presente estudo relata o caso
de um paciente do sexo masculino, com sete anos e quatro meses de idade, que
procurou atendimento ortodôntico com histórico de trauma na região anterior da maxila
durante o primeiro ano de vida. Ao exame clínico, foi diagnosticada maloclusão Classe I
de Angle, perfil reto, proporções faciais verticais e ângulo nasolabial normais e desvio da
linha média superior em 7mm para o lado direito. A radiografia panorâmica indicou
impacção e desvio no trajeto de erupção dos dentes 12, 11, 22 e 23, causado pela
presença de dois dentes supranumerários. O tratamento consistiu na remoção dos
dentes supranumerários e instalação de um aparelho de Haas modificado com mola
helicoidal para abertura de espaço na região anterior e correção da linha média superior.
Os dentes impactados irromperam espontaneamente e foram direcionados para suas
posições. Findando o tratamento ortodôntico, gengivoplastia foi realizada para o
recontorno gengival. Como resultado, foi obtido sorriso agradável e harmônico.
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia
Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Uninove
 
Cisto dentígero
Cisto dentígeroCisto dentígero
Cisto dentígeroSarah Sá
 
Diagnóstico alterações periapicais
Diagnóstico   alterações periapicaisDiagnóstico   alterações periapicais
Diagnóstico alterações periapicaisLeonardo Carvalho
 
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...Marlio Carlos
 
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...Marlio Carlos
 
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013Tratamento das comunicações buco sinusais 2013
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013Guilherme Terra
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoZidane Rabelo
 
Tumores odontogênicos
Tumores odontogênicosTumores odontogênicos
Tumores odontogênicosRômulo Macedo
 
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais Daniel Ferro
 
Lesões Físicas e Químicas Bucais
Lesões Físicas e Químicas BucaisLesões Físicas e Químicas Bucais
Lesões Físicas e Químicas BucaisRaphael Machado
 

Mais procurados (15)

Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003Aula De Cistos Uninove 2009 2003
Aula De Cistos Uninove 2009 2003
 
Cistos orais e para orais
Cistos orais e para oraisCistos orais e para orais
Cistos orais e para orais
 
Endo x implantes satec 2009
Endo x implantes satec 2009Endo x implantes satec 2009
Endo x implantes satec 2009
 
Cisto dentígero
Cisto dentígeroCisto dentígero
Cisto dentígero
 
Diagnóstico alterações periapicais
Diagnóstico   alterações periapicaisDiagnóstico   alterações periapicais
Diagnóstico alterações periapicais
 
Patologia cistos
Patologia cistosPatologia cistos
Patologia cistos
 
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...
Simpósio inter relação periodontia-cirurgia-prótese evidências científicas em...
 
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...
Vi encontro cearense de cirurgia e traumatologia buco maxilo-facial - marlio ...
 
Endodontia 2013
Endodontia 2013Endodontia 2013
Endodontia 2013
 
Odontoma Composto
Odontoma CompostoOdontoma Composto
Odontoma Composto
 
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013Tratamento das comunicações buco sinusais 2013
Tratamento das comunicações buco sinusais 2013
 
Anatomia do Periodonto
Anatomia do PeriodontoAnatomia do Periodonto
Anatomia do Periodonto
 
Tumores odontogênicos
Tumores odontogênicosTumores odontogênicos
Tumores odontogênicos
 
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais Principais
afecções da cavidade oral  de pequenos animais
Principais
afecções da cavidade oral de pequenos animais
 
Lesões Físicas e Químicas Bucais
Lesões Físicas e Químicas BucaisLesões Físicas e Químicas Bucais
Lesões Físicas e Químicas Bucais
 

Semelhante a Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia

Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasAna Araujo
 
Anatomia e histofisiologia do periodonto
Anatomia e histofisiologia do periodontoAnatomia e histofisiologia do periodonto
Anatomia e histofisiologia do periodontoholetzlourenco
 
[Repeo] numero 7 artigo 3
[Repeo] numero 7 artigo 3[Repeo] numero 7 artigo 3
[Repeo] numero 7 artigo 3Edson Zacqueu
 
Etiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesEtiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesedmarchristovam
 
Db301 un3 aula28_pat-periap
Db301 un3 aula28_pat-periapDb301 un3 aula28_pat-periap
Db301 un3 aula28_pat-periapMaronilson Leite
 
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaPrincipais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaDidaticaMPCO
 
Apresentação da Disciplina
Apresentação da DisciplinaApresentação da Disciplina
Apresentação da Disciplinapauloalambert
 
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdf
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdfAtlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdf
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdfJoão Victor Benício
 
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoTratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoRPCendo
 
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoEndodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoCristhiane Amaral
 
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon Lefèvre
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon LefèvrePatologia Bucal - Síndrome de Papillon Lefèvre
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon LefèvreRauricio Vital Mendes
 
Asignacion: busquedas avanzadas
Asignacion: busquedas avanzadasAsignacion: busquedas avanzadas
Asignacion: busquedas avanzadasgiorgiogaiti
 

Semelhante a Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia (20)

Introdução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicasIntrodução às ciências odontológicas
Introdução às ciências odontológicas
 
Anatomia e histofisiologia do periodonto
Anatomia e histofisiologia do periodontoAnatomia e histofisiologia do periodonto
Anatomia e histofisiologia do periodonto
 
[Repeo] numero 7 artigo 3
[Repeo] numero 7 artigo 3[Repeo] numero 7 artigo 3
[Repeo] numero 7 artigo 3
 
Etiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusõesEtiologia das maloclusões
Etiologia das maloclusões
 
Displasia cleidocraniana
Displasia cleidocranianaDisplasia cleidocraniana
Displasia cleidocraniana
 
501 2127-1-pb
501 2127-1-pb501 2127-1-pb
501 2127-1-pb
 
Db301 un3 aula28_pat-periap
Db301 un3 aula28_pat-periapDb301 un3 aula28_pat-periap
Db301 un3 aula28_pat-periap
 
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentistaPrincipais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
Principais Alterações dos Seios Maxilares de Interesse do Cirurgião-dentista
 
Cirurgia Em Odontopediatria
Cirurgia Em OdontopediatriaCirurgia Em Odontopediatria
Cirurgia Em Odontopediatria
 
Apresentação da Disciplina
Apresentação da DisciplinaApresentação da Disciplina
Apresentação da Disciplina
 
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdf
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdfAtlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdf
Atlas-Anatomia-Radiográfica-para-Odontologia-1.pdf
 
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoTratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso Cirúrgico
 
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoEndodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduo
 
Paraendodôntica uepg
Paraendodôntica uepgParaendodôntica uepg
Paraendodôntica uepg
 
Apostila de pt
Apostila de ptApostila de pt
Apostila de pt
 
Manejo da Carie Oculta
Manejo da Carie OcultaManejo da Carie Oculta
Manejo da Carie Oculta
 
Manual_Periodontia.pdf
Manual_Periodontia.pdfManual_Periodontia.pdf
Manual_Periodontia.pdf
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
 
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon Lefèvre
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon LefèvrePatologia Bucal - Síndrome de Papillon Lefèvre
Patologia Bucal - Síndrome de Papillon Lefèvre
 
Asignacion: busquedas avanzadas
Asignacion: busquedas avanzadasAsignacion: busquedas avanzadas
Asignacion: busquedas avanzadas
 

Mais de Sandro Suzart

P2594 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
P2594 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...P2594 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...
P2594 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...Sandro Suzart
 
P1436 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
P1436 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...P1436 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...
P1436 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...Sandro Suzart
 
Noha bakr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
Noha bakr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...Noha bakr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...
Noha bakr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...Sandro Suzart
 
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...Sandro Suzart
 
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...Sandro Suzart
 
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...Sandro Suzart
 
K4 d hdr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Dem...
K4 d hdr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Dem...K4 d hdr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Dem...
K4 d hdr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Dem...Sandro Suzart
 
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart SUZART GOOG...
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOG...Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOG...
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart SUZART GOOG...Sandro Suzart
 
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Un...
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Un...Global protest suppression_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Un...
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Un...Sandro Suzart
 
Fulltext012 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on ...
Fulltext012 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on ...Fulltext012 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on ...
Fulltext012 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on ...Sandro Suzart
 
Fulltext01 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on D...
Fulltext01 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on D...Fulltext01 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on D...
Fulltext01 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on D...Sandro Suzart
 
Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
 Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S... Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...
Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...Sandro Suzart
 
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...Sandro Suzart
 
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...Sandro Suzart
 
En egipto eng Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States o...
En egipto eng Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States o...En egipto eng Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States o...
En egipto eng Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States o...Sandro Suzart
 
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United St...
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United St...Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United St...
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United St...Sandro Suzart
 
Egypt timeline Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
Egypt timeline Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...Egypt timeline Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...
Egypt timeline Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...Sandro Suzart
 
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United Stat...
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United Stat...Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United Stat...
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United Stat...Sandro Suzart
 
Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC U...
 Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    U... Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    U...
Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC U...Sandro Suzart
 
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Uni...
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Uni...Egypt women final_english Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Uni...
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Uni...Sandro Suzart
 

Mais de Sandro Suzart (20)

P2594 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
P2594 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...P2594 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...
P2594 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
 
P1436 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
P1436 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...P1436 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Demons...
P1436 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Demons...
 
Noha bakr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
Noha bakr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...Noha bakr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...
Noha bakr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
 
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...
Nchr egypt upr20_egy_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
 
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on De...
Lse.ac.uk Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on De...
 
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...
Kerry mcbroome Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
 
K4 d hdr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Dem...
K4 d hdr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Dem...K4 d hdr Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on Dem...
K4 d hdr Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on Dem...
 
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart SUZART GOOG...
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOG...Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOG...
Hhrg 114-fa13-wstate-trager e-20150520 Relation Sandro Suzart SUZART GOOG...
 
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Un...
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Un...Global protest suppression_Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Un...
Global protest suppression_Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Un...
 
Fulltext012 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on ...
Fulltext012 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on ...Fulltext012 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on ...
Fulltext012 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on ...
 
Fulltext01 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on D...
Fulltext01 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on D...Fulltext01 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States on D...
Fulltext01 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States on D...
 
Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
 Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S... Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United S...
Freedom-of-assembly Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United S...
 
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...
Fragility and-resilience Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
 
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Unit...
Ffs egypt lessonslearned Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Unit...
 
En egipto eng Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States o...
En egipto eng Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States o...En egipto eng Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States o...
En egipto eng Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States o...
 
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United St...
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United St...Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United St...
Eltantawy wiest2011 Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United St...
 
Egypt timeline Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
Egypt timeline Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...Egypt timeline Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United States ...
Egypt timeline Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United States ...
 
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United Stat...
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United Stat...Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    United Stat...
Egypt fiw201final Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC United Stat...
 
Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC U...
 Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    U... Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    U...
Egypt-death-penalty-report Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC U...
 
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Uni...
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Uni...Egypt women final_english Relation Sandro Suzart  SUZART    GOOGLE INC    Uni...
Egypt women final_english Relation Sandro Suzart SUZART GOOGLE INC Uni...
 

Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia

  • 1. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 1 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS Concurso de Painéis Científicos
  • 2. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 2 de 431 ANAIS 22º CIORJ Anais do Concurso de Painéis Científicos Concursos Científicos Coordenador ARMANDO HAYASSY Assessores CARLOS FERNANDO MOURÃO LUIS RENAN GASSE BOSSOROY RIVA MARQUES CAMPOS IGOR MOSCI DOS TABAJARAS DE NUNES RODRIGUES MARCOS VINICIUS ABDORAL JONATHAN RIBEIRO DA SILVA MARIA CRISTINA QUELHAS Avaliadores ALESSANDRA AREAS E SOUZA CAMILA OLIVEIRA BORGES FRAZÃO FABIANA CERVO DE BARROS ALEXANDRE CARVALHO TEIXEIRA CARLOS FERNANDO MOURÃO FELIPE GONÇALVES BELLADONNA ALEXANDRE PEREZ MARQUES CLARICE AUSTREGÉSILO BARBOSA FERNANDA NUNES DE SOUZA ALIA REGINA PORTO DANIEL PEREIRA PARREIRAS DE BRAGANÇA FILIPE HAYASSY RABELLO ALINE DOS SANTOS LETIERI DANIEL TELLES FLÁVIA ALMEIDA BARBOSA AMAURI FAVIERI RIBEIRO DÁRIA GLÁUCIA RANGEL DA CRUZ BUSQUET FERREIRA GUSTAVO TEDESCO ANDERSON JAÑA ROSA EDSON MARCUS CEZÁRIO HELDER VALIENSE ANDERSON TADASHI SAMEJIMA EDSON JORGE LIMA MOREIRA HERALDO ELIAS SALOMÃO DOS SANTOS ANDRÉ FÁBIO VASCONCELOS MORO ELSON CORMACK HERNANDO VALENTIM DA ROCHA JR ANDRÉ MALLMANN ESIO VIEIRA IGOR BASTOS BARBOSA BRUNA NINA BOTRELL EUDIVAR CORREIA DE FARIAS NETO JANAINA NUNES SAMPAIO
  • 3. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 3 de 431 ANAIS 22º CIORJ Avaliadores JONATHAN RIBEIRO DA SILVA MARCELO GARBOSSA NATÁLIA RODRIGUES MANES JOSÉ CARLOS GAROFALO MARCELO JOSÉ P. G. DE UZEDA NATHALIA ALBRECHT JOSÉ COLUMBANO NETO MARCELLO GHETTI DE MELO NATHALIA DE ALMEIDA FREIRE JOSÉ MASSAO MIASATO MARCIA MARIA PEREIRA RENDEIRO PABLO SOTELO JULIANA DE NORONHA SANTOS NETTO MARCIA REJANE THOMAS CANABARRO ANDRADE PATRÍCIA ARRIAGA CARVALHO JULIANA TRISTÃO WERNECK MARCIO SALLES FERREIRA RAIMUNDO ALEXANDRE DA SILVEIRA VIDIGAL LACERDA KARLA BIANCA FERNANDES DA COSTA FONTES MARCOS ANTÔNIO NUNES COSTA SILAMI RAQUEL RAMOS CASTELLO KEYLA FREIRE PEREIRA MARCUS VINICIUS CORVELO DE ANDRADES RENATA COSTA VAL RODRIGUES LAURA MARIA DE OLIVEIRA SOTELO MARIA CRISTINA QUELHAS RIVA MARQUES CAMPOS LIANA BASTOS FREITAS FERNANDES MARIA CYNÉSIA MEDEIROS DE BARROS TORRES RODRIGO FIGUEIREDO DE BRITO RESENDE LILIAN VIEIRA LIMA MARIA ISABEL BASTOS VALENTE RUDÁ FRANÇA MOREIRA LUCIANA FONSECA BORGES MARIA ISABEL DE CASTRO DE SOUZA SANDRA REGINA FERNANDES ALBUQUERQUE LUCIANA POMARICO MARIA SILVIA NACAO SILENO CORRÊA BRUM LUCÍOLA RANGEL DE LUCA MARIANA FAMPA FOGACCI SONIA GROISMAN LUIS ANTONIO TATO LUCIANO DOS SANTOS MARIANE MICHELS TATIANA KELLY DA SILVA FIDALGO LUIS PAULO DINIZ BARRETO MARLUS ROBERTO RODRIGUES CAJAZEIRA TEREZA CRISTINA ALMEIDA GRAÇA LUIZ FELIPE ALMEIDA GRAÇA MAURO D’OLIVEIRA VANESSA MOLINA ASCO LUIZ OTÁVIO RIBEIRO GARCIA MÔNICA ISRAEL WILLIAM CHAIA MARCELA MELO DOS SANTOS MONIQUE OLIVEIRA RODRIGUES MARCELO CLÁUDIO GAMA DE CARVALHO NATÁLIA ARAÚJO SILVA PRADO Associação Brasileira de Odontologia – Seção do Rio de Janeiro Rua Barão de Sertório, 75 - Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ, 20261-050, Brasil. Telefone: (21) 2504-0002 / Fax: (21) 2504-3859 www.aborj.org.br Anais disponibilizados nos endereços: www.ciorj.org.br www.aborj.org.br Filiação FDI World Dental Federation Federación Odontológica Latino Americana
  • 4. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 4 de 431 ANAIS 22º CIORJ Painéis de Revisão Painéis de Pesquisa Painéis Clínicos Índice dos Trabalhos apresentados no Concurso de Painéis Científicos ............................................. pág. 005 - 210 ............................................. pág. 211 - 330 ............................................. pág. 331 – 431 Constam nestes Anais todos os trabalhos que se apresentaram e foram analisados pelos avaliadores do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ. Os conteúdos apresentados a seguir bem como a redação empregada para expressá-los são de inteira responsabilidade de seus autores. O texto final de cada resumo está representado da mesma forma com que foi submetido pelos autores ao 22º CIORJ.
  • 5. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 5 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Protocolo de Maxila com Ativação Tardia Após Enxerto de Alvéolos com Bone Ceramic. AUTOR Abílio Augusto Sobrinho Rodrigues CO AUTORES Cleide Gisele Ribeiro Bruno Salles Sotto Maior Marcelo Vinicius Rizzo Mendonça ORIENTADOR Neuza Maria Souza Picorelli Assis RESUMO A perda dos dentes resulta em atrofia alveolar e muitos materiais têm sido utilizados para a compensação desta perda volumétrica. O objetivo deste trabalho foi descrever a utilização do substituto ósseo Bone Ceramic (Straumann) como enxerto em alvéolos de extração para manutenção de volume do rebordo maxilar, instalação tardia de implantes e confecção de prótese tipo protocolo. Paciente L. V. L. G. foi submetida a extrações dos dentes superiores, seguida de curetagem dos alvéolos e preenchimento com o Bone Ceramic. Foi confeccionada uma prótese total provisória. Após o período de sete meses, foram instalados seis implantes (HE - Easy Grip - Conexão). Como não obtiveram travamento mínimo para a ativação imediata, os implantes foram submersos e foi aguardado o período de seis meses para que osseointegração ocorresse. Em seguida, a paciente foi submetida à cirurgia de reabertura para exposição dos implantes que foram ativados e a prótese definitiva tipo protocolo foi instalada. Foram realizadas radiografias panorâmicas para acompanhamento do caso. A prótese encontra-se em função há 24 meses. Ao exame clínico, constatou-se que a prótese apresenta boa estética e função, bem como a satisfação da paciente. O enxerto com Bone Ceramic mostrou-se como uma boa alternativa para o preenchimento dos alvéolos de extração. TÍTULO Fibroma Ossificante Juvenil Psamomatóide: Relato de Caso AUTOR Adnaiane Kelly Moraes Soares CO AUTORES Wanessa Alice Santos Miranda Paulo Bartholo Bruno Augusto Benevenuto de Andrade ORIENTADOR Mário José Romañach RESUMO O fibroma ossificante juvenil (FOJ) é uma neoplasia benigna agressiva que usualmente acomete pacientes jovens, caracterizada pela proliferação de material mineralizado em meio a um estroma fibroso. Baseado nas características clínicas e microscópicas, duas variantes do FOJ são reconhecidas: trabecular e psamomatóide. Paciente do gênero masculino, 20 anos de idade, apresentou aumento de volume assintomático medindo cerca de 5 cm, localizado na região fronto-orbitária esquerda, com evolução de 10 anos, causando importante distopia ocular. Em exames de imagem observa-se lesão mista multilocular que causa expansão e adelgaçamento das corticais ósseas do osso frontal, respeitando a linha média. O paciente foi submetido à biópsia incisional em ambiente hospitalar, a qual microscopicamente revelou a presença de estroma fibroso altamente celularizado em meio a múltiplas formações concêntricas de material mineralizado. O diagnóstico final foi de FOJ variante psamomatóide. O tratamento consistiu na remoção cirúrgica conservadora da lesão e o paciente encontra-se sem sinais de recidiva 6 meses após a cirurgia. A variante psamomatóide do FOJ acomete preferencialmente os ossos frontal, zigomático e seios paranasais de pacientes com média de idade de 22 anos, consistindo em importante diagnóstico diferencial de lesões fibro-ósseas da região oral e maxilofacial de pacientes jovens.
  • 6. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 6 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Gengivite Ulcerativa Necrosante e Estomatite Necrosante em Paciente com Doença Falciforme AUTOR Adriana Menucci Bachur da Silva CO AUTORES Marcela Ferraz Fabiana de Paoli Danielle Accetta ORIENTADOR Wellington Cavalcanti RESUMO Este relato visa acrescentar um caso de doença periodontal necrosante à literatura, relacionando com a Doença Falciforme (DF). A.G.L.P., 14 anos, gênero feminino, portadora de DF, procurou o Setor de Odontologia do HEMORIO, relatando dor e sangramento gengival na arcada superior. Ao exame clínico, foram observados: tratamento ortodôntico em andamento, usando aparatologia fixa, ausência de linfonodopatia, higiene bucal deficiente, sangramento gengival espontâneo, necrose em papilas interdentais dos elementos ântero-superiores, úlcera em freio labial superior e odor fétido. Foi feito diagnóstico de Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) e Estomatite Necrosante. Como a GUN pode estar relacionada com imunossupressão, a paciente foi encaminhada ao hematologista para investigação da condição atual da doença-base. Foi realizada terapia antimicrobiana, associada ao controle mecânico da placa e instrução de higiene oral. Após 7 dias, observou-se total remissão dos sinais e sintomas. É possível que a doença periodontal seja suficiente para estimular uma resposta inflamatória e precipitar a crise falcêmica. Logo, é importante que o cirurgião-dentista relacione as manifestações orais às possíveis patologias sistêmicas e, sempre que julgar necessário encaminhe ao médico. TÍTULO Tratamento de Hemangioma em Língua com Criocirurgia: Relato de Caso AUTOR Adriane Romeiro Bispo CO AUTORES Antonio Dionízio de Albuquerque Neto Ranna Jacielly Lopes da Rocha Lins Luiz Arthur Barbosa Silva ORIENTADOR Pedro Thalles Bernardo de Carvalho Nogueira RESUMO A criocirurgia é uma técnica que consiste na aplicação tecidual de temperaturas muito baixas com a finalidade de provocar uma isquemia local, dano tecidual e consequentemente à morte celular. É utilizada no tratamento de lesões benignas e potencialmente malignas da cavidade oral, devido sua eficácia e condição conservadora, baixo desconforto cirúrgico e pós-operatório, sangramento e cicatriz mínimos, além de baixa incidência de infecção secundária. Os hemangiomas são neoplasias benignas caracterizadas por proliferação de células endoteliais, cuja etiologia é multifatorial, pode ser classificado como capilar, juvenil, cavernoso e arteriovenoso. O objetivo do presente estudo se reporta ao caso de uma paciente leucoderma, 65 anos de idade, gênero feminino, que deu entrada no Ambulatório de cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial, com queixa de lesão arroxeada em língua. Ao exame físico verificou-se a presença de lesão nodular localizada em borda lateral esquerda da língua, assintomática, com história aproximada de dois anos. Diascopia positiva e punção aspirativa de conteúdo sanguinolento, com diagnóstico clínico de lesão hemangiomatosa. Foi submetida à criocirurgia sob anestesia local, através da técnica do spray com nitrogênio líquido. Com total remissão da lesão dentro de quinze dias, e sob proservação de dois anos não se verificou complicações ou sinais de recidiva.
  • 7. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 7 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Inter-relação Perio-implante: Instalação de Implante Imediato com Recobrimento Tecidual Utilizando a Técnica de Tinti. AUTOR Alef Fonseca de Mattos Xavier CO AUTORES Luis Paulo Diniz Barreto Marcela Melo dos Santos ORIENTADOR Guaracilei Maciel Vidigal Jr RESUMO Os implantes osseointegrados podem ser instalados cirurgicamente, em diversas fases. A escolha do prazo depende de fatores estruturais ósseos, estéticos e funcionais. A técnica de implante imediato pós-exodontia pode preservar as cristas ósseas vestibulares, o que é determinante para o sucesso estético da reabilitação. Paciente LDB, 28 anos compareceu no consultório dentário queixando-se de dor no elemento 26, que apresentava uma restauração em resina. Após tentativas de tratamento com a realização de nova restauração e, posteriormente, tratamento endodôntico, houve fratura longitudinal do mesmo, sendo indicada a exodontia e realização de implante imediato. Foi feita exodontia minimamente traumática, e instalação de implante imediato com preenchimento do espaço entre o implante e as paredes do alvéolo com hidroxiapatita de origem bovina. Mantendo a arquitetura gengival vestibular não foram realizadas incisões relaxantes. Para o fechamento da área operada foi escolhida a realização do retalho palatino de Tinti, sendo girado um retalho de tecido queratinizado do palato mantendo assim o implante e o material particulado protegido. A técnica de implante imediato associado ao retalho de Tinti apresenta ótimo prognóstico com relação à manutenção dos tecidos Peri-implantares vestibulares, gerando na área operada um tecido queratinizado que favorecerá a reabilitação protética. TÍTULO Reabilitação Bucal de Paciente Infantil Portador de Displasia Ectodérmica: Relato de Caso AUTOR Alessandra Rezende da Silva CO AUTORES Luis Caludio Assunção Andrade Lucia Helena Raymundo de Andrade Patrícia Nivoloni Tannure ORIENTADOR Andrea Graciene Lopez Ramos Valente RESUMO A displasia ectodérmica é uma condição hereditária em que duas ou mais estruturas anatômicas hereditárias originadas do ectoderma apresentam falhas no seu desenvolvimento.De acordo com o tipo de displasia ectodérmica encontra-se aplasia ou hipoplasia de tecidos como pele, cabelos, unhas, dentes ou glândulas sudoríparas. As formas de displasia ectodérmica mais frequentes são a hipohidrótica, também conhecida como anidrótica ou síndrome de Christ-Siemens-Touraine e a hidrótica ou síndrome de Clouston. A complexidade do tratamento odontológico de um paciente com displasia ectodérmica depende da extensão do comprometimento clínico causado pela enfermidade. Geralmente, o tratamento é multidisciplinar, visando fornecer melhor qualidade de vida ao paciente.Este trabalho tem por objetivo apresentar um caso clínico de uma paciente infantil, 9 anos de idade, portadora de displasia ectodérmica hipohidrótica, cujo tratamento odontológico reabilitador consistiu em restaurações estéticas de cerômero nos dentes conóides (12,22,31 e 32) e no fechamento do diastema entre os dentes 11 e 21, além da instalação de uma prótese parcial removível para reabilitar estética e função na área edêntula gerada pela anodontia dos elementos 41 e 42.O resultado final proporcionou recuperação da estética e função comprometidas, devolvendo autoestima à paciente e melhorando sua qualidade de vida.
  • 8. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 8 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Restabelecimento da Estética Dentária e Periodontal Através de uma Restauração Transcirúrgica AUTOR Alexandre de Rossi CO AUTORES Caroline Fernandes e Silva Luis Eduardo Rilling da Nova Cruz ORIENTADOR Josué Martos RESUMO Uma restauração é classificada como satisfatória, quando consegue permitir uma interação saudável com todas as estruturas biológicas da cavidade oral, compreendendo necessidades estéticas, anatômicas e fisiológicas. Existem algumas situações clínicas como as fraturas coronárias ou corono-radiculares levam a perda cervical de estrutura dental e invadem a zona do espaço biológico do periodonto, impossibilitam procedimentos supragengivais, necessitando de intervenções cirúrgico-periodontais. O objetivo deste trabalho é descrever o tratamento restaurador transcirúrgico de um incisivo central superior (21) fraturado e com margens subgengivais nas faces vestibular e mesial. A partir do acesso cirúrgico às margens dentais associado a uma plastia da superfície radicular realizou-se o isolamento do campo operatório. Após os procedimentos adesivos de rotina e incrementos de resina composta, partiu-se para a remoção de irregularidades e o refinamento da adaptação do material. O caso apresenta controle clínico-radiográfico de 24 meses, observa-se a manutenção de uma excelente condição clínica dos tecidos periodontais aliado ao controle de placa por parte do paciente. Conclui-se que a abordagem empregada permitiu o restauro da fratura com adequado contorno e polimento, solucionando o problema restaurador, sem prejuízos para a estética vermelha e para a saúde dos tecidos periodontais. TÍTULO Granuloma Piogênico Entre Incisivos Centrais AUTOR Alexandre Juliano dos Santos CO AUTORES Carlos Eduardo Pereira Cunha Rodrigo Cária Magalhães Alexandre Fonseca Davatz ORIENTADOR Márcio Américo Dias RESUMO Granuloma piogênico (GP) é um processo proliferativo reacional multifatorial, podendo acometer pele e mucosa. Na cavidade bucal, pode afetar língua, mucosa palatina e jugal, sendo este mais comum na região gengival. Sua manifestação clínica se dá através de uma lesão lobulada ou plana, pediculada e na maioria dos casos com superfície ulcerada. Normalmente o tratamento preconizado é a exérese da lesão, com posterior envio para exame anatomopatológico, para diagnóstico diferencial de qualquer lesão que acometa mucosa oral e gengiva, também é necessário a remoção do trauma local, visto que a lesão apresenta chances de recidiva caso haja persistência do trauma local. Proposição de apresentar o caso clínico de R.S.F., sexo feminino, 39 anos, feoderma, que compareceu ao consultório particular queixando-se de uma ferida entre seus dentes anteriores, ao exame intra bucal foi constatada lesão ulcerada entre os elementos 11 e 21, indolor, com aspecto bastante avermelhado, com sangramento ao toque, em virtude da grande vascularização no local. Assim, pode-se levantar a hipótese diagnóstica de granuloma piogênico. O tratamento eleito para a lesão foi exérese cirúrgica, com remoção total da lesão. Após a remoção da peça, foi separada e colocada em frasco com formol a 10% e enviado para exame anatomopatológico. E o paciente encontra-se em proservação, sem sinais de recidiva.
  • 9. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 9 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Frenectomia Labial em Paciente Portador da Síndrome de Down – Relato de Caso Clínico. AUTOR Alexandre Thurler Paes CO AUTORES Cláudio Jorge Campos Fernandes Rodrigo Figueiredo de Brito Resende Pinkie Seabra Marra ORIENTADOR Marcelo Ventura de Andrade RESUMO Os portadores da Síndrome de Down apresentam uma alta incidência de doença periodontal. Observa-se nesses pacientes falta de migração dos linfócitos para a área de inflamação, redução da função dos neutrófilos e prevalência de bactérias Melanogênicas. Estas alterações associadas ao biofilme, são responsáveis pela progressão rápida da doença periodontal. A manutenção de um alto padrão de escovação talvez seja a maior dificuldade nesses pacientes. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de frenectomia labial realizado no paciente portador da Síndrome de Down P.R.L.F., com 32 anos compareceu ao ambulatório do Hospital Estadual Rocha Faria, apresentando gengivite na região de incisivos superiores. A responsável relatou que encontrava dificuldade em tracionar o lábio para cima e sempre que escovava batia no freio labial, impossibilitando a escovação. Após anamnese e exame clínico, a frenectomia labial foi indicada. Esse caso vem reforçar a importância da individualização do tratamento, apesar deste procedimento não ser o de escolha para os pacientes portadores da Síndrome de Down devido uma deficiência na resposta inflamatória e relativa dificuldade de controle comportamental, optou-se pela realização da cirurgia pelo fato do paciente ser colaborador e por possibilitar uma escovação adequada. TÍTULO Ressecção em Bloco em Paciente Infantil Por Lesão Central Células Gigantes Agressiva em Maxila. AUTOR Aline Cerqueira Moura e Silva CO AUTORES Ana Paula Eufrázio do Nascimento Andrade Mirella Falcão Lima Fernando Bastos Pereira Júnior ORIENTADOR Márcio Campos Oliveira RESUMO A lesão central de células gigantes (LCCG) é um tumor benigno raro, não neoplásico, intraósseo, com predileção por pacientes jovens do sexo feminino e sem etiologia definida. Frequente em região anterior da mandíbula, quando acomete a maxila pode invadir assoalho de órbita, seio maxilar e fossas nasais. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de LCCG em uma criança, sexo feminino, 10 anos, com lesão de 5 cm, em maxila esquerda, com re incidência agressiva após 6 anos. Foi realizada biópsia incisional, com laudo histopatológico confirmatório e dosagens séricas de cálcio, fosfato, fosfatase alcalina e paratormônio normais, excluindo o diagnóstico diferencial de tumor marrom do hiperparatireoidismo. Os exames de imagem demonstraram invasão em seio maxilar e deslocamento dentário. A lesão foi tratada com injeções intra-lesionais de corticosteróides, Theracort 40, 1 aplicação semanal, sem regressão, durante 6 semanas. Optou-se pela hemimaxilectomia e uso de telas de titânio em âmbito hospitalar. Esse estudo demonstrou que mesmo sendo uma lesão benigna, de acordo com a agressividade, pode ser bastante destrutiva e necessitar de ressecção em bloco. Ressaltando assim, a importância do diagnóstico precoce e correto com o intuito de estagnar o crescimento da lesão e evitar o tratamento cirúrgico mutilador, preservando a integralidade dos ossos gnáticos e estruturas dentárias.
  • 10. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 10 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Reabilitação Oral em Odontopediatria: Relato de Caso AUTOR Aline de Oliveira Lima Nunes CO AUTORES Ylana Rosa Matos Isabelly de Carvalho Leal Ana Beatriz Silveira Rodrigues ORIENTADOR Morgana Ponte Brasil Gradvohl RESUMO A doença cárie é uma condição oral multifatorial que pode acometer dentes permanentes e dentes decíduos. A perda extensa de substrato dentário em pacientes infantis repercute fortemente no desenvolvimento da oclusão futura, tendo relação com a fonética e função mastigatória do indivíduo, além da perda estética, ocasionando transtornos comportamentais. Nesses casos, uma opção de tratamento são as próteses overdenture. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso de reabilitação oral em dontopediatria utilizando prótese overdenture em dentes anteriores. Paciente H.C.M., 5 anos de idade, sexo masculino, chegou à clínica presentando destruição dentária por cárie em múltiplos elementos, principalmente nos dentes 61, 62, 71, 72, 81, 82. Foi realizada moldagem superior e inferior e solicitado ao laboratório a execução de uma Placa de Hawley removível com dentes de estoque nas regiões dos dentes 61 e 62 para a arcada superior e um Aparelho de Schwarz removível com dentes de estoque na região dos dentes 72 a 82 para a arcada inferior. O resultado estético-funcional mostrou-se bastante satisfatório, sendo possível perceber melhora da auto-estima, da estética e da fonética do paciente, somada a benefícios funcionais, como leve expansão maxilar, permitindo o crescimento transverso da maxila. TÍTULO Cirurgia Ortognática para Correção de Deformidade Dentofacial Severa – Relato de Caso AUTOR Aline Fernanda Costa Vaz CO AUTORES Fernanda Durski Rodrigo Gomes Leandro Kluppel ORIENTADOR Rafaela Scariot RESUMO A cirurgia ortognática consiste em um procedimento eletivo para o tratamento das deformidades dentofaciais, localizadas em um único osso ou sendo uma deformidade combinada entre maxila, mandíbula e/ou mento, de modo a atuar em conjunto com a terapia ortodôntica da má-oclusão. Paciente PHOS, sexo masculino, compareceu ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial apresentando deformidade dentofacial, com excesso vertical de maxila e deficiência anteroposterior de mandíbula e mento, além de mordida aberta anterior. Na anamnese, o paciente relatou tratamento ortodôntico prévio, sem sucesso. O plano de tratamento proposto foi cirurgia ortognática para impactação anterior da maxila e alteração do plano oclusal, fechamento de mordida aberta com avanço da mandíbula do mento. A cirurgia foi realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, sem intercorrências. Foi impactado 4mm na região anterior de maxila e baixado 2mm na porção posterior, realizando um giro anti-horário da maxila. A mandíbula foi avançada 10mm, e o mento foi avançado 8mm. A estabilidade da oclusão do paciente foi mantida com elásticos no pós-operatório. Atualmente, o paciente se encontra estável, com a função mastigatória restabelecida e com excelentes resultados estéticos e/ou funcionais.
  • 11. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 11 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Reconstrução com Resina Acrílica em Paciente Submetido à Ressecção Mandibular: Relato de Caso. AUTOR Aline Lopes do Rêgo Barros CO AUTORES Airton Vieira Leite Segundo Ricardo José de Holanda Vasconcellos André Luiz Guimarães da Silva ORIENTADOR Emerson Filipe de Carvalho Nogueira RESUMO A reconstrução mandibular é um dos principais desafios para a cirurgia bucomaxilofacial no que diz respeito ao restabelecimento e estabilidade funcional. Atualmente, as opções para essas reconstruções são os enxertos autógenos e os materiais aloplásticos. Dentre os materiais aloplásticos uma opção é uso da resina acrílica, que tem como vantagens: não causar morbidade adicional ao paciente, mínima reação inflamatória, fácil disponibilidade, facilidade de adaptação local e o baixo custo.O presente trabalho relata o caso de uma paciente, 70 anos, com queixa de aumento de volume em mandíbula direita. Os exames de imagens demonstraram imagem radiolúcida, multiloculada, com margens bem definidas, envolvendo corpo mandibular, ramo e côndilo direito. A hipótese diagnóstica foi de ameloblastoma multicístico, a qual foi confirmada após biópsia incisional. A confecção da prótese foi realizada utilizando um modelo de estereotipagem. O tratamento de escolha foi a mandibulectomia parcial e reconstrução com prótese articular de resina acrílica, fixada com placa de reconstrução do sistema 2.7. Após 12 meses, o paciente não apresenta sinais de recidiva, queixas clínicas, e apresenta boa simetria facial e movimentos mandibulares satisfatórios. A reconstrução condilar com a utilização da resina acrílica mostra ser uma opção de baixo custo e sucesso pós- operatório nas ressecções mandibulares. TÍTULO Primeiro Molar Superior com Seis Canais Radiculares - Relato de Caso. AUTOR Aline Tavares Lima Holanda CO AUTORES Mônica Meneses Lima Giovanna Dodt Sales Cláudio Maniglia Ferreira ORIENTADOR Fábio de Almeida Gomes RESUMO A complexidade da anatomia do sistema de canais radiculares constitui um desafio contínuo para o endodontista. A morfologia do primeiro molar superior permanente contém inúmeras variações referentes ao número de raízes, de canais e à sua localização. O conhecimento da anatomia pulpar normal pode ser tão relevante quanto o conhecimento de possíveis variações morfológicas para o sucesso da terapia endodôntica. O primeiro molar superior se caracteriza por apresentar, geralmente, três raízes e quatro canais, ou, às vezes, apenas três canais. Apesar dessa anatomia mais frequente, alterações na quantidade, morfologia e distribuição do sistema de canais radiculares pode existir. O estudo caracteriza-se por um relato de caso clínico de um primeiro molar superior composto por seis canais radiculares, no qual foi realizado o tratamento endodôntico. O objetivo desse trabalho é apresentar e descrever o tratamento endodôntico de um primeiro molar superior apresentando seis canais radiculares. O conhecimento da anatomia interna, bem como de suas diversidades, é de suma importância para o sucesso do caso, aliado ao uso de tecnologias, como microscópio operatório, ultrassom e tomografia computadorizada, fazendo com que o tratamento endodôntico seja realizado com sucesso.
  • 12. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 12 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Adequação de Prótese Total como Instrumento de Diagnóstico AUTOR Alinne Jenifer Brandão Lima CO AUTORES Isadora Barreto Rodrigo Tiossi ORIENTADOR Cristina Costa de Almeida RESUMO As próteses totais "em uso" são úteis para diagnóstico, planejamento e simulação do que esperar das próteses novas. A visualização tridimensional das alterações planejadas para a prótese permite aos pacientes entender a natureza dessas modificações, bem como, reduzir a ansiedade decorrente. Além disso, deve orientar o cirurgião-dentista e protético para a confecção das próteses novas. Paciente do sexo feminino, 52 anos, usuária de prótese total superior e ausência dos dentes 36, 37, 38 e 46, 47, 48 no arco inferior, procurou a disciplina de Prótese Parcial Removível da Faculdade de Odontologia - UFF para reabilitação. Ao exame clínico foi constatado perda de dimensão vertical devido a ausência de contatos oclusais, além de apresentar prótese total superior em classe III de Angle. Foram obtidos modelos de gesso tipo III para articulação e confecção de planos de cera. Na prova dos planos de cera, foi restabelecida a DVO para posterior montagem dos dentes artificiais posteriores. Na prova dos dentes da PPR overlay, overjet e overbite foram definidos com a montagem dos dentes artificiais anteriores. O tratamento foi realizado com sucesso e a paciente deverá retornar para a confecção da prótese total superior definitiva. TÍTULO Utilização da Toxina Botulínica como Tratamento do Sorriso Gengival: Relato de Caso Clínico AUTOR Amanda Alves Martins CO AUTORES Cirley Maria de Lima Lessa ORIENTADOR Mariella Agostinho Gonçalves RESUMO O sorriso gengival é uma das maiores queixas estéticas da atualidade, pois a exposição exagerada de gengiva ao sorrir pode causar constrangimento ao paciente. Sua etiologia está relacionada a diversos fatores, dentre ele a hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior. Disfunções musculares podem ser tratadas com toxina botulínica, causando desenervação química temporária dos músculos. Na Odontologia a toxina também é utilizada na disfunção temporomandibular, dor orofacial, sorriso gengival, sorriso assimétrico, entre outras aplicações. Os efeitos clínicos ocorrem em um período de 1 a 7 dias após a aplicação e duram aproximadamente 6 meses. O presente trabalho pretende, por meio de um relato de caso clínico, abordar os benefícios do uso da toxina botulínica para o tratamento do sorriso gengival. Paciente A. P., sexo feminino, 24 anos, leucoderma, procurou atendimento odontológico queixando-se de insatisfação ao sorrir, devido à exposição exagerada do tecido gengival. Após anamnese e exame físico, optou- se pela gengivectomia e gengivoplastia, seguidas da aplicação da toxina botulínica. A associação entre estes métodos resultou no sucesso do tratamento. Conclui-se que utilizando a toxina botulínica como método de correção do sorriso gengival apresenta várias vantagens, incluindo facilidade e segurança durante a aplicação, rápida ação, baixo risco e efeito reversível.
  • 13. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 13 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Reabilitação de Elementos Unitários Anteriores Utilizando Implantes Ósseo integrados de Diâmetro Reduzido com Conexão Cone Morse AUTOR Amanda Gomes Pizzolato CO AUTORES Amanda Garcia Mayworm Élson Braga de Mello Osmar de Agostinho Neto ORIENTADOR Jeter Bochnia Ribeiro RESUMO Implantes de conexão Cone Morse vêm sendo indicados por minimizar a perda óssea perimplantar, o que é explicado pelo forte embricamento entre a superfície interna do implante e o componente protético, levando a uma menor movimentação entre estas estruturas e evitando a penetração de microrganismos. Além disso, tais componentes com plataforma reduzida geram uma menor reabsorção óssea devido à sua localização mais distante da crista. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico complexo onde um paciente do sexo masculino, 42 anos, apresentou-se com mobilidade no implante na região do elemento 21, levando à necessidade de removê-lo; este suportava ambos incisivos centrais em uma prótese parcial fixa. Além da sobrecarga biomecânica gerada pelo elemento 11 em cantilever, foi diagnosticado trauma mecânico crônico devido ao uso de placa noturna para o tratamento de apneia, comprometendo a ósseointegração. Após procedimento de regeneração óssea, uma vez que o implante instalado anteriormente possuía grande diâmetro, o paciente foi reabilitado com implantes ósseointegrados de diâmetro reduzido com conexão Cone Morse nas regiões dos elementos 11 e 21, com posterior cimentação de coroas totais de zircônia usinadas por CAD-CAM. Desta forma, o resultado final mostrou-se eficaz em restituir os parâmetros funcionais, estéticos e fonéticos do paciente. TÍTULO Fratura Mandibular Por Projétil de Arma de Fogo em Paciente com Vulnerabilidade Facial: Relato de Caso. AUTOR Amanda Veiga Francisco da Silva CO AUTORES Gilberto Leal Grade Letícia Kirst Post Michelle Zardin Furich ORIENTADOR Otacílio Luiz Chagas Junior RESUMO Os agentes etiológicos das fraturas mandibulares variam de acordo com a localização geográfica do estudo, distribuídos de acordo com sua freqüência em: acidentes automobilísticos, agressão física, acidentes desportivos, por armas de fogo e fraturas patológicas. A violência e o uso indiscriminado das armas de fogo tornaram os ferimentos por projétil de arma de fogo (PAF), comum nos grandes centros e geralmente acometem a região maxilofacial, principalmente o terço inferior da face. Nos ferimentos por PAF em face, predominam as fraturas cominutivas em mandíbula e a presença de focos infecciosos. A forma de tratamento clássico das fraturas mandibulares por arma de fogo se constitui da redução fechada e bloqueio maxilomandibular. Contudo, em determinados casos, opta-se pelo tratamento aberto e fixação interna estável. O presente trabalho tem por objetivo descrever o caso de um paciente do sexo masculino, 30 anos, leucoderma, tabagista, usuário de crack em abstinência, vítima de projétil de arma de fogo, com fratura complexa infectada em sínfise mandibular. O paciente está em acompanhamento no serviço há 3 meses, com retornos assíduos ao serviço de urgência e emergência devido a novas agressões. O presente caso mostra a dificuldade do tratamento de pacientes com uma maior vulnerabilidade e probabilidade de traumas consecutivos, com o material disponível no sistema único de saúde.
  • 14. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 14 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Dentes com Distúrbios de Desenvolvimento Associados à Impactação de Incisivo Central Superior Permanente: Relato de Caso AUTOR Ana Beatriz Freitas Pimenta CO AUTORES Fernanda Mafei Kairon Dias Oswaldo de Castro Costa Filho ORIENTADOR Luciana Pomarico RESUMO O dente supranumerário é uma anomalia de número que acomete ambas as dentições, podendo causar alterações na erupção dos dentes adjacentes, impactação de dentes da série normal e maloclusão. É uma alteração frequentemente diagnosticada em exames radiográficos de rotina. O presente trabalho teve como objetivo descrever um caso clínico de dentes supranumerários com alteração de tamanho e forma, que causaram a impactação do incisivo central superior direito permanente. Paciente do gênero masculino, 12 anos de idade, compareceu à clínica de Odontopediatria de uma instituição pública de ensino com queixa de mau posicionamento do dente ântero- superior. Ao exame clínico observou-se ausência de cárie dentária e a presença de um dente girovertido e com alteração de tamanho localizado na região de incisivo central superior direito. Foi realizada uma radiografia panorâmica de rotina no paciente, e com o exame radiográfico detectou-se além do elemento 11 impactado, a presença de um mesiodente. Devido à colaboração do paciente, o tratamento de escolha foi remoção cirúrgica dos dois dentes supranumerários com anestesia local e o acompanhamento da erupção espontânea do elemento 11. É de responsabilidade de o cirurgião-dentista solicitar exames complementares de rotina ao paciente para diagnosticar possíveis alterações dentárias, prevenindo a instalação de problemas bucais. TÍTULO Otimização Ortodôntica do Tratamento Interdisciplinar da Agenesia Dentária AUTOR Ana Beatriz Neves Pereira CO AUTORES Cintia Junqueira RESUMO A agenesia dentária, uma das anomalias dentárias mais frequentes no ser humano, é caracterizada pela ausência congênita de um ou mais dentes. Este trabalho se propõe a apresentar o tratamento interdisciplinar de uma jovem de 25 anos, com queixas iniciais estéticas e funcionais. Apresentava uma face vertical e harmônica, agenesia dos elementos 15, 22, 25, 35, 45, e de todos os 3os molares, perda do 36, dente 12 classificado como microdente e a presença do decíduo 55. Por espaço abundante e severas giroversões, deslocamentos mesio-distais se manifestaram, originando uma relação de Classe II completa de canino do lado direito e um acentuado desvio da linha média superior para a esquerda. Após a recusa de um tratamento simétrico e simplificado, porém mais radical, optou-se por uma abordagem mais conservadora, fechando o máximo de espaço possível, com ancoragem esquelética e mesialização de dentes posteriores. Os espaços dos segundos pré-molares foram fechados, o microdente reanatomizado, a região do 22 recebeu prótese sobre implante e a região póstero- inferior direita prótese removível, pelas condições ósseas desfavoráveis a implantes osseointegráveis. Neste caso interdisciplinar, a Ortodontia reorganizou a oclusão e a estética em colapso, reduziu o número de implantes, viabilizando a reabilitação protética, dentro da realidade da paciente.
  • 15. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 15 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Reabilitação Estética com Laminados Cerâmicos AUTOR Ana Carolina Angélico de Moura CO AUTORES Vinicius Brigagão Vinicius Goulart Yan Paes ORIENTADOR Felipe Miguel Saliba RESUMO O uso de laminados cerâmicos para a restauração de dentes anteriores esta cada vez mais atual na Odontologia Restauradora. Em função das propriedades ópticas semelhantes à estrutura do elemento dental, as porcelanas modernas permitem se conseguir resultados naturais, em espessuras ultrafinas, promovendo o mínimo desgaste dental. Dessa forma, este relato de caso clinico teve por objetivo descrever a resolução estética do sorriso através deste tipo de tratamento.Os laminados cerâmicos são empregados quando exigimos um grau máximo de estética, como apresentado a seguir: Paciente apresentando facetas de resina composta nos 06 dentes anteriores superiores, agenesia do elemento 12 e desvio de linha media superior de aproximadamente 3 mm. Foi programado uma cirurgia de aumento de coroa clinica sem retalho (fechada), para melhorar o posicionamento da margem gengival dos elementos 11, 21, 22, 23, 24 e 25. A remoção das resinas compostas foi realizada com lamina de bisturi e caneta de alta rotação com luz ultra- violeta. O tratamento foi finalizado com laminados cerâmicos nos incisivos, caninos e pré molares, onde foi possível devolver à paciente dentes com proporções mais joviais e uma linha média mais centralizada. TÍTULO Estomatite Aftosa Recorrente: um Relato de Caso AUTOR Ana Carolina Costa Moreira Nicolau CO AUTORES Andressa Thayná Canuto Félix Ive Cavalcante de Oliveira Vaz Mayara de Melo Bezerra ORIENTADOR Sônia Maria Soares Ferreira RESUMO Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) é uma patologia comum da mucosa oral, caracterizada pela presença de lesões, que podem acontecer de forma simples ou múltiplas, e são classificadas de acordo com o tamanho, tempo de duração e à formação de cicatrizes, em menor, maior ou herpetiforme. Sua etiologia é multifatorial, podendo esta associada a causas de origem local, como traumatismos, ou sistêmicas, como as infecções e as doenças imuno-hematológicas. Trata-se de um relato de caso de um paciente do gênero masculino, 30 anos, que apresentou lesão disseminada, ulcerosa, de superfície lisa, avermelhada, com origem de aproximadamente 5 anos localizada na mucosa jugal e labial. Por ser uma doença de diagnóstico eminentemente clínico não foi utilizado nenhum exame complementar. Durante o exame clínico foi observada lesões ulceradas com halos eritematosos de fundo amarelo com secreção serossanguinolento, de tamanho variado (de 10mm a 0,5 cm) e disseminadas. Foi prescrita prednisona 20 mg via oral por 20 dias, onde o esquema terapêutico foi composto por 5 ciclos. Diante disto, fica evidente a necessidade de profissionais de saúde envolvidos no tratamento e controle da EAR, evitando assim as incapacidades laborativas na rotina do paciente. PALAVRAS-CHAVES: Estomatite Aftosa. Úlceras orais. Odontologia
  • 16. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 16 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Planejamento Digital: a Excelência na Recuperação da Harmonia do Sorriso. AUTOR Ana Clara Correa Duarte Simões CO AUTORES Priscila Gonçalves Adriano Nóbrega de Castro Gisele Cavallo ORIENTADOR Gisele Damiana da Silveira Pereira RESUMO Cada vez mais os pacientes procuram tratamentos odontológicos estéticos, com a utilização de materiais que mimetizem a estrutura natural perdida. A recuperação da harmonia do sorriso exige uma abordagem multidisciplinar e é importante não somente devido aos conceitos estéticos e funcionais mas também devido ao impacto psicológico positivo que pode causar na vida do paciente. O design do sorriso refere-se a vários princípios artísticos e científicos que quando considerados coletivamente podem criar um sorriso bonito uma vez que obedecem aos princípios estéticos de simetria, proporção e equilíbrio. A utilização de recursos digitais no planejamento do caso aprimora execução do procedimento restaurador, facilita o trabalho em equipe e a comunicação com o paciente e o laboratório, resultando em sucesso clínico e na recuperação da harmonia perdida, além de auxiliar na visualização do resultado final do caso antes de sua execução. O objetivo deste trabalho será relatar detalhadamente o planejamento de um caso clínico com auxílio de recursos digitais, utilizando a técnica do Digital Smile Design (DSD), na reabilitação estética anterior, com a utilização de restaurações de resina composta e contorno cosmético. TÍTULO Tratamento Endodôntico Convencional de Primeiro Molar Superior com 6 Canais. Relato de Caso Clínico AUTOR Ana Gabriela Gurgel Dourado CO AUTORES Aldo Angelim Dias Fábio Almeida Gomes Claudio Maniglia Ferreira ORIENTADOR Humerto Ramah Menezes de Matos RESUMO A ocorrência de 5 ou mais canais em molares superiores é raro, podendo comprometer o prognóstico do tratamento se o clínico falhar na identificação e tratamento destes. O objetivo deste trabalho é apresentar um relato de caso clínico de um molar superior apresentando 6 canais radiculares. O paciente procurou o serviço de Odontologia da UNIFOR devido a queixas no dente 26. Clinicamente apresentou-se dente sensível aos testes térmicos e com perda de restauração devido à infiltração e cárie. Radiograficamente notou-se normalidade dos tecidos periapicais, câmara pulpar e canais radiculares atrésicos. Na remoção do tecido cariado houve acesso a câmera pulpar e inicialmente 3 canais localizados (MV, DV e P). Durante os procedimentos de limpeza e modelagem destes canais, notou-se a presença de pequenas embocaduras localizadas ao lado de cada um dos canais. Estas foram então exploradas e tratou-se de outros 3 canais (DL, MP e P2). Os canais foram preparados com auxílio de limas Flexofile e Gates- Glidden, seguindo-se o princípio coroa-ápice. Pode-se constatar que todos se apresentavam com forames distintos, fato que levaria o caso ao insucesso caso estes canais não fossem localizados. É essencial um cuidadoso exame radiográfico prévio, além da exploração da câmara pulpar com instrumentos adequados para que variações anatômicas como estas possam ser identificadas e tratadas com sucesso.
  • 17. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 17 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Sarcoma Pleomórfico Indiferenciado Oral: Relato de Caso Clínico AUTOR Ana Maria Rocha Dias CO AUTORES Luisa Aguirre Buexm Paulo Antonio Silvestre de Faria Silvia Paula de Oliveira ORIENTADOR Adriana Terezinha Neves Novellino Alves RESUMO mesenquimal infrequente na região de cabeça e pescoço, representando cerca de 1 a 4 % dos tumores malignos que ocorrem na cavidade oral. Esse trabalho relata um caso clínico de SPI diagnosticado em paciente do sexo masculino, 76 anos, com evolução de lesão assintomática há cinco meses. Ao exame intrabucal, observou-se lesão tumoral localizada em rebordo alveolar mandibular, lado direito. Ao exame radiográfico notou-se extensa imagem radiotransparente parcialmente definida, estendendo-se do ramo até o rebordo mandibular, provocando reabsorção radicular do elemento associado à lesão. Realizada a biópsia incisional, no exame histopatológico em HE, observou-se neoplasia maligna apresentando proliferação de células fusiformes pleomórficas, ora gigantes multinucleadas, necrose, intensa atipia celular e algumas mitoses atípicas. No exame imuno-histoquímico as células tumorais foram negativas para vimentina, CKAE1/AE3, S100, actina 1A4 e HHF-3. Considerando as características clínicas, anátomo-patológicas e imuno-histoquímicas o diagnóstico final foi de SPI. O paciente foi encaminhado para tratamento com cirurgião de cabeça e pescoço. Embora raro e agressivo o SPI, esse relato demostra sua possibilidade de manifestação na cavidade oral. TÍTULO Transformação Estética do Sorriso com Laminados Cerâmicos Convencionais e Ultrafinos Associados à Plastia Gengival – Relato de Caso AUTOR Ana Paula Ferreira da Silva CO AUTORES Lívia Fávaro Zeola Analice Giovani Pereira Pedro Henrique Rezende Spini ORIENTADOR Paulo Vinícius Soares RESUMO A reabilitação de dentes anteriores com laminados cerâmicos tem como vantagem a preservação da estrutura dental. O objetivo deste trabalho é apresentar o protocolo de reabilitação estética e funcional com facetas cerâmicas associadas à cirurgia plástica periodontal. Paciente do gênero feminino, 35 anos, procurou a equipe executora queixando-se da estética de seu sorriso. Ao exame clínico, verificou-se a presença de diastemas, escurecimento do dente 21 e padrão periodontal desfavorável. A primeira etapa do tratamento foi a plastia gengival e frenectomia. Após a cicatrização, foi proposta a confecção de laminados ultrafinos nos dentes 11,12 e 22 e faceta convencional no 21. Após moldagem de estudo e enceramento, o mock-up foi confeccionado utilizando resina bis-acrílica, a fim de fornecer uma perspectiva final do tratamento. A moldagem de trabalho foi realizada com silicone por adição, que fornece maior fidelidade de cópia e menor distorção do modelo. Os laminados foram confeccionados em dissilicato de lítio e cimentados com cimento resinoso fotoativado. Como resultado, obteve-se a satisfação do paciente e da equipe executora. Conclui-se que a utilização de laminados cerâmicos convencionais e ultrafinos, quando bem indicados, combinado com plastia gengival permite a reabilitação estética e funcional do sorriso de forma extremamente conservadora.
  • 18. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 18 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Enucleação de Cisto de Retenção no Seio Maxilar Pela Técnica Cirúrgica de Caldwell-luc: Relato de Caso AUTOR André Luiz Guimarães da Silva CO AUTORES Eduarda Francyane Lima de Souza Marcela Côrte Real Fernandes Rodrigo Henrique Mello Varela Ayres de Melo ORIENTADOR Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo RESUMO O cisto de retenção é uma cavidade patológica preenchida por muco e revestida, geralmente por epitélio pseudoestratificado não ciliado. Clinicamente, o cisto apresenta- se assintomático, o qual permanece sem tratamento, ou sintomático, podendo causar cefaléia, dor periorbital, assimetria facial, desvitalizações dentárias devendo ser tratado cirurgicamente. Este trabalho tem como objetivo relatar a enucleação de um cisto de retenção no seio maxilar esquerdo pela técnica geral de Caldwell-Luc. Paciente do sexo feminino, 57 anos, leucoderma, procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco- Maxilo-Facial, UFPE relatando ausência de dentes e cefaléia constante. Clinicamente, constatou-se uma expansão vestibular na região entre o segundo pré-molar esquerdo e primeiro molar esquerdo, além de sinusite maxilar. Ao exame imaginológico, foi possível observar uma alteração radiopaca em forma de cúpula no seio maxilar esquerdo. A paciente foi submetida a uma intervenção cirúrgica sob anestesia geral para enucleação da lesão por meio da técnica de Caldwell-Luc. A técnica cirúrgica mostrou ser eficiente e segura, pois não houve complicações operatórias devido ao fácil acesso ao interior da cavidade sinusal, o que facilitou a visualização e remoção da lesão. A remissão dos sintomas ocorreu de modo satisfatório, o que evidencia o sucesso de Caldwell- Luc em patologias no seio maxilar. TÍTULO Tratamento Endodôntico com Apicetomia AUTOR Andre Sabbatini Barbosa CO AUTORES Isabela Amoroso Machado Cotta Pedro de Souza Dias Thais Nunes Pereira ORIENTADOR Márcio Américo Dias RESUMO O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico sobre os fatores relacionados aos recursos técnicos para realização da cirurgia parendodôntica e as condições anatômicas. Paciente R.F.G., do gênero feminino, 21 anos, leucoderma, residente na cidade de Congonhal em Minas Gerais, compareceu ao centro de cirurgia do Instituto Nacional de Ensino Superior e Pós-Graduação Padre Gervásio – Inapós, na cidade de Pouso Alegre em Minas Gerais queixando-se de dor espontânea no elemento 32, após sofrer um trauma. Durante o exame clínico foi constatado que o elemento apresentava-se sem mobilidade, não havia alteração da coroa dental e no teste de vitalidade pulpar o resultado foi negativo. Pela exploração radiográfica realizada em diferentes ângulos foi observada fratura horizontal no terço apical. Como medida terapêutica foi realizado o tratamento endodôntico via canal e posteriormente cirurgia parendodôntica do tipo apicetomia. A paciente encontra-se em proservação. O acompanhamento do caso está sendo realizado periodicamente através de controle clinico-radiográfico. Conclui-se que vários elementos influenciam no sucesso após a realização da apicetomia, como a região radicular no qual o corte é feito, o uso de brocas e o envolvimento das variações anatômicas apicais.
  • 19. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 19 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Ortodontia Interceptora em Paciente Portadora de Displasia Dentinária Tipo I (Dd-i) na Primeira Dentição. Relato de Caso Clínico AUTOR Andréa Laudares Marques CO AUTORES Andréa Vaz Braga Pintor Fabio Ribeiro Guedes Laura Salignac de Souza Guimarães Primo RESUMO O acompanhamento da evolução das dentições é fundamental para a saúde bucal. Assim são relevantes o diagnóstico precoce de alterações e a intervenção ortodôntica interceptora quando necessária. Displasia dentinária tipo I é uma desordem genética rara do desenvolvimento da dentina, principalmente associada à transmissão autossômica dominante. Pode acometer ambas as dentições, sendo observadas: ocorrência de dentes com morfologia coronária normal e raízes com tamanho reduzido ou inexistentes, lesões periapicais em dentes não cariados e esfoliação precoce de dentes decíduos. Nesse relato, descreve-se características de uma paciente de 6 anos, com molares decíduos afetados e a abordagem terapêutica, mostrando o tratamento ortodôntico interceptor. Paciente no período da dentição mista apresentando: ausência dos dentes 52, 62 e 83; maloclusão com mordida cruzada posterior bilateral; transpasse vertical acentuado; diastema mediano superior e; desvio da linha média inferior para a direita. A análise da dentição mostrou discrepância de modelo negativa de 4mm. Foram instalados mantenedores de espaço do tipo arco lingual e botão de Nance e após tratamento cirúrgico/restaurador os dentes 15, 14, 24, 25, 34 e 35 irromperam. Ocorreu desenvolvimento normal das raízes dos dentes 16 e 26, e foi instalado um quadrihélice para descruzar a mordida. Paciente encontra-se na fase de contenção. TÍTULO Tratamento de Paciente Vítima de Agressão Física Por Arma Branca - Relato de Caso Clínico AUTOR Andréa Roberta Azevedo Duarte Nunes CO AUTORES Norton Ryuji Narazaki Lara Ribeiro Feitosa Duailibe Luciana Campos Araujo ORIENTADOR Ciro Borges Duailibe de Deus RESUMO Ferimentos por armas brancas (FAB) em face são pouco relatadas na literatura nacional. No atendimento inicial há o reconhecimento das lesões e aplicação de medidas para manutenção da vida. O diagnóstico e a classificação dos ferimentos faciais são de suma importância possibilitando que o tratamento seja baseado na etiologia e complexidade do trauma. A profundidade e extensão da lesão, a necessidade de reconstruções, injúrias às estruturas anatômicas nobres e o tempo decorrido desde o trauma são informações essenciais para definir o tratamento específico. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso de agressão física com múltiplos FAB envolvendo região facial e torácica em um paciente do gênero masculino, 35 anos de idade, que deu entrada no Pronto Socorro Municipal Central de Bauru. Paciente apresentou quadro de hemotórax e pneumotórax esquerdo, tratado emergencialmente, seguindo o protocolo do ATLS (Advanced Trauma Life Support). Em análise de tomografia computadorizada, observou- se fratura de parede anterior de seio maxilar e hemossinus esquerdo, instituíndo-se o tratamento conservador. Foram realizadas infiltrações anestésicas nas bordas das feridas, antissepsia com PVPI degermante e tópico, debridamento das feridas e sutura por planos. No pós-operatório foi realizado acompanhamento do paciente no ambulatório notando-se uma condição estética aceitável.
  • 20. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 20 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Cisto Mucoso do Seio Maxilar: Relato de Caso AUTOR Andressa Bezerra de Almeida CO AUTORES Thalles Moreira Suassuna Igor Rafael Cavalcanti Marques Mariza Pereira da Silva ORIENTADOR Marcelo Farias de Medeiros RESUMO O cisto mucoso do seio maxilar é uma lesão de natureza inflamatória crônica, sem predileção por raça, gênero e idade. Quanto a sua origem, acredita-se que tenha ligação com a condição de saúde bucal ou em causa alérgica e irritativa. É diagnosticada por radiografia panorâmica, porém, para seu estudo pode ser associado a outras técnicas como a incidência de Waters-Waldron e a tomografia computadorizada (TC). É caracterizada por sua forma de cúpula invertida, de consistência homogênea e levemente radiopaca, com limites bem definidos e uma linha cervical radiopaca. O tratamento mais indicado é o acompanhamento radiográfico, porém no caso com sintomatologia seria a punção e a drenagem, ou sua remoção cirúrgica. O propósito deste artigo é, através da apresentação de um caso clínico, revisar os aspectos diagnósticos e de tratamento do cisto mucoso do seio maxilar. O caso de trata da paciente AOJ, gênero feminino, 41 anos, queixando-se de algia na região da fronte e terço médio da face e também de entupimento nasal constante. Tendo em mãos a TC de crânio e a radiografia panorâmica foi observado velamento quase total do seio maxilar, evidenciando a presença do cisto. O tratamento instituído foi a excisão cirúrgica, devido a presença de sintomatologia. Podemos concluir que a presença ou ausência da sintomatologia é bastante importante para a indicação do tratamento a ser utilizado. TÍTULO Tratamento de Sequela de Angina de Ludwig: Relato de Caso Clínico AUTOR Andressa Lissandra Bispo Melo CO AUTORES Antonio Dionízio de Albuquerque Neto Maria Eduarda de Albuquerque Cavalcanti Mayara Ricardo Moraes ORIENTADOR Luiz Arthur Barbosa Silva RESUMO A Angina de Ludwig (AL) representa um processo infeccioso, frequentemente de etiologia odontogênica, de rápida progressão que envolve os espaços submandibular, sublingual e submentoniano. A sintomatologia inclui dor, aumento de volume em região cervical, disfagia, odinofagia, trismo, edema do assoalho bucal, protrusão lingual, febre e linfadenopatia. Denota alto índice de mortalidade, seja pela obstrução das vias aéreas ou por complicações tardias decorrentes de uma maior disseminação da infecção. O tratamento, além da remoção do foco infeccioso, concentra-se na tríade: manutenção das vias aéreas superiores, antibioticoterapia endovenosa apropriada e drenagem cirúrgica. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de paciente do gênero feminino, 39 anos de idade, que deu entrada na clínica de urgência com queixa de dor e edema em região submandibular, com história de infecção agressiva na área há cerca de 3 meses, que surgiu com os sinais clássicos de AL anteriormente citados. Ao dar entrada em nosso serviço não se enquadrava na fase aguda, possuía elemento dentário 38 com imagem radiolúcida em região periapical. Procedeu-se a exodontia do elemento 38, prescrição domiciliar adequada e orientações. Foi constatada a remissão do quadro clínico dentro de 15 dias após a abordagem. A paciente encontra-se em proservação de 3 meses sem alterações.
  • 21. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 21 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Leishmaniose: um Caso Clínico com Manifestação Gengival AUTOR Andressa Silva Alves Cartagenes CO AUTORES Monique Maria Melo Mouchrek Felipe Cavalcante Santos Erika Martins Pereira ORIENTADOR Vanessa Camila da Silva RESUMO A leishmaniose é provocada por parasitas do gênere Leishmania e os sintomas mais comuns são febre, mal-estar e lesões cutâneas. A apresentação clínica da Leishmaniose na gengiva é uma situação incomum e é observada principalmente em pacientes imunossuprimidos. Este trabalho relata um caso envolvendo a gengiva na arcada superior e inferior de um paciente do sexo feminino de 20 anos. A paciente apresentou- se ao consultório após o insucesso na busca de tratamento com outros profissionais, tendo como queixa principal a gengiva eritematosa, dolorosa e com sangramento. Após a anamnese a paciente foi submetida a 3 sessões de raspagem supra-gengival associada à antibioticoterapia não apresentando melhora dos sinais e sintomas. Uma biópsia foi realizada para exame histopatológico e foram solicitados exames laboratoriais e eletroforese de proteína. Os exames radiográficos não apresentaram alterações e os cortes histológicos revelaram diagnóstico compatível com a Leishmaniose. Comprovou- se que a paciente estava com a doença apesar de não apresentar nenhum outro sintoma. Após o diagnóstico definitivo a paciente foi submetida ao tratamento adequado respondendo com remição dos sinais e sintomas e apresentando total tratamento da doença. Palavras-chave: leishmaniose, doenças periodontais, gengiva. TÍTULO Uso da Toxina Botulínica Tipo a na Correção do Sorriso Gengival AUTOR Ângela Alexandre Meira Dias CO AUTORES Carolina Cardoso Correa Nayara Martins Resende RESUMO Muitos pacientes procuram os consultórios em busca de um sorriso mais bonito. Na maioria das situações, apenas tratamentos restauradores estéticos, pequenas movimentações dentárias e o clareamento são capazes de promover o sorriso desejado. O sorriso gengival é uma queixa frequente e que afeta diretamente a estética do sorriso, um aspecto fundamental na composição da beleza de um indivíduo. A correção definitiva do sorriso gengival é obtida por meio de procedimentos cirúrgicos, o que nem sempre é o que desejam aqueles acometidos por tal alteração. Nestes casos a melhora do padrão do sorriso, expondo menos tecido gengival, e da autoestima é proporcionada por meio da aplicação de toxina botulínica do tipo A, que levará ao relaxamento dos músculos envolvidos no excessivo levantamento do lábio superior. Seu efeito tem uma duração média de quatro meses e diminuirá com o decorrer do tempo. Em aproximadamente seis meses não haverá mais nenhuma ação da toxina botulínica, devendo uma nova aplicação da mesma ser feita. Por meio da aplicação de toxina botulínica tipo A, objetivou-se amenizar a hiperfunção dos músculos responsáveis pelo excessivo levantamento do lábio superior, levando a um sorriso mais bonito e harmônico. O resultado, como esperado, foi satisfatório a todos os envolvidos no estudo, refletindo positivamente na vida social e na autoestima dos mesmos.
  • 22. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 22 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Coronectomia de Terceiro Molar Inferior: Relato de Caso. AUTOR Anna Carolina Jaccottet Oliveira CO AUTORES Gilberto Leal Grade Luciana Thaís Pilz ORIENTADOR Cristina Braga Xavier RESUMO A manutenção de terceiros molares retidos muitas vezes está relacionada com processos patológicos, infecciosos e reabsorções dentárias. A exodontia desses dentes, quando as raízes se encontram próximas ou relacionadas ao canal mandibular, pode gerar lesão ao nervo alveolar inferior (NAI), caracterizada pela perda de sensibilidade na região por ele inervada. A técnica coronectomia, proposta em 1984 por Ecuyer e Debien, tem o intuito de minimizar distúrbios ao NAI A técnica consiste em uma cirurgia oral menor usualmente realizada com anestesia local, acesso ao terceiro molar, ostectotomia até a visualização do limite amelocementário, exposição da coroa e sua remoção. Seguida pelo desgaste das raízes deixando as submersas, em 3mm, de osso saudável. Partindo dessa premissa, o objetivo do trabalho é apresentar o caso clínico de uma paciente leucoderma, 33 anos, sem comorbidades que procurou o serviço de CTBMF da UFPel com queixa álgica no elemento 38. Após avaliação radiográfica solicitou-se uma TC Cone- Bean que confirmou a associação dentária com o canal mandibular. O tratamento escolhido foi a coronectomia, e, em um acompanhamento de 10 meses a paciente não apresentou sintomatologia e manteve a sensibilidade da região. Inferimos assim que esta é uma técnica a ser considerada e aplicada em casos de íntima relação com o canal mandibular, com o objetivo de preservação a inervação. TÍTULO Relato de Caso: O Enceramento Diagnóstico como Fator Decisivo em Tratamentos Estéticos AUTOR Anna Paula Gonzaga Martins CO AUTORES João Luiz Bittencourt de Abreu Eduardo Otero Amaral Vargas Kátia Regina Hostilio Cervantes Dias ORIENTADOR Rafael Ferrone Andreiuolo RESUMO O sucesso do tratamento estético odontológico requer real entendimento das necessidades do paciente, assim como planejamento e execução de procedimentos para suprir tais necessidades. O enceramento diagnóstico permite que os resultados esperados ao término do tratamento sejam visualizados e discutidos antes do início do tratamento. Além disso, o enceramento pode funcionar como parte atuante nas diversas etapas do tratamento restaurador. Este caso tem objetivo de ilustrar o papel de protagonista que o enceramento diagnóstico desempenha na odontologia contemporânea. Paciente L.A., sexo feminino, 34 anos, buscou atendimento no consultório particular para correção dos diastemas entre incisivos laterais e caninos superiores, em virtude de seus incisivos laterais serem conóides. Após anamnese e exame clínico foram realizadas moldagens das arcadas superior e inferior, além de fotografias intra e extra-orais. Foi realizado enceramento diagnóstico, acrescentando cera à distal dos dentes 12 e 22. Foi realizado um molde com silicone de adição do modelo encerado, e neste molde injetou-se resina bis-acrílica para a confecção de provisórias, a fim de simular as restaurações planejadas. Portanto, o enceramento permitiu corresponder às expectativas da paciente pela realização das provisórias, além de facilitar o trabalho do técnico em prótese dentária na confecção das restaurações definitivas.
  • 23. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 23 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Laserterapia na Mucosite Oral em Paciente com Linfoma de Burkitt em Maxila AUTOR Anna Paula Natividade de A. Gonçalves CO AUTORES Melina Guedes Cavalcanti Françoise Guimarāes Andrade RESUMO Paciente masculino, leucoderma, 13 anos, compareceu ao Serviço de Oncologia do Hospital da Criança para tratamento de Linfoma de Burkitt em maxila. A tomografia evidenciou lesão lítica, insuflante, em assoalho e parede do seio maxilar, em contato com raízes de molares, e massa sólida contigua com 5,5 cm no maior eixo. Ao exame clínico foi observado aumento de volume de limites imprecisos, de coloraçāo arroxeada, em vestíbulo e palato duro do lado direito, e mobilidade dentária associada. Havia queixa de sensibilidade na regiāo. O objetivo do relato é ratificar a eficácia da Laserterapia no tratamento da mucosite associada à quimioterapia. Foi iniciada a terapia citorredutora e a Laserterapia foi contra-indicada nesta fase pela localizaçāo do tumor. Após a reduçāo tumoral, no bloco B, com alta dose de Metotrexato, o paciente desenvolveu mucosite grau 2 no D8. Foi liberada a Laserterapia diária até a remissão dos sintomas. Em D9 as lesões evoluíram para o grau 3, condiçāo em que o paciente só tolera dieta líquida. A irradiaçāo manteve-se do D8 ao D14. Em D15 o paciente já se alimentava com sólidos e em D16 não apresentava queixas. O curso da mucosite oral e foi abreviado e houve a melhora da qualidade de vida da criança, através dos efeitos analgésico e antiinflamatório da Laserterapia. TÍTULO Manifestações Orais do Lúpus Eritematoso: Relato de Caso AUTOR Aquila Almenara Curty CO AUTORES Eliane Pedra Dias Bruna Lavinassayed Picciani Adrianna Milagres Thays Teixeira de Souza RESUMO O lúpus eritematoso é uma doença crônica auto-imune que afeta o tecido conjuntivo e vários órgãos. A ocorrência de manifestações orais é pouco frequente e caracterizada por lesões de aspectos variados. Os principais diagnósticos diferenciais incluem líquen plano, leucoplasia, eritema polimorfo e pênfigo vulgar. O trabalho tem como proposição, apresentar o caso clínico de uma paciente, parda, 46 anos, apresentou-se ao ambulatório de Diagnóstico Oral com queixa de lesões em palato duro e lábio inferior. Ao exame extra-oral, verificou-se presença de área hipocrômica de limites definidos em pele da face, associado à história pregressa de biópsia incisional e exame histopatológico compatível com lúpus eritematoso. Verificou-se também presença de semi-mucosa labial com intensa descamação, úlceras, assim como extensa área leucoplásica, sugerindo queilite lúpica. Ao exame intraoral, notou-se uma placa irregular eritematosa de centro atrófico e borda queratótica de padrão radiado em palato duro, sugerindo manifestação oral do lúpus. Ambas as lesões orais foram submetidas à biópsia incisional, cujos aspectos histopatológicos revelaram alterações compatíveis com lúpus eritematoso. É imprescindível o conhecimento das manifestações orais do lúpus e de seus diagnósticos diferenciais, uma vez que a presença destas em mucosa oral pode preceder o aparecimento das manifestações sistêmicas.
  • 24. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 24 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Queilite Actínica: Relato de Caso AUTOR Ariana Viana Neves CO AUTORES Mariane Pereira Amaral Ângela Sahyure Queiroz Imara Juliane Nunes de Queiroz Silva ORIENTADOR Imara Juliane Nunes de Queiroz Silva RESUMO A queilite actínica é uma alteração labial causada pela exposição crônica aos raios ultravioleta, comum em indivíduos idosos de pele clara que mantêm hábitos ao ar livre. Trata-se de lesão potencialmente maligna por consequência da exposição prolongada e contínua à radiação solar, especificamente à radiação ultra-violeta B (faixa UVB 320- 280nm), afetando preferencialmente o lábio inferior. Caracteriza-se por alterações clínicas como ressecamento e atrofia do vermelhão do lábio, com áreas de aspecto empalidecido e lustroso, muitas vezes com pregas em ângulos retos no sentido mucocutâneo. Possui alto potencial de malignização para carcinoma de células escamosas e apresenta grande risco à saúde geral do paciente, levando-o a posteriores mutilações ou até mesmo óbito por metástase, caso haja a instalação e progressão do carcinoma epidermóide. O diagnóstico baseia-se em detalhado exame clínico, identificando fatores de risco dessa lesão. Existem várias formas de tratamento para a queilite actínica: aplicação de 5-fluorouracil, peeling com ácido tricloroacético a 50%, eletrocirurgia, laser de CO2, vermelhectomia, criocirurgia, dermoabrasão e terapia fotodinâmica. O presente estudo tem por fim um relato de caso clínico referente a diagnóstico de queilite actínica, proveniente do ambulatório da disciplina de Estomatologia I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. TÍTULO Displasia Óssea Florida e Seus Vários Aspectos Imaginológicos AUTOR Arthur Filgueira Coutinho Pinto CO AUTORES Andrea dos Anjos Pontual Maria Luiza dos Anjos Pontual Flávia Maria Moraes Ramos-Perez ORIENTADOR Danyel Elias Cruz Perez RESUMO A displasia óssea florida (DOF) se caracteriza como uma patologia em que se evidencia a substituição de tecido ósseo em tecido conjuntivo fibroso. Apresenta predileção por pacientes melanodermas e sexo feminino. A osteomielite é uma complicação comum dessa lesão por ser de tecido pouco vascularizado. O diagnóstico é baseado em achados clínicos e imaginológicos, sem necessidade de biópsia para a sua confirmação na maioria dos casos. O objetivo neste trabalho é apresentar um caso clínico de DOF com osteomielite.Paciente do sexo feminino, de 42 anos, procurou atendimento na UFPE, queixando-se de dor na mandíbula. Ao exame tomográfico, verificou-se, na maxila, imagem de densidade mista e de margens corticalizadas na região edêntula dos dentes 14, 15 e 16, com expansão das corticais e deslocamento superior do assoalho do seio maxilar. Na mandíbula, foi constatada presença de lesão hipodensa na região de periápice dos dentes 47 e 48 e de densidade mista da região de periápice do 43 ao 37. Na região do 36, evidenciou-se presença de área sugestiva de exodontia. Em todas as lesões, observou-se abaulamento e adelgaçamento das corticais, com perfuração da cortical lingual na região do 31, 32 e 41.Visualizou-se interrupção das corticais e do rebordo ósseo alveolar na região do 36 e 37. A DOF deve ser diagnosticada de forma precoce de modo que se evite complicações como a osteomielite.
  • 25. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 25 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Tratamento de MÁ Oclusão de Classe Ii- 2 Subdivisão em Paciente com Lábio Leporino. AUTOR Artur Jose de Freitas Lopes CO AUTORES Paulo Noer RESUMO Paciente N. S. N. gênero masculino, com 16 anos de idade, perfil reto, assimetria facial e padrão mesofacial. No exame intrabucal constatou-se mordida profunda anterior e posterior cruzada; com maxila retroposicionada e mandíbula protruída. Presença de extra-numerário na região do 22. Objetivo do tratamento: correção da classe II subdivisão [esquerda] remoção de extra numerário, correção da mordida profunda e estética dentária superior anterior. Foi empregado aparelho auto-ligado (Damon). O tratamento completo foi realizado em quatro fases. Fase I: Colagem superior e inferior, levante de mordida posterior superior [com resina fotopolimerizável], elástico classe II 1/4 leve e fio 014” CuNiTi. Fase II: Levante de mordia superior com resina fotopolimerizáve+ nivelamento fio CuNiTi, fio 014”x -025” CuNiTi; após 018” x -025” CuNiTi; Fase III: 019” x -025” aço superior e inferior diagramados e coordenados e Fase IV: finalização arcos ideais 019” x -025” aço. Conteção hawley superior e barra lingual inferior 3x3. Após remoção de aparelhos ortodônticos, reconstrução estética dos elementos dentários: (11) incisivo central superior direito, (21) incisivo central superior esquerdo, (22) incisivo lateral superior esquerdo com resina fotopolimerizável. TÍTULO Elevação do Seio Maxilar Pela Técnica de Summers com Enxerto Autógeno do Tórus, Follow Up de 8 Anos. AUTOR Aryane Guimarães de Carvalho Nogueira CO AUTORES Joon Im Mariana Fátima Gonçalves de Oliveira Medeiros ORIENTADOR Joon Im RESUMO O levantamento de seio é muito utilizado em implantodontia, devido a pouco suporte ósseo. Dentre as várias técnicas para este procedimento, existe a técnica de Summers, esta que, além de prática e eficiente atinge bons resultados sendo pouco traumático e menos invasivo. Devido à ausente óssea é necessário o enxerto para o sucesso do implante, sendo o autógeno considerado o ‘’padrão ouro’’, pois atenua o risco de rejeição do organismo do paciente aumentando as chances de sucesso da cirurgia. Dentre as áreas doadoras usadas para enxerto temos a região de mento, o corpo e o ramo ascendente da mandíbula, além da espinha nasal e tórus palatino ou mandibular. O tórus, crescimento ósseo no palato, é um dos locais mais utilizados quando presente no paciente, pois apresenta características favoráveis. A perda de dentes na região posterior da maxila dificulta a colocação de implantes devido à pneumatização do seio maxilar. As principais técnicas para a elevação do seio maxilar são: Caldwell Luc e Summers. É de grande importância o planejamento adequado para realização da cirurgia. Este trabalho apresenta um caso clínico onde foi realizado elevação do seio maxilar pela técnica de Summers com enxerto autógeno obtido do tórus palatino e colocação imediata do implante, com acompanhamento de oito anos.
  • 26. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 26 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Queilite Actínica Tratada com Quimioesfoliante: Relato de Caso Clínico AUTOR Ashley Fischer CO AUTORES Bruno Matos Joscilene Almeida ORIENTADOR Mônica Israel RESUMO Queilite actínica é uma lesão pré-maligna,comum do vermelhão do lábio inferior resultado de uma longa exposição aos raios ultravioletas do sol. Predominante em leucodermas e sexo masculino, ocorre por volta da quinta década de vida;em profissionais com longo período de exposição solar. Clinicamente se dá pela elevação do lábio inferior até a comissura, por alterações na cor e perda da elasticidade, podendo observar erosões em alguns casos. Há presença de eritema, hiperqueratose, crostas e áreas de atrofia. Dentre as opções terapêuticas, temos o uso de quimioesfoliante. O objetivo é relatar um caso clínico de paciente do sexo masculino, 49 anos, gari; encaminhado à clínica de estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,devido a uma lesão no lábio inferior com perda do contorno no vermelhão e presença de área leucoplásica. Realizou-se anamnese e exame físico, teste de azul de toluidina com resultado positivo focal e biopsia incisional com displasia moderada e elastose solar, confirmando o diagnóstico de queilite actínica. Foi prescrito dicoflenaco de sódio 3,0% associado com ácido hialurônico 2,5% duas vezes ao dia, por 16 semanas. Ao fim do tratamento medicamentoso,o paciente foi reavaliado exibindo sinais de melhora. Em novo teste do azul de toluidina com resultado negativo, e biópsia que não exibiu displasia, mostrou-se a eficácia do tratamento. TÍTULO Remoção Cirúrgica de Sialolito: Relato de Caso e Descrição de Técnica Cirúrgica. AUTOR Bárbara de Oliveira Nogueira CO AUTORES Gabriela Gonçalves Rafael Seabra Rodrigo Resende ORIENTADOR Marcelo J. Uzeda RESUMO Os sialolitos são estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior do sistema ductal salivar, em decorrência da deposição de sais de cálcio ao redor de restos orgânicos. Acometem com maior frequência as glândulas submandibulares, podendo acometer também as demais glândulas salivares. São responsáveis por mais de 50% das patologias glandulares, sendo a causa mais comum de inflamações agudas ou crônicas dessas estruturas. Manifestam-se com maior frequência em indivíduos adultos de meia idade sob a forma de calcificações simples ou múltiplas, de coloração amarelada, com tamanho e forma variável. Os sinais e sintomas mais evidenciados são dor e tumefação local, exacerbados principalmente durante as refeições. Podem ser evidenciados por radiografias convencionais, sialografias, ultrassonografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O tratamento inclui o uso de medicamentos, manobras manuais, remoção cirúrgica e em alguns casos até a remoção da própria glândula. Em outros pode haver a eliminação espontânea do sialolito. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, leucoderma, 44 anos de idade, atendida na clínica de cirurgia bucal da Universidade Federal Fluminense, portadora de sialolito da glândula submandibular e submetida à remoção cirúrgica sob anestesia local, sem intercorrências cirúrgicas.
  • 27. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 27 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Título: Tumor de Células Granulares: Relato de Três Casos Clínicos AUTOR Bárbara do Vale Machado CO AUTORES Silvia Paula de Oliveira Ademar Takahama Júnior Rafaela Elvira Rozza de Menezes ORIENTADOR Rebeca de Souza Azevedo RESUMO O tumor de células granulares (TCG) é uma neoplasia benigna de origem neural, que envolve principalmente a língua de pacientes adultos do sexo feminino como um nódulo séssil, bem delimitado, assintomático e normocrômico. Sua importância reside no diagnóstico diferencial microscópico com o carcinoma espinocelular devido à presença comum da hiperplasia pseudoepiteliomatosa (HPE). Dessa forma, o objetivo deste trabalho é apresentar três casos clínicos de TCG, ressaltando suas principais características clínicas e microscópicas. As lesões envolveram o dorso de língua e a mucosa jugal de dois homens e uma mulher com idade variando entre 22 e 50 anos, como nódulos sésseis de superfície lisa ou granular, levando ao diagnóstico clínico de TCG, fibroma traumático ou neoplasia mesenquimal benigna. Foi realizada biópsia excisional em todos os casos. O exame microscópico revelou uma proliferação de células poligonais de citoplasma eosinofílico e granular, e exibiram positividade imunoistoquímica para a proteína S100, levando ao diagnóstico de TCG. Em apenas um dos casos observou-se a presença de HPE. A presente série de casos clínicos destaca o padrão clínico e microscópico relativamente homogêneo do TCG, que pode suscitar algumas variações no diagnóstico clínico, de forma que a realização da biópsia é fundamental para se estabelecer o correto diagnóstico e tratamento destes pacientes. TÍTULO Odontoma e Dentes Supranumerários. Eles São Diferentes para o Ortodontista? AUTOR Bárbara Lermen de Sá CO AUTORES Leandro Berni Osório Kivia Linhares Ferrazzo RESUMO A região anterior da maxila é sensível a alterações de desenvolvimento que podem comprometer o sorriso e desenvolvimento psicossocial da criança e adolescente. Destes supranumerários são descritos como prevalentes nessa região, contudo a presença concomitante de um odontoma e dois supranumerários na maxila é condição rara. Este trabalho descreve o tratamento ortodôntico de uma menina de 10 anos que apresentava retenção prolongada dos incisivos decíduos, central e lateral direito, com falta de erupção seus sucessores. Ao exame radiográfico foi observada a presença de estruturas condizentes com odontoma e dentes supranumerários, além de severo deslocamento do incisivo central superior direito. A paciente apresentava perfil facial reto, face harmoniosa, relação de molar de classe I e discrepância negativa de 3mm na arcada inferior. O tratamento consistiu na enucleação do odontoma e exodontia dos dois dentes supranumerários. O incisivo retido foi tracionado usando a técnica de erupção fechada e posicionamento dos dentes na arcada utilizando mecânica ortodôntica fixa. Os autores exploram a possibilidade de essas duas entidades poderem compartilhar fatores etiológicos similares além de atuarem de forma análoga no desenvolvimento da maloclusão bem como no desafio do diagnóstico precoce para evitar a necessidade de mecânica ortodôntica complexa.
  • 28. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 28 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Tratamento de Paciente Classe Ii: da Ortopedia Facial à Cirurgia Ortognática - Relato de Caso AUTOR Barbara Nóbrega Goyanes de Andrade CO AUTORES Carolina Considera Vogas Lívia Kelly Ferraz Nunes Tarsila Pellegrino ORIENTADOR José Augusto Mendes Miguel RESUMO Paciente de 6 anos e 8 meses procurou a clínica de Ortodontia da UERJ. Ao exame clínico observou-se uma Classe II de Angle 1ª divisão, overjet de 8 mm, perfil convexo, face simétrica, linha de sorriso alta e terço inferior da face aumentado. Havia discrepância positiva superior e inferior. Apresentava uma classe II esquelética severa (ANB=13o; Wits= 4 mm; SNA= 93o; SNB= 80o), tendência de crescimento vertical (SN-GoGn= 40o; FMA=35o; Eixo Y=64o) e incisivos projetados (1-NA= 31o e 7 mm; 1-NB= 46o e 11 mm; IMPA=107o). Na primeira fase do tratamento foi utilizado o aparelho de Thurow, mas o paciente não cooperou. Aos 11 anos houve apenas uma melhora na relação molar, mas com aumento do overjet para 14 mm. Foi então planejado tratamento ortocirúrgico com exodontia de 15, 25, 34 e 44. Quando o paciente completou 18 anos, foi realizado o giro anti-horário do complexo maxilomandibular (impacção de 9 mm nos incisivos, 5 mm nos molares e recuo de 4 mm nos incisivos, gerando um recuo total de 9,6 mm na ENA), com avanço de 4 mm da mandíbula e mentoplastia. Após um ano, o tratamento foi finalizado de forma satisfatória, com oclusão de Classe I de Angle e overjet de 2 mm; classe II esquelética suave (ANB=5o; Wits=1,5 mm; SNA= 90o; SNB= 85o), padrão mesocefálico (SN-GoGn= 29o; FMA=26o; Eixo Y=60o) e melhor posicionamento dos incisivos (1-NA= 28o e 6 mm; 1-NB= 38o e 10 mm; IMPA=104o). TÍTULO Uso de Adesivos Universais em Restaurações Diretas: Uso Racional com Segurança AUTOR Bárbara Stephanie Leal Dias CO AUTORES Mariana Peres de Simas Discini ORIENTADOR Marcos Barceleiro RESUMO Na evolução dos sistemas adesivos autocondicionantes, pesquisas tem mostrado bons resultados de redução de sensibilidade em restaurações adesivas. No entanto, testes de adesão, principalmente em esmalte, tem mostrado alguns resultados não satisfatórios. Por isso a indústria tem indicado o condicionamento seletivo do esmalte para reduzir este problema, onde o profissional realiza o condicionamento prévio do esmalte com ácido fosfórico a 37%, e em seguida, realiza o uso do adesivo no restante da cavidade, sem qualquer condicionamento dentinário. No entanto, nesta técnica, existe o risco de contaminação da dentina durante este procedimento, diminuindo a eficácia dos adesivos autocondicionantes. Por isso, a indústria lançou recentemente os chamados adesivos universais, que nada mais são do que adesivos autocondicionantes, que podem ser utilizados no modo autocondicionante, com condicionamento seletivo do esmalte, ou ainda com condicionamento total de esmalte e dentina. Os primeiros testes laboratoriais e clínicos com estes adesivos universais têm mostrado excelentes resultados nos diferentes modos de utilização, e a tendência é que eles passem a fazer parte dos procedimentos clínicos restauradores com maior frequência. O objetivo deste trabalho é apresentar as maneiras de utilização destes adesivos universais, em todos os tipos de cavidades, de classe I a classe V.
  • 29. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 29 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Técnica Radiográfica Extra Oral em Endodontia: Relato de Caso Clínico AUTOR Beatriz Araujo Menezes CO AUTORES Ana Paula Marciano de Oliveira Jaqueline Ávila Costa ORIENTADOR Arlindo da Rosa Azevedo RESUMO As radiografias periapicais são muito utilizadas no decorrer do tratamento endodôntico, sua especificidade e detalhes fornecem ao cirurgião-dentista as informações necessárias para que o tratamento ocorra dentro dos parâmetros desejados. Porém alguns pacientes apresentam intolerância ao introduzir as películas radiográficas na cavidade oral, o que poderia levar a inviabilidade da realização do tratamento endodôntico. Com isso foram desenvolvidas técnicas extra-orais que permitem mais conforto ao paciente e com a mesma qualidade da técnica convencional, entretanto possui uma dose de radiação maior quando comparadas com as técnicas extrabucais. A técnica radiográfica extra- bucal surgiu com o objetivo de atender os pacientes que não toleram os filmes intra- orais, permitindo assim diagnósticos e resultados mais precisos, tendo em vista do valor de uma imagem radiográfica durante o tratamento odontológico. O presente trabalho visa relatar um caso clínico de um tratamento endodôntico onde se optou pela realização da técnica extra-oral, pela forte náusea que o paciente desenvolvia durante a tomada radiográfica intra-oral, o resultado do tratamento foi satisfatório, reforçando a aplicabilidade da técnica. TÍTULO Uso de Tcfc de Alta Resolução para Dúvida em Diagnóstico de Fratura Radicular Horizontal: Relato de Caso. AUTOR Bernardo Barbosa Freire CO AUTORES Felipe Maciel Marcus Freire ORIENTADOR Izabel Coelho Camões Gomes RESUMO O diagnóstico de fraturas radiculares horizontais, muitas vezes, é difícil de ser elucidado em exames radiográficos convencionais, devido à incidência do feixe de radiação X e a localização da fratura. A tomografia computadorizada de feixe cônico é uma ferramenta imaginológica que auxilia em diagnósticos duvidosos de fratura radicular horizontal, em que se necessita confirmar a hipótese clínica diagnóstica. Neste caso, um paciente do gênero feminino, 52 anos, leucoderma, após realizar cirurgia plástica e queixar-se de mobilidade e dor ao toque no dente 31 foi encaminhada ao serviço de Radiologia Oral. Após a análise da radiografia periapical, não foi possível obter indícios de fratura radicular e alterações patológicas. Em seguida, foram adquiridas imagens no Tomógrafo Prexion3D, usando-se 90 kVp e 4,0 mA, FOV 56,00, em 19 segundos de exposição e thickness 0,100 mm. No estudo foi identificado uma linha de fratura tanto oblíqua quanto horizontal na região mediana para apical da raiz. Para tal análise foram examinadas imagens axiais, sagitais e coronais. A reconstrução em 3ª dimensão corroborou os achados imaginológicos. Desta forma, a utilização da tomografia computadorizada de feixe cônico de alta resolução é um valoroso recurso para se localizar e concluir diagnósticos duvidosos de fratura radicular horizontal.
  • 30. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 30 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Fechamento de Fístula Buco Sinusal Utilizando a Técnica de Hayashi: um Relato de Caso para Descrição da Técnica AUTOR Bernardo Correia Lima ORIENTADOR Gerson Hayashi RESUMO A incidência de Fistula Bucoantral (FBA) após extração de 3° molar é rara, ocorrendo mais na extração de 1° e 2° molar, principalmente nos casos em que houver pneumatização do seio, ocorrendo quando o tratamento de uma comunicação entre seio maxilar e boca é ineficaz. As técnicas cirúrgicas mais comuns para tratamento desta complicação são retalho de avanço vestibular ou retalho palatino em ilha; retalho palatino em raquete; retalho de avanço de corpo adiposo da bochecha. Paciente homem, de 39 anos, consultou-se para fechamento de FBA após extração do dente 16, há 6 meses. Depois do pedido de radiografia panorâmica e CTCB, observou-se a presença de FBA de aproximadamente 6 mm de diâmetro, e optou-se por reparo com retalho palatino em raquete. Nesta técnica, escolhe-se um leito doador no palato, realiza-se incisão até total exposição do osso. Posteriormente, o retalho é redirecionado ao leito onde se encontra a fistula, mas, ao invés de passar o retalho por cima da mucosa do palato aderida, o que causa uma grande dobra de tecido, provocando maior desconforto no pós-operatório ao paciente, nesta Técnica descola-se esta mucosa palatal, e expõe-se o conjuntivo abaixo do epitélio, para assim passar o retalho por baixo desta mucosa palatal, gerando menor incomodo ao paciente no pós-operatório e maior aderência do retalho ao leito receptor, o que garante maior sucesso da cirurgia. TÍTULO Correção da Mordida Cruzada Posterior com Discrepância Transversa e Vertical AUTOR Bianca Menezes Blanquet Ribeiro CO AUTORES Monica Tostes RESUMO Terior (MCP) é uma maloclusão transversa que pode ocorrer paralelamente com a mordida cruzada anterior. Clinicamente, um ou mais dentes podem estar anormalmente para lingual ou vestibular em relação ao seu antagonista. A mordida cruzada funcional ocorre devido a uma adaptação funcional em relação às interferências dentárias. Esta interferência pode estar presente tanto na mordida cruzada dentária como na esquelética. Na maioria das mordidas cruzadas com interferência há atresia do arco superior, desvio funcional e desvio da linha média. O caso clinico apresentado é de uma paciente de 8 anos de idade, gênero feminino, com mordida cruzada posterior unilateral e funcional, com atresia bilateral. O tratamento proposto foi o aparelho quadrihélice com ativações mensais. Após três ativações a mordida cruzada foi corrigida, porém a pacientes apresentava uma instabilidade na oclusão devido a uma alteração do plano oclusal. O Aparelho quadrihélice foi removido e um dispositivo de acrílico foi utilizado por mais 3 meses. Após este período, a paciente foi acompanhada por mais 12 meses. Conclui-se que o diagnostico precoce e o tratamento com quadrihélice foram efetivos no sucesso do tratamento e propiciou um desenvolvimento normal da oclusão.
  • 31. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 31 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Tratamento Orto-cirúrgico de Retenção Prolongada Atípica de Incisivos Centrais Superiores Pós-trauma Dentário na Infância: Relato de Caso AUTOR Brenda Gonçalves de Carvalho CO AUTORES Jessica Lindgri Jônatas Caldeira Gerson Hayashi ORIENTADOR Emanuel Mendes RESUMO A impactação de dentes anteriores é um evento multifatorial, cujas causas incluem fatores hereditários e ambientais. Associação de técnicas orto-cirúrgicas adquirem importância no tratamento, sendo a reposição apical de retalho com tracionamento ortodôntico uma das mais usadas. Este trabalho tem como objetivo relatar o tratamento de um caso de retenção prolongada atípica de incisivos centrais superiores pós-trauma dentário na infância, através de reposição apical de retalho com tracionamento ortodôntico, elucidando as principais dúvidas quanto ao diagnóstico e tratamento multidisciplinar. Paciente L. P. S. A., 12 anos, sexo masculino, melanoderma, compareceu à clínica de cirurgia oral da FO-UFRJ, queixando-se que os “dentes da frente não nasceram”. Durante anamnese constatou-se histórico de trauma dentário aos 4 anos. Ao exame clínico notou-se ausência dos dentes 11 e 21. Imaginologicamente observou-se os dentes 11 e 21 inclusos e imagem radiopaca sugestiva de odontoma associado à coroa do dente 11. O plano de tratamento consistiu em avaliação clínica e imaginológica, através de exposição dos dentes inclusos pela técnica de reposição apical de retalho, exérese da lesão e posterior tracionamento ortodôntico. Conclui-se que uma abordagem multidisciplinar efetiva permite o adequado posicionamento dos dentes, com resultados estético-funcionais e psicológicos desejáveis. TÍTULO Restauração de Dente Posterior com Resina Composta com Automodulador de Polimerização AUTOR Brenda Leite Muniz CO AUTORES Marianna Fernandes Carapiá Sabrina de Castro Brasil Plínio Mendes Senna ORIENTADOR Luciano Ribeiro Corrêa Netto RESUMO As resinas compostas têm sido largamente utilizadas na restauração de dentes posteriores para atender as exigências estéticas por parte dos pacientes. Apesar da sua crescente evolução quanto à composição e propriedades mecânicas, um dos pontos negativos quanto ao uso deste material está na sua inevitável contração de polimerização gerada durante a fotopolimerização, cuja tensão pode acarretar na diminuição da qualidade da interface adesiva. Esta contração de polimerização está relacionada a alguns efeitos negativos como a formação de fenda marginal, manchamento superficial, fratura de cúspides, microinfiltração e sensibilidade pós- operatória. Dentro deste contexto, a resina composta fluida Surefill SDR Flow (Dentsply) representa uma grande contribuição na confecção de restaurações diretas em dentes posteriores. Este material é classificado como um substituto dentinário, podendo ser utilizado em um incremento único de até 4 mm, com uma redução de 60% na tensão de contração de polimerização quando comparado aos compósitos tradicionais à base de metacrilato. Diante do exposto, este artigo tem o objetivo de relatar o protocolo restaurador da resina composta SDR em uma cavidade classe II, e a restauração de uma cavidade classe I pela técnica incremental com muita praticidade, simplicidade e redução do tempo de trabalho.
  • 32. Anais do Concurso de Painéis Científicos do 22º CIORJ Página 32 de 431 ANAIS 22º CIORJ ANAIS 22º CIORJ Painéis Clínicos TÍTULO Osteonecrose Maxilar Induzida Por Bisfosfonato Venoso> Relato de Caso AUTOR Briana Góes Monteiro CO AUTORES Neiana Carolina Rios Ribeiro Pedro Berenguer Maria Cecília Fônseca Azoubel Eduardo Azoubel ORIENTADOR Eduardo Azoubel RESUMO Os bisfosfonatos (BPs) são inibidores da reabsorção óssea, sendo usados como terapia medicamentosa em pacientes com osteoporose e patologias associadas a perdas ósseas. A ocorrência de osteonecrose dos maxilares (ONM) tem sido associada ao uso prolongado dos BPs, podendo estar associada a tratamentos cirúrgicos ou simplesmente aparecer espontaneamente, sem nenhum tipo de intervenção odontológica. Com o aumento de casos de ONM associada ao uso de BPs, é de suma importância o papel do cirurgião-dentista no diagnóstico e acompanhamento das lesões necróticas, tendo elucidação das condutas a serem tomadas. O relato de caso a ser apresentado decorre de, inicialmente, uma pequena exposição óssea na maxila, numa paciente portadora de neoplasia mamária, com uso sistêmico de BPs. Em virtude do aumento da exposição óssea na região, devido a um diagnóstico errôneo, houve o encaminhamento da paciente para um profissional especializado em cirurgia bucomaxilofacial, o qual diagnosticou necrose maxilar, realizando tratamento cirúrgico associado a antibioticoterapia e câmara hiperbárica, encaminhado após para reabilitação oral. Contudo o objetivo deste trabalho é a apresentação de um relato de caso clínico de osteonecrose de maxila associada ao uso de bisfosfonato, descrevendo as características clínicas e imaginológicas da paciente em questão, assim como o tratamento reabilitador escolhido. TÍTULO Tratamento de Incisivos Impactados e Dentes Supranumerários com Aparelho de Haas Modificado AUTOR Bruna Caroline Tomé Barreto CO AUTORES Amanda Carneiro Cunha Claudia Franzotti Santanna Mariana Marquezan ORIENTADOR Eduardo Franzotti Santanna RESUMO A erupção dos dentes permanentes compreende uma série de eventos fisiológicos inter- relacionados e ocorre normalmente na fase de metade ou três quartos de formação radicular. Entretanto, fatores etiológicos multifatoriais podem alterar o processo e trajeto de erupção caracterizando a impacção dentária. O presente estudo relata o caso de um paciente do sexo masculino, com sete anos e quatro meses de idade, que procurou atendimento ortodôntico com histórico de trauma na região anterior da maxila durante o primeiro ano de vida. Ao exame clínico, foi diagnosticada maloclusão Classe I de Angle, perfil reto, proporções faciais verticais e ângulo nasolabial normais e desvio da linha média superior em 7mm para o lado direito. A radiografia panorâmica indicou impacção e desvio no trajeto de erupção dos dentes 12, 11, 22 e 23, causado pela presença de dois dentes supranumerários. O tratamento consistiu na remoção dos dentes supranumerários e instalação de um aparelho de Haas modificado com mola helicoidal para abertura de espaço na região anterior e correção da linha média superior. Os dentes impactados irromperam espontaneamente e foram direcionados para suas posições. Findando o tratamento ortodôntico, gengivoplastia foi realizada para o recontorno gengival. Como resultado, foi obtido sorriso agradável e harmônico.