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1
Doenças TransmissíveisDoenças Transmissíveis
por Alimentos (DTA)por Alimentos (DTA)
Profª. Anna Paula Cintra
1. DTA
1.1. Conceito
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.2. Classificação
1.3. Contaminação do Alimento
2
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
2.2. Salmonella spp.
 Salmonelose
 F b Tifóid
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Febre Tifóide
2.3. Escherichia coli
 E. coli enterohemorrágica
2.4. Shigella spp.
 Disenteria bacilar
2.5. Yersinia spp.
 yersiniose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.6. Campylobacter spp.
 Campilobacteriose
2.7. Vibrio spp.
 Cólera
3
2.8. Staphylococcus spp.
 Estafilococose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.9. Listeria spp.
 Listeriose
2.10. Bacillus cereus
 Gastroenterite por Bacillus cereus
2.11. Clostridium perfringens
 E t it Cl t idi f i
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Enterite por Clostridium perfringens
2.12. Clostridium botulinum
 Botulismo
3. Vírus envolvidos em DTA
3.1. Rotavírus
R t i
Cronograma da aulaCronograma da aula
Rotavirose
3.2. Norovírus
Norovirose
3.3. Vírus da Hepatite A
Hepatite A
4. Questão de concurso
4
Legislação referente
a matéria
1. Portaria SVS/MS n° 104, de 25 de janeiro de 2011
 Define as terminologias adotadas em legislação
nacional (disposto no Regulamento Sanitárionacional (disposto no Regulamento Sanitário
Internacional 2005)
 Define a relação de doenças, agravos e eventos em
saúde pública de notificação compulsória em todo
o território nacional
 Estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e
atribuições aos profissionais e serviços de saúde.
1. DTA
1.1. Conceito
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.2. Classificação
1.3. Contaminação do Alimento
DTADTA
Denominações:
 Doenças transmissíveis por alimentos (DTA)
 Doenças veiculadas por alimentos (DVA)
 Enfermidades transmitidas por alimentos (ETA)
 Doenças de veiculação hídrica e alimentar (DVHA)
 “Toxinfecções”
5
ConceitoConceito
Ingestão de alimentos ou água contaminados
Fonte: maisequilibrio.terra.com.br Fonte: entrenalinea.com.br
Perigos
ConceitoConceito
BIOLÓGICOS FÍSICOSQUÍMICOS
ConceitoConceito
Fonte: Jornal O Globo (01 de agosto de 2013)
Fonte: Jornal O Globo (17 de agosto de 2013)
Fonte: Jornal O Globo (4 de julho de 2013)
Fonte: Jornal O Globo (27 de junho de 2013)
6
1. DTA
1.1. Conceito
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.2. Classificação
1.3. Contaminação do Alimento
ClassificaçãoClassificação
 DTA causadas por agentes biológicos
INFECÇÃOÇ
INTOXICAÇÃO
TOXINFECÇÃO
Infecção:
– Micro-organismos patogênico (capazes de penetrar e
invadir tecidos)
– Sem a presença de toxina
ClassificaçãoClassificação
– Desenvolvimento tardio de sintomas
Salmonella spp.
Shigella spp.
Campylobacter jejuni
7
Infecção:
Bactérias
ClassificaçãoClassificação
Intoxicação:
– Toxina pré-formada no alimento
– Desenvolvimento mais rápido dos sintomas
ClassificaçãoClassificação
Staphylococcus aureus
Bacillus cereus (cepa emética)
Clostridium botulinum
Intoxicação:
Toxinas
ClassificaçãoClassificação
8
Toxinfecção:
– Micro-organismos toxigênicos
– Produção de toxinas no TGI
(Multiplicação esporulação ou lise)
ClassificaçãoClassificação
(Multiplicação, esporulação ou lise)
Escherichia coli enterotoxigênica
Vibrio cholerae
Clostridium perfringens
Bacillus cereus (cepa diarreica)
Toxinfecção:
ClassificaçãoClassificação
Produção de
Toxinas
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
São considerados micro-organismos agentes de
intoxicação alimentar, produtores de enterotoxinas:
a) Clostridium botulinum, Bacillus cereus, Campylobacter jejuni.) , , py j j
b) Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Clostridium perfringes.
c) Bacillus cereus, Campylobacter jejuni, Corynebacterium pyogenes.
d) Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum.
9
1. DTA
1.1. Conceito
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.2. Classificação
1.3. Contaminação do Alimento
ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento
Ausência de alterações organolépticas visíveis
DOSE
INFECTANTE
DEGRADAÇÃO
DO ALIMENTOX
Contaminação:
ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento
ç
 Manipulação (higiene)
 Conservação
 Distribuição
Binômio Tempo x Temperatura
Fonte: ethicaalimenticia.blogspot.com
10
ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento
Fonte: http://focalimentos.blogspot.com.br/2011/07/dta-voce-ja-teve.html
Fatores envolvidos na contaminação de alimentos
Cozimento e
temperatura de
t
ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento
Fonte: CDC (2012)
55%24%
3%
18% armazenamento
impróprios
Falta de higiene
Fontes não seguras
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
11
SintomasSintomas
Síndromes:
 Diarréicas
 Neurológicas (Botulismo, Guillain-Barré)
 Renais (SHU) Renais (SHU)
 Reprodutivas (Brucelose, Toxoplasmose)
 Hipersensibilidade/Intolerância
 Respiratórias
 Sistêmicas
Duração:
Estado físico do paciente (grupos de risco)
 Imunossuprimidos
 G t t
SintomasSintomas
 Gestantes
 (...)
Tipo de micro-organismo ou toxina ingerida
 Quantidades no alimento
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
12
SurtosSurtos
Ocorrência de dois casos ou mais da doença
devido a uma fonte comum em determinado
lugar e período
 Clostridium botulinum
 Escherichia coli O157:H7
 Listeria monocytogenes
Fonte: universodosalimentos.blogspot.com
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica
das Doenças Transmitidas por Alimentos (VE-
DTA)
Criado em 1999 pela Secretaria de Vigilância em
SurtosSurtos
Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS)
Processo integrado com ANVISA, MAPA e OPAS
/ OMS
• Notificação compulsória (Portaria SVS/MS n° 104)
6%
4%
Região Sul
Proporção de notificação de surtos de DTA por região do
Brasil (2000-2013)
SurtosSurtos
39%
40%
12% Região Sudeste
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
Fonte: Sinam Net/SVS/MS
13
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica
Anualmente nos EUA (CDC):
1 em cada 6 americanos doentes
128 mil hospitalizados
3 mil óbitos
Brasil (2000 a 2011):
 7.986 surtos
SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica
 147.931 casos
 154 óbitos
PROBLEMAS?
14
Brasil – 2000 a 2013:
Salmonella spp. (39,39%)
SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica
Brasil – 2012 (782 surtos):
Escherichia coli (46 surtos)
Inconclusivos, inconsistentes e ignorados (632 surtos)
Creche/Escola
Ignorado
Restaurante/Padaria
Residência
657
1226
1296
3746
Surtos por locais de ocorrência no Brasil (2000-2011)
Número de
SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica
0 1000 2000 3000 4000
Asilos
Casos dispersos no Município
Casos dispersos no Bairro
Hospitais/US
Eventos
Outras Instituições
Creche/Escola
45
80
88
199
225
536
Número de
surtos
Fonte: Sinam Net/SVS/MS
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
15
CustosCustos GeradosGerados
US$ 77.7 bilhões/ano CDC (EUA)
R$ 46 bilhões SVS (Brasil)
 Médicos
 Produtividade
 Mortes
 Embargos
 Turismo
Fonte: www.albirio.com
CustosCustos GeradosGerados
1.4. Sintomas
1.5. Surtos
Cronograma da aulaCronograma da aula
1.6. Situação Epidemiológica
1.7. Custos Gerados
2. Bactérias envolvidas em DTA
2.1. Revisão sobre bactérias
16
Bactérias envolvidas em DTABactérias envolvidas em DTA
Bactérias:
 Salmonella spp.
 Escherichia coli
 Staphylococcus aureus
 Listeria monocytogenes
 Shigella spp.
 Yersinia enterocolítica
 Campylobacter jejuni
 Vibrio cholerae
 Bacillus cereus
 Clostridium perfringens
 Clostridium botulinum
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Quanto a forma:
 Coco: forma esférica ou subesférica
 Bacilo: forma de bastonete
MorfologiaMorfologia
 Bacilo: forma de bastonete
 Vibrião: forma de vírgula
 Espirilo: forma espiral/ondulada
 Espiroqueta: forma acentuada de espiral
Quanto a forma:
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
MorfologiaMorfologia
Espirilo Espiroqueta
Cocos Bacilo Vibrião
17
Quanto ao grau de agregação (cocos e bacilos)
 Diplococo  Diplobacilos

Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
MorfologiaMorfologia
 Estreptococos
 Estafilococos
 Sarcina
 Estreptobacilos
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
MorfologiaMorfologia
Estafilococos SarcinaEstreptococosDiplococo
EstreptobacilosDiplobacilos
MORFOLOGIA DA CÉLULAMORFOLOGIA DA CÉLULA
BACILO VIBRIO COCO
Salmonella spp.
Escherichia coli
Shigella spp.
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Vibrio cholerae Staphylococcus aureus
Shigella spp.
Yersinia enterocolitica
Campylobacter spp.
Listeria monocytogenes
Bacillus cereus
Clostridium perfringens
Clostridium botulinum
18
Método de coloração de bactérias
Reagentes:
Coloração GramColoração Gram
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Reagentes:
 Cristal violeta
 Lugol
 Etanol-acetona
 Fucsina básica
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Coloração GramColoração Gram
Fonte: williamenatashabioifes.wordpress.com/
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Coloração GramColoração Gram
Fonte: williamenatashabioifes.wordpress.com/
19
COLORAÇÃO PELO GRAMCOLORAÇÃO PELO GRAM
NEGATIVO POSITIVO
Salmonella spp. Staphylococcus aureus
Escherichia coli Listeria monocytogenes
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Escherichia coli Listeria monocytogenes
Shigella spp. Bacillus cereus
Yersinia enterocolítica
Clostridium perfringens
Campylobacter spp.
Vibrio cholerae Clostridium botulinum
Curva de CrescimentoCurva de Crescimento
Estacionária
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Fonte: louctobacilos.blogspot.com.br/2013/04/aula-1103-crescimento-bacteriano.html
Lag
Log Morte ou declínio
 Aeróbias: necessitam de oxigênio
 Anaeróbias: oxigênio é tóxico
Utilização de oxigênioUtilização de oxigênio
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
 Anaeróbias: oxigênio é tóxico
 Anaeróbias facultativas
 Microaerófilas: crescem bem em baixas
concentrações de oxigênio
20
UTILIZAÇÃOUTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIODE OXIGÊNIO
ANAERÓBIO FACULTATIVO MICROAERÓFILO ANAERÓBIO
Salmonella spp.
Clostridium
perfringens
Escherichia coli
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Campylobacter spp.
perfringens
Shigella spp.
Yersinia enterocolítica
Clostridium
botulinum
Vibrio cholerae
Staphylococcus aureus
Listeria monocytogenes
Bacillus cereus
 Psicrófilas (< 15ºC)
 Mesófilas (15 a 40ºC)
Temperatura de multiplicaçãoTemperatura de multiplicação
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Mesófilas (15 a 40 C)
 Termófilas (41 a 75ºC)
 Termófilas extremas (> 75ºC)
Termodúricas (30 minutos a 63oC ou 15 segundos a 72oC)
 Bacillus cereus
 Cl t idi b t li
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Temperatura de multiplicaçãoTemperatura de multiplicação
 Clostridium botulinum
 Listeria monocytogenes
Psicrotróficas (7oC ou menos)
21
TEMPERATURA DE MULTIPLICAÇÃOTEMPERATURA DE MULTIPLICAÇÃO
FAIXA ÓTIMO FAIXA ÓTIMO
Staphylococcus aureus Salmonella spp.
6 a 48ºC 37ºC 7 a 49.5ºC 35 a 37ºC
Listeria monocytogenes Yersinia enterocolitica
-1.5 a 45ºC 37ºC -1.3 a 42ºC 25 a 37ºC
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Bacillus cereus Escherichia coli
4 a 55ºC 30 a 40ºC 7 a 46ºC 37ºC
Clostridium perfringens Shigella spp.
10 a 54ºC 43ºC 6 a 47ºC 37ºC
Clostridium botulinum
Campylobacter spp.
30.5 a 45°C 42ºC
Vibrio cholerae
10 a 48ºC 35 a 40ºC
10 a 43ºC 37ºC
•
Atividade de água (Atividade de água (AwAw))
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
ATIVIDADE DE ÁGUA (ATIVIDADE DE ÁGUA (AwAw))
Staphylococcus aureus > 0.83 Escherichia coli > 0.95
Listeria monocytogenes > 0.92 Yersinia enterocolitica > 0.96
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Clostridium perfringens > 0.93 Clostridium botulinum > 0.97
Bacillus cereus > 0.93 < 0.95 Shigella spp. > 0.97
Salmonella spp. > 0.94
Campylobacter spp. > 0.98
Vibrio cholerae > 0.94
22
Valores aproximados deValores aproximados de AAww de produtos de origem animalde produtos de origem animal
Produto Aw
Carnes frescas, aves, peixes 0.99 - 1.00
Queijos 0.95 - 1.00
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Queijos 0.95 1.00
Ovos 0.97
Carne curada 0.87 - 0.95
Leite condensado 0.83
Queijo parmesão 0.68 - 0.76
Mel 0.75
Leite em pó integral 0.20
Classificação:
 A idófil (0 1 4)
Acidez (pH)Acidez (pH)
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
 Acidófilas (0,1 a 5,4)
 Neutrófilas (5,4 a 8,5)
 Alcalinófilas (8,5 e 14)
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Acidez (pH)Acidez (pH)
Fonte: ricardogauchobio.com.br/extensivo/aula-09-2/
23
ACIDEZ (pH)ACIDEZ (pH)
FAIXA ÓTIMO FAIXA ÓTIMO
Staphylococcus aureus Salmonella spp.
4.2 a 9.3 7.0 a 7.5 3.8 a 9.5 7.0 a 7.5
Listeria monocytogenes Yersinia enterocolitica
4.4 a 9.4 7.0 4.2 a 9.6 7.2
Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias
Bacillus cereus Escherichia coli
4.5 a 9.5 6.0 a 7.0 4.4 a 9.0 6.0 a 7.0
Clostridium perfringens Shigella spp.
5.1 a 9.7 6.0 a 7.0 4.8 a 9.3
Clostridium botulinum
Campylobacter spp.
4.9 a 9.0 6.5 a 7.5
Vibrio cholerae
5.0 a 9.0 > 4.6
5.0 a 9.6 7.6
2.2. Salmonella spp.
 Salmonelose
 F b Tifóid
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Febre Tifóide
2.3. Escherichia coli
 E. coli enterohemorrágica
2.4. Shigella spp.
 Disenteria bacilar
SalmonellaSalmonella spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Espécies:
– Salmonella bongori
– Salmonella enterica
 enterica S enterica
 salamae
 arizonae
 diarizonae
 hutnae
 indica
S
u
b
e
s
p
é
c
i
e
s
Fonte: scienceblogs.com.br/meiodecultura/2012/01
24
Salmonella enterica enterica sorotipos:
– Tifóide
Typhi
Paratyphi A, B e C
SalmonellaSalmonella spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Paratyphi A, B e C
– Não-tifóide
Typhimurium
Enteritidis
Dublin, Anatum , Montevideo, Cholerae, suis,
Newport, Arizonae, Pullorum, Gallinarum, Heidelberg.
Ingestão de água ou alimentos contaminados
Infecção - Salmonella enterica subsp. Enterica
SalmonellaSalmonella spp.spp.
Modos de transmissãoModos de transmissão
ç p
– Sorotipos não-tifóides
– Salmonella enterica enterica sorotipo Typhimurium
– Salmonella enterica enterica sorotipo Enteritidis
Trato intestinal de vertebrados:
 Homem
SalmonellaSalmonella spp.spp.
Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação
 Animais de produção (aves, suínos, bovinos...)
 Animais silvestres (répteis)
 Animais domésticos (cães, gatos)
25
 Ovo (cru ou mal cozidos)
 Frango
SalmonellaSalmonella spp.spp.
Alimentos envolvidosAlimentos envolvidos
Salm nelose
 Carnes e seus derivados (com molhos, batata, cremes)
 Leite cru
Período de Incubação 6 a 72 horas
Diarreia
SalmonellaSalmonella spp.spp.
SintomasSintomas
Cólicas abdominais
Febre (1 a 7 dias)
 Dores de cabeça, náusea, vômito
Duração dos sintomas 4 a 7 dias
Artrite reativa (resposta auto-imune)
– 3 a 4 semanas após o período de incubação

SalmonellaSalmonella spp.spp.
ComplicaçõesComplicações
Bacteremia
Septicemia
26
Isolamento (Diagnóstico definitivo)
Material
SalmonellaSalmonella spp.spp.
DiagnósticoDiagnóstico
 Fezes (in natura, swab fecal, papel de filtro embebido)
 Alimento suspeito
 Swabs do ambiente
Doença Salmonelose
Agente etiológico
Sorotipos não-tifóide de Salmonella (S. Enteritidis e
Typhimurium)
PI / Duração 6 a 48 horas, ocasionalmente 4 dias ou mais / 4 a 7 dias,
ocasionalmente mais de 3 semanas
SalmonellaSalmonella spp.spp.
ResumoResumo
ocasionalmente mais de 3 semanas.
Sintomas
Diarreia, dor abdominal, febre, dor de cabeça, vômito,
náusea e perda de apetite
Complicações Artrite reativa (Doença de Reiter), septicemia.
Reservatórios/Fonte Intestino de animais domésticos e selvagens
Modo de transmissão/
alimentos associados
Ingestão de alimentos contaminados. Ovos e carne de
frango
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
Como prevenção à salmonelose, consideram-se como
cuidados específicos para ovos:
I. Usar somente os limpos, inteiros e não trincados.
II. Utilizar sempre os que estão guardados por mais tempo.
III. Não utilizar gemas cruas.
IV. Evitar misturar o conteúdo do ovo com sua casca.
V. Pratos frios que levem ovos devem ficar sobre o gelo ou em
qualquer outro tipo de refrigeração.
Está INCORRETA apenas a alternativa:
A) I B) II C) III D) IV E) N.R.A.
27
2.2. Salmonella spp.
 Salmonelose
 F b Tifóid
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Febre Tifóide
2.3. Escherichia coli
 E. coli enterohemorrágica
2.4. Shigella spp.
 Disenteria bacilar
FebreFebre TifóideTifóide
Modos de transmissãoModos de transmissão
 Ingestão de alimentos ou água contaminados
 Infecção Salmonella enterica subsp. enterica
– Sorotipo Typhi ou Paratyphi A
 Contato direto com indivíduo infectado
FebreFebre TifóideTifóide
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
 Trato intestinal de Humano
– Fezes
U i– Urina
28
FebreFebre TifóideTifóide
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
 Pratos ricos em proteínas e carboidratos
(strogonoff, maionese, galinhadas, feijoada)
 Água Água
 Alimentos muito manipulados e/ou ingeridos
sem cozimento adequado
Período de incubação 1 a 3 semanas
Febre alta (40 graus)
FebreFebre TTifóideifóide
SintomasSintomas
Febre alta (40 graus)
Forte diarreia
 Mal estar, dor de cabeça, dor de barriga
Duração dos sintomas 2 a 4 semanas
FebreFebre TifóideTifóide
DiagnósticoDiagnóstico
Isolamento (Diagnóstico definitivo)
Material
– Sangue
F– Fezes
– Urina
– Bile
– Medula óssea
– Alimento suspeito
– Swabs de esgoto
29
FebreFebre TifóideTifóide
ResumoResumo
Nome da Doença Febre tifóide
Agente Etiológico Salmonella Typhi ou Paratyphi A
PI/Duração 7 a 28 dias / 1 a 8 semanas
F b lt f t di i l d d b d d
Sintomas
Febre alta, forte diarreia, mal estar, dor de cabeça, dor de
barriga
Complicações Anemia hemolítica, infecção crônica de bexiga
Reservatórios/Fonte Humanos
Modos de transmissão/
alimentos envolvidos
Ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes.
Portadores/Alimentos muito manipulados, leite e derivados,
vegetais, saladas, mariscos
São considerados alimentos de alto risco pela
sobrevivência e proliferação da Salmonella typhy:
) Ali t id tid b f i ã
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
a) Alimentos cozidos e mantidos sobre refrigeração.
b) Alimentos secos.
c) Sorvetes e frutos do mar.
d) Massas.
2.2. Salmonella spp.
 Salmonelose
 F b Tifóid
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Febre Tifóide
2.3. Escherichia coli
 E. coli enterohemorrágica
2.4. Shigella spp.
 Disenteria bacilar
30
EscherichiaEscherichia colicoli
TaxonomiaTaxonomia
 Cerca de 200 sorotipos de E. coli
 Grupos de E. coli patogênicos (fatores de
virulência, manifestações clínicas e epidemiologia)
á ( )– E. coli enterohemorrágicas (EHEC)
– E. coli enterotoxigênicas (ETEC)
– E. coli enteropatogênicas (EPEC)
– E. coli enteroinvasivas (EIEC)
– E. coli enteroagregativas (EaggEC) ?
Toxinfecção:
– E. coli enterohemorrágicas (EHEC)
E. coli produtora de toxina tipo shiga (STEC)
E coli produtora de verocitotoxinas (VTEC)
EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica
E. coli produtora de verocitotoxinas (VTEC)
– Ciclo lisogênico
– Verotoxina ou toxina tipo shiga (estrutura e
atividade) é similar a toxina produzida pela
Shigella dysenteriae
EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica
Sorotipos:
–E. coli O157:H7
 1993 (EUA)
–E. coli O154:H4
 2011 (Alemanha x
Espanha) - 2
milhões de euros
 700 pessoas
 4 mortes
 hambúrguer mal
cozido
 1700 casos
 18 mortes
 Broto de feijão
31
265,000 STEC infecções/ano EUA (CDC)
– 36% E. coli O157:H7
 Colite hemorrágica
EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica
Co te e o ág ca
 Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) -
menores de 5 anos e idosos
 Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
E. ColiE. Coli enterohemorrágicaenterohemorrágica
ResumoResumo
Nome da Doença Infecções por E. coli
Agente Etiológico EPEC, ETEC, EIEC, EHEC (O157)
PI/Duração dos Sintomas EPEC (12 a 36 h/dias a semanas), ETEC (10 a 12 h/ mais de 5
dias), EIEC (10 a 18 h/dias a semanas), EHEC (4 dias/dias a
semanas)
Sintomas EPEC (vômito, diarreia, dor abdominal e febre); ETEC
(Diarreia - média a severa, cólicas, vômito); EIEC (Febre, dor
abdominal severa, vômito, diarreia aquosa – presença de
sangue e muco)
Sequelas EHEC (síndrome hemolítica urêmica, Púrpura
Trombocitopênica Trombótica )
Reservatório/Fontes Microbiota intestinal dos animais de sangue quente
A Escherichia coli é uma bactéria que pode liberar no
organismo toxinas enterohemorrágicas. Sobre esse
agente, é incorreto afirmar que:
a) Provoca uma doença grave, que pode causar até a morte, devendo
ser tratada em unidade de tratamento intensivo, pois frequentemente
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
ser tratada em unidade de tratamento intensivo, pois frequentemente
são necessárias transfusão de sangue e diálise renal.
b) No leite, o processo de pasteurização é capaz de inativar essa
bactéria.
c) O micro-organismo pode sobreviver bem em carne moída
congelada, mesmo à temperatura de -20° C.
d) O sorotipo O157:H7 não está implicado a essa forma da doença,
sendo relacionado apenas em casos de ingestão de água.
32
2.2. Salmonella spp.
 Salmonelose
 F b Tifóid
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Febre Tifóide
2.3. Escherichia coli
 E. coli enterohemorrágica
2.4. Shigella spp.
 Disenteria bacilar
ShigellaShigella spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Espécies:
 Sorogroupo A: Shigella dysenteriae (15 sorotipos)
 S B Sh ll fl (6 i ) Sorogroupo B: Shigella flexneri (6 sorotipos)
 Sorogroupo C: Shigella boydii (20 sorotipos)
 Sorogroupo D: Shigella sonnei (1 sorotipos)
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
PatogênesePatogênese
Alimentos ou água contaminados com S. dysenteriae
tipo 1
I t ti G (Cél l d M d ól )Intestino Grosso (Células do M do cólon)
Macrófagos, células dendríticas
Invadem os enterócitos
33
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
PatogênesePatogênese
Multiplicam-se no citoplasma
Exotoxina Shiga
Destroem os ribossomos impedindo a síntese proteica
Morte celular
Propagação para células adjacentes
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
 Intestino de humanos e primatas
 Água e alimentos contaminados com fezes
 Contato direto com doente
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados
 Saladas (batata, atum, camarão, e aves)
 Vegetais crus
 L i d i d Leite e derivados
 Frango
 Mariscos
Fonte: casacarandai.com.br/artigos/ostras-polemicas-sem-fim-i/
34
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
SintomasSintomas
Período de incubação 1 a 4 dias
Diarréia (sangue, muco ou pus)( g , p )
Febre
 Náuseas, vômitos, dores de estômago e flatulência
Duração dos sintomas 5 a 7 dias
Disenteria BacilarDisenteria Bacilar
DiagnósticoDiagnóstico
Clínico
 Análise dos sintomas
EpidemiológicoEpidemiológico
 Análise dos fatores de risco locais
Laboratorial
 Isolamento
 Amostras: fezes diarreicas
DisenteriaDisenteria BacilarBacilar
ResumoResumo
Nome da Doença Shigelose (Desinteria bacilar)
Agente Etiológico Shigella spp.
PI / Duração 1 a 4 dias / 5 a 7 diasPI / Duração 1 a 4 dias / 5 a 7 dias
Sintomas
Diarréia (sangue, muco ou pus), febre, náuseas, vômitos, dores
de estômago e flatulência
Reservatórios/Fonte Humanos e primatas
Modos de transmissão/
alimentos envolvidos
Alimentos mal cozidos e/ou muito manipulados (saladas
mistas, água, leite cru), mariscos
35
A disenteria bacilar tem como principal agente
causador:
a) Salmonella typhi
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
a) Salmonella typhi.
b) E. coli.
c) Shigella dysenteriae.
d) Clostridium.
A Shigella sp é um agente causador de doenças
transmitidas por alimentos e está
determinantemente relacionada a:
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
A) Mariscos contaminados.
B) Alimentos contaminados por mãos sujas.
C) Carne suína contaminada.
D) Manipuladores de alimentos com infecções purulentas
E) N.R.A.
2.5. Yersinia spp.
 yersiniose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.6. Campylobacter spp.
 Campilobacteriose
2.7. Vibrio spp.
 Cólera
36
YersiniaYersinia spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Compreende 11 espécies:
 Yersinia pestis
G t t itGastroenterites:
 Yersinia enterocolitica
 Yersinia pseudotuberculosis
YersinioseYersiniose
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
Reservatórios:
Suíno
 Roedores bovinos cavalos coelhos cachorros e gatos Roedores, bovinos, cavalos, coelhos, cachorros e gatos
Fonte: grupovirtualadv.blogspot.com
YersinioseYersiniose
Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados
 Carne de porco contaminada (crua ou mal cozida)
 Leite não pasteurizado
 Água não tratada
Yersinia enter colitica
37
YersinioseYersiniose
SintomasSintomas
 Período de Incubação 1 a 11 dias
Crianças Adultos
Duração dos Sintomas 1 a 3 semanas
Febre
Dores abdominais
Diarreia
Febre
Dor abdominal do lado
direito
YersinioseYersiniose
ComplicaçõesComplicações
Artrite reumatóide (síndrome de Reiter)
Erupções na pele (eritema nodoso) - mulheres
C j i iConjuntivite
Osteomielite
Bacteremia
Fonte: aurorahealthcare.org
YersinioseYersiniose
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Laboratorial
Isolamento
MateriaisMateriais
Fezes
Sangue
Urina
Bile
38
YersinioseYersiniose
ResumoResumo
Nome da Doença Yersiniose
Agente Etiológico Yersinia enterocolitica
PI/Duração 1 a 11 dias / 1 a 3 semanas
Si t
Febre moderada, dor abdominal, diarreia, e ás vezes
Sintomas
, , ,
vômito
Reservatórios/Fonte Vários animais (principalmente suínos)
Modos de transmissão/
alimentos envolvidos
Ingestão de produtos suínos contaminados, além de
leite e derivados
Questão de ConcursoQuestão de Concurso
Doença de origem alimentar, oriunda, principalmente, a
partir da ingestão de carne suína crua, com período de
incubação de 24 a 48 horas, e geralmente com 5 a 14
dias de duração, caracterizada por sintomas de dores
abdominais, febre, diarréia, que pode persistir por várias
semanas, além de dor de garganta, fezes com sangue,
erupções cutâneas, náuseas, cefaléia, mal estar, dores
articulares e vômitos, é causada pela bactéria:
A) Staphylococcus aureus;
B) Salmonella sp;
C) Yersinia enterocolitica;
Questão de ConcursoQuestão de Concurso
C) Yersinia enterocolitica;
D) Campilobacter jejuni;
E) Bacillus cereus.
39
2.5. Yersinia spp.
 yersiniose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.6. Campylobacter spp.
 Campilobacteriose
2.7. Vibrio spp.
 Cólera
CampylobacterCampylobacter spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Gênero Campylobacter
18 espécies
8 subespécies8 subespécies
3 biotipos
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ARS_Campylobacter_jejuni.jpg
CampilobacterioseCampilobacteriose
PatogênesePatogênese
Infecção
Campylobacter jejuni
Campylobacter coli
Flagelo e o LPS (adesinas) adesão à célula
epitelial (ausência de fímbrias)
Multiplicam no intestino delgado invadem o
epitélio inflamação
40
CampilobacterioseCampilobacteriose
Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação
Ubiquitário
Trato gastrointestinal de animais domésticosg
(filhotes de cães e gatos), selvagens e de produção
Aves (assintomático)
CampilobacterioseCampilobacteriose
Alimentos incriminadosAlimentos incriminados
Carnes cruas ou mal processadas (aves, suínos,
bovinos e mariscos)
Leite cru ou pasteurizado contaminadoLeite cru ou pasteurizado contaminado
Água
Vegetais
CampilobacterioseCampilobacteriose
SintomasSintomas
Período de Incubação 2 a 5 dias
Diarreia (sanguinolenta ou não)Diarreia (sanguinolenta ou não)
Dores de estômago
 Febre, cefaleia, mialgia, náuseas e vômitos
Duração dos sintomas 2 a 10 dias
41
CampilobacterioseCampilobacteriose
ComplicaçõesComplicações
Síndromes neurológicas:
– Síndrome de Guillain-Barré (GBS)
 Paralisia flácida ascendente Paralisia flácida ascendente
 2 a 3 semanas pós infecção
– Neuropatia axonal motora (Síndrome paralítica
chinesa)
 Variação da GBS
CampilobacterioseCampilobacteriose
ComplicaçõesComplicações
Gestação:
 Abortamentos
 Natimortos Natimortos
 Prematuros
 Sepses neonatais
CampilobacterioseCampilobacteriose
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico presuntivo (Microscopia direta)
 Bactérias curvas com mobilidade rápida em fezes
frescas
Isolamento do Campylobacter
Materiais
 Fezes
 Alimento suspeito
42
CampilobacterioseCampilobacteriose
ResumoResumo
Nome da Doença Campilobacteriose
Agente Etiológico Campylobacter jejuni e C. coli
PI / Duração dos sintomas 2 a 5 dias / 2 a 10 dias
Sintomas
Diarreia (pode ter sangue), dor abdominal severa, febre,
náusea.
Complicações Síndrome de Guillain-Barré
Reservatórios/Fonte Aves, suínos, bovinos e ovinos. Animais domésticos
Modos de transmissão e
alimentos associados
Produtos cárneos crus ou mal cozidos (frango, bovino, suínos e
ovinos), água
Transtornos neurológicos com manifestação da
síndrome de Guillain Barre podem ser apresentados
por seres humanos infectados pela bactéria:
a) Clostridium perfringens
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
a) Clostridium perfringens.
b) Campylobacter jejuni.
c) Vibrio parahaemolyticus.
d) Bacillus cereus.
e) Mycobacterium bovis.
Em particular, aves, e especialmente frangos, são
considerados reservatórios primários de qual
espécie de Campylobacter?
A) C l b f
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
A) Campylobacter fetus.
B) Campylobacter jejuni.
C) Campylobacter lari.
D) Campylobacter upsaliensis.
E) Campylobacter sputorum.
43
2.5. Yersinia spp.
 yersiniose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.6. Campylobacter spp.
 Campilobacteriose
2.7. Vibrio spp.
 Cólera
VibrioVibrio spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Espécies (12)
 Vibrio parahaemolyticus
 V b l f I tâ i Vibrio vulnificus
 Vibrio cholerae
Sorogrupo
O1 - El thor e Clássico (+severa)
O 139
Importância em
saúde pública
CóleraCólera
PatogênesePatogênese
ALIMENTOS OU ÁGUA
CONTAMINADOS
INTESTINO DELGADO
(colonização)
PRODUÇÃO DE TOXINA
(subunidade B liga e subunidade A
desequilíbrio hidroeletrolítico)
44
CóleraCólera
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
Reservatório primário:
 Humanos
 P d i á i Portadores assintomáticos
Água, alimentos e talheres contaminados com:
o Vibrio cholerae
CóleraCólera
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
 Frutos do mar e peixes
 Água
 Frutas e vegetais
 Arroz cozido
CóleraCólera
SintomasSintomas
Período de Incubação 1 a 3 dias
Diarréia aquosa súbita, profusa e sem dorDiarréia aquosa súbita, profusa e sem dor
Vômitos ocasionais
 Desidratação rápida, acidose e colapso circulatório
Duração dos Sintomas > 7 dias
45
CóleraCólera
ComplicaçõesComplicações
 Insuficiência renal aguda
 Aborto e parto prematuro
 Hipoglicemia (mais grave em crianças)
 Colecistite e úlcera de córnea (mais raras)
CóleraCólera
DiagnósticoDiagnóstico
Laboratorial:
 Isolamento do Vibrio cholerae O1 de fezes frescas
CóleraCólera
ResumoResumo
Nome da Doença Cólera
Agente Etiológico Vibrio cholerae O1 e O139
PI / Duração dos sintomas 1 a 3 dias / mais de 7 dias
Sintomas Diarreia aquosa e profusa, dores abdominais e vômitos.
Complicações Infecção biliar crônica
Reservatórios/Fonte Humanos. Água salobra e estuárias.
Modos de transmissão e
alimentos incriminados
Vegetais, frutos do mar, arroz e gelo.
46
O Cólera é uma doença contagiosa transmitida por
meio da ingestão de água ou alimentos contaminados
por fezes ou vômito de um doente. Marque a
alternativa que apresenta os principais sintomas
dessa doença.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
ç
a) Forte diarreia; vômito; cólicas intestinais.
b) Dores articulares; tonturas e andar em círculo.
c) Diarreia sanguinolenta; dor de cabeça; tremores musculares.
d) Hemorragia; tontura; dores musculares.
e) Febre alta; tontura; dores articulares.
2.8. Staphylococcus spp.
 Estafilococose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.9. Listeria spp.
 Listeriose
2.10. Bacillus cereus
 Gastroenterite por Bacillus cereus
StaphylococcusStaphylococcus spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Espécies (52)
 Staphylococcus aureus
Fonte: en.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus
47
EstafilococoseEstafilococose
PatogênesePatogênese
 Ingestão de alimentos ou água contendo
enterotoxinas produzidas pelo Staphylococcus
aureus coagulase-negativa e coagulase-g g g
positiva
 Toxinas são termoestáveis
– SEA, SEB, SEC1,2,3, SED, and SEE
EstafilococoseEstafilococose
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
 Micro-organismo ubiquitário
 Água
 Superfícies de equipamentos
 Mucosas e pele de humanos e animais
EstafilococoseEstafilococose
Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados
 Alimentos manipulados por pessoas portadoras
 Produtos de origem animal contaminados (não
foram cozidos ou refrigerados adequadamente)
 Carnes e derivados
 Ovos
 Leite e derivados
48
EstafilococoseEstafilococose
SintomasSintomas
Período de Incubação 2 a 4 horas
Início abrupto e violento
Náusea
Vômitos
 Cólicas, prostração, pressão baixa e temperatura subnormal
Duração dos Sintomas 2 dias
EstafilococoseEstafilococose
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Laboratorial:
– Isolamento da enterotoxina pré-formada
– Isolamento do estafilococo enterotoxigênicog
– Materiais
Fezes
Vômito
Alimentos suspeitos
EstafilococoseEstafilococose
ResumoResumo
Nome da Doença Estafilococose
Agente Etiológico Staphylococcus aureus
PI/Duração 2 a 6 horas / 2 dias
Ná óli ô it t ã i l t
Sintomas
Náusea severa, cólicas, vômito, prostração e ocasionalmente
acompanhado de diarreia
Sequelas Auto limitante
Reservatórios/Fonte Humanos (pele, fossa nasais, garganta)
Modo de transmissão/
alimentos envolvidos
Consumo de alimentos contaminados com toxinas.
49
A atividade aquosa é a quantidade de água livre, presente em
um alimento, que pode favorecer o metabolismo de micro-
organismos. Assinale a alternativa que indica um
microrganismo causador de doença transmitida por alimentos,
que consegue multiplicar-se em valores de 0,83.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
a) Bacillus cereus.
b) Campylobacter jejuni.
c) Clostridium perfringens.
d) Staphylococcus aureus.
e) Salmonella sp.
2.8. Staphylococcus spp.
 Estafilococose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.9. Listeria spp.
 Listeriose
2.10. Bacillus cereus
 Gastroenterite por Bacillus cereus
ListeriaListeria spp.spp.
TaxonomiaTaxonomia
Espécies:
 Listeria monocytogenes*
 Listeria innocua
 Listeria welshimeri
 Listeria seeligeri
 Listeria ivanovii* (Ruminantes)
 Listeria grayi*
50
ListerioseListeriose
PatogênesePatogênese
Infecção – Listeria monocytogenes
E t ó it ófEnterócitos macrófagos vasos
linfáticos corrente sanguínea baço e fígado
fagocitadas por células de Kupffer (90%)
restante infectam hepatócitos (infecção sistêmica)
ListerioseListeriose
PatogênesePatogênese
Fonte: Nature Reviews
ListerioseListeriose
Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação
 Distribuição ubiquitária
 Animais e Homem (portadores assintomáticos)
 Biofilme Biofilme
51
ListerioseListeriose
Alimentos incriminadosAlimentos incriminados
Produtos lácteos (leite cru ou pasteurizado,
sorvetes e queijos frescais)
Produtos cárneos (bovina, suína, caprina,( , , p ,
ovina, aves e peixes)
Alimentos de origem vegetal
isteri se
ListerioseListeriose
SintomasSintomas
Período de Incubação 2 a 3 dias
Febre
Sintomas de gripe
Fadiga
Mal-estar
 Náusea, vômito, dores abdominais e diarreia
Duração dos Sintomas 7 a 10 dias
Sintomas de gripe
ListerioseListeriose
ComplicaçõesComplicações
Meningoencefalite: (Adultos e recém-nascidos)
 Febre, pescoço rígido, confusão, dores de cabeça
intensas, náusea, vômito.
 PI – 14 a 40 dias
Aborto:
 Transplacentária
 Segundo ou terceiro trimestre
52
ListerioseListeriose
DiagnósticoDiagnóstico
Isolamento da Listeria monocytogenes:
 5 a 7 dias para sair o resultado
Materiais:
 Sangue
 Líquido cefalorraquidiano
 Fezes (difícil e de valor limitado)
ListerioseListeriose
ResumoResumo
Doença Listeriose
Agente Etiológico Listeria monocytogenes
PI/Duração 2 a 3 dias / 7 a 10 dias
Sintomas
Febre, dor de cabeça, sintomas gastrointestinais (ocasional).
Sintomas
(Sintomas de gripe)
Complicações Meningoencefalite, septicemia, aborto
Reservatórios/Fonte
Água, solo, silagem, fezes de animais selvagens e
domésticos.
Modo de transmissão e
alimentos envolvidos
Leite e derivados (Leite cru e pasteurizado, queijos
macios), carne e derivados, vegetais
Outras Informações Biofilme
A listeriose é causada pela Listeria monocytogenes, um bacilo
difteróide pequeno, móvel, gram-positivo, não formador de
esporo e de ampla ocorrência no ambiente. Com relação à
referida bactéria, é correto afirmar que:
A) É extremamente sensível à pasteurização.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
) p ç
B) A contaminação está associada principalmente ao consumo de
queijos moles curados.
C) Pode ser encontrada facilmente em ambientes secos e
equipamentos na indústria de POA.
D) As baixas temperaturas (4 a 6ºC) impedem a sua multiplicação,
porém não a eliminam.
E) Dificilmente é encontrada em carnes de aves.
53
2.8. Staphylococcus spp.
 Estafilococose
Cronograma da aulaCronograma da aula
2.9. Listeria spp.
 Listeriose
2.10. Bacillus cereus
 Gastroenterite por Bacillus cereus
BacillusBacillus cereuscereus
TaxonomiaTaxonomia
Espécies:
 Bacillus anthracis
 Bacillus cereus
 Bacillus coagulans
 Bacillus natto
 Bacillus subtilis
 Bacillus thuringiensis
 Bacillus megaterium
Fonte: blog.microbiologynetwork.com/343
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
PatogênesePatogênese
Intoxicação causada pela ingestão de alimentos
contaminados:
 Di éi ( l bil) Diarréica (termo-lábil)
 Emética (termo-estável)
54
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
 Micro-organismo ubiquitário
 Compete com outros micro-organismos Compete com outros micro-organismos
(Salmonella e Campylobacter) no intestino
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
Alimentos envolvidosAlimentos envolvidos
 Carnes e derivados
 Leite e derivados
 Misturas com molhos, pudins, sopas
 Produtos a base de arroz (Síndrome do "Arroz Frito")
 Massas
Baci us cereus
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
SintomasSintomas
Tipo diarreico
 Período de Incubação 8 a 16,5 horas
 Diarreia
 Dor gastrointestinal
 Duração dos sintomas 24 a 36 horas
55
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
SintomasSintomas
Tipo emético
Período de Incubação 1 a 5 horas
Náuseas
Vômitos
Duração dos sintomas 24 a 36 horas
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Laboratorial:
– Isolamento de mais de 105 organismos B.
cereus por grama de alimentocereus por grama de alimento
– Materiais
Fezes
Alimentos incriminados
GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus
ResumoResumo
Nome da Doença
a) Síndrome Diarreica
b) Síndrome Emética
Agente Etiológico Bacillus cereus
PI/Duração
Síndrome diarreica (8 a 16 h) Síndrome emética (1 a 5 h)/
PI/Duração
Síndrome diarreica (24 a 36h) Síndrome emética (24 a 36 h)
Sintomas
Síndrome diarreica (diarreia aguda, náusea e dor abdominal);
Síndrome emética (náusea aguda, vômito, dores abdominais e
ocasionalmente, diarreia)
Reservatórios/Fonte Ubíquos (solo)
Modos de transmissão/
Alimentos envolvidos
Ingestão de alimentos contaminados com toxinas. Arroz,
pimentas, leite e derivados, salsichas, vegetais.
56
2.11. Clostridium perfringens
 E t it Cl t idi f i
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Enterite por Clostridium perfringens
2.12. Clostridium botulinum
 Botulismo
ClostridiumClostridium PerfringensPerfringens
TaxonomiaTaxonomia
Tipos toxigênicos (Toxina produzida):
 A, B, C, D e E
 A e C (infecções em humanos) A e C (infecções em humanos)
Toxinas (17 tipos):
 alfa, beta, épsilon e iota (principais)
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium pperfringenserfringens
PatogênesePatogênese
Ingestão de alimentos contaminados
(Enterotoxina termossensível)
Intestino delgadoIntestino delgado
Esporulação e consequente formação de toxina
(ação direta nas células epiteliais intestinais)
alteração da permeabilidade e secreção de fluídos
57
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
Micro-organismo ubiquitários:
 Esporos do organismo persistem no solo,
sedimentos e áreas sujeitas a poluição fecal
humana ou animal.
• Trato intestinal dos seres humanos e muitos
animais domésticos e selvagens.
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
 Carnes (bovina e de frango)
 Produtos de carne e molho de carne
Fonte: guiarapidoabc.com.br/categorias/nostro-beef-43.html
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
SintomasSintomas
 Período de Incubação 8 a 12 horas
 Di i Diarreia
 Cólicas abdominais
 Duração dos Sintomas 24 horas ou menos
58
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
ComplicaçõesComplicações
Enterite necrosante (Doença de Pigbel):
 Ingestão de cepas tipo C
 D bd i l d di i i l Dor abdominal aguda, diarreia sanguinolenta,
vômitos, choque e peritonite
 40% de letalidade
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Clínico:
 Sintomas
Diagnóstico Laboratorial:g
 Detecção da toxina (PCR)
 Fezes (106 UFC/g dentro de 48 horas)
 Alimentos envolvidos
Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens
ResumoResumo
Nome da Doença Enterite por Costridium perfringens
Agente Etiológico Clostridium perfringens
PI/D ração dos Sintomas 8 24 h /1 2 diPI/Duração dos Sintomas 8 a 24 horas/1 a 2 dias
Sintomas Dores abdominais, diarreia, raramente vômito e febre
Reservatório/Fonte Solo, poeira, fezes de animais e humanos
Modos de transmissão e
alimentos envolvidos
Ingestão de alimentos contaminados com enterotoxina
termossensível. Carne de frango e boi.
59
2.11. Clostridium perfringens
 E t it Cl t idi f i
Cronograma da aulaCronograma da aula
 Enterite por Clostridium perfringens
2.12. Clostridium botulinum
 Botulismo
ClostridiumClostridium botulinumbotulinum
TaxonomiaTaxonomia
Sorogrupos (especificidade antigênica da toxina):
 A , B, C1, C2, D, E, F e G (Termolábeis 80ºC por 10 minutos)
BOTULISMO EM
HUMANOS
A, B, E e F
BOTULISMO EM
ANIMAIS
C e D
BotulismoBotulismo
PatogênesePatogênese
Ingestão de alimento contaminado com toxina
botulínica
Absorvida no trato gastrointestinal
Via hematógena
60
BotulismoBotulismo
PatogênesePatogênese
Terminações nervosas
(membrana pré-sináptica da junção neuromuscular)
Bloqueio da liberação da acetilcolina
Falha na transmissão de impulsos
Paralisia flácida
(dano permanente)
BotulismoBotulismo
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
Micro-organismos ubiquitários:
 Solo e em sedimentos de lagos e mares
Trato intestinal de mamíferos e peixes
BotulismoBotulismo
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
Conservas vegetais:
 Artesanais (palmito, picles, pequi)
Produtos cárneos cozidos, curados e
defumados de forma artesanal:
 Salsicha, presunto, carne frita conservada em
gordura – “carne de lata”
61
BotulismoBotulismo
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
 Mel (crianças)
 Pescados defumados, salgados e fermentados
 Queijos e pasta de queijos Queijos e pasta de queijos
 Alimentos enlatados industrializados (raramente)
BotulismoBotulismo
SintomasSintomas
Período de incubação 18 a 36 horas
Neurológicos:
 Cefaleia, vertigem e tontura (Inespecíficos)
 Visão turva, ptose palpebral, diplopia, disfagia e
boca seca
 Paralisia flácida motora descendente
BotulismoBotulismo
SintomasSintomas
Gastrointestinais (Toxinfecção infantil):
 Náuseas
 Vômitos Vômitos
 Diarreia
 Dor
Duração dos Sintomas vários dias a 8 meses
62
BotulismoBotulismo
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Clínico:
 Sintomas
Diagnóstico Laboratorial:Diagnóstico Laboratorial:
 Teste de neutralização em camundongos (48h)
 Cultura (5 a 7 dias)
 Soro, fezes ou alimento
BotulismoBotulismo
ResumoResumo
Nome da Doença Botulismo
Agente Etiológico Clostridium botulinum
PI/Duração dos Sintomas 18 a 36 horas / vários dias a 8 meses
Vômito dores abdominais fadiga fraqueza muscular dores
Sintomas
Vômito, dores abdominais, fadiga, fraqueza muscular, dores
de cabeça, tontura, distúrbios oculares, constipação, boca
seca, dificuldade em engolir e falar, paralisia, falência
cardíaca e/ou respiratória. Paralisia flácida descendente.
Complicações Morte por parada respiratória (5 a 10%)
Reservatórios/Fonte
Solo, sedimentos (rios e mar), trato intestinal de peixes,
animais, pássaros e insetos. Mel e conservas.
Com relação ao botulismo é correto afirmar que:
I. É uma intoxicação, cujo quadro sintomatológico, no
que diz respeito à velocidade de aparecimento dos
i t id d tá di t t l i d
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
sintomas e severidade, está diretamente relacionado
com a quantidade de toxina ingerida pelo animal.
II. Há possibilidade de surtos de botulismo em bovinos
que apresentem como fonte de infecção a ingestão de
água.
63
III. o diagnóstico deve se basear no histórico e no
quadro clínico apresentado pelo animal, sendo que sua
comprovação requer o auxílio de testes laboratoriais em
amostras de material coletadas de animais suspeitos
(soro sanguíneo extrato hepático líquido ruminal e
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
(soro sanguíneo, extrato hepático, líquido ruminal e
conteúdo intestinal).
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
A) I, II B) I, III C) II, III D) I, II, III E) I
3. Vírus envolvidos em DTA
3.1. Rotavírus
R t i
Cronograma da aulaCronograma da aula
Rotavirose
3.2. Norovírus
Norovirose
3.3. Vírus da Hepatite A
Hepatite A
4. Questão de concurso
RotavírusRotavírus
 Família Reoviridae
 Vírus de RNA de dupla
CaracterísticasCaracterísticas
 Não envelopados
 Extremamente resistentes
 Forma icosaédrica
Fonte: portalsaofrancisco.com.br/alfa/rotavirus/rotavirus-10.php
64
Grupos sorológicos:
 A (mais comum – 90%)
 B  E
TaxonomiaTaxonomia
RotavírusRotavírus
B
 C
 D
 F
 G
Principal causa de diarreia grave em lactentes e
crianças jovens em todo o mundo
RotaviroseRotavirose
 Ingestão de alimentos ou água contaminados
com Rotavírus (via fecal-oral)
Modo de transmissãoModo de transmissão
 Fômites
 Contato direto com doentes
Período de incubação menos de 48 horas
Diarreia
Vô it
SintomasSintomas
RotaviroseRotavirose
Vômitos
Muita dor abdominal
Náuseas
Duração dos Sintomas 3 a 7 dias
65
Nome da Doença Rotavirose
Agente Etiológico Rotavírus grupo A
PI/Duração dos
Sintomas
Menos de 48 h / 3 a 7 dias
RotaviroseRotavirose
Sintomas Diarreia, vômitos , muita dor abdominal, náuseas
Reservatórios/Fonte Águas estuárias
Modos de transmissão /
Alimentos envolvidos
Ingestão de alimentos ou água contaminados com
Rotavírus (via fecal-oral), fômites , contato direto com
doentes.
3. Vírus envolvidos em DTA
3.1. Rotavírus
R t i
Cronograma da aulaCronograma da aula
Rotavirose
3.2. Norovírus
Norovirose
3.3. Vírus da Hepatite A
Hepatite A
4. Questão de concurso
NorovírusNorovírus
CaracterísticasCaracterísticas
 Família Caliciviridae
 Não envelopados
 Vírus ambientais
 Vírus de RNA de fita simples
66
NorovírusNorovírus
CaracterísticasCaracterísticas
Genogrupos (sequência de RNA):
GI, GII, GIII, GIV, e GV
Humanos
GI, GII e GIV GIII e GV
Animais
(bovinos, suínos)
NoroviroseNorovirose
Modo de TransmissãoModo de Transmissão
 Ingestão de alimentos ou água contaminados
com Norovírus
 C di d Contato direto com doentes
 Fômites
Fonte: giantmicrobes.com
NoroviroseNorovirose
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
 Água
 Alimentos contaminados pelos manipuladores
ou contaminação ambientalou contaminação ambiental
 Consumo de moluscos de água contaminada
67
NoroviroseNorovirose
CaracterísticasCaracterísticas
 Período de Incubação 24 a 48 horas
 Vômitos
 Diarreia sem sangueDiarreia sem sangue
 Dores abdominais
 Náuseas
 Febre baixa
 Duração dos Sintomas 1 a 3 dias
NoroviroseNorovirose
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico clínico:
– Sintomas
– Falta de identificação de um patógeno bacteriano
na cultura de fezesna cultura de fezes
Diagnóstico laboratorial:
– Materiais
 Soro
 Fezes
 Vômito
NoroviroseNorovirose
ResumoResumo
Nome da Doença Norovirose
Agente Etiológico Norovirus GI, GII e GIV
PI/Duração 24 a 48h/ 24 a 72h
Sintomas
Vômitos, diarreia sem sangue, dores abdominais,
náuseas, febre baixa
Reservatórios/Fonte Meio Ambiente
Modos de transmissão /
Alimentos envolvidos
Ingestão de alimentos ou água contaminados com
Norovírus, contato direto com doentes, fômites / Água,
moluscos
68
3. Vírus envolvidos em DTA
3.1. Rotavírus
R t i
Cronograma da aulaCronograma da aula
Rotavirose
3.2. Norovírus
Norovirose
3.3. Vírus da Hepatite A
Hepatite A
4. Questão de concurso
Vírus da Hepatite AVírus da Hepatite A
CaracterísticasCaracterísticas
 Família dos Picornaviridae
 Vírus de RNA fita simples
 Si t i i éd i Simetria icosaédrica
 Não envelopados
Fonte: Public Health Image Library (PHIL) #2739
Vírus da Hepatite AVírus da Hepatite A
TaxonomiaTaxonomia
Família dos Picornaviridae:
 17 gêneros
H iHepatovirus
 37 espécies
Vírus da hepatite A
69
Hepatite AHepatite A
PatogênesePatogênese
Alimento ou água contaminados
Intestino delgado (Enterócitos) MultiplicaçãoIntestino delgado (Enterócitos) Multiplicação
Corrente Sanguínea Hepatócitos do fígado
(Tropismo - abundância dos receptores)
Canais Biliares
(Ampola de Vater) Duodeno Expelidos nas fezes
Hepatite AHepatite A
Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação
Transmissão fecal-oral:
Água ou alimentos contaminados pelo vírus
Contato entre indivíduos
Hepatite AHepatite A
Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos
Mariscos
Frutas, vegetais, saladas, ou outros alimentos
cruscrus
70
Hepatite AHepatite A
SintomasSintomas
Período de Incubação 2 a 6 semanas
Assintomático (maioria)Assintomático (maioria)
 Pele e olhos amarelados, cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos,
febre, dor abdominal, urina escura e fezes claras.
 Duração dos Sintomas 3 semanas
Hepatite AHepatite A
ComplicaçõesComplicações
Hepatite fulminante (1% dos casos):
 Sintomas muito mais graves e desenvolvimento
rápido
 Icterícia mais intensa
 Encefalopatia (não regulação pelo fígado
da amônia sanguínea neurotóxica)
 Mortalidade de 80%
Hepatite AHepatite A
DiagnósticoDiagnóstico
Diagnóstico Laboratorial:
 Detecção indireta de anticorpos específicos anti-
HAV do tipo IgM e IgG em exame de sangueHAV do tipo IgM e IgG em exame de sangue.
Fonte: www.biomedicinapadrao.com
71
Hepatite AHepatite A
PrevençãoPrevenção
 Hábito de higienização das mãos
 Alimentar-se com alimentos de origem
l idesclarecida
 Água tratada (uso de cloro na desinfecção da
água).
 Cuidados de saneamento básico
Hepatite AHepatite A
PrevençãoPrevenção
Vacinação de maiores de 1 ano, em duas
doses, com 6 meses entre elas.
Imunização passiva por imunoglobulinas
humanas não específicas para prevenir casos
secundários
Hepatite AHepatite A
ResumoResumo
Nome da Doença Hepatite A
Agente Etiológico Vírus da Hepatite A
Características do
agente
Vírus pequeno circular, membro da família
Picornaviridae, RNA fita simples, simetria icosaédrica,
não envelopados
PI/Duração 2 a 6 semanas / 3 semanas
Sintomas
Assintomático (geralmente). Icterícia, cansaço, tontura,
náusea e/ou vômitos, febre, dor abdominal, urina escura e
fezes esbranquiçadas
Reservatórios/Fonte Humanos (água contaminada e esgoto)
Modos de transmissão/
Alimentos envolvidos
Transmissão fecal-oral, contato direto com indivíduos
contaminados ou fômites / Marisco, frutas, vegetais,
saladas, ou outros alimentos crus
72
Relacione as colunas a seguir. (Pref. Município de recreio/MG-
Médico Veterinário-IDECAN, 2011)
1. Hepatite A ( ) Sua imunização também confere
imunidade para a hepatite D.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
imunidade para a hepatite D.
2. Hepatite B ( ) Transmitida principalmente por via
fecal-oral.
3. Hepatite C ( ) Não há vacinas.
A sequência que melhor relaciona as patologias é
A) 1, 2, 3 B) 2, 1, 3 C) 1, 3, 2 D) 3, 1, 2 E) 2, 3, 1
3. Vírus envolvidos em DTA
3.1. Rotavírus
R t i
Cronograma da aulaCronograma da aula
Rotavirose
3.2. Norovírus
Norovirose
3.3. Vírus da Hepatite A
Hepatite A
4. Questão de concurso
As _________ alimentares acontecem quando se ingere
toxinas que são produzidas pelos micro-organismos no
próprio alimento. A lacuna é corretamente preenchida
com:
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
a) Infecções.
b) Intoxicações.
c) Infestações.
d) Contaminações.
73
No período de 1999 a 2005, o estado do Rio de Janeiro notificou
186 surtos de doenças transmitidas por alimentos. O
Staphylococcus aureus foi detectado em 31,4% dos surtos. São
sinais comuns de toxinfecção alimentar por esse agente:
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
A) Febre, cefaléia e convulsões.
B) Cólicas, visão dupla e dificuldade respiratória.
C) Náusea, vômito, dores abdominais e diarréia.
D) Cegueira, incoordenação e morte súbita.
E) Hepatomegalia, icterícia e anemia.
Cada espécie ou grupo de micro-organismo apresenta sua
faixa ótima de temperatura para multiplicação. Os micro-
organismos classificados como psicrotróficos apresentam
faixa ótima de crescimento situada entre:
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
A) 55 - 75 °C.
B) 30 - 45 °C.
C) 25 - 30 °C.
D) 12 - 15 °C.
E) 7 - 12 °C.
Quais microorganismos são de maior importância
sanitária?
A) E. coli, Staphilococcus aureus e Bacillus cereus.
B) Staphilococcus aureus, Shigella e E. coli.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
B) Staphilococcus aureus, Shigella e E. coli.
C) E.coli, Clostridium perfingens e Clostridium botulinum.
D) Staphilococcus aureus, Clostridium e Clostridium
botulinum.
E) Todos os microorganismos acima são de grande importância
sanitária.
74
Um grupo de pessoas foi hospitalizado apresentando diarreia,
febre, dor abdominal, vômito, calafrios e cefaleia. Há, no
histórico dessas pessoas, um almoço em um restaurante, em que
todas elas ingeriram maionese preparada com ovos crus. O
restante da maionese foi apreendida para análises laboratoriais.
Nessa situação a principal análise laboratorial a ser solicitada é :
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
Nessa situação, a principal análise laboratorial a ser solicitada é :
A) Pesquisa de Aeromonas hydrophila.
B) Pesquisa de Salmonella spp.
C) Detecção de Histamina.
D) Detecção de resíduos de antibióticos.
Listeria monocytogenes é um patógeno oportunista capaz de
sobreviver e de se multiplicar fora de hospedeiros animais, sendo
apontada como importante agente de Doença Transmitida por
Alimentos. A respeito deste agente, assinale a alternativa CORRETA:
A) São bactérias hemolíticas e a produção de hemolisina é uma das
propriedades associadas à patogenicidade.
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
propriedades associadas à patogenicidade.
B) São fungos saprófitas que se desenvolvem com frequência em pães
e queijos.
C) São bastonetes curtos, Gram negativo e esporulados.
D) São Gram positivo, bastonetes curtos, imóveis e aeróbios
facultativos.
E) São vírus envelopados, termosensíveis.
É correto afirmar que todos os modos mencionados abaixo
mais frequentes de transmissão do Vibrio cholerae são,
EXCETO.
A) Ingestão de água contaminada com fezes de pacientes ou de
portadores sãos.
B) Ingestão de alimentos mal lavados crus ou mal cozidos (leite
QuestãoQuestão de Concursode Concurso
B) Ingestão de alimentos mal lavados, crus ou mal cozidos (leite,
legumes, verduras, hortaliças diversas, ostras e outros frutos do mar).
C) Penetração ativa de seu agente etiológico nas áreas do corpo, pele
íntegra e mucosa, que ficam em contato com águas contaminadas em
banhos de rios, açudes ou águas paradas.
D) Mãos contaminadas no trato com pacientes ou portadores.
E) Manuseio de materiais ou objetos contaminados dos pacientes ou
portadores.

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  • 1. 1 Doenças TransmissíveisDoenças Transmissíveis por Alimentos (DTA)por Alimentos (DTA) Profª. Anna Paula Cintra 1. DTA 1.1. Conceito Cronograma da aulaCronograma da aula 1.2. Classificação 1.3. Contaminação do Alimento
  • 2. 2 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias 2.2. Salmonella spp.  Salmonelose  F b Tifóid Cronograma da aulaCronograma da aula  Febre Tifóide 2.3. Escherichia coli  E. coli enterohemorrágica 2.4. Shigella spp.  Disenteria bacilar 2.5. Yersinia spp.  yersiniose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.6. Campylobacter spp.  Campilobacteriose 2.7. Vibrio spp.  Cólera
  • 3. 3 2.8. Staphylococcus spp.  Estafilococose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.9. Listeria spp.  Listeriose 2.10. Bacillus cereus  Gastroenterite por Bacillus cereus 2.11. Clostridium perfringens  E t it Cl t idi f i Cronograma da aulaCronograma da aula  Enterite por Clostridium perfringens 2.12. Clostridium botulinum  Botulismo 3. Vírus envolvidos em DTA 3.1. Rotavírus R t i Cronograma da aulaCronograma da aula Rotavirose 3.2. Norovírus Norovirose 3.3. Vírus da Hepatite A Hepatite A 4. Questão de concurso
  • 4. 4 Legislação referente a matéria 1. Portaria SVS/MS n° 104, de 25 de janeiro de 2011  Define as terminologias adotadas em legislação nacional (disposto no Regulamento Sanitárionacional (disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005)  Define a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional  Estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. 1. DTA 1.1. Conceito Cronograma da aulaCronograma da aula 1.2. Classificação 1.3. Contaminação do Alimento DTADTA Denominações:  Doenças transmissíveis por alimentos (DTA)  Doenças veiculadas por alimentos (DVA)  Enfermidades transmitidas por alimentos (ETA)  Doenças de veiculação hídrica e alimentar (DVHA)  “Toxinfecções”
  • 5. 5 ConceitoConceito Ingestão de alimentos ou água contaminados Fonte: maisequilibrio.terra.com.br Fonte: entrenalinea.com.br Perigos ConceitoConceito BIOLÓGICOS FÍSICOSQUÍMICOS ConceitoConceito Fonte: Jornal O Globo (01 de agosto de 2013) Fonte: Jornal O Globo (17 de agosto de 2013) Fonte: Jornal O Globo (4 de julho de 2013) Fonte: Jornal O Globo (27 de junho de 2013)
  • 6. 6 1. DTA 1.1. Conceito Cronograma da aulaCronograma da aula 1.2. Classificação 1.3. Contaminação do Alimento ClassificaçãoClassificação  DTA causadas por agentes biológicos INFECÇÃOÇ INTOXICAÇÃO TOXINFECÇÃO Infecção: – Micro-organismos patogênico (capazes de penetrar e invadir tecidos) – Sem a presença de toxina ClassificaçãoClassificação – Desenvolvimento tardio de sintomas Salmonella spp. Shigella spp. Campylobacter jejuni
  • 7. 7 Infecção: Bactérias ClassificaçãoClassificação Intoxicação: – Toxina pré-formada no alimento – Desenvolvimento mais rápido dos sintomas ClassificaçãoClassificação Staphylococcus aureus Bacillus cereus (cepa emética) Clostridium botulinum Intoxicação: Toxinas ClassificaçãoClassificação
  • 8. 8 Toxinfecção: – Micro-organismos toxigênicos – Produção de toxinas no TGI (Multiplicação esporulação ou lise) ClassificaçãoClassificação (Multiplicação, esporulação ou lise) Escherichia coli enterotoxigênica Vibrio cholerae Clostridium perfringens Bacillus cereus (cepa diarreica) Toxinfecção: ClassificaçãoClassificação Produção de Toxinas QuestãoQuestão de Concursode Concurso São considerados micro-organismos agentes de intoxicação alimentar, produtores de enterotoxinas: a) Clostridium botulinum, Bacillus cereus, Campylobacter jejuni.) , , py j j b) Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Clostridium perfringes. c) Bacillus cereus, Campylobacter jejuni, Corynebacterium pyogenes. d) Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum.
  • 9. 9 1. DTA 1.1. Conceito Cronograma da aulaCronograma da aula 1.2. Classificação 1.3. Contaminação do Alimento ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento Ausência de alterações organolépticas visíveis DOSE INFECTANTE DEGRADAÇÃO DO ALIMENTOX Contaminação: ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento ç  Manipulação (higiene)  Conservação  Distribuição Binômio Tempo x Temperatura Fonte: ethicaalimenticia.blogspot.com
  • 10. 10 ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento Fonte: http://focalimentos.blogspot.com.br/2011/07/dta-voce-ja-teve.html Fatores envolvidos na contaminação de alimentos Cozimento e temperatura de t ContaminaçãoContaminação do Alimentodo Alimento Fonte: CDC (2012) 55%24% 3% 18% armazenamento impróprios Falta de higiene Fontes não seguras 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias
  • 11. 11 SintomasSintomas Síndromes:  Diarréicas  Neurológicas (Botulismo, Guillain-Barré)  Renais (SHU) Renais (SHU)  Reprodutivas (Brucelose, Toxoplasmose)  Hipersensibilidade/Intolerância  Respiratórias  Sistêmicas Duração: Estado físico do paciente (grupos de risco)  Imunossuprimidos  G t t SintomasSintomas  Gestantes  (...) Tipo de micro-organismo ou toxina ingerida  Quantidades no alimento 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias
  • 12. 12 SurtosSurtos Ocorrência de dois casos ou mais da doença devido a uma fonte comum em determinado lugar e período  Clostridium botulinum  Escherichia coli O157:H7  Listeria monocytogenes Fonte: universodosalimentos.blogspot.com Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos (VE- DTA) Criado em 1999 pela Secretaria de Vigilância em SurtosSurtos Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) Processo integrado com ANVISA, MAPA e OPAS / OMS • Notificação compulsória (Portaria SVS/MS n° 104) 6% 4% Região Sul Proporção de notificação de surtos de DTA por região do Brasil (2000-2013) SurtosSurtos 39% 40% 12% Região Sudeste Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte Fonte: Sinam Net/SVS/MS
  • 13. 13 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica Anualmente nos EUA (CDC): 1 em cada 6 americanos doentes 128 mil hospitalizados 3 mil óbitos Brasil (2000 a 2011):  7.986 surtos SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica  147.931 casos  154 óbitos PROBLEMAS?
  • 14. 14 Brasil – 2000 a 2013: Salmonella spp. (39,39%) SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica Brasil – 2012 (782 surtos): Escherichia coli (46 surtos) Inconclusivos, inconsistentes e ignorados (632 surtos) Creche/Escola Ignorado Restaurante/Padaria Residência 657 1226 1296 3746 Surtos por locais de ocorrência no Brasil (2000-2011) Número de SituaçãoSituação EpidemiológicaEpidemiológica 0 1000 2000 3000 4000 Asilos Casos dispersos no Município Casos dispersos no Bairro Hospitais/US Eventos Outras Instituições Creche/Escola 45 80 88 199 225 536 Número de surtos Fonte: Sinam Net/SVS/MS 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias
  • 15. 15 CustosCustos GeradosGerados US$ 77.7 bilhões/ano CDC (EUA) R$ 46 bilhões SVS (Brasil)  Médicos  Produtividade  Mortes  Embargos  Turismo Fonte: www.albirio.com CustosCustos GeradosGerados 1.4. Sintomas 1.5. Surtos Cronograma da aulaCronograma da aula 1.6. Situação Epidemiológica 1.7. Custos Gerados 2. Bactérias envolvidas em DTA 2.1. Revisão sobre bactérias
  • 16. 16 Bactérias envolvidas em DTABactérias envolvidas em DTA Bactérias:  Salmonella spp.  Escherichia coli  Staphylococcus aureus  Listeria monocytogenes  Shigella spp.  Yersinia enterocolítica  Campylobacter jejuni  Vibrio cholerae  Bacillus cereus  Clostridium perfringens  Clostridium botulinum Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Quanto a forma:  Coco: forma esférica ou subesférica  Bacilo: forma de bastonete MorfologiaMorfologia  Bacilo: forma de bastonete  Vibrião: forma de vírgula  Espirilo: forma espiral/ondulada  Espiroqueta: forma acentuada de espiral Quanto a forma: Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias MorfologiaMorfologia Espirilo Espiroqueta Cocos Bacilo Vibrião
  • 17. 17 Quanto ao grau de agregação (cocos e bacilos)  Diplococo  Diplobacilos  Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias MorfologiaMorfologia  Estreptococos  Estafilococos  Sarcina  Estreptobacilos Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias MorfologiaMorfologia Estafilococos SarcinaEstreptococosDiplococo EstreptobacilosDiplobacilos MORFOLOGIA DA CÉLULAMORFOLOGIA DA CÉLULA BACILO VIBRIO COCO Salmonella spp. Escherichia coli Shigella spp. Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Vibrio cholerae Staphylococcus aureus Shigella spp. Yersinia enterocolitica Campylobacter spp. Listeria monocytogenes Bacillus cereus Clostridium perfringens Clostridium botulinum
  • 18. 18 Método de coloração de bactérias Reagentes: Coloração GramColoração Gram Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Reagentes:  Cristal violeta  Lugol  Etanol-acetona  Fucsina básica Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Coloração GramColoração Gram Fonte: williamenatashabioifes.wordpress.com/ Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Coloração GramColoração Gram Fonte: williamenatashabioifes.wordpress.com/
  • 19. 19 COLORAÇÃO PELO GRAMCOLORAÇÃO PELO GRAM NEGATIVO POSITIVO Salmonella spp. Staphylococcus aureus Escherichia coli Listeria monocytogenes Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Escherichia coli Listeria monocytogenes Shigella spp. Bacillus cereus Yersinia enterocolítica Clostridium perfringens Campylobacter spp. Vibrio cholerae Clostridium botulinum Curva de CrescimentoCurva de Crescimento Estacionária Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Fonte: louctobacilos.blogspot.com.br/2013/04/aula-1103-crescimento-bacteriano.html Lag Log Morte ou declínio  Aeróbias: necessitam de oxigênio  Anaeróbias: oxigênio é tóxico Utilização de oxigênioUtilização de oxigênio Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias  Anaeróbias: oxigênio é tóxico  Anaeróbias facultativas  Microaerófilas: crescem bem em baixas concentrações de oxigênio
  • 20. 20 UTILIZAÇÃOUTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIODE OXIGÊNIO ANAERÓBIO FACULTATIVO MICROAERÓFILO ANAERÓBIO Salmonella spp. Clostridium perfringens Escherichia coli Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Campylobacter spp. perfringens Shigella spp. Yersinia enterocolítica Clostridium botulinum Vibrio cholerae Staphylococcus aureus Listeria monocytogenes Bacillus cereus  Psicrófilas (< 15ºC)  Mesófilas (15 a 40ºC) Temperatura de multiplicaçãoTemperatura de multiplicação Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Mesófilas (15 a 40 C)  Termófilas (41 a 75ºC)  Termófilas extremas (> 75ºC) Termodúricas (30 minutos a 63oC ou 15 segundos a 72oC)  Bacillus cereus  Cl t idi b t li Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Temperatura de multiplicaçãoTemperatura de multiplicação  Clostridium botulinum  Listeria monocytogenes Psicrotróficas (7oC ou menos)
  • 21. 21 TEMPERATURA DE MULTIPLICAÇÃOTEMPERATURA DE MULTIPLICAÇÃO FAIXA ÓTIMO FAIXA ÓTIMO Staphylococcus aureus Salmonella spp. 6 a 48ºC 37ºC 7 a 49.5ºC 35 a 37ºC Listeria monocytogenes Yersinia enterocolitica -1.5 a 45ºC 37ºC -1.3 a 42ºC 25 a 37ºC Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Bacillus cereus Escherichia coli 4 a 55ºC 30 a 40ºC 7 a 46ºC 37ºC Clostridium perfringens Shigella spp. 10 a 54ºC 43ºC 6 a 47ºC 37ºC Clostridium botulinum Campylobacter spp. 30.5 a 45°C 42ºC Vibrio cholerae 10 a 48ºC 35 a 40ºC 10 a 43ºC 37ºC • Atividade de água (Atividade de água (AwAw)) Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias ATIVIDADE DE ÁGUA (ATIVIDADE DE ÁGUA (AwAw)) Staphylococcus aureus > 0.83 Escherichia coli > 0.95 Listeria monocytogenes > 0.92 Yersinia enterocolitica > 0.96 Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Clostridium perfringens > 0.93 Clostridium botulinum > 0.97 Bacillus cereus > 0.93 < 0.95 Shigella spp. > 0.97 Salmonella spp. > 0.94 Campylobacter spp. > 0.98 Vibrio cholerae > 0.94
  • 22. 22 Valores aproximados deValores aproximados de AAww de produtos de origem animalde produtos de origem animal Produto Aw Carnes frescas, aves, peixes 0.99 - 1.00 Queijos 0.95 - 1.00 Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Queijos 0.95 1.00 Ovos 0.97 Carne curada 0.87 - 0.95 Leite condensado 0.83 Queijo parmesão 0.68 - 0.76 Mel 0.75 Leite em pó integral 0.20 Classificação:  A idófil (0 1 4) Acidez (pH)Acidez (pH) Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias  Acidófilas (0,1 a 5,4)  Neutrófilas (5,4 a 8,5)  Alcalinófilas (8,5 e 14) Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Acidez (pH)Acidez (pH) Fonte: ricardogauchobio.com.br/extensivo/aula-09-2/
  • 23. 23 ACIDEZ (pH)ACIDEZ (pH) FAIXA ÓTIMO FAIXA ÓTIMO Staphylococcus aureus Salmonella spp. 4.2 a 9.3 7.0 a 7.5 3.8 a 9.5 7.0 a 7.5 Listeria monocytogenes Yersinia enterocolitica 4.4 a 9.4 7.0 4.2 a 9.6 7.2 Revisão sobre bactériasRevisão sobre bactérias Bacillus cereus Escherichia coli 4.5 a 9.5 6.0 a 7.0 4.4 a 9.0 6.0 a 7.0 Clostridium perfringens Shigella spp. 5.1 a 9.7 6.0 a 7.0 4.8 a 9.3 Clostridium botulinum Campylobacter spp. 4.9 a 9.0 6.5 a 7.5 Vibrio cholerae 5.0 a 9.0 > 4.6 5.0 a 9.6 7.6 2.2. Salmonella spp.  Salmonelose  F b Tifóid Cronograma da aulaCronograma da aula  Febre Tifóide 2.3. Escherichia coli  E. coli enterohemorrágica 2.4. Shigella spp.  Disenteria bacilar SalmonellaSalmonella spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Espécies: – Salmonella bongori – Salmonella enterica  enterica S enterica  salamae  arizonae  diarizonae  hutnae  indica S u b e s p é c i e s Fonte: scienceblogs.com.br/meiodecultura/2012/01
  • 24. 24 Salmonella enterica enterica sorotipos: – Tifóide Typhi Paratyphi A, B e C SalmonellaSalmonella spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Paratyphi A, B e C – Não-tifóide Typhimurium Enteritidis Dublin, Anatum , Montevideo, Cholerae, suis, Newport, Arizonae, Pullorum, Gallinarum, Heidelberg. Ingestão de água ou alimentos contaminados Infecção - Salmonella enterica subsp. Enterica SalmonellaSalmonella spp.spp. Modos de transmissãoModos de transmissão ç p – Sorotipos não-tifóides – Salmonella enterica enterica sorotipo Typhimurium – Salmonella enterica enterica sorotipo Enteritidis Trato intestinal de vertebrados:  Homem SalmonellaSalmonella spp.spp. Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação  Animais de produção (aves, suínos, bovinos...)  Animais silvestres (répteis)  Animais domésticos (cães, gatos)
  • 25. 25  Ovo (cru ou mal cozidos)  Frango SalmonellaSalmonella spp.spp. Alimentos envolvidosAlimentos envolvidos Salm nelose  Carnes e seus derivados (com molhos, batata, cremes)  Leite cru Período de Incubação 6 a 72 horas Diarreia SalmonellaSalmonella spp.spp. SintomasSintomas Cólicas abdominais Febre (1 a 7 dias)  Dores de cabeça, náusea, vômito Duração dos sintomas 4 a 7 dias Artrite reativa (resposta auto-imune) – 3 a 4 semanas após o período de incubação  SalmonellaSalmonella spp.spp. ComplicaçõesComplicações Bacteremia Septicemia
  • 26. 26 Isolamento (Diagnóstico definitivo) Material SalmonellaSalmonella spp.spp. DiagnósticoDiagnóstico  Fezes (in natura, swab fecal, papel de filtro embebido)  Alimento suspeito  Swabs do ambiente Doença Salmonelose Agente etiológico Sorotipos não-tifóide de Salmonella (S. Enteritidis e Typhimurium) PI / Duração 6 a 48 horas, ocasionalmente 4 dias ou mais / 4 a 7 dias, ocasionalmente mais de 3 semanas SalmonellaSalmonella spp.spp. ResumoResumo ocasionalmente mais de 3 semanas. Sintomas Diarreia, dor abdominal, febre, dor de cabeça, vômito, náusea e perda de apetite Complicações Artrite reativa (Doença de Reiter), septicemia. Reservatórios/Fonte Intestino de animais domésticos e selvagens Modo de transmissão/ alimentos associados Ingestão de alimentos contaminados. Ovos e carne de frango QuestãoQuestão de Concursode Concurso Como prevenção à salmonelose, consideram-se como cuidados específicos para ovos: I. Usar somente os limpos, inteiros e não trincados. II. Utilizar sempre os que estão guardados por mais tempo. III. Não utilizar gemas cruas. IV. Evitar misturar o conteúdo do ovo com sua casca. V. Pratos frios que levem ovos devem ficar sobre o gelo ou em qualquer outro tipo de refrigeração. Está INCORRETA apenas a alternativa: A) I B) II C) III D) IV E) N.R.A.
  • 27. 27 2.2. Salmonella spp.  Salmonelose  F b Tifóid Cronograma da aulaCronograma da aula  Febre Tifóide 2.3. Escherichia coli  E. coli enterohemorrágica 2.4. Shigella spp.  Disenteria bacilar FebreFebre TifóideTifóide Modos de transmissãoModos de transmissão  Ingestão de alimentos ou água contaminados  Infecção Salmonella enterica subsp. enterica – Sorotipo Typhi ou Paratyphi A  Contato direto com indivíduo infectado FebreFebre TifóideTifóide Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação  Trato intestinal de Humano – Fezes U i– Urina
  • 28. 28 FebreFebre TifóideTifóide Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos  Pratos ricos em proteínas e carboidratos (strogonoff, maionese, galinhadas, feijoada)  Água Água  Alimentos muito manipulados e/ou ingeridos sem cozimento adequado Período de incubação 1 a 3 semanas Febre alta (40 graus) FebreFebre TTifóideifóide SintomasSintomas Febre alta (40 graus) Forte diarreia  Mal estar, dor de cabeça, dor de barriga Duração dos sintomas 2 a 4 semanas FebreFebre TifóideTifóide DiagnósticoDiagnóstico Isolamento (Diagnóstico definitivo) Material – Sangue F– Fezes – Urina – Bile – Medula óssea – Alimento suspeito – Swabs de esgoto
  • 29. 29 FebreFebre TifóideTifóide ResumoResumo Nome da Doença Febre tifóide Agente Etiológico Salmonella Typhi ou Paratyphi A PI/Duração 7 a 28 dias / 1 a 8 semanas F b lt f t di i l d d b d d Sintomas Febre alta, forte diarreia, mal estar, dor de cabeça, dor de barriga Complicações Anemia hemolítica, infecção crônica de bexiga Reservatórios/Fonte Humanos Modos de transmissão/ alimentos envolvidos Ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes. Portadores/Alimentos muito manipulados, leite e derivados, vegetais, saladas, mariscos São considerados alimentos de alto risco pela sobrevivência e proliferação da Salmonella typhy: ) Ali t id tid b f i ã QuestãoQuestão de Concursode Concurso a) Alimentos cozidos e mantidos sobre refrigeração. b) Alimentos secos. c) Sorvetes e frutos do mar. d) Massas. 2.2. Salmonella spp.  Salmonelose  F b Tifóid Cronograma da aulaCronograma da aula  Febre Tifóide 2.3. Escherichia coli  E. coli enterohemorrágica 2.4. Shigella spp.  Disenteria bacilar
  • 30. 30 EscherichiaEscherichia colicoli TaxonomiaTaxonomia  Cerca de 200 sorotipos de E. coli  Grupos de E. coli patogênicos (fatores de virulência, manifestações clínicas e epidemiologia) á ( )– E. coli enterohemorrágicas (EHEC) – E. coli enterotoxigênicas (ETEC) – E. coli enteropatogênicas (EPEC) – E. coli enteroinvasivas (EIEC) – E. coli enteroagregativas (EaggEC) ? Toxinfecção: – E. coli enterohemorrágicas (EHEC) E. coli produtora de toxina tipo shiga (STEC) E coli produtora de verocitotoxinas (VTEC) EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica E. coli produtora de verocitotoxinas (VTEC) – Ciclo lisogênico – Verotoxina ou toxina tipo shiga (estrutura e atividade) é similar a toxina produzida pela Shigella dysenteriae EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica Sorotipos: –E. coli O157:H7  1993 (EUA) –E. coli O154:H4  2011 (Alemanha x Espanha) - 2 milhões de euros  700 pessoas  4 mortes  hambúrguer mal cozido  1700 casos  18 mortes  Broto de feijão
  • 31. 31 265,000 STEC infecções/ano EUA (CDC) – 36% E. coli O157:H7  Colite hemorrágica EE. coli. coli enterohemorrágicaenterohemorrágica Co te e o ág ca  Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) - menores de 5 anos e idosos  Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) E. ColiE. Coli enterohemorrágicaenterohemorrágica ResumoResumo Nome da Doença Infecções por E. coli Agente Etiológico EPEC, ETEC, EIEC, EHEC (O157) PI/Duração dos Sintomas EPEC (12 a 36 h/dias a semanas), ETEC (10 a 12 h/ mais de 5 dias), EIEC (10 a 18 h/dias a semanas), EHEC (4 dias/dias a semanas) Sintomas EPEC (vômito, diarreia, dor abdominal e febre); ETEC (Diarreia - média a severa, cólicas, vômito); EIEC (Febre, dor abdominal severa, vômito, diarreia aquosa – presença de sangue e muco) Sequelas EHEC (síndrome hemolítica urêmica, Púrpura Trombocitopênica Trombótica ) Reservatório/Fontes Microbiota intestinal dos animais de sangue quente A Escherichia coli é uma bactéria que pode liberar no organismo toxinas enterohemorrágicas. Sobre esse agente, é incorreto afirmar que: a) Provoca uma doença grave, que pode causar até a morte, devendo ser tratada em unidade de tratamento intensivo, pois frequentemente QuestãoQuestão de Concursode Concurso ser tratada em unidade de tratamento intensivo, pois frequentemente são necessárias transfusão de sangue e diálise renal. b) No leite, o processo de pasteurização é capaz de inativar essa bactéria. c) O micro-organismo pode sobreviver bem em carne moída congelada, mesmo à temperatura de -20° C. d) O sorotipo O157:H7 não está implicado a essa forma da doença, sendo relacionado apenas em casos de ingestão de água.
  • 32. 32 2.2. Salmonella spp.  Salmonelose  F b Tifóid Cronograma da aulaCronograma da aula  Febre Tifóide 2.3. Escherichia coli  E. coli enterohemorrágica 2.4. Shigella spp.  Disenteria bacilar ShigellaShigella spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Espécies:  Sorogroupo A: Shigella dysenteriae (15 sorotipos)  S B Sh ll fl (6 i ) Sorogroupo B: Shigella flexneri (6 sorotipos)  Sorogroupo C: Shigella boydii (20 sorotipos)  Sorogroupo D: Shigella sonnei (1 sorotipos) Disenteria BacilarDisenteria Bacilar PatogênesePatogênese Alimentos ou água contaminados com S. dysenteriae tipo 1 I t ti G (Cél l d M d ól )Intestino Grosso (Células do M do cólon) Macrófagos, células dendríticas Invadem os enterócitos
  • 33. 33 Disenteria BacilarDisenteria Bacilar PatogênesePatogênese Multiplicam-se no citoplasma Exotoxina Shiga Destroem os ribossomos impedindo a síntese proteica Morte celular Propagação para células adjacentes Disenteria BacilarDisenteria Bacilar Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação  Intestino de humanos e primatas  Água e alimentos contaminados com fezes  Contato direto com doente Disenteria BacilarDisenteria Bacilar Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados  Saladas (batata, atum, camarão, e aves)  Vegetais crus  L i d i d Leite e derivados  Frango  Mariscos Fonte: casacarandai.com.br/artigos/ostras-polemicas-sem-fim-i/
  • 34. 34 Disenteria BacilarDisenteria Bacilar SintomasSintomas Período de incubação 1 a 4 dias Diarréia (sangue, muco ou pus)( g , p ) Febre  Náuseas, vômitos, dores de estômago e flatulência Duração dos sintomas 5 a 7 dias Disenteria BacilarDisenteria Bacilar DiagnósticoDiagnóstico Clínico  Análise dos sintomas EpidemiológicoEpidemiológico  Análise dos fatores de risco locais Laboratorial  Isolamento  Amostras: fezes diarreicas DisenteriaDisenteria BacilarBacilar ResumoResumo Nome da Doença Shigelose (Desinteria bacilar) Agente Etiológico Shigella spp. PI / Duração 1 a 4 dias / 5 a 7 diasPI / Duração 1 a 4 dias / 5 a 7 dias Sintomas Diarréia (sangue, muco ou pus), febre, náuseas, vômitos, dores de estômago e flatulência Reservatórios/Fonte Humanos e primatas Modos de transmissão/ alimentos envolvidos Alimentos mal cozidos e/ou muito manipulados (saladas mistas, água, leite cru), mariscos
  • 35. 35 A disenteria bacilar tem como principal agente causador: a) Salmonella typhi QuestãoQuestão de Concursode Concurso a) Salmonella typhi. b) E. coli. c) Shigella dysenteriae. d) Clostridium. A Shigella sp é um agente causador de doenças transmitidas por alimentos e está determinantemente relacionada a: QuestãoQuestão de Concursode Concurso A) Mariscos contaminados. B) Alimentos contaminados por mãos sujas. C) Carne suína contaminada. D) Manipuladores de alimentos com infecções purulentas E) N.R.A. 2.5. Yersinia spp.  yersiniose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.6. Campylobacter spp.  Campilobacteriose 2.7. Vibrio spp.  Cólera
  • 36. 36 YersiniaYersinia spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Compreende 11 espécies:  Yersinia pestis G t t itGastroenterites:  Yersinia enterocolitica  Yersinia pseudotuberculosis YersinioseYersiniose Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação Reservatórios: Suíno  Roedores bovinos cavalos coelhos cachorros e gatos Roedores, bovinos, cavalos, coelhos, cachorros e gatos Fonte: grupovirtualadv.blogspot.com YersinioseYersiniose Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados  Carne de porco contaminada (crua ou mal cozida)  Leite não pasteurizado  Água não tratada Yersinia enter colitica
  • 37. 37 YersinioseYersiniose SintomasSintomas  Período de Incubação 1 a 11 dias Crianças Adultos Duração dos Sintomas 1 a 3 semanas Febre Dores abdominais Diarreia Febre Dor abdominal do lado direito YersinioseYersiniose ComplicaçõesComplicações Artrite reumatóide (síndrome de Reiter) Erupções na pele (eritema nodoso) - mulheres C j i iConjuntivite Osteomielite Bacteremia Fonte: aurorahealthcare.org YersinioseYersiniose DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Laboratorial Isolamento MateriaisMateriais Fezes Sangue Urina Bile
  • 38. 38 YersinioseYersiniose ResumoResumo Nome da Doença Yersiniose Agente Etiológico Yersinia enterocolitica PI/Duração 1 a 11 dias / 1 a 3 semanas Si t Febre moderada, dor abdominal, diarreia, e ás vezes Sintomas , , , vômito Reservatórios/Fonte Vários animais (principalmente suínos) Modos de transmissão/ alimentos envolvidos Ingestão de produtos suínos contaminados, além de leite e derivados Questão de ConcursoQuestão de Concurso Doença de origem alimentar, oriunda, principalmente, a partir da ingestão de carne suína crua, com período de incubação de 24 a 48 horas, e geralmente com 5 a 14 dias de duração, caracterizada por sintomas de dores abdominais, febre, diarréia, que pode persistir por várias semanas, além de dor de garganta, fezes com sangue, erupções cutâneas, náuseas, cefaléia, mal estar, dores articulares e vômitos, é causada pela bactéria: A) Staphylococcus aureus; B) Salmonella sp; C) Yersinia enterocolitica; Questão de ConcursoQuestão de Concurso C) Yersinia enterocolitica; D) Campilobacter jejuni; E) Bacillus cereus.
  • 39. 39 2.5. Yersinia spp.  yersiniose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.6. Campylobacter spp.  Campilobacteriose 2.7. Vibrio spp.  Cólera CampylobacterCampylobacter spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Gênero Campylobacter 18 espécies 8 subespécies8 subespécies 3 biotipos Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ARS_Campylobacter_jejuni.jpg CampilobacterioseCampilobacteriose PatogênesePatogênese Infecção Campylobacter jejuni Campylobacter coli Flagelo e o LPS (adesinas) adesão à célula epitelial (ausência de fímbrias) Multiplicam no intestino delgado invadem o epitélio inflamação
  • 40. 40 CampilobacterioseCampilobacteriose Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação Ubiquitário Trato gastrointestinal de animais domésticosg (filhotes de cães e gatos), selvagens e de produção Aves (assintomático) CampilobacterioseCampilobacteriose Alimentos incriminadosAlimentos incriminados Carnes cruas ou mal processadas (aves, suínos, bovinos e mariscos) Leite cru ou pasteurizado contaminadoLeite cru ou pasteurizado contaminado Água Vegetais CampilobacterioseCampilobacteriose SintomasSintomas Período de Incubação 2 a 5 dias Diarreia (sanguinolenta ou não)Diarreia (sanguinolenta ou não) Dores de estômago  Febre, cefaleia, mialgia, náuseas e vômitos Duração dos sintomas 2 a 10 dias
  • 41. 41 CampilobacterioseCampilobacteriose ComplicaçõesComplicações Síndromes neurológicas: – Síndrome de Guillain-Barré (GBS)  Paralisia flácida ascendente Paralisia flácida ascendente  2 a 3 semanas pós infecção – Neuropatia axonal motora (Síndrome paralítica chinesa)  Variação da GBS CampilobacterioseCampilobacteriose ComplicaçõesComplicações Gestação:  Abortamentos  Natimortos Natimortos  Prematuros  Sepses neonatais CampilobacterioseCampilobacteriose DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico presuntivo (Microscopia direta)  Bactérias curvas com mobilidade rápida em fezes frescas Isolamento do Campylobacter Materiais  Fezes  Alimento suspeito
  • 42. 42 CampilobacterioseCampilobacteriose ResumoResumo Nome da Doença Campilobacteriose Agente Etiológico Campylobacter jejuni e C. coli PI / Duração dos sintomas 2 a 5 dias / 2 a 10 dias Sintomas Diarreia (pode ter sangue), dor abdominal severa, febre, náusea. Complicações Síndrome de Guillain-Barré Reservatórios/Fonte Aves, suínos, bovinos e ovinos. Animais domésticos Modos de transmissão e alimentos associados Produtos cárneos crus ou mal cozidos (frango, bovino, suínos e ovinos), água Transtornos neurológicos com manifestação da síndrome de Guillain Barre podem ser apresentados por seres humanos infectados pela bactéria: a) Clostridium perfringens QuestãoQuestão de Concursode Concurso a) Clostridium perfringens. b) Campylobacter jejuni. c) Vibrio parahaemolyticus. d) Bacillus cereus. e) Mycobacterium bovis. Em particular, aves, e especialmente frangos, são considerados reservatórios primários de qual espécie de Campylobacter? A) C l b f QuestãoQuestão de Concursode Concurso A) Campylobacter fetus. B) Campylobacter jejuni. C) Campylobacter lari. D) Campylobacter upsaliensis. E) Campylobacter sputorum.
  • 43. 43 2.5. Yersinia spp.  yersiniose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.6. Campylobacter spp.  Campilobacteriose 2.7. Vibrio spp.  Cólera VibrioVibrio spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Espécies (12)  Vibrio parahaemolyticus  V b l f I tâ i Vibrio vulnificus  Vibrio cholerae Sorogrupo O1 - El thor e Clássico (+severa) O 139 Importância em saúde pública CóleraCólera PatogênesePatogênese ALIMENTOS OU ÁGUA CONTAMINADOS INTESTINO DELGADO (colonização) PRODUÇÃO DE TOXINA (subunidade B liga e subunidade A desequilíbrio hidroeletrolítico)
  • 44. 44 CóleraCólera Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação Reservatório primário:  Humanos  P d i á i Portadores assintomáticos Água, alimentos e talheres contaminados com: o Vibrio cholerae CóleraCólera Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos  Frutos do mar e peixes  Água  Frutas e vegetais  Arroz cozido CóleraCólera SintomasSintomas Período de Incubação 1 a 3 dias Diarréia aquosa súbita, profusa e sem dorDiarréia aquosa súbita, profusa e sem dor Vômitos ocasionais  Desidratação rápida, acidose e colapso circulatório Duração dos Sintomas > 7 dias
  • 45. 45 CóleraCólera ComplicaçõesComplicações  Insuficiência renal aguda  Aborto e parto prematuro  Hipoglicemia (mais grave em crianças)  Colecistite e úlcera de córnea (mais raras) CóleraCólera DiagnósticoDiagnóstico Laboratorial:  Isolamento do Vibrio cholerae O1 de fezes frescas CóleraCólera ResumoResumo Nome da Doença Cólera Agente Etiológico Vibrio cholerae O1 e O139 PI / Duração dos sintomas 1 a 3 dias / mais de 7 dias Sintomas Diarreia aquosa e profusa, dores abdominais e vômitos. Complicações Infecção biliar crônica Reservatórios/Fonte Humanos. Água salobra e estuárias. Modos de transmissão e alimentos incriminados Vegetais, frutos do mar, arroz e gelo.
  • 46. 46 O Cólera é uma doença contagiosa transmitida por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômito de um doente. Marque a alternativa que apresenta os principais sintomas dessa doença. QuestãoQuestão de Concursode Concurso ç a) Forte diarreia; vômito; cólicas intestinais. b) Dores articulares; tonturas e andar em círculo. c) Diarreia sanguinolenta; dor de cabeça; tremores musculares. d) Hemorragia; tontura; dores musculares. e) Febre alta; tontura; dores articulares. 2.8. Staphylococcus spp.  Estafilococose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.9. Listeria spp.  Listeriose 2.10. Bacillus cereus  Gastroenterite por Bacillus cereus StaphylococcusStaphylococcus spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Espécies (52)  Staphylococcus aureus Fonte: en.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus
  • 47. 47 EstafilococoseEstafilococose PatogênesePatogênese  Ingestão de alimentos ou água contendo enterotoxinas produzidas pelo Staphylococcus aureus coagulase-negativa e coagulase-g g g positiva  Toxinas são termoestáveis – SEA, SEB, SEC1,2,3, SED, and SEE EstafilococoseEstafilococose Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação  Micro-organismo ubiquitário  Água  Superfícies de equipamentos  Mucosas e pele de humanos e animais EstafilococoseEstafilococose Alimentos IncriminadosAlimentos Incriminados  Alimentos manipulados por pessoas portadoras  Produtos de origem animal contaminados (não foram cozidos ou refrigerados adequadamente)  Carnes e derivados  Ovos  Leite e derivados
  • 48. 48 EstafilococoseEstafilococose SintomasSintomas Período de Incubação 2 a 4 horas Início abrupto e violento Náusea Vômitos  Cólicas, prostração, pressão baixa e temperatura subnormal Duração dos Sintomas 2 dias EstafilococoseEstafilococose DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Laboratorial: – Isolamento da enterotoxina pré-formada – Isolamento do estafilococo enterotoxigênicog – Materiais Fezes Vômito Alimentos suspeitos EstafilococoseEstafilococose ResumoResumo Nome da Doença Estafilococose Agente Etiológico Staphylococcus aureus PI/Duração 2 a 6 horas / 2 dias Ná óli ô it t ã i l t Sintomas Náusea severa, cólicas, vômito, prostração e ocasionalmente acompanhado de diarreia Sequelas Auto limitante Reservatórios/Fonte Humanos (pele, fossa nasais, garganta) Modo de transmissão/ alimentos envolvidos Consumo de alimentos contaminados com toxinas.
  • 49. 49 A atividade aquosa é a quantidade de água livre, presente em um alimento, que pode favorecer o metabolismo de micro- organismos. Assinale a alternativa que indica um microrganismo causador de doença transmitida por alimentos, que consegue multiplicar-se em valores de 0,83. QuestãoQuestão de Concursode Concurso a) Bacillus cereus. b) Campylobacter jejuni. c) Clostridium perfringens. d) Staphylococcus aureus. e) Salmonella sp. 2.8. Staphylococcus spp.  Estafilococose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.9. Listeria spp.  Listeriose 2.10. Bacillus cereus  Gastroenterite por Bacillus cereus ListeriaListeria spp.spp. TaxonomiaTaxonomia Espécies:  Listeria monocytogenes*  Listeria innocua  Listeria welshimeri  Listeria seeligeri  Listeria ivanovii* (Ruminantes)  Listeria grayi*
  • 50. 50 ListerioseListeriose PatogênesePatogênese Infecção – Listeria monocytogenes E t ó it ófEnterócitos macrófagos vasos linfáticos corrente sanguínea baço e fígado fagocitadas por células de Kupffer (90%) restante infectam hepatócitos (infecção sistêmica) ListerioseListeriose PatogênesePatogênese Fonte: Nature Reviews ListerioseListeriose Fontes de contaminaçãoFontes de contaminação  Distribuição ubiquitária  Animais e Homem (portadores assintomáticos)  Biofilme Biofilme
  • 51. 51 ListerioseListeriose Alimentos incriminadosAlimentos incriminados Produtos lácteos (leite cru ou pasteurizado, sorvetes e queijos frescais) Produtos cárneos (bovina, suína, caprina,( , , p , ovina, aves e peixes) Alimentos de origem vegetal isteri se ListerioseListeriose SintomasSintomas Período de Incubação 2 a 3 dias Febre Sintomas de gripe Fadiga Mal-estar  Náusea, vômito, dores abdominais e diarreia Duração dos Sintomas 7 a 10 dias Sintomas de gripe ListerioseListeriose ComplicaçõesComplicações Meningoencefalite: (Adultos e recém-nascidos)  Febre, pescoço rígido, confusão, dores de cabeça intensas, náusea, vômito.  PI – 14 a 40 dias Aborto:  Transplacentária  Segundo ou terceiro trimestre
  • 52. 52 ListerioseListeriose DiagnósticoDiagnóstico Isolamento da Listeria monocytogenes:  5 a 7 dias para sair o resultado Materiais:  Sangue  Líquido cefalorraquidiano  Fezes (difícil e de valor limitado) ListerioseListeriose ResumoResumo Doença Listeriose Agente Etiológico Listeria monocytogenes PI/Duração 2 a 3 dias / 7 a 10 dias Sintomas Febre, dor de cabeça, sintomas gastrointestinais (ocasional). Sintomas (Sintomas de gripe) Complicações Meningoencefalite, septicemia, aborto Reservatórios/Fonte Água, solo, silagem, fezes de animais selvagens e domésticos. Modo de transmissão e alimentos envolvidos Leite e derivados (Leite cru e pasteurizado, queijos macios), carne e derivados, vegetais Outras Informações Biofilme A listeriose é causada pela Listeria monocytogenes, um bacilo difteróide pequeno, móvel, gram-positivo, não formador de esporo e de ampla ocorrência no ambiente. Com relação à referida bactéria, é correto afirmar que: A) É extremamente sensível à pasteurização. QuestãoQuestão de Concursode Concurso ) p ç B) A contaminação está associada principalmente ao consumo de queijos moles curados. C) Pode ser encontrada facilmente em ambientes secos e equipamentos na indústria de POA. D) As baixas temperaturas (4 a 6ºC) impedem a sua multiplicação, porém não a eliminam. E) Dificilmente é encontrada em carnes de aves.
  • 53. 53 2.8. Staphylococcus spp.  Estafilococose Cronograma da aulaCronograma da aula 2.9. Listeria spp.  Listeriose 2.10. Bacillus cereus  Gastroenterite por Bacillus cereus BacillusBacillus cereuscereus TaxonomiaTaxonomia Espécies:  Bacillus anthracis  Bacillus cereus  Bacillus coagulans  Bacillus natto  Bacillus subtilis  Bacillus thuringiensis  Bacillus megaterium Fonte: blog.microbiologynetwork.com/343 GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus PatogênesePatogênese Intoxicação causada pela ingestão de alimentos contaminados:  Di éi ( l bil) Diarréica (termo-lábil)  Emética (termo-estável)
  • 54. 54 GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação  Micro-organismo ubiquitário  Compete com outros micro-organismos Compete com outros micro-organismos (Salmonella e Campylobacter) no intestino GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus Alimentos envolvidosAlimentos envolvidos  Carnes e derivados  Leite e derivados  Misturas com molhos, pudins, sopas  Produtos a base de arroz (Síndrome do "Arroz Frito")  Massas Baci us cereus GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus SintomasSintomas Tipo diarreico  Período de Incubação 8 a 16,5 horas  Diarreia  Dor gastrointestinal  Duração dos sintomas 24 a 36 horas
  • 55. 55 GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus SintomasSintomas Tipo emético Período de Incubação 1 a 5 horas Náuseas Vômitos Duração dos sintomas 24 a 36 horas GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Laboratorial: – Isolamento de mais de 105 organismos B. cereus por grama de alimentocereus por grama de alimento – Materiais Fezes Alimentos incriminados GastroenteriteGastroenterite BacillusBacillus cereuscereus ResumoResumo Nome da Doença a) Síndrome Diarreica b) Síndrome Emética Agente Etiológico Bacillus cereus PI/Duração Síndrome diarreica (8 a 16 h) Síndrome emética (1 a 5 h)/ PI/Duração Síndrome diarreica (24 a 36h) Síndrome emética (24 a 36 h) Sintomas Síndrome diarreica (diarreia aguda, náusea e dor abdominal); Síndrome emética (náusea aguda, vômito, dores abdominais e ocasionalmente, diarreia) Reservatórios/Fonte Ubíquos (solo) Modos de transmissão/ Alimentos envolvidos Ingestão de alimentos contaminados com toxinas. Arroz, pimentas, leite e derivados, salsichas, vegetais.
  • 56. 56 2.11. Clostridium perfringens  E t it Cl t idi f i Cronograma da aulaCronograma da aula  Enterite por Clostridium perfringens 2.12. Clostridium botulinum  Botulismo ClostridiumClostridium PerfringensPerfringens TaxonomiaTaxonomia Tipos toxigênicos (Toxina produzida):  A, B, C, D e E  A e C (infecções em humanos) A e C (infecções em humanos) Toxinas (17 tipos):  alfa, beta, épsilon e iota (principais) Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium pperfringenserfringens PatogênesePatogênese Ingestão de alimentos contaminados (Enterotoxina termossensível) Intestino delgadoIntestino delgado Esporulação e consequente formação de toxina (ação direta nas células epiteliais intestinais) alteração da permeabilidade e secreção de fluídos
  • 57. 57 Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação Micro-organismo ubiquitários:  Esporos do organismo persistem no solo, sedimentos e áreas sujeitas a poluição fecal humana ou animal. • Trato intestinal dos seres humanos e muitos animais domésticos e selvagens. Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos  Carnes (bovina e de frango)  Produtos de carne e molho de carne Fonte: guiarapidoabc.com.br/categorias/nostro-beef-43.html Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens SintomasSintomas  Período de Incubação 8 a 12 horas  Di i Diarreia  Cólicas abdominais  Duração dos Sintomas 24 horas ou menos
  • 58. 58 Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens ComplicaçõesComplicações Enterite necrosante (Doença de Pigbel):  Ingestão de cepas tipo C  D bd i l d di i i l Dor abdominal aguda, diarreia sanguinolenta, vômitos, choque e peritonite  40% de letalidade Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Clínico:  Sintomas Diagnóstico Laboratorial:g  Detecção da toxina (PCR)  Fezes (106 UFC/g dentro de 48 horas)  Alimentos envolvidos Enterite porEnterite por ClostridiumClostridium perfringensperfringens ResumoResumo Nome da Doença Enterite por Costridium perfringens Agente Etiológico Clostridium perfringens PI/D ração dos Sintomas 8 24 h /1 2 diPI/Duração dos Sintomas 8 a 24 horas/1 a 2 dias Sintomas Dores abdominais, diarreia, raramente vômito e febre Reservatório/Fonte Solo, poeira, fezes de animais e humanos Modos de transmissão e alimentos envolvidos Ingestão de alimentos contaminados com enterotoxina termossensível. Carne de frango e boi.
  • 59. 59 2.11. Clostridium perfringens  E t it Cl t idi f i Cronograma da aulaCronograma da aula  Enterite por Clostridium perfringens 2.12. Clostridium botulinum  Botulismo ClostridiumClostridium botulinumbotulinum TaxonomiaTaxonomia Sorogrupos (especificidade antigênica da toxina):  A , B, C1, C2, D, E, F e G (Termolábeis 80ºC por 10 minutos) BOTULISMO EM HUMANOS A, B, E e F BOTULISMO EM ANIMAIS C e D BotulismoBotulismo PatogênesePatogênese Ingestão de alimento contaminado com toxina botulínica Absorvida no trato gastrointestinal Via hematógena
  • 60. 60 BotulismoBotulismo PatogênesePatogênese Terminações nervosas (membrana pré-sináptica da junção neuromuscular) Bloqueio da liberação da acetilcolina Falha na transmissão de impulsos Paralisia flácida (dano permanente) BotulismoBotulismo Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação Micro-organismos ubiquitários:  Solo e em sedimentos de lagos e mares Trato intestinal de mamíferos e peixes BotulismoBotulismo Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos Conservas vegetais:  Artesanais (palmito, picles, pequi) Produtos cárneos cozidos, curados e defumados de forma artesanal:  Salsicha, presunto, carne frita conservada em gordura – “carne de lata”
  • 61. 61 BotulismoBotulismo Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos  Mel (crianças)  Pescados defumados, salgados e fermentados  Queijos e pasta de queijos Queijos e pasta de queijos  Alimentos enlatados industrializados (raramente) BotulismoBotulismo SintomasSintomas Período de incubação 18 a 36 horas Neurológicos:  Cefaleia, vertigem e tontura (Inespecíficos)  Visão turva, ptose palpebral, diplopia, disfagia e boca seca  Paralisia flácida motora descendente BotulismoBotulismo SintomasSintomas Gastrointestinais (Toxinfecção infantil):  Náuseas  Vômitos Vômitos  Diarreia  Dor Duração dos Sintomas vários dias a 8 meses
  • 62. 62 BotulismoBotulismo DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Clínico:  Sintomas Diagnóstico Laboratorial:Diagnóstico Laboratorial:  Teste de neutralização em camundongos (48h)  Cultura (5 a 7 dias)  Soro, fezes ou alimento BotulismoBotulismo ResumoResumo Nome da Doença Botulismo Agente Etiológico Clostridium botulinum PI/Duração dos Sintomas 18 a 36 horas / vários dias a 8 meses Vômito dores abdominais fadiga fraqueza muscular dores Sintomas Vômito, dores abdominais, fadiga, fraqueza muscular, dores de cabeça, tontura, distúrbios oculares, constipação, boca seca, dificuldade em engolir e falar, paralisia, falência cardíaca e/ou respiratória. Paralisia flácida descendente. Complicações Morte por parada respiratória (5 a 10%) Reservatórios/Fonte Solo, sedimentos (rios e mar), trato intestinal de peixes, animais, pássaros e insetos. Mel e conservas. Com relação ao botulismo é correto afirmar que: I. É uma intoxicação, cujo quadro sintomatológico, no que diz respeito à velocidade de aparecimento dos i t id d tá di t t l i d QuestãoQuestão de Concursode Concurso sintomas e severidade, está diretamente relacionado com a quantidade de toxina ingerida pelo animal. II. Há possibilidade de surtos de botulismo em bovinos que apresentem como fonte de infecção a ingestão de água.
  • 63. 63 III. o diagnóstico deve se basear no histórico e no quadro clínico apresentado pelo animal, sendo que sua comprovação requer o auxílio de testes laboratoriais em amostras de material coletadas de animais suspeitos (soro sanguíneo extrato hepático líquido ruminal e QuestãoQuestão de Concursode Concurso (soro sanguíneo, extrato hepático, líquido ruminal e conteúdo intestinal). Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) A) I, II B) I, III C) II, III D) I, II, III E) I 3. Vírus envolvidos em DTA 3.1. Rotavírus R t i Cronograma da aulaCronograma da aula Rotavirose 3.2. Norovírus Norovirose 3.3. Vírus da Hepatite A Hepatite A 4. Questão de concurso RotavírusRotavírus  Família Reoviridae  Vírus de RNA de dupla CaracterísticasCaracterísticas  Não envelopados  Extremamente resistentes  Forma icosaédrica Fonte: portalsaofrancisco.com.br/alfa/rotavirus/rotavirus-10.php
  • 64. 64 Grupos sorológicos:  A (mais comum – 90%)  B  E TaxonomiaTaxonomia RotavírusRotavírus B  C  D  F  G Principal causa de diarreia grave em lactentes e crianças jovens em todo o mundo RotaviroseRotavirose  Ingestão de alimentos ou água contaminados com Rotavírus (via fecal-oral) Modo de transmissãoModo de transmissão  Fômites  Contato direto com doentes Período de incubação menos de 48 horas Diarreia Vô it SintomasSintomas RotaviroseRotavirose Vômitos Muita dor abdominal Náuseas Duração dos Sintomas 3 a 7 dias
  • 65. 65 Nome da Doença Rotavirose Agente Etiológico Rotavírus grupo A PI/Duração dos Sintomas Menos de 48 h / 3 a 7 dias RotaviroseRotavirose Sintomas Diarreia, vômitos , muita dor abdominal, náuseas Reservatórios/Fonte Águas estuárias Modos de transmissão / Alimentos envolvidos Ingestão de alimentos ou água contaminados com Rotavírus (via fecal-oral), fômites , contato direto com doentes. 3. Vírus envolvidos em DTA 3.1. Rotavírus R t i Cronograma da aulaCronograma da aula Rotavirose 3.2. Norovírus Norovirose 3.3. Vírus da Hepatite A Hepatite A 4. Questão de concurso NorovírusNorovírus CaracterísticasCaracterísticas  Família Caliciviridae  Não envelopados  Vírus ambientais  Vírus de RNA de fita simples
  • 66. 66 NorovírusNorovírus CaracterísticasCaracterísticas Genogrupos (sequência de RNA): GI, GII, GIII, GIV, e GV Humanos GI, GII e GIV GIII e GV Animais (bovinos, suínos) NoroviroseNorovirose Modo de TransmissãoModo de Transmissão  Ingestão de alimentos ou água contaminados com Norovírus  C di d Contato direto com doentes  Fômites Fonte: giantmicrobes.com NoroviroseNorovirose Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos  Água  Alimentos contaminados pelos manipuladores ou contaminação ambientalou contaminação ambiental  Consumo de moluscos de água contaminada
  • 67. 67 NoroviroseNorovirose CaracterísticasCaracterísticas  Período de Incubação 24 a 48 horas  Vômitos  Diarreia sem sangueDiarreia sem sangue  Dores abdominais  Náuseas  Febre baixa  Duração dos Sintomas 1 a 3 dias NoroviroseNorovirose DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico clínico: – Sintomas – Falta de identificação de um patógeno bacteriano na cultura de fezesna cultura de fezes Diagnóstico laboratorial: – Materiais  Soro  Fezes  Vômito NoroviroseNorovirose ResumoResumo Nome da Doença Norovirose Agente Etiológico Norovirus GI, GII e GIV PI/Duração 24 a 48h/ 24 a 72h Sintomas Vômitos, diarreia sem sangue, dores abdominais, náuseas, febre baixa Reservatórios/Fonte Meio Ambiente Modos de transmissão / Alimentos envolvidos Ingestão de alimentos ou água contaminados com Norovírus, contato direto com doentes, fômites / Água, moluscos
  • 68. 68 3. Vírus envolvidos em DTA 3.1. Rotavírus R t i Cronograma da aulaCronograma da aula Rotavirose 3.2. Norovírus Norovirose 3.3. Vírus da Hepatite A Hepatite A 4. Questão de concurso Vírus da Hepatite AVírus da Hepatite A CaracterísticasCaracterísticas  Família dos Picornaviridae  Vírus de RNA fita simples  Si t i i éd i Simetria icosaédrica  Não envelopados Fonte: Public Health Image Library (PHIL) #2739 Vírus da Hepatite AVírus da Hepatite A TaxonomiaTaxonomia Família dos Picornaviridae:  17 gêneros H iHepatovirus  37 espécies Vírus da hepatite A
  • 69. 69 Hepatite AHepatite A PatogênesePatogênese Alimento ou água contaminados Intestino delgado (Enterócitos) MultiplicaçãoIntestino delgado (Enterócitos) Multiplicação Corrente Sanguínea Hepatócitos do fígado (Tropismo - abundância dos receptores) Canais Biliares (Ampola de Vater) Duodeno Expelidos nas fezes Hepatite AHepatite A Fontes de ContaminaçãoFontes de Contaminação Transmissão fecal-oral: Água ou alimentos contaminados pelo vírus Contato entre indivíduos Hepatite AHepatite A Alimentos EnvolvidosAlimentos Envolvidos Mariscos Frutas, vegetais, saladas, ou outros alimentos cruscrus
  • 70. 70 Hepatite AHepatite A SintomasSintomas Período de Incubação 2 a 6 semanas Assintomático (maioria)Assintomático (maioria)  Pele e olhos amarelados, cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, urina escura e fezes claras.  Duração dos Sintomas 3 semanas Hepatite AHepatite A ComplicaçõesComplicações Hepatite fulminante (1% dos casos):  Sintomas muito mais graves e desenvolvimento rápido  Icterícia mais intensa  Encefalopatia (não regulação pelo fígado da amônia sanguínea neurotóxica)  Mortalidade de 80% Hepatite AHepatite A DiagnósticoDiagnóstico Diagnóstico Laboratorial:  Detecção indireta de anticorpos específicos anti- HAV do tipo IgM e IgG em exame de sangueHAV do tipo IgM e IgG em exame de sangue. Fonte: www.biomedicinapadrao.com
  • 71. 71 Hepatite AHepatite A PrevençãoPrevenção  Hábito de higienização das mãos  Alimentar-se com alimentos de origem l idesclarecida  Água tratada (uso de cloro na desinfecção da água).  Cuidados de saneamento básico Hepatite AHepatite A PrevençãoPrevenção Vacinação de maiores de 1 ano, em duas doses, com 6 meses entre elas. Imunização passiva por imunoglobulinas humanas não específicas para prevenir casos secundários Hepatite AHepatite A ResumoResumo Nome da Doença Hepatite A Agente Etiológico Vírus da Hepatite A Características do agente Vírus pequeno circular, membro da família Picornaviridae, RNA fita simples, simetria icosaédrica, não envelopados PI/Duração 2 a 6 semanas / 3 semanas Sintomas Assintomático (geralmente). Icterícia, cansaço, tontura, náusea e/ou vômitos, febre, dor abdominal, urina escura e fezes esbranquiçadas Reservatórios/Fonte Humanos (água contaminada e esgoto) Modos de transmissão/ Alimentos envolvidos Transmissão fecal-oral, contato direto com indivíduos contaminados ou fômites / Marisco, frutas, vegetais, saladas, ou outros alimentos crus
  • 72. 72 Relacione as colunas a seguir. (Pref. Município de recreio/MG- Médico Veterinário-IDECAN, 2011) 1. Hepatite A ( ) Sua imunização também confere imunidade para a hepatite D. QuestãoQuestão de Concursode Concurso imunidade para a hepatite D. 2. Hepatite B ( ) Transmitida principalmente por via fecal-oral. 3. Hepatite C ( ) Não há vacinas. A sequência que melhor relaciona as patologias é A) 1, 2, 3 B) 2, 1, 3 C) 1, 3, 2 D) 3, 1, 2 E) 2, 3, 1 3. Vírus envolvidos em DTA 3.1. Rotavírus R t i Cronograma da aulaCronograma da aula Rotavirose 3.2. Norovírus Norovirose 3.3. Vírus da Hepatite A Hepatite A 4. Questão de concurso As _________ alimentares acontecem quando se ingere toxinas que são produzidas pelos micro-organismos no próprio alimento. A lacuna é corretamente preenchida com: QuestãoQuestão de Concursode Concurso a) Infecções. b) Intoxicações. c) Infestações. d) Contaminações.
  • 73. 73 No período de 1999 a 2005, o estado do Rio de Janeiro notificou 186 surtos de doenças transmitidas por alimentos. O Staphylococcus aureus foi detectado em 31,4% dos surtos. São sinais comuns de toxinfecção alimentar por esse agente: QuestãoQuestão de Concursode Concurso A) Febre, cefaléia e convulsões. B) Cólicas, visão dupla e dificuldade respiratória. C) Náusea, vômito, dores abdominais e diarréia. D) Cegueira, incoordenação e morte súbita. E) Hepatomegalia, icterícia e anemia. Cada espécie ou grupo de micro-organismo apresenta sua faixa ótima de temperatura para multiplicação. Os micro- organismos classificados como psicrotróficos apresentam faixa ótima de crescimento situada entre: QuestãoQuestão de Concursode Concurso A) 55 - 75 °C. B) 30 - 45 °C. C) 25 - 30 °C. D) 12 - 15 °C. E) 7 - 12 °C. Quais microorganismos são de maior importância sanitária? A) E. coli, Staphilococcus aureus e Bacillus cereus. B) Staphilococcus aureus, Shigella e E. coli. QuestãoQuestão de Concursode Concurso B) Staphilococcus aureus, Shigella e E. coli. C) E.coli, Clostridium perfingens e Clostridium botulinum. D) Staphilococcus aureus, Clostridium e Clostridium botulinum. E) Todos os microorganismos acima são de grande importância sanitária.
  • 74. 74 Um grupo de pessoas foi hospitalizado apresentando diarreia, febre, dor abdominal, vômito, calafrios e cefaleia. Há, no histórico dessas pessoas, um almoço em um restaurante, em que todas elas ingeriram maionese preparada com ovos crus. O restante da maionese foi apreendida para análises laboratoriais. Nessa situação a principal análise laboratorial a ser solicitada é : QuestãoQuestão de Concursode Concurso Nessa situação, a principal análise laboratorial a ser solicitada é : A) Pesquisa de Aeromonas hydrophila. B) Pesquisa de Salmonella spp. C) Detecção de Histamina. D) Detecção de resíduos de antibióticos. Listeria monocytogenes é um patógeno oportunista capaz de sobreviver e de se multiplicar fora de hospedeiros animais, sendo apontada como importante agente de Doença Transmitida por Alimentos. A respeito deste agente, assinale a alternativa CORRETA: A) São bactérias hemolíticas e a produção de hemolisina é uma das propriedades associadas à patogenicidade. QuestãoQuestão de Concursode Concurso propriedades associadas à patogenicidade. B) São fungos saprófitas que se desenvolvem com frequência em pães e queijos. C) São bastonetes curtos, Gram negativo e esporulados. D) São Gram positivo, bastonetes curtos, imóveis e aeróbios facultativos. E) São vírus envelopados, termosensíveis. É correto afirmar que todos os modos mencionados abaixo mais frequentes de transmissão do Vibrio cholerae são, EXCETO. A) Ingestão de água contaminada com fezes de pacientes ou de portadores sãos. B) Ingestão de alimentos mal lavados crus ou mal cozidos (leite QuestãoQuestão de Concursode Concurso B) Ingestão de alimentos mal lavados, crus ou mal cozidos (leite, legumes, verduras, hortaliças diversas, ostras e outros frutos do mar). C) Penetração ativa de seu agente etiológico nas áreas do corpo, pele íntegra e mucosa, que ficam em contato com águas contaminadas em banhos de rios, açudes ou águas paradas. D) Mãos contaminadas no trato com pacientes ou portadores. E) Manuseio de materiais ou objetos contaminados dos pacientes ou portadores.