SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  7
Télécharger pour lire hors ligne
Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral                               Artigos




A linguistica aplicada e o professor de língua
inglesa: novas formas de pensar a prática
                  pedagógica
                             Prof. Ms. Catia Aparecida Vieira Barboza (UNISUAM / UNIABEU / SEE-RJ)
                                                                                    literafenix@yahoo.com.br

                   RESUMO: O objetivo deste artigo é falar sobre a Linguistica Aplicada e seu papel
                   no desenvolvimento de novos rumos para a prática docente no ensino de línguas
                   estrangeiras, principalmente, da língua inglesa. O professor recém formado e prin-
                   cipalmente aqueles estão afastados da pesquisa devem observar a importância de
                   uma prática pedagógica mais reflexiva e mais comprometida com um ensino de mel-
                   hor qualidade e que atenda às necessidades dos alunos. Nosso foco neste artigo será
                   principalmente os professores que atuam ou que têm intenção de atuar em escolas
                   públicas.

                   Palavras-chave: ensino; linguistica aplicada; língua inglesa; prática pedagógica.

                   ABSTRACT: This article aims at talking about the Applied Linguistics and its role in
                   the development of new paths to the teaching practice concerning foreign languages,
                   mainly, English as a Foreign Language (EFL). The recently graduated teacher and
                   the teachers that have not had contact with the last tendencies in this kind of research
                   should observe the importance of a more reflexive pedagogical practice that may fill
                   the needs of the students. Our focus will be the teachers that work or intend to work
                   in Brazilian public schools.

                   Keywords: teaching; Applied Linguistics; English language; pedagogical practice.




                                                                                                                          19
                                                                                   UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Artigos                                                  Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral




A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica


A Linguística Aplicada                                         Para o autor a teoria e descrição linguistica
                                                           não podem ser usadas diretamente na resolu-
    Antes de discutirmos as questões mais em-              ção de problemas reais e a LA não se propõe
píricas, convém apresentarmos a Linguistica                simplesmente a ser uma aplicação de teorias
Aplicada (LA), que tem como foco principal                 linguisticas. O que os pesquisadores da LA de-
estudos sobre questões de uso da língua e                  fendem é que esta é uma área de estudos inter-
pesquisas envolvendo aprendizagem e ensino                 disciplinar, transdisciplinar e até mesmo “in-
de línguas estrangeiras e de língua materna.               disciplinar”, pois, como afirmam Aronowitz e
Segundo Lopes (1996),                                      Giroux (1991), as fundações do conhecimento
                                                           legítimo desmoronaram. Há novos objetos
            a LA é entendida aqui como uma área            de conhecimento socialmente construídos
            de investigação aplicada, mediadora,           e novos modos de vê-los, que radicalmente
            interdisciplinar, centrada na resolução de     transgridem os limites disciplinares.2
            problemas de uso da linguagem, que tem
            foco na linguagem de natureza processu-        A situação atual do professor
            al, que colabora com o avanço do conhe-        de língua inglesa
            cimento teórico, e que utiliza métodos
            de investigação de natureza positivista e          Tendo apresentado a LA agora podemos
            interpretativista. (LOPES, 1996: 22-23)        observar o quadro atual do ensino de língua
                                                           inglesa, especialmente nas escolas públicas.
   Complementando este pensamento, Cook                    Para isto, apresentamos algumas reflexões de
(2003), afirma que a LA se propõe a investigar             pesquisadores de diversas regiões do Brasil.
problemas que possam decorrer do uso da lín-
gua – problemas educacionais e sociais.                        Vários pesquisadores comprometidos com
                                                           a LA têm refletido sobre a atitude do professor
    Ao definirmos a LA, também é impor-                    e dos alunos de língua inglesa. Lopes (1996)
tante ressaltar a relação entre a Linguistica              observa a existência de uma certa adoração
propriamente dita e a LA que tem sido ponto                da cultura estrangeira por parte de alguns pro-
de grandes discussões por parte dos lingüistas             fessores, fato que segundo o autor reflete um
aplicados, visto que, os pesquisadores da área             modelo social vigente de crescente valorização
defendem a existência destas disciplinas em                do estrangeiro e absorção de certos modelos
contextos bastante distintos.                              culturais.

    Cook (2003) define a Linguistica como                      Entretanto, podemos perceber que os ob-
                                                           jetivos quando nos referimos à aprendizagem
            a disciplina acadêmica comprometida            de uma língua estrangeira por parte dos alunos
            com o estudo da língua de uma forma ge-        são os mais variados e a atitude de adoração
            ral. Como qualquer disciplina, a linguis-      normalmente não se apresenta com tanta fre-
            tica procura generalizações dos aspectos       qüência. Afetivamente, os alunos reagem à
            reais, e, portanto, em certo ponto está        aprendizagem da língua estrangeira de formas
            comprometida em representar realizações        diferentes e muitas vezes com medo e receio
            abstratas da língua ao invés de expor a        (cf. BARBOZA, 2008a). Como professores,
            forma como ela é experimentada no mun-         devemos ter essa percepção e adequar nossas
            do real.1 (COOK, 2003: 09)                     práticas pedagógicas a objetivos mais con-
                                                           cretos, coerentes com a realidade social dos



 20
 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral                                                   Artigos


                                                            Catia Aparecida Vieira Barboza


alunos. Absorver totalmente esta cultura es-                                               ção ao processo de ensino/aprendizagem
trangeira pode ser um objetivo muito elitizante                                            de língua estrangeira (LE). Esses aspec-
e como afirma Lopes (1996), muito distante do                                              tos estão presentes no seu desempenho
propósito da maioria das pessoas que apren-                                                enquanto aprendizes em cursos de for-
dem uma língua estrangeira no Brasil.                                                      mação de professores e, posteriormente,
                                                                                           na sua prática de sala de aula, e, portanto,
    Segundo o autor, na maioria das escolas de                                             necessitam ser investigados. (OLIVEI-
nível médio, a utilização de uma abordagem                                                 RA, 2004: 45)4
instrumental, ao invés do tradicional ensino
das quatro habilidades seria muito mais ade-                                          Fica evidente que a formação completa de
quada aos alunos.                                                                  um professor não acontece somente durante
                                                                                   o período da graduação, mas é um processo
    Desta forma, ter conhecimento e refletir                                       contínuo de aprendizagem.
criticamente sobre sua prática devem ser
ações permanentes no cotidiano do professor                                           Duarte (1996:37) destaca o papel da apren-
de língua estrangeira. A situação atual, entre-                                    dizagem significativa, segundo a autora,
tanto, segundo Celani (2002) é de abandono.
A autora mostra que este quadro de carência                                                aprender significativamente é o que ocor-
se evidencia em todos os tipos de escola, mas                                              re quando se leva em consideração os
que se destaca mais particularmente na escola                                              objetivos pessoais do aluno e, portanto,
pública.                                                                                   a ênfase a ser dada é no aluno situado no
                                                                                           seu momento histórico, determinado por
    A raiz deste problema muitas vezes se evi-                                             uma contexto socioeconômico, político,
dencia na própria formação dos professores                                                 cultural e religioso 1.
que geralmente está orientada por uma ênfase
aos aspectos teóricos da aprendizagem e às                                             O foco é que o professor se reconheça
técnicas de ensino, como se aprender a ser                                         enquanto aprendiz e enquanto professor. A
professor de inglês se restringisse a aprender a                                   pesquisadora está vinculada a um grupo de
usar técnicas. Nos cursos de formação, pouco                                       pesquisadores da PUC-SP que desenvolve-
ou nada se fala em termos de reflexão sobre a                                      ram um programa de formação contínua de
natureza e a função social desta prática.                                          docentes de Inglês que tem como proposta o
                                                                                   aprimoramento linguistico, o aprimoramento
    Segundo Dutra e Mello (2004)3, uma parte                                       da formação profissional e a formação do
da LA voltou-se para a discussão sobre o de-                                       multiplicador.
senvolvimento do professor e a prática reflexi-
va por que o professor passou a ser visto como                                         Duarte (2002) descreve os aspectos afetivos
um ser pensante influenciado por suas crenças.                                     envolvidos no processo ensino-aprendizagem,
Nunnan (1998) afirma que                                                           que vê como um processo único. A pesquisa-
                                                                                   dora ministrou um módulo que tinha como
              os eventos da sala de aula não podem                                 objetivo promover uma reflexão retrospectiva
              ser propriamente compreendidos a me-                                 sobre as diferentes formas sob as quais dife-
              nos que a perspectiva do professor seja                              rentes tipos de aprendizagem ocorreram nas
              considerada, haja vista que professores                              histórias de vida dos professores participantes
              possuem estilos pessoais, conhecimentos,                             do módulo. Segundo a autora, “muitas vezes
              crenças e competências distintas em rela-



                                                                                                                                              21
                                                                                                       UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Artigos                                                  Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral




A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica


as formas pelas quais aprendemos determinam                um modelo que prioriza um estudo puramente
em parte, as formas pelas quais ensinamos”.                gramatical desvinculado da realidade.

Propostas para repensar a prática                              Uma proposta para um ensino da língua in-
pedagógica do ensino de LE                                 glesa mais significativo e estimulante para alu-
                                                           nos e professores, passa por uma reavaliação
    Como observamos nos tópicos anteriores,                da formação destes profissionais e posterior
o professor de LE deve estar sempre repensan-              atualização daqueles que já estão formados a
do sua prática pedagógica, a pesquisa em LA                mais tempo. Segundo Dutra e Mello (2004:
faz com que a cada dia este profissional possa             31)5,
promover mudanças e tornar suas aulas mais
dinâmicas e efetivas.                                                    A reflexão só emerge na vida de um
                                                                         professor, no nosso caso de línguas es-
    A experiência com alunos de Estágio Su-                              trangeiras, quando há uma abertura para
pervisionado nos mostra um retrato do atual                              entendê-lo como profissional em constan-
quadro do ensino de língua inglesa. É comum                              te desenvolvimento e formação. Assim, a
ouvirmos no relato de estagiários a observação                           formação completa de um professor não
de uma prática de professores pouco compro-                              acontece somente durante o período da
metidos com mudanças e com uma aprendiza-                                graduação, mas é um processo contínuo
gem realmente significativa. Os relatórios nos                           de aprendizagem.
mostram que muitos dos atuais profissionais
estão há muito tempo longe do ambiente aca-                    Abrahão (2004) e Celani (2002) apresen-
dêmico e poucos se interessam em reciclar                  tam diferentes programas de formação profis-
e ampliar seus conhecimentos em cursos de                  sional contínua desenvolvidos em diferentes
especialização e pós-graduação.                            universidades brasileiras. O ponto de conver-
                                                           gência destes diversos grupos foi exatamente a
    Observamos que as mudanças promovidas                  reflexão e a transformação da prática docente
pelos PCN’s e leis relativas ao ensino, não tem            de profissionais recém formados e dos já em
estado acessíveis a estes profissionais. Muitos            atuação. Através de pesquisas com coleta de
não receberam nem leram a estes documentos                 dados utilizando entrevistas e questionários, e
e parece não ter havido um comprometimento                 com a participação de professores e alunos, foi
institucional com a atualização destes profis-             possível para estes professores observar sua
sionais.                                                   prática de forma mais crítica.

    A proposta de um trabalho mais ligado à                    Dentre as várias formas apresentadas
realidade do aluno no sentido de incentivar o              para aperfeiçoar a prática destes docentes, o
ensino de língua inglesa para fins específicos             incentivo ao trabalho com a leitura em língua
(ESP – English for Specific Purposes), princi-             estrangeira é importante pelo fato de que
palmente a modalidade de leitura instrumental              também atua para uma melhor compreensão
que foi sugerida nos PCN’s, parece ter sido                da própria língua materna (cf. BARBOZA,
pouco divulgada e temos relato de profissio-               2008b). O professor deve direcionar a leitura
nais matriculados em cursos de pós-graduação               para um objetivo específico. Farrell (2003) e
que nunca sequer ouviram falar deste tipo de               Kleiman (1998) nos mostram que no ato da
trabalho, e continuam enfatizando o uso das                leitura as pessoas normalmente acionam seus
quatro habilidades em suas aulas, ou adotam                conhecimentos prévios sobre o tópico. Uma



 22
 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral                                                   Artigos


                                                            Catia Aparecida Vieira Barboza


vez que o aluno identifique o tópico em ques-                                      apresente ou demonstre o conhecimento que
tão, a compreensão do texto e a solução das                                        obteve em sua pesquisa, se for um trabalho
tarefas propostas deverão ser suficientes para                                     bem gerenciado, pode dar muitos frutos e mo-
que ele atinja seu objetivo principal, que não é                                   tivar a todos.
a tradução do texto em sua íntegra, mas um en-
tendimento global do que está sendo exposto.                                           Citamos como exemplo uma professora
Tal prática também pode se mostrar produtiva                                       que, lecionando em uma escola pública da
na leitura em língua materna.                                                      zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pediu
                                                                                   a seus alunos que fotografassem exemplos de
    É importante também, que o professor não                                       palavras cognatas e de anglicismos na cidade.
se comprometa simplesmente em concluir o                                           Seus alunos buscaram em shopping centers,
conteúdo gramatical proposto para sua dis-                                         lojas, ruas, todos os lugares possíveis e ficaram
ciplina, mas que também se comprometa em                                           motivados e em sua curiosidade descobriram
tornar esse conteúdo relevante para o aluno                                        que usamos muito mais palavras da língua
em forma de textos em língua estrangeira com                                       inglesa do que imaginamos e que esta cultura
os quais eles possam ter contato em sua rotina                                     tem grande influência para nós.
fora do contexto escolar.
                                                                                       A mesma professora também promoveu
    Desta forma, a escolha dos textos a serem                                      outra atividade na qual os alunos deveriam fa-
trabalhados também é outro ponto de extrema                                        zer uma apresentação teatral de suas músicas
importância. Os textos podem atrair a atenção                                      favoritas. Os alunos não precisavam cantar as
do aluno, por exemplo, ao usarmos um texto                                         músicas, mas deviam fazer uma representação
contendo instruções para utilizar um aparelho                                      como se fossem os próprios cantores. Com o
celular ou um equipamento eletrônico como                                          interesse e a motivação, muitos até cantaram
um Mp3 ou TV que sempre estão presentes                                            e se interessaram em fazer da apresentação de
em seu dia a dia.                                                                  cada grupo a melhor. A professora filmou seus
                                                                                   alunos, e eles se sentiram como se estivessem
    Também podemos falar de assuntos rela-                                         na TV, podendo assistir suas próprias apresen-
tivos ao contexto cultural de nosso país o que                                     tações.
facilita a compreensão por utilizarmos um co-
nhecimento prévio que o aluno já tem de sua                                           O aprendizado se deu nos exemplos cita-
própria cultura. Textos que relatem a cultura de                                   dos, não simplesmente como pura absorção de
outros países também são interessantes, pois                                       conteúdo, mas como algo mais significativo e
apesar de o aluno não dominar previamente o                                        que com certeza trouxe algo a mais para estes
assunto, ele muitas vezes é despertado através                                     alunos. Podemos dizer que houve um trabalho
da curiosidade sendo que estes textos podem                                        com a cidadania, a cultura, o conhecimento e
atuar interdisciplinarmente, colaborando com                                       descoberta de si mesmos e de sua importância
outras áreas de conhecimento.                                                      no processo de aprendizagem.

    Outra forma de atrair o interesse do aluno                                     Considerações Finais
e despertar seu desejo de aprender é fazer com
que ele seja mais ativo na aprendizagem, e não                                         As reflexões e teorias apresentadas neste
somente um receptáculo de conteúdos que ele                                        artigo apesar de breves, tiveram como objetivo
não sabe para o que servem. Fazer com que                                          apresentar uma visão geral do que é a prática
ele pesquise e busque informações, que ele                                         pedagógica no ensino da língua inglesa atual-



                                                                                                                                              23
                                                                                                       UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Artigos                                                  Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral




A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica


mente e do que podemos fazer para que esta                 sentamos também a pesquisa na área de Lin-
prática se torne mais significativa e produtiva.           guistica Aplicada como um caminho para esta
                                                           prática docente e formação ativa e reflexiva.
    Destacamos aqui a importância de uma
formação profissional mais consciente e mais                   Acreditamos ser importante que as novas
comprometida com a reflexão e a autocrítica,               diretrizes e parâmetros sejam do conhecimento
e de incentivar a formação e a procura de es-              de todos e que todos busquem novas formas de
paços para que os profissionais da área possam             motivar a si mesmos e a seus alunos, fazendo
reciclar e ampliar seus conhecimentos. Apre-               de cada aula um espaço de troca e descoberta.




REFERÊNCIAS:

ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e
reflexões. São Paulo: Pontes Editores/ArteLíngua, 2004.

BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008a). “A leitura instrumental como instrumento para
um melhor aproveitamento escolar: reflexões e pontes entre LI e LM”. In: Revista Científica
Semioses, (Textos Livres) nº 4, Agosto 2008, ISSN 1981-996X.

BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008b). “Estruturas metafóricas e discurso: Um estudo
empírico sobre os conceitos e a importância do estudo da língua inglesa no curso supletivo”. In:
Miranda, Maria Geralda de et alii . Olhares sobre o discurso: Língua, linguagem e cultura.
Rio de Janeiro: HP Comunicação Editora, 2008.

CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudança: relato de um pro-
cesso de reflexão e transformação da prática docente. São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

COOK, Guy. Applied Linguistics.Oxford: Oxford University Press, 2003.

FARRELL, Thomas S. C. Planejamento de Atividades de Leitura para Aulas de Idioma.
Tradução Itana Summers Medrado. São Paulo: Special Book Services Livraria, (Portfolio SBS
6) 2003.

HUTCHINSON, Tom; WATERS, Alan. English for Specific Purposes: A learning-centred
approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1987.

KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. São Paulo: Pontes, 1999.



 24
 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral                                         Artigos


                                                            Catia Aparecida Vieira Barboza

KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Pontes, 1998.

LOPES, Luiz Paulo da M. Oficina de Linguistica Aplicada: a natureza social e educacional
dos processos de ensino/ aprendizagem de línguas. São Paulo: Mercado de Letras, 1996.

LOPES, Luiz Paulo da M. (org.). Por uma linguistica aplicada indisciplinar. São Paulo: Pará-
bola Editorial, 2006.

Notas:

1 - Tradução do texto original em inglês;

2 - Aronowitz e Giroux (1991) apud Lopes
(2006);

3 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na
formação inicial e contínua de professores de
língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena
Vieira. Prática de ensino de língua estran-
geira: experiências e reflexões. São Paulo:
Pontes Editores, ArteLíngua, 2004.

4 - Nunnam (1998) apud Oliveira (2004).

5 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na
formação inicial e contínua de professores de
língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena
Vieira. Prática de ensino de língua estran-
geira: experiências e reflexões. São Paulo:
Pontes Editores, ArteLíngua, 2004.




                                                                                                                                    25
                                                                                             UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta

Contenu connexe

Tendances

resumo contribuiçoes
resumo contribuiçoesresumo contribuiçoes
resumo contribuiçoesadm2014vendas
 
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori Seichi
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiMetodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori Seichi
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
 
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDATexto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
 
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...Carlos Fabiano de Souza
 
Apresentação seminário de pesquisa- versão para apresentação
Apresentação   seminário de pesquisa- versão para apresentaçãoApresentação   seminário de pesquisa- versão para apresentação
Apresentação seminário de pesquisa- versão para apresentaçãoRosaline Assis
 
Quarepe documento orientador
Quarepe   documento orientadorQuarepe   documento orientador
Quarepe documento orientadorZélia Santos
 
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguas
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguasLeffa, vilson. metodologia doensino de linguas
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguasDaiane Borduam
 
Ensino de problemas multiplicativos para surdos
Ensino de problemas multiplicativos para surdosEnsino de problemas multiplicativos para surdos
Ensino de problemas multiplicativos para surdosEliane Maciel
 
Tandem - Projeto IC UNILA
Tandem - Projeto IC UNILATandem - Projeto IC UNILA
Tandem - Projeto IC UNILAVal Rammé
 
O ensino interdisciplinar de lingua inglesa
O ensino interdisciplinar de lingua inglesaO ensino interdisciplinar de lingua inglesa
O ensino interdisciplinar de lingua inglesaUNEB
 
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalEnsino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalUNEB
 
Manual QuaREPE - tarefas
Manual QuaREPE -  tarefasManual QuaREPE -  tarefas
Manual QuaREPE - tarefasMagda Borges
 
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011Patrícia Talhari
 
Manual orientador QUaREPE
Manual orientador QUaREPEManual orientador QUaREPE
Manual orientador QUaREPEDavid Azevedo
 

Tendances (18)

resumo contribuiçoes
resumo contribuiçoesresumo contribuiçoes
resumo contribuiçoes
 
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori Seichi
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiMetodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori Seichi
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori Seichi
 
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDATexto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDA
 
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...
ANÁLISE ERGOLÓGICA E DIALÓGICA: um itinerário investigativo de práticas lingu...
 
Apresentação seminário de pesquisa- versão para apresentação
Apresentação   seminário de pesquisa- versão para apresentaçãoApresentação   seminário de pesquisa- versão para apresentação
Apresentação seminário de pesquisa- versão para apresentação
 
Quarepe documento orientador
Quarepe   documento orientadorQuarepe   documento orientador
Quarepe documento orientador
 
La ufg
La ufgLa ufg
La ufg
 
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguas
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguasLeffa, vilson. metodologia doensino de linguas
Leffa, vilson. metodologia doensino de linguas
 
10
1010
10
 
Ensino de problemas multiplicativos para surdos
Ensino de problemas multiplicativos para surdosEnsino de problemas multiplicativos para surdos
Ensino de problemas multiplicativos para surdos
 
Tandem - Projeto IC UNILA
Tandem - Projeto IC UNILATandem - Projeto IC UNILA
Tandem - Projeto IC UNILA
 
O ensino interdisciplinar de lingua inglesa
O ensino interdisciplinar de lingua inglesaO ensino interdisciplinar de lingua inglesa
O ensino interdisciplinar de lingua inglesa
 
Projeto PIBID
Projeto PIBIDProjeto PIBID
Projeto PIBID
 
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão interculturalEnsino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural
Ensino/aprendisagem de Inglês em uma visão intercultural
 
Manual QuaREPE - tarefas
Manual QuaREPE -  tarefasManual QuaREPE -  tarefas
Manual QuaREPE - tarefas
 
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011
Pratica ou perfeicao apostila efii em 2011
 
Manual orientador QUaREPE
Manual orientador QUaREPEManual orientador QUaREPE
Manual orientador QUaREPE
 
Artigo edu metodos
Artigo edu metodosArtigo edu metodos
Artigo edu metodos
 

En vedette

Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaSergiouesc
 
Prova do 1° ano coordenadas, movimentos e fusos horários
Prova do 1° ano   coordenadas, movimentos e fusos horáriosProva do 1° ano   coordenadas, movimentos e fusos horários
Prova do 1° ano coordenadas, movimentos e fusos horáriosSergiouesc
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia Isa ...
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia Isa ...
 
Atividade avaliativa de geografia
Atividade avaliativa de geografiaAtividade avaliativa de geografia
Atividade avaliativa de geografiaKatiuscia Soares
 

En vedette (6)

Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesaLínguistica aplicada e o professor de língua inglesa
Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa
 
Prova do 1° ano coordenadas, movimentos e fusos horários
Prova do 1° ano   coordenadas, movimentos e fusos horáriosProva do 1° ano   coordenadas, movimentos e fusos horários
Prova do 1° ano coordenadas, movimentos e fusos horários
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia
 
Sintese 5o ano historia
Sintese 5o ano historiaSintese 5o ano historia
Sintese 5o ano historia
 
Atividade avaliativa de geografia
Atividade avaliativa de geografiaAtividade avaliativa de geografia
Atividade avaliativa de geografia
 

Similaire à Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa

O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...
O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...
O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...Marione Frömming
 
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...Raquel Salcedo Gomes
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...Vanessa Dagostim
 
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Biblioteca Campus VII
 
Metodologias Para O Ensino De LíNguas
Metodologias Para O Ensino De LíNguasMetodologias Para O Ensino De LíNguas
Metodologias Para O Ensino De LíNguasEduardo Borges
 
Estágio 1o.dia
Estágio   1o.diaEstágio   1o.dia
Estágio 1o.dialiterenata
 
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUAS
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUASMETODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUAS
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUASJairo Caetano
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradiçõeslagunaedu
 
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasDa Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasWalber Abreu
 
Izabel maria de matos artigo sobre linguística
Izabel maria de matos artigo sobre linguísticaIzabel maria de matos artigo sobre linguística
Izabel maria de matos artigo sobre linguísticaIzabel Maria de Matos
 
Lingüística aplicada
Lingüística aplicadaLingüística aplicada
Lingüística aplicadaADRIANA BECKER
 
Lingüística aplicada
Lingüística aplicadaLingüística aplicada
Lingüística aplicadaADRIANA BECKER
 
Entrevista com silvana serrani
Entrevista com silvana serraniEntrevista com silvana serrani
Entrevista com silvana serraniKelly Cris
 
Gramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesaGramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesagleudivania
 

Similaire à Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa (20)

O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...
O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...
O USO DE ATIVIDADES TRADUTÓRIAS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRA...
 
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
A aplicação da pedagogia de projetos no estágio supervisionado de ensino de l...
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
 
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...
PRÁTICAS DE ENSINO-aprendizagem de LP para Surdos: uma análise sociointeracio...
 
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
 
Metodologias Para O Ensino De LíNguas
Metodologias Para O Ensino De LíNguasMetodologias Para O Ensino De LíNguas
Metodologias Para O Ensino De LíNguas
 
Estágio 1o.dia
Estágio   1o.diaEstágio   1o.dia
Estágio 1o.dia
 
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUAS
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUASMETODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUAS
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUAS
 
DEFESA DE TCC .ppt
DEFESA DE TCC .pptDEFESA DE TCC .ppt
DEFESA DE TCC .ppt
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
 
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e ContradiçõesSeminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
Seminário academico. O Ensino da Língua Portuguesa: Perspectivas e Contradições
 
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de LínguasDa Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
Da Línguitica Aplicada ao Ensino de Línguas
 
Artigo especialização linguistica
Artigo especialização linguisticaArtigo especialização linguistica
Artigo especialização linguistica
 
Izabel maria de matos artigo sobre linguística
Izabel maria de matos artigo sobre linguísticaIzabel maria de matos artigo sobre linguística
Izabel maria de matos artigo sobre linguística
 
Generos textuais diversos
Generos textuais diversosGeneros textuais diversos
Generos textuais diversos
 
Lingüística aplicada
Lingüística aplicadaLingüística aplicada
Lingüística aplicada
 
Lingüística aplicada
Lingüística aplicadaLingüística aplicada
Lingüística aplicada
 
Entrevista com silvana serrani
Entrevista com silvana serraniEntrevista com silvana serrani
Entrevista com silvana serrani
 
Gramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesaGramática instrumental da língua inglesa
Gramática instrumental da língua inglesa
 
TCC - Cláudia Regina Targa Miranda
TCC - Cláudia Regina Targa MirandaTCC - Cláudia Regina Targa Miranda
TCC - Cláudia Regina Targa Miranda
 

Línguistica aplicada e o professor de língua inglesa

  • 1. Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Artigos A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica Prof. Ms. Catia Aparecida Vieira Barboza (UNISUAM / UNIABEU / SEE-RJ) literafenix@yahoo.com.br RESUMO: O objetivo deste artigo é falar sobre a Linguistica Aplicada e seu papel no desenvolvimento de novos rumos para a prática docente no ensino de línguas estrangeiras, principalmente, da língua inglesa. O professor recém formado e prin- cipalmente aqueles estão afastados da pesquisa devem observar a importância de uma prática pedagógica mais reflexiva e mais comprometida com um ensino de mel- hor qualidade e que atenda às necessidades dos alunos. Nosso foco neste artigo será principalmente os professores que atuam ou que têm intenção de atuar em escolas públicas. Palavras-chave: ensino; linguistica aplicada; língua inglesa; prática pedagógica. ABSTRACT: This article aims at talking about the Applied Linguistics and its role in the development of new paths to the teaching practice concerning foreign languages, mainly, English as a Foreign Language (EFL). The recently graduated teacher and the teachers that have not had contact with the last tendencies in this kind of research should observe the importance of a more reflexive pedagogical practice that may fill the needs of the students. Our focus will be the teachers that work or intend to work in Brazilian public schools. Keywords: teaching; Applied Linguistics; English language; pedagogical practice. 19 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 2. Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica A Linguística Aplicada Para o autor a teoria e descrição linguistica não podem ser usadas diretamente na resolu- Antes de discutirmos as questões mais em- ção de problemas reais e a LA não se propõe píricas, convém apresentarmos a Linguistica simplesmente a ser uma aplicação de teorias Aplicada (LA), que tem como foco principal linguisticas. O que os pesquisadores da LA de- estudos sobre questões de uso da língua e fendem é que esta é uma área de estudos inter- pesquisas envolvendo aprendizagem e ensino disciplinar, transdisciplinar e até mesmo “in- de línguas estrangeiras e de língua materna. disciplinar”, pois, como afirmam Aronowitz e Segundo Lopes (1996), Giroux (1991), as fundações do conhecimento legítimo desmoronaram. Há novos objetos a LA é entendida aqui como uma área de conhecimento socialmente construídos de investigação aplicada, mediadora, e novos modos de vê-los, que radicalmente interdisciplinar, centrada na resolução de transgridem os limites disciplinares.2 problemas de uso da linguagem, que tem foco na linguagem de natureza processu- A situação atual do professor al, que colabora com o avanço do conhe- de língua inglesa cimento teórico, e que utiliza métodos de investigação de natureza positivista e Tendo apresentado a LA agora podemos interpretativista. (LOPES, 1996: 22-23) observar o quadro atual do ensino de língua inglesa, especialmente nas escolas públicas. Complementando este pensamento, Cook Para isto, apresentamos algumas reflexões de (2003), afirma que a LA se propõe a investigar pesquisadores de diversas regiões do Brasil. problemas que possam decorrer do uso da lín- gua – problemas educacionais e sociais. Vários pesquisadores comprometidos com a LA têm refletido sobre a atitude do professor Ao definirmos a LA, também é impor- e dos alunos de língua inglesa. Lopes (1996) tante ressaltar a relação entre a Linguistica observa a existência de uma certa adoração propriamente dita e a LA que tem sido ponto da cultura estrangeira por parte de alguns pro- de grandes discussões por parte dos lingüistas fessores, fato que segundo o autor reflete um aplicados, visto que, os pesquisadores da área modelo social vigente de crescente valorização defendem a existência destas disciplinas em do estrangeiro e absorção de certos modelos contextos bastante distintos. culturais. Cook (2003) define a Linguistica como Entretanto, podemos perceber que os ob- jetivos quando nos referimos à aprendizagem a disciplina acadêmica comprometida de uma língua estrangeira por parte dos alunos com o estudo da língua de uma forma ge- são os mais variados e a atitude de adoração ral. Como qualquer disciplina, a linguis- normalmente não se apresenta com tanta fre- tica procura generalizações dos aspectos qüência. Afetivamente, os alunos reagem à reais, e, portanto, em certo ponto está aprendizagem da língua estrangeira de formas comprometida em representar realizações diferentes e muitas vezes com medo e receio abstratas da língua ao invés de expor a (cf. BARBOZA, 2008a). Como professores, forma como ela é experimentada no mun- devemos ter essa percepção e adequar nossas do real.1 (COOK, 2003: 09) práticas pedagógicas a objetivos mais con- cretos, coerentes com a realidade social dos 20 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 3. Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Artigos Catia Aparecida Vieira Barboza alunos. Absorver totalmente esta cultura es- ção ao processo de ensino/aprendizagem trangeira pode ser um objetivo muito elitizante de língua estrangeira (LE). Esses aspec- e como afirma Lopes (1996), muito distante do tos estão presentes no seu desempenho propósito da maioria das pessoas que apren- enquanto aprendizes em cursos de for- dem uma língua estrangeira no Brasil. mação de professores e, posteriormente, na sua prática de sala de aula, e, portanto, Segundo o autor, na maioria das escolas de necessitam ser investigados. (OLIVEI- nível médio, a utilização de uma abordagem RA, 2004: 45)4 instrumental, ao invés do tradicional ensino das quatro habilidades seria muito mais ade- Fica evidente que a formação completa de quada aos alunos. um professor não acontece somente durante o período da graduação, mas é um processo Desta forma, ter conhecimento e refletir contínuo de aprendizagem. criticamente sobre sua prática devem ser ações permanentes no cotidiano do professor Duarte (1996:37) destaca o papel da apren- de língua estrangeira. A situação atual, entre- dizagem significativa, segundo a autora, tanto, segundo Celani (2002) é de abandono. A autora mostra que este quadro de carência aprender significativamente é o que ocor- se evidencia em todos os tipos de escola, mas re quando se leva em consideração os que se destaca mais particularmente na escola objetivos pessoais do aluno e, portanto, pública. a ênfase a ser dada é no aluno situado no seu momento histórico, determinado por A raiz deste problema muitas vezes se evi- uma contexto socioeconômico, político, dencia na própria formação dos professores cultural e religioso 1. que geralmente está orientada por uma ênfase aos aspectos teóricos da aprendizagem e às O foco é que o professor se reconheça técnicas de ensino, como se aprender a ser enquanto aprendiz e enquanto professor. A professor de inglês se restringisse a aprender a pesquisadora está vinculada a um grupo de usar técnicas. Nos cursos de formação, pouco pesquisadores da PUC-SP que desenvolve- ou nada se fala em termos de reflexão sobre a ram um programa de formação contínua de natureza e a função social desta prática. docentes de Inglês que tem como proposta o aprimoramento linguistico, o aprimoramento Segundo Dutra e Mello (2004)3, uma parte da formação profissional e a formação do da LA voltou-se para a discussão sobre o de- multiplicador. senvolvimento do professor e a prática reflexi- va por que o professor passou a ser visto como Duarte (2002) descreve os aspectos afetivos um ser pensante influenciado por suas crenças. envolvidos no processo ensino-aprendizagem, Nunnan (1998) afirma que que vê como um processo único. A pesquisa- dora ministrou um módulo que tinha como os eventos da sala de aula não podem objetivo promover uma reflexão retrospectiva ser propriamente compreendidos a me- sobre as diferentes formas sob as quais dife- nos que a perspectiva do professor seja rentes tipos de aprendizagem ocorreram nas considerada, haja vista que professores histórias de vida dos professores participantes possuem estilos pessoais, conhecimentos, do módulo. Segundo a autora, “muitas vezes crenças e competências distintas em rela- 21 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 4. Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica as formas pelas quais aprendemos determinam um modelo que prioriza um estudo puramente em parte, as formas pelas quais ensinamos”. gramatical desvinculado da realidade. Propostas para repensar a prática Uma proposta para um ensino da língua in- pedagógica do ensino de LE glesa mais significativo e estimulante para alu- nos e professores, passa por uma reavaliação Como observamos nos tópicos anteriores, da formação destes profissionais e posterior o professor de LE deve estar sempre repensan- atualização daqueles que já estão formados a do sua prática pedagógica, a pesquisa em LA mais tempo. Segundo Dutra e Mello (2004: faz com que a cada dia este profissional possa 31)5, promover mudanças e tornar suas aulas mais dinâmicas e efetivas. A reflexão só emerge na vida de um professor, no nosso caso de línguas es- A experiência com alunos de Estágio Su- trangeiras, quando há uma abertura para pervisionado nos mostra um retrato do atual entendê-lo como profissional em constan- quadro do ensino de língua inglesa. É comum te desenvolvimento e formação. Assim, a ouvirmos no relato de estagiários a observação formação completa de um professor não de uma prática de professores pouco compro- acontece somente durante o período da metidos com mudanças e com uma aprendiza- graduação, mas é um processo contínuo gem realmente significativa. Os relatórios nos de aprendizagem. mostram que muitos dos atuais profissionais estão há muito tempo longe do ambiente aca- Abrahão (2004) e Celani (2002) apresen- dêmico e poucos se interessam em reciclar tam diferentes programas de formação profis- e ampliar seus conhecimentos em cursos de sional contínua desenvolvidos em diferentes especialização e pós-graduação. universidades brasileiras. O ponto de conver- gência destes diversos grupos foi exatamente a Observamos que as mudanças promovidas reflexão e a transformação da prática docente pelos PCN’s e leis relativas ao ensino, não tem de profissionais recém formados e dos já em estado acessíveis a estes profissionais. Muitos atuação. Através de pesquisas com coleta de não receberam nem leram a estes documentos dados utilizando entrevistas e questionários, e e parece não ter havido um comprometimento com a participação de professores e alunos, foi institucional com a atualização destes profis- possível para estes professores observar sua sionais. prática de forma mais crítica. A proposta de um trabalho mais ligado à Dentre as várias formas apresentadas realidade do aluno no sentido de incentivar o para aperfeiçoar a prática destes docentes, o ensino de língua inglesa para fins específicos incentivo ao trabalho com a leitura em língua (ESP – English for Specific Purposes), princi- estrangeira é importante pelo fato de que palmente a modalidade de leitura instrumental também atua para uma melhor compreensão que foi sugerida nos PCN’s, parece ter sido da própria língua materna (cf. BARBOZA, pouco divulgada e temos relato de profissio- 2008b). O professor deve direcionar a leitura nais matriculados em cursos de pós-graduação para um objetivo específico. Farrell (2003) e que nunca sequer ouviram falar deste tipo de Kleiman (1998) nos mostram que no ato da trabalho, e continuam enfatizando o uso das leitura as pessoas normalmente acionam seus quatro habilidades em suas aulas, ou adotam conhecimentos prévios sobre o tópico. Uma 22 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 5. Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Artigos Catia Aparecida Vieira Barboza vez que o aluno identifique o tópico em ques- apresente ou demonstre o conhecimento que tão, a compreensão do texto e a solução das obteve em sua pesquisa, se for um trabalho tarefas propostas deverão ser suficientes para bem gerenciado, pode dar muitos frutos e mo- que ele atinja seu objetivo principal, que não é tivar a todos. a tradução do texto em sua íntegra, mas um en- tendimento global do que está sendo exposto. Citamos como exemplo uma professora Tal prática também pode se mostrar produtiva que, lecionando em uma escola pública da na leitura em língua materna. zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, pediu a seus alunos que fotografassem exemplos de É importante também, que o professor não palavras cognatas e de anglicismos na cidade. se comprometa simplesmente em concluir o Seus alunos buscaram em shopping centers, conteúdo gramatical proposto para sua dis- lojas, ruas, todos os lugares possíveis e ficaram ciplina, mas que também se comprometa em motivados e em sua curiosidade descobriram tornar esse conteúdo relevante para o aluno que usamos muito mais palavras da língua em forma de textos em língua estrangeira com inglesa do que imaginamos e que esta cultura os quais eles possam ter contato em sua rotina tem grande influência para nós. fora do contexto escolar. A mesma professora também promoveu Desta forma, a escolha dos textos a serem outra atividade na qual os alunos deveriam fa- trabalhados também é outro ponto de extrema zer uma apresentação teatral de suas músicas importância. Os textos podem atrair a atenção favoritas. Os alunos não precisavam cantar as do aluno, por exemplo, ao usarmos um texto músicas, mas deviam fazer uma representação contendo instruções para utilizar um aparelho como se fossem os próprios cantores. Com o celular ou um equipamento eletrônico como interesse e a motivação, muitos até cantaram um Mp3 ou TV que sempre estão presentes e se interessaram em fazer da apresentação de em seu dia a dia. cada grupo a melhor. A professora filmou seus alunos, e eles se sentiram como se estivessem Também podemos falar de assuntos rela- na TV, podendo assistir suas próprias apresen- tivos ao contexto cultural de nosso país o que tações. facilita a compreensão por utilizarmos um co- nhecimento prévio que o aluno já tem de sua O aprendizado se deu nos exemplos cita- própria cultura. Textos que relatem a cultura de dos, não simplesmente como pura absorção de outros países também são interessantes, pois conteúdo, mas como algo mais significativo e apesar de o aluno não dominar previamente o que com certeza trouxe algo a mais para estes assunto, ele muitas vezes é despertado através alunos. Podemos dizer que houve um trabalho da curiosidade sendo que estes textos podem com a cidadania, a cultura, o conhecimento e atuar interdisciplinarmente, colaborando com descoberta de si mesmos e de sua importância outras áreas de conhecimento. no processo de aprendizagem. Outra forma de atrair o interesse do aluno Considerações Finais e despertar seu desejo de aprender é fazer com que ele seja mais ativo na aprendizagem, e não As reflexões e teorias apresentadas neste somente um receptáculo de conteúdos que ele artigo apesar de breves, tiveram como objetivo não sabe para o que servem. Fazer com que apresentar uma visão geral do que é a prática ele pesquise e busque informações, que ele pedagógica no ensino da língua inglesa atual- 23 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 6. Artigos Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral A linguistica aplicada e o professor de língua inglesa: novas formas de pensar a prática pedagógica mente e do que podemos fazer para que esta sentamos também a pesquisa na área de Lin- prática se torne mais significativa e produtiva. guistica Aplicada como um caminho para esta prática docente e formação ativa e reflexiva. Destacamos aqui a importância de uma formação profissional mais consciente e mais Acreditamos ser importante que as novas comprometida com a reflexão e a autocrítica, diretrizes e parâmetros sejam do conhecimento e de incentivar a formação e a procura de es- de todos e que todos busquem novas formas de paços para que os profissionais da área possam motivar a si mesmos e a seus alunos, fazendo reciclar e ampliar seus conhecimentos. Apre- de cada aula um espaço de troca e descoberta. REFERÊNCIAS: ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. Prática de ensino de língua estrangeira: experiências e reflexões. São Paulo: Pontes Editores/ArteLíngua, 2004. BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008a). “A leitura instrumental como instrumento para um melhor aproveitamento escolar: reflexões e pontes entre LI e LM”. In: Revista Científica Semioses, (Textos Livres) nº 4, Agosto 2008, ISSN 1981-996X. BARBOZA, Catia Aparecida Vieira (2008b). “Estruturas metafóricas e discurso: Um estudo empírico sobre os conceitos e a importância do estudo da língua inglesa no curso supletivo”. In: Miranda, Maria Geralda de et alii . Olhares sobre o discurso: Língua, linguagem e cultura. Rio de Janeiro: HP Comunicação Editora, 2008. CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudança: relato de um pro- cesso de reflexão e transformação da prática docente. São Paulo: Mercado de Letras, 2002. COOK, Guy. Applied Linguistics.Oxford: Oxford University Press, 2003. FARRELL, Thomas S. C. Planejamento de Atividades de Leitura para Aulas de Idioma. Tradução Itana Summers Medrado. São Paulo: Special Book Services Livraria, (Portfolio SBS 6) 2003. HUTCHINSON, Tom; WATERS, Alan. English for Specific Purposes: A learning-centred approach. Cambridge: Cambridge University Press, 1987. KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. São Paulo: Pontes, 1999. 24 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta
  • 7. Revista Semioses | Rio de Janeiro | Vol. 01 | N. 05 | Agosto de 2009 | Semestral Artigos Catia Aparecida Vieira Barboza KLEIMAN, Ângela. Oficina de Leitura: Teoria e Prática. São Paulo: Pontes, 1998. LOPES, Luiz Paulo da M. Oficina de Linguistica Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/ aprendizagem de línguas. São Paulo: Mercado de Letras, 1996. LOPES, Luiz Paulo da M. (org.). Por uma linguistica aplicada indisciplinar. São Paulo: Pará- bola Editorial, 2006. Notas: 1 - Tradução do texto original em inglês; 2 - Aronowitz e Giroux (1991) apud Lopes (2006); 3 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na formação inicial e contínua de professores de língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena Vieira. Prática de ensino de língua estran- geira: experiências e reflexões. São Paulo: Pontes Editores, ArteLíngua, 2004. 4 - Nunnam (1998) apud Oliveira (2004). 5 - Dutra e Mello. “A prática reflexiva na formação inicial e contínua de professores de língua inglesa” In: Abrahão, Maria Helena Vieira. Prática de ensino de língua estran- geira: experiências e reflexões. São Paulo: Pontes Editores, ArteLíngua, 2004. 25 UNISUAM | Centro Universitário Augusto Motta